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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1145
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: João Pereira Coutinho - Homens de Bem . Colaboração Ir. Valmir Cantídio
Bloco 3 -IrHercule Spoladore - Noções de Realismo Fantástico aplicadas à Maçonaria
Bloco 4 - IrJoão Anatalino - Rotulagem
Bloco 5 - Ir Júlio César Sudbrack - O que aprendi como Aprendiz
Bloco 6 - IrGeraldo Ribeiro Fonseca - A Egolatria e o escopo ético da Maçonaria
Bloco 7 - IrLuiz Felipe Brito Tavaraes - Entrevista
Bloco 8 - Destaques JB -
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 21 de outubro de 2013, 294º dia do calendário gregoriano. Faltam 71 para acabar o ano.
Dia do Lixeiro; Dia do Contato Públicitário; Dia da Maçã; Dia do Despachante Público
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
 686 - É eleito o Papa Cónon.
 1187 - É eleito o Papa Gregório VIII.
 1805 - Guerras Napoleônicas: na Guerra da Terceira Coligação, a Inglaterra vence os franco-
espanhóis na Batalha de Trafalgar.
 1838 - Dom Pedro II funda o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, inspirado no Institut
Historique de Paris.
 1879 - Thomas Edison inventa a lâmpada elétrica.
 1895 - Forças japonesas entraram em Tainan, capital de Taiwan dando início ao domínio japonês
naquele país.
 1896 - Segunda encenação da peça teatral A Gaivota, de Anton Chekhov.
 1960 - É lançado o HMS Dreadnouth, o primeiro submarino britânico a energia nuclear.
 1984 - Golpe Militar de 1964: uma explosão ocorreu em um comitê da Aliança Democrática, em
Porto Alegre, no da campanha presidencial que daria início à abertura política. Tancredo Neves
minimizou o fato.
 1986 - Independência das Ilhas Marshall.
 1990 - Ayrton Senna vence em Suzuka, no Japão, o seu segundo campeonato mundial de Fórmula
1.
 1996 - Entra no ar a Rede 21.
 2003 - Consistório Público Ordinário para a criação de novos cardeais, em Roma.
2004 - A Polícia Federal prende o publicitário Duda Mendonça em uma rinha de galo no Rio de Janeiro,
acusado de crime ambiental. Na época ele trabalhava como marqueteiro político do presidente Luís Inácio
Lula da Silva
 Dia da Maçã (Apple day)
 Dia do Contato Publicitário
 Dia do Despachante Público
 Dia da Iluminação
 Dia do Lixeiro
 Dia Nacional da Alimentação na Escola
 Dia do Ecumenismo
 1963 - Fundação da Confederação Européia de Voleibol
 Aniversário do Município de Caldas Novas - Goiás.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
feriados e eventos cíclicos
3
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1724 O conde de Dalkeith, Grão-Mestre da primeira Grande Loja, propõe um fundo permanente
para auxílio dos necessitados.
1838 Fundada a Grande Loja do Arkansas dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos.
1873 Bula Etsi multa, do Papa Pio IX, condenando a Maçonaria
1944 Quando o Ir. Lázaro Cárdenas era presidente ,uniram-se as duas Grandes Lojas para formar
a Grande Loja do Valle do México
1972 Fundção da ARLS General Bento Gonçalves nr. 20, de Araranguá que trabalha no REAA
(GOSC)
1994 Fundação da ARLS Phoenix nr. 55, de Jaraguá do Sul, que trabalha no REAA (GOSC).
fatos maçônicos do dia
Academia Maçônica de Letras do Brasil.
Arcádia Belo Horizonte
www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
4
Abaixo um texto mais que atual, fundamental! Algo a nos abrir olhos, corações e
mensurar nosso caráter, já que é dos tempos e para todos os tempos. A cada um l
he é outorgado o livre arbítrio, mas com ele também as conseqüências.
Nesses novos tempos em que se protesta até sobre algo que não lhe convém, mas
simplesmente pra fazer parte do jogo, sem saber que só está se fazendo usar como
massa de manobra, basta ver as quebradeiras e os atos de vandalismo na maioria
das manifestações, completo, íntegro e lúcido.
HOMENS DE BEM
João Pereira Coutinho, escritor português,
é doutor em Ciência Política. É colunista do
"Correio da Manhã", 0 maior diário português
Ciência
Você, leitor, é pessoa honesta e cumpridora. Trabalha. Paga as contas. É decente com a
mulher e os filhos. Mas quando olha em volta, o cenário é selvagem. Os colegas usam e
abusam da dissimulação e da mentira. Sem falar da corrupção de superiores hierárquicos ou
de políticos nacionais, esse câncer que permite a muitos deles terem o carro, a casa, as férias,
a vida que você nunca terá.
Para piorar as coisas, eles jamais serão punidos por suas viciosas condutas. A pergunta é
inevitável: será que eu devo ser virtuoso? Será que eu devo educar os meus filhos para serem
virtuosos?
Essas perguntas foram formuladas por Gustavo Ioschpe em excelente texto para a "Veja". De
que vale uma vida ética se isso pode representar, digamos, uma "desvantagem competitiva"?
Boa pergunta. Clássica pergunta. Os gregos, que Ioschpe cita (e, de certa forma, rejeita),
diziam que a prossecução do bem é condição necessária para uma vida feliz. Mas o que dizer
de todas as criaturas que, praticando o mal, o fizeram de cabeça limpa por terem falsificado a
sua própria consciência?
Apesar de tudo, Gustavo Ioschpe tenciona educar os filhos virtuosamente. Não por motivos
religiosos, muito menos por temer as leis da sociedade. Mas porque assim dita a sua
consciência. Um dia, quem sabe, talvez o Brasil acabe premiando essas virtudes.
A resposta é boa por seu otimismo melancólico. Mas, com a devida vênia ao autor, gostaria de
deixar dois conselhos para acalmar tantas angústias éticas.
O primeiro conselho é para ele não jogar completamente fora as leis da sociedade na definição
2 - OPINIão
" Homens de Bem " ( Ir João Pereira Coutinho )
5
de boas condutas. Porque quando falamos de vidas éticas, falamos de duas dimensões
distintas: uma dimensão pública, outra privada.
E, em termos públicos, acreditar que os homens podem ser anjos (para usar a célebre
formulação do "Federalista") é o primeiro passo para uma sociedade de anarquia e violência.
Na esfera pública, eu gostaria que os homens fossem anjos; mas, conhecendo bem a espécie,
talvez o mínimo a exigir é que eles sejam punidos quando se revelam diabos.
Se preferirmos, não são os homens públicos que têm de ser virtuosos; são as leis que devem
ser implacáveis quando os homens públicos são viciosos.
Isso significa que a principal exigência ética na esfera pública não deve ser dirigida ao caráter
dos homens --mas, antes, ao caráter das leis e à eficácia com que elas são aplicadas. No
limite, é indiferente saber se os homens públicos são exemplos de retidão. O que importa saber
é se a República o é.
Eis a primeira resposta para a pergunta fundamental de Gustavo Ioschpe: devemos educar os
nossos filhos para a virtude? Afirmativo. Ninguém deseja para os filhos a punição exemplar das
leis. E, como alguém dizia, é do temor das leis que nasce a conduta justa dos homens. Desde
que, obviamente, as leis inspirem esse temor.
E em privado? Devemos ser virtuosos quando nem todos seguem a mesma cartilha e até
parecem lucrar com isso?
Também aqui, novo conselho: não é boa ideia jogar fora os gregos. Sobretudo Aristóteles, que
tinha sobre a matéria uma posição sofisticada e, opinião pessoal, amplamente comprovada.
Fato: não há uma relação imediata entre virtude e felicidade. Mas Aristóteles gostava pouco de
resultados imediatos. O que conta na vida não são as vantagens que conseguimos no curto
prazo. É, antes, o tipo de caráter que "floresce" (uma palavra cara a Aristóteles) no curso de
uma vida.
E, para que esse caráter "floresça", as virtudes são como músculos que praticamos e
desenvolvemos até ao ponto em que a "felicidade", na falta de melhor termo, se torna uma
segunda natureza.
Caráter é destino, diria Aristóteles. O que permite concluir, inversamente, que a falta de caráter
tende a conduzir a um triste destino. Exceções, sempre haverá. Mas, aqui entre nós, confesso
que ainda não conheci nenhuma. Não conheço maus-caracteres que tiveram grandes destinos.
Sim, leitor, não é fácil olhar em volta e ver como a mesquinhez alheia triunfa e passa impune.
Mas não confunda o transitório com o essencial.
E, sobretudo, nunca subestime a capacidade dos homens sem caráter para arruinarem suas
próprias vidas.
Educar os filhos para serem "homens de bem" é também ajudá-los a evitar essa ruína.
. É colunista do "Correio da Manhã", o maior diário português. Reuniu seus artigos para o Brasil
no livro
6
Autor: Hercule Spoladore
(Loja de Pesquisas Maçônicas “BRASIL”)
NOÇÕES DE REALISMO FANTÁSTICO
APLICADAS À MAÇONARIA
O Homem atual, parcialmente desperto do seu sono mental de milhares de anos, está
um pouco mais liberado, mas ainda está preso aos grilhões de preconceitos, lendas, falsos
mitos, crendices que foram programados no seu subconsciente há muitas gerações que ele as
vem assimilando através de seu DNA. Ele começa lentamente a vislumbrar através de sua
memória genética a experiência e a vivência de seus antepassados de milhões de anos, mas
ainda está mal programado a respeito do Universo e de seu papel na natureza. A Terra tem
sua idade estimada em cinco bilhões de anos.
O Homem quer saber a qualquer custo de onde veio e qual é o mistério da vida. E por
isso ele especula muito. Foi criado aqui neste planeta a partir de um tronco comum com os
primatas ou é oriundo de outros planetas, ou de habitantes de outros mundos mais evoluídos,
que fizeram experiências genéticas a partir dos primatas existentes na Terra?
No momento atual há uma ansiedade uma verdadeira febre de procura das suas
prováveis origens.
A razão principal desta tendência é porque a Ciência está tornando o Homem mais
liberado de falsas morais, falsos deuses e crenças descabidas e assim ele está se
programando para a grande e fantástica aventura cósmica. É claro que conhecendo o passado
ignoto, será mais fácil antecipar o futuro maravilhoso que o espera.
Cada ser humano tem em sua mente uma verdadeira procissão de fantasmas mentais,
no meio da qual caminha uma realidade desconhecida para ele.
Carl Jung em seu livro “O Homem e seus símbolos” penetrando ainda mais nas
entranhas de mente humana refere que existem aspectos subconscientes na nossa percepção
da realidade. Quando nossos sentidos reagem a fenômenos reais, as sensações auditivas e
visuais são de certa maneira transpostas da esfera da realidade para o subconsciente e uma
vez ai programados, se tornam psíquicos cuja natureza extrema é desconhecida, pois a mente
não pode conhecer sua própria substância.
3 - noções de realismo fantástico aplicadas à maçonaria
Ir Hercule Spoladore
7
O status intelectual e moral atual no qual o Homem está inserido foi modelado pela
Ciência no campo físico e por pensadores e filósofos no campo mental. O homem atual não é
igual aos seus antepassados. Outros paradigmas estão sendo introduzidos. Tudo mudou.
Sabe-se que a civilização moderna foi construída sem o conhecimento de sua
verdadeira estrutura intima. Embora idealizada pelo Homem ela não está de forma alguma bem
ajustada à sua própria medida. O Homem não conhece o seu EU duplo.
O conhecimento interior é aquele que emana do seu próprio íntimo de sua forma
intuitiva e natural, não seguindo raciocínios, conceitos teorias, ou qualquer outro processo
mental. São os caminhos do autoconhecimento.
Muito embora a maioria dos maçons não saiba, mas este é o verdadeiro ponto crucial
da Iniciação, apesar deste fato não ser propriedade da Ordem. Todas as outras entidades
iniciáticas seguem este mesmo percurso.
Este conhecimento interior não deve ser confundido com o conhecimento comum
adquirido através de livros didáticos, de aulas escolares, manuais etc.
O mundo desenvolveu-se ao acaso por iniciativa de homens-gênios a maioria por
descobertas acidentais, amoldados à forma de ser de seus pensamentos, sem seguir uma
metodização ou esquema racional.
Repentinamente houve um tremendo salto na Ciência. O Homem aceitou a desafio. Mas
os homens de Ciência não tomam conhecimento para onde estão chegando ou para onde
pretendem ir. São conduzidos pelo acaso. Cada cientista é um homem à parte guiado pelas
próprias descobertas. As descobertas acontecem sem pevisão do que possam causar.
O Homem ainda está meio aturdido, meio tonto e parvo com tanta realidade, a qual
chega às raias do fantástico.
No momento, o Homem quer aprender alguma coisa sobre civilizações extintas e entrar
ao mesmo tempo entrar em contato com outros seres inteligentes do Universo. Explora como
pode o cosmo, dentro de sua tecnologia ainda impotente em busca de outros mundos,
pesquisa o próprio planeta em busca de novas verdades que possibilitem encontrar suas
raízes. A atual ansiedade em pesquisar sobre a origem e desaparecimento dos dinossauros,
nada mais é que a própria procura de si mesmo.
A Ciência, dentro do paradigma cartesiano e newtoniano é muito rígida e materialista.
Admite uma experiência como fato comprovado após sua repetição centenas e milhares de
vezes de maneira experimental e lógica, seguindo o esquema cientifico que ela considera como
correto. Separou o homem de sua alma.
O que não consegue explicar, simplesmente abandona, põe de quarentena, não
publica, nega simplesmente como no caso a teoria do caos, dos sistemas não lineares, e da
mente humana, apenas para citar alguns exemplos.
E ainda assim muitos segredos em poder da Ciência que poderiam precipitar a evolução
da humanidade foram mantidos secretos durantes milênios em favor de grupos, religiosos ou
mesmo científicos, com receio de que a revelação pudesse causar catástrofes e o mundo fosse
engolido por se inteirar destes conhecimentos. Mas em realidade este é um artifício, uma
mentira, pois na verdade os segredos são mantidos seguros por interesses de grupos
econômicos, científicos ou religiosos.
Um dos exemplos mais recentes é o mistério que o meio cientifico e teológico e outros
exegetas estão fazendo com os manuscritos de Qunran - Mar Morto, descobertos em 1947,
8
trazendo-os ainda escondidos. Resolveram agora recentemente libera-los para alguns
estudiosos devidamente credenciados.
Sabe-se que foram introduzidas na Bíblia mais de trinta mil alterações. Ora, aqueles
manuscritos escritos por essênios com seus textos ainda virgens de alterações por mais de
dois mil anos, poderiam alterar o rumo das religiões, e poderia até mudar o rumo da própria
civilização cristã.
Todavia, a Ciência que o homem conhece e a usa mal, pautada toda ela no paradigma
newtoniano-cartesiano sofreu um impacto, ou seja, um pulo para o futuro, quando o conhecido
se deparou com o desconhecido. Foi quando o antigo paradigma não mais explicou e nem
pode prever resultados deste choque de interpretações e definições.
Foi quando a Física Quântica apareceu. Os cientistas entraram em contato com outra
realidade. A Física quântica apresentou um aspecto da realidade fantástica que até parece
ficção cientifica, pois as partículas estudadas podem estar em dois ou mais lugares ao mesmo
tempo, ora sendo partículas físicas, ora ondas energéticas.
A Física Quântica é de probabilidades, pois nunca se saberá com certeza como uma
coisa especifica vai acabar. Não se sabe o resultado.
A Física clássica é reducionista, pois parte da probabilidade de que só se conhecendo
as partes de um todo, poderá se conhecer este todo.
A nova concepção a respeito do Universo é holística, pois o enquadra como um todo
unificado, cujos segmentos ou partes se interconectam e se influenciam uma às outras, ou
seja, mutuamente. Não separa o fenômeno do todo para estudá-lo.
Segundo Stuart Hamreroff existe dois tipos de leis governando o Universo. Um é
explicado pela lei do movimento de Newton. Todavia o outro indo para a escala a nível do
átomo uma série de leis quânticas assume o controle das ações.
Para complicar ainda mais o paradigma materialista surgiu um elemento até então
considerado pela Física como um produto conseqüente da matéria, a mente humana, a qual
seria apenas uma consequência da evolução e que após o cérebro morrer esta consequência
desapareceria. Os novos estudos sobre a mente humana não se enquadram no paradigma
cartesiano/newtoniano. É o palpar do impalpável. É a nova ciência do invisível.
Sabe-se hoje através das Neurociências e em especial dos estudos modernos da
Parapsicologia Cientifica que a mente humana comanda tudo e ela não é um subproduto da
matéria. Segundo a Parapsicologia ela se compõe do Consciente e do Subconsciente. O
Consciente está diante da atenção. Ele pensa, analisa, compara raciocina, julga decide e
compreende, isto é, ele desenvolve a capacidade racional do homem. O Subconsciente é a
parte da mente que executa tudo o que acontece com o ser humano. É comparado a um robô,
porque depois de programado ele age mecânica automática e autonomamente. Ele não discute
se está certo ou errado. Simplesmente age, executando a programação que lhe foi imposta.
Suas reações automáticas movem o corpo, movem o coração, ou seja, as emoções os
sentimentos e movem a realidade. O Subconsciente uma vez programado e executará
programa. Ele possui a capacidade de criar a realidade do ser humano. Ele precisa ser
dominado pelo Consciente.
Outro fato fantástico a respeito do cérebro humano onde está situada a mente humana
é a sua capacidade e sua complexidade anatômica e seu funcionamento. Números incríveis
são mencionados.
Por exemplo: o cérebro é mil vezes mais rápido que qualquer computador mais rápido
do mundo. O cérebro tem tantos neurônios quanto as estrela da Via Láctea, ou seja, mais ou
9
menos cem milhões. O córtex cerebral tem cerca de sessenta trilhões de sinapses (conexão
entre dois neurônios vizinhos). Um pedaço de cérebro do tamanho de um grão de areia tem
cem mil neurônios e um bilhão de sinapses. O cérebro está sempre ligado, nunca desliga
durante toda a vida. O cérebro se reestrutura continuadamente por toda a vida.
Fatos fantásticos. Parece imaginação, parece ficção, mas é a realidade fantástica que
se exibe diante dos olhos dos humanos.
Diante destes conhecimentos atuais o Homem ficou mais ainda perdido com esta nova
realidade. O maçom como homem está inserido nesta realidade fantástica.
A atual civilização é recente. Sabe-se mais ou menos que ela data de cinco mil anos
atrás.
Mesmo sem ter havido os tais fins de mundo ou por água ou por fogo como pregam os
falsos profetas, muitos povos nasceram, cresceram tiveram o seu apogeu e desapareceram.
Esta parece ser uma constante, um ciclo pelo qual todos passam todos os povos. Ninguém
acreditava que o império romano caísse e desaparecesse.
A civilização atual está no caminho do apogeu cientifico e o Homem se preparando para
a grande aventura cósmica, mas ele ainda não evoluiu como ser inteligente a ponto de vencer
suas paixões, suas vaidades e sua ganância de poder temporal. É claro que o Homem tem
ótimas qualidades, mas ainda mata, ainda existem traições e ainda existem guerras, mentiras,
hipocrisia, inveja, ganância de poder.
Como todas as civilizações a atual parece ser uma conspiração contra si própria.
Grande número de pequenos tiranos, "chefêtes", verdadeiras pequenas divindades, cujo poder
somente é possível por causa de um consentimento passivo e acomodado de não por em
dúvida que este poder não deva existir que ele é falso e isso desvia o olhar do Homem do
verdadeiro aspecto da realidade, ou seja, de seu aspecto mais puro. Ressalte-se que muito
destes tipos são grão-mestres, veneráveis, chefes de estado, papas, juizes chefes de escritório
e políticos principalmente. Mas o maçom comum também pode estar neste labirinto.
Esta conspiração leva o Homem a renunciar voluntariamente que no mundo habitado
por ele, exista um outro Homem dentro do si o outro EU. Este conceito a Maçonaria tenta
colocar na cabeça do maçom. Nem todos têm a condição de assimilá-lo. É preciso ler, estudar
e raciocinar e sentir.
O Homem para se tornar liberto, terá que sair a força deste labirinto, e escapar do jugo
dos conspiradores.
A única forma será um redimensionamento de todos os valores conhecidos. Novas
programações mentais deverão introduzidas na mente humana. Se não houver esta
reciclagem, o Homem será eternamente vítima desta farsa.
A própria Maçonaria não está ajustada para o maçom atual, pois ela foi moldada para o
Homem emergente das primeiras décadas da era industrial e, ainda está sendo usado o
mesmo modelo idealizado para a aquela época. As modificações não foram felizes Modificaram
tudo mas, permaneceu o mesmo modelo. Felizmente não foi destruída a essência da doutrina
maçônica. Talvez por causa da Iniciação e da ritualística maçônica que apesar de alterada de
todas as formas conservou a essência da lenda Hirâmica.
Mas, a Ordem perdeu-se. Desapareceu o seu verdadeiro encanto mágico que havia no
início. O maçom atual entra no templo sem respeitar os símbolos que “enxerga”, sem, no
entanto, senti-los. O poder político que a Maçonaria poderia ter foi fragmentado pelas ditas
denominações potências cada qual se diz ser a verdadeira, a regular insinuando veladamente
sempre que as demais são perjuras ou irregulares.
10
A Maçonaria atual por falhas de sua estruturação escondeu de seus adeptos sua
verdadeira finalidade, seus principais princípios e também lado místico que deveria ser
mostrado em sua pureza.
Todos querem exibir seus luxuosos aventais e ostentar seus graus. Quanto mais
elevado o grau, maior importância o maçom se dá, sem ter o mínimo o conhecimento básico
necessário. Existe a tática da acomodação. Eles vêm buscar graus e pagam por isso e assim
comparecem, dando a impressão que são numerosos e fortes. Existem, poucos pensadores
infelizmente. Onde estão os filósofos e os sábios da Ordem?
A maioria das lojas age de forma autofágica do ponto de vista do poder de liderança e
político em relação aos seus líderes. Cria-os, e depois os destroem, os engole.
Quanto à maioria dos adeptos, estes são acomodados e guiados por falsos condutores.
Quase ninguém usa seu espaço durante uma sessão, para explodir seu pensamento
democrático diante de um fato que precisa ser denunciado. As instruções e os ensinamentos
são insuficientes.
Há um verdadeiro pacto de silêncio. Todos se calam e esperam acontecer.
Os poucos maçons que poderiam ser os arautos de um pensamento livre, são
execrados, denegridos e esquecidos. Adormecem. Ficam calados.
Há qualquer coisa de errado na Ordem. O maçom terá que parar para pensar. Sua
visão está embaçada. Ele precisa ver a realidade tal qual ela é.
Para se chegar a este desiderato, o maçom terá que empregar uma maneira diferente
para utilizar os conhecimentos que tem ao seu dispor, rever princípios universais da Ordem,
rever as interpretações simbólicas e históricas, os procedimentos ritualísticos e principalmente
procurar entender o conceito mais profundo do que vem a ser a Iniciação, tentando estabelecer
novas ordens de valores entre as várias áreas do saber maçônico, vendo os fatos como eles
são em realidade e não com os olhos que se limitam apenas às hierarquias tradicionais. Diante
dessa nova forma reciclagem, o maçom terá que entender a mudança de paradigmas pelas
quais está passando a atual civilização e se inserir nelas
Se o maçom proceder assim, finalmente perceberá a realidade e ao mesmo tempo, o
fantástico.
O realismo fantástico para seus simpatizantes não é uma agressão às leis da natureza,
mas sim as suas verdadeiras manifestações. É o aparecimento do palpável impossível.
É o verdadeiro contato com a realidade sem as falsificações impostas pelos antigos e
modernos preconceitos, e pelas más e erradas programações milenares, étnicas, familiares e
individuais etc.
É a revelação da obra divina através de suas leis da Harmonia, Evolução e Vibração
vistas de um modo direto sem o filtro do sono intelectual que ainda domina o Homem, através
de costumes ultrapassados, tabus sociais, conformismos, sofismas, superstições; falsos mitos,
crendices etc.
Segundo Teilhard de Chardin” Em escala cósmica nos ensina a Física Moderna só o
fantástico tema probabilidade de ser real”
Haldane diz: "A realidade não é apenas mais fantástica do que acreditamos, é muito
mais fantástica do que tudo quando podemos imaginar”.
Afirmam os autores que o verdadeiro realismo moderno faça parte o fantástico nas
áreas cósmicas, pesquisas de culturas extintas, sociologia que estudam o Homem em si,
especialmente a mente humana composta de seu consciente e subconsciente e o
relacionamento do Homem com o Universo.
11
A Maçonaria é um sistema moral, filosófico e político-social que investe tudo
principalmente no maçom, procurando melhora-lo espiritualmente, preparando-o para ser um
líder e construtor social, antevendo uma sociedade humana de paz, igualdade, justiça social,
onde a verdade pura seja transparente e verdadeira e que ele possa saber mais sobre o seu
futuro.
Está claro que a Ordem terá que refazer toda a sua forma de ser, e executar seus
verdadeiros princípios ora destorcidos, criar novas formas de ação do pensamento,
preparando-se assim para o grande empreendimento cósmico que o porvir reserva para Ela.
REFERÊNCIAS
ARNTZ, William, CHASSE, Betsy, VICENTE, Mark Quem somos nós
Ed. Presitígio Editorial Rio de Janeiro, 2007
CARREL, Aléxis O Homem, esse desconhecido
Editora Educação Nacional Porto (?)
CHARDIN, Teilhard O Fenômeno Humano
Editora Herder São Paulo, 1970
PAUWELS Louis, BERGIER, Jacques O Despertar dos Mágicos
Ed.Difusão Européia do Livro São Paulo, 1968
GRISA, Pedro A, Liberte seu Poder Extra
Edipappi – 14ª edição Florianópolis, SC, 2007
12
ROTULAGEM
Ir João Anatalino
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
Como você consegue trabalhar com os rótulos? Ou por outra. Você se dá conta dos rótulos que
coloca nas coisas e nas pessoas?
Como é que você trabalha com os rótulos desagradáveis que os outros colocam em você?
Nunca lhe chamaram de gordo (a), baixinho (a), chato (a), babaca, trouxa, careca, boiola etc.?
E também há outros rótulos que significam coisas boas, que assumimos com prazer, como
gato (a), bonito (o), pedra noventa, educado (a), gente fina, amigão, etc. E há os rótulos
sociais, familiais, profissionais e gentílicos, dos quais não temos como escapar, tais como
padre, pastor, médico, advogado, pai, mãe, irmão, rotariano, maçom, cristão, muçulmano,
judeu, rico, pobre, negro, índio etc.
É impossível evitar a rotulagem de coisas e pessoas. Até porque ela é uma conseqüência
desse princípio de lógica descoberto por Aristóteles, chamado Princípio da Identidade. Ele nos
diz que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa; e se não fosse assim, a nossa
mente voltaria ao primitivo estado em que Deus a tirou para colocar ordem no universo, ou
seja, o caos inicial em que “tudo estava em tudo, o que havia em baixo era igual ao que estava
em cima e o que estava dentro era igual ao que estava fora”, como diziam os discípulos de
Hermes. Pensando bem, esse princípio não foi enunciado por Aristóteles,mas por Deus
mesmo, no Eden, quando Ele mandou Adão dar nome aos animais.
Ordo ab chaos. Para por ordem no caos; foi para isso que Deus nos deu a lógica. É bom que
assim seja, que as coisas sejam devidamente identificadas e recebam rótulos. Até porque a
rotulagem é uma ferramenta imprescindível para que nós possamos efetuar a nossa
programação neurolingüística. Mas devemos tomar muito cuidado com ela e ter sempre
consciência do que está “por dentro” dos rótulos. O que significa rotular uma pessoa de negro,
por exemplo, ou incompetente, por outra? Significa que, no primeiro caso, estamos falando de
uma pessoa que tem a pele escura e no segundo que estamos nos referindo a alguém que não
obteve o resultado que esperávamos que ele conseguisse. Mas conforme a programação
neurolingüística que tivermos feito desse rótulo, estaremos associando a ele uma crença, um
julgamento e um sentimento. Sim, pois não há julgamento sem crença, nem sentimento sem
um julgamento anterior.
Originalmente, você, eu e todas as criaturas do mundo somos apenas pessoas que fazemos
coisas e obtemos resultados, bons ou ruins. Mas quando nos colam, ou nós mesmos colamos
em nós um rótulo, passamos a ser outra coisa, além de apenas pessoas. Passamos a ostentar
um qualificativo. Em termos psicológicos, também colamos nos outros e em nós mesmos
alguns rótulos que nos fazem bem ou mal. Infeliz, idiota, mesquinho, ignorante, ridículo,
fracassado, burro, são alguns rótulos que identificam pessoas que fizeram alguma ação, que
aos olhos de quem os rotula, assim lhes pareceu ser. No caso associou-se o resultado de um
ato à pessoa que o cometeu, e eis a desgraça feita. A reciproca também é verdadeira. Se
colamos em nós um rótulo de felicidade, de elegância, de bem sucedido, educado, competente,
4 - Rotulagem
Ir João Anatalino
"
13
etc, existe uma grande probabilidade que venhamos a acreditar nisso e passarmos a agir da
forma como as pessoas (ou nós mesmos) nos vêem. Dê um bom nome ao seu cão, diz o
ditado popular.
Eis alguns rótulos que algumas empresas colocam em seus empregados e às vezes os deixam
malucos. Assessor da Diretoria; Diretor de Operações; Gerente Junior, Operador Senior,
Assessor Para Assuntos Internos, etc. Ora, o que realmente significam esses rótulos? O sujeito
pode encher o peito para dizer: Sou Consultor Júnior do Chefe de Operações. E se você for
uma pessoa educada dirá: ah! Que legal, parabéns. Mas intimamente estará se perguntando:
Que diabo significa isso?
Muitos rótulos afetam a verdadeira identidade da pessoa. Quando a coisa vai muito longe,
perguntar quem realmente está por trás do rótulo acaba sendo de somenos importância. É
mais fácil dizer “aquele careca”, “aquele baixinho gordinho”, do que chamar o indivíduo pelo
nome ou identificá-lo pelo que ele faz.
É comum a identidade de uma pessoa se perder atrás do rótulo que lhe é posto. Saber o que
realmente somos se torna muito importante dentro de um processo desses, pois muitas vezes
a saúde da nossa mente depende disso. E esse resgate de identidade só pode ser feito
quando conseguimos responder com alguma convicção á três perguntas básicas: quem sou?
Qual o propósito das minhas ações? Existe algum significado no que faço e na pessoa que
sou? Se você tiver conseguido responder a essas perguntas com segurança, os rótulos que lhe
colocaram, e os que você também se colocou, se transformarão em úteis placas de orientação.
Muitas vezes é preciso fazer isso para começar a entender porque as coisas acontecem como
acontecem. Na vida maluca que criamos para nós mesmos é muito mais fácil se perder do que
se achar.
TFA
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O QUE APRENDI COMO APRENDIZ
Por Júlio César Sudbrack (Chapecó - SC)
jusudbra@hotmail.com
Aprendi o valor de um olhar.
Aquele olhar sincero que vocês me dirigiam, nos primeiros dias que passei a freqüentar a
Loja, trazia muita coisa... ele dizia: quero saber se você está bem, ou, sinta-se em casa.
Aprendi a descontração de um ágape.
Após um certo tempo, descobri que algumas Lojas raramente tem ágape. Sinto-me grato
por ter ingressado numa que o tem regularmente. Vejo no ágape a chance de nos
conhecermos melhor.
Aprendi a dedicação dos que comandam a Loja.
Dedicação todos temos, mas quem está no comando, juntamente com suas incansáveis
esposas, tem um compromisso bem maior.
Aprendi que nem sempre quem mais sabe, nos dá os melhores exemplos.
Sabedoria é uma coisa, sensibilidade e equilíbrio, são outras.
O que citei até agora foram pequenas observações dissociadas dos ensinamentos. A partir de
agora, pretendo ingressar neste último.
Aprendi que o que existe, existiu e existirá, depende de uma única vontade.
A vontade do GADU.
Aprendi que pela vontade do GADU um elo nos une.
O elo da busca da verdade.
Aprendi que na busca da verdade, o que sei me leva a crer que nada sei.
Isto, quando sabiamente analisado, se torna uma grande verdade, brotando-me o desejo
de torna-me um eterno aprendiz.
Aprendi que Aprendiz está ligado a PB.
O importante não é a força com que o maço bate no cinzel na busca da beleza da pedra.
O importante sim, é a perseverança e a sabedoria com que se bate.
Aprendi que sabedoria, força e beleza devem andar juntas.
Ter sabedoria sem ter força ou beleza, ficará como algo no espaço, no imaginário, sem
ação ou utilidade.
Ter força sem ter sabedoria ou beleza, pode se tornar uma ação sem propósitos, sem
rumo certo, uma perda de energia e também sem utilidade, sem benefícios.
Ter beleza sem ter sabedoria ou força, pode gerar algo útil, belo, mas de princípios
duvidosos, de durabilidade incerta ou sem ação.
Enfim, estas três forças juntas, formam um equilíbrio perfeito. Aprendi que equilíbrio é
o segredo da vida.
5- o que aprendi como aprendiz
Ir Júlio César Sudbrack
15
Aprendi que vida em equilíbrio é o que se quer.
Fundamental para este equilíbrio é o trinômio Liberdade / Igualdade / Fraternidade.
A Liberdade sem Igualdade implicaria em direitos demais para uns em detrimento dos
direitos de outros.
A Igualdade sem Liberdade implicaria em todos serem idênticos, ferindo portando a
possibilidade de serem livres.
A Fraternidade é o equilíbrio que deve reinar em ambas, para uma vida em harmonia.
Aprendi que vida em harmonia depende de uma lei.
A Lei Moral.
Aprendi que na Lei Moral não consta vícios, paixões, fanatismo, orgulho, ambição,
vontades próprias, vaidades...
Aprendi que vaidade, como todas as outras imperfeições, deve-se deixar do lado de fora.
Do lado de fora de uma vida de retidão.
Aprendi que retidão é uma virtude.
Aprendi que a maior das virtudes é a tolerância.
E, numa sábia tolerância, está inserida uma boa dose de justiça, de compreensão, de
coragem, de respeito e... de amor.
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A EGOLATRIA E O
ESCOPO ÉTICO DA MAÇONARIA
Ir Gilberto Ribeiro da Fonseca
Trabalho elaborado para o XX Encontro de Membros Correspondentes da Loja
Fraternidade Brazileira de Pesquisas – Juiz de Fora- Minas Gerais.
Oriente de Brasília- Outubro 2013.
Nota: Loja Brazileira grafada com Z nos seus registros originais.
“Quanto mais sublimes forem as verdades mais
prudência exige o seu uso; senão, de um dia para o outro,
transformam-se em lugares comuns e as pessoas nunca mais
acreditam nelas.” Nikolai Gogol
O objetivo da filosofia maçônica é construir um mundo melhor para que nele o homem,
fundamentado nos princípios de justiça e perfeição, possa progredir, aprimorar-se e buscar a
sociedade perfeita.
Muito se tem arguido sobre a origem da maçonaria, sem, no entanto, atentar para o fato
de que o tempo foge ao homem e ele se modifica a cada momento. Viver é aprimorar-se.
Tenho sustentado, em todas as minhas manifestações sobre maçonaria, que a
instituição e seus ensinamentos são perfeitos; imperfeitos são os maçons nem sempre aceitos
e, na maioria, carentes de leitura, ensinamentos e coragem para encarar suas imperfeições.
Ao iniciado na Ordem maçônica é necessário, antes de tudo, ensinar-lhe que o mais
importante na maçonaria universal é seu patrimônio humano. Nos dias atuais, na maioria das
vezes, a escolha do candidato e sua aceitação nas Lojas contrapõem-se ao perfil do cidadão
livre e de bons costumes. Nas Lojas vem se impondo a quantidade e não a qualidade.
Muitos são os erros apontados no comportamento do maçom iniciado nos dias de hoje;
poucas são as alternativas no sentido de minorar tal situação. As Lojas não instruem
adequadamente seu quadro de obreiros. Críticas de todo gênero são disparadas aos Grão-
Mestres, Veneráveis e anciãos da Ordem. Erros são apontados, até mesmo de dedo em riste,
cobrando maior participação da maçonaria em todos os níveis da sociedade. Esquecem tais
arautos do “Je acuse” serem eles os grandes culpados da situação em que se encontram suas
Lojas, suas Cidades e nossa Pátria. Corriqueiramente acusações de todo gênero levam irmãos
a se digladiarem por cargos e funções dentro das Lojas e Potências. Divisionismos, acusações
mútuas de má gestão administrativa e desavenças várias são levados ao conhecimento público
através da mídia.
De fora das portas das Lojas quem recebe o impacto do vilipêndio é a Instituição maçonaria e
não o maçom José, Joaquim Manuel ou outro nome qualquer. O divisionismo entre
Potências leva a sociedade, dita profana, a entender a maçonaria como balcão de
mercancia, quando se sabe que filosofia não se compra nem vende, apreende-se, vive-se
6 - A Egolatria e o escopo ético da Maçonaria
Ir Geraldo Ribeiro da Fonseca
17
e se pratica. Está caindo no descaso a máxima de que “OS HOMENS PASSAM; A
INSTITUIÇÃO FICA.”
Sob meu ponto de vista, o imobilismo ético é patente não apenas nas Lojas maçônicas,
mas em todos os segmentos da Nação brasileira. O descrédito do homem no próprio homem
não vem de fora das Lojas e sim de certos maçons que ignoram o livre arbítrio e esquecem não
haver bem supremo para todos. É neste dilema que, hoje, o iniciado, pouco esclarecido, está
personificando uma ética centrada no individualista. O fantasma do comodismo e do
descomprometimento está deformando o pedreiro livre e construtor, levando-o ao
egotismo, ou seja, a se tornar uma pessoa com sentimento exagerado do seu eu e da
sua personalidade. Massacrado pelas exigências da vida profana, o irmão está deixando de
lado os ensinamentos que veio buscar na maçonaria. Importante para ele é pagar a
mensalidade da Oficina e comparecer na Sessão. A certeza de que será elevado e exaltado a
graus diversos tolhe, em muito, a capacidade do obreiro de se interessar pela essência
filosófica da maçonaria. Basta a ele apresentar um trabalho escrito, ou cumprir um interstício
para ser elevado ou exaltado. Eu sou eu, eu faço, eu aconteço.
Entendo ser urgente uma tomada de posição no sentido de exigir de todos os obreiros
de Loja um compromisso não apenas com a ritualística, mas interação finalística, objetivando
colocar em prática o que é ensinado pela arte real. De nada adianta ficar repetindo lições dos
rituais se nada do que é ensinado é colocado em prática. Ainda existem maçons que
apresentam candidatos para se regenerarem dentro da maçonaria como se as Lojas fossem
escolas de correção. É um absurdo!
É da essência da filosofia maçônica agir com prudência, ser tolerante, buscar a
perfeição naquilo que se faz, candura no que se pensa, bondade naquilo que se doa,
benignidade no que se divide com o próximo e justiça acima de tudo e de todos.
É de se perguntar se nós, os maçons de hoje, estamos contribuindo realmente para a
felicidade humana. É estarrecedora a inércia dos maçons diante dos clamores da sociedade a
lhes cobrar a bondade maçônica. A egolatria está impedindo o iniciado de praticar maçonaria.
Em apelo extremo a seus membros, a Loja Fraternidade Brazileira de pesquisa
maçônica, de Juiz de Fora- MG, no seu do XX Encontro do de Membros Correspondentes, em
Brasília-DF, neste outubro de 2013, discutirá o tema: “A instituição Maçônica deve se
pronunciar sobre a política nacional?” As respostas virão de uma plêiade de irmãos, oriundos
de todos os quadrantes do Brasil. Numa távola redonda, cavaleiros da modernidade, armados
com livros, anotações e mentes argutas, digladiarão por uma resposta justa e perfeita. Minha
posição a respeito é clara e translúcida: A maçonaria não pode se pronunciar sobre a política
nacional, mas os homens livres e de bons costumes, realmente iluminados pela luz iniciática da
arte real, têm o dever imperioso de se posicionarem politicamente.
É dever de cada maçom, em loja, ou onde se fizer presente, manifestar seu ponto
de vista de ordem política. Entendo que a entidade maçonaria deve congregar e
doutrinar homens capazes de lutar por uma sociedade politicamente justa e perfeita.
Defender posicionamento contrário é ser antidemocrata, é defender a egolatria. Eleger
Prefeitos, Vereadores, Deputados, Governadores, Senadores e até Presidente é
obrigação dos maçons. Lutar para que nos órgãos públicos a presença de maçons seja
realidade é ter a certeza de operosidade, honestidade e menos corrupção, pois onde está
um maçom subtende-se que ali se deve estar um homem probo.
Cobra-se, também, neste encontro, uma posição de como deve o maçom se comportar
diante da degradação ética da sociedade.
A resposta para esta pergunta aguça minha atenção, já que venho, diuturnamente,
criticando a atuação de políticos oportunistas, denunciando a corrupção política e os
desmandos administrativos em todos os níveis da administração pública.
Na condição de membro de uma Loja Centenária, a Regeneração Barbacenense, de
Barbacena, MG, assumi, em 1993, o cargo de Deputado Maçom na Soberana Assembleia
Legislativa do Grande Oriente de Minas Gerais. Em virulento manifesto requeri à Presidência
daquele Legislativo Maçônico providências contra desmandos administrativos e corrupção no
governo do meu Estado. Meu requerimento foi aprovado por unanimidade pelos deputados
18
representantes de centenas de Lojas do Interior. O Requerimento foi encaminhado ao Grão-
Mestre e levado a uma convenção maçônica no Estado do Espírito Santo. Na ocasião o
assunto foi alvo de apoio por parte do Governador do Estado de Minas e do Ex Vice-Presidente
da República Dr. Aureliano Chaves. Os maçons de Minas não foram omissos e cobraram
providências contra altos salários e mordomias dos então representantes do povo mineiro.
O tempo passou, nada mudou, e a situação piorou. Hoje me contento com o fato de
ter cumprido meu dever de cidadão. Por dezenas de vezes, tendo a oportunidade de me
manifestar por escrito, em jornais, revistas e panfletos editados por Lojas maçônicas, nunca
deixei de apontar e condenar as mazelas de ordem política contrárias aos princípios éticos.
Fala-se em degradação ética na sociedade sem atentar para o princípio de que o
desvio de padrões éticos de um povo tem raízes na história política e econômica desse
povo. Infeliz do povo que esquece suas raízes e tradições.
O que esperar do futuro de uma criança educada num lar onde os pais se acomodaram,
exigindo e transferindo para a escola e professores as atribuições de um pai e de uma mãe.
Sob o argumento de luta pela sobrevivência, emancipação da mulher, carência de emprego,
necessidade de lazer, agenda lotada, stress e dezenas de outras válvulas de escape o homem
e a mulher estão abdicando deveres e cada vez mais exigindo direitos.
O que esperar de uma juventude sem rumo, tragada pelos vícios, minada pelo
abandono, corrompida pelo consumismo, condenada pela ignorância e pela falta de educação
e princípios.
O que avaliar de positivo numa nação cujos dirigentes, quando não se
corrompem, vendem-se a interesses escusos, omitem-se no dever de encarar fracassos
e notabilizam-se por defender ideologia política de perpetuação no poder. Um povo só é
livre e soberano quando o poder político, emanado do voto, tem a sustentá-lo, não a
ignorância da massa, mas a sabedoria do cidadão.
Nota-se que o cidadão esclarecido de hoje não está satisfeito com o que vê, sente e
vive. Não é preciso ser um iniciado na maçonaria para entender que os caminhos do progresso
exigem sacrifícios e transposição de obstáculos e um povo civilizado não pode ser escravizado
pela falta de ética e valores humanos. Valores éticos só podem ser repassados por quem
sabe distinguir o bem do mal, o justo do injusto, o certo do errado.
Felizmente, os maçons do Brasil estão sendo acordados e chamados à luta. Suas
armas mortíferas sempre foram a credibilidade e a tradição de lutas pelo bem da Pátria. Estas
armas são patrimônio inalienáveis de milhares maçons brasileiros defensores da ética e da
cidadania.
A juventude lota as Lojas através dos Capítulos de Molay e Betéis das Filhas de Jó e a
ação maçônica se faz presente, esclarecendo, educando e formando sem alarde o seu exército
de vencedores. Os congressos e encontros maçônicos têm sido constantes. Os encontros para
debates sobre a simbologia e ritualismo têm deixado margem para que a centelha da
politização do obreiro seja luz perene na defesa dos valores éticos e da democracia.
A maçonaria é a âncora, o maçom o marujo; aquela sustenta; este veleja na busca de um
porto seguro.
NEM TUDO ESTÁ PERDIDO!
AINDA RESTA A ESPERANÇA!
DESGRAÇADO DAQUELE QUE TE
Geraldo Ribeiro Da Fonseca –
MI. Cadastro nº 100
19
Entrevista com o Irmão Luís Felipe Tavares.
O autor do livro Buscar é Preciso, é médico e
escritor, e Obreiro da Loja Luz do Planalto, nr. 76
(GLSC) - São Bento do Sul.
Do site: http://www.espiritualidadeemensagens.com/2012/07/
entrevista-com-luis-felipe-tavares.html
1-) Ao ler o livro Buscar é Preciso, na sinopse eu descobri que era um livro de ficção e
como bem diz: “Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência”. Diga-me,
de onde vem tanta inspiração, pois para mim a sensação que me passa é que foi um
acontecimento daqueles que param o Brasil por pelo menos uma semana?
A intuição sempre esteve presente em minha vida. Quando escrevo me deixo levar por este
vento, como pena suspensa no ar. Frequentemente digo que sou o primeiro leitor dos livros
que escrevo. Surpreendo-me com a autonomia que os personagens adquirem através do
desenrolar da estória; como se tomassem vontade própria. Realmente este romance foi muito
intenso, levando apenas três meses para sua conclusão.
Espero que como você muitos venham a apreciar o livro.
Para finalizar, posso dizer que, até onde sei, esta estória é ficcional.
2-) Outro fato que me chamou muita atenção é a riqueza de detalhes no processo
investigativo acerca do sumiço de Erick ou Zinho. Você já teve acesso a alguma
investigação policial, pois novamente a sensação que passa ao leitor, é de uma bela
investigação policial típica quando os delegados dizem: “Está sobre sigilo da justiça”?
Acredito que todo esculápio também, de certa maneira, pode ser considerado um detetive. A
investigação faz parte de nosso dia a dia. Deparamo-nos com desafios e buscamos encadear
os fatos, sempre visando um desfecho final que nos traga sentido. Lidamos com muitos dramas
e posso dizer que nada supera a realidade em termos de densidade. Meu cérebro já, de certa
maneira, foi formatado para o suspense.
3-) Em relação ao contexto espiritualista é evidente no livro a doutrina espírita e
principalmente a presença da reencarnação e obsessão mediúnica durante o
7 - entrevista
20
desenvolver da estória. Você é espírita ou alguém que seja espírita influenciou você para
a elaboração dessa estória, pois é de uma riqueza de detalhes, que é incrível?
Tornei-me espírita aos dezoito anos. De lá para os dias atuais tenho me dedicado muito ao
estudo das obras de Kardec. De certo os livros psicografados por Chico Xavier e Divaldo
Franco também são leitura indispensável para quem deseja se aprofundar nas boas novas
descortinadas pelos espíritos.
Quando escrevo um romance busco, dentro da dinâmica apresentada, inserir conteúdos que
tragam algum benefício ao leitor.
A reencarnação, ao meu entender, é elo que permite revitalizar o sentido em nossas
existências. Sem ela um enorme abismo entre intuição e razão se abriria.
Tenho fé que existe um sentido maior para a existência e também sou homem de ciência. Um
dos grandes objetivos de minha vida é buscar compatibilizar os dois domínios, de forma que
como homem racional me sinta à vontade com minha fé e como homem de fé não me sinta
ferido em minha razão.
Com a reencarnação passamos a enxergar Deus de outra forma. Um Deus bom e amoroso,
assim como justo e perfeito.
4-) Percebe-se que você é médico. Ao ler o primeiro capítulo do livro Buscar é Preciso,
eu fiquei feliz, pois sou apaixonada pela Neurociência e espiritualidade e por falar nisso,
o personagem Emanuel é um profissional da Neurociência. A sua vivência na Medicina,
certamente contribuiu para a construção dessa estória. Você poderia me relatar um
pouco sobre esse fato?
Sou médico pediatra e atuo já há 20 anos na especialidade. Sem dúvida a medicina me ajudou
muito não apenas na confecção do personagem Emanuel, como da mesma forma no embate
ideológico presente em sua vida.
Existe ainda um abismo separando ciência e religião. De fato a ciência por trabalhar com o
encadeamento lógico, fica presa a uma linha restrita, que penso a impede de abraçar a
compreensão da magnitude Divina. Seria como duas formigas que percorressem a
horizontalidade da pele de um elefante, onde uma pergunta à outra se acredita ou não em
elefantes. Uma delas responde que não, pois que nunca viu um elefante, e assim não pode
provar sua existência.
Entendo a ciência como ferramenta cuja dimensionalidade restrita impede que possa ser
utilizada na validação da existência Divina. A ciência pode, a meu ver, no máximo apontar na
direção de um sentido existente, mas não é capaz de determinar a fonte deste sentido. Aliás,
no momento em que buscamos determinar, ou definir Deus, perdemos a compreensão de sua
magnitude. A ciência está presa aos seus próprios passos.
Penso que uma razão bem estruturada é sim capaz de sustentar uma intuição bem sentida. E
tal processo de bem intuir é o que, pelo que acredito, nos permite autenticar Deus em nossas
existências.
Muitos buscam comprovar Deus pela ciência, mas de fato penso que se esquecem da
verdadeira janela de conexão: A janela da intuição, leito de nossa fé. Podemos e devemos
autenticar a fé que possuímos. O bem intuir é o verdadeiro caminho para validar Deus em
nossas vidas.
A lógica e a razão são fundamentais para bem navegarmos no mar de fragmentos em que nos
encontramos; e são elas os degraus que nos permitem chegar ao topo do monte, porém o voo
só será possível através do salto da intuição.
21
De a mesma forma que existe a arte do bem pensar também existe a arte do bem sentir.
Naturalmente os dois estão interligados. A razão é o sentido horizontalizado em nossa
realidade material, e a intuição verticaliza o sentido na direção de mais alto. Uma nos permite o
bem seguir pelos labirintos do mundo físico, e a outra nos permite pairar acima, interligando em
dimensionalidade superior, e permitindo a tudo um sentido maior.
A ciência me sugere o sentido, sentido este que me permito sentir, com todas as forças, em
minha alma, através da intuição.
Um átimo de intuição bem sentida nos permite uma infinidade de belas razões. Porém nem
todas as razões do mundo nos elevam a Deus sem o elevador da fé.
5-) Parte da estória passa no Nordeste, a exemplo de Fortaleza que é uma das cidades
citadas no livro Buscar é Preciso. O que eu gostei foi da forma que a Jurema foi
representada, pois durante a leitura de Buscar é Preciso dá para sentir um pouco do
sotaque dela. E outro fato é que parte da estória passa no Sudeste, o legal é que temos
duas regiões extremas, pois basta perceber a diferença cultural. Então, gostaria de saber
sobre a escolha das cidades que compõe a estória do livro Buscar é Preciso? As
cidades citadas no livro chegaram a marcar de alguma forma a sua vida?
Sou carioca, mas moro atualmente na cidade de Rio Negrinho, ao lado de São Bento do sul.
Estou no sul do Brasil há aproximadamente quinze anos.
Com relação às belas cidades do nordeste, ainda não tive a ventura de conhecer. A intuição
me levou à escolha das cidades, mas a pesquisa me auxiliou nos detalhes.
Quanto aos personagens, embora de alguma forma possuidores de vigor próprio, alguns de
seus traços vieram da experiência de vida.
Todos os dias tenho contato com muitas pessoas densas e cheias de vivências maravilhosas.
6-) Eu comentei na resenha que escrevi sobre o livro Buscar é Preciso, acerca do
desfecho da estória pois durante a leitura eu elaborei no mínimo uns cinco desfechos
diferentes e no decorrer da leitura me deparo com um desfecho diferente que eu havia
imaginado e surpreendente, pois foi algo que realmente eu não esperava que a estória
encerraria dessa forma. Quando você escreveu o livro Buscar é Preciso, teve essa
intenção de levar ao leitor a essa elaboração de desfechos e causar surpresas no leitor?
Eu sempre dizia a mim mesma: “É agora que essa estória acaba” e quando eu percebia, mais
uma vez eu errava no desfecho, pois ainda tinha muitos acontecimentos.
Posso dizer que também me surpreendi. Quando imaginava estar já no fim o livro, novos
desdobramentos passavam a ter lugar. Não me opus a esta correnteza, e segui com ela.
Uma curiosidade é que o final do livro tem o dedo de minha esposa. Ela sempre me ajuda com
suas pertinentes opiniões.
Após ler o final sugeriu que o mesmo deveria ganhar mais cores, além de detalhes sobre o
destino posterior dos personagens. Assim tive que reescrever em duas horas as últimas
páginas, ficando realmente bem melhor.
Não que a essência fosse modificada, mas ficou melhor após reescrever.
7-) Teve uma novela na Rede Globo que levou a todos a se perguntarem: “Quem matou
Odete Roitman?” e essa frase marcou muitas pessoas, pois quando essa novela passou
eu era criança e nem lembro, mas a frase ficou gravada em mim. O mesmo eu digo com
o personagem Erick, ou Zinho, pois a frase que mais me perseguiu durante a leitura de
Buscar é Preciso foi: “Quando é que Zinho vai encontrar a família, meu Deus?”. Acabou
gerando um suspense sem falar na curiosidade. Então, quando você escreveu Buscar é
Preciso planejou causar tanta curiosidade a respeito de Zinho?
Por detrás do romance existe uma moral. A estória deveria construir o espaço para que esta
moral tivesse lugar. Todos os personagens e suas experiências necessitavam ser bem
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cuidados. Todas as linhas deveriam confeccionar um belo tecido. Afinal o sentido é o principal
personagem do livro.
Uma fruta não pode ser colhida antes da hora. Com a estória amadurecida o final surgiu
naturalmente.
8-) O ritmo do livro Buscar é Preciso é ótimo, pois nele leitor tende a ficar preso na
leitura. Você como autor, poderia dá algumas dicas sobre essa questão de ritmo da
leitura, pois um bom livro não pode ser lento e nem muito rápido e previsível, ele tem
quer gerar curiosidade e surpreender. E nisso, você soube realizar essa ação de uma
forma excelente, portanto peço sua opinião a respeito e se possível algumas dicas?
Sempre pauto meus livros no sentimento e, portanto a relação entre os personagens sempre
está em foco. Tudo o mais são ornamentos que vêm abrilhantar e laurear a intensa vida dos
protagonistas.
Desta forma o livro passa a ter uma velocidade ideal, pois que é a velocidade autêntica de
nossas vivências. Procuro caminhar nos romances com o coração, sendo que os degraus da
razão acompanham a melodia.
9-) Certamente o livro Buscar é Preciso marcou devido a seus personagens, a exemplo
de Erick pois além de um excelente protagonista é uma bela pessoa, devido a sua
conduta. O que determinou a construção das características de Erick, foi algum
conhecido, guia espiritual, um personagem de livro ou filme?
Erick é um ideal. Uma meta que ganhou vida.
Representa e encarna a doutrina dos espíritos em toda sua beleza.
Não tenho dúvidas que sou intuído por algum irmão da espiritualidade e agradeço a ele por
tudo. Porém minha mediunidade é apenas intuitiva e até o momento não tive a felicidade de
devassar sua identidade.
Erick tem um pouco de todos nós e também de mim mesmo.
10-) Peço que nos deixe uma mensagem final pois no livro Buscar é Preciso tem muitos
pensamentos a respeito da vida, relacionamento com a família e com a fé.
Autentiquem a fé em seus corações e assim a vida trará todas as razões para a felicidade.
Pensem em Jesus e principalmente sintam Jesus, nele espelhando-se para tal.
Existe um sentido para tudo e ele está ao nosso alcance.
*Entrevista realizada via e-mail.
23
Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
21/10/1972 General Bento Gonçalves nr. 20 Araranguá
22/10/1997 Sol do Oriente nr. 68 Camboriú
26/10/1975 Acácia das Neves nr. 22 São Joaquim
30/10/2002 Frank Shermann Land nr. 100 Florianópolis
02/11/1991 Seixas Neto nr. 45 Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos nr. 17 Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria nr. 130 Joinville
07/11/2001 Zodiacal nr. 89 Zodiacal
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
23.10.00 Luz E Harmonia - 3347 Brusque
26.10.96 Arquitetos Do Vale - 2996 Blumenau
26.10.08 Amigos Da Liberdade - 3967 Palhoça
27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí
28.10.95 Luz Do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó
8 - destaques jb
Resenha Geral
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Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
22/10 Sentinela do Oeste, nr. 17 Chapecó
25/10 Cavaleiros da Luz Florianópolis
28/10 Delta do Universo, nr. 98 Florianópolis
28/10 Jack Matl, nr. 49 Rio Negrinho
05/11 União do Vale, nr. 69 Blumenau
10/11 Arte Real Santamarense, nr. 83 Santo Amaro da Imperatriz
14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim
CONVITE PARA PALESTRA NESTA TERÇA-FEIRA
O Venerável Mestre, que subscreve, convida os Irmãos para a 4ª Sessão da
Aug. Resp. Loj. Simb. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285.
Convoca, com base no inciso V do Art. 116 do Regulamento Geral da
Federação, os Irmãos do quadro para a 4ª Sessão com a seguinte Ordem do Dia:
Palestra do Ir.’. Carlos Cezar Vaz, da A.R.L.S. Prof. Otávio Rosa, com o tema:
“Os Essênios e a Filosofia Maçônica”
A sessão terá início às 20h do dia 22 de outubro de 2013, terça feira, no Templo
Maçônico do Albergue Noturno, situado à Avenida Hercílio Luz, 506, ao lado do
Instituto Estadual de Educação. Programação:
19:45h: encontro no átrio do Templo;
20:00h: início da sessão.
Traje: maçônico, completo. Após a sessão, será oferecido um ágape por adesão.
Ir. Marcos de Oliveira
Venerável Mestre
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Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal.
Acesse www.radiosintonia33.com.br
1 - Preciosidades italianas que amamos:
http://youtu.be/ZNGGgr6Mzdg
2 - Vinhedos de Toscana
http://www.youtube.com/watch?v=rqRwbenXEt0
3 - Globo Repórter - Itália - Cidades do bem viver - 03.12.2010 - parte 01
http://www.youtube.com/watch?v=Ron4jfIc344
4 - Palestra Motivacional com temas pertinentes e atuaIs.
“De repente já é agosto,
de repente é fim de ano,
de repente estou aos cinqüenta,
de repente passou uma vida,
e de repente me vi que não vivi,
já que sempre queria fazer algo para agradar os outros,
se esquecendo daquilo que realmente importava, eu e minha família...”
Onde está o limite? ON ou OFF. A escolha é tua.
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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1145 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - segunda-feira, 21 de outubro de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: João Pereira Coutinho - Homens de Bem . Colaboração Ir. Valmir Cantídio Bloco 3 -IrHercule Spoladore - Noções de Realismo Fantástico aplicadas à Maçonaria Bloco 4 - IrJoão Anatalino - Rotulagem Bloco 5 - Ir Júlio César Sudbrack - O que aprendi como Aprendiz Bloco 6 - IrGeraldo Ribeiro Fonseca - A Egolatria e o escopo ético da Maçonaria Bloco 7 - IrLuiz Felipe Brito Tavaraes - Entrevista Bloco 8 - Destaques JB - Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 21 de outubro de 2013, 294º dia do calendário gregoriano. Faltam 71 para acabar o ano. Dia do Lixeiro; Dia do Contato Públicitário; Dia da Maçã; Dia do Despachante Público Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2  686 - É eleito o Papa Cónon.  1187 - É eleito o Papa Gregório VIII.  1805 - Guerras Napoleônicas: na Guerra da Terceira Coligação, a Inglaterra vence os franco- espanhóis na Batalha de Trafalgar.  1838 - Dom Pedro II funda o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, inspirado no Institut Historique de Paris.  1879 - Thomas Edison inventa a lâmpada elétrica.  1895 - Forças japonesas entraram em Tainan, capital de Taiwan dando início ao domínio japonês naquele país.  1896 - Segunda encenação da peça teatral A Gaivota, de Anton Chekhov.  1960 - É lançado o HMS Dreadnouth, o primeiro submarino britânico a energia nuclear.  1984 - Golpe Militar de 1964: uma explosão ocorreu em um comitê da Aliança Democrática, em Porto Alegre, no da campanha presidencial que daria início à abertura política. Tancredo Neves minimizou o fato.  1986 - Independência das Ilhas Marshall.  1990 - Ayrton Senna vence em Suzuka, no Japão, o seu segundo campeonato mundial de Fórmula 1.  1996 - Entra no ar a Rede 21.  2003 - Consistório Público Ordinário para a criação de novos cardeais, em Roma. 2004 - A Polícia Federal prende o publicitário Duda Mendonça em uma rinha de galo no Rio de Janeiro, acusado de crime ambiental. Na época ele trabalhava como marqueteiro político do presidente Luís Inácio Lula da Silva  Dia da Maçã (Apple day)  Dia do Contato Publicitário  Dia do Despachante Público  Dia da Iluminação  Dia do Lixeiro  Dia Nacional da Alimentação na Escola  Dia do Ecumenismo  1963 - Fundação da Confederação Européia de Voleibol  Aniversário do Município de Caldas Novas - Goiás. 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. feriados e eventos cíclicos
  • 3. 3 (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1724 O conde de Dalkeith, Grão-Mestre da primeira Grande Loja, propõe um fundo permanente para auxílio dos necessitados. 1838 Fundada a Grande Loja do Arkansas dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos. 1873 Bula Etsi multa, do Papa Pio IX, condenando a Maçonaria 1944 Quando o Ir. Lázaro Cárdenas era presidente ,uniram-se as duas Grandes Lojas para formar a Grande Loja do Valle do México 1972 Fundção da ARLS General Bento Gonçalves nr. 20, de Araranguá que trabalha no REAA (GOSC) 1994 Fundação da ARLS Phoenix nr. 55, de Jaraguá do Sul, que trabalha no REAA (GOSC). fatos maçônicos do dia Academia Maçônica de Letras do Brasil. Arcádia Belo Horizonte www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
  • 4. 4 Abaixo um texto mais que atual, fundamental! Algo a nos abrir olhos, corações e mensurar nosso caráter, já que é dos tempos e para todos os tempos. A cada um l he é outorgado o livre arbítrio, mas com ele também as conseqüências. Nesses novos tempos em que se protesta até sobre algo que não lhe convém, mas simplesmente pra fazer parte do jogo, sem saber que só está se fazendo usar como massa de manobra, basta ver as quebradeiras e os atos de vandalismo na maioria das manifestações, completo, íntegro e lúcido. HOMENS DE BEM João Pereira Coutinho, escritor português, é doutor em Ciência Política. É colunista do "Correio da Manhã", 0 maior diário português Ciência Você, leitor, é pessoa honesta e cumpridora. Trabalha. Paga as contas. É decente com a mulher e os filhos. Mas quando olha em volta, o cenário é selvagem. Os colegas usam e abusam da dissimulação e da mentira. Sem falar da corrupção de superiores hierárquicos ou de políticos nacionais, esse câncer que permite a muitos deles terem o carro, a casa, as férias, a vida que você nunca terá. Para piorar as coisas, eles jamais serão punidos por suas viciosas condutas. A pergunta é inevitável: será que eu devo ser virtuoso? Será que eu devo educar os meus filhos para serem virtuosos? Essas perguntas foram formuladas por Gustavo Ioschpe em excelente texto para a "Veja". De que vale uma vida ética se isso pode representar, digamos, uma "desvantagem competitiva"? Boa pergunta. Clássica pergunta. Os gregos, que Ioschpe cita (e, de certa forma, rejeita), diziam que a prossecução do bem é condição necessária para uma vida feliz. Mas o que dizer de todas as criaturas que, praticando o mal, o fizeram de cabeça limpa por terem falsificado a sua própria consciência? Apesar de tudo, Gustavo Ioschpe tenciona educar os filhos virtuosamente. Não por motivos religiosos, muito menos por temer as leis da sociedade. Mas porque assim dita a sua consciência. Um dia, quem sabe, talvez o Brasil acabe premiando essas virtudes. A resposta é boa por seu otimismo melancólico. Mas, com a devida vênia ao autor, gostaria de deixar dois conselhos para acalmar tantas angústias éticas. O primeiro conselho é para ele não jogar completamente fora as leis da sociedade na definição 2 - OPINIão " Homens de Bem " ( Ir João Pereira Coutinho )
  • 5. 5 de boas condutas. Porque quando falamos de vidas éticas, falamos de duas dimensões distintas: uma dimensão pública, outra privada. E, em termos públicos, acreditar que os homens podem ser anjos (para usar a célebre formulação do "Federalista") é o primeiro passo para uma sociedade de anarquia e violência. Na esfera pública, eu gostaria que os homens fossem anjos; mas, conhecendo bem a espécie, talvez o mínimo a exigir é que eles sejam punidos quando se revelam diabos. Se preferirmos, não são os homens públicos que têm de ser virtuosos; são as leis que devem ser implacáveis quando os homens públicos são viciosos. Isso significa que a principal exigência ética na esfera pública não deve ser dirigida ao caráter dos homens --mas, antes, ao caráter das leis e à eficácia com que elas são aplicadas. No limite, é indiferente saber se os homens públicos são exemplos de retidão. O que importa saber é se a República o é. Eis a primeira resposta para a pergunta fundamental de Gustavo Ioschpe: devemos educar os nossos filhos para a virtude? Afirmativo. Ninguém deseja para os filhos a punição exemplar das leis. E, como alguém dizia, é do temor das leis que nasce a conduta justa dos homens. Desde que, obviamente, as leis inspirem esse temor. E em privado? Devemos ser virtuosos quando nem todos seguem a mesma cartilha e até parecem lucrar com isso? Também aqui, novo conselho: não é boa ideia jogar fora os gregos. Sobretudo Aristóteles, que tinha sobre a matéria uma posição sofisticada e, opinião pessoal, amplamente comprovada. Fato: não há uma relação imediata entre virtude e felicidade. Mas Aristóteles gostava pouco de resultados imediatos. O que conta na vida não são as vantagens que conseguimos no curto prazo. É, antes, o tipo de caráter que "floresce" (uma palavra cara a Aristóteles) no curso de uma vida. E, para que esse caráter "floresça", as virtudes são como músculos que praticamos e desenvolvemos até ao ponto em que a "felicidade", na falta de melhor termo, se torna uma segunda natureza. Caráter é destino, diria Aristóteles. O que permite concluir, inversamente, que a falta de caráter tende a conduzir a um triste destino. Exceções, sempre haverá. Mas, aqui entre nós, confesso que ainda não conheci nenhuma. Não conheço maus-caracteres que tiveram grandes destinos. Sim, leitor, não é fácil olhar em volta e ver como a mesquinhez alheia triunfa e passa impune. Mas não confunda o transitório com o essencial. E, sobretudo, nunca subestime a capacidade dos homens sem caráter para arruinarem suas próprias vidas. Educar os filhos para serem "homens de bem" é também ajudá-los a evitar essa ruína. . É colunista do "Correio da Manhã", o maior diário português. Reuniu seus artigos para o Brasil no livro
  • 6. 6 Autor: Hercule Spoladore (Loja de Pesquisas Maçônicas “BRASIL”) NOÇÕES DE REALISMO FANTÁSTICO APLICADAS À MAÇONARIA O Homem atual, parcialmente desperto do seu sono mental de milhares de anos, está um pouco mais liberado, mas ainda está preso aos grilhões de preconceitos, lendas, falsos mitos, crendices que foram programados no seu subconsciente há muitas gerações que ele as vem assimilando através de seu DNA. Ele começa lentamente a vislumbrar através de sua memória genética a experiência e a vivência de seus antepassados de milhões de anos, mas ainda está mal programado a respeito do Universo e de seu papel na natureza. A Terra tem sua idade estimada em cinco bilhões de anos. O Homem quer saber a qualquer custo de onde veio e qual é o mistério da vida. E por isso ele especula muito. Foi criado aqui neste planeta a partir de um tronco comum com os primatas ou é oriundo de outros planetas, ou de habitantes de outros mundos mais evoluídos, que fizeram experiências genéticas a partir dos primatas existentes na Terra? No momento atual há uma ansiedade uma verdadeira febre de procura das suas prováveis origens. A razão principal desta tendência é porque a Ciência está tornando o Homem mais liberado de falsas morais, falsos deuses e crenças descabidas e assim ele está se programando para a grande e fantástica aventura cósmica. É claro que conhecendo o passado ignoto, será mais fácil antecipar o futuro maravilhoso que o espera. Cada ser humano tem em sua mente uma verdadeira procissão de fantasmas mentais, no meio da qual caminha uma realidade desconhecida para ele. Carl Jung em seu livro “O Homem e seus símbolos” penetrando ainda mais nas entranhas de mente humana refere que existem aspectos subconscientes na nossa percepção da realidade. Quando nossos sentidos reagem a fenômenos reais, as sensações auditivas e visuais são de certa maneira transpostas da esfera da realidade para o subconsciente e uma vez ai programados, se tornam psíquicos cuja natureza extrema é desconhecida, pois a mente não pode conhecer sua própria substância. 3 - noções de realismo fantástico aplicadas à maçonaria Ir Hercule Spoladore
  • 7. 7 O status intelectual e moral atual no qual o Homem está inserido foi modelado pela Ciência no campo físico e por pensadores e filósofos no campo mental. O homem atual não é igual aos seus antepassados. Outros paradigmas estão sendo introduzidos. Tudo mudou. Sabe-se que a civilização moderna foi construída sem o conhecimento de sua verdadeira estrutura intima. Embora idealizada pelo Homem ela não está de forma alguma bem ajustada à sua própria medida. O Homem não conhece o seu EU duplo. O conhecimento interior é aquele que emana do seu próprio íntimo de sua forma intuitiva e natural, não seguindo raciocínios, conceitos teorias, ou qualquer outro processo mental. São os caminhos do autoconhecimento. Muito embora a maioria dos maçons não saiba, mas este é o verdadeiro ponto crucial da Iniciação, apesar deste fato não ser propriedade da Ordem. Todas as outras entidades iniciáticas seguem este mesmo percurso. Este conhecimento interior não deve ser confundido com o conhecimento comum adquirido através de livros didáticos, de aulas escolares, manuais etc. O mundo desenvolveu-se ao acaso por iniciativa de homens-gênios a maioria por descobertas acidentais, amoldados à forma de ser de seus pensamentos, sem seguir uma metodização ou esquema racional. Repentinamente houve um tremendo salto na Ciência. O Homem aceitou a desafio. Mas os homens de Ciência não tomam conhecimento para onde estão chegando ou para onde pretendem ir. São conduzidos pelo acaso. Cada cientista é um homem à parte guiado pelas próprias descobertas. As descobertas acontecem sem pevisão do que possam causar. O Homem ainda está meio aturdido, meio tonto e parvo com tanta realidade, a qual chega às raias do fantástico. No momento, o Homem quer aprender alguma coisa sobre civilizações extintas e entrar ao mesmo tempo entrar em contato com outros seres inteligentes do Universo. Explora como pode o cosmo, dentro de sua tecnologia ainda impotente em busca de outros mundos, pesquisa o próprio planeta em busca de novas verdades que possibilitem encontrar suas raízes. A atual ansiedade em pesquisar sobre a origem e desaparecimento dos dinossauros, nada mais é que a própria procura de si mesmo. A Ciência, dentro do paradigma cartesiano e newtoniano é muito rígida e materialista. Admite uma experiência como fato comprovado após sua repetição centenas e milhares de vezes de maneira experimental e lógica, seguindo o esquema cientifico que ela considera como correto. Separou o homem de sua alma. O que não consegue explicar, simplesmente abandona, põe de quarentena, não publica, nega simplesmente como no caso a teoria do caos, dos sistemas não lineares, e da mente humana, apenas para citar alguns exemplos. E ainda assim muitos segredos em poder da Ciência que poderiam precipitar a evolução da humanidade foram mantidos secretos durantes milênios em favor de grupos, religiosos ou mesmo científicos, com receio de que a revelação pudesse causar catástrofes e o mundo fosse engolido por se inteirar destes conhecimentos. Mas em realidade este é um artifício, uma mentira, pois na verdade os segredos são mantidos seguros por interesses de grupos econômicos, científicos ou religiosos. Um dos exemplos mais recentes é o mistério que o meio cientifico e teológico e outros exegetas estão fazendo com os manuscritos de Qunran - Mar Morto, descobertos em 1947,
  • 8. 8 trazendo-os ainda escondidos. Resolveram agora recentemente libera-los para alguns estudiosos devidamente credenciados. Sabe-se que foram introduzidas na Bíblia mais de trinta mil alterações. Ora, aqueles manuscritos escritos por essênios com seus textos ainda virgens de alterações por mais de dois mil anos, poderiam alterar o rumo das religiões, e poderia até mudar o rumo da própria civilização cristã. Todavia, a Ciência que o homem conhece e a usa mal, pautada toda ela no paradigma newtoniano-cartesiano sofreu um impacto, ou seja, um pulo para o futuro, quando o conhecido se deparou com o desconhecido. Foi quando o antigo paradigma não mais explicou e nem pode prever resultados deste choque de interpretações e definições. Foi quando a Física Quântica apareceu. Os cientistas entraram em contato com outra realidade. A Física quântica apresentou um aspecto da realidade fantástica que até parece ficção cientifica, pois as partículas estudadas podem estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, ora sendo partículas físicas, ora ondas energéticas. A Física Quântica é de probabilidades, pois nunca se saberá com certeza como uma coisa especifica vai acabar. Não se sabe o resultado. A Física clássica é reducionista, pois parte da probabilidade de que só se conhecendo as partes de um todo, poderá se conhecer este todo. A nova concepção a respeito do Universo é holística, pois o enquadra como um todo unificado, cujos segmentos ou partes se interconectam e se influenciam uma às outras, ou seja, mutuamente. Não separa o fenômeno do todo para estudá-lo. Segundo Stuart Hamreroff existe dois tipos de leis governando o Universo. Um é explicado pela lei do movimento de Newton. Todavia o outro indo para a escala a nível do átomo uma série de leis quânticas assume o controle das ações. Para complicar ainda mais o paradigma materialista surgiu um elemento até então considerado pela Física como um produto conseqüente da matéria, a mente humana, a qual seria apenas uma consequência da evolução e que após o cérebro morrer esta consequência desapareceria. Os novos estudos sobre a mente humana não se enquadram no paradigma cartesiano/newtoniano. É o palpar do impalpável. É a nova ciência do invisível. Sabe-se hoje através das Neurociências e em especial dos estudos modernos da Parapsicologia Cientifica que a mente humana comanda tudo e ela não é um subproduto da matéria. Segundo a Parapsicologia ela se compõe do Consciente e do Subconsciente. O Consciente está diante da atenção. Ele pensa, analisa, compara raciocina, julga decide e compreende, isto é, ele desenvolve a capacidade racional do homem. O Subconsciente é a parte da mente que executa tudo o que acontece com o ser humano. É comparado a um robô, porque depois de programado ele age mecânica automática e autonomamente. Ele não discute se está certo ou errado. Simplesmente age, executando a programação que lhe foi imposta. Suas reações automáticas movem o corpo, movem o coração, ou seja, as emoções os sentimentos e movem a realidade. O Subconsciente uma vez programado e executará programa. Ele possui a capacidade de criar a realidade do ser humano. Ele precisa ser dominado pelo Consciente. Outro fato fantástico a respeito do cérebro humano onde está situada a mente humana é a sua capacidade e sua complexidade anatômica e seu funcionamento. Números incríveis são mencionados. Por exemplo: o cérebro é mil vezes mais rápido que qualquer computador mais rápido do mundo. O cérebro tem tantos neurônios quanto as estrela da Via Láctea, ou seja, mais ou
  • 9. 9 menos cem milhões. O córtex cerebral tem cerca de sessenta trilhões de sinapses (conexão entre dois neurônios vizinhos). Um pedaço de cérebro do tamanho de um grão de areia tem cem mil neurônios e um bilhão de sinapses. O cérebro está sempre ligado, nunca desliga durante toda a vida. O cérebro se reestrutura continuadamente por toda a vida. Fatos fantásticos. Parece imaginação, parece ficção, mas é a realidade fantástica que se exibe diante dos olhos dos humanos. Diante destes conhecimentos atuais o Homem ficou mais ainda perdido com esta nova realidade. O maçom como homem está inserido nesta realidade fantástica. A atual civilização é recente. Sabe-se mais ou menos que ela data de cinco mil anos atrás. Mesmo sem ter havido os tais fins de mundo ou por água ou por fogo como pregam os falsos profetas, muitos povos nasceram, cresceram tiveram o seu apogeu e desapareceram. Esta parece ser uma constante, um ciclo pelo qual todos passam todos os povos. Ninguém acreditava que o império romano caísse e desaparecesse. A civilização atual está no caminho do apogeu cientifico e o Homem se preparando para a grande aventura cósmica, mas ele ainda não evoluiu como ser inteligente a ponto de vencer suas paixões, suas vaidades e sua ganância de poder temporal. É claro que o Homem tem ótimas qualidades, mas ainda mata, ainda existem traições e ainda existem guerras, mentiras, hipocrisia, inveja, ganância de poder. Como todas as civilizações a atual parece ser uma conspiração contra si própria. Grande número de pequenos tiranos, "chefêtes", verdadeiras pequenas divindades, cujo poder somente é possível por causa de um consentimento passivo e acomodado de não por em dúvida que este poder não deva existir que ele é falso e isso desvia o olhar do Homem do verdadeiro aspecto da realidade, ou seja, de seu aspecto mais puro. Ressalte-se que muito destes tipos são grão-mestres, veneráveis, chefes de estado, papas, juizes chefes de escritório e políticos principalmente. Mas o maçom comum também pode estar neste labirinto. Esta conspiração leva o Homem a renunciar voluntariamente que no mundo habitado por ele, exista um outro Homem dentro do si o outro EU. Este conceito a Maçonaria tenta colocar na cabeça do maçom. Nem todos têm a condição de assimilá-lo. É preciso ler, estudar e raciocinar e sentir. O Homem para se tornar liberto, terá que sair a força deste labirinto, e escapar do jugo dos conspiradores. A única forma será um redimensionamento de todos os valores conhecidos. Novas programações mentais deverão introduzidas na mente humana. Se não houver esta reciclagem, o Homem será eternamente vítima desta farsa. A própria Maçonaria não está ajustada para o maçom atual, pois ela foi moldada para o Homem emergente das primeiras décadas da era industrial e, ainda está sendo usado o mesmo modelo idealizado para a aquela época. As modificações não foram felizes Modificaram tudo mas, permaneceu o mesmo modelo. Felizmente não foi destruída a essência da doutrina maçônica. Talvez por causa da Iniciação e da ritualística maçônica que apesar de alterada de todas as formas conservou a essência da lenda Hirâmica. Mas, a Ordem perdeu-se. Desapareceu o seu verdadeiro encanto mágico que havia no início. O maçom atual entra no templo sem respeitar os símbolos que “enxerga”, sem, no entanto, senti-los. O poder político que a Maçonaria poderia ter foi fragmentado pelas ditas denominações potências cada qual se diz ser a verdadeira, a regular insinuando veladamente sempre que as demais são perjuras ou irregulares.
  • 10. 10 A Maçonaria atual por falhas de sua estruturação escondeu de seus adeptos sua verdadeira finalidade, seus principais princípios e também lado místico que deveria ser mostrado em sua pureza. Todos querem exibir seus luxuosos aventais e ostentar seus graus. Quanto mais elevado o grau, maior importância o maçom se dá, sem ter o mínimo o conhecimento básico necessário. Existe a tática da acomodação. Eles vêm buscar graus e pagam por isso e assim comparecem, dando a impressão que são numerosos e fortes. Existem, poucos pensadores infelizmente. Onde estão os filósofos e os sábios da Ordem? A maioria das lojas age de forma autofágica do ponto de vista do poder de liderança e político em relação aos seus líderes. Cria-os, e depois os destroem, os engole. Quanto à maioria dos adeptos, estes são acomodados e guiados por falsos condutores. Quase ninguém usa seu espaço durante uma sessão, para explodir seu pensamento democrático diante de um fato que precisa ser denunciado. As instruções e os ensinamentos são insuficientes. Há um verdadeiro pacto de silêncio. Todos se calam e esperam acontecer. Os poucos maçons que poderiam ser os arautos de um pensamento livre, são execrados, denegridos e esquecidos. Adormecem. Ficam calados. Há qualquer coisa de errado na Ordem. O maçom terá que parar para pensar. Sua visão está embaçada. Ele precisa ver a realidade tal qual ela é. Para se chegar a este desiderato, o maçom terá que empregar uma maneira diferente para utilizar os conhecimentos que tem ao seu dispor, rever princípios universais da Ordem, rever as interpretações simbólicas e históricas, os procedimentos ritualísticos e principalmente procurar entender o conceito mais profundo do que vem a ser a Iniciação, tentando estabelecer novas ordens de valores entre as várias áreas do saber maçônico, vendo os fatos como eles são em realidade e não com os olhos que se limitam apenas às hierarquias tradicionais. Diante dessa nova forma reciclagem, o maçom terá que entender a mudança de paradigmas pelas quais está passando a atual civilização e se inserir nelas Se o maçom proceder assim, finalmente perceberá a realidade e ao mesmo tempo, o fantástico. O realismo fantástico para seus simpatizantes não é uma agressão às leis da natureza, mas sim as suas verdadeiras manifestações. É o aparecimento do palpável impossível. É o verdadeiro contato com a realidade sem as falsificações impostas pelos antigos e modernos preconceitos, e pelas más e erradas programações milenares, étnicas, familiares e individuais etc. É a revelação da obra divina através de suas leis da Harmonia, Evolução e Vibração vistas de um modo direto sem o filtro do sono intelectual que ainda domina o Homem, através de costumes ultrapassados, tabus sociais, conformismos, sofismas, superstições; falsos mitos, crendices etc. Segundo Teilhard de Chardin” Em escala cósmica nos ensina a Física Moderna só o fantástico tema probabilidade de ser real” Haldane diz: "A realidade não é apenas mais fantástica do que acreditamos, é muito mais fantástica do que tudo quando podemos imaginar”. Afirmam os autores que o verdadeiro realismo moderno faça parte o fantástico nas áreas cósmicas, pesquisas de culturas extintas, sociologia que estudam o Homem em si, especialmente a mente humana composta de seu consciente e subconsciente e o relacionamento do Homem com o Universo.
  • 11. 11 A Maçonaria é um sistema moral, filosófico e político-social que investe tudo principalmente no maçom, procurando melhora-lo espiritualmente, preparando-o para ser um líder e construtor social, antevendo uma sociedade humana de paz, igualdade, justiça social, onde a verdade pura seja transparente e verdadeira e que ele possa saber mais sobre o seu futuro. Está claro que a Ordem terá que refazer toda a sua forma de ser, e executar seus verdadeiros princípios ora destorcidos, criar novas formas de ação do pensamento, preparando-se assim para o grande empreendimento cósmico que o porvir reserva para Ela. REFERÊNCIAS ARNTZ, William, CHASSE, Betsy, VICENTE, Mark Quem somos nós Ed. Presitígio Editorial Rio de Janeiro, 2007 CARREL, Aléxis O Homem, esse desconhecido Editora Educação Nacional Porto (?) CHARDIN, Teilhard O Fenômeno Humano Editora Herder São Paulo, 1970 PAUWELS Louis, BERGIER, Jacques O Despertar dos Mágicos Ed.Difusão Européia do Livro São Paulo, 1968 GRISA, Pedro A, Liberte seu Poder Extra Edipappi – 14ª edição Florianópolis, SC, 2007
  • 12. 12 ROTULAGEM Ir João Anatalino www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br Como você consegue trabalhar com os rótulos? Ou por outra. Você se dá conta dos rótulos que coloca nas coisas e nas pessoas? Como é que você trabalha com os rótulos desagradáveis que os outros colocam em você? Nunca lhe chamaram de gordo (a), baixinho (a), chato (a), babaca, trouxa, careca, boiola etc.? E também há outros rótulos que significam coisas boas, que assumimos com prazer, como gato (a), bonito (o), pedra noventa, educado (a), gente fina, amigão, etc. E há os rótulos sociais, familiais, profissionais e gentílicos, dos quais não temos como escapar, tais como padre, pastor, médico, advogado, pai, mãe, irmão, rotariano, maçom, cristão, muçulmano, judeu, rico, pobre, negro, índio etc. É impossível evitar a rotulagem de coisas e pessoas. Até porque ela é uma conseqüência desse princípio de lógica descoberto por Aristóteles, chamado Princípio da Identidade. Ele nos diz que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa; e se não fosse assim, a nossa mente voltaria ao primitivo estado em que Deus a tirou para colocar ordem no universo, ou seja, o caos inicial em que “tudo estava em tudo, o que havia em baixo era igual ao que estava em cima e o que estava dentro era igual ao que estava fora”, como diziam os discípulos de Hermes. Pensando bem, esse princípio não foi enunciado por Aristóteles,mas por Deus mesmo, no Eden, quando Ele mandou Adão dar nome aos animais. Ordo ab chaos. Para por ordem no caos; foi para isso que Deus nos deu a lógica. É bom que assim seja, que as coisas sejam devidamente identificadas e recebam rótulos. Até porque a rotulagem é uma ferramenta imprescindível para que nós possamos efetuar a nossa programação neurolingüística. Mas devemos tomar muito cuidado com ela e ter sempre consciência do que está “por dentro” dos rótulos. O que significa rotular uma pessoa de negro, por exemplo, ou incompetente, por outra? Significa que, no primeiro caso, estamos falando de uma pessoa que tem a pele escura e no segundo que estamos nos referindo a alguém que não obteve o resultado que esperávamos que ele conseguisse. Mas conforme a programação neurolingüística que tivermos feito desse rótulo, estaremos associando a ele uma crença, um julgamento e um sentimento. Sim, pois não há julgamento sem crença, nem sentimento sem um julgamento anterior. Originalmente, você, eu e todas as criaturas do mundo somos apenas pessoas que fazemos coisas e obtemos resultados, bons ou ruins. Mas quando nos colam, ou nós mesmos colamos em nós um rótulo, passamos a ser outra coisa, além de apenas pessoas. Passamos a ostentar um qualificativo. Em termos psicológicos, também colamos nos outros e em nós mesmos alguns rótulos que nos fazem bem ou mal. Infeliz, idiota, mesquinho, ignorante, ridículo, fracassado, burro, são alguns rótulos que identificam pessoas que fizeram alguma ação, que aos olhos de quem os rotula, assim lhes pareceu ser. No caso associou-se o resultado de um ato à pessoa que o cometeu, e eis a desgraça feita. A reciproca também é verdadeira. Se colamos em nós um rótulo de felicidade, de elegância, de bem sucedido, educado, competente, 4 - Rotulagem Ir João Anatalino "
  • 13. 13 etc, existe uma grande probabilidade que venhamos a acreditar nisso e passarmos a agir da forma como as pessoas (ou nós mesmos) nos vêem. Dê um bom nome ao seu cão, diz o ditado popular. Eis alguns rótulos que algumas empresas colocam em seus empregados e às vezes os deixam malucos. Assessor da Diretoria; Diretor de Operações; Gerente Junior, Operador Senior, Assessor Para Assuntos Internos, etc. Ora, o que realmente significam esses rótulos? O sujeito pode encher o peito para dizer: Sou Consultor Júnior do Chefe de Operações. E se você for uma pessoa educada dirá: ah! Que legal, parabéns. Mas intimamente estará se perguntando: Que diabo significa isso? Muitos rótulos afetam a verdadeira identidade da pessoa. Quando a coisa vai muito longe, perguntar quem realmente está por trás do rótulo acaba sendo de somenos importância. É mais fácil dizer “aquele careca”, “aquele baixinho gordinho”, do que chamar o indivíduo pelo nome ou identificá-lo pelo que ele faz. É comum a identidade de uma pessoa se perder atrás do rótulo que lhe é posto. Saber o que realmente somos se torna muito importante dentro de um processo desses, pois muitas vezes a saúde da nossa mente depende disso. E esse resgate de identidade só pode ser feito quando conseguimos responder com alguma convicção á três perguntas básicas: quem sou? Qual o propósito das minhas ações? Existe algum significado no que faço e na pessoa que sou? Se você tiver conseguido responder a essas perguntas com segurança, os rótulos que lhe colocaram, e os que você também se colocou, se transformarão em úteis placas de orientação. Muitas vezes é preciso fazer isso para começar a entender porque as coisas acontecem como acontecem. Na vida maluca que criamos para nós mesmos é muito mais fácil se perder do que se achar. TFA
  • 14. 14   O QUE APRENDI COMO APRENDIZ Por Júlio César Sudbrack (Chapecó - SC) jusudbra@hotmail.com Aprendi o valor de um olhar. Aquele olhar sincero que vocês me dirigiam, nos primeiros dias que passei a freqüentar a Loja, trazia muita coisa... ele dizia: quero saber se você está bem, ou, sinta-se em casa. Aprendi a descontração de um ágape. Após um certo tempo, descobri que algumas Lojas raramente tem ágape. Sinto-me grato por ter ingressado numa que o tem regularmente. Vejo no ágape a chance de nos conhecermos melhor. Aprendi a dedicação dos que comandam a Loja. Dedicação todos temos, mas quem está no comando, juntamente com suas incansáveis esposas, tem um compromisso bem maior. Aprendi que nem sempre quem mais sabe, nos dá os melhores exemplos. Sabedoria é uma coisa, sensibilidade e equilíbrio, são outras. O que citei até agora foram pequenas observações dissociadas dos ensinamentos. A partir de agora, pretendo ingressar neste último. Aprendi que o que existe, existiu e existirá, depende de uma única vontade. A vontade do GADU. Aprendi que pela vontade do GADU um elo nos une. O elo da busca da verdade. Aprendi que na busca da verdade, o que sei me leva a crer que nada sei. Isto, quando sabiamente analisado, se torna uma grande verdade, brotando-me o desejo de torna-me um eterno aprendiz. Aprendi que Aprendiz está ligado a PB. O importante não é a força com que o maço bate no cinzel na busca da beleza da pedra. O importante sim, é a perseverança e a sabedoria com que se bate. Aprendi que sabedoria, força e beleza devem andar juntas. Ter sabedoria sem ter força ou beleza, ficará como algo no espaço, no imaginário, sem ação ou utilidade. Ter força sem ter sabedoria ou beleza, pode se tornar uma ação sem propósitos, sem rumo certo, uma perda de energia e também sem utilidade, sem benefícios. Ter beleza sem ter sabedoria ou força, pode gerar algo útil, belo, mas de princípios duvidosos, de durabilidade incerta ou sem ação. Enfim, estas três forças juntas, formam um equilíbrio perfeito. Aprendi que equilíbrio é o segredo da vida. 5- o que aprendi como aprendiz Ir Júlio César Sudbrack
  • 15. 15 Aprendi que vida em equilíbrio é o que se quer. Fundamental para este equilíbrio é o trinômio Liberdade / Igualdade / Fraternidade. A Liberdade sem Igualdade implicaria em direitos demais para uns em detrimento dos direitos de outros. A Igualdade sem Liberdade implicaria em todos serem idênticos, ferindo portando a possibilidade de serem livres. A Fraternidade é o equilíbrio que deve reinar em ambas, para uma vida em harmonia. Aprendi que vida em harmonia depende de uma lei. A Lei Moral. Aprendi que na Lei Moral não consta vícios, paixões, fanatismo, orgulho, ambição, vontades próprias, vaidades... Aprendi que vaidade, como todas as outras imperfeições, deve-se deixar do lado de fora. Do lado de fora de uma vida de retidão. Aprendi que retidão é uma virtude. Aprendi que a maior das virtudes é a tolerância. E, numa sábia tolerância, está inserida uma boa dose de justiça, de compreensão, de coragem, de respeito e... de amor.                              
  • 16. 16  A EGOLATRIA E O ESCOPO ÉTICO DA MAÇONARIA Ir Gilberto Ribeiro da Fonseca Trabalho elaborado para o XX Encontro de Membros Correspondentes da Loja Fraternidade Brazileira de Pesquisas – Juiz de Fora- Minas Gerais. Oriente de Brasília- Outubro 2013. Nota: Loja Brazileira grafada com Z nos seus registros originais. “Quanto mais sublimes forem as verdades mais prudência exige o seu uso; senão, de um dia para o outro, transformam-se em lugares comuns e as pessoas nunca mais acreditam nelas.” Nikolai Gogol O objetivo da filosofia maçônica é construir um mundo melhor para que nele o homem, fundamentado nos princípios de justiça e perfeição, possa progredir, aprimorar-se e buscar a sociedade perfeita. Muito se tem arguido sobre a origem da maçonaria, sem, no entanto, atentar para o fato de que o tempo foge ao homem e ele se modifica a cada momento. Viver é aprimorar-se. Tenho sustentado, em todas as minhas manifestações sobre maçonaria, que a instituição e seus ensinamentos são perfeitos; imperfeitos são os maçons nem sempre aceitos e, na maioria, carentes de leitura, ensinamentos e coragem para encarar suas imperfeições. Ao iniciado na Ordem maçônica é necessário, antes de tudo, ensinar-lhe que o mais importante na maçonaria universal é seu patrimônio humano. Nos dias atuais, na maioria das vezes, a escolha do candidato e sua aceitação nas Lojas contrapõem-se ao perfil do cidadão livre e de bons costumes. Nas Lojas vem se impondo a quantidade e não a qualidade. Muitos são os erros apontados no comportamento do maçom iniciado nos dias de hoje; poucas são as alternativas no sentido de minorar tal situação. As Lojas não instruem adequadamente seu quadro de obreiros. Críticas de todo gênero são disparadas aos Grão- Mestres, Veneráveis e anciãos da Ordem. Erros são apontados, até mesmo de dedo em riste, cobrando maior participação da maçonaria em todos os níveis da sociedade. Esquecem tais arautos do “Je acuse” serem eles os grandes culpados da situação em que se encontram suas Lojas, suas Cidades e nossa Pátria. Corriqueiramente acusações de todo gênero levam irmãos a se digladiarem por cargos e funções dentro das Lojas e Potências. Divisionismos, acusações mútuas de má gestão administrativa e desavenças várias são levados ao conhecimento público através da mídia. De fora das portas das Lojas quem recebe o impacto do vilipêndio é a Instituição maçonaria e não o maçom José, Joaquim Manuel ou outro nome qualquer. O divisionismo entre Potências leva a sociedade, dita profana, a entender a maçonaria como balcão de mercancia, quando se sabe que filosofia não se compra nem vende, apreende-se, vive-se 6 - A Egolatria e o escopo ético da Maçonaria Ir Geraldo Ribeiro da Fonseca
  • 17. 17 e se pratica. Está caindo no descaso a máxima de que “OS HOMENS PASSAM; A INSTITUIÇÃO FICA.” Sob meu ponto de vista, o imobilismo ético é patente não apenas nas Lojas maçônicas, mas em todos os segmentos da Nação brasileira. O descrédito do homem no próprio homem não vem de fora das Lojas e sim de certos maçons que ignoram o livre arbítrio e esquecem não haver bem supremo para todos. É neste dilema que, hoje, o iniciado, pouco esclarecido, está personificando uma ética centrada no individualista. O fantasma do comodismo e do descomprometimento está deformando o pedreiro livre e construtor, levando-o ao egotismo, ou seja, a se tornar uma pessoa com sentimento exagerado do seu eu e da sua personalidade. Massacrado pelas exigências da vida profana, o irmão está deixando de lado os ensinamentos que veio buscar na maçonaria. Importante para ele é pagar a mensalidade da Oficina e comparecer na Sessão. A certeza de que será elevado e exaltado a graus diversos tolhe, em muito, a capacidade do obreiro de se interessar pela essência filosófica da maçonaria. Basta a ele apresentar um trabalho escrito, ou cumprir um interstício para ser elevado ou exaltado. Eu sou eu, eu faço, eu aconteço. Entendo ser urgente uma tomada de posição no sentido de exigir de todos os obreiros de Loja um compromisso não apenas com a ritualística, mas interação finalística, objetivando colocar em prática o que é ensinado pela arte real. De nada adianta ficar repetindo lições dos rituais se nada do que é ensinado é colocado em prática. Ainda existem maçons que apresentam candidatos para se regenerarem dentro da maçonaria como se as Lojas fossem escolas de correção. É um absurdo! É da essência da filosofia maçônica agir com prudência, ser tolerante, buscar a perfeição naquilo que se faz, candura no que se pensa, bondade naquilo que se doa, benignidade no que se divide com o próximo e justiça acima de tudo e de todos. É de se perguntar se nós, os maçons de hoje, estamos contribuindo realmente para a felicidade humana. É estarrecedora a inércia dos maçons diante dos clamores da sociedade a lhes cobrar a bondade maçônica. A egolatria está impedindo o iniciado de praticar maçonaria. Em apelo extremo a seus membros, a Loja Fraternidade Brazileira de pesquisa maçônica, de Juiz de Fora- MG, no seu do XX Encontro do de Membros Correspondentes, em Brasília-DF, neste outubro de 2013, discutirá o tema: “A instituição Maçônica deve se pronunciar sobre a política nacional?” As respostas virão de uma plêiade de irmãos, oriundos de todos os quadrantes do Brasil. Numa távola redonda, cavaleiros da modernidade, armados com livros, anotações e mentes argutas, digladiarão por uma resposta justa e perfeita. Minha posição a respeito é clara e translúcida: A maçonaria não pode se pronunciar sobre a política nacional, mas os homens livres e de bons costumes, realmente iluminados pela luz iniciática da arte real, têm o dever imperioso de se posicionarem politicamente. É dever de cada maçom, em loja, ou onde se fizer presente, manifestar seu ponto de vista de ordem política. Entendo que a entidade maçonaria deve congregar e doutrinar homens capazes de lutar por uma sociedade politicamente justa e perfeita. Defender posicionamento contrário é ser antidemocrata, é defender a egolatria. Eleger Prefeitos, Vereadores, Deputados, Governadores, Senadores e até Presidente é obrigação dos maçons. Lutar para que nos órgãos públicos a presença de maçons seja realidade é ter a certeza de operosidade, honestidade e menos corrupção, pois onde está um maçom subtende-se que ali se deve estar um homem probo. Cobra-se, também, neste encontro, uma posição de como deve o maçom se comportar diante da degradação ética da sociedade. A resposta para esta pergunta aguça minha atenção, já que venho, diuturnamente, criticando a atuação de políticos oportunistas, denunciando a corrupção política e os desmandos administrativos em todos os níveis da administração pública. Na condição de membro de uma Loja Centenária, a Regeneração Barbacenense, de Barbacena, MG, assumi, em 1993, o cargo de Deputado Maçom na Soberana Assembleia Legislativa do Grande Oriente de Minas Gerais. Em virulento manifesto requeri à Presidência daquele Legislativo Maçônico providências contra desmandos administrativos e corrupção no governo do meu Estado. Meu requerimento foi aprovado por unanimidade pelos deputados
  • 18. 18 representantes de centenas de Lojas do Interior. O Requerimento foi encaminhado ao Grão- Mestre e levado a uma convenção maçônica no Estado do Espírito Santo. Na ocasião o assunto foi alvo de apoio por parte do Governador do Estado de Minas e do Ex Vice-Presidente da República Dr. Aureliano Chaves. Os maçons de Minas não foram omissos e cobraram providências contra altos salários e mordomias dos então representantes do povo mineiro. O tempo passou, nada mudou, e a situação piorou. Hoje me contento com o fato de ter cumprido meu dever de cidadão. Por dezenas de vezes, tendo a oportunidade de me manifestar por escrito, em jornais, revistas e panfletos editados por Lojas maçônicas, nunca deixei de apontar e condenar as mazelas de ordem política contrárias aos princípios éticos. Fala-se em degradação ética na sociedade sem atentar para o princípio de que o desvio de padrões éticos de um povo tem raízes na história política e econômica desse povo. Infeliz do povo que esquece suas raízes e tradições. O que esperar do futuro de uma criança educada num lar onde os pais se acomodaram, exigindo e transferindo para a escola e professores as atribuições de um pai e de uma mãe. Sob o argumento de luta pela sobrevivência, emancipação da mulher, carência de emprego, necessidade de lazer, agenda lotada, stress e dezenas de outras válvulas de escape o homem e a mulher estão abdicando deveres e cada vez mais exigindo direitos. O que esperar de uma juventude sem rumo, tragada pelos vícios, minada pelo abandono, corrompida pelo consumismo, condenada pela ignorância e pela falta de educação e princípios. O que avaliar de positivo numa nação cujos dirigentes, quando não se corrompem, vendem-se a interesses escusos, omitem-se no dever de encarar fracassos e notabilizam-se por defender ideologia política de perpetuação no poder. Um povo só é livre e soberano quando o poder político, emanado do voto, tem a sustentá-lo, não a ignorância da massa, mas a sabedoria do cidadão. Nota-se que o cidadão esclarecido de hoje não está satisfeito com o que vê, sente e vive. Não é preciso ser um iniciado na maçonaria para entender que os caminhos do progresso exigem sacrifícios e transposição de obstáculos e um povo civilizado não pode ser escravizado pela falta de ética e valores humanos. Valores éticos só podem ser repassados por quem sabe distinguir o bem do mal, o justo do injusto, o certo do errado. Felizmente, os maçons do Brasil estão sendo acordados e chamados à luta. Suas armas mortíferas sempre foram a credibilidade e a tradição de lutas pelo bem da Pátria. Estas armas são patrimônio inalienáveis de milhares maçons brasileiros defensores da ética e da cidadania. A juventude lota as Lojas através dos Capítulos de Molay e Betéis das Filhas de Jó e a ação maçônica se faz presente, esclarecendo, educando e formando sem alarde o seu exército de vencedores. Os congressos e encontros maçônicos têm sido constantes. Os encontros para debates sobre a simbologia e ritualismo têm deixado margem para que a centelha da politização do obreiro seja luz perene na defesa dos valores éticos e da democracia. A maçonaria é a âncora, o maçom o marujo; aquela sustenta; este veleja na busca de um porto seguro. NEM TUDO ESTÁ PERDIDO! AINDA RESTA A ESPERANÇA! DESGRAÇADO DAQUELE QUE TE Geraldo Ribeiro Da Fonseca – MI. Cadastro nº 100
  • 19. 19 Entrevista com o Irmão Luís Felipe Tavares. O autor do livro Buscar é Preciso, é médico e escritor, e Obreiro da Loja Luz do Planalto, nr. 76 (GLSC) - São Bento do Sul. Do site: http://www.espiritualidadeemensagens.com/2012/07/ entrevista-com-luis-felipe-tavares.html 1-) Ao ler o livro Buscar é Preciso, na sinopse eu descobri que era um livro de ficção e como bem diz: “Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência”. Diga-me, de onde vem tanta inspiração, pois para mim a sensação que me passa é que foi um acontecimento daqueles que param o Brasil por pelo menos uma semana? A intuição sempre esteve presente em minha vida. Quando escrevo me deixo levar por este vento, como pena suspensa no ar. Frequentemente digo que sou o primeiro leitor dos livros que escrevo. Surpreendo-me com a autonomia que os personagens adquirem através do desenrolar da estória; como se tomassem vontade própria. Realmente este romance foi muito intenso, levando apenas três meses para sua conclusão. Espero que como você muitos venham a apreciar o livro. Para finalizar, posso dizer que, até onde sei, esta estória é ficcional. 2-) Outro fato que me chamou muita atenção é a riqueza de detalhes no processo investigativo acerca do sumiço de Erick ou Zinho. Você já teve acesso a alguma investigação policial, pois novamente a sensação que passa ao leitor, é de uma bela investigação policial típica quando os delegados dizem: “Está sobre sigilo da justiça”? Acredito que todo esculápio também, de certa maneira, pode ser considerado um detetive. A investigação faz parte de nosso dia a dia. Deparamo-nos com desafios e buscamos encadear os fatos, sempre visando um desfecho final que nos traga sentido. Lidamos com muitos dramas e posso dizer que nada supera a realidade em termos de densidade. Meu cérebro já, de certa maneira, foi formatado para o suspense. 3-) Em relação ao contexto espiritualista é evidente no livro a doutrina espírita e principalmente a presença da reencarnação e obsessão mediúnica durante o 7 - entrevista
  • 20. 20 desenvolver da estória. Você é espírita ou alguém que seja espírita influenciou você para a elaboração dessa estória, pois é de uma riqueza de detalhes, que é incrível? Tornei-me espírita aos dezoito anos. De lá para os dias atuais tenho me dedicado muito ao estudo das obras de Kardec. De certo os livros psicografados por Chico Xavier e Divaldo Franco também são leitura indispensável para quem deseja se aprofundar nas boas novas descortinadas pelos espíritos. Quando escrevo um romance busco, dentro da dinâmica apresentada, inserir conteúdos que tragam algum benefício ao leitor. A reencarnação, ao meu entender, é elo que permite revitalizar o sentido em nossas existências. Sem ela um enorme abismo entre intuição e razão se abriria. Tenho fé que existe um sentido maior para a existência e também sou homem de ciência. Um dos grandes objetivos de minha vida é buscar compatibilizar os dois domínios, de forma que como homem racional me sinta à vontade com minha fé e como homem de fé não me sinta ferido em minha razão. Com a reencarnação passamos a enxergar Deus de outra forma. Um Deus bom e amoroso, assim como justo e perfeito. 4-) Percebe-se que você é médico. Ao ler o primeiro capítulo do livro Buscar é Preciso, eu fiquei feliz, pois sou apaixonada pela Neurociência e espiritualidade e por falar nisso, o personagem Emanuel é um profissional da Neurociência. A sua vivência na Medicina, certamente contribuiu para a construção dessa estória. Você poderia me relatar um pouco sobre esse fato? Sou médico pediatra e atuo já há 20 anos na especialidade. Sem dúvida a medicina me ajudou muito não apenas na confecção do personagem Emanuel, como da mesma forma no embate ideológico presente em sua vida. Existe ainda um abismo separando ciência e religião. De fato a ciência por trabalhar com o encadeamento lógico, fica presa a uma linha restrita, que penso a impede de abraçar a compreensão da magnitude Divina. Seria como duas formigas que percorressem a horizontalidade da pele de um elefante, onde uma pergunta à outra se acredita ou não em elefantes. Uma delas responde que não, pois que nunca viu um elefante, e assim não pode provar sua existência. Entendo a ciência como ferramenta cuja dimensionalidade restrita impede que possa ser utilizada na validação da existência Divina. A ciência pode, a meu ver, no máximo apontar na direção de um sentido existente, mas não é capaz de determinar a fonte deste sentido. Aliás, no momento em que buscamos determinar, ou definir Deus, perdemos a compreensão de sua magnitude. A ciência está presa aos seus próprios passos. Penso que uma razão bem estruturada é sim capaz de sustentar uma intuição bem sentida. E tal processo de bem intuir é o que, pelo que acredito, nos permite autenticar Deus em nossas existências. Muitos buscam comprovar Deus pela ciência, mas de fato penso que se esquecem da verdadeira janela de conexão: A janela da intuição, leito de nossa fé. Podemos e devemos autenticar a fé que possuímos. O bem intuir é o verdadeiro caminho para validar Deus em nossas vidas. A lógica e a razão são fundamentais para bem navegarmos no mar de fragmentos em que nos encontramos; e são elas os degraus que nos permitem chegar ao topo do monte, porém o voo só será possível através do salto da intuição.
  • 21. 21 De a mesma forma que existe a arte do bem pensar também existe a arte do bem sentir. Naturalmente os dois estão interligados. A razão é o sentido horizontalizado em nossa realidade material, e a intuição verticaliza o sentido na direção de mais alto. Uma nos permite o bem seguir pelos labirintos do mundo físico, e a outra nos permite pairar acima, interligando em dimensionalidade superior, e permitindo a tudo um sentido maior. A ciência me sugere o sentido, sentido este que me permito sentir, com todas as forças, em minha alma, através da intuição. Um átimo de intuição bem sentida nos permite uma infinidade de belas razões. Porém nem todas as razões do mundo nos elevam a Deus sem o elevador da fé. 5-) Parte da estória passa no Nordeste, a exemplo de Fortaleza que é uma das cidades citadas no livro Buscar é Preciso. O que eu gostei foi da forma que a Jurema foi representada, pois durante a leitura de Buscar é Preciso dá para sentir um pouco do sotaque dela. E outro fato é que parte da estória passa no Sudeste, o legal é que temos duas regiões extremas, pois basta perceber a diferença cultural. Então, gostaria de saber sobre a escolha das cidades que compõe a estória do livro Buscar é Preciso? As cidades citadas no livro chegaram a marcar de alguma forma a sua vida? Sou carioca, mas moro atualmente na cidade de Rio Negrinho, ao lado de São Bento do sul. Estou no sul do Brasil há aproximadamente quinze anos. Com relação às belas cidades do nordeste, ainda não tive a ventura de conhecer. A intuição me levou à escolha das cidades, mas a pesquisa me auxiliou nos detalhes. Quanto aos personagens, embora de alguma forma possuidores de vigor próprio, alguns de seus traços vieram da experiência de vida. Todos os dias tenho contato com muitas pessoas densas e cheias de vivências maravilhosas. 6-) Eu comentei na resenha que escrevi sobre o livro Buscar é Preciso, acerca do desfecho da estória pois durante a leitura eu elaborei no mínimo uns cinco desfechos diferentes e no decorrer da leitura me deparo com um desfecho diferente que eu havia imaginado e surpreendente, pois foi algo que realmente eu não esperava que a estória encerraria dessa forma. Quando você escreveu o livro Buscar é Preciso, teve essa intenção de levar ao leitor a essa elaboração de desfechos e causar surpresas no leitor? Eu sempre dizia a mim mesma: “É agora que essa estória acaba” e quando eu percebia, mais uma vez eu errava no desfecho, pois ainda tinha muitos acontecimentos. Posso dizer que também me surpreendi. Quando imaginava estar já no fim o livro, novos desdobramentos passavam a ter lugar. Não me opus a esta correnteza, e segui com ela. Uma curiosidade é que o final do livro tem o dedo de minha esposa. Ela sempre me ajuda com suas pertinentes opiniões. Após ler o final sugeriu que o mesmo deveria ganhar mais cores, além de detalhes sobre o destino posterior dos personagens. Assim tive que reescrever em duas horas as últimas páginas, ficando realmente bem melhor. Não que a essência fosse modificada, mas ficou melhor após reescrever. 7-) Teve uma novela na Rede Globo que levou a todos a se perguntarem: “Quem matou Odete Roitman?” e essa frase marcou muitas pessoas, pois quando essa novela passou eu era criança e nem lembro, mas a frase ficou gravada em mim. O mesmo eu digo com o personagem Erick, ou Zinho, pois a frase que mais me perseguiu durante a leitura de Buscar é Preciso foi: “Quando é que Zinho vai encontrar a família, meu Deus?”. Acabou gerando um suspense sem falar na curiosidade. Então, quando você escreveu Buscar é Preciso planejou causar tanta curiosidade a respeito de Zinho? Por detrás do romance existe uma moral. A estória deveria construir o espaço para que esta moral tivesse lugar. Todos os personagens e suas experiências necessitavam ser bem
  • 22. 22 cuidados. Todas as linhas deveriam confeccionar um belo tecido. Afinal o sentido é o principal personagem do livro. Uma fruta não pode ser colhida antes da hora. Com a estória amadurecida o final surgiu naturalmente. 8-) O ritmo do livro Buscar é Preciso é ótimo, pois nele leitor tende a ficar preso na leitura. Você como autor, poderia dá algumas dicas sobre essa questão de ritmo da leitura, pois um bom livro não pode ser lento e nem muito rápido e previsível, ele tem quer gerar curiosidade e surpreender. E nisso, você soube realizar essa ação de uma forma excelente, portanto peço sua opinião a respeito e se possível algumas dicas? Sempre pauto meus livros no sentimento e, portanto a relação entre os personagens sempre está em foco. Tudo o mais são ornamentos que vêm abrilhantar e laurear a intensa vida dos protagonistas. Desta forma o livro passa a ter uma velocidade ideal, pois que é a velocidade autêntica de nossas vivências. Procuro caminhar nos romances com o coração, sendo que os degraus da razão acompanham a melodia. 9-) Certamente o livro Buscar é Preciso marcou devido a seus personagens, a exemplo de Erick pois além de um excelente protagonista é uma bela pessoa, devido a sua conduta. O que determinou a construção das características de Erick, foi algum conhecido, guia espiritual, um personagem de livro ou filme? Erick é um ideal. Uma meta que ganhou vida. Representa e encarna a doutrina dos espíritos em toda sua beleza. Não tenho dúvidas que sou intuído por algum irmão da espiritualidade e agradeço a ele por tudo. Porém minha mediunidade é apenas intuitiva e até o momento não tive a felicidade de devassar sua identidade. Erick tem um pouco de todos nós e também de mim mesmo. 10-) Peço que nos deixe uma mensagem final pois no livro Buscar é Preciso tem muitos pensamentos a respeito da vida, relacionamento com a família e com a fé. Autentiquem a fé em seus corações e assim a vida trará todas as razões para a felicidade. Pensem em Jesus e principalmente sintam Jesus, nele espelhando-se para tal. Existe um sentido para tudo e ele está ao nosso alcance. *Entrevista realizada via e-mail.
  • 23. 23 Lojas Aniversariantes do GOSC Data Nome Oriente 21/10/1972 General Bento Gonçalves nr. 20 Araranguá 22/10/1997 Sol do Oriente nr. 68 Camboriú 26/10/1975 Acácia das Neves nr. 22 São Joaquim 30/10/2002 Frank Shermann Land nr. 100 Florianópolis 02/11/1991 Seixas Neto nr. 45 Florianópolis 03/11/1971 Acácia dos Campos nr. 17 Campos Novos 03/11/2010 Colunas da Sabedoria nr. 130 Joinville 07/11/2001 Zodiacal nr. 89 Zodiacal Lojas Aniversariantes do GOB/SC Data Nome Oriente 23.10.00 Luz E Harmonia - 3347 Brusque 26.10.96 Arquitetos Do Vale - 2996 Blumenau 26.10.08 Amigos Da Liberdade - 3967 Palhoça 27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí 28.10.95 Luz Do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú 03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis 04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau 12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó 8 - destaques jb Resenha Geral
  • 24. 24 Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 22/10 Sentinela do Oeste, nr. 17 Chapecó 25/10 Cavaleiros da Luz Florianópolis 28/10 Delta do Universo, nr. 98 Florianópolis 28/10 Jack Matl, nr. 49 Rio Negrinho 05/11 União do Vale, nr. 69 Blumenau 10/11 Arte Real Santamarense, nr. 83 Santo Amaro da Imperatriz 14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim CONVITE PARA PALESTRA NESTA TERÇA-FEIRA O Venerável Mestre, que subscreve, convida os Irmãos para a 4ª Sessão da Aug. Resp. Loj. Simb. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285. Convoca, com base no inciso V do Art. 116 do Regulamento Geral da Federação, os Irmãos do quadro para a 4ª Sessão com a seguinte Ordem do Dia: Palestra do Ir.’. Carlos Cezar Vaz, da A.R.L.S. Prof. Otávio Rosa, com o tema: “Os Essênios e a Filosofia Maçônica” A sessão terá início às 20h do dia 22 de outubro de 2013, terça feira, no Templo Maçônico do Albergue Noturno, situado à Avenida Hercílio Luz, 506, ao lado do Instituto Estadual de Educação. Programação: 19:45h: encontro no átrio do Templo; 20:00h: início da sessão. Traje: maçônico, completo. Após a sessão, será oferecido um ágape por adesão. Ir. Marcos de Oliveira Venerável Mestre
  • 25. 25 Rádio Sintonia 33 e JB News. Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal. Acesse www.radiosintonia33.com.br 1 - Preciosidades italianas que amamos: http://youtu.be/ZNGGgr6Mzdg 2 - Vinhedos de Toscana http://www.youtube.com/watch?v=rqRwbenXEt0 3 - Globo Repórter - Itália - Cidades do bem viver - 03.12.2010 - parte 01 http://www.youtube.com/watch?v=Ron4jfIc344 4 - Palestra Motivacional com temas pertinentes e atuaIs. “De repente já é agosto, de repente é fim de ano, de repente estou aos cinqüenta, de repente passou uma vida, e de repente me vi que não vivi, já que sempre queria fazer algo para agradar os outros, se esquecendo daquilo que realmente importava, eu e minha família...” Onde está o limite? ON ou OFF. A escolha é tua. www.youtube.com/watch_popup?v=RadIP53qXhU&vq=medium 5 - Joe Dassin "Et si tu n'existais pas" http://www.youtube.com/watch?v=sk1yGwi6OG4