O documento discute como os idosos no Brasil frequentemente precisam sustentar várias gerações de familiares devido à crise econômica e alto desemprego entre os jovens. Relata os casos de Gesília, uma aposentada de 70 anos que sustenta a bisneta com seu benefício, e de Valdir, um aposentado de 68 anos que distribui seu benefício para apoiar 4 gerações de sua família. Também descreve a história de Conceição, uma idosa de 73 anos que trabalha costurando e vendendo doces para complementar sua
ESCOLA DE FORMAÇÃO POLÍTICA EM CAUCAIA QUE SERÁ IMPLANTADA NA GESTÃO DO COMPANHEIRO RIBAMAR SANTOS COMO PRESIDENTE DO PT MUNICIPAL
MÓDULO 1 - COMO ENTENDER A SOCIEDADE OU COMPREENDER PARA TRANSFORMAR
1) O documento discute os desafios para os sindicatos decorrentes das mudanças demográficas no Brasil, como a queda na taxa de fecundidade e o envelhecimento populacional.
2) A taxa de fecundidade brasileira caiu de 6 para 1,8 filhos por mulher entre 1960-2010, levando ao envelhecimento da população e menor crescimento populacional no futuro.
3) Até 2025, há uma oportunidade de "bônus demográfico" com mais pessoas em idade ativa versus dependentes, mas
O documento descreve três razões principais pelas quais brasileiros estão emigrando em massa para outros países: 1) A insegurança no Brasil, com constantes ameaças de violência, assaltos e sequestros, faz com que as pessoas não possam mais viver suas vidas normalmente. 2) A corrupção generalizada e a falta de confiança nas instituições brasileiras levam a uma cultura de descrédito e desconfiança. 3) A instabilidade política e econômica constante também contribui para a decisão de deixar o país em busca de mais cer
Este documento discute a desigualdade social no Brasil e a exclusão de grupos marginalizados. Apresenta estatísticas sobre a pobreza, o desemprego, o trabalho infantil e a fome. Também fornece detalhes sobre a distribuição de renda desigual no país e na Região Metropolitana de Fortaleza.
O documento discute o envelhecimento da população brasileira, que está ocorrendo mais rapidamente do que em muitos países europeus. Isso representa um desafio para a previdência social brasileira, que gasta 14% do PIB só com aposentadorias. Especialistas debatem possíveis soluções, como manter os trabalhadores na ativa por mais tempo e cobrar contribuições de autônomos e informais. No entanto, o envelhecimento também é resultado de conquistas sociais importantes, como a queda na mortalidade.
1) Cerca de 8,8 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estudam, não trabalham e não procuram emprego.
2) Essa situação, conhecida como "nem-nem", aumentou em 708 mil casos entre 2000 e 2010 segundo pesquisa do Ipea.
3) As causas incluem baixa escolaridade, pobreza, gravidez precoce e falta de oportunidades no mercado de trabalho.
O documento discute os problemas do trabalho infantil e escravo no Brasil. Milhares de crianças trabalham em condições precárias ao invés de frequentar a escola, embora o governo tenha tomado medidas para combater o trabalho infantil. Alguns adultos também são vítimas de trabalho escravo em situações de extrema pobreza e exploração.
O documento discute o fenômeno da "geração nem-nem" no Brasil, onde um em cada cinco jovens entre 18-25 anos nem estudam nem trabalham. Isso representa 5,3 milhões de pessoas fora da escola e do mercado de trabalho. As mulheres são o principal grupo afetado, com 3,5 milhões de pessoas. Programas anteriores do governo para lidar com esse problema não tiveram sucesso.
ESCOLA DE FORMAÇÃO POLÍTICA EM CAUCAIA QUE SERÁ IMPLANTADA NA GESTÃO DO COMPANHEIRO RIBAMAR SANTOS COMO PRESIDENTE DO PT MUNICIPAL
MÓDULO 1 - COMO ENTENDER A SOCIEDADE OU COMPREENDER PARA TRANSFORMAR
1) O documento discute os desafios para os sindicatos decorrentes das mudanças demográficas no Brasil, como a queda na taxa de fecundidade e o envelhecimento populacional.
2) A taxa de fecundidade brasileira caiu de 6 para 1,8 filhos por mulher entre 1960-2010, levando ao envelhecimento da população e menor crescimento populacional no futuro.
3) Até 2025, há uma oportunidade de "bônus demográfico" com mais pessoas em idade ativa versus dependentes, mas
O documento descreve três razões principais pelas quais brasileiros estão emigrando em massa para outros países: 1) A insegurança no Brasil, com constantes ameaças de violência, assaltos e sequestros, faz com que as pessoas não possam mais viver suas vidas normalmente. 2) A corrupção generalizada e a falta de confiança nas instituições brasileiras levam a uma cultura de descrédito e desconfiança. 3) A instabilidade política e econômica constante também contribui para a decisão de deixar o país em busca de mais cer
Este documento discute a desigualdade social no Brasil e a exclusão de grupos marginalizados. Apresenta estatísticas sobre a pobreza, o desemprego, o trabalho infantil e a fome. Também fornece detalhes sobre a distribuição de renda desigual no país e na Região Metropolitana de Fortaleza.
O documento discute o envelhecimento da população brasileira, que está ocorrendo mais rapidamente do que em muitos países europeus. Isso representa um desafio para a previdência social brasileira, que gasta 14% do PIB só com aposentadorias. Especialistas debatem possíveis soluções, como manter os trabalhadores na ativa por mais tempo e cobrar contribuições de autônomos e informais. No entanto, o envelhecimento também é resultado de conquistas sociais importantes, como a queda na mortalidade.
1) Cerca de 8,8 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estudam, não trabalham e não procuram emprego.
2) Essa situação, conhecida como "nem-nem", aumentou em 708 mil casos entre 2000 e 2010 segundo pesquisa do Ipea.
3) As causas incluem baixa escolaridade, pobreza, gravidez precoce e falta de oportunidades no mercado de trabalho.
O documento discute os problemas do trabalho infantil e escravo no Brasil. Milhares de crianças trabalham em condições precárias ao invés de frequentar a escola, embora o governo tenha tomado medidas para combater o trabalho infantil. Alguns adultos também são vítimas de trabalho escravo em situações de extrema pobreza e exploração.
O documento discute o fenômeno da "geração nem-nem" no Brasil, onde um em cada cinco jovens entre 18-25 anos nem estudam nem trabalham. Isso representa 5,3 milhões de pessoas fora da escola e do mercado de trabalho. As mulheres são o principal grupo afetado, com 3,5 milhões de pessoas. Programas anteriores do governo para lidar com esse problema não tiveram sucesso.
O documento discute as causas e consequências do alto desemprego no Brasil. Ele atribui o problema principalmente à falta de crescimento econômico, à automação e às mudanças estruturais necessárias, como reforma agrária, tributária e social. Além disso, discute como o desemprego afeta desproporcionalmente as mulheres e os mais jovens e educados.
A participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro aumentou drasticamente desde 1970, passando de 18% para mais de 50% em 2007. No entanto, as mulheres enfrentam grandes desigualdades, como menor remuneração e acesso a cargos de liderança em comparação com os homens, além de continuarem com a maior responsabilidade pelas tarefas domésticas. A escolaridade das mulheres tem aumentado, mas isso não se reflete em ganhos iguais, mostrando que as relações de gênero determinam valores diferentes no mercado
O documento discute as incertezas do ano de 2017 no Brasil e no mundo, com a posse de Trump nos EUA, a saída do Reino Unido da UE e a crise política no Brasil. A economia brasileira deve ter uma ligeira recuperação em 2017, mas permanece incerto o cenário político com as reformas da Previdência e o andamento da Lava Jato. O documento também traz dicas para pais ajudarem filhos no retorno às aulas e detalha uma pesquisa sobre causas do estresse crônico em cri
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil e seu impacto no sistema educacional. Apesar do crescimento econômico, o Brasil mantém altos níveis de desigualdade de renda, com os 10% mais ricos controlando a maior parte da riqueza. Isso se reflete na educação, onde as taxas de analfabetismo e evasão escolar são maiores entre os mais pobres e moradores do Nordeste. A desigualdade também é evidente entre brancos e negros e entre homens e mulheres.
Este documento apresenta dados estatísticos desagregados sobre desigualdades raciais, de gênero e socioeconômicas no Brasil entre 2000-2010 para subsidiar políticas públicas. Os resultados mostram disparidades entre brancos e negros, homens e mulheres, e urbanos e rurais, com negros, mulheres e rurais tendo piores indicadores, porém com redução das desigualdades ao longo do período. Metodologias indiretas foram usadas devido à limitações nos dados.
O documento analisa a desigualdade social no Brasil segundo dados da ONU e do IBGE. Apresenta estatísticas sobre distribuição de renda, educação, mortalidade infantil e outros indicadores sociais. Discute programas de transferência de renda e aumento real do salário mínimo como fatores que contribuíram para reduzir a desigualdade nos últimos anos.
Trabalho infantil no brasil trabalho - âmbito jurídicoLuis Araujo
O documento discute o trabalho infantil no Brasil, suas causas históricas e atuais como pobreza e desigualdade social. Apesar de avanços legais como o ECA, o trabalho infantil ainda é um problema, especialmente nas famílias de baixa renda. Programas governamentais como Bolsa Família tentam combater o problema, mas o processo de erradicação é lento e requer mais esforços para aplicar as leis e convenções internacionais.
O documento discute o progresso das mulheres no mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos. Apesar de as mulheres serem a maioria da população brasileira, ainda enfrentam desigualdades salariais em relação aos homens e uma carga tripla de trabalho, cuidados e afazeres domésticos. No entanto, conquistaram mais espaço em áreas como publicidade, pesquisa de mercado e construção civil. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, as mulheres vêm lutando por maior independência e igualdade.
O documento discute as características da população brasileira. Ele explica que o Brasil tem aproximadamente 170 milhões de habitantes, mas que a população é mal distribuída com alta concentração no litoral. As taxas de natalidade e fecundidade vêm caindo nas últimas décadas enquanto a expectativa de vida aumenta.
O documento discute o envelhecimento da população brasileira e apresenta três textos motivadores sobre o tema. O primeiro texto descreve como os idosos contribuem significativamente para a economia através de aposentadorias e como a previdência social assegurou renda para famílias mais pobres. O segundo texto mostra que o número de idosos mais que dobrou nos últimos 50 anos e discute os desafios do envelhecimento populacional para a previdência social. O terceiro texto fornece orientações para a produção do texto dissertativo
1) O documento discute políticas demográficas em vários países ao longo dos séculos XX e XXI, incluindo a Índia, China, Egito e Singapura.
2) Menciona campanhas de planejamento familiar na Índia e China nas décadas de 1970 e 1980, incluindo propaganda para uso de contraceptivos e contra o abandono de meninas.
3) Discutem a política de filho único na China a partir da década de 1980 e incentivos à natalidade na Alemanha e França nas décadas recentes.
O documento apresenta um diagnóstico social e ambiental do Estado da Bahia, identificando seus principais problemas como elevado nível de desemprego, má distribuição de renda e pobreza extrema. Dados do IBGE mostram que a Bahia tem altos índices de analfabetismo, habitações sem saneamento básico e baixa renda média. A desigualdade social é evidente, com quase metade da população recebendo apenas 13% da renda total do estado.
Pesquisa brasileira publicada na revista Science mostra como o vírus Zika afeta os tecidos cerebrais, levando a malformações em bebês. O estudo usou células-tronco humanas para criar "minicérebros" e testar dez medicamentos que podem reduzir os danos causados pelo vírus. Um estudo também identificou 35 casos de violência contra jornalistas e comunicadores no Brasil em 2015, incluindo seis assassinatos.
O documento discute o rápido envelhecimento da população brasileira. Segundo projeções, o Brasil terá 32 milhões de idosos em 2025, tornando-se o sexto país com mais idosos no mundo. Isso representa desafios sociais como a necessidade de políticas públicas para apoiar os idosos e garantir qualidade de vida na velhice. O documento também discute estereótipos negativos sobre idosos e a importância de uma visão mais positiva do envelhecimento.
Uma pesquisa indicou que as cidades brasileiras despencaram em ranking global de economias metropolitanas, com Salvador caindo da 64a para 266a posição e Porto Alegre da 158a para 290a posição. Outras cidades como São Paulo e Curitiba também caíram no ranking, enquanto Rio de Janeiro e Recife melhoraram.
O documento descreve como a sociedade portuguesa mudou nos últimos 50-60 anos, com famílias menores, maior esperança de vida, e desafios para os idosos. A população envelheceu e mudou para as cidades, deixando os idosos mais isolados com aposentadorias baixas. Instituições agora cuidam mais das crianças e idosos à medida que as famílias trabalham mais.
Comparativo do IDHM, IFGF, índice de Gini, renda per capita, pirâmide por faixa etária, salas de cinema e censo geográfico dos municípios do Sul Mineiro MG, da Região do Roncador MT e do Recôncavo baiano BA. Período 1991 a 2010 (2006 a 2010 no IFGF - FIRJAN). Municípios analisados: ÁGUA BOA, BARRA DO GARÇAS, CAMPINÁPOLIS, CANARANA, COCALINHO, NOVA XAVANTINA, SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA, VILA RICA, SÃO LOURENÇO, ITANHANDU, AIURUOCA, MARIA DA FÉ, SÃO THOMÉ DAS LETRAS, POUSO ALTO, CONCEIÇÃO DO RIO VERDE, CARMO DE MINAS, AMARGOSA, BREJÕES, CACHOEIRA, FEIRA DE SANTANA, ITAPARICA, NAZARÉ, SANTO AMARO, SANTO ANTÔNIO DE JESUS e VERA CRUZ. Cidades sagradas segundo a Eubiose.
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o BrasilLuís Carlos Nunes
O documento apresenta um plano do PT para reconstruir e transformar o Brasil. Ele descreve como o país foi destruído nos últimos anos através de um golpe, políticas neoliberais e a gestão desastrosa da pandemia. O plano propõe medidas de emergência para enfrentar a crise e também mudanças estruturais para promover o desenvolvimento inclusivo e sustentável do país. O objetivo final é construir um Brasil mais justo, democrático e soberano.
Este documento presenta un análisis DAFO sobre el uso de las TIC en un centro educativo. Identifica debilidades como la falta de formación del profesorado y amenazas como recursos económicos insuficientes. También destaca fortalezas como la buena comunicación con familias y oportunidades como nuevos materiales TIC. Se entrevista a varios actores que proporcionan perspectivas adicionales. Finalmente, la autora concluye que las TIC son motivadoras cuando se usan correctamente y que la formación del profesorado es
O documento discute as causas e consequências do alto desemprego no Brasil. Ele atribui o problema principalmente à falta de crescimento econômico, à automação e às mudanças estruturais necessárias, como reforma agrária, tributária e social. Além disso, discute como o desemprego afeta desproporcionalmente as mulheres e os mais jovens e educados.
A participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro aumentou drasticamente desde 1970, passando de 18% para mais de 50% em 2007. No entanto, as mulheres enfrentam grandes desigualdades, como menor remuneração e acesso a cargos de liderança em comparação com os homens, além de continuarem com a maior responsabilidade pelas tarefas domésticas. A escolaridade das mulheres tem aumentado, mas isso não se reflete em ganhos iguais, mostrando que as relações de gênero determinam valores diferentes no mercado
O documento discute as incertezas do ano de 2017 no Brasil e no mundo, com a posse de Trump nos EUA, a saída do Reino Unido da UE e a crise política no Brasil. A economia brasileira deve ter uma ligeira recuperação em 2017, mas permanece incerto o cenário político com as reformas da Previdência e o andamento da Lava Jato. O documento também traz dicas para pais ajudarem filhos no retorno às aulas e detalha uma pesquisa sobre causas do estresse crônico em cri
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil e seu impacto no sistema educacional. Apesar do crescimento econômico, o Brasil mantém altos níveis de desigualdade de renda, com os 10% mais ricos controlando a maior parte da riqueza. Isso se reflete na educação, onde as taxas de analfabetismo e evasão escolar são maiores entre os mais pobres e moradores do Nordeste. A desigualdade também é evidente entre brancos e negros e entre homens e mulheres.
Este documento apresenta dados estatísticos desagregados sobre desigualdades raciais, de gênero e socioeconômicas no Brasil entre 2000-2010 para subsidiar políticas públicas. Os resultados mostram disparidades entre brancos e negros, homens e mulheres, e urbanos e rurais, com negros, mulheres e rurais tendo piores indicadores, porém com redução das desigualdades ao longo do período. Metodologias indiretas foram usadas devido à limitações nos dados.
O documento analisa a desigualdade social no Brasil segundo dados da ONU e do IBGE. Apresenta estatísticas sobre distribuição de renda, educação, mortalidade infantil e outros indicadores sociais. Discute programas de transferência de renda e aumento real do salário mínimo como fatores que contribuíram para reduzir a desigualdade nos últimos anos.
Trabalho infantil no brasil trabalho - âmbito jurídicoLuis Araujo
O documento discute o trabalho infantil no Brasil, suas causas históricas e atuais como pobreza e desigualdade social. Apesar de avanços legais como o ECA, o trabalho infantil ainda é um problema, especialmente nas famílias de baixa renda. Programas governamentais como Bolsa Família tentam combater o problema, mas o processo de erradicação é lento e requer mais esforços para aplicar as leis e convenções internacionais.
O documento discute o progresso das mulheres no mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos. Apesar de as mulheres serem a maioria da população brasileira, ainda enfrentam desigualdades salariais em relação aos homens e uma carga tripla de trabalho, cuidados e afazeres domésticos. No entanto, conquistaram mais espaço em áreas como publicidade, pesquisa de mercado e construção civil. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, as mulheres vêm lutando por maior independência e igualdade.
O documento discute as características da população brasileira. Ele explica que o Brasil tem aproximadamente 170 milhões de habitantes, mas que a população é mal distribuída com alta concentração no litoral. As taxas de natalidade e fecundidade vêm caindo nas últimas décadas enquanto a expectativa de vida aumenta.
O documento discute o envelhecimento da população brasileira e apresenta três textos motivadores sobre o tema. O primeiro texto descreve como os idosos contribuem significativamente para a economia através de aposentadorias e como a previdência social assegurou renda para famílias mais pobres. O segundo texto mostra que o número de idosos mais que dobrou nos últimos 50 anos e discute os desafios do envelhecimento populacional para a previdência social. O terceiro texto fornece orientações para a produção do texto dissertativo
1) O documento discute políticas demográficas em vários países ao longo dos séculos XX e XXI, incluindo a Índia, China, Egito e Singapura.
2) Menciona campanhas de planejamento familiar na Índia e China nas décadas de 1970 e 1980, incluindo propaganda para uso de contraceptivos e contra o abandono de meninas.
3) Discutem a política de filho único na China a partir da década de 1980 e incentivos à natalidade na Alemanha e França nas décadas recentes.
O documento apresenta um diagnóstico social e ambiental do Estado da Bahia, identificando seus principais problemas como elevado nível de desemprego, má distribuição de renda e pobreza extrema. Dados do IBGE mostram que a Bahia tem altos índices de analfabetismo, habitações sem saneamento básico e baixa renda média. A desigualdade social é evidente, com quase metade da população recebendo apenas 13% da renda total do estado.
Pesquisa brasileira publicada na revista Science mostra como o vírus Zika afeta os tecidos cerebrais, levando a malformações em bebês. O estudo usou células-tronco humanas para criar "minicérebros" e testar dez medicamentos que podem reduzir os danos causados pelo vírus. Um estudo também identificou 35 casos de violência contra jornalistas e comunicadores no Brasil em 2015, incluindo seis assassinatos.
O documento discute o rápido envelhecimento da população brasileira. Segundo projeções, o Brasil terá 32 milhões de idosos em 2025, tornando-se o sexto país com mais idosos no mundo. Isso representa desafios sociais como a necessidade de políticas públicas para apoiar os idosos e garantir qualidade de vida na velhice. O documento também discute estereótipos negativos sobre idosos e a importância de uma visão mais positiva do envelhecimento.
Uma pesquisa indicou que as cidades brasileiras despencaram em ranking global de economias metropolitanas, com Salvador caindo da 64a para 266a posição e Porto Alegre da 158a para 290a posição. Outras cidades como São Paulo e Curitiba também caíram no ranking, enquanto Rio de Janeiro e Recife melhoraram.
O documento descreve como a sociedade portuguesa mudou nos últimos 50-60 anos, com famílias menores, maior esperança de vida, e desafios para os idosos. A população envelheceu e mudou para as cidades, deixando os idosos mais isolados com aposentadorias baixas. Instituições agora cuidam mais das crianças e idosos à medida que as famílias trabalham mais.
Comparativo do IDHM, IFGF, índice de Gini, renda per capita, pirâmide por faixa etária, salas de cinema e censo geográfico dos municípios do Sul Mineiro MG, da Região do Roncador MT e do Recôncavo baiano BA. Período 1991 a 2010 (2006 a 2010 no IFGF - FIRJAN). Municípios analisados: ÁGUA BOA, BARRA DO GARÇAS, CAMPINÁPOLIS, CANARANA, COCALINHO, NOVA XAVANTINA, SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA, VILA RICA, SÃO LOURENÇO, ITANHANDU, AIURUOCA, MARIA DA FÉ, SÃO THOMÉ DAS LETRAS, POUSO ALTO, CONCEIÇÃO DO RIO VERDE, CARMO DE MINAS, AMARGOSA, BREJÕES, CACHOEIRA, FEIRA DE SANTANA, ITAPARICA, NAZARÉ, SANTO AMARO, SANTO ANTÔNIO DE JESUS e VERA CRUZ. Cidades sagradas segundo a Eubiose.
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o BrasilLuís Carlos Nunes
O documento apresenta um plano do PT para reconstruir e transformar o Brasil. Ele descreve como o país foi destruído nos últimos anos através de um golpe, políticas neoliberais e a gestão desastrosa da pandemia. O plano propõe medidas de emergência para enfrentar a crise e também mudanças estruturais para promover o desenvolvimento inclusivo e sustentável do país. O objetivo final é construir um Brasil mais justo, democrático e soberano.
Este documento presenta un análisis DAFO sobre el uso de las TIC en un centro educativo. Identifica debilidades como la falta de formación del profesorado y amenazas como recursos económicos insuficientes. También destaca fortalezas como la buena comunicación con familias y oportunidades como nuevos materiales TIC. Se entrevista a varios actores que proporcionan perspectivas adicionales. Finalmente, la autora concluye que las TIC son motivadoras cuando se usan correctamente y que la formación del profesorado es
A biblioteca escolar organizou diversas atividades para o Mês Internacional da Biblioteca Escolar em outubro de 2011, incluindo o tema "À Descoberta da Biblioteca", a criação de um painel coletivo com mensagens, a distribuição de marcadores de livros com frases, e a criação do "Bibliopaper".
Óptica Meli ofrece una garantía de 6 meses para anteojos de receta y 12 meses para cristales de su marca. Cubre defectos de fabricación y permite reemplazar multifocales que no se adapten o modificar graduaciones dentro de 30 días con descuento. La garantía sólo es válida si el producto se usa correctamente y se determina que hubo un defecto de fabricación.
Este documento presenta una lección para estudiantes de 4o grado de primaria sobre los huesos del cuerpo humano. Los objetivos son saber qué son los huesos, para qué sirven y localizar los principales huesos. Explica que los huesos forman el esqueleto interno, son rígidos y se unen mediante articulaciones. Además, detalla que sirven para sostener el cuerpo, proteger órganos, mantenernos erguidos y permitir el movimiento, e identifica los huesos más importantes del brazo, pi
Decreto 4112,horario de verano en colombia desde 2012 MODIFICANDO EL DECRETO ...flaco1959
Este decreto modifica la hora legal en Colombia para adoptar el horario de verano desde abril hasta octubre de cada año a partir de 2012. Se adelantará la hora legal en una hora, pasando de UTC-5 a UTC-4 durante ese período, con el fin de aprovechar mejor la luz solar y lograr ahorros en el consumo de energía eléctrica. La Superintendencia de Industria y Comercio será responsable de vigilar y controlar la implementación de este cambio de horario.
Projeto de tese - Seminário de Investigação em Multimédia em Educaçãoprofceliagraca
Este documento descreve um projeto de tese de doutoramento sobre as práticas de escrita de alunos do ensino básico em contextos escolares e extraescolares, e o papel das tecnologias de informação e comunicação nessas práticas. O projeto tem como objetivos: 1) conhecer as práticas de escrita dos alunos do 4o, 6o e 9o anos dentro e fora da escola; 2) identificar as TIC mais usadas na produção escrita; 3) compreender como as TIC são usadas na produção
Um velho, um rapaz e um burro viajavam juntos e foram criticados por três pessoas diferentes. Primeiro o velho montou no burro para não ser criticado, mas então foram criticados por terem o rapaz a pé. Os dois montaram no burro e ainda assim foram criticados por sobrecarregá-lo. A moral da história é para não ligar para os comentários dos outros.
Overturn the Culture of Violence and Rapeapscuhuru
This document discusses the history and current prevalence of sexual violence and its relationship to colonialism, capitalism, and imperialism. It argues that (1) rape and sexual violence were systematically used against indigenous and African peoples during colonization and slavery to establish wealth and power for Europe and the U.S., and (2) capitalism continues the oppression of women and minorities through normalization of sexual violence in media and perpetuation of violence against imprisoned African populations in the U.S. It calls for solidarity in struggles against imperialism and organizing to achieve liberation, reparations, and economic power for African people worldwide.
The document discusses managing IT investments and business transformations. It begins by surveying organizations on where they fall on the transformation continuum. It then discusses four essential aspects of managing IT investments: defining success criteria upfront in collaboration with business partners, measuring and validating returns on investment, gaining C-suite support, and regularly reviewing results. Specific processes for investment portfolio management, validating returns, and identifying "tipping points" that can derail transformations are also summarized.
The document discusses implementing a balanced scorecard for a convenience store chain. It mentions that there are over 124,500 convenience stores in the US and lists some key factors for success in the industry like fast and friendly service, cleanliness, product quality and selection, marketing, and brand name. It then discusses the company's background and goals of expansion and differentiation before introducing the balanced scorecard and some potential metrics to measure performance from customer, internal process, learning and growth, and financial perspectives.
What did you say? mindful interculture communication [201608 icgse]Frederick Zarndt
The single biggest problem in communication is the illusion it has taken place. George Bernard Shaw, Irish playwright, co-founder of London School of Economics, and Nobel Prize in Literature (1925).
Projects are about communication, communication, and communication. B. Elenbass in "Staging a project: Are you setting your project up for success?"
What one says to compatriots in face-to-face conversation is often misunderstood; imagine the possibilities for misunderstandings with someone from halfway around the world, natively speaking another language, and living in a different culture! In such circumstances how can you be sure that your collocutor has understood you in face-to-face (hard), telephone (harder), and email (hardest) conversations? Without being fully present in the conversation -- mindfully aware -- whether it's face-to-face, by Skype or phone, or through email, successful communication is difficult, even more so for intercultural communication.
The ubiquity of English facilitates basic communication, but its use as a common language frequently disguises cultural differences. Furthermore, to say that English (or any other language) can be ambiguous, is an understatement. But regardless of language, clear communication is essential for success in any collaborative undertaking whether done by a small co-located group or by a globally dispersed team.
This tutorial teaches mindful communication and describes frameworks useful in understanding cultural differences and gives real-life examples of misunderstandings due to such differences. Expect to take away practical tools to understand your own cultural biases and in-class practice mindful communication with your colleagues from other cultures as well as your own. You will also learn about frameworks for understanding other cultures based on work by Geert Hofstede, Fons Trompenaars, and others as well as on the presenter's own experiences.
Este documento descreve um programa de cidadania e empregabilidade em quatro níveis, começando com o Nível B1. O Nível B1 cobre unidades sobre a organização política e econômica dos estados democráticos e competências relacionadas ao trabalho em grupo, adaptabilidade e educação ao longo da vida.
O documento descreve um evento escolar chamado "Ao Encontro do Património Local", no qual alunos de várias turmas participaram em jogos e provas. As turmas 7oA1, 7oA2, 7oA3, 7oC1, 7oD1, 7oD2, 7oE1, 7oE2, 8oB, 8oC1, 8oC2 e 8oE1 participaram no evento. No final, a turma 7oA1 ficou em primeiro lugar.
Florent Chua has over 6 years of experience in editorial and copywriting roles. He has a degree in Economics from the National University of Singapore and a Postgraduate Diploma in Education from the National Institute of Education. He has worked as a journalist, teacher, financial planner, and in various other roles. He is meticulous with strong English and Chinese language skills.
O documento discute os direitos e deveres dos cidadãos em três frases. Primeiro, aborda os direitos e deveres individuais e a proibição da discriminação. Em seguida, discute os direitos e deveres no local de trabalho, incluindo a igualdade de género. Por fim, examina os direitos e deveres globais, como o problema das mudanças climáticas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O documento discute as tendências demográficas no Brasil, incluindo o envelhecimento da população, a queda na taxa de fecundidade e o aumento da expectativa de vida. Isso está levando a uma maior proporção de idosos na população e pressionando o sistema previdenciário. Além disso, a taxa de mortalidade infantil vem caindo, mas ainda está acima do nível considerado aceitável.
O documento discute características da população brasileira, incluindo: 1) O Brasil tem aproximadamente 170 milhões de habitantes e uma densidade demográfica baixa de 19,92 hab/km2; 2) A taxa de natalidade vem caindo nas últimas décadas enquanto a expectativa de vida aumenta; 3) A população está se concentrando em áreas urbanas litorâneas.
O documento descreve uma prática leitora sobre o tema da miséria no Brasil utilizando diversos materiais como poesia, charges, fotos, músicas e textos jornalísticos para refletir sobre as causas e motivos pelos quais o Brasil não consegue acabar com esse problema mesmo sendo um país rico em recursos.
O documento discute preocupações com o futuro da previdência social no Brasil devido ao envelhecimento da população, queda na qualidade da educação e aumento do número de pessoas dependentes de programas sociais como o Bolsa Família. Sem medidas urgentes para melhorar a educação e estimular o trabalho, o Brasil corre o risco de enfrentar uma crise previdenciária semelhante à de Portugal, onde os beneficiários do programa social não querem mais trabalhar.
O documento discute uma prática leitora sobre o tema da miséria no Brasil utilizando diversos materiais como poesia, charges, músicas e textos jornalísticos. O objetivo é refletir sobre as causas e motivos pelos quais o Brasil, um país rico em recursos, ainda tem altos índices de miséria.
O documento discute os setores econômicos e sua classificação em países desenvolvidos, emergentes e subdesenvolvidos. Também aborda a terciarização da economia e o crescimento do setor de serviços.
A população brasileira registrou a menor taxa de crescimento da história e deve começar a encolher já na próxima década. A pandemia acelerou essa queda na taxa de natalidade devido à alta mortalidade materna por COVID-19 no Brasil. As famílias também estão menores, com menos filhos ou compostas por mães solteiras, o que contribui para a redução populacional.
1) O Brasil está passando por um processo de envelhecimento da população, com a taxa de natalidade diminuindo e a expectativa de vida aumentando.
2) Em 2050, haverá 73 idosos para cada 100 crianças no Brasil.
3) A população economicamente ativa do Brasil é muito grande, maior que a população total de alguns países como Itália e França.
O documento discute a desigualdade social e o desemprego no Brasil, citando que o país tem uma distribuição de renda desigual, com altos índices de pobreza. A desigualdade social gera consequências como educação e oportunidades precárias para os mais pobres e violência urbana. O desemprego permanece alto apesar do crescimento econômico recente, e a falta de qualificação profissional dificulta a situação dos desempregados.
O documento discute os desafios do envelhecimento da população mundial e brasileira. A expectativa de vida aumentou significativamente, fazendo com que as populações vivam mais e envelheçam. Isso traz desafios para a saúde pública e os sistemas de aposentadoria. Além disso, há uma transição demográfica com queda na taxa de natalidade.
O documento discute aspectos da população mundial e brasileira, como a pegada ecológica, o crescimento populacional em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, e como fatores como a taxa de natalidade, mortalidade e expectativa de vida afetam o desenvolvimento demográfico de uma nação.
O documento discute o rápido envelhecimento da população brasileira e a necessidade de políticas públicas para garantir os direitos dos idosos. Ele destaca que a população idosa dobrou nos últimos 30 anos e atualmente representa 10% da população brasileira. No entanto, as instituições públicas que cuidam dos idosos não acompanharam esse crescimento e muitos direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso ainda não são uma realidade.
O documento discute as mudanças demográficas no Brasil entre 1940 e 2020, com foco no envelhecimento da população resultado da queda na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida. A pirâmide etária brasileira mudou de uma base larga para uma forma mais estreita, indicando o processo de transição demográfica.
Bahia lidera o Bolsa Família com 6,5 mi de beneficiários Paula Janay Alves
A Bahia fechou 2013 com 42,7% da sua população cadastrada no Bolsa Família. As mais de 1,8 milhão de famílias baianas atendidas pelo programa fazem do Estado o primeiro em número de beneficiários no Brasil. O segundo lugar fica com São Paulo (1,3 milhão de famílias).
Os números demonstram que quase metade da população do Estado (aproximadamente 6,5 milhões) vive com menos de um salário mínimo por mês. Para ter direito ao benefício, as famílias devem ter renda mensal por pessoa de R$ 70 a R$ 140.
O documento discute os indicadores demográficos do Brasil, incluindo o crescimento da população idosa, a transição da pirâmide etária, a transição demográfica e a população economicamente ativa no país.
O Ministério Público obteve medida liminar para suspender o contrato que terceirizou os serviços do SAMU para uma ONG paulista. A Justiça apontou irregularidades e deficiências financeira e técnica da organização. O município de Forquilhinha atingiu a meta do IDEB projetada para 2021. O Tigre tem chance de quebrar o tabu de nunca ter vencido o Avaí em 2012 em partida marcada para hoje.
O documento discute os processos de urbanização e migração populacional. A urbanização ocorre quando a população se desloca das áreas rurais para as cidades, sendo influenciada por fatores econômicos e problemas rurais. Isso causa grandes desafios urbanos como falta de serviços e moradia para os migrantes.
COLUNISTAS - POLIOMIELITE - IRMAO DO JOREL - ACOESFIELDS_360
O documento descreve uma campanha do Ministério da Saúde para promover a vacinação no Brasil. A campanha combinou o personagem Zé Gotinha com o Irmão do Jorel para falar com pais e crianças. O melhor desenho do Zé Gotinha feito por crianças apareceria em um episódio do Irmão do Jorel para incentivar a vacinação.
COLUNISTAS - POLIOMIELITE - IRMAO DO JOREL - MIDIAFIELDS_360
O documento descreve uma campanha do Ministério da Saúde para promover a vacinação no Brasil. A estratégia foi juntar o personagem Zé Gotinha com o Irmão do Jorel em um concurso de desenhos para falar com pais e crianças sobre a importância da vacinação. O objetivo era aumentar as taxas de vacinação, que vêm caindo no Brasil.
O documento discute as mudanças na população brasileira, com o aumento da expectativa de vida levando a um envelhecimento populacional e aumento dos gastos previdenciários, e a diminuição da taxa de fecundidade resultando em menos crianças e um "bônus demográfico" que pode ser aproveitado para gerar mais empregos.
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Economia8• CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, domingo, 19 de julho de 2015
$
EEddiittoorr:: Vicente Nunes
vicentenunes.df@dabr.com.br
3214-1148
Saláriodeidosobanca
atéquatrogerações
BRASIL REAL/ Mais de 17 milhões de famílias no país têm como provedor alguém acima de 60 anos, o que representa quase
25% dos lares. E o contingente de pessoas da terceira idade no mercado de trabalho não para de crescer
» ANTONIO TEMÓTEO
» SIMONE KAFRUNI
E
nvelhecer no Brasil se
transformou em um fardo
para milhões de pessoas
que esperavam ter tran-
quilidade após a aposentadoria.
Oaumentodaexpectativadevida
ao nascer — hoje em 74,9 anos —
contribuiu para uma existência
mais longa, mas impôs desafios
para a sociedade. Com a crise
econômica e o aumento do de-
semprego entre os jovens, os ido-
sos se veem obrigados a dar abri-
go aos parentes que foram alija-
dos do mercado ou não têm qua-
lificação para conseguir um tra-
balhobemremunerado.
Em muitos casos, aqueles que
deveriam receber os cuidados da
família são obrigados a sustentar
os bisnetos, que são sua quarta
geração, com os benefícios que
recebem da Previdência Social.
Sãocomunsoscasosemquepes-
soas com mais de 60 anos têm de
fazer bicos para complementar a
renda e conseguir bancar as des-
pesas de uma casa cheia.
Assim vive a aposentada Gesí-
lia Santos da Silva, 70 anos. Natu-
ral de Correntes (PI), a idosa foi
uma das pioneiras de Brasília.
Migrou para a capital do país aos
10anos,duranteasobrasdecons-
trução do Distrito Federal. Ela se
casou na cidade e deu à luz qua-
tro filhos: Leandro, 44 anos; Lai-
me, 38; Sebastião, 34; e Gabriel,
24. Os homens saíram de casa e
constituíram a própria família,
mas a filha ainda vive com a mãe
na Estrutural para que as cri-
anças possam ir à escola.
Laime tem dois filhos: Raisa,
19, e José Carlos, de 4. A neta de
Gesília também é mãe, e a apo-
sentadoria de um salário mínimo
daidosaajudanosustentodabis-
neta. Gesília reclama que o bene-
fíciomaldáparapagaroaluguele
ascontasdeáguaeluz.Paracom-
plementar a renda, ela precisa
trabalhar como costureira em um
programa de capacitação profis-
sional do Governo do Distrito Fe-
deral (GDF), onde consegue um
extradeapenasR$500.
AvidasofridadeGesíliaécom-
partilhada por milhões de brasi-
leiros. Dados do Instituto Brasilei-
rodeGeografiaeEstatística(IBGE)
mostram que mais de 17 milhões
defamíliasnoBrasiltêmumidoso
como provedor. Significa dizer
que 24,89% do lares, ou quase um
quarto,têmcomoresponsávelpe-
lo sustento uma pessoa com mais
de 60 anos. E o contingente de
idosos no mercado de trabalho
nãoparadecrescer.
Informalidade
Noprimeirotrimestrede2014,
eles formavam um contingente
de 6 milhões de trabalhadores.
No mesmo período de 2015, 6,5
milhões de idosos estavam no
mercado, dos quais 137 mil de-
sempregados, mas em busca de
uma vaga. Levantamento da Pre-
vidência aponta que pelo menos
480 mil aposentados se mantêm
ativos e ainda fazem contribui-
ções ao Instituto Nacional do Se-
guro Social (INSS). Especialistas,
entretanto, avaliam que o núme-
ro deve ser bem maior, já que
muitos estão na informalidade.
E, com o rápido aumento do de-
semprego, a tendência é que
maispessoasbusquemabrigona
casa de pais e avós.
O presidente do Centro Inter-
nacional de Longevidade Brasil
(ILC-BR), Alexandre Kalache,
avalia que o sistema de proteção
social brasileiro possui algumas
contradições. Se, por um lado, o
governo criou uma Previdência
Social universal, que garante
uma renda mínima para todos os
trabalhadores, o valor do benefí-
cio é insuficiente para bancar as
despesas, que só aumentam na
velhice. Segundo ele, o custo de
vidanopaísémuitoaltoeamaio-
ria da população é penalizada
porque tem renda baixa.
ParaKalache,oBrasilpassapor
um momentode transiçãodemo-
gráfica acelerada. O número de
pessoas com mais de 60 anos au-
mentarámuitonospróximosanos
e os problemas estruturais conti-
nuarãosemsolução.“Opaísenve-
lheceuantesdeenriquecer. Aedu-
caçãopúblicadepéssimaqualida-
de forma legiões de jovens sem
preparo.Asaúdetambéméprecá-
riaeascidadesnãoestãoprepara-
das para atender às necessidades
dosidosos”,resume.
A França levou de 1865 a 1980
para que a proporção de idosos
na população passasse de 7% pa-
ra 14%. No Brasil, essa transição
serámaisrápida.Seem2015oto-
tal de brasileiros com mais de 60
anoscorrespondea12%dapopu-
lação, em 17 anos aumentará pa-
ra 24%.“O Canadá possui 24% da
população idosa e em 2050 terá
29,5%. Nesse mesmo período, o
Brasil terá 31% dos habitantes
com mais de 60 anos. Não temos
tempoaperder”,alertaKalache.
Dificuldades
ApesquisadoradoInstitutode
Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) Ana Amélia Camarano ex-
plica que, em momentos de crise
econômica, a família é chamada
a cuidar de filhos, netos e bisne-
tos. Como 80% da população de
idosos recebem um benefício da
Previdência e têm garantia de
renda,sãoelesquepassamapro-
ver o sustento de muitas gera-
ções, apesar de o valor do benefí-
cio, muitas vezes, ser insuficiente
para custear as despesas de casa.
AnaAméliadestacaquedoisfa-
tores impediram os brasileiros de
poupar e se preparar para enfren-
tar momentos de dificuldades. O
primeiroéquearendadapopula-
çãoébaixa,ainflaçãonopaíséalta
e isso impede que muitos façam
qualquer economia. Além disso, o
governo, que deveria ser o princi-
pal incentivador do controle de
gastos e da educação financeira,
motivou os brasileiros a consumir
para estimular a atividade.“De fa-
to, a capacidade de poupança do
brasileiro é insuficiente. Não po-
demos esquecer que mais de 30%
das pessoas não contribuem para
o INSS e isso será um problema
nospróximosanos”,assinala.
MárciaTavares, mestra e dou-
toranda em engenharia de pro-
dução pela Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), explica
que ter idosos no mercado não é
um problema, porque os mais
velhos têm facilidade em agregar
conhecimento e experiência a
equipesdejovens.Entretanto,ela
ressalta que, no Brasil, faltam
condições para que as pessoas
com mais de 60 anos se mante-
nham ativas. Não há programas
de educação continuada para
atualização dos trabalhadores, e
o sistema de saúde precário im-
pede a prevenção de doenças pa-
ra que os idosos permaneçam
aptos a trabalhar.
Bolsas
Nasexta-feira
0,19%
Nova York
1,37%
SãoPaulo
InflaçãoDólar EuroSaláriomínimoBovespa CDB
13,15%R$3,463
Índice Bovespa nos últimos dias (em pontos) Nasexta-feira Últimas cotações (em R$)
Comercial, venda
nasexta-feira
Nasexta-feira
Prefixado
30dias(aoano)
IPCAdoIBGE(em%)
Capitaldegiro
53.239
14/7 15/7 16/7 17/7
52.341
R$3,194R$788
Fevereiro/2015 1,22
Março/2015 1,32
Abril/2015 0,71
Maio/2015 0,74
Junho/2015 0,79
10/julho 3,161
13/julho 3,131
14/julho 3,139
15/julho 3,136
16/julho 3,158
17,65%
Fotos: Rodrigo Nunes/Esp. CB/D.A. Press
A aposentadoria
mal dá para pagar
as contas da casa.
Preciso trabalhar
para ajudar
a família”
Gesília Santos da Silva,
aposentada
Fui dispensado (do emprego).
Estou fazendo um bico aqui,
outro ali. Mas está difícil.
E, com a minha idade,
ninguém quer contratar”
Valdir Pereira, vendedor aposentado
Pensão
distribuída
Sozinho,numbarracoaper-
tado na Cidade Estrutural,
com o mínimo para sobrevi-
vência,ovendedorValdirPerei-
ra,68anos,aposentadohápou-
co mais de dois, poderia viver
melhorcomosR$1.436dobe-
nefício que recebe do INSS.
Mas quase não vê a cor do di-
nheiro. Se não continuar tra-
balhando, falta para ele. É que,
apesardasolidãonacapitalfe-
deral, o mineiro de Governa-
dor Valadares,quechegoucom
sete anos a Brasília, distribui o
pouco que ganha para quatro
gerações da família. Com três
filhos biológicos e um adotivo
do primeiro casamento,Valdir
precisaajudardoisdeles.
“Marcelo,omaisvelho,tem
42 anos, mas desde cedo teve
problemas com drogas. Botei
para morar comigo e ele me
roubou. Já sumiu por vários
anos. Até morador de rua foi.
Hoje, está na Bahia. Parece
que se ajeitou. Mas eu preciso
mandar dinheiro toda hora.
Da última vez, foram R$ 400
para pagar os documentos da
camioneta, que eu ajudei a
comprar e que ele usa para
trabalhar”,diz,enquantoaten-
de o celular. É o filho, ligando
de longe. Marcelo tem duas fi-
lhas que já deram dois bisne-
tos aValdir. A ex-mulher não o
deixa conviver com a família.
“Isso é triste. Mas a gente aju-
da.Vai fazer o quê?”, lamenta.
Valdir também paga o alu-
guel e as contas de água e luz
da casa da filha Gabriela, de
32 anos, mãe de Bruna, 13
anos, e Alef, 7. “Faço as com-
pras também. Os meninos es-
tavam magrinhos, magrinhos.
Não consigo ver isso”, dizVal-
dir. Ele ressalta que, recente-
mente, conseguiu um empre-
go para a filha, mas fica ago-
niado porque ela deixa as
crianças sozinhas e trancadas.
“A maior cuida do pequeno,
mas, se deixar a porta aberta,
ela some no mundo.”
O aposentado não deixou
de trabalhar, mas perdeu o úl-
timo emprego.“Fui dispensa-
do. Estou fazendo um bico
aqui, outro ali. Mas sou ven-
dedor, sabe, e as vendas caí-
ram muito com esta recessão.
Está difícil. E, com a minha
idade, ninguém quer contra-
tar”, reclama.
Valdir casou-se de novo,
mas a esposa, Risoleta, 40
anos, mora em Uberlândia,
Minas Gerais, há cinco. Com
ela,Valdirtemmaisdoisfilhos,
Amanda, 7 anos, e Bruno, 16.
“Eu ia visitá-los uma vez por
mês, mas desde janeiro não
fuimais,porqueestouficando
sem dinheiro com a dispensa
do trabalho”, diz. O aposenta-
do sustenta mais essa casa, a
distância. “A Risoleta ganha
R$ 400 para cuidar de um be-
bê, mas eu tenho que mandar
dinheiro todos os meses para
as crianças. Eles sentem a mi-
nha falta. Estou pensando em
me mudar para lá para ver se a
situaçãomelhora.”.
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CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, domingo, 19 de julho de 2015 • Economia • 9
» SIMONE KAFRUNI
» ANTONIO TEMÓTEO
D
e menina abandonada
pela mãe alcoólatra, em
Carolina, no Maranhão,
criada desde a infância
por desconhecidos, trabalhando
em troca de abrigo e comida, a
matriarca de uma família enor-
me, e provedora de quatro gera-
ções na capital federal. Essa é a
trajetória de Conceição Ferreira
da Silva, uma guerreira que nun-
ca deixou a labuta e ainda hoje,
aos 73 anos, costura numa fábri-
ca social e vende dindim pelas
quadras da Cidade Estrutural pa-
ra engrossar a parca pensão e as-
segurar que nada falte aos seus.
Conceição é mais uma brasileira
sem direito a descanso entre os
6,5milhõesdeidososqueperma-
necem no mercado de trabalho
segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Sem guardar rancor pela in-
fância perdida, Conceição, uma
senhorinhamiúda,comumagar-
ra gigante, traz do passado a força
de quem não desiste nunca e a
disposiçãoparaajudarquempre-
cisa.Nãotevesortenocasamento
e deixou o marido, com quem te-
ve oito filhos, no Maranhão. Em
1994, mudou-se para Brasília, pa-
ra a casa da filha Juraci, que já ti-
nha se estabelecido na capital,
onde trabalhava como emprega-
da doméstica e, hoje, tem um
pontodevendadecaldos.“Quan-
do cheguei, fiz de tudo.Trabalhei
na cozinha, como faxineira, saco-
leira, vendendo bolo no mercado.
Eu já vendi de tudo um pouco
nessa vida — comida, roupa, o
que aparecia eu vendia para ga-
rantirosustento”,conta.
Dos sete filhos ainda vivos,
apenas um permaneceu no Ma-
ranhão. Todos os outros vieram
aos poucos para o Distrito Fede-
ral. Genilson, que ficou na terra
natal, é caminhoneiro, e numa
das viagens deixou na casa de
Conceição o filho Gustavo, hoje
com 9 anos.“Garoto difícil de co-
mer que só vendo”, diz a avó, que
o cria com muito gosto. O filho
Erson, 52 anos, casou-se com Al-
derina,com qum teve as filhas
Taís, hoje com 25 anos, eTainara,
22. Mas Erson, por causa de um
acidente que quase lhe custou a
amputação de um braço, perdeu
os movimentos, a ponto de com-
prometer seu trabalho.
Taís e Tainara também têm
filhos. Heitor, 5 anos, e Taila, 3,
são de Taís; e a pequena Taiane,
de 11 meses, é o bebê deTainara,
que está grávida novamente.“Ela
é uma mãe para nós todos. Onde
ela está, a gente está junto”, diz
Alderina, referindo-se à sogra.
Como Erson perdeu o benefício
de invalidez, está sem renda e faz
apenas bicos para sobreviver,
Conceição ajuda na casa do filho,
paga as contas que precisa, faz
rancho quando falta a comida, e
ainda ajuda na criação e no sus-
tento de netas e bisnetos.“Foi ela
que me arrumou o emprego na
fábrica”, diz a nora.
Conceição é aposentada por
idade, ganha R$ 788 de pensão.
“Mas isso não dá. Eu não parei de
trabalharporquesempretiveque
ajudar a família. Eu nunca deixei
de vender minhas coisas. Hoje eu
faço dindim e açaí. Dá para ga-
nhar de R$ 30 a R$ 60 por dia ca-
minhando pela Estrutural”, afir-
ma. Além disso, ela trabalha na
Fábrica Social do Governo do
DistritoFederal, ondeaprimora o
ofício de costureira, aprende no-
vas técnicas e ganha até R$ 500,
dependendo da frequência, para
confeccionarcamisetasparaare-
de pública de ensino.
Dos 18 netos, a avó também
cria desde pequeno Mateus, hoje
com 17 anos.“Esse deu trabalho,
mas agora está lá no Buriti, no Jo-
vem Candango (programa de
aprendiz)”, conta, orgulhosa.
Com tantos filhos, ressalta Con-
ceição, sempre tem um, às vezes
dois ou três, precisando dela, ou
para criar netos ou necessitando
de uma ajuda financeira. Mas
quando dá para reunir todos em
algumadataespecial,afestaédas
boas. “Dá uma penca de gente.
Bisneto, eu já não consigo mais
contar. Tem nome que eu nem
lembro. Mas eu ajudo mesmo as-
sim.Éoquemefazfeliz.”
Umavidadedicadaaajudar
BRASIL REAL/ Aposentadas são arrimo de família, mas, com benefícios de apenas um salário mínimo, precisam encontrar
novas fontes de renda e seguir no mercado de trabalho para garantir o sustento de todos os dependentes
Rodrigo Nunes/Esp. CB/D.A. Press
Rodrigo Nunes/Esp. CB/D.A. Press
Aos73anos,ConceiçãoFerreiradaSilva(centro)aindaasseguraquenadafalteaos filhos,netosebisnetos
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R.7/136936; R.8/131503 e R.8/131508.
Perspectiva artística meramente ilustrativa
L A N Ç A M E N T O S - N O R O E S T E
Lutaeresistência
A cicatriz enorme no peito
não deixa dúvidas de que o cora-
ção de Francisca Lima de Jesus,
65anos,jásofreubastante.Parai-
bana de Catolé do Rocha, ela
chegouaBrasíliahámaisdequa-
tro décadas. Casada, teve quatro
filhos, mas o marido a deixou
muito cedo, com as crianças ain-
da pequenas. “Foi embora com
outra”, desconversa.
Doisfilhosseorganizaramese
sustentam. Mas Francisca ainda
é responsável pela caçula de 25
anos, Ana Lúcia, que faz faculda-
de e não trabalha.“Ela conseguiu
passar nessas escolas em que a
gente paga muito pouco. Acho
que são R$ 50. Está construindo o
futuro. Eu sustento com muito
gosto”, defende.
A idosa também precisou as-
sumir o primogênito, Lucrécio, e
os três netos que ele lhe deu.
“Coitado. Esse teve a mesma sor-
te que eu. A mulher se apaixo-
nou por outro e foi embora. Ele
caiu em depressão. Eu tenho que
ajudar ele a se reerguer. E a cui-
dar dos netos, o Ezequiel, a Ága-
ta e o Ismael”, diz.
Só com um salário mínimo de
pensão, renda comprometida
por empréstimos consignados
que fez em seu nome para aju-
dar os filhos, não sobra quase
nada para Francisca, que depen-
de de remédios. A saída foi vol-
tar ao mercado de trabalho. “Fi-
quei na fila esperando vaga”, as-
sinala. Hoje, trabalha na linha
de produção da fábrica social e
garante vales alimentação,
transporte e um salário mensal.
“Estou aprendendo um ofício. Se
Deus quiser, saio daqui emprega-
da. Já sei fazer camiseta”, afirma.
Aaposentadasempretevepro-
blemas de saúde.“Coração fraco,
sabe. Trabalhava, perdia o ar, as
forças iam embora, desmaiava. O
médico dava atestado. Eu guar-
dava em casa para seguir traba-
lhando. A gente não pode se dar
ao luxo de ficar de licença”, la-
menta. Há dois anos, o coração
falhou. Francisca teve duas para-
das cardíacas.“Mas fui bem rece-
bida no hospital, graças a Deus.
Eles me trataram. Entrei como
morta e saí melhor do que antes”,
diz ela, apontando a cicatriz. Ho-
je, ostenta um marca-passo e a
esperança de permanecer no
mercado de trabalho.
Francisca,assimcomoamaio-
riadosidosos,teráquevencervá-
rios obstáculos. Isso porque, na
avaliaçãodeMárciaTavares,mes-
tre e doutoranda em engenharia
de produção pela Universidade
FederaldoRiodeJaneiro(UFRJ),
ainda há preconceito em rela-
ção ao potencial produtivo de
uma pessoa com mais de 60
anos. “São comuns os casos em
que os idosos aceitam uma re-
muneração menor para com-
plementar a renda para susten-
tar até sua quarta geração. Eles
podem ser muito eficientes pela
experiência que possuem, e isso
é desconsiderado”, comenta.
Márcia ressalta que muitos
idosos não pouparam durante a
fase ativa e, após se aposentarem,
precisam se continuar trabalhan-
do para ter uma renda adequada.
“Tambémnãoestamospreparan-
do os mais novos para a velhice. A
expectativa de vida em 2060 será
de 85 anos e não sabemos quem
cuidará dessas pessoas. Não te-
mos mão de obra especializada
para isso, nem locais adequados
para cuidar dos mais velhos. Os
desafiossãoenormes”,afirma.
Desafioredobrado
Com um marido que sempre
cuidou de tudo, Francinete La-
cerda Gomes de Oliveira, 63
anos, se viu desamparada há
um ano, quando ele morreu.
Apesar de ter trabalhado a vida
inteira, como copeira e balco-
nista, teve que aprender a viver
com o salário mínimo da pen-
são e ainda ajudar a família.“Fi-
cou tudo na minha mão”, conta.
PiauiensedeTeresina,Franci-
nete chegou a Brasília em 1975.
Não conseguiu o lote na Ceilân-
dia,comoosirmãos,ehojemora
em Samambaia com Júlio, de 39
anos, um dos dois filhos.“Numa
casa simples, mas ajeitadinha”,
descreve.Júliodeudoisnetospa-
ra Francinete: Giulio, 10 anos, e
Lucas, 4.“O pequeno tem pro-
blemadedoença”,lamenta.
Separado da esposa, Júlio fi-
cou desempregado e precisa da
mãe. E os netos, da avó.“Eu aju-
do os pequenos. Eles precisam.
QuandooJúlioconsegue,elepa-
gaalgumacoisa.Meuoutrofilho
temmulherquetrabalhaeajuda
asustentaracasaeosoutrosdois
netos. Esses eu não preciso aju-
dar não”, conta. Para engrossar a
renda e conseguir alimentos pa-
ra a família, Francinete trabalha
nafeiraaosdomingos.“Seaven-
da é boa, eu ganho verduras e
legumes para toda a semana, e
umtroco”,conta.
Ainda assim, ela precisou
voltar ao mercado de trabalho.
Como várias idosas na mesma
situação, conseguiu uma vaga
na fábrica social, onde ganha
até R$ 550, mais os benefícios.
“Eu não falto nunca. Em março
do ano que vem, eu me formo.
Já estou costurando bonés”,
afirma. Francinete só reclama
do tempo que perde do traba-
lho até em casa. “Demora mais
de uma hora. Saio no frete até
Ceilândia e de lá tenho que pe-
gar outro ônibus para Samam-
baia. Mas não me atraso nunca.
Eu ainda quero fazer faculda-
de”, diz, de olho no futuro.
O trabalho realizado na Fá-
brica Social pela Subscretaria
de Integração das Ações Sociais
do Governo do Distrito Federal
atende centenas de pessoas ne-
cessitadas. O objetivo, além de
produzir o material utilizado
pelas redes públicas de saúde e
educação, como camisetas,
bandeiras,bonéselençóis,ége-
rar potencial de empregabilida-
de para os trabalhadores.
OsubsecretárioCélioSilvaex-
plicaqueodesafioétransformar
a fábrica em um centro de for-
maçãoeducacional,quepermita
o aprimoramento profissional.
“O pessoal fica quatro horas no
chãodefábricaeoutrasduasho-
ras em sala de aula, aprendendo
habilidades de gestão, com in-
clusãodigital”,pontua.
Os benefícios aos trabalha-
dores são pagos por produtivi-
dade, dependendo da assidui-
dade e do desempenho. “Em
média, a renda fica em R$ 550”,
comenta Silva. A primeira tur-
ma se forma no fim do ano e
296 pessoas terão garantia de
colocação no mercado traba-
lho, recebendo R$ 936 de rendi-
mentomensal,maisvalestrans-
porte e alimentação.
Com o coração
fraco, desmaiava
no emprego.
O médico dava
atestado, eu
guardava em
casa para seguir
trabalhando.
A gente não pode
se dar ao luxo de
ficar de licença”
Francisca Lima de Jesus,
costureira