Este documento resume alguns aspectos da Idade Média entre os séculos V e XIII na Europa. Apresenta o contexto das invasões bárbaras e a transição para o Feudalismo. Detalha o surgimento de reinos como o Franco e o Império Carolíngio. Aborda temas como a expansão Árabe, as Cruzadas, a Crise Feudal e a Guerra dos Cem Anos.
1. Material de
Apoio = ]
IDADE MÉDIA
RAFA NORONHA
AULAS 5,6,7 E 8
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2. P.286
+ P. 294
AULA 5
ALTA IDADE MÉDIA
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3.
4. IDADE MÉDIA - APRESENTAÇÃO
Oficialmente este
período rotulado de
Idade Média, começa
em 476 (com as
invasões bárbaras) e vai
até 1453 (com a busca
de novas rotas
comerciais).
De modo errado, esse
período foi chamado de
Idade das Trevas.
4
6. Imperador Constantino, romano, 313
oficializou a Religião Católica.
Em 330, mudou a capital romana
para Constantinopla (Istambul).
Teodósio dividiu o Império em duas
partes: Ocidente e Oriente
TRANSIÇÃO PARA A IDADE MÉDIA
6
8. POVOS BÁRBAROS
A expressão povos bárbaros era
usada pelos romanos para
denominar os que não falavam o
grego ou o latim e que tinham
usos e costumes diferentes
daqueles romanos.
9. POVOS BÁRBAROS
Germânicos: visigodos,
vândalos, godos, alamanos,
suevos, lombardos e francos.
Origem Indo-europeia.
Eslavos: russos, croatas,
tchecos. Origem Indo-europeia.
Hunos: de origem mongólica,
oriundos dá Ásia.
10. NO INÍCIO...
A migração desses povos foi pacífica
e útil para o Império Romano, pois
eles eram usados na agricultura e até
no exército.
Com a crescente crise romana, os
povos vizinho do Império invadiram
as províncias e estabeleceram reinos.
12. DESTAQUE PARA OS GERMÂNICOS
A consolidação dos reinos
germânicos começou no século VI,
com os francos, na Gália; os anglo-
saxões, na Ilhas Britânicas; os
visigodos, na Península Ibérica; e os
lombardos, Península Itálica;
14. Clóvis foi o primeiro chefe tribal a
conseguir unificar todas as tribos,
tornando-se o primeiro rei franco
(Dinastia Merovíngia – Meroveu, seu
avô).
A Europa se ruralizava com o
Feudalismo (NÃO DE UMA VEZ).
REINO FRANCO
14
15. Quando Clóvis morreu, o reino é
administrado por maus reis,
conhecidos como indolentes.
O poder ficou na mãos dos prefeitos
do palácio, os majordomus.
REINO FRANCO
15
16. O majordomu Carlos
Martel foi bem influente,
isso facilitou a vida de
seu filho, PEPINO, o
Breve.
Ele tirou o rei Childerico
III do poder e deu início a
dinastia Carolíngia.
REINO FRANCO
16
17. Apogeu com Carlos
Magno, que em 800 foi
coroado Imperador pelo
papa Leão III.
Dividiu as terras em
condados.
Investiu em Cultura e
Educação.
Mapa p. 295
IMPÉRIO CAROLÍNGIO
17
20. Até que...
Carlos Magno Morreu em 814!
834 os seus netos dividiram o
império em três partes.
IA TUDO BEM...
20
21. Carlos, o Calvo – FRANÇA
Luis, o Germânico – “ALEMANHA”
Lotário– Parte central
Isso deu poder aos nobres e junto
com as nova onda de invasões,
consolidou o FEUDALISMO.
TRATADO DE VERDUM
21
22. Basicamente é a sociedade piramidal,
formada com as invasões bárbaras entre
os séc. V e XI na Europa.
SOCIEDADE MEDIEVAL
Invasões
Divisão
Territorial
(senhoril)
Ruralização
e novas
relações
sociais 22
23. Os bárbaros conseguem impedir a
formação de um novo Estado forte,
deixando o poder europeu
descentralizado.
AS INVASÕES – SÉC. V - IX
Vândalos –
norte da
África
Anglo-
Saxões –
Inglaterra
Lombardos
– Itália
Árabes –
Comércio do
Mediterrâneo
23
24. A nova onde de invasões no século
IX.
AS INVASÕES – SÉC. V - IX
Húngaros Vikings (Normandos)
Novas Invasões
na Europa
Fim do Império
Carolíngio
Consolidação
do
Feudalismo
Alta Idade Média – Entre os séculos V e X
24
25. Invasões bárbaras necessidade de
Proteção Feudalismo Nova realidade
social:
CLERO
(Igreja ) Fé
NOBREZA
Suserano (Senhor Feudal mais Rico)
Vassalo (Senhor Feudal com menos poder)
Cavaleiros
Relação de Fidelidade entre Suserano e o Vassalo:
Suserano concede o Feudo
Vassalo promete fidelidade e servi-lo com Homens e armas
POVO
Servos / Camponeses / Artesãos
Pagam pesados impostos e têm muitas obrigações
25
28. Termos
Medievais
ALODIAL – propriedade absoluta da terra.
MANSUS – propriedade territorial
SENHORIO- feudo terra ou bens.
CORVEIA – trabalho gratuito
BANALIDADES- Pagamento pelo uso de
instrumentos ou bens.
TALHA – porcentagem da produção dada ao senhor.
VILÕES – habitantes das vilas, trabalhadores livres, ligados a um senhor.
28
30. Santo Agostinho (354-430)
O LEGADO DOS PENSADORES
“Cidade de Deus” Visão
Teológica
O mal é ausência do bem
BEM DEUS
Pecado Original 30
31. Tomás de Aquino (1225-1274)
O LEGADO DOS PENSADORES
Fé e Razão Unidas para
se alcançar Deus
"A verdade é definida como
a conformidade da coisa
com a inteligência”.
31
46. IMPÉRIO BIZANTINO
O auge do Império Bizantino ocorreu
com o imperador Justiniano (527-
565).
Direito Civil: Corpos Juris Civilis –
legado para atualidade
Mapa p. 294
49. OS ÁRABES E O ISLÃ
A Arábia é uma região árida, cercada
por montanhas que margeiam o
Oceano Índico e o Mar Vermelho.
O religião muçulmano (islâmica) foi
fundada por Maomé.
50. ISLÃ
Conjunto dos povos de religião e
civilização muçulmanas. A
maioria vive na Ásia e na África.
51. RELIGIÃO MUÇULMANA
Acreditam em um único Deus, a
oração deve ser feita cinco vezes
ao dia, se deve fazer jejum no
mês do Ramadã (novembro),
doar uma vez por ano para o
governo para posterior
redistribuição (zakat) e realizar
uma vez na vida, pelo menos, a
peregrinação à Meca (hajj).
53. DEUS
ALÁ - É a palavra árabe para
Deus. O Deus único que é o
mesmo para muçulmanos, judeus
e cristãos.
54. QUEM FOI MAOMÉ?
Fundador do islamismo, nasceu
570, em Meca, na Arábia. Por
volta de 612, começou a ter
visões do arcanjo Gabriel, que
anunciava que ele era enviado.
55. O QUE É SUNITA?
(Palavra e ação do profeta) –
quando Maomé morreu, em
632, houve uma grande disputa
pelo poder. Os sunitas foram os
que aceitaram a sucessão
como ocorreu, preservando-se
menos radicais.
56. O QUE É XIITA?
(partido, seita) – grupo mais
radical do islamismo que vê o
líder político como um enviado
de Deus. Política e Religião
andam juntas.
57. EXPANSÃO ÁRABE
Com a morte de Maomé começa o
movimento expansionista para
conquista de terras, possibilidade de
acumulação de riquezas, domínio de
rotas comercias e propagação do
islamismo.
58. EXPANSÃO ÁRABE
Permitiu:
Domínio de rotas comerciais
Difundiram novas técnicas agrícolas
Destaque na metalurgia, fabricação
de tecidos, tapeçaria e perfumaria.
Agregou várias culturas
Mapa p. 298
Ex1 – p. 287
59. p.288
+ P. 299
AULA 6
BAIXA IDADE MÉDIA I
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60.
61. CRUZADAS
Foram expedições militares e
políticos religiosas empreendidas
pelos cristãos do Ocidente, entre os
séculos XI e XIII, sob orientação do
papa.
Seu objetivo central era retomar o
controle do território da Palestina,
que estava sob domínio muçulmano.
63. Cruzada Data Resultados
Primeira Cruzada
(Cruzada dos Nobres)
1096-
1099
Conquista Jerusalém
Segunda Cruzada 1147-
1149
Derrota dos Cruzados
Terceira Cruzada
(Cruzada dos Reis)
1189-
1192
Jerusalém continua sob
domínio muçulmano em troca
da abertura da Terra Santa
aos peregrinos cristãos
Quarta Cruzada
(Cruzada Comercial)
1202-
1204
Constantinopla é tomada
pelos Cruzados, abrindo
ligação comercial entre o Mar
Morto e o Mar Mediterrâneo
64. Cruzada Data Resultados
Quinta Cruzada 1217-
1221
Cruzados sãos derrotados no
Egito.
Sexta Cruzada 1228-
1244
Os cristãos mantêm a
soberania no território, mas
são derrotados pelos turcos
em 1244
Sétima Cruzada 1248-
1250
Os cristãos são novamente
derrotados no Egito
Oitava Cruzada 1270 Luís IX, rei da França,
fracassa e morre de peste.
65. CRUZADAS – CONSEQUÊNCIAS
Dinamizou as relações comercias
Influência oriental nos costumes
europeus
Fortalecimento comercial
Mudança de mentalidade
Renascimento Urbano e
Comercial: nova realidade
P.289 – Ex1 e Ex2
68. CRISE FEUDAL
Epidemias e fome
P.291 – Ex. 1
Rebeliões Camponesas
Guerra dos Cem Anos
Renascimentos
Monarquia Absolutista
69. GUERRA DOS CEM ANOS
A guerra começa em 1337 e se
encerra em 1453, portanto a Guerra
dos Cem Anos durou 116 anos e não
foi um conflito sem interrupções.
70. GUERRA DOS CEM ANOS
Os problemas se originaram bem antes de 1337, pois no
ano de 1066 o duque Guilherme, da Normandia (região
da França) conquistou a Inglaterra, tornando-se rei. A
partir disso tanto Guilherme quanto seus sucessores
passaram a serem donos do trono inglês e súditos dos
reis franceses.
Em 1328, o rei da França, Carlos IV morreu sem deixar
um herdeiro, por conta disso, o rei inglês, Eduardo III
considerou-se pretende ao trono por ser seu sobrinho e
súdito. Claro que os nobres franceses não aceitaram isso
e escolheram o conde francês, Felipe, para rei.
Insatisfeito com a frustração de seu golpe político,
Eduardo III preparou-se para guerrear contra os
franceses.
71.
72. GUERRA DOS CEM ANOS
O fim da guerra é marcado
pela batalha de Castillon, em 1453,
quando foi capturada a cidade
de Bordeaux, o último reduto inglês.
Isto significou, efetivamente, o fim da
guerra com a derrota inglesa.
Sua importância histórica está no fato
de fortalecer as monarquias nacionais
nestes dois países. Ex2. p291
73. DAS MONARQUIAS FEUDAIS ÀS
NACIONAIS
Renascimento Comercial
Aliança do rei com a burguesia
Confisco dos feudos
Exército / Território – Nação
Guerra de Reconquista (Península
Ibérica) = Século VIII até 1492
74. IMPÉRIO OTOMANO
Outro Império importante que foi
decisivo na História, que dominou o
islã e em 1453 dominou a cidade de
Constantinopla.
75. Em 1453 inicia-se oficialmente a
Idade Moderna quando o Império
Bizantino (Império Romano do Oriente
é invadido pelos turcos)
Isso obriga à Europa Ocidental a
buscar novas rotas comerciais.
VALE LEMBRAR...
75
76. p. 282
+ 305
AULA 8
RENASCIMENTO CULTURAL
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79. RENASCIMENTO:
Antropocentrismo; valorização da
cultura greco-romana;
Alguns nomes: - Leonardo da Vinci
(Foi um importante pintor, escultor,
cientista, engenheiro, escritor e físico
do Renascimento), Michelangelo,
Rafael, etc.