O documento descreve o período do Primeiro Reinado e da Regência no Brasil entre 1822-1840, marcado por: 1) uma economia dependente internacionalmente e política conservadora e impopular sob D. Pedro I; 2) disputas entre facções políticas e províncias rebeldes; 3) crises políticas como a Confederação do Equador e a Guerra da Cisplatina que aumentaram a impopularidade do imperador.
3. Primeiro Reinado (1822-1831)
Economia: dependência internacional
Política conservadora e antipopular
Partido Brasileiro x Partido Português
Monarquia centralizada ou com restrições?
Províncias rebeldes: guerras de independência
Bahia: maior resistência
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4. Primeiro Reinado (1822-1831)
Obstáculos ao reconhecimento internacional:
Congresso de Viena / Santa Aliança dificuldades
Independências ideologia liberal
Doutrina Monroe (1823)
Reconhecimento dos EUA (1824)
Reconhecimento de Portugal e Inglaterra (1825)
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5. Assembleia Constituinte de 1823
PARTIDO BRASILEIRO PARTIDO PORTUGUÊS
Conservadores
(José Bonifácio)
Liberais
Grandes comerciantes exportadores,
militares, funcionários públicos
Centralização
política
Mais poder às
províncias
Defensores da centralização política
Poder nas mãos do
imperador
Mais poder ao
Parlamento
Voto por renda
Ampliação do direito
ao voto
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6. Constituição de 1824
Força dos liberais fechamento da Constituinte
Conselho de Estado (10 homens de confiança)
Outorga da Constituição em 1824:
Monarquia vitalícia e hereditária
4 poderes (Poder Moderador)
Voto censitário
Catolicismo: padroado e beneplático
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7. Crise política do Primeiro Reinado
Confederação do Equador (1824)
Guerra da Cisplatina (1825-1828)
Sucessão do trono português (1826)
Noite das Garrafadas (1831)
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8. Confederação do Equador
Pernambuco, 1824
Crise econômica local reação
à Constituição
Republicanismo:
Frei Caneca
Cipriano Barata
Governo independente
temporário
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11. Guerra da Cisplatina (1825-1828)
Província Cisplatina (atual Uruguai)
Importância: acesso ao rio da Prata
Separatismo com apoio argentino
Campanha militar fracassada
Aumento da impopularidade do imperador
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12. Questão sucessória
Morte de D. João VI em 1826 D. Pedro I (IV)
Renúncia em favor da filha Maria da Glória
Trono usurpado por D. Miguel
Recursos do Brasil gastos com assuntos portugueses
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14. Crise política do Primeiro Reinado
Líbero Badaró (SP) opositor assassinado (1830)
Noite das Garrafadas:
Nas ruas: portugueses x brasileiros
Troca do Ministério: o novo, 100% português
Aumento da impopularidade de D. Pedro
Renúncia em favor de Pedro de Alcântara
Embarque para Portugal
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15. Período Regencial (1831-1840)
Regência até a maioridade
Caráter transitório
Turbulência rebeliões
Ameaças dos movimentos de massa
Divergências entre a elite
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16. Facções políticas do Período Regencial
LIBERAIS MODERADOS RESTAURADORES LIBERAIS EXALTADOS
“Chimangos” “Caramurus” “Jurujubas” ou “Farroupilhas”
Aristocracia rural brasileira
Grandes comerciantes e
funcionários do governo
Parte da aristocracia rural e
camadas médias
Monarquia, escravidão e
latifúndios
Retorno de D. Pedro I
(até 1834)
Descentralização, direito ao voto
ampliado, fim do Poder
Moderador, República (alguns)
Diogo Feijó José Bonifácio Cipriano Barata
Governaram durante o
Período Regencial
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17. Avanço liberal (1831-1837)
Retorno do ministério dos brasileiros (deposto)
Suspensão do Poder Moderador
Maior poder ao Legislativo
Pe. Diogo Feijó (Ministro da Justiça):
Criação da Guarda Nacional (1831)
Comando aos latifundiários locais: “coronéis”
Combate ao tráfico (lei de 1831): “para inglês ver”
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18. Avanço liberal (1831-1837)
Lutas políticas Ato Adicional de 1834:
Autonomia às províncias (leis locais)
Regência Trina Una (“ares de República”)
Eleições restritivas (6 mil votantes Diogo Feijó)
Cisão do grupo Moderado:
Progressistas (apoio a Feijó) x Regressistas (contra)
Feijó visto como responsável pela instabilidade
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20. Regresso conservador (1837-1840)
Renúncia de Feijó assumiu Araújo Lima
Retomada da via centralizadora pelas elites
Perda de autonomia das províncias
Revoltas intensificadas (populares + elites liberais)
Clube da Maioridade (1840)
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23. Revolta dos Malês
Negros e mulatos (muitos islâmicos)
Escravos e ex-escravos
Durou poucas horas
Contra maus-tratos e preconceito
Desperta grande temor nas elites
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24. Cabanagem
Elite local ligada aos comerciantes portugueses
Luta: fim da escravidão e distribuição de terras
Povo tomou o poder República Paraense
30% da população morreu no conflito
Caráter de revolução social
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26. Farroupilha
Liderança de estancieiros
Elevação de tributos sobre o charque
República de Piratini (RS) e República Juliana (SC)
Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi
Acordos de pacificação: Caxias
Desfecho: líderes anistiados, escravos libertados,
reformulação dos impostos
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27. Sabinada
Abandono político e estagnação da economia
Recrutamento compulsório como estopim
Liderança: médico Francisco Sabino
República Bahiense (duraria até a maioridade)
Luta pela autonomia da província
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28. Balaiada
Maranhão: concorrência do algodão dos EUA
Revolta iniciada com as elites (poder local)
Camadas populares se rebelam: crise econômica
Elite foge e populares sofrem a repressão das
tropas regenciais
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