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A Importancia da Cultura




           Prof. Paulo Goulart
                  Junior
            UEMS/UNIDERP
                                 1
Introdução

 A cultura é a criação coletiva de idéias,
 simbolos e valores pelos quais uma sociedade
 define para si mesma o bom e o mau, o belo e
 o feio, o justo e o injusto, o verdadeiro e o
 falso, o puro e o impuro, o possível e o
 impossível, o inevitável e o casual, o sagrado e
 o profano, o espaço e o tempo.

                                              2
CULTURA/RACIONLISMO

 OS ANIMAIS SÃO SERES NATURAIS.


 OS HUMANO SÃO SERES CULTURAIS.


 Sec. XIX. A ideia central era a de que os
 seres humanos alcançaram a maioridade
 racional

                                              3
DISCORDÂNCIA

 No final do sec. XIX e inicio do sec. XX
 temos a discordancia de dois ilustres
 pensadores, ao racinalismo:

 MARX ( 1818 – 1881 )


 FREUD ( Sec. XX )

                                             4
MARX

   Marx descobriu que temos a ilusão de estarmos
    pensando e agindo com nossa própria cabeça e por
    nossa própria vontade, racional e livremente, de
    acordo com o nosso entendimento e nossa
    liberdade, porque desconhecemos um poder
    invisível que nos força a pensar como pensamos e
    agir como agimos.

    A esse poder – que é social – ele deu o nome de
    IDEOLOGIA.
                                                  5
FREUD

   Mostrou que os seres humanos têm a ilusão de que
    tudo quanto pensam,fazem, sentem e desejam, tudo
    quanto dizem ou calam estaria sob o controle de
    nossa consciência porque desconhecemos a
    existência de uma força invisível, de um poder que é
    psíquico e social – que atua sobre nossa consciência
    sem que ela o saiba.

    A esse poder que domina e controla invisível e
    profundamente nossa vida consciente, ele deu o
    nome de INCONSCIENTE.
                                                      6
Questionamentos


 O que é   e o que pode a razão?



 O que é e o que pode a consciência reflexiva
 ou o sujeito do conhecimento, sobre o que
 são e o que podem as aparências e as
 ilusões?
                                             7
Questionamentos Éticos

   O genero humano é realmente livre ou é
    inteiramente condicionado pela sua situação
    psíquica e histórica?

   Se for inteiramente condicionado, então a história e
    a cultura são causualidades necessárias como a
    natureza?

   Como os seres humanos conquistam a liberdade
    em meio a todos os condicionamentos psíquicos,
    históricos, econômicos, culturais em que vive? 8
ERRO/VERDADE

   Indagação dos Gregos: Como o erro é possível?

   Os Modernos Questionaram: Como a verdade é
    possível?

   Os Gregos- verdade era aletheia , para os
    modernos, veritas.


                                                9
Erro/Verdade
     Gregos/Modernos

   Neste caso temos a seguinte discussão; “Para os
    modernos trata-se de compreender e explicar
    como os relatos mentais (nossas idéias)
    correspondem ao que se passa
    verdadeiramente na realidade”.

   Apesar disso os modernos retomaram o modo de
    trabalhar proposto por Sócrates,Platão, e Aristóteles,
    ou seja: “começar pelo exame das opiniões
    contrárias e ilusórias para ultrapassá-las em
    direção à verdade”.
                                                      10
BACON e DESCARTES

 Esses dois pensadores modernos, examinaram
 exaustivamente as causas e as formas do erro,
 inaugurando um estilo filosófico que
 permanecerá na filosofia, ou seja, a análise
 dos preconceitos e do senso comum.



                                         11
CRÍTICA DOS ÍDOLOS
             BACON
 Bacon elaborou uma teoria conhecida como a
  crítica dos ídolos ( a palavra ídolo vem do
  Grego eidolon e significa imagem).
 De acordo com Bacon, existem quatro tipos de
  ídolos ou imagens que formam opiniões
  cristalizadas e preconceitos, que impedem o
  conhecimento da verdade.

                                          12
ÍDOLOS DA CAVERNA
              Bacon

 As opiniões que se formam em nós por
 erros e defeitos de nossos orgãos dos
 sentidos. São os mais fáceis de corrigir
 por nosso intelecto.



                                       13
ÍDOLOS DO TEATRO
              Bacon
 São as opiniões formadas em nós em
 decorrência dos poderes das autoridades que
 nos impõem seus pontos de vista e os
 transformam em decretos e leis
 inquestionáveis. Estes só podem ser refeitos
 se houver uma mudança social e política.


                                          14
ÍDOLOS DO FÓRUM
             Bacon
 São as opiniões que se formam em nós
 como conseqüência da linguagem e de
 nossas relações com os outros. São
 difíceis de vencer, mas o intelecto tem
 poder sobre eles.


                                      15
ÍDOLOS DA TRIBO
              Bacon
 São as opiniões que se formam em nós em
 decorrência de nossa natureza humana; esses
 ídolos são próprios da espécie humana e só
 podem ser vencidos se houver uma reforma da
 própria natureza humana.



                                        16
DESCARTES

 Descartes elaborou um método de análise
 conhecido como Dúvida Metódica.

 Descartes localizava a origem do erro em
 duas atitudes que chamou de atitudes
 infantis.


                                         17
A PREVENÇÃO
                Descartes
   A prevenção, que é a facilidade com que nosso
    espírito se deixa levar pelas opiniões e idéias
    alheias, sem se preocupar em verificar se são ou não
    verdadeiras.

    São as opiniões que se cristalizam em nós sob a
    forma de preconceitos ( colocados em nós por pais,
    professores, livros, autoridades) e que escravizam
    nosso pensamento, impedindo-nos de pensar e
    investigar.
                                                  18
A PRECIPITAÇÃO
                 Descartes
   A precipitação, que é a facilidade e a velocidade com
    que nossa vontade nos faz emitir juízos sobre as
    coisas antes de verificarmos se nossas idéias são ou
    não verdadeiras.
    São opiniões que emitimos em consegüência de
    nossa vontade ser mais forte e poderosa do que
    nosso intelecto. Originam-se no conhecimento
    sensível, na imaginação, na linguagem e na memória.


                                                    19
BACON/DESCARTES

 Como Bacon, Descartes também está
 convencido de que é possível vencer esses
 efeitos, graças a uma reforma do entendimento
 e das ciências.

 Observe que Descartes não pensa na
 necessidade de mudanças sociais e políticas.

                                          20
LOCKE

 É o iniciador da teoria do conhecimento
 propriamente dita porque se propõe a analisar
 cada uma das formas de conhecimento que
 possuimos, a origem de nossas idéias e
 nossos discursos, a finalidade das teorias e as
 capacidades do sujeito cognoscente
 relacionadas com objetos que ele pode
 conhecer.

                                            21
LOCKE
 Locke seguiu a trilha aberta por Aristóteles, o
 mesmo distingue graus de conhecimento,
 começando pelas sensações até chegar ao
 pensamento.

 Assim como Aristóteles diferia de Platão
 Locke difere de Descartes.

                                             22
Elementos da Aprendizagem

 A consciência- Capacidade humana para
 conhecer, para saber que conhece e para
 saber o que sabe que conhece. A consciência
 é um conhecimento (das coisas de si) e um
 conhecimento desse conhecimento (reflexão).



                                          23
Elementos da Aprendizagem

   A percepção – A sensação : O conhecimento sensível
    também é chamado de conhecimento Empírico ou
    experiência sensível.

   A sensação é o que nos dá as qualidades exteriores e
    interiores, isto é, as qualidades dos objetos e os
    efeitos internos dessas qualidades sobre nós. Na
    sensação vemos, tocamos, sentimos, ouvimos: cores,
    odores, sabores, texturas, sentimos o quente e frio, o
    doce o amargo etc…
                                                    24
Elementos da Aprendizagem

 Duas grandes concepções sobre a sensação e
 percepção, estão na tradição filosófica: A
 empirista e a intelectualista.

 Empiristas: A sensação e a percepção
 dependem das coisas exteriores, são causadas
 por estímulos externos que agem sobre nossos
 sentidos (SN).

                                              25
Elementos da Aprendizagem

 Intelectualistas – A sensação e a percepção
 dependem do sujeito do conhecimento e a
 coisa exterior é apenas a ocasião para que
 tenhamos a sensação ou a percepção. Nesse
 caso, o sujeito é ativo e a coisa externa é
 passiva. Sentir e perceber dependem da
 capacidade do sujeito para decompor um
 objeto (Sensação), recompor no todo, dando
 organização e interpretação (Percepção).
                                           26
Elementos da Aprendizagem

   Percepção e teoria do conhecimento:

   EMPIRISTA- a percepção é a única fonte de
    conhecimento, estando na origem das idéias
    abstratas formuladas pelo pensamento. Hume, por
    exemplo afirma que todo o conhecimento é percepção
    e que existem dois tipos de percepção: As
    impressões (sensações, emoções e paixões) e as
    Idéias (imagens das impressões).
                                                 27
Elementos da Aprendizagem

   TEORIA FENOMENOLÓGICA- A percepção é
    considerada originária e parte principal do
    conhecimento humano, mas com uma estrutura
    diferente da do pensamento abstrato que opera com
    idéias, exemplo: a percepção sempre se realiza por
    perfis ou perspectivas, isto é, nunca podemos
    perceber de uma só vez um objeto, pois somente
    percebemos algumas de suas faces de cada vez, no
    pensamento, nosso intelecto compreende uma idéia
    de uma só vez e por inteiro.
                                                  28
Elementos da Aprendizagem

 RACIONALISTAS INTELECTUALISTA – A
 percepção é considerada não muito confiável
 para o conhecimento porque depende das
 condições particulares de quem percebe e está
 propensa a ilusões, pois freqüentemente a
 imagem percebida não corresponde à
 realidade do objeto. Vemos o sol menor que a
 terra, etc…
                                         29
A MEMÓRIA – LEMBRANÇA
   -
 A memória é uma evocação do passado. É a
 capacidade humana para reter e guardar o
 tempo que se foi, salvando-o da perda total. A
 lembrança conserva aquilo que se foi e não
 retornará jamais.




                                           30
MEMÓRIA – OS GREGOS

 Os Gregos antigos consideravam a memória
 uma identidade sobrenatural ou divina: era a
 Deusa Mnemosyne , mãe das musas, que
 protegem as Artes e a História. A Deusa
 Memória dava aos poetas e advinhos o poder
 de voltar ao passado e de lembrá-lo para a
 coletividade. Conferia imortalidade aos mortais
 (registro nas obras de arte e livros).
                                            31
A IMAGINAÇÃO

 Que falta de imaginação… Por favor use a sua
  imaginação… Ela tem muita imaginação…
 Observe que nas frases acima, elas podem ser
  positivas e negativas.
 A imaginação se apresenta como capacidade para
  elaborar mentalmente alguma coisa possível, algo
  que não existiu, mas poderia ter existido, ou que
  não existe, mas poderá vir a existir.

                                              32
AS MODALIDADES DE
    IMAGINAÇÃO


 Imaginação Reprodutora- É a imaginação que
 toma suas imagens da percepção e da
 memória.

 Imaginação Evocadora- Presentifica o ausente
 por meio de imagens com forte tonalidade
 afetiva.

                                            33
AS MODALIDADES DE
        IMAGINAÇÃO


   Imaginação Irrealizadora- Aquela que torna ausente o
    presente e nos coloca vivendo numa outra realidade
    que é só nossa, como no sonho, no devaneio, no
    brinquedo. Tem tonalidade mágica.

   Imaginação Fabuladora- É de caráter social ou
    coletivo, que cria mitos e as lendas pelos quais uma
    sociedade, um grupo social ou uma comunidade
    imaginam sua própria origem e a origem de todas as
    coisas.
                                                    34
AS MODALIDADES DE
        IMAGINAÇÃO


   Imaginação Criadora- A que inventa ou cria o novo
    nas artes, nas ciências, nas técnicas e na Filosofia. A
    combinação de elementos afetivos, intelectuais e
    culturais que preparam as condições para que algo
    novo seja criado e que só existia, primeiro, como
    imagem prospectiva ou como possibilidade aberta. A
    imaginação criadora pede auxílio à percepção, à
    memória, às idéias existentes, à imaginação
    reprodutora e evocadora para cumprir-se como
    criação ou invenção.
                                                      35
LINGUAGEM


 A linguagem é um sistema de signos ou sinais
 usados para indicar coisas, para a
 comunicação entre pessoas e para a
 expressão de idéias, valores e sentimentos.




                                           36
A Importância da Linguagem

                            “ O recurso
 Para Hjelmslev, a linguagem:
 último e indispensável do homem, seu
 refúgio nas horas solitárias em que o
 espírito luta contra a existência, e
 quando o conflito se resolve no
 monólogo do poeta e na meditação do
 pensador”.

                                     37
O PENSAMENTO

   Os Gregos: “O pensamento é o passeio da
    alma”.

   O ato de refletir, meditar ou pensar, ou o processo
    mental que se concentra em idéias.

   Fantasia, sonho, devaneio, lembrança, recordação,
    cuidado, preocupação, expectativa.

   Conjunto das idéias ou doutrina de um pensador,38de
    uma sociedade, de um grupo, de uma coletividade.
A INTELIGÊNCIA

 Para a Psicologia – A inteligência é definida por
 sua função, considerando-a uma atividade de
 adaptação ao ambiente, através do
 estabelecimento de relações entre meios e fins
 para a solução de um problema ou de uma
 dificuldade.


                                              39
INTELIGÊNCIA e
 LINGUAGEM

 O exercício da inteligência como pensamento é
 inseparável da linguagem, pois a linguagem é
 o que nos permite estabelecer relações,
 concebê-las e compreendê-las.




                                          40
INTELIGÊNCIA e
           PENSAMENTO
 A inteligência colhe, recolhe e reúne os dados
 oferecidos pela percepção, pela imaginação,
 pela memória e pela linguagem, formando
 redes de significações com as quais
 organizamos e ordenamos nosso mundo e
 nossa vida, recebendo e doando sentido a
 eles.

                                            41

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Importancia da cultura

  • 1. A Importancia da Cultura Prof. Paulo Goulart Junior UEMS/UNIDERP 1
  • 2. Introdução  A cultura é a criação coletiva de idéias, simbolos e valores pelos quais uma sociedade define para si mesma o bom e o mau, o belo e o feio, o justo e o injusto, o verdadeiro e o falso, o puro e o impuro, o possível e o impossível, o inevitável e o casual, o sagrado e o profano, o espaço e o tempo. 2
  • 3. CULTURA/RACIONLISMO  OS ANIMAIS SÃO SERES NATURAIS.  OS HUMANO SÃO SERES CULTURAIS.  Sec. XIX. A ideia central era a de que os seres humanos alcançaram a maioridade racional 3
  • 4. DISCORDÂNCIA  No final do sec. XIX e inicio do sec. XX temos a discordancia de dois ilustres pensadores, ao racinalismo:  MARX ( 1818 – 1881 )  FREUD ( Sec. XX ) 4
  • 5. MARX  Marx descobriu que temos a ilusão de estarmos pensando e agindo com nossa própria cabeça e por nossa própria vontade, racional e livremente, de acordo com o nosso entendimento e nossa liberdade, porque desconhecemos um poder invisível que nos força a pensar como pensamos e agir como agimos.  A esse poder – que é social – ele deu o nome de IDEOLOGIA. 5
  • 6. FREUD  Mostrou que os seres humanos têm a ilusão de que tudo quanto pensam,fazem, sentem e desejam, tudo quanto dizem ou calam estaria sob o controle de nossa consciência porque desconhecemos a existência de uma força invisível, de um poder que é psíquico e social – que atua sobre nossa consciência sem que ela o saiba.  A esse poder que domina e controla invisível e profundamente nossa vida consciente, ele deu o nome de INCONSCIENTE. 6
  • 7. Questionamentos  O que é e o que pode a razão?  O que é e o que pode a consciência reflexiva ou o sujeito do conhecimento, sobre o que são e o que podem as aparências e as ilusões? 7
  • 8. Questionamentos Éticos  O genero humano é realmente livre ou é inteiramente condicionado pela sua situação psíquica e histórica?  Se for inteiramente condicionado, então a história e a cultura são causualidades necessárias como a natureza?  Como os seres humanos conquistam a liberdade em meio a todos os condicionamentos psíquicos, históricos, econômicos, culturais em que vive? 8
  • 9. ERRO/VERDADE  Indagação dos Gregos: Como o erro é possível?  Os Modernos Questionaram: Como a verdade é possível?  Os Gregos- verdade era aletheia , para os modernos, veritas. 9
  • 10. Erro/Verdade Gregos/Modernos  Neste caso temos a seguinte discussão; “Para os modernos trata-se de compreender e explicar como os relatos mentais (nossas idéias) correspondem ao que se passa verdadeiramente na realidade”.  Apesar disso os modernos retomaram o modo de trabalhar proposto por Sócrates,Platão, e Aristóteles, ou seja: “começar pelo exame das opiniões contrárias e ilusórias para ultrapassá-las em direção à verdade”. 10
  • 11. BACON e DESCARTES  Esses dois pensadores modernos, examinaram exaustivamente as causas e as formas do erro, inaugurando um estilo filosófico que permanecerá na filosofia, ou seja, a análise dos preconceitos e do senso comum. 11
  • 12. CRÍTICA DOS ÍDOLOS BACON  Bacon elaborou uma teoria conhecida como a crítica dos ídolos ( a palavra ídolo vem do Grego eidolon e significa imagem).  De acordo com Bacon, existem quatro tipos de ídolos ou imagens que formam opiniões cristalizadas e preconceitos, que impedem o conhecimento da verdade. 12
  • 13. ÍDOLOS DA CAVERNA Bacon  As opiniões que se formam em nós por erros e defeitos de nossos orgãos dos sentidos. São os mais fáceis de corrigir por nosso intelecto. 13
  • 14. ÍDOLOS DO TEATRO Bacon  São as opiniões formadas em nós em decorrência dos poderes das autoridades que nos impõem seus pontos de vista e os transformam em decretos e leis inquestionáveis. Estes só podem ser refeitos se houver uma mudança social e política. 14
  • 15. ÍDOLOS DO FÓRUM Bacon  São as opiniões que se formam em nós como conseqüência da linguagem e de nossas relações com os outros. São difíceis de vencer, mas o intelecto tem poder sobre eles. 15
  • 16. ÍDOLOS DA TRIBO Bacon  São as opiniões que se formam em nós em decorrência de nossa natureza humana; esses ídolos são próprios da espécie humana e só podem ser vencidos se houver uma reforma da própria natureza humana. 16
  • 17. DESCARTES  Descartes elaborou um método de análise conhecido como Dúvida Metódica.  Descartes localizava a origem do erro em duas atitudes que chamou de atitudes infantis. 17
  • 18. A PREVENÇÃO Descartes  A prevenção, que é a facilidade com que nosso espírito se deixa levar pelas opiniões e idéias alheias, sem se preocupar em verificar se são ou não verdadeiras.  São as opiniões que se cristalizam em nós sob a forma de preconceitos ( colocados em nós por pais, professores, livros, autoridades) e que escravizam nosso pensamento, impedindo-nos de pensar e investigar. 18
  • 19. A PRECIPITAÇÃO Descartes  A precipitação, que é a facilidade e a velocidade com que nossa vontade nos faz emitir juízos sobre as coisas antes de verificarmos se nossas idéias são ou não verdadeiras.  São opiniões que emitimos em consegüência de nossa vontade ser mais forte e poderosa do que nosso intelecto. Originam-se no conhecimento sensível, na imaginação, na linguagem e na memória. 19
  • 20. BACON/DESCARTES  Como Bacon, Descartes também está convencido de que é possível vencer esses efeitos, graças a uma reforma do entendimento e das ciências.  Observe que Descartes não pensa na necessidade de mudanças sociais e políticas. 20
  • 21. LOCKE  É o iniciador da teoria do conhecimento propriamente dita porque se propõe a analisar cada uma das formas de conhecimento que possuimos, a origem de nossas idéias e nossos discursos, a finalidade das teorias e as capacidades do sujeito cognoscente relacionadas com objetos que ele pode conhecer. 21
  • 22. LOCKE  Locke seguiu a trilha aberta por Aristóteles, o mesmo distingue graus de conhecimento, começando pelas sensações até chegar ao pensamento.  Assim como Aristóteles diferia de Platão Locke difere de Descartes. 22
  • 23. Elementos da Aprendizagem  A consciência- Capacidade humana para conhecer, para saber que conhece e para saber o que sabe que conhece. A consciência é um conhecimento (das coisas de si) e um conhecimento desse conhecimento (reflexão). 23
  • 24. Elementos da Aprendizagem  A percepção – A sensação : O conhecimento sensível também é chamado de conhecimento Empírico ou experiência sensível.  A sensação é o que nos dá as qualidades exteriores e interiores, isto é, as qualidades dos objetos e os efeitos internos dessas qualidades sobre nós. Na sensação vemos, tocamos, sentimos, ouvimos: cores, odores, sabores, texturas, sentimos o quente e frio, o doce o amargo etc… 24
  • 25. Elementos da Aprendizagem  Duas grandes concepções sobre a sensação e percepção, estão na tradição filosófica: A empirista e a intelectualista.  Empiristas: A sensação e a percepção dependem das coisas exteriores, são causadas por estímulos externos que agem sobre nossos sentidos (SN). 25
  • 26. Elementos da Aprendizagem  Intelectualistas – A sensação e a percepção dependem do sujeito do conhecimento e a coisa exterior é apenas a ocasião para que tenhamos a sensação ou a percepção. Nesse caso, o sujeito é ativo e a coisa externa é passiva. Sentir e perceber dependem da capacidade do sujeito para decompor um objeto (Sensação), recompor no todo, dando organização e interpretação (Percepção). 26
  • 27. Elementos da Aprendizagem  Percepção e teoria do conhecimento:  EMPIRISTA- a percepção é a única fonte de conhecimento, estando na origem das idéias abstratas formuladas pelo pensamento. Hume, por exemplo afirma que todo o conhecimento é percepção e que existem dois tipos de percepção: As impressões (sensações, emoções e paixões) e as Idéias (imagens das impressões). 27
  • 28. Elementos da Aprendizagem  TEORIA FENOMENOLÓGICA- A percepção é considerada originária e parte principal do conhecimento humano, mas com uma estrutura diferente da do pensamento abstrato que opera com idéias, exemplo: a percepção sempre se realiza por perfis ou perspectivas, isto é, nunca podemos perceber de uma só vez um objeto, pois somente percebemos algumas de suas faces de cada vez, no pensamento, nosso intelecto compreende uma idéia de uma só vez e por inteiro. 28
  • 29. Elementos da Aprendizagem  RACIONALISTAS INTELECTUALISTA – A percepção é considerada não muito confiável para o conhecimento porque depende das condições particulares de quem percebe e está propensa a ilusões, pois freqüentemente a imagem percebida não corresponde à realidade do objeto. Vemos o sol menor que a terra, etc… 29
  • 30. A MEMÓRIA – LEMBRANÇA -  A memória é uma evocação do passado. É a capacidade humana para reter e guardar o tempo que se foi, salvando-o da perda total. A lembrança conserva aquilo que se foi e não retornará jamais. 30
  • 31. MEMÓRIA – OS GREGOS  Os Gregos antigos consideravam a memória uma identidade sobrenatural ou divina: era a Deusa Mnemosyne , mãe das musas, que protegem as Artes e a História. A Deusa Memória dava aos poetas e advinhos o poder de voltar ao passado e de lembrá-lo para a coletividade. Conferia imortalidade aos mortais (registro nas obras de arte e livros). 31
  • 32. A IMAGINAÇÃO  Que falta de imaginação… Por favor use a sua imaginação… Ela tem muita imaginação…  Observe que nas frases acima, elas podem ser positivas e negativas.  A imaginação se apresenta como capacidade para elaborar mentalmente alguma coisa possível, algo que não existiu, mas poderia ter existido, ou que não existe, mas poderá vir a existir. 32
  • 33. AS MODALIDADES DE IMAGINAÇÃO  Imaginação Reprodutora- É a imaginação que toma suas imagens da percepção e da memória.  Imaginação Evocadora- Presentifica o ausente por meio de imagens com forte tonalidade afetiva. 33
  • 34. AS MODALIDADES DE IMAGINAÇÃO  Imaginação Irrealizadora- Aquela que torna ausente o presente e nos coloca vivendo numa outra realidade que é só nossa, como no sonho, no devaneio, no brinquedo. Tem tonalidade mágica.  Imaginação Fabuladora- É de caráter social ou coletivo, que cria mitos e as lendas pelos quais uma sociedade, um grupo social ou uma comunidade imaginam sua própria origem e a origem de todas as coisas. 34
  • 35. AS MODALIDADES DE IMAGINAÇÃO  Imaginação Criadora- A que inventa ou cria o novo nas artes, nas ciências, nas técnicas e na Filosofia. A combinação de elementos afetivos, intelectuais e culturais que preparam as condições para que algo novo seja criado e que só existia, primeiro, como imagem prospectiva ou como possibilidade aberta. A imaginação criadora pede auxílio à percepção, à memória, às idéias existentes, à imaginação reprodutora e evocadora para cumprir-se como criação ou invenção. 35
  • 36. LINGUAGEM  A linguagem é um sistema de signos ou sinais usados para indicar coisas, para a comunicação entre pessoas e para a expressão de idéias, valores e sentimentos. 36
  • 37. A Importância da Linguagem “ O recurso  Para Hjelmslev, a linguagem: último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador”. 37
  • 38. O PENSAMENTO  Os Gregos: “O pensamento é o passeio da alma”.  O ato de refletir, meditar ou pensar, ou o processo mental que se concentra em idéias.  Fantasia, sonho, devaneio, lembrança, recordação, cuidado, preocupação, expectativa.  Conjunto das idéias ou doutrina de um pensador,38de uma sociedade, de um grupo, de uma coletividade.
  • 39. A INTELIGÊNCIA  Para a Psicologia – A inteligência é definida por sua função, considerando-a uma atividade de adaptação ao ambiente, através do estabelecimento de relações entre meios e fins para a solução de um problema ou de uma dificuldade. 39
  • 40. INTELIGÊNCIA e LINGUAGEM  O exercício da inteligência como pensamento é inseparável da linguagem, pois a linguagem é o que nos permite estabelecer relações, concebê-las e compreendê-las. 40
  • 41. INTELIGÊNCIA e PENSAMENTO  A inteligência colhe, recolhe e reúne os dados oferecidos pela percepção, pela imaginação, pela memória e pela linguagem, formando redes de significações com as quais organizamos e ordenamos nosso mundo e nossa vida, recebendo e doando sentido a eles. 41