1) A invasão napoleônica deixou as colônias espanholas sem metrópole, permitindo movimentos de independência liderados por Bolívar e San Martín, apoiados por Inglaterra e EUA;
2) A independência do Brasil ocorreu de forma pacífica sob monarquia, mas o país enfrentou crise econômica durante o Primeiro Reinado e Período Regencial;
3) Durante a Regência, liberais e conservadores disputaram o poder através de golpes, enquanto rebeliões eclo
4. A invasão Napoleônica e a derrubada do trono espanhol deixa
suas colônias momentaneamente sem metrópole tornando
viável a ideia de independência. A elite local e Criolla
organizam-se formando juntas provisórias locais de governo
(cabildos).Porém, a derrota de Napoleão abre caminho para a
recolonização.
Em 1817 ocorre o inicio da guerra de independência liderada
por Simón Bolívar (Bolivarismo- unificação da América
Espanhola) e José de San Martín (desejava uma monarquia
constitucional). Sendo apoiada pela Inglaterra (que visava
expandir seu mercado externo) e pelos EUA.
A Doutrina Monroe e um papel importante na consolidação da
independência.
1826, ocorre o Congresso do Panamá com objetivo de
unificação latino-americana(frustrado pelos EUA e Inglaterra).
Latino-américa acaba por se dividir em diversas republicas
independentes.
5. Antes e Após
Antecedente: Rebelião (índigena)
Tupac Amaru
Fatores: revolução industrial,
Iluminismo, Independência dos
Estados Unidos, Revolução francesa
e apoio inglês.
Pós-Independência: predominância
de crises, regimes violentos e
desigualdades sociais.
6.
7. A independência brasileira foi regida pela
aristocracia rural (que desejava manter a estrutura
colonial que lhes era mais favorável). Logo, é
explicada a adoção da monarquia como forma de
governo, pois, a mesma não implicava grandes
mudanças.
Era necessário apenas criar um aparelho de
Estado (o que foi fácil aproveitando o já havia sido
feito por D. João I). O problema era aplicar esse
sistema num país imenso, em crise e com meios de
comunicação precários.
A exportação brasileira entra em crise:
O açúcar de cana brasileiro passa a concorrer com
o de beterraba.
O algodão norte-americano era melhor e mais
barato que o brasileiro.
O mercado de fumo e couro entra em declínio.
8. A crise pendura durante todo o primeiro
reinado (1822-1831) e Período regencial
(1831-1840) e só é superada após o
desenvolvimento cafeeiro (1840).
Ao contrário do que ocorreu na hispano-
américa no Brasil não corre uma guerra de
independência apenas conflitos internos. Em
1825 Portugal reconhece o Brasil como
independente, porém o mesmo tem de pagar
á ex-metrópole uma indenização (que é
emprestada da Inglaterra, criando a primeira
dívida externa).
9. Em 1822 é realizada uma assembleia para organizar
uma constituição (partidos: brasileiro e português). O
Projeto, conhecido como constituição mandioca, não foi
aceito pelo imperador. Em 1823 o imperador convoca
uma nova assembleia (a qual ficou conhecida como
“noite da agonia”.) para desfazer a constituição. Esse
foi o primeiro golpe de Estado.
Em 1824 é criada uma nova constituição, dividida em
quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e
Moderador.
Graças á crise e ao envolvimento na Guerra da
Cisplastina (guerra de independência do Equador) a
popularidade de D. Pedro entra em declínio, levando o
imperador a abdicar em 1831. Ele retorna a Portugal
deixando seu filho D. Pedro II como herdeiro.
Fim do Primeiro reinado.
10.
11. O Avanço liberal
Com a abdicação de D. Pedro I, as elites
passam a exercer seu poder sem a
interferência do imperador. Isso lhes permitiu
a consolidação de controle sobre o estado
impedindo o acesso de outros grupos
socioeconômicos ao poder.
Assim, tanto a insatisfação dos grupos
excluídos quando a crise marcaram a
Regencial como um período de constantes
revoltas armadas.
12. Nesse período haviam 3 partidos políticos: O
restaurador(direita conservadora: D. Pedro I de
volta ao trono), o moderado (direita liberal:
interesses das elites, independência com o
mínimo possível de mudanças) e o exaltado
(esquerda liberal: democratização).
Durante o avanço liberal o Partido Moderado
manteve-se no poder. Porém, muitas
concessões foram feitas ao partido exaltado
tendo como exemplo o Ato adicional de 1834,
que decentralizou o poder.
Essa primeira etapa do período regencial pode
ser dividida em três partes: Regência Trina
provisória, Permanente e o inicio da Regência
de Feijó.
13. O Regresso Conservador
Entre 1834 e 1836 ocorreu o desaparecimento
dos partidos existentes: o partido restaurador
se dissolveu com a morte de D. Pedro I, os
moderados não tinham condições de
permanecerem unidos devido ao rompimento
entre Feijó e Bernardo de Vasconcelos, o
Partido exaltado estava muito enfraquecido,
com muitos de seus membros mortos ou
congelados politicamente.
Diante disso formaram se dois novos partidos:
O Regressista (moderados e restauradores) e o
Progressista (moderadores e exaltados
sobreviventes).
14. O ato adicional determinava que a regência
antes formada por três pessoas eleitas pela
assembleia seria agora de uma só pessoa
elegida por voto “popular” (censitário).
Esse período foi marcado pela maior parte das
revoltas provinciais algumas das quais se
prolongaram até o segundo reinado.
A primeira parte da regência foi chefiada por
Feijó, porém, este foi incapaz de solucionar a
crise financeira e derrotar as rebeliões que
ocorriam no país (Farroupilha e Cabanagem).
Feijó renuncia e é substituído pelo conservador
Araújo Lima.
15. O Partido Regressista que estava no poder
desde 1836 (liderado pelos conservadores)
começaram a anular medidas liberais
adotadas anteriormente
Diante disso o Partido Progressista (liberal)
organiza o golpe da maioridade através do
qual conseguem voltar ao poder.
Apesar disso as medidas conservadoras são
mantidas.
Fim do Período Regencial e inicio do
Segundo Reinado.