Este segundo Informe Especial analisa a inserção da população jovem, de 15 a 29 anos, no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). A conjuntura adversa da economia brasileira, nos últimos dois anos, tem-se refletido na deterioração dos indicadores de mercado de trabalho. Nesse sentido, busca-se compreender como a crise econômica tem atingido os jovens da RMPA em termos de: níveis de emprego, desemprego e rendimentos.
Com base nos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMPA), este Informe Especial contempla a evolução demográfica e da força de trabalho jovem, a transição da escola para o trabalho, a inserção ocupacional, os rendimentos e os níveis de desemprego para esse segmento populacional no período de 2000 a 2016, com destaque para este último ano.
Relatório Mulheres no Trabalho: tendências 2016 (Sumário)
Publicação da Organização da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Disponível em http://www.ilo.org/brasilia/publicacoes/WCMS_457096/lang--pt/index.htm
Acesso em 15/05/2016.
Relatório Mulheres no Trabalho: tendências 2016 (Sumário)
Publicação da Organização da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Disponível em http://www.ilo.org/brasilia/publicacoes/WCMS_457096/lang--pt/index.htm
Acesso em 15/05/2016.
Plano para o Desenvolvimento da Educação de Taquara/RSBarbara Benedetti
Levando-se em conta que a educação é um dos fortes fatores que contribuem para o desenvolvimento de qualquer região, foi realizado um estudo para identificar a situação do ensino no município de Taquara. Foi feito o levantamento de dados sobre educação da cidade, e realizado o diagnóstico da mesma. A fim de contribuir com o desenvolvimento de Taquara, é apresentado neste trabalho o plano de ação para melhorias na área da educação.
Pesquisa Oxfam / Datafolha sobre desigualdadeMiguel Rosario
A Oxfam, uma das mais importantes ongs do mundo, realizou, com o Datafolha, uma pesquisa sobre o que os brasileiros pensam sobre a desigualdade de renda.
O Informe PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) Especial – Jovens é uma publicação com informações e análises sobre os Jovens e o Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre, destacando-se o desemprego, o nível de ocupação e de rendimento. A pesquisa PED-RMPA é executada pela FEE, em convênio com FGTAS / SINE-RS / SEADE / DIEESE e apoio financeiro do MTE/FAT.
A evolução dos indicadores do mercado de trabalho na Região mostra que a última década foi marcada pela redução das desigualdades entre mulheres e homens no âmbito laboral. A recessão que atingiu o País no biênio 2015-16, contudo, interrompeu esse processo, manifestando-se de forma mais intensa na elevação da taxa de desemprego entre as mulheres.
De acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), no ano de 2017 os efeitos da crise ainda se fizeram sentir sobre o mercado de trabalho, a despeito da lenta recuperação observada nos demais indicadores de atividade econômica. O nível ocupacional continuou reduzindo-se, ainda que em ritmo menor do que observado no ano anterior, a taxa de desemprego total apresentou nova elevação, e o rendimento médio real de ocupados e assalariados manteve a trajetória de redução observada nos dois anos anteriores.
Apresentação do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, sobre os dados revisados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente a 2013. Brasília, 20/09/2014.
Em 2016, de acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), o mercado de trabalho regional apresentou comportamento adverso pelo segundo ano consecutivo, frente uma conjuntura de forte recessão da atividade econômica. O nível ocupacional registrou a mais intensa retração de toda a série histórica da Pesquisa, cuja primeira média anual é de 1993. A taxa de desemprego total teve crescimento acentuado, e o rendimento médio real dos ocupados apresentou intensa redução, comportamentos semelhantes ao verificado no ano anterior.
Boletim Especial sobre a inserção do negro no mercado de trabalho, produzido pela SEI/DIEESE por conta do 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra
Plano para o Desenvolvimento da Educação de Taquara/RSBarbara Benedetti
Levando-se em conta que a educação é um dos fortes fatores que contribuem para o desenvolvimento de qualquer região, foi realizado um estudo para identificar a situação do ensino no município de Taquara. Foi feito o levantamento de dados sobre educação da cidade, e realizado o diagnóstico da mesma. A fim de contribuir com o desenvolvimento de Taquara, é apresentado neste trabalho o plano de ação para melhorias na área da educação.
Pesquisa Oxfam / Datafolha sobre desigualdadeMiguel Rosario
A Oxfam, uma das mais importantes ongs do mundo, realizou, com o Datafolha, uma pesquisa sobre o que os brasileiros pensam sobre a desigualdade de renda.
O Informe PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) Especial – Jovens é uma publicação com informações e análises sobre os Jovens e o Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre, destacando-se o desemprego, o nível de ocupação e de rendimento. A pesquisa PED-RMPA é executada pela FEE, em convênio com FGTAS / SINE-RS / SEADE / DIEESE e apoio financeiro do MTE/FAT.
A evolução dos indicadores do mercado de trabalho na Região mostra que a última década foi marcada pela redução das desigualdades entre mulheres e homens no âmbito laboral. A recessão que atingiu o País no biênio 2015-16, contudo, interrompeu esse processo, manifestando-se de forma mais intensa na elevação da taxa de desemprego entre as mulheres.
De acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), no ano de 2017 os efeitos da crise ainda se fizeram sentir sobre o mercado de trabalho, a despeito da lenta recuperação observada nos demais indicadores de atividade econômica. O nível ocupacional continuou reduzindo-se, ainda que em ritmo menor do que observado no ano anterior, a taxa de desemprego total apresentou nova elevação, e o rendimento médio real de ocupados e assalariados manteve a trajetória de redução observada nos dois anos anteriores.
Apresentação do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, sobre os dados revisados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente a 2013. Brasília, 20/09/2014.
Em 2016, de acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), o mercado de trabalho regional apresentou comportamento adverso pelo segundo ano consecutivo, frente uma conjuntura de forte recessão da atividade econômica. O nível ocupacional registrou a mais intensa retração de toda a série histórica da Pesquisa, cuja primeira média anual é de 1993. A taxa de desemprego total teve crescimento acentuado, e o rendimento médio real dos ocupados apresentou intensa redução, comportamentos semelhantes ao verificado no ano anterior.
Boletim Especial sobre a inserção do negro no mercado de trabalho, produzido pela SEI/DIEESE por conta do 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra
Nota técnica feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), lançado nesta quarta-feira (30) pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea)
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!Fernando Cembranelli
O rápido envelhecimento populacional brasileiro, também denominado Efeito Copacabana, pelo médico Alexandre Kalache, especializado em envelhecimento, é um dos fenômenos que mais impactará o futuro do Brasil e já traz importantes repercussões presentes como a insustentabilidade crescente da Previdência Pública brasileira.
Apresentação utilizada no evento de lançamento do estudo que a SAE está desenvolvendo sobre o jovem brasileiro, desde a saída da adolescência até a entrada na fase adulta.
Quem são esses jovens, quais são suas necessidades e qual é a percepção desse grupo sobre as políticas públicas no Brasil? A iniciativa visa encontrar respostas e identificar lacunas que possam orientar os gestores e formuladores de políticas públicas no desenvolvimento de propostas voltadas a esse segmento. O objetivo é não só atender às necessidades e expectativas dessa faixa da população hoje, mas também, das gerações futuras.
Para mais informações, acesse: www.sae.gov.br
Em 2016, de acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), o mercado de trabalho regional apresentou comportamento adverso pelo segundo ano consecutivo. A taxa de desemprego total registrou acentuado crescimento, à semelhança de 2015. O nível ocupacional diminuiu 4,7%, com a retração de 83 mil postos de trabalho, a mais intensa de toda a série histórica da Pesquisa, cuja primeira média anual é de 1993. O rendimento médio real dos ocupados teve grande redução em 2016, comportamento que também havia se verificado no ano anterior.
A Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE) divulga os resultados do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) dos municípios, das microrregiões, dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e do Estado do Rio Grande do Sul referentes ao ano de 2015 e revisa a série histórica 2007-14. O Idese avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à educação, à renda e à saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de desenvolvimento.
Em 2017, a economia brasileira voltou a apresentar sinais positivos nas suas principais variáveis macroeconômicas, após dois anos nos quais o País atravessou a maior recessão de sua história. Assim, segundo o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou um crescimento de 1,0% em relação a 2016, sendo esse crescimento resultado do incremento tanto da produção agropecuária quanto das indústrias extrativas e de transformação. A inflação, por seu lado, foi significativamente reduzida, ficando, inclusive, ligeiramente abaixo da banda mínima estabelecida pelo regime de metas da inflação. Tal fato permitiu ao Banco Central reduzir substancialmente a taxa nominal de juros. Pelo lado do mercado de trabalho, verificou-se uma redução na taxa de desemprego e um incremento no número de ocupados. No setor externo, o País apresentou o seu maior superávit em dólares na balança comercial, enquanto a taxa de câmbio apresentou pequenas oscilações, em torno de R$ 3,2.
Parte das transformações da estrutura industrial do Brasil (e do Rio Grande do Sul), ao longo das últimas décadas, é vista como pertencente a um processo de desindustrialização. Tal processo caracteriza-se pela perda de participação da indústria de transformação na economia, pela diminuição do adensamento e perda de cadeias produtivas e pela ampliação de setores menos intensivos em tecnologia na estrutura industrial. Esse resultado reflete-se negativamente na capacidade da indústria em liderar e dinamizar o crescimento econômico. Para se analisar como essas mudanças se processaram no interior da indústria gaúcha, este trabalho procura mostrar a evolução da estrutura do valor da transformação industrial (VTI) como proxy do Valor Adicionado entre 2007 e 2015, classificando as indústrias em baixa, média-baixa, média-alta e alta tecnologia, conforme a Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Em 2017, de acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), o mercado de trabalho regional apresentou comportamento adverso pelo terceiro ano consecutivo. A taxa de desemprego total registrou crescimento e o nível ocupacional, retração, com a diminuição de 58 mil pessoas ocupadas. O rendimento médio real dos ocupados e dos assalariados manteve trajetória de redução,
comportamento também verificado nos últimos dois anos.
Dentre os indicadores macroeconômicos, a inflação é um dos que mais atrai a atenção da imprensa e do público. Dado o caráter persistente da inflação no País, muitas vezes, subjugam-se outras variáveis importantes para a economia nacional em prol do seu controle. Atualmente, o principal instrumento em posse do Banco Central do Brasil (BC) para administrar a variação dos preços é a taxa básica de juros.
Os Indicadores de Fluxo da Educação Superior, publicados em janeiro deste ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), permitem um mapeamento da trajetória acadêmica do aluno brasileiro do ensino superior no período de 2010 a 2015, o chamado acompanhamento longitudinal. A construção dos indicadores é feita a partir dos dados do Censo da Educação Superior, pesquisa estatística que coleta informações de instituições, cursos, alunos e docentes, além de outros dados que permitem mensurar as características da educação superior no Brasil.
Durante os meses de verão, os municípios do Litoral Norte do RS recebem veranistas e turistas provenientes, principalmente, de outras cidades do Estado. Assim, durante esse período, é necessária uma adaptação na aplicação de recursos públicos e privados, tendo em vista o incremento significativo da população total da região.
Com base nessa necessidade, o presente relatório apresenta uma metodologia que permite estimar a série histórica mensal da população total dos municípios do Litoral Norte do Estado, além de realizar estimativas para finais de semana e feriados durante o verão, apresentando os resultados obtidos.
Um fato estilizado do período após o “grande colapso do comércio” de 2009 e a recuperação de curto prazo de 2010-11 é a “desaceleração do comércio global”. Conforme o gráfico abaixo, no período entre 2000 e 2007 o volume do comércio mundial de bens cresceu em média 6,3% ao ano, enquanto, no intervalo 2012-16, essa variação caiu para 2,2% ao ano.
Municípios industriais foram os mais afetados em ano de crise
A Fundação de Economia e Estatística (FEE) e as demais instituições estaduais, em conjunto e sob a coordenação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgam o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios para 2015 (Referência 2010).
Histórico
A série do PIB dos municípios do Rio Grande do Sul foi elaborada por uma metodologia própria da FEE até o ano de 1998. A partir de 1999, as estimativas passaram a ser desenvolvidas em conjunto pela FEE e pelos demais órgãos estaduais de estatística, sob a coordenação do IBGE.
No terceiro trimestre de 2017, contra igual trimestre do ano anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul apresentou variação nula (0,0%). Esse desempenho foi inferior ao observado no País (1,4%) para o mesmo período. Em sua composição, o Valor Adicionado Bruto (VAB) caiu 0,1%, e os impostos líquidos subiram 0,3%. No Brasil, o VAB apresentou variação positiva de 1,2%, e os impostos líquidos cresceram 2,5%. Entre as grandes atividades, a indústria do Estado apresentou queda (-2,2%), enquanto, no Brasil, cresceu 0,4%. A agropecuária gaúcha apresentou variação negativa no terceiro trimestre (6,6%), enquanto, no País, cresceu 9,1%. Já os serviços totais apresentaram variação positiva de 1,6% no Estado, enquanto, na economia brasileira, essa atividade apresentou crescimento de 1,0%.
Apresentação do Informe da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre para o mês de outubro.
Confira o conteúdo completo em https://www.fee.rs.gov.br/ped/taxa-de-desemprego-aumenta/
Os primeiros sete meses deste ano tiveram um saldo de apenas 262 empregos adicionais no mercado de trabalho formal do Rio Grande do Sul, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Essa virtual estagnação representa o prolongamento — vale dizer, a incapacidade de reação — frente à severa crise econômica, cujos efeitos eclodiram, na esfera ocupacional, no ano de 2015. Nesse ano, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), também do Ministério do Trabalho, 103,3 mil postos de trabalho com registro formal foram eliminados no Estado — redução de 3,3%, que interrompeu uma trajetória de mais de 10 anos de crescimento. Entre o final de 2004 e o de 2014, o estoque de empregos formais no mercado gaúcho havia-se elevado 41,8%, com uma expansão de 916 mil postos de trabalho.
As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), para o mês de julho de 2017, mostram elevação do nível ocupacional e redução da taxa de desemprego. O rendimento médio real referente ao mês de junho de 2017 diminuiu para o total de ocupados, os assalariados e os trabalhadores autônomos.
A partir da nova série de dados do Produto Interno Bruto dos municípios, é possível analisar o desempenho das atividades econômicas dos municípios gaúchos desde 2002 até o dado mais recente, de 2014. Neste trabalho, identifica-se qual foi a atividade de maior participação no Valor Adicionado em cada um dos 497 municípios, e, a partir disso, quais mudanças ocorreram nesse período. As atividades foram classificadas em 36 diferentes grupos, tendo sido a agropecuária aberta em 14; a indústria, em 12 (sendo nove na transformação) e os serviços foram abertos em 10. Optou-se por excluir a administração pública da análise.
Conforme abordado na Carta de Conjuntura de fevereiro deste ano, a análise dos dados da Pesquisa de Inovação (Pintec), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o triênio 2012-14, sinalizou a estagnação dos principais indicadores de inovação no Brasil e no Rio Grande do Sul. Os dados, divulgados em dezembro de 2016, foram coletados entre julho de 2015 e agosto de 2016. Nas empresas industriais, maior grupo da amostra, as taxas de inovação (produto e processo) e a taxa de intensidade inovativa (razão entre os gastos em atividades de inovação e a receita líquida de vendas) praticamente se mantiveram nos níveis do triênio anterior (2009-11).
Embarques recordes dos dois produtos contribuíram para o desempenho positivo no semestre, além da elevação das receitas das vendas de produtos manufaturados
No 1.° semestre de 2017, as exportações do Rio Grande do Sul totalizaram US$ 8,299 bilhões, um crescimento de US$ 599,5 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior (alta de 7,8%). O resultado positivo, na esteira da baixa base de comparação, deu-se pelo crescimento tanto do volume embarcado ao exterior (1,9%) quanto dos preços médios dos produtos exportados (5,7%). Foi registrado recorde histórico de volume embarcado ao exterior (11,783 milhões de toneladas), além de as receitas auferidas em dólar e os preços médios terem voltado a crescer após três anos. Mesmo assim, o RS permaneceu na quinta colocação do ranking dos principais estados exportadores, com 7,7% das vendas externas brasileiras.
2. • Aspectos Estruturais:
- redução da população de jovens;
- adiamento do ingresso dos jovens nas atividades laborais;
- estruturação do mercado de trabalho da última década;
- maior risco de os jovens serem trabalhadores de baixos
salários;
• Aspectos Conjunturais:
- crise econômica de 2015/16 e deterioração dos indicadores
do mercado de trabalho.
.
Informe PED Especial - Jovens
3. • Dados: Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região
Metropolitana de Porto Alegre PED-RMPA
• Jovens: faixa etária de 15 a 29 anos, definida pela Lei n° 12.852,
de agosto de 2013, que instituiu o Estatuto da Juventude no
País.
• Adultos: faixa etária de 30 a 59 anos (referência comparativa)
Informe PED Especial - Jovens
4. Estrutura do trabalho
• Evolução demográfica e da força de trabalho jovem;
• Transição da escola para o mercado de trabalho;
• Inserção ocupacional e rendimentos dos jovens;
• Desemprego entre os jovens.
Informe PED Especial - Jovens
5. • Redução da população juvenil a partir de 2006 e do peso relativo
dos jovens na População em Idade (PIA). Em 2016, os jovens são
24,8% da PIA e os adultos 47,0%;
• A população jovem já diminuiu em 110 mil pessoas entre o ano de
2005 e 2016, enquanto a população adulta aumentou em 201 mil
pessoas no período;
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
Tendências demográficas – 2000-2016
6. Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTb/FAT.
População jovem, por sexo, e proporção de jovens na população em
idade ativa na RMPA — 2000-2016
7. • A força de trabalho dos jovens oscilou até 2008, ano em que atingiu
701 mil pessoas, o maior contingente desde o ano 2000. Reduziu-se
em 159 mil pessoas entre 2009 e 2016, enquanto a população
adulta aumentou em 76 mil pessoas;
• A taxa de participação dos jovens no mercado de trabalho
apresentou trajetória de descenso, passando de 69,4% em 2000
para 61,6% em 2016, o menor patamar desde o ano 2000.
Evolução demográfica e
da força de trabalho jovem
Tendências da força de trabalho – 2000-2016
8. • Continuidade da tendência de aumento na parcela de jovens que
somente estuda, apesar da conjuntura adversa no mercado de
trabalho. Esta passou de 17,5% em 2000, para 23,7% em 2015 e
26,3% em 2016;
• Aumento da escolaridade entre os jovens, aumentou a parcela com
ensino médio completo de 32,0% em 2000 para 45,6% em 2016, e
com o ensino superior completo de 3,6% em 2000 para 6,2% em
2016. Entre 2015 e 2016 houve pequena redução da parcela com
ensino médio completo e superior completo;
Transição da escola para
o mercado de trabalho
Transição para o mercado de trabalho– 2000-2016
9. • Os jovens intitulados “nem nem”, que nem estudam e nem
trabalham, apresentaram tendência de relativa estabilidade,
eram 12,0% em 2000, 11,6% em 2015 e 12,1% em 2016;
• O contingente de jovens “nem nem” foi estimado em 107 mil
pessoas, em 2016, sendo 74 mil mulheres e 33 mil homens.
Transição da escola para
o mercado de trabalho
10. • O nível de ocupação dos jovens registrou queda em 2016 (-9,9%),
tendo passado de 484 mil pessoas em 2015 para 436 mil em
2016;
• A taxa de ocupação dos jovens passou de 54,7% em 2015 para
49,5% em 2016, uma retração muito maior do que a que ocorreu
entre os adultos;
Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
Ocupação e rendimentos deterioram-se com a
continuidade da crise
11. Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
Taxa de ocupação, por faixa etária, na RMPA
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTb/FAT.
12. • Em 2016, a crise econômica atingiu as mulheres com maior
intensidade do que os homens;
• A taxa de ocupação entre as mulheres teve queda de 50,2% em
2015 para 44,6% em 2016, e entre os homens, de 59,1% para
54,4%.
Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
13. Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Taxa de ocupação dos jovens, por sexo, na RMPA
14. • Em termos de alocação setorial dos jovens, os serviços são o
setor que detém a maior parcela relativa dos ocupados desse
grupo populacional (51,5% em 2016);
• Na comparação com o ano de 2015, houve leve avanço da
parcela relativa de jovens ocupados nos serviços, relativa
estabilidade na indústria e estabilidade nos demais.
Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
15. Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTE/FAT.
Distribuição dos ocupados, por faixa etária, na RMPA
Nota: (1) amostra não comporta a desagregação.
(%)
Setor de Atividade
Jovens Adultos Jovens Adultos
Toral de ocupados 100,0 100,0 100,0 100,0
Indústria de transformação 17,9 16,4 17,5 15,9
Construção 6,0 7,0 6,0 7,2
Comércio; reparação de veículos 24,3 16,6 24,1 17,9
Serviços 50,8 58,8 51,5 58,1
Outros (1) 1,2 (1) 0,9
2015 2016
16. • Quanto à inserção dos jovens na estrutura ocupacional, destaca-se
o peso relativo do trabalho assalariado, de 85,4% em 2016, bastante
superior ao observado entre os adultos;
• Leve aumento do peso relativo do trabalho autônomo entre os
jovens, de 6,9% em 2015 para 7,3% em 2016;
• Em 2016, 3,7% das mulheres jovens estavam no emprego doméstico
Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
17. • Na conjuntura da recessão econômica, o rendimento médio real
dos jovens ocupados na RMPA teve queda de 5,4% em 2016;
• Entre os adultos ocupados, a redução do rendimento médio real,
em 2016, foi ainda maior (-9,1%). Com isso, o rendimento médio
real dos jovens passou a corresponder, em 2016, a 70,1% do dos
adultos, proporção superior à do ano anterior, quando se situava
em 67,3%.
Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
18. Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Rendimento médio real dos ocupados na RMPA
19. • Por sexo, constata-se que a queda, em 2016, foi muito mais
intensa entre os homens (-8,3%) do que entre as mulheres
(-1,1%);
• De forma distinta aos jovens, as perdas de rendimentos reais
foram maiores para as mulheres adultas (-10,3%) do que para os
homens adultos (-7,9%).
Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
20. Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
(%)
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Rendimento médio real dos jovens, por sexo, na RMPA
21. • O risco relativo de os jovens serem trabalhadores de baixos
salários, em comparação aos adultos, aumentou de 1,83 em 2015
para 1,90 em 2016;
• Assinale-se que, desde 2013, o risco relativo de os jovens serem
trabalhadores de baixos salários vem passando por um processo
de elevação.
Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
22. Inserção ocupacional e
rendimentos dos jovens
(%)
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Risco relativo de os jovens serem trabalhadores de baixos salários, em
comparação aos adultos, na RMPA
23. • A taxa de desemprego entre os jovens aumentou 26,6%, ao
passar de 15,4% em 2015 para 19,5% em 2016;
• O contingente de jovens desempregados foi estimado em 106
mil, em 2016, acréscimo de 17 mil em relação ao ano anterior;
Desemprego entre jovens
Desemprego teve novo aumento entre jovens
24. • Esse resultado deveu-se à retração no nível ocupacional desse
segmento populacional (menos 48 mil ocupados), a qual foi
muito superior à saída de jovens da força de trabalho (31 mil
pessoas);
• A proporção de jovens no desemprego total pouco se alterou,
tendo passado de 52,3% em 2015 para 52,7% em 2016.
Desemprego entre jovens
25. Desemprego entre os jovens
(%)
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Taxa de desemprego, por faixa etária, na RMPA
26. • Por sexo, as taxas de desemprego dos jovens apresentaram, em
2016, crescimento um pouco mais intenso entre as mulheres do
que entre os homens;
• Esse indicador aumentou de 16,8% em 2015 para 21,6% em 2016
para elas e de 14,2% para 17,8% para eles, no mesmo período.
Desemprego entre os jovens
27. Desemprego entre os jovens
(%)
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Taxa de desemprego dos jovens, por sexo, na RMPA
28. • Por faixas etárias, há uma maior incidência do desemprego entre
os adolescentes de 15 e 17 anos, cuja taxa aumentou de 33,2%
em 2015 para 38,6% em 2016;
• Já a taxa de desemprego do segmento de 18 a 24 anos elevou-se
de 18,5% para 22,4%, e a do segmento de 25 a 29 anos, de 9,1%
para 13,4;
• Esses três grupos etários representavam, em 2016, 6,3%, 31,0% e
15,4% do total de desempregados.
Desemprego entre os jovens
29. Desemprego entre os jovens
(%)
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, Seade, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Taxa de desemprego dos jovens, por faixa etária, na RMPA