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ODONTOLOGIA SOCIAL
Docente: Luciano Ladeia Jr Discentes: Bianca Bonfim
Bruna Bonfim
Enilda Gusmão
Fabrícia Santos
Geferson Santana
Iasmin Sacramento
Jessica Evans Ferraz
Maria Gabriela
Neyanne Pardim
Vitória da Conquista – BA
2017
IDENTIFICAÇÃO PELO DNA
EM ODONTOLOGIA
FORENSE
Vitória da Conquista – BA
24-11-2017
INTRODUÇÃO
• Identificação forense baseia-se no achado de
semelhanças ou de diferenças entre
individuos diferentes.
POLIMORFISMO
POLIMORFISMO
Podem assumir as mais formas variadas.
Somáticas
Corpóreas
Faciais
Digitais
Dentais
Algumas dessas variações são únicas, já outras não.
Princípios básicos exigíveis do sistema ou
procedimento identificatório:
Individualidade
Imutabilidade
PerenidadePraticabilidade
Classificação
UNICIDADE =
MOLÉCULA DE
DNA
Suas características são únicas para cada indivíduo, com
exceção dos gêmeos idênticos ou univitelinos.
• Nem todos os polimorfismos são herdados, como poderia
fazer pensar o fato de termos mencionados o DNA, existem
polimorfismos que são adquiridas ao longo da vida do
individuo e que a partir de então, se originam em marcas
diferenciadoras (cicatrizes, amputações etc.).
‘’ Marcas e Sinais individuais ’’
Os polimorfismos na molécula de DNA, se
encontram na base de todas as características
herdadas e não mudam ao longo do tempo,
permanecendo idênticos durante toda vida.
‘’O Médico-legista é o único que pode afirmar
de que morreu um individuo, enquanto o
dentista é o único que pode dizer quem era o
individuo’’.
A identificação odontológica é um procedimento
excelente, embora ofereça algumas limitações.
Identificação dentária
Radiografias de boa qualidade
e recentes.
Encontrar profissional que tenha
nos seus arquivos as radiografias.
Identificação dentária
Em face de fluoretização da água, o
número de cáries e consequentes
restaurações eram em grandes auxiliares
na maioria das identificação
odontológica.Os traumatismos cranioencefálicos graves
podem tornar impossível a identificação
radiográfica.A decapitação, proposital ou acidental, da
vitima faz desaparecerem os arcos dentários
e, como consequência. A possibilidade de
identificação pelos dentes.
Ainda que as estruturas dentárias sejam mais resistentes ás
alterações traumáticas ou aos processos putrefativos que os
outros meios de identificação perecíveis (cicatrização,
impressões digitais etc.), é o DNA que tem maiores chances de
sobrevivência
Tecido
orgânicos e
fragmento de
osso.
Carbonizados e
imersão
profunda
DNA
Dermatóglifos Arcos dentais
O QUE É O DNA ?
O Ácido desoxirribonucleico, comumente conhecido como
DNA. É um complexo de moléculas que contém todas as
informações necessárias para construir e manter um
organismo.
• Estruturalmente os ácidos nucléicos encontram-se
constituídos por polímeros, isto é, cadeias de
nucleotídeos ligados entre si.
DNA RNA
Ácidos Nucléicos:
A Molécula de DNA – DNA Nuclear
• Estrutura química:
FOSFATO
PENTOSE
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NITROGENADAS
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PENTOSE
DNA
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BASES NITROGENADAS
• Adenina (A)
• Guanina (G)
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DNA NUCLEAR
• As bases nitrogenadas
podem pertencer ao grupo
das pirimidinas –
Timina, Citosina e Uracila.
Duas bases que possui um
conteúdo hidrogênio e um
anel de nitrocarbonato.
• As bases nitrogenadas das
purinas, apresentam dois
anéis de nitrocarbonatos na
sua molécula - Guanina e
Adenina.
DNA NUCLEAR
DNA Mitocondrial (mtDNA)
Mitocôndrias são organelas extremamente
dinâmicas e que não podem estar submetidas ao
retardo, a distância da cópia, transferência,
leitura e polimerização das proteínas
enzimáticas
Necessitam de mecanismos próprios e
fisicamente mais próximos de modo a acelerar
os processos metabólicos.
DNA Mitocondrial (mtDNA)
DNA NUCLEAR DNA MITOCONDRIAL
No núcleo No citoplasma celular
Nos cromossomos Limitado às mitocôndrias
Dupla hélice linear Dupla hélice circular
Contém 6 x 10º pares de
bases
Contém 16.569 pares de
bases
Herança paterna e
materna
Herança exclusivamente
materna
Permite a identificação
somente de gerações
próximas de ambas as
linhas
Permite a identificação
através de gerações
distantes na linha
materna
Somente duas cópias em
cada célula
Centenas de cópias em
cada célula
DNA NUCLEAR DNA MITOCONDRIAL
Somente em células
nucleadas
Presente em células
anucleadas desde que
tenham mitocôndrias
Não se pode localizar em
hemácias
Pode-se localizar em
hemácias em sangue total
e urina
Pequenas quantidades em
restos humanos
Abundante em restos
humanos
UTILIDADE DO DNA
A maior utilidade do modelo de pareamento de
bases e subsequente polimerização é que uma
metade da molécula de DNA pode ser
produzida a partir da outra metade. Assim, a
sequência de bases em um filamento pode ser
utilizada para determinar a sequência de bases
do filamento oposto, ou parar criar um DNA
especifico que possa ser usado como sonda
(pobre) de hibridização.
ESTABILIDADE DO DNA
A molécula de DNA é extremamente resistente,
tolerado uma larga variação de temperatura,
pH, sais e outros fatores que seriam fatais para
qualquer outro dos marcadores genéticos
sorológicos
Assim, resulta fácil compreender que tanto
ossos como outros tecidos que ficaram
enterrados no solo por longos períodos por
vezes não permitem fazer a identificação pelos
meios convencionais, mormente quando o solo
é úmido.
POLIMORFISMOS DO DNA
• Os polimorfismos de DNA podem ser
baseados quer no comprimento dos
segmentos, quer na sequência de bases. Os
primeiros – polimorfismos baseados no
comprimento dos segmentos dos
segmentos- são uma das características do
DNA repetitivo, aquele que não codifica
nenhuma proteína (chamado junk DNA
pelos saxões)
• Os fragmentos de DNA variam bastante de tamanho
entre os indivíduos devido á presença de um números
variável de sequências repetitivas, em série (VNTRs).
• Os segundo- polimorfismos baseados na sequência de
bases-oferecem as informações sobre a identidade do
DNA em face da sequência de fragmentos de DNA de
tamanhos semelhantes.
POLIMORFISMOS DO DNA
POLIMORFISMOS DO DNA
A variações de sequências pode manifestar-se como regiões
de alelos alternativos ou de substituições de bases, adições
ou deleções. A maioria dos polimorfismos de sequência são
apenas mutações pontuais. Tanto podem ser achadas em
DNA codificante ou mesmo sem sentido (non sense).
Polimorfismos de sequência podem ser detectados, quer
através de sonda (pobens) de DNA, quer por sequenciação
direta.
GLOSSÁRIO
• Degradação do DNA – Corresponde a degradação do DNA da
molécula, geralmente por ruptura do filamento, modificação das
bases nitrogenadas entre as bases entre si ou com proteínas.
• Gene – unidade funcional da herança que ocupa um local especifico
ao longo de um cromossoma e que consiste em um segmento de
DNA.
• Microssatélite – repetições sequenciais de fragmentos curtos
GLOSSÁRIO
• Polimorfismo – cada uma das regiões de variabilidade genética que
serve como base para a distinção entre indivíduos.
• Qualidade de DNA – determinação da integridade dos filamentos de
DNA e de pureza da amostra relacionada com a quantidade de
proteína ou contaminação pelo fenol.
• Quantidade de DNA – quantificação do total de DNA em um amostra.
METÓDOS PARA EXAME DO DNA
Métodos mais frequentes na criminalística, em odontologia
legal:
• As manchas de sangue que se encontram sobre o instrumento
pertencem a vítima, ao vitimário ou a uma terceira pessoa?
• Pode-se identificar esse resto de arco dentário como pertencendo a
vítima NN?
• A mancha de sêmen encontrada nas vestes da vítima pertencente
ao acusado?
METÓDOS PARA EXAME DO DNA
A análises realizadas, nesses casos, tanto podem revelar
variações no comprimentos de fragmentos como variações
nas sequencias de bases especificas. A escolha do método
dependerá da qualidade e quantidade de DNA que possa
ser recuperado do material de prova e da amostra de
referência.
MATERIAIS
Maleta Envelopes Bisturi
Suabe e/ou Cotonete
(algodão ou dracon)
Touca cirúrgica Tesoura
Água destilada estéril Seringas descartáveis Palito de cutícula
Pinças Coletor universal Algodão hidrófilo
Luvas descartáveis (de
procedimento)
Tubos plásticos Fita adesiva
Máscara cirúrgica Espátula descartável Papel de oficio A4
Touca cirúrgica Estilete Isopor
Sacoss plásticos Sacos de papel Caixa de isopor
TÉCNICA
• Para cada tipo de material biológico com potencial uso
forense, exige-se um tipo diferente de coleta.
A Detecção
dos RFLPs
A Técnica
da PCR
DETECÇÃO DOS RFLS
• A técnica usa o processo de mapeamento de Southem para a
detecção dos fragmentos de DNA usando oligonucleotídeos
marcados com radioisótopos, e que serão as sondas (probes)
capazes de reconhecer um par entre milhares de fragmentos.
• O tamanho desses fragmentos é extremamente varíavel de uma
pessoa para outra em razão do número varíavel de repetições de
sequências (VNTR) que se encontram em cada fragmento.
• Observando séries de diferentes locações (loci) de VNTS, pode-se
traçar o perfíl do individuo.
A TÉCNICA DA PCR
• A técnica da PCR permite ter milhões de cópias de um locus
específico, e, em face do seu alto nível de sensibilidade,
consegue operar ''milagres'' em termos de identificação.
• Sua desvantagem é de que se houver DNA contaminante
estiver presente.
• Na área forense a sensibilidade do PCR possibilita a
utilização de pequenas amostras como saliva em filtros de
cigarro ou fios de cabelo, permitindo uma comparação com
outras amostras já coletadas.
A TÉCNICA DA PCR
Limitações:
• Vestígio de outros materiais biológicos
• Impurezas colhidas com as amostras biológicas
• Falta de padronização dos métodos de análise
• Falta de banco de dados de DNA,
• Alta dependência de produtos importados
SEQUÊNCIA DO DNA
MITOCONDRIAL
A análise de sequência do DNA mitocondrial é pouco
informativa. Embora as possibilidades de polimorfismo
individuais passam ser altamente informativas, não
podem ser multiplicadas entre si.
EM SINTÉSE
• DNA método poderoso na identificação humana.
• Dependendo da quantidade e qualidade do DNA extraído
da amostra e se for superior a 50 nanogramas de DNA de
alto peso molecular poderá processar-se um teste de RFLP.
• Degradação do DNA
• Identificação do DNA (pais e filhos)
A RESPONSABILIDADE DO ODONTOLEGISTA
CONHECIMENTO NO LABORATÓRIO
• O odontolegista deve estar preparado para, como profissional consciente,
colher as amostras e encaminha-las ao laboratório competente.
• Deve estar familiarizado com os laboratórios que processam exames de
DNA, de preferência próximos a sua área geográfica de atuação.
• Conhecer, minudentemente, as diferenças técnicas de colheita, os materiais
que eles processam, as técnicas que desenvolvem, os controles de
qualidade que aplicam aos resultados oferecidos, os cuidados para evitar ou
elidir contaminações intralaboratoriais, etc.
• Antes de elaborar o seu relatório, devera fazer a analise interpretativa dos
resultados oferecidos pelo laboratório de DNA, contatando sempre que
possível os técnicos que realizaram o exame para dirimir duvidas.
MANUSEIO DAS PROVAS
• É crucial que o odontolegista participe de todos os casos
que impliquem provas do tipo dental ou salivar.
• Nem sempre a colheita de vestígios ou peças dentais de
restos humanos é feita por odontolegista ou cirurgião –
dentista, mas por representante da Policia Civil ou
Militar;
MANUSEIO DAS PROVAS
Elementos que, por vezes não interessam ao medico forense
podem ser de extrema importância para o cirurgião dentista.
• Sangue
• Saliva
• Fontes de contaminação bacteriana:
• Fezes
• Tecidos em vias de destruição
• Vômitos
• Pelos de humanos ou animais
MANUSEIO DAS PROVAS
• Esses contaminantes podem agir como inibidores de
alguns procedimentos.
• Os materiais devem ser conservados em envelopes
próprios para guardar provas.
• Conservação do DNA o mais intacto possível, de modo que
não se ponha em risco ou se perca a qualidade da prova
em função de condições ambientais que podem ser
evitadas;
MANUSEIO DAS PROVAS
A molécula de DNA pode sofrer:
• Desnaturação por temperaturas elevadas;
• Desnaturação por pHs extremos ( 13 > pH < 4 )
• Impedimento de fazer uso das técnicas de RFPL, pela desnaturação;
• Rotura molecular por nucleasses facilitada em ambientes úmidos ou
molhados;
• Dano molecular por radiações, ultravioleta ou outras
DNA DE TECIDOS E
ESTRUTURAS ORAIS
• Deve ser feito um planejamento adequado
• Verificar se o dente será utilizado para
outras pesquisas
• O tecido mais rico em DNA é a polpa dental
• Peças de escolhas sempre feita a partir dos
molares
• O esmalte nunca é utilizado
COMO EXTRAIR MATERIAL PARA ESTUDO
DE DNA DOS DENTES
A extração de material dentário para o estudo de DNA
não é tarefa difícil, mas está cercada de algumas
exigências como:
• Trabalhar em ambiente estéril, de modo a preservar
o material contra as contaminações.
• Usar paramento cirúrgico completo
• Trabalhar preferencialmente em câmara estéril, com
pressão positiva (ambiente adiabático)
• Manter a câmara no laboratório de genética que
realiza os procedimentos de exame de DNA.
• Evitar a remessa ou envio de materiais entre o local
de coleta e processamento preparatório e até o
laboratório em que se processará o exame de DNA.
PASSO A PASSO
• Remover sangue ou restos de tecidos da superficie externa do dente,
opcionalmente, reservando-os em tubo estéril e em temperatura de
4 ºC.
• Retirar da superficie externa do dente, com cureta, qualquer vestigio
de placa bacteriana ou de cálculo e lavar cuidosamente.
• Se o dente estiver intacto e foi retirado recentemente do alveolo
pode ser feito uma abordagem endodôntica convencional com
instrumentação de câmara e canais radiculares.
• Corta o dente, por um plano horizontal, passando
teoricamente ao nível da sua porção cervical.
• Curetar as paredes da câmara pulpar, recolhendo o
tecido da polpa e o pó da abrasão em um recipiente
de boca larga.
• Finalmente, como ultimo recurso, pode ser necessária
a trituração do dente.
RELATÓRIO
• Independentemente do procedimento seguido, o
odontolegista ou quem suas vezes fizer, ad hoc, deverá
apresentar o relatório sob a forma de laudo, de tudo
quanto foi observado no exame.
DNA SALIVAR RECUPERADO DAS
MORDEDURAS HUMANAS
A saliva recuperada de materiais colhidos no local
do crime permite isolar, analisar e comparar dados
com aqueles obtidos dos suspeitos.
O DNA é isolado da saliva encontrada em:
• Escarros
• Bitucas de cigarro
• Selos de correio
• Abas de envelopes
Locais todos em que os agentes, por uma razão,
passaram a língua e deixaram restos de sua saliva.
Técnica
A técnica para colher material para pesquisa de DNA,
em mancha de saliva, é a seguinte:
1. Molhar um contonete em água destilada estéril
2. Rolar a extremidade do cotonete, deitado sobre a superfície da pele, na área da
mordedura e na área adjacente, circundante, cuidado de lavar e recolher os
vestígios de saliva no algodão do cotonete.
3. Deixar secar completamente, ao ar livre.
Técnica
4. Utilizados um segundo cotonete (swab) seco, esfregar sobre a área e
enxugar toda a “umidade” deixada pelo primeiro cotonete que ainda
persista sobre a pele.
5. Deixar secar completamente o segundo swab, ao ar livre.
6. Colocar juntos os dois cotonetes resultantes da coleta, encaminhando-os
para:
a) Analisar imediatamente no laboratório de DNA;
b) Conservar no freezer a -20 °C;
c) Guardar em um envelope dos utilizados
d) para conservar provas, para transferência
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Identificação pelo DNA em Odontologia Forese

  • 1. ODONTOLOGIA SOCIAL Docente: Luciano Ladeia Jr Discentes: Bianca Bonfim Bruna Bonfim Enilda Gusmão Fabrícia Santos Geferson Santana Iasmin Sacramento Jessica Evans Ferraz Maria Gabriela Neyanne Pardim Vitória da Conquista – BA 2017
  • 2. IDENTIFICAÇÃO PELO DNA EM ODONTOLOGIA FORENSE Vitória da Conquista – BA 24-11-2017
  • 3. INTRODUÇÃO • Identificação forense baseia-se no achado de semelhanças ou de diferenças entre individuos diferentes. POLIMORFISMO
  • 4. POLIMORFISMO Podem assumir as mais formas variadas. Somáticas Corpóreas Faciais Digitais Dentais Algumas dessas variações são únicas, já outras não.
  • 5. Princípios básicos exigíveis do sistema ou procedimento identificatório: Individualidade Imutabilidade PerenidadePraticabilidade Classificação UNICIDADE =
  • 6. MOLÉCULA DE DNA Suas características são únicas para cada indivíduo, com exceção dos gêmeos idênticos ou univitelinos.
  • 7. • Nem todos os polimorfismos são herdados, como poderia fazer pensar o fato de termos mencionados o DNA, existem polimorfismos que são adquiridas ao longo da vida do individuo e que a partir de então, se originam em marcas diferenciadoras (cicatrizes, amputações etc.). ‘’ Marcas e Sinais individuais ’’
  • 8. Os polimorfismos na molécula de DNA, se encontram na base de todas as características herdadas e não mudam ao longo do tempo, permanecendo idênticos durante toda vida.
  • 9. ‘’O Médico-legista é o único que pode afirmar de que morreu um individuo, enquanto o dentista é o único que pode dizer quem era o individuo’’.
  • 10. A identificação odontológica é um procedimento excelente, embora ofereça algumas limitações.
  • 11. Identificação dentária Radiografias de boa qualidade e recentes. Encontrar profissional que tenha nos seus arquivos as radiografias.
  • 12. Identificação dentária Em face de fluoretização da água, o número de cáries e consequentes restaurações eram em grandes auxiliares na maioria das identificação odontológica.Os traumatismos cranioencefálicos graves podem tornar impossível a identificação radiográfica.A decapitação, proposital ou acidental, da vitima faz desaparecerem os arcos dentários e, como consequência. A possibilidade de identificação pelos dentes.
  • 13. Ainda que as estruturas dentárias sejam mais resistentes ás alterações traumáticas ou aos processos putrefativos que os outros meios de identificação perecíveis (cicatrização, impressões digitais etc.), é o DNA que tem maiores chances de sobrevivência Tecido orgânicos e fragmento de osso. Carbonizados e imersão profunda DNA
  • 15. O QUE É O DNA ? O Ácido desoxirribonucleico, comumente conhecido como DNA. É um complexo de moléculas que contém todas as informações necessárias para construir e manter um organismo.
  • 16. • Estruturalmente os ácidos nucléicos encontram-se constituídos por polímeros, isto é, cadeias de nucleotídeos ligados entre si. DNA RNA Ácidos Nucléicos:
  • 17. A Molécula de DNA – DNA Nuclear • Estrutura química: FOSFATO PENTOSE BASES NITROGENADAS NUCLEOTÍDEO
  • 19. BASES NITROGENADAS • Adenina (A) • Guanina (G) • Timina (T) • Citosina (C)
  • 20. DNA NUCLEAR • As bases nitrogenadas podem pertencer ao grupo das pirimidinas – Timina, Citosina e Uracila. Duas bases que possui um conteúdo hidrogênio e um anel de nitrocarbonato. • As bases nitrogenadas das purinas, apresentam dois anéis de nitrocarbonatos na sua molécula - Guanina e Adenina.
  • 22. DNA Mitocondrial (mtDNA) Mitocôndrias são organelas extremamente dinâmicas e que não podem estar submetidas ao retardo, a distância da cópia, transferência, leitura e polimerização das proteínas enzimáticas Necessitam de mecanismos próprios e fisicamente mais próximos de modo a acelerar os processos metabólicos.
  • 24. DNA NUCLEAR DNA MITOCONDRIAL No núcleo No citoplasma celular Nos cromossomos Limitado às mitocôndrias Dupla hélice linear Dupla hélice circular Contém 6 x 10º pares de bases Contém 16.569 pares de bases Herança paterna e materna Herança exclusivamente materna Permite a identificação somente de gerações próximas de ambas as linhas Permite a identificação através de gerações distantes na linha materna Somente duas cópias em cada célula Centenas de cópias em cada célula
  • 25. DNA NUCLEAR DNA MITOCONDRIAL Somente em células nucleadas Presente em células anucleadas desde que tenham mitocôndrias Não se pode localizar em hemácias Pode-se localizar em hemácias em sangue total e urina Pequenas quantidades em restos humanos Abundante em restos humanos
  • 26. UTILIDADE DO DNA A maior utilidade do modelo de pareamento de bases e subsequente polimerização é que uma metade da molécula de DNA pode ser produzida a partir da outra metade. Assim, a sequência de bases em um filamento pode ser utilizada para determinar a sequência de bases do filamento oposto, ou parar criar um DNA especifico que possa ser usado como sonda (pobre) de hibridização.
  • 27. ESTABILIDADE DO DNA A molécula de DNA é extremamente resistente, tolerado uma larga variação de temperatura, pH, sais e outros fatores que seriam fatais para qualquer outro dos marcadores genéticos sorológicos Assim, resulta fácil compreender que tanto ossos como outros tecidos que ficaram enterrados no solo por longos períodos por vezes não permitem fazer a identificação pelos meios convencionais, mormente quando o solo é úmido.
  • 28. POLIMORFISMOS DO DNA • Os polimorfismos de DNA podem ser baseados quer no comprimento dos segmentos, quer na sequência de bases. Os primeiros – polimorfismos baseados no comprimento dos segmentos dos segmentos- são uma das características do DNA repetitivo, aquele que não codifica nenhuma proteína (chamado junk DNA pelos saxões)
  • 29. • Os fragmentos de DNA variam bastante de tamanho entre os indivíduos devido á presença de um números variável de sequências repetitivas, em série (VNTRs). • Os segundo- polimorfismos baseados na sequência de bases-oferecem as informações sobre a identidade do DNA em face da sequência de fragmentos de DNA de tamanhos semelhantes. POLIMORFISMOS DO DNA
  • 30. POLIMORFISMOS DO DNA A variações de sequências pode manifestar-se como regiões de alelos alternativos ou de substituições de bases, adições ou deleções. A maioria dos polimorfismos de sequência são apenas mutações pontuais. Tanto podem ser achadas em DNA codificante ou mesmo sem sentido (non sense). Polimorfismos de sequência podem ser detectados, quer através de sonda (pobens) de DNA, quer por sequenciação direta.
  • 31. GLOSSÁRIO • Degradação do DNA – Corresponde a degradação do DNA da molécula, geralmente por ruptura do filamento, modificação das bases nitrogenadas entre as bases entre si ou com proteínas. • Gene – unidade funcional da herança que ocupa um local especifico ao longo de um cromossoma e que consiste em um segmento de DNA. • Microssatélite – repetições sequenciais de fragmentos curtos
  • 32. GLOSSÁRIO • Polimorfismo – cada uma das regiões de variabilidade genética que serve como base para a distinção entre indivíduos. • Qualidade de DNA – determinação da integridade dos filamentos de DNA e de pureza da amostra relacionada com a quantidade de proteína ou contaminação pelo fenol. • Quantidade de DNA – quantificação do total de DNA em um amostra.
  • 33. METÓDOS PARA EXAME DO DNA Métodos mais frequentes na criminalística, em odontologia legal: • As manchas de sangue que se encontram sobre o instrumento pertencem a vítima, ao vitimário ou a uma terceira pessoa? • Pode-se identificar esse resto de arco dentário como pertencendo a vítima NN? • A mancha de sêmen encontrada nas vestes da vítima pertencente ao acusado?
  • 34. METÓDOS PARA EXAME DO DNA A análises realizadas, nesses casos, tanto podem revelar variações no comprimentos de fragmentos como variações nas sequencias de bases especificas. A escolha do método dependerá da qualidade e quantidade de DNA que possa ser recuperado do material de prova e da amostra de referência.
  • 35. MATERIAIS Maleta Envelopes Bisturi Suabe e/ou Cotonete (algodão ou dracon) Touca cirúrgica Tesoura Água destilada estéril Seringas descartáveis Palito de cutícula Pinças Coletor universal Algodão hidrófilo Luvas descartáveis (de procedimento) Tubos plásticos Fita adesiva Máscara cirúrgica Espátula descartável Papel de oficio A4 Touca cirúrgica Estilete Isopor Sacoss plásticos Sacos de papel Caixa de isopor
  • 36. TÉCNICA • Para cada tipo de material biológico com potencial uso forense, exige-se um tipo diferente de coleta. A Detecção dos RFLPs A Técnica da PCR
  • 37. DETECÇÃO DOS RFLS • A técnica usa o processo de mapeamento de Southem para a detecção dos fragmentos de DNA usando oligonucleotídeos marcados com radioisótopos, e que serão as sondas (probes) capazes de reconhecer um par entre milhares de fragmentos. • O tamanho desses fragmentos é extremamente varíavel de uma pessoa para outra em razão do número varíavel de repetições de sequências (VNTR) que se encontram em cada fragmento. • Observando séries de diferentes locações (loci) de VNTS, pode-se traçar o perfíl do individuo.
  • 38. A TÉCNICA DA PCR • A técnica da PCR permite ter milhões de cópias de um locus específico, e, em face do seu alto nível de sensibilidade, consegue operar ''milagres'' em termos de identificação. • Sua desvantagem é de que se houver DNA contaminante estiver presente. • Na área forense a sensibilidade do PCR possibilita a utilização de pequenas amostras como saliva em filtros de cigarro ou fios de cabelo, permitindo uma comparação com outras amostras já coletadas.
  • 39. A TÉCNICA DA PCR Limitações: • Vestígio de outros materiais biológicos • Impurezas colhidas com as amostras biológicas • Falta de padronização dos métodos de análise • Falta de banco de dados de DNA, • Alta dependência de produtos importados
  • 40. SEQUÊNCIA DO DNA MITOCONDRIAL A análise de sequência do DNA mitocondrial é pouco informativa. Embora as possibilidades de polimorfismo individuais passam ser altamente informativas, não podem ser multiplicadas entre si.
  • 41. EM SINTÉSE • DNA método poderoso na identificação humana. • Dependendo da quantidade e qualidade do DNA extraído da amostra e se for superior a 50 nanogramas de DNA de alto peso molecular poderá processar-se um teste de RFLP. • Degradação do DNA • Identificação do DNA (pais e filhos)
  • 42. A RESPONSABILIDADE DO ODONTOLEGISTA
  • 43. CONHECIMENTO NO LABORATÓRIO • O odontolegista deve estar preparado para, como profissional consciente, colher as amostras e encaminha-las ao laboratório competente. • Deve estar familiarizado com os laboratórios que processam exames de DNA, de preferência próximos a sua área geográfica de atuação. • Conhecer, minudentemente, as diferenças técnicas de colheita, os materiais que eles processam, as técnicas que desenvolvem, os controles de qualidade que aplicam aos resultados oferecidos, os cuidados para evitar ou elidir contaminações intralaboratoriais, etc. • Antes de elaborar o seu relatório, devera fazer a analise interpretativa dos resultados oferecidos pelo laboratório de DNA, contatando sempre que possível os técnicos que realizaram o exame para dirimir duvidas.
  • 44. MANUSEIO DAS PROVAS • É crucial que o odontolegista participe de todos os casos que impliquem provas do tipo dental ou salivar. • Nem sempre a colheita de vestígios ou peças dentais de restos humanos é feita por odontolegista ou cirurgião – dentista, mas por representante da Policia Civil ou Militar;
  • 45. MANUSEIO DAS PROVAS Elementos que, por vezes não interessam ao medico forense podem ser de extrema importância para o cirurgião dentista. • Sangue • Saliva • Fontes de contaminação bacteriana: • Fezes • Tecidos em vias de destruição • Vômitos • Pelos de humanos ou animais
  • 46. MANUSEIO DAS PROVAS • Esses contaminantes podem agir como inibidores de alguns procedimentos. • Os materiais devem ser conservados em envelopes próprios para guardar provas. • Conservação do DNA o mais intacto possível, de modo que não se ponha em risco ou se perca a qualidade da prova em função de condições ambientais que podem ser evitadas;
  • 47. MANUSEIO DAS PROVAS A molécula de DNA pode sofrer: • Desnaturação por temperaturas elevadas; • Desnaturação por pHs extremos ( 13 > pH < 4 ) • Impedimento de fazer uso das técnicas de RFPL, pela desnaturação; • Rotura molecular por nucleasses facilitada em ambientes úmidos ou molhados; • Dano molecular por radiações, ultravioleta ou outras
  • 48. DNA DE TECIDOS E ESTRUTURAS ORAIS • Deve ser feito um planejamento adequado • Verificar se o dente será utilizado para outras pesquisas • O tecido mais rico em DNA é a polpa dental • Peças de escolhas sempre feita a partir dos molares • O esmalte nunca é utilizado
  • 49. COMO EXTRAIR MATERIAL PARA ESTUDO DE DNA DOS DENTES A extração de material dentário para o estudo de DNA não é tarefa difícil, mas está cercada de algumas exigências como: • Trabalhar em ambiente estéril, de modo a preservar o material contra as contaminações. • Usar paramento cirúrgico completo • Trabalhar preferencialmente em câmara estéril, com pressão positiva (ambiente adiabático) • Manter a câmara no laboratório de genética que realiza os procedimentos de exame de DNA. • Evitar a remessa ou envio de materiais entre o local de coleta e processamento preparatório e até o laboratório em que se processará o exame de DNA.
  • 50. PASSO A PASSO • Remover sangue ou restos de tecidos da superficie externa do dente, opcionalmente, reservando-os em tubo estéril e em temperatura de 4 ºC. • Retirar da superficie externa do dente, com cureta, qualquer vestigio de placa bacteriana ou de cálculo e lavar cuidosamente. • Se o dente estiver intacto e foi retirado recentemente do alveolo pode ser feito uma abordagem endodôntica convencional com instrumentação de câmara e canais radiculares.
  • 51. • Corta o dente, por um plano horizontal, passando teoricamente ao nível da sua porção cervical. • Curetar as paredes da câmara pulpar, recolhendo o tecido da polpa e o pó da abrasão em um recipiente de boca larga. • Finalmente, como ultimo recurso, pode ser necessária a trituração do dente.
  • 52. RELATÓRIO • Independentemente do procedimento seguido, o odontolegista ou quem suas vezes fizer, ad hoc, deverá apresentar o relatório sob a forma de laudo, de tudo quanto foi observado no exame.
  • 53. DNA SALIVAR RECUPERADO DAS MORDEDURAS HUMANAS A saliva recuperada de materiais colhidos no local do crime permite isolar, analisar e comparar dados com aqueles obtidos dos suspeitos. O DNA é isolado da saliva encontrada em: • Escarros • Bitucas de cigarro • Selos de correio • Abas de envelopes Locais todos em que os agentes, por uma razão, passaram a língua e deixaram restos de sua saliva.
  • 54. Técnica A técnica para colher material para pesquisa de DNA, em mancha de saliva, é a seguinte: 1. Molhar um contonete em água destilada estéril 2. Rolar a extremidade do cotonete, deitado sobre a superfície da pele, na área da mordedura e na área adjacente, circundante, cuidado de lavar e recolher os vestígios de saliva no algodão do cotonete. 3. Deixar secar completamente, ao ar livre.
  • 55. Técnica 4. Utilizados um segundo cotonete (swab) seco, esfregar sobre a área e enxugar toda a “umidade” deixada pelo primeiro cotonete que ainda persista sobre a pele. 5. Deixar secar completamente o segundo swab, ao ar livre. 6. Colocar juntos os dois cotonetes resultantes da coleta, encaminhando-os para: a) Analisar imediatamente no laboratório de DNA; b) Conservar no freezer a -20 °C; c) Guardar em um envelope dos utilizados d) para conservar provas, para transferência e) quer seja para o laboratório, quer para um freezer.