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Salvador-BA
2013
Docente: Virginia Sampaio
Discentes:
Camila Araujo
Jaqueline Santos
Patricia Oliveira
Zaine Silva

Salvador-BA
2013
Considera-se obesidade quando, em homens, há mais do que 20% de gordura
na composição corporal e, em mulheres, mais do que 30%.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde)


Quando o IMC encontra-se acima de 30 kg/m2 fala-se em sobrepeso grau II ou
obesidade



Quanto a gravidade, a OMS define obesidade grau I quando o IMC situa-se 30
e 34,9 kg/m²



obesidade grau II quando o IMC está entre 35 e 39,2 kg/m²



obesidade grau III quando o IMC ultrapassa 40kg/m²
A indicação do tratamento cirúrgico deve basear-se numa análise
abrangente de múltiplos aspectos clínicos do doente.
As principais indicações para realização da cirurgia bariátrica são:

1- IMC ≥40.
2- IMC ≥35 na presença de co-morbidades orgânicas ou psicossociais causadas ou
agravadas pela obesidade grave.
3- Pacientes com idade entre 18 e 65 anos e história de tratamentos clínicos, por
pelo menos 1 ano, sem sucesso.
No Brasil, o Ministerio da Saude (MS) e o Conselho
Federal de Medicina (CFM) estabeleceram os seguintes criterios
para o tratamento cirurgico da obesidade morbida:


obesidade estável há pelo menos cinco anos;



tratamento clínico prévio com acompanhamento regular e duração mínima de dois anos,
sendo este considerado não eficaz;



Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 Kg/m2 ou IMC entre 35 e 39,9 Kg/m2
com co-morbidades (orgânicas ou psicossociais) desencadeadas ou agravadas pela
obesidade e que ameacem a vida.

Os pre–requisitos estabelecidos são:


idade entre 18 e 65 anos;



compreensão por parte do paciente e da família de todos os riscos e consequências do
tratamento cirurgico e pos-cirurgico;



suporte familiar constante.
A cirurgia está contra-indicada em pacientes que têm alta propensão a não
seguir as instruções pós-operatórias e o acompanhamento médico bem como
naquelas situações médicas que possam representar risco adicional não
justificável para o paciente. Assim, as contra-indicações são:

o Pacientes

com

depressão

endógena,

alcoólatras e usuários de drogas;

o Pacientes

que,

devido

à

instabilidade

emocional e/ou psicológica, venham a
considerar impossível o acompanhamento e
a obediência às instruções dietéticas pós-

operatórias;
o

Crianças e adolescentes, exceto em situações médicas especiais e nas
mulheres grávidas;

o

Pacientes com hérnia hiatal volumosa, varizes esofágicas, doenças
imunológicas ou inflamatórias do trato digestivo superior que venham a
predispor o indivíduo a sangramento digestivo ou outras condições de
risco;

o

Pacientes com doença cardiopulmonar severa e descompensadora
que influenciem a relação risco-benefício;
Portanto, a cirurgia bariátrica é apenas um meio de alcançar o objetivo de
redução do peso, e depende do empenho e determinação do paciente e
da equipe de saúde, pois a rotina diária desse cliente passará a contar
com uma nova disciplina de autocontrole, cumprimento das orientações
passadas pelos profissionais, adequação a um novo estilo de vida e
principalmente, o desejo de se manter saudável. Cabe a nós enfermeiros,
orientar e acompanhar esse paciente para que o sucesso terapêutico seja
real
 Cirurgia bariátrica. Especialistas analisam os prós e contras da cirurgia para redução
de estômago. Disponível em http://www.copacabanarunners.net/bariatrica.html
 Conselho Federal de Medicina (CFM). Resolucao nº 1.766. Estabelece normas seguras
para o tratamento cirurgico da obesidade morbida. Diario Oficial da Uniao de 11 de
julho de 2005. Disponivel em http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/
cfm/2005/1766_2005.htm. Acesso em: 20/10/2013.

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Obesidade graus OMS cirurgia bariátrica

  • 2. Docente: Virginia Sampaio Discentes: Camila Araujo Jaqueline Santos Patricia Oliveira Zaine Silva Salvador-BA 2013
  • 3. Considera-se obesidade quando, em homens, há mais do que 20% de gordura na composição corporal e, em mulheres, mais do que 30%. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde)  Quando o IMC encontra-se acima de 30 kg/m2 fala-se em sobrepeso grau II ou obesidade  Quanto a gravidade, a OMS define obesidade grau I quando o IMC situa-se 30 e 34,9 kg/m²  obesidade grau II quando o IMC está entre 35 e 39,2 kg/m²  obesidade grau III quando o IMC ultrapassa 40kg/m²
  • 4. A indicação do tratamento cirúrgico deve basear-se numa análise abrangente de múltiplos aspectos clínicos do doente. As principais indicações para realização da cirurgia bariátrica são: 1- IMC ≥40. 2- IMC ≥35 na presença de co-morbidades orgânicas ou psicossociais causadas ou agravadas pela obesidade grave. 3- Pacientes com idade entre 18 e 65 anos e história de tratamentos clínicos, por pelo menos 1 ano, sem sucesso.
  • 5. No Brasil, o Ministerio da Saude (MS) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceram os seguintes criterios para o tratamento cirurgico da obesidade morbida:  obesidade estável há pelo menos cinco anos;  tratamento clínico prévio com acompanhamento regular e duração mínima de dois anos, sendo este considerado não eficaz;  Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 Kg/m2 ou IMC entre 35 e 39,9 Kg/m2 com co-morbidades (orgânicas ou psicossociais) desencadeadas ou agravadas pela obesidade e que ameacem a vida. Os pre–requisitos estabelecidos são:  idade entre 18 e 65 anos;  compreensão por parte do paciente e da família de todos os riscos e consequências do tratamento cirurgico e pos-cirurgico;  suporte familiar constante.
  • 6. A cirurgia está contra-indicada em pacientes que têm alta propensão a não seguir as instruções pós-operatórias e o acompanhamento médico bem como naquelas situações médicas que possam representar risco adicional não justificável para o paciente. Assim, as contra-indicações são: o Pacientes com depressão endógena, alcoólatras e usuários de drogas; o Pacientes que, devido à instabilidade emocional e/ou psicológica, venham a considerar impossível o acompanhamento e a obediência às instruções dietéticas pós- operatórias;
  • 7. o Crianças e adolescentes, exceto em situações médicas especiais e nas mulheres grávidas; o Pacientes com hérnia hiatal volumosa, varizes esofágicas, doenças imunológicas ou inflamatórias do trato digestivo superior que venham a predispor o indivíduo a sangramento digestivo ou outras condições de risco; o Pacientes com doença cardiopulmonar severa e descompensadora que influenciem a relação risco-benefício;
  • 8. Portanto, a cirurgia bariátrica é apenas um meio de alcançar o objetivo de redução do peso, e depende do empenho e determinação do paciente e da equipe de saúde, pois a rotina diária desse cliente passará a contar com uma nova disciplina de autocontrole, cumprimento das orientações passadas pelos profissionais, adequação a um novo estilo de vida e principalmente, o desejo de se manter saudável. Cabe a nós enfermeiros, orientar e acompanhar esse paciente para que o sucesso terapêutico seja real
  • 9.  Cirurgia bariátrica. Especialistas analisam os prós e contras da cirurgia para redução de estômago. Disponível em http://www.copacabanarunners.net/bariatrica.html  Conselho Federal de Medicina (CFM). Resolucao nº 1.766. Estabelece normas seguras para o tratamento cirurgico da obesidade morbida. Diario Oficial da Uniao de 11 de julho de 2005. Disponivel em http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/ cfm/2005/1766_2005.htm. Acesso em: 20/10/2013.