SlideShare uma empresa Scribd logo
Insuficiência Cardíaca
Prof. Henrique Maia
Insuficiência Cardíaca
• Definição:
– Incapacidade do coração em manter débito
adequado às necessidades do sistema.
– Síndrome que torna o coração incapaz de ofertar
oxigênio em taxa adequada aos tecidos, ou o faz à
custa de elevação da sua pressão de enchimento
(pré-carga).
– “Síndrome clínica causada por uma alteração
cardíaca funcional ou estrutural que resulta em
redução do débito cardíaco e/ou aumento das
pressões de enchimento em repouso ou ao
estresse.”
Insuficiência Cardíaca
• Epidemiologia:
– Importante problema de saúde pública COM
crescente prevalência e morbimortalidade
– No Brasil:
• Cerca de 300 mil internações
• 1ª causa de internação pelo SUS em pacientes >60ª
• Terceira causa de internação UCO / HAS  8,36%
• Mortalidade intra-hospitalar no Brasil  12,6%
• Taxa de readmissão de 50% em 90 dias
Insuficiência Cardíaca
Insuficiência Cardíaca
• Epidemiologia:
– Fatores de risco
• Tabagismo e Hipertensão ( 40 – 50 %) dos casos
• IAM – Aumento de risco de 5 a 6x
• DM – Aumento de risco de 2 a 3x
• Doença Valvular – Aumento de risco de 2 a 3x
• Idade (> 65 anos) – Aumento de risco de 5 a 6x
– Doença de Chagas
• 5 a 6 milhões de infectados.
• ¼ com comprometimento cardíaco .
• 3 % com repercussão clínica.
Insuficiência Cardíaca
• Causas:
Lei de Frank -Starling
Volume
sistólico
(l/min)
Comprimento do Sarcômero
2,3um
Insuficiência Cardíaca
• Débito cardíaco x Pressão de átrio direito
0
3
9
Débito
Cardíacor
(l/min)
-4 8
0 4
6
Pressão de AD (mmHg)
Insuficiência Cardíaca
• Efeitos da insuficiência Cardíaca:
– Redução do débito cardíaco.
– Aumento da pressão venosa.
0
3
9
Débito
Cardíacor
(l/min)
-4 8
0 4
6
Pressão de AD (mmHg)
Insuficiência Cardíaca
• Ação Reflexa Simpática:
– Aumenta a força de contração cardíaca.
– Aumenta o tônus do sistema vascular.
0
3
9
Débito
Cardíacor
(l/min)
-4 8
0 4
6
Pressão de AD (mmHg)
Insuficiência Cardíaca
• Estágio Crônico:
– Retenção de Líquido.
– Recuperação do Coração.
0
3
9
Débito
Cardíacor
(l/min)
-4 8
0 4
6
Pressão de AD (mmHg)
Compensada:
• Efeitos da lesão Cardíaca.
• Compensação Simpática.
• Compensação Renal.
• Recuperação Miocárdica.
0
3
9
Débito
Cardíacor
(l/min)
-4 8
0 4
6
Pressão de AD (mmHg)
Insuficiência Cardíaca
Fisiopatologia
– Sistema nervoso adrenérgico
• Hiperatividade simpática
• Aumento do Débito Cardíaco
• Aumento do Inotropismo e cronotropismo
• Hipertrofia Miócítos
• Ativação do sistema SRAA
• Vasoconstrição
• Redistribuição fluxo sanguíneo: Diminuição sanguíneo fluxo renal
• Retenção de sódio
• Aumento da pré e pós-carga
– Ação hormonal vasodilatadora
• Vasodilatação
• Diurese - Natriurese
• Antiarrítima
Fisiopatologia - Conceitos
• Pré e pós carga entende-se como a dificuldade de
ejeção do sangue enfrentada pelo ventrículo.
• PRÉ-CARGA:
– Está relacionada com o momento ANTES DA EJEÇÃO
– Pode ser medida com Volume Diastólico Final
• PÓS-CARGA:
– Está relacionada com o momento DURANTE A EJEÇÃO
– Fator de maior interferência é a RVP.
– A PA é o parâmetro para avaliar a resistência oferecida à
pós-carga.
Consequências dos Efeitos
Compensatórios:
• Aumento do volume circulante e dilatação
das câmaras cardíacas.
• Extravasamento de líquido para:
– Pulmões: Edema pulmonar.
– Outros órgãos: Hepatomegalia
– Periferia: Edema.
• Sobre estimulação simpática do coração.
Retenção
líquida
Ação
Adrenérgica
Remodelamento Miocárdico
Normal Hipertrófico Dilatado
Insuficiência Cardíaca
Descompensada:
• Lesão 0 seg
• Estimulação simpática: 1 min
• Retenção de Líquido 1 dia
0
3
Débito
Cardíacor
(l/min)
-4 8
0 4
5
Pressão de AD (mmHg)
24
12 16
 Retenção de Líquido 2 dia
 Retenção de Líquido 4 dia
 Retenção de Líquido 7 dia
Fisiopatologia
Sistema nervoso adrenérgico Ação hormonal vasodilatadora
Noradrenalina
SRAA – Vasopressina
Citocinas - Endotelina
Prostaglandinas
Calicreina-Cininas
No2 e BNP
Classificação
– Pode ser de acordo com a condição clínica,
hemodinâmica, funcional ou etiologia
• 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m.
• 2. Manifestação de VD, VE ou mista
• 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito
• 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica
• 5. Classe funcional (NYHA)
• 6. Estágios (evolução e progressão)
• 7. Estabilidade: compensada e descompensada
• 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão
• 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de
válvulas
Classificação
– Pode ser de acordo com a condição clínica,
hemodinâmica, funcional ou etiologia
• 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m.
• 2. Manifestação de VD, VE ou mista
• 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito
• 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica
• 5. Classe funcional (NYHA)
• 6. Estágios (evolução e progressão)
• 7. Estabilidade: compensada e descompensada
• 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão
• 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de
válvulas
Classificação
– Pode ser de acordo com a condição clínica,
hemodinâmica, funcional ou etiologia
• 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m.
• 2. Manifestação de VD, VE ou mista
• 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito
• 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica
• 5. Classe funcional (NYHA)
• 6. Estágios (evolução e progressão)
• 7. Estabilidade: compensada e descompensada
• 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão
• 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de
válvulas
Insuficiência Cardíaca Unilateral
• Insuficiência Cardíaca Direita.
– Efeitos sistêmico do aumento da pressão venosa:
• Hepatomegalia,
• Turgência Jugular
• Edema de membros inferiores
• Insuficiência Cardíaca Esquerda
– Efeitos pulmonares do aumento da pressão venosa:
• Edema pulmonar
• Insuficiência Cardíaca Congestiva
– IVE + IVD
Distribuição Normal do Fluxo
Sanguíneo pelos Pulmões
Insuficiência Ventricular
Esquerda: Edema Pulmonar
Insuficiência Ventricular Direita:
Turgência Jugular a 90º
Insuficiência Ventricular Direita:
Hepatomegalia
Insuficiência Ventricular Direita:
Edema de Membros Inferiores
Classificação
– Pode ser de acordo com a condição clínica,
hemodinâmica, funcional ou etiologia
• 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m.
• 2. Manifestação de VD, VE ou mista
• 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito
• 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica
• 5. Classe funcional (NYHA)
• 6. Estágios (evolução e progressão)
• 7. Estabilidade: compensada e descompensada
• 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão
• 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de
válvulas
Insuficiência Cardíaca:
de Alto Débito?
• Síndrome de Baixo Débito
– Sinais de má perfusão (pele fria, sudorese) e congestão
– Presença de pulso fino ou alternante.
• Débito Cardíaco Elevado
– Pacientes com Tireotoxicose, Fístula arteriovenosa, Beribéri ou
anemia importante , gravidez, etc..
– Retorno venoso aumentado não permitindo aos tecidos
utilização do débito cardíaco.
– Caracteriza Síndrome de Alto Débito → pode ser reconhecida
pela perfusão aumentada da pele.
Classificação
– Pode ser de acordo com a condição clínica,
hemodinâmica, funcional ou etiologia
• 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m.
• 2. Manifestação de VD, VE ou mista
• 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito
• 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica
• 5. Classe funcional (NYHA)
• 6. Estágios (evolução e progressão)
• 7. Estabilidade: compensada e descompensada
• 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão
• 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de
válvulas
Remodelamento Miocárdico
Normal Hipertrófico Dilatado
• Quando a fração de ejeção de VE/VD é comprometida = chamada sistólica
• Sem comprometimento = chamada diastólica (IC com FE preservada)
• IC diastólica = há dificuldade de enchimento do coração ou enchimento com
pressões elevadas.
Classificação
– Pode ser de acordo com a condição clínica,
hemodinâmica, funcional ou etiologia
• 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m.
• 2. Manifestação de VD, VE ou mista
• 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito
• 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica
• 5. Classe funcional (NYHA)
• 6. Estágios (evolução e progressão)
• 7. Estabilidade: compensada e descompensada
• 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão
• 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de
válvulas
Classificação NYHA
Classificação NYHA
Classificação NYHA
0
40
100
Sobrevida
(%)
80
100 800
300 500
Tempo (dias)
Classe II
Classe III
Classe IV
Classificação
– Pode ser de acordo com a condição clínica,
hemodinâmica, funcional ou etiologia
• 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m.
• 2. Manifestação de VD, VE ou mista
• 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito
• 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica
• 5. Classe funcional (NYHA)
• 6. Estágios (evolução e progressão)
• 7. Estabilidade: compensada e descompensada
• 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão
• 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de
válvulas
Classificação
– Baseado na evolução e progressão da IC
– Reflete o modelo fisiopatológico da IC, que
considera essa síndrome como via final
comum de várias doenças cardíacas em
indivíduos de risco.
– Essa representação com caráter contínuo
possui implicações preventivas,
prognósticase terapêuticas.
Estágios (evolução e progressão)
Diabétes
HAS
Alcoolismo
Hipertrofia
Fibrose
Valvulopatia
Dispneia
Sibilos
Hepatomegalia
Falência!
Classificação
– Pode ser de acordo com a condição clínica,
hemodinâmica, funcional ou etiologia
• 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m.
• 2. Manifestação de VD, VE ou mista
• 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito
• 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica
• 5. Classe funcional (NYHA)
• 6. Estágios (evolução e progressão)
• 7. Estabilidade: compensada e descompensada
• 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão
• 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de
válvulas
Classificação
• Compensada
– Assintomatico ou pouco sintomático
• Descompensada
– entende-se pelo aparecimento de
sinais/sintomas,
– Determina nova estratégia terapêutica.
• Persistente descompensada
Classificação
Classificação
– Pode ser de acordo com a condição clínica,
hemodinâmica, funcional ou etiologia
• 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m.
• 2. Manifestação de VD, VE ou mista
• 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito
• 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica
• 5. Classe funcional (NYHA)
• 6. Estágios (evolução e progressão)
• 7. Estabilidade: compensada e descompensada
• 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão
• 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de
válvulas
Fisiopatologia / Classificação
– Sistema nervoso adrenérgico
• Hiperatividade simpática
• Aumento do Débito Cardíaco
• Aumento do Inotropismo e cronotropismo
• Hipertrofia Miócítos
• Ativação do sistema SRAA
• Vasoconstrição
• Redistribuição fluxo sanguíneo: Diminuição sanguíneo fluxo renal
• Retenção de sódio
• Aumento da pré e pós-carga
– Ação hormonal vasodilatadora
• Vasodilatação
• Diurese - Natriurese
• Antiarrítimica
Fisiopatologia / Classificação
– Sistema nervoso adrenérgico
• Hiperatividade simpática
• Aumento do Débito Cardíaco
• Aumento do Inotropismo e cronotropismo
• Hipertrofia Miócítos
• Ativação do sistema SRAA
• Vasoconstrição
• Redistribuição fluxo sanguíneo: Diminuição sanguíneo fluxo renal
• Retenção de sódio
• Aumento da pré e pós-carga
– Ação hormonal vasodilatadora
• Vasodilatação
• Diurese - Natriurese
• Antiarrítmica
Classificação
Não SIM
Não A
Quente e Seco
B
Quente e Úmido
SIM
L
Frio e Seco
C
Frio e Úmido
Congestão
Baixo
Fluxo
Perfil do Paciente com ICC
9.60%
67.40%
17.80%
5.20%
0.00%
20.00%
40.00%
60.00%
80.00%
100.00%
Quente-Seco Quente-Úmido Frio-Úmido Frio-Seco
Prevalência
Quente-Seco Quente-Úmido Frio-Úmido Frio-Seco
Sinais e Sintomas
ORTOPNÉIA
• Dispnéia na posição deitada (2 a 3 min após, ainda
• acordado).
• Alívio sentado na beira da cama com pés
pendentes (diferente da DPN)
• Atenção à mudança no padrão habitual do
indivíduo
• Decúbito dorsal → aumento do retorno venoso e
deslocamento do fluxo extratorácico para torácico
leva a ↑ pressões capilares e venosas pulmonares
→ edema intersticial leva a ↓ complacência
pulmonar , ↑ resistência de vias aéreas e dispnéia.
DISPNÉIA PAROXÍSTICA NOTURNA
• A noite, quando o paciente está dormindo
• Início súbito, com sensação de sufocamento ou asfixia,
com intensa ansiedade
• Palidez e sudorese fria
• “Asma cardíaca” → DPN + sibilos (broncoespasmo
induzido pela congestão da mucosa brônquica e
edema pulmonar intersticial)
• Porque a noite? Não exclarecido.
– Maior lentidão na reabsorção de líquidos,
– Expansão do vol. sanguineo intratorácico
– Elevação do diafragma
– Redução do suporte adrenérgico do sono.
TREPOPNÉIA
• Dispnéia nos decúbitos laterais
• Rara na forma de um lado específico (distorções de
grandes vasos de um lado?)
TOSSE
• Sintoma mais prevalente na IC
• Causa: congestão pulmonar
• Ocorre nas mesmas situações da dispnéia
• Nos idosos = tosse não produtiva seria um
equivalente da dispnéia e tosse noturna seria um
equivalente da ortopnéia
Respiração de Cheyne-Stokes
• Hiperpnéia alternada com fase de apnéia
• Devido sensibilidade diminuída do centro
respiratório à pCO2 arterial.
• Mais freqüente em idosos, aterosclerose cerebral e
outras lesões cerebrais prévias.
• Tende a aparecer na IC avançada
EDEMA PERIFÉRICO
• Inicia-se nas porções pendentes.
– Acamados – região lombossacra
– Edema facial – raro, mais comum em crianças
• Com progredir da disfunção ventricular, edema
tende a ascender pode chegar a anasarca e
derrames cavitários
• Frio, mole, inelástico, liso e brilhante,
frequentemente associado a cianose.
• Com o tempo pode evoluir com pigmentação da
pele e endurecimento.
FADIGA E FRAQUEZA
• Muito comuns
• Sensação de peso nas pernas
• Consequente do déficit de perfusão da
musculatura esquelética.
• Baixa sensibilidade e especificidade.
SINTOMAS URINÁRIOS
• Nictúria: inversão do ritmo urinário
– Sinal relativamente precoce.
– Decorre de melhor redistribuição do fluxo
sanguíneo a noite e maior perfusão renal.
• Oligúria:
– Sinal tardio de IC avançado,
– Ocorre devido grave ↓ do DC, perfusão renal
inadequada e insuficiência renal..
SINTOMAS CEREBRAIS
• Mais comuns nos idosos
• Devido perfusão cerebral inadequada
– Confusão mental,
– Dificuldade de concentração,
– Déficit de memória,
– Cefaléia,
– Ansiedade,
– Insônia,
– Pesadelos,
– Alterações do comportamento são raras.
SINTOMAS GASTROINTESTINAIS
• Anorexia e náusea
• Dor abdominal
• Sensação de plenitude gástrica
• Caquexia cardíaca:
– anorexia,
– perda de peso e desnutrição
EXAME CLÍNICO
• Taquicardia sustentada
• Ictus desviado = cardiomegalia
• Ritmo de galope (B3)
• Presença de (B4)
• Sopros sistólicos
• Hiperfonese de B2
• Pulso fino ou alternante
• Crepitações pulmonares
• Hepatomegalia
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-701.html
Diagnóstico
8 – 12 Pontos
5 – 7 Pontos
0 – 4 Pontos
ICC
Possível
Inprovável
Diagnóstico
ICC
8-12 pontos
ICC
Confirmada
Não ICC
0 – 4 pontos
ICC
Excluída
ICC ???
5 – 7 pontos
BNP <100
BNP <400
Reavaliação
Clínica
BNP >400
Tratamento da
Insuficiência Cardíaca:
Tratamento da
Insuficiência Cardíaca:
Diabétes
HAS
Alcolismo
Hipertrofia
Fibrose
Valvulopatia
Dispneia
Sibilos
Hepatomegalia
Falência!
IECA
Controle Clinico
+
Beta-Block
+
Diurético
↓ Sal
+
Inotrópico
Internação
Transplante
Ivabradina – Dapaglifozina – Ressincronização - CDI
BIBLIOGRAFIA
• Benseñor, I.M. et al, Semiologia Clínica
• Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca
Crônica e Aguda / SBC 2018
• 2016 ESC Guidelines for the diagnosis and
treatment of acute and chronic heart failure
• Registro Brasileiro de Insuficiência Cardíaca -
BREATHE
Obrigado.
Prof. Henrique Maia

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.pptx

Miocardiopatias
MiocardiopatiasMiocardiopatias
Miocardiopatias
Eric Costa
 
Fisiologia Cardiovascular
Fisiologia CardiovascularFisiologia Cardiovascular
Fisiologia Cardiovascular
Alessandro Marlos
 
Triagem clínica
Triagem clínicaTriagem clínica
Triagem clínica
Unicruz
 
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
Caio Valle
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaJucie Vasconcelos
 
1189261808 445.avc ppoint
1189261808 445.avc ppoint1189261808 445.avc ppoint
1189261808 445.avc ppointHipolito NZwalo
 
Parada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaParada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaPaula Oliveira
 
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivadosTransfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Eliane Kopchinski
 
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptxAssistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
ssuser985fa4
 
Transplante Cardíaco
Transplante CardíacoTransplante Cardíaco
Transplante Cardíaco
resenfe2013
 
Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4 aula 1
Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4  aula 1Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4  aula 1
Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4 aula 1
Cleanto Santos Vieira
 
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendooooooInsuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
MarthaEmanuely
 
Sistema circulatorio.pptx
Sistema circulatorio.pptxSistema circulatorio.pptx
Sistema circulatorio.pptx
MarcelaTessalia
 
ICC descompensada PPT.pptx
ICC descompensada PPT.pptxICC descompensada PPT.pptx
ICC descompensada PPT.pptx
MatheusPacola1
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
pauloalambert
 

Semelhante a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.pptx (20)

Angina,Iam,Icc Apresenta O
Angina,Iam,Icc Apresenta  OAngina,Iam,Icc Apresenta  O
Angina,Iam,Icc Apresenta O
 
Miocardiopatias
MiocardiopatiasMiocardiopatias
Miocardiopatias
 
Fisiologia Cardiovascular
Fisiologia CardiovascularFisiologia Cardiovascular
Fisiologia Cardiovascular
 
Triagem clínica
Triagem clínicaTriagem clínica
Triagem clínica
 
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal Aguda
 
Ira irc pdf ok
Ira irc pdf okIra irc pdf ok
Ira irc pdf ok
 
1189261808 445.avc ppoint
1189261808 445.avc ppoint1189261808 445.avc ppoint
1189261808 445.avc ppoint
 
Parada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaParada Cardiorrespiratória
Parada Cardiorrespiratória
 
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivadosTransfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
 
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptxAssistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
 
Transplante Cardíaco
Transplante CardíacoTransplante Cardíaco
Transplante Cardíaco
 
Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4 aula 1
Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4  aula 1Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4  aula 1
Patologia geral - distúrbios da circulação - capítulo 4 aula 1
 
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendooooooInsuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
 
Sistema circulatorio.pptx
Sistema circulatorio.pptxSistema circulatorio.pptx
Sistema circulatorio.pptx
 
Cardiomiopatias
CardiomiopatiasCardiomiopatias
Cardiomiopatias
 
ICC descompensada PPT.pptx
ICC descompensada PPT.pptxICC descompensada PPT.pptx
ICC descompensada PPT.pptx
 
Urgências Neurológicas
Urgências NeurológicasUrgências Neurológicas
Urgências Neurológicas
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
 

Último

educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
leandrodias143
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
FMIT
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
dutraanne33
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
JordevBarbosa
 
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitosGregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
eumarcia461
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
cont16
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
estrategiamelo1234
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
ThayzaFabri1
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
joseantoniodesouza72
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
HELLEN CRISTINA
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
FernandaSilveira844976
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
MarcelloFres1
 

Último (13)

educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
 
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitosGregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
 

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.pptx

  • 2. Insuficiência Cardíaca • Definição: – Incapacidade do coração em manter débito adequado às necessidades do sistema. – Síndrome que torna o coração incapaz de ofertar oxigênio em taxa adequada aos tecidos, ou o faz à custa de elevação da sua pressão de enchimento (pré-carga). – “Síndrome clínica causada por uma alteração cardíaca funcional ou estrutural que resulta em redução do débito cardíaco e/ou aumento das pressões de enchimento em repouso ou ao estresse.”
  • 3. Insuficiência Cardíaca • Epidemiologia: – Importante problema de saúde pública COM crescente prevalência e morbimortalidade – No Brasil: • Cerca de 300 mil internações • 1ª causa de internação pelo SUS em pacientes >60ª • Terceira causa de internação UCO / HAS  8,36% • Mortalidade intra-hospitalar no Brasil  12,6% • Taxa de readmissão de 50% em 90 dias
  • 5. Insuficiência Cardíaca • Epidemiologia: – Fatores de risco • Tabagismo e Hipertensão ( 40 – 50 %) dos casos • IAM – Aumento de risco de 5 a 6x • DM – Aumento de risco de 2 a 3x • Doença Valvular – Aumento de risco de 2 a 3x • Idade (> 65 anos) – Aumento de risco de 5 a 6x – Doença de Chagas • 5 a 6 milhões de infectados. • ¼ com comprometimento cardíaco . • 3 % com repercussão clínica.
  • 7. Lei de Frank -Starling Volume sistólico (l/min) Comprimento do Sarcômero 2,3um
  • 8. Insuficiência Cardíaca • Débito cardíaco x Pressão de átrio direito 0 3 9 Débito Cardíacor (l/min) -4 8 0 4 6 Pressão de AD (mmHg)
  • 9. Insuficiência Cardíaca • Efeitos da insuficiência Cardíaca: – Redução do débito cardíaco. – Aumento da pressão venosa. 0 3 9 Débito Cardíacor (l/min) -4 8 0 4 6 Pressão de AD (mmHg)
  • 10. Insuficiência Cardíaca • Ação Reflexa Simpática: – Aumenta a força de contração cardíaca. – Aumenta o tônus do sistema vascular. 0 3 9 Débito Cardíacor (l/min) -4 8 0 4 6 Pressão de AD (mmHg)
  • 11. Insuficiência Cardíaca • Estágio Crônico: – Retenção de Líquido. – Recuperação do Coração. 0 3 9 Débito Cardíacor (l/min) -4 8 0 4 6 Pressão de AD (mmHg)
  • 12. Compensada: • Efeitos da lesão Cardíaca. • Compensação Simpática. • Compensação Renal. • Recuperação Miocárdica. 0 3 9 Débito Cardíacor (l/min) -4 8 0 4 6 Pressão de AD (mmHg) Insuficiência Cardíaca
  • 13. Fisiopatologia – Sistema nervoso adrenérgico • Hiperatividade simpática • Aumento do Débito Cardíaco • Aumento do Inotropismo e cronotropismo • Hipertrofia Miócítos • Ativação do sistema SRAA • Vasoconstrição • Redistribuição fluxo sanguíneo: Diminuição sanguíneo fluxo renal • Retenção de sódio • Aumento da pré e pós-carga – Ação hormonal vasodilatadora • Vasodilatação • Diurese - Natriurese • Antiarrítima
  • 14. Fisiopatologia - Conceitos • Pré e pós carga entende-se como a dificuldade de ejeção do sangue enfrentada pelo ventrículo. • PRÉ-CARGA: – Está relacionada com o momento ANTES DA EJEÇÃO – Pode ser medida com Volume Diastólico Final • PÓS-CARGA: – Está relacionada com o momento DURANTE A EJEÇÃO – Fator de maior interferência é a RVP. – A PA é o parâmetro para avaliar a resistência oferecida à pós-carga.
  • 15. Consequências dos Efeitos Compensatórios: • Aumento do volume circulante e dilatação das câmaras cardíacas. • Extravasamento de líquido para: – Pulmões: Edema pulmonar. – Outros órgãos: Hepatomegalia – Periferia: Edema. • Sobre estimulação simpática do coração. Retenção líquida Ação Adrenérgica
  • 17. Insuficiência Cardíaca Descompensada: • Lesão 0 seg • Estimulação simpática: 1 min • Retenção de Líquido 1 dia 0 3 Débito Cardíacor (l/min) -4 8 0 4 5 Pressão de AD (mmHg) 24 12 16  Retenção de Líquido 2 dia  Retenção de Líquido 4 dia  Retenção de Líquido 7 dia
  • 18. Fisiopatologia Sistema nervoso adrenérgico Ação hormonal vasodilatadora Noradrenalina SRAA – Vasopressina Citocinas - Endotelina Prostaglandinas Calicreina-Cininas No2 e BNP
  • 19. Classificação – Pode ser de acordo com a condição clínica, hemodinâmica, funcional ou etiologia • 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m. • 2. Manifestação de VD, VE ou mista • 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito • 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica • 5. Classe funcional (NYHA) • 6. Estágios (evolução e progressão) • 7. Estabilidade: compensada e descompensada • 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão • 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de válvulas
  • 20. Classificação – Pode ser de acordo com a condição clínica, hemodinâmica, funcional ou etiologia • 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m. • 2. Manifestação de VD, VE ou mista • 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito • 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica • 5. Classe funcional (NYHA) • 6. Estágios (evolução e progressão) • 7. Estabilidade: compensada e descompensada • 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão • 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de válvulas
  • 21. Classificação – Pode ser de acordo com a condição clínica, hemodinâmica, funcional ou etiologia • 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m. • 2. Manifestação de VD, VE ou mista • 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito • 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica • 5. Classe funcional (NYHA) • 6. Estágios (evolução e progressão) • 7. Estabilidade: compensada e descompensada • 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão • 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de válvulas
  • 22. Insuficiência Cardíaca Unilateral • Insuficiência Cardíaca Direita. – Efeitos sistêmico do aumento da pressão venosa: • Hepatomegalia, • Turgência Jugular • Edema de membros inferiores • Insuficiência Cardíaca Esquerda – Efeitos pulmonares do aumento da pressão venosa: • Edema pulmonar • Insuficiência Cardíaca Congestiva – IVE + IVD
  • 23. Distribuição Normal do Fluxo Sanguíneo pelos Pulmões
  • 28. Classificação – Pode ser de acordo com a condição clínica, hemodinâmica, funcional ou etiologia • 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m. • 2. Manifestação de VD, VE ou mista • 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito • 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica • 5. Classe funcional (NYHA) • 6. Estágios (evolução e progressão) • 7. Estabilidade: compensada e descompensada • 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão • 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de válvulas
  • 29. Insuficiência Cardíaca: de Alto Débito? • Síndrome de Baixo Débito – Sinais de má perfusão (pele fria, sudorese) e congestão – Presença de pulso fino ou alternante. • Débito Cardíaco Elevado – Pacientes com Tireotoxicose, Fístula arteriovenosa, Beribéri ou anemia importante , gravidez, etc.. – Retorno venoso aumentado não permitindo aos tecidos utilização do débito cardíaco. – Caracteriza Síndrome de Alto Débito → pode ser reconhecida pela perfusão aumentada da pele.
  • 30. Classificação – Pode ser de acordo com a condição clínica, hemodinâmica, funcional ou etiologia • 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m. • 2. Manifestação de VD, VE ou mista • 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito • 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica • 5. Classe funcional (NYHA) • 6. Estágios (evolução e progressão) • 7. Estabilidade: compensada e descompensada • 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão • 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de válvulas
  • 31. Remodelamento Miocárdico Normal Hipertrófico Dilatado • Quando a fração de ejeção de VE/VD é comprometida = chamada sistólica • Sem comprometimento = chamada diastólica (IC com FE preservada) • IC diastólica = há dificuldade de enchimento do coração ou enchimento com pressões elevadas.
  • 32. Classificação – Pode ser de acordo com a condição clínica, hemodinâmica, funcional ou etiologia • 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m. • 2. Manifestação de VD, VE ou mista • 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito • 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica • 5. Classe funcional (NYHA) • 6. Estágios (evolução e progressão) • 7. Estabilidade: compensada e descompensada • 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão • 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de válvulas
  • 35. Classificação NYHA 0 40 100 Sobrevida (%) 80 100 800 300 500 Tempo (dias) Classe II Classe III Classe IV
  • 36. Classificação – Pode ser de acordo com a condição clínica, hemodinâmica, funcional ou etiologia • 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m. • 2. Manifestação de VD, VE ou mista • 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito • 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica • 5. Classe funcional (NYHA) • 6. Estágios (evolução e progressão) • 7. Estabilidade: compensada e descompensada • 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão • 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de válvulas
  • 37. Classificação – Baseado na evolução e progressão da IC – Reflete o modelo fisiopatológico da IC, que considera essa síndrome como via final comum de várias doenças cardíacas em indivíduos de risco. – Essa representação com caráter contínuo possui implicações preventivas, prognósticase terapêuticas.
  • 38. Estágios (evolução e progressão) Diabétes HAS Alcoolismo Hipertrofia Fibrose Valvulopatia Dispneia Sibilos Hepatomegalia Falência!
  • 39. Classificação – Pode ser de acordo com a condição clínica, hemodinâmica, funcional ou etiologia • 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m. • 2. Manifestação de VD, VE ou mista • 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito • 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica • 5. Classe funcional (NYHA) • 6. Estágios (evolução e progressão) • 7. Estabilidade: compensada e descompensada • 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão • 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de válvulas
  • 40. Classificação • Compensada – Assintomatico ou pouco sintomático • Descompensada – entende-se pelo aparecimento de sinais/sintomas, – Determina nova estratégia terapêutica. • Persistente descompensada
  • 42. Classificação – Pode ser de acordo com a condição clínica, hemodinâmica, funcional ou etiologia • 1. Duração: Aguda < 6m; Crônica >6m. • 2. Manifestação de VD, VE ou mista • 3. Débito cardíaco: alto ou baixo débito • 4. Fração de ejeção de VE ou VD: sistólica ou diastólica • 5. Classe funcional (NYHA) • 6. Estágios (evolução e progressão) • 7. Estabilidade: compensada e descompensada • 8. Perfil Hemodinâmico: congestão e hipoperfusão • 9. Distúrbio mecânico: reconhecer se há disfunção de válvulas
  • 43. Fisiopatologia / Classificação – Sistema nervoso adrenérgico • Hiperatividade simpática • Aumento do Débito Cardíaco • Aumento do Inotropismo e cronotropismo • Hipertrofia Miócítos • Ativação do sistema SRAA • Vasoconstrição • Redistribuição fluxo sanguíneo: Diminuição sanguíneo fluxo renal • Retenção de sódio • Aumento da pré e pós-carga – Ação hormonal vasodilatadora • Vasodilatação • Diurese - Natriurese • Antiarrítimica
  • 44. Fisiopatologia / Classificação – Sistema nervoso adrenérgico • Hiperatividade simpática • Aumento do Débito Cardíaco • Aumento do Inotropismo e cronotropismo • Hipertrofia Miócítos • Ativação do sistema SRAA • Vasoconstrição • Redistribuição fluxo sanguíneo: Diminuição sanguíneo fluxo renal • Retenção de sódio • Aumento da pré e pós-carga – Ação hormonal vasodilatadora • Vasodilatação • Diurese - Natriurese • Antiarrítmica
  • 45. Classificação Não SIM Não A Quente e Seco B Quente e Úmido SIM L Frio e Seco C Frio e Úmido Congestão Baixo Fluxo
  • 46. Perfil do Paciente com ICC 9.60% 67.40% 17.80% 5.20% 0.00% 20.00% 40.00% 60.00% 80.00% 100.00% Quente-Seco Quente-Úmido Frio-Úmido Frio-Seco Prevalência Quente-Seco Quente-Úmido Frio-Úmido Frio-Seco
  • 48. ORTOPNÉIA • Dispnéia na posição deitada (2 a 3 min após, ainda • acordado). • Alívio sentado na beira da cama com pés pendentes (diferente da DPN) • Atenção à mudança no padrão habitual do indivíduo • Decúbito dorsal → aumento do retorno venoso e deslocamento do fluxo extratorácico para torácico leva a ↑ pressões capilares e venosas pulmonares → edema intersticial leva a ↓ complacência pulmonar , ↑ resistência de vias aéreas e dispnéia.
  • 49. DISPNÉIA PAROXÍSTICA NOTURNA • A noite, quando o paciente está dormindo • Início súbito, com sensação de sufocamento ou asfixia, com intensa ansiedade • Palidez e sudorese fria • “Asma cardíaca” → DPN + sibilos (broncoespasmo induzido pela congestão da mucosa brônquica e edema pulmonar intersticial) • Porque a noite? Não exclarecido. – Maior lentidão na reabsorção de líquidos, – Expansão do vol. sanguineo intratorácico – Elevação do diafragma – Redução do suporte adrenérgico do sono.
  • 50. TREPOPNÉIA • Dispnéia nos decúbitos laterais • Rara na forma de um lado específico (distorções de grandes vasos de um lado?) TOSSE • Sintoma mais prevalente na IC • Causa: congestão pulmonar • Ocorre nas mesmas situações da dispnéia • Nos idosos = tosse não produtiva seria um equivalente da dispnéia e tosse noturna seria um equivalente da ortopnéia
  • 51. Respiração de Cheyne-Stokes • Hiperpnéia alternada com fase de apnéia • Devido sensibilidade diminuída do centro respiratório à pCO2 arterial. • Mais freqüente em idosos, aterosclerose cerebral e outras lesões cerebrais prévias. • Tende a aparecer na IC avançada
  • 52. EDEMA PERIFÉRICO • Inicia-se nas porções pendentes. – Acamados – região lombossacra – Edema facial – raro, mais comum em crianças • Com progredir da disfunção ventricular, edema tende a ascender pode chegar a anasarca e derrames cavitários • Frio, mole, inelástico, liso e brilhante, frequentemente associado a cianose. • Com o tempo pode evoluir com pigmentação da pele e endurecimento.
  • 53. FADIGA E FRAQUEZA • Muito comuns • Sensação de peso nas pernas • Consequente do déficit de perfusão da musculatura esquelética. • Baixa sensibilidade e especificidade.
  • 54. SINTOMAS URINÁRIOS • Nictúria: inversão do ritmo urinário – Sinal relativamente precoce. – Decorre de melhor redistribuição do fluxo sanguíneo a noite e maior perfusão renal. • Oligúria: – Sinal tardio de IC avançado, – Ocorre devido grave ↓ do DC, perfusão renal inadequada e insuficiência renal..
  • 55. SINTOMAS CEREBRAIS • Mais comuns nos idosos • Devido perfusão cerebral inadequada – Confusão mental, – Dificuldade de concentração, – Déficit de memória, – Cefaléia, – Ansiedade, – Insônia, – Pesadelos, – Alterações do comportamento são raras.
  • 56. SINTOMAS GASTROINTESTINAIS • Anorexia e náusea • Dor abdominal • Sensação de plenitude gástrica • Caquexia cardíaca: – anorexia, – perda de peso e desnutrição
  • 57. EXAME CLÍNICO • Taquicardia sustentada • Ictus desviado = cardiomegalia • Ritmo de galope (B3) • Presença de (B4) • Sopros sistólicos • Hiperfonese de B2 • Pulso fino ou alternante • Crepitações pulmonares • Hepatomegalia https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-701.html
  • 58. Diagnóstico 8 – 12 Pontos 5 – 7 Pontos 0 – 4 Pontos ICC Possível Inprovável
  • 59. Diagnóstico ICC 8-12 pontos ICC Confirmada Não ICC 0 – 4 pontos ICC Excluída ICC ??? 5 – 7 pontos BNP <100 BNP <400 Reavaliação Clínica BNP >400
  • 61. Tratamento da Insuficiência Cardíaca: Diabétes HAS Alcolismo Hipertrofia Fibrose Valvulopatia Dispneia Sibilos Hepatomegalia Falência! IECA Controle Clinico + Beta-Block + Diurético ↓ Sal + Inotrópico Internação Transplante Ivabradina – Dapaglifozina – Ressincronização - CDI
  • 62. BIBLIOGRAFIA • Benseñor, I.M. et al, Semiologia Clínica • Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda / SBC 2018 • 2016 ESC Guidelines for the diagnosis and treatment of acute and chronic heart failure • Registro Brasileiro de Insuficiência Cardíaca - BREATHE