Aula 7 - imunologias das infecções parasitarias.pptx
1. Imunologia das infecções
parasitárias
Prof. Dr. Guilherme Lopes
ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR
CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ - CHRISFAPI
DIREÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA
Piripiri - PI
2018
2. Parasitoses
• As parasitoses representam importe agravo à
saúde em regiões com condições
socioeconômico-culturais que permitem a
manutenção e a disseminação de vários ciclos
biológicos de parasitos.
• Zoonoses;
• Transfusionais
• Congênitas
3. Importância dos métodos de
diagnóstico
• Os métodos de diagnóstico contribuem para:
- Estabelecer adequadamente a etiologia da
infecção para a correta intervenção terapêutica;
- Avaliar a frequência das parasitoses em
diferentes áreas, auxiliando na intervenção
local;
- Avaliar a eficácia da profilaxia e tratamento ao
longo do tempo;
4. Diagnóstico laboratorial
• O diagnóstico é uma ferramenta de grande
utilidade no diagnóstico das parasitoses e são
divididos em métodos diretos e indiretos.
• O método direto possibilita diagnosticas
diretamente a presença do parasito ou seu
produto;
• O indireto detecta a resposta imunológica do
hospedeiro e também a presença de antígenos
(embora os antígenos serem derivados diretos
dos parasitos).
5. Métodos diretos
• Exames a fresco;
• Colorações temporárias e permanentes;
• Técnicas de concentração;
• Isolamento e cultura;
• Detecção de antígenos circulantes;
• Imuno-histoquímica
• Detecção de material genético
6. Imunologia das parasitoses
• A compreensão da fisiopatologia das
parasitoses humanas inclui o conhecimento
dos mecanismos imunológicos envolvidos na
relação parasito-hospedeiro;
• Esse conhecimento contribui para o
desenvolvimento de imunoensaios para o
diagnóstico laboratorial e para a produção de
vacinas;
7. Imunopatogenia
• Estudar a imunopatogenia das parasitores é
importante para desvendar as formas mais
eficazes de tratamento;
• Em casos de infecções crônicas, o hospedeiro
produz resposta imune e mesmo assim não
consegue eliminar o parasito.
• A produção de vacinas se torna difícil, pois é
necessário descobrir um antígeno
imunoprotetores
7
8. Imunopatogenia
• Nas infecções crônicas, é comum estabelecer-
se um equilíbrio parasito-hospedeiro, na qual a
carga parasitária é mantida à níveis de pouco
agravo.
• Dessa forma se tem um menor número de
parasitos a custo de ações efetoras do sistema
imune.
• Se o sistema imune sofrer redução em sua
resposta, é possível observar a disseminação
do parasito com aspectos de maior virulência.
8
9. Imunopatogenia
• O desequilíbrio do sistema imune visto nas
infecções crônicas é chamado de reativação
da infecção – e nestes casos os parasitas são
considerados oportunistas.
• Ex.: Toxoplasma gondii e Strongyloides
stercoralis
• Em pacientes imunocroprometidos a
frequência do desequilíbrio é maior.
10. Mecanismos imunológicos com o
objetivo de eliminar os parasitas
• Citotoxicidade mediada por
imunocomplexos: ocorre quando se tem alto
número de antígenos – é uma
hipersensibilidade tipo III com alto grau de
inflamação, com fixação de proteínas do
complemento no endotélio e são observadas
lesões como artrites, vasculites e
glomerulonefrites.
• Exemplo: malária e cisticercose
11. • Reação do tipo anafilática: A infecção
parasitária estimula a produção de IgE que se
fixam à membrana dos mastócitos em formas
de complexos com os antígenos (IgE-
antígeno);
- Provoca a desgranulação dos mastócitos com
liberação de histamina que pode levar ao choque
anafilático.
• Ex.: Toxocaríase (Síndrome da Larva Migrans
Visceral).
Mecanismos imunológicos com o
objetivo de eliminar os parasitas
12. • Mecanismos autoimunes: Nestes casos o
parasita intracelular e a resposta citotóxica
com inflamação crônica podem levar ao
aparecimento de autoanticorpos;
Mecanismos imunológicos com o
objetivo de eliminar os parasitas
13. Uso de técnicas imunológicas (indiretos)
para o diagnóstico
• Quando a identificação direta do parasito não é
possível. Ex.: toxoplasmose, fase crônica de
Chagas, esquistossomose e cisticercose, o
diagnóstico indireto é a escolha.
• Devem levar em consideração:
- Especificidade: produção de Ac específicos;
- Estabilidade dos imunocomplexos formados
(afinidade);
13
14. Dificuldades na padronização do
diagnóstico imunológico
• Detecção de Ac em pacientes curados ou que
tiveram contato com o parasito, mas não foram
infectados e em indivíduos vacinados –
memória imunológica.
• Reatividade cruzada: frequente semelhança
entre os antígenos constituintes dos patógenos.
Ex.: o conteúdo antigênico do tegumento da
maioria dos helmintos é semelhante.
14
15. Variáveis que influenciam no
desenvolvimento do imunoensaio
• São fatores que determinam a eficiência do
teste.
- Material biológico de escolha – sangue, urina,
tecido, fezes e etc.
- Forma de conservação do material –
temperaturas baixas, congelamento,
necessidade de aditivos e estabilizantes;
16. Variáveis que influenciam no
desenvolvimento do imunoensaio
• Intensidade e localização da infecção – a
resposta imunológica depende da intensidade
do estimulo antigênico; a resposta imunológica
pode ser local ou sistêmica;
• A fase de evolução do parasito – é possível
encontrar diferentes antígenos dependendo da
fase evolutiva do parasito;
17. Variáveis que influenciam no
desenvolvimento do imunoensaio
• Mecanismos de evasão parasitária – o
parasito pode apresentar mecanismos de
sobrevivência à resposta imune (cápsulas
protetoras, composição antigênica de menor
imunogenicidade, produção de substâncias
supressoras.
• Resposta de defesa: a resposta do humano é
complexa e diversificada dependendo da idade,
sexo, coinfecção, imunocompetência,
predisposição e fenômenos alérgicos.
18. Pesquisa de Ag parasitários
• Nestes imunoensaios é necessário que o Ag
permaneça na amostra com a estrutura
molecular preservada para que seja
reconhecida pelos Ac presentes no kit.
• Nestes testes, é necessário produzir e purificar
anticorpos (mono ou policlonais).
19. Imunoensaios aplicados in vivo
• A composição antigênica dos parasitos
principalmente helmintos ativam o sistema
imune do hospedeiro que produz Ac. com
frequência, a IgE.
• Diante disso, foram produzidos testes in vivo
para o diagnóstico dessas parasitoses.
• Injeta-se via subcutânea ou intradérmica e
espera-se a ocorrência de eritemas. São
testes de elevado índice de falsos positivos e
negativos.
20. Testes de hipersensibilidade tardia
• A injeção subcutânea de antígenos no paciente
irá provocar a migração de células
imunológicas para o local formando pápulas
ou nódulos em 24-72h.
• A intensidade da resposta depende do estímulo
antigênico.
20
21. Pesquisar
• Indicação, metodologia dos testes e a
interpretação dos seguintes testes.
- Teste de Casoni
- Teste de Montenegro
- Como é feito o diagnóstico imunológico de
Cisticercose e esquistossomose? Descrever a
resposta do hospedeiro, o teste utilizado, as
vantagens e desvantagens do teste.
21