Este artigo discute como a Psicopedagogia pode contribuir para o atendimento pedagógico hospitalar. Realizou-se uma revisão da literatura sobre o impacto da hospitalização infantil no processo de aprendizagem e as atribuições das classes hospitalares. Também foi entrevistada uma psicopedagoga que atua em uma classe hospitalar. Conclui-se que a Psicopedagogia, com sua abordagem sistêmica, pode apoiar significativamente o atendimento pedagógico hospitalar, não só em casos de dificuldades de
O documento discute o papel e objetivos da psicopedagogia hospitalar. O psicopedagogo tem como função ser um interlocutor para pacientes, elaborar diagnósticos de aprendizagem, e desenvolver programas terapêuticos e de prevenção. A psicopedagogia também ajuda na recuperação do paciente apoiando sua auto-estima e reinserção após a alta hospitalar.
Relatório do diagnóstico psicopedagógico clínicoDaniela Alencar
Este relatório apresenta o diagnóstico psicopedagógico clínico de uma criança realizado por alunas de pós-graduação. Foram realizadas entrevistas com a genitora e sessões lúdicas com a criança para avaliar aspectos cognitivos, emocionais e sociais. Testes projetivos e provas operatórias foram aplicados para analisar vínculos, desenvolvimento mental e aquisição de habilidades. O diagnóstico concluiu que fatores cognitivos e emocionais estavam prejudicando a
O documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre o papel do psicopedagogo institucional no contexto escolar, enfatizando a importância da prevenção. O trabalho descreve brevemente a história da psicopedagogia e conceitos relacionados, e propõe um projeto de intervenção psicopedagógica a ser aplicado em uma creche-escola com atividades para crianças de 4 a 6 anos.
TDAH em adolescentes residentes em comunidades terapêuticas Kátia Beraldi
Pesquisa sobre o consumo de substâncias psicoativas na população de adolescentes, com histórico de comportamento de Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade - TDAH.
O documento fornece um resumo sobre psicopedagogia, discutindo seu histórico, objetivos, métodos de avaliação e desafios. A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem considerando fatores biológicos, afetivos, intelectuais e culturais para compreender e tratar dificuldades no ensino-aprendizagem. A avaliação psicopedagógica inclui entrevistas, testes e a EOCA para diagnóstico e orientação de famílias e escolas. Uma das
1) O documento discute a atuação do psicólogo em unidades neonatais, descrevendo protocolos e rotinas para uma prática humanizada.
2) Os protocolos visam favorecer a aproximação entre pais e bebês prematuros, superando a angústia inicial e permitindo o investimento afetivo.
3) A presença dos pais é fundamental para o desenvolvimento psíquico dos bebês, por meio da transmissão do simbólico através da voz materna.
O documento discute as principais teorias e perspectivas sobre o desenvolvimento humano. Aborda os processos psicobiológicos, socioculturais e temporais envolvidos no desenvolvimento, além das teorias de Freud, Piaget, Wallon, Vygotsky e Bronfenbrenner. Também discute conceitos de aprendizagem e distúrbios comuns na infância e adolescência.
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada à Pontifícia Universidade Católica de Campinas que investiga o conceito de cuidar e educar na educação infantil e sua relação com a saúde psicológica da criança. A pesquisa analisa produções acadêmicas sobre o tema nos programas de pós-graduação em psicologia no Brasil entre 1999-2006. Os principais achados indicam que a psicologia tem se interessado pouco pelo tema, enquanto a educação e a saúde lideram a produção
O documento discute o papel e objetivos da psicopedagogia hospitalar. O psicopedagogo tem como função ser um interlocutor para pacientes, elaborar diagnósticos de aprendizagem, e desenvolver programas terapêuticos e de prevenção. A psicopedagogia também ajuda na recuperação do paciente apoiando sua auto-estima e reinserção após a alta hospitalar.
Relatório do diagnóstico psicopedagógico clínicoDaniela Alencar
Este relatório apresenta o diagnóstico psicopedagógico clínico de uma criança realizado por alunas de pós-graduação. Foram realizadas entrevistas com a genitora e sessões lúdicas com a criança para avaliar aspectos cognitivos, emocionais e sociais. Testes projetivos e provas operatórias foram aplicados para analisar vínculos, desenvolvimento mental e aquisição de habilidades. O diagnóstico concluiu que fatores cognitivos e emocionais estavam prejudicando a
O documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre o papel do psicopedagogo institucional no contexto escolar, enfatizando a importância da prevenção. O trabalho descreve brevemente a história da psicopedagogia e conceitos relacionados, e propõe um projeto de intervenção psicopedagógica a ser aplicado em uma creche-escola com atividades para crianças de 4 a 6 anos.
TDAH em adolescentes residentes em comunidades terapêuticas Kátia Beraldi
Pesquisa sobre o consumo de substâncias psicoativas na população de adolescentes, com histórico de comportamento de Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade - TDAH.
O documento fornece um resumo sobre psicopedagogia, discutindo seu histórico, objetivos, métodos de avaliação e desafios. A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem considerando fatores biológicos, afetivos, intelectuais e culturais para compreender e tratar dificuldades no ensino-aprendizagem. A avaliação psicopedagógica inclui entrevistas, testes e a EOCA para diagnóstico e orientação de famílias e escolas. Uma das
1) O documento discute a atuação do psicólogo em unidades neonatais, descrevendo protocolos e rotinas para uma prática humanizada.
2) Os protocolos visam favorecer a aproximação entre pais e bebês prematuros, superando a angústia inicial e permitindo o investimento afetivo.
3) A presença dos pais é fundamental para o desenvolvimento psíquico dos bebês, por meio da transmissão do simbólico através da voz materna.
O documento discute as principais teorias e perspectivas sobre o desenvolvimento humano. Aborda os processos psicobiológicos, socioculturais e temporais envolvidos no desenvolvimento, além das teorias de Freud, Piaget, Wallon, Vygotsky e Bronfenbrenner. Também discute conceitos de aprendizagem e distúrbios comuns na infância e adolescência.
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada à Pontifícia Universidade Católica de Campinas que investiga o conceito de cuidar e educar na educação infantil e sua relação com a saúde psicológica da criança. A pesquisa analisa produções acadêmicas sobre o tema nos programas de pós-graduação em psicologia no Brasil entre 1999-2006. Os principais achados indicam que a psicologia tem se interessado pouco pelo tema, enquanto a educação e a saúde lideram a produção
O documento discute a atuação do psicólogo hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva. O psicólogo presta atenção ao paciente, familiares e equipe, lidando com situações de fim de vida, luto antecipatório e melhorando a comunicação entre todos. Uma revisão da literatura mostra que a psicologia hospitalar é importante na UTI para apoiar todos durante momentos difíceis.
O documento caracteriza o atendimento psicológico em uma enfermaria pediátrica de um hospital em Brasília. Foi realizada uma análise dos prontuários para traçar o perfil sociodemográfico e psicossocial dos pacientes e descrever as ações da equipe de psicologia. Os resultados indicaram que muitos casos enfrentam problemas socioeconômicos e de vulnerabilidade social. Além disso, a rotina da equipe de psicologia prioriza o contato direto com os pacientes em vez de registros detalhados nos prontuários
Este documento descreve um projeto de extensão universitária que oferece serviços de avaliação psicológica, orientação e encaminhamento de adolescentes em conflito com a lei e suas famílias na Vara da Infância e da Juventude de Campina Grande. O projeto está em sua oitava edição e é coordenado por um professor do departamento de psicologia da UEPB. Ele tem como objetivo apoiar o judiciário oferecendo uma perspectiva psicológica e humanizada dos casos. Três alunos de psicologia particip
O documento discute os conceitos fundamentais da psicopedagogia, incluindo seu objeto de estudo, que é o processo de aprendizagem humana e suas alterações. A psicopedagogia integra conhecimentos de várias ciências para compreender a aprendizagem. Ela atua de forma clínica, preventiva e institucional, e busca promover a aprendizagem e o bem-estar das pessoas.
O documento discute as contribuições do pensamento sistêmico para a prática do psicólogo no contexto hospitalar. Brevemente descreve a história da psicologia hospitalar no Brasil desde a década de 1950 e como o modelo biomédico influenciou inicialmente a prática dos psicólogos, focando na doença ao invés da saúde. Argumenta que compreender o hospital como um sistema complexo e imprevisível ajuda os psicólogos a desenvolver uma abordagem mais estratégica e interdisciplinar, em vez de se concentrarem apenas na que
Este documento discute a inserção de psicólogos no âmbito hospitalar no Brasil, com foco na atuação em unidades de terapia intensiva. A pesquisa entrevistou sete psicólogas intensivistas sobre sua formação, práticas e desafios. Constatou-se a carência de conteúdos nas graduações em psicologia sobre atuação em saúde e trabalho em equipes multiprofissionais. Também evidenciou a necessidade de adaptação das técnicas utilizadas para a realidade da terapia intensiva.
Este documento discute a intervenção psicopedagógica na população idosa, abordando conceitos de orientação e intervenção, agentes, modelos, áreas e objetivos de intervenção. A intervenção proposta baseia-se no filme "Diário da Nossa Paixão", onde uma personagem sofre de Alzheimer, e tem como objetivo promover atividades que minimizem problemas e maximizem capacidades dos idosos.
Este documento discute a psicologia escolar/educacional e o trabalho de um psicólogo escolar. Aborda como a psicologia escolar ajuda a entender processos de aprendizagem e memória e como avaliar e tratar insucesso escolar e necessidades educacionais especiais. Também explora as abordagens teóricas como o behaviorismo e as áreas de intervenção de um psicólogo escolar, incluindo a escola, professores, alunos e comunidade.
A saúde mental está doente! a síndrome de burnout em psicólogosRenatbar
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que investiga a Síndrome de Burnout em psicólogos que trabalham em Unidades Básicas de Saúde. A autora descreve sua experiência profissional na área da saúde mental e objetivos de investigar os fatores que levam ao adoecimento desses profissionais. O método qualitativo utilizado inclui entrevistas semiestruturadas com sete psicólogas sobre suas experiências e sintomas de estresse. A análise identificou fatores pessoais e organizacionais associados
O documento descreve a história da psicopedagogia desde suas origens na França no início do século XX até sua regulamentação atual no Brasil. A psicopedagogia emergiu como campo transdisciplinar e atua tanto em instituições como de forma clínica. Embora seu conhecimento e atuação se legitimem, sua regulamentação profissional ainda está em processo no Congresso Nacional.
Patricia cabral duarte aprovada em 04 de outubroPatricia Duarte
O documento discute o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), descrevendo suas características principais e como identificá-lo. O texto também aborda as implicações do TDAH no aprendizado e formas de tratamento para melhorar o rendimento escolar, incluindo terapia cognitivo-comportamental. Além disso, discute estratégias para criar um ambiente de alfabetização adequado para estudantes com TDAH.
O documento discute as implicações e aplicações da pesquisa em psicopedagogia na prática profissional. Aborda os principais paradigmas, métodos e técnicas de pesquisa utilizadas nesta área, incluindo abordagens quantitativas, qualitativas e participativas. Defende que a pesquisa e a metodologia científica devem fazer parte da formação do psicopedagogo para contribuir com o desenvolvimento teórico e reconhecimento desta área.
Este documento discute a evolução histórica da Psicologia Escolar/Educacional no Brasil. Inicialmente, o foco era nos testes psicológicos individuais e no diagnóstico de fracasso escolar. Mais recentemente, passou-se a considerar também fatores contextuais e sociais, e a promover a saúde e aprendizagem na escola. Atualmente, busca-se compreender as relações entre alunos, professores e contexto, visando contribuir para o processo de ensino-aprendizagem.
Este artigo descreve uma pesquisa sobre as práticas de psicólogos em escolas públicas no Paraná, Brasil. A pesquisa analisou como os psicólogos lidam com queixas escolares. Historicamente, a atuação de psicólogos escolares foi influenciada por uma abordagem clínica e individualista, mas agora há uma mudança para uma perspectiva histórico-cultural marxista que considera fatores sociais. Os resultados indicam que os profissionais estão em transição para práticas que envolvem todo o contexto
Este documento descreve a programação da IX Jornada Acadêmica de Psicologia e III Encontro de Egressos de Psicologia, que irá ocorrer de 12 a 17 de maio de 2014 em Itumbiara-GO. O evento contará com palestras, minicursos noturnos e diurnos sobre compulsões, tratamentos e abordagens terapêuticas. Além disso, haverá mesas-redondas sobre compulsão alimentar, compulsão por drogas e atividades culturais.
O documento discute as abordagens clínicas e orientações éticas e legais para pediatras no atendimento de adolescentes. Apresenta as peculiaridades do desenvolvimento na adolescência e a importância de uma comunicação adequada. Fornece diretrizes para a realização da anamnese utilizando o protocolo HEEADSSS, cobrindo diversas áreas da vida do adolescente, e discute situações que requerem quebra ou manutenção do sigilo médico.
Este documento descreve o trabalho de conclusão de curso de um aluno de pedagogia sobre a atuação do pedagogo fora do contexto escolar, especificamente no Hospital Universitário de Brasília. O trabalho teve como objetivo compreender as funções pedagógicas dos professores de classe hospitalar, observar sua prática e verificar a relevância do trabalho pedagógico nesse contexto. Para isso, foram realizadas visitas, entrevistas e observações na pediatria clínica e cirúrgica do hospital. Conclui-se que a mediação ped
1. O documento é um estudo de caso clínico de uma jovem de 22 anos que apresenta dificuldades de aprendizagem no 7o ano do ensino fundamental.
2. A metodologia do estudo inclui entrevistas, testes projetivos, provas operatórias e pedagógicas, e anamnese para diagnosticar os sintomas e possíveis causas das dificuldades de aprendizagem da jovem.
3. O estudo é fundamentado na Epistemologia Convergente, que analisa tanto os aspectos cognit
O documento discute a história e o campo da psicologia educacional, descrevendo como ela estuda o processo de ensino-aprendizagem em diferentes idades e contextos. Também aborda as origens de áreas relacionadas como a psicologia escolar e seu papel em apoiar o desenvolvimento cognitivo, humano e social dos estudantes.
O documento discute a atuação do psicólogo hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva. O psicólogo presta atenção ao paciente, familiares e equipe, lidando com situações de fim de vida, luto antecipatório e melhorando a comunicação entre todos. Uma revisão da literatura mostra que a psicologia hospitalar é importante na UTI para apoiar todos durante momentos difíceis.
O documento caracteriza o atendimento psicológico em uma enfermaria pediátrica de um hospital em Brasília. Foi realizada uma análise dos prontuários para traçar o perfil sociodemográfico e psicossocial dos pacientes e descrever as ações da equipe de psicologia. Os resultados indicaram que muitos casos enfrentam problemas socioeconômicos e de vulnerabilidade social. Além disso, a rotina da equipe de psicologia prioriza o contato direto com os pacientes em vez de registros detalhados nos prontuários
Este documento descreve um projeto de extensão universitária que oferece serviços de avaliação psicológica, orientação e encaminhamento de adolescentes em conflito com a lei e suas famílias na Vara da Infância e da Juventude de Campina Grande. O projeto está em sua oitava edição e é coordenado por um professor do departamento de psicologia da UEPB. Ele tem como objetivo apoiar o judiciário oferecendo uma perspectiva psicológica e humanizada dos casos. Três alunos de psicologia particip
O documento discute os conceitos fundamentais da psicopedagogia, incluindo seu objeto de estudo, que é o processo de aprendizagem humana e suas alterações. A psicopedagogia integra conhecimentos de várias ciências para compreender a aprendizagem. Ela atua de forma clínica, preventiva e institucional, e busca promover a aprendizagem e o bem-estar das pessoas.
O documento discute as contribuições do pensamento sistêmico para a prática do psicólogo no contexto hospitalar. Brevemente descreve a história da psicologia hospitalar no Brasil desde a década de 1950 e como o modelo biomédico influenciou inicialmente a prática dos psicólogos, focando na doença ao invés da saúde. Argumenta que compreender o hospital como um sistema complexo e imprevisível ajuda os psicólogos a desenvolver uma abordagem mais estratégica e interdisciplinar, em vez de se concentrarem apenas na que
Este documento discute a inserção de psicólogos no âmbito hospitalar no Brasil, com foco na atuação em unidades de terapia intensiva. A pesquisa entrevistou sete psicólogas intensivistas sobre sua formação, práticas e desafios. Constatou-se a carência de conteúdos nas graduações em psicologia sobre atuação em saúde e trabalho em equipes multiprofissionais. Também evidenciou a necessidade de adaptação das técnicas utilizadas para a realidade da terapia intensiva.
Este documento discute a intervenção psicopedagógica na população idosa, abordando conceitos de orientação e intervenção, agentes, modelos, áreas e objetivos de intervenção. A intervenção proposta baseia-se no filme "Diário da Nossa Paixão", onde uma personagem sofre de Alzheimer, e tem como objetivo promover atividades que minimizem problemas e maximizem capacidades dos idosos.
Este documento discute a psicologia escolar/educacional e o trabalho de um psicólogo escolar. Aborda como a psicologia escolar ajuda a entender processos de aprendizagem e memória e como avaliar e tratar insucesso escolar e necessidades educacionais especiais. Também explora as abordagens teóricas como o behaviorismo e as áreas de intervenção de um psicólogo escolar, incluindo a escola, professores, alunos e comunidade.
A saúde mental está doente! a síndrome de burnout em psicólogosRenatbar
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que investiga a Síndrome de Burnout em psicólogos que trabalham em Unidades Básicas de Saúde. A autora descreve sua experiência profissional na área da saúde mental e objetivos de investigar os fatores que levam ao adoecimento desses profissionais. O método qualitativo utilizado inclui entrevistas semiestruturadas com sete psicólogas sobre suas experiências e sintomas de estresse. A análise identificou fatores pessoais e organizacionais associados
O documento descreve a história da psicopedagogia desde suas origens na França no início do século XX até sua regulamentação atual no Brasil. A psicopedagogia emergiu como campo transdisciplinar e atua tanto em instituições como de forma clínica. Embora seu conhecimento e atuação se legitimem, sua regulamentação profissional ainda está em processo no Congresso Nacional.
Patricia cabral duarte aprovada em 04 de outubroPatricia Duarte
O documento discute o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), descrevendo suas características principais e como identificá-lo. O texto também aborda as implicações do TDAH no aprendizado e formas de tratamento para melhorar o rendimento escolar, incluindo terapia cognitivo-comportamental. Além disso, discute estratégias para criar um ambiente de alfabetização adequado para estudantes com TDAH.
O documento discute as implicações e aplicações da pesquisa em psicopedagogia na prática profissional. Aborda os principais paradigmas, métodos e técnicas de pesquisa utilizadas nesta área, incluindo abordagens quantitativas, qualitativas e participativas. Defende que a pesquisa e a metodologia científica devem fazer parte da formação do psicopedagogo para contribuir com o desenvolvimento teórico e reconhecimento desta área.
Este documento discute a evolução histórica da Psicologia Escolar/Educacional no Brasil. Inicialmente, o foco era nos testes psicológicos individuais e no diagnóstico de fracasso escolar. Mais recentemente, passou-se a considerar também fatores contextuais e sociais, e a promover a saúde e aprendizagem na escola. Atualmente, busca-se compreender as relações entre alunos, professores e contexto, visando contribuir para o processo de ensino-aprendizagem.
Este artigo descreve uma pesquisa sobre as práticas de psicólogos em escolas públicas no Paraná, Brasil. A pesquisa analisou como os psicólogos lidam com queixas escolares. Historicamente, a atuação de psicólogos escolares foi influenciada por uma abordagem clínica e individualista, mas agora há uma mudança para uma perspectiva histórico-cultural marxista que considera fatores sociais. Os resultados indicam que os profissionais estão em transição para práticas que envolvem todo o contexto
Este documento descreve a programação da IX Jornada Acadêmica de Psicologia e III Encontro de Egressos de Psicologia, que irá ocorrer de 12 a 17 de maio de 2014 em Itumbiara-GO. O evento contará com palestras, minicursos noturnos e diurnos sobre compulsões, tratamentos e abordagens terapêuticas. Além disso, haverá mesas-redondas sobre compulsão alimentar, compulsão por drogas e atividades culturais.
O documento discute as abordagens clínicas e orientações éticas e legais para pediatras no atendimento de adolescentes. Apresenta as peculiaridades do desenvolvimento na adolescência e a importância de uma comunicação adequada. Fornece diretrizes para a realização da anamnese utilizando o protocolo HEEADSSS, cobrindo diversas áreas da vida do adolescente, e discute situações que requerem quebra ou manutenção do sigilo médico.
Este documento descreve o trabalho de conclusão de curso de um aluno de pedagogia sobre a atuação do pedagogo fora do contexto escolar, especificamente no Hospital Universitário de Brasília. O trabalho teve como objetivo compreender as funções pedagógicas dos professores de classe hospitalar, observar sua prática e verificar a relevância do trabalho pedagógico nesse contexto. Para isso, foram realizadas visitas, entrevistas e observações na pediatria clínica e cirúrgica do hospital. Conclui-se que a mediação ped
1. O documento é um estudo de caso clínico de uma jovem de 22 anos que apresenta dificuldades de aprendizagem no 7o ano do ensino fundamental.
2. A metodologia do estudo inclui entrevistas, testes projetivos, provas operatórias e pedagógicas, e anamnese para diagnosticar os sintomas e possíveis causas das dificuldades de aprendizagem da jovem.
3. O estudo é fundamentado na Epistemologia Convergente, que analisa tanto os aspectos cognit
O documento discute a história e o campo da psicologia educacional, descrevendo como ela estuda o processo de ensino-aprendizagem em diferentes idades e contextos. Também aborda as origens de áreas relacionadas como a psicologia escolar e seu papel em apoiar o desenvolvimento cognitivo, humano e social dos estudantes.
1. O documento discute as crenças de educadores sobre a inclusão de uma criança autista em uma escola de educação infantil. Analisa como as crenças dos educadores sobre o autismo podem afetar a qualidade do ensino.
2. A pesquisa utilizou análise de conteúdo para investigar as crenças de duas educadoras sobre um aluno autista em um programa de educação inclusiva.
3. Os resultados mostraram uma desconexão entre a realidade do aluno e as crenças limitadas dos educadores sobre o aut
Prática docente de um pedagogo em uma área no ambiente hospitalarTelma Varelo Cruz
1) O documento discute a prática docente de um pedagogo em um hospital, notando que o papel do pedagogo não se limita à escola e pode atuar em vários ambientes, incluindo hospitais.
2) A Pedagogia Hospitalar tem como objetivo garantir o direito à educação e saúde de crianças e adolescentes hospitalizados, fornecendo atividades educacionais adequadas a sua situação.
3) A Brinquedoteca Hospitalar é um espaço importante para o desenvolvimento e bem-estar de crianças hospitaliz
DISCALCULIA NO ENSINO MÉDIO: DAS CONDIÇÕES DE CONTORNAR O DISTÚRBIO - Relatório Elisângela Feitosa
1. O documento trata da experiência de estágio psicopedagógico realizado em uma escola no Rio Grande do Norte, com foco na discalculia no ensino médio.
2. Foi observado e analisado o caso de uma adolescente de 16 anos com dificuldades de aprendizagem em matemática. Foram realizadas entrevistas com pais, professores e aplicado um jogo psicopedagógico como intervenção.
3. O relatório discute a importância do psicopedagogo no contexto escolar, no auxílio aos al
[1] A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada, enfatizando uma visão humanística em muitos hospitais brasileiros. [2] O objetivo é conscientizar profissionais da educação e saúde sobre a importância de proporcionar uma melhor qualidade de vida às pessoas que requerem cuidados especiais. [3] A Classe Hospitalar tem o objetivo de manter as crianças escolarizadas durante a hospitalização, compensando faltas e devolvendo normalidade à vida delas.
INTENVENÇÃO PSICOLOGICA NA EDUCAÇÃO INFANTILDaniela636268
Este documento discute o papel do psicólogo nas creches/pré-escolas da USP, com foco na promoção da saúde mental por meio de intervenções baseadas na psicanálise. Apresenta como exemplo o processo de adaptação/acolhimento de crianças, enfatizando a importância da continuidade do vínculo família-criança no ambiente escolar por meio do conceito de creche aberta.
O documento discute o trabalho de uma brinquedoteca em um hospital público em Campo Grande, MS. Ele descreve como o pedagogo ajuda as crianças hospitalizadas a interagir através de brincadeiras e manter o aprendizado, melhorando seu bem-estar. A pesquisa observou as atividades lúdicas realizadas na brinquedoteca por uma equipe de pedagogos para proporcionar lazer e estimular o desenvolvimento das crianças.
psicopedagógica baseados em análises pedagógicas, comportamentais e situacionais, compreenderá a atividade educativa como uma prática que se dá em diversos ambientes, por meio da articulação de conceitos teóricos e filosóficos da Pedagogia e da Psicologia, considerando valores e princípios de ética e responsabilidade sobre os processos de aprendizagem e saberá avaliar as necessidades institucionais e de aprendizagem e/ou desempenho de alunos e/ou colaboradores, por meio de técnicas de diagnóstico apropriadas ao fazer profissional do psicopedagogo, contribuindo para a consolidação de um processo de ensino-aprendizagem mais efetivo.
A atuação do psicólogo escolar multirreferencialidade, implicação e escuta ...Thiago Cardoso
Este documento discute a atuação do psicólogo escolar. Sugere que o psicólogo atue como agente de mudança na instituição escolar ao invés de focar nos problemas dos alunos. Defende uma abordagem multirreferencial e escuta clínica para compreender os fenômenos da escola.
1) O documento discute o atendimento psicopedagógico de adolescentes, enfatizando a importância de entender esta fase de desenvolvimento, que traz conflitos para a escola e família.
2) A adolescência é uma época de mudanças físicas e emocionais, onde os jovens lutam para ganhar autonomia enquanto mantêm proteção. Isso pode causar dificuldades de aprendizagem.
3) Um atendimento psicopedagógico efetivo com adolescentes requer compreender
Este documento descreve um estudo que investigou a perspectiva de crianças e seus acompanhantes sobre o brincar em salas de espera de ambulatórios. Entrevistas foram realizadas com 12 crianças e seus responsáveis. Os resultados mostraram que o brincar é visto como uma estratégia para tornar o tempo de espera mais agradável e facilitar a comunicação entre as crianças, acompanhantes e profissionais de saúde.
Apostila de psicologia da educaã‡ãƒo (1)William Silva
O documento discute a origem e desenvolvimento da Psicologia da Educação. Apresenta brevemente conceitos-chave como Jean Piaget e sua teoria do desenvolvimento cognitivo, enfatizando que a aprendizagem ocorre através da interação entre o sujeito e o objeto a ser aprendido. Também aborda brevemente a Psicologia do Desenvolvimento e a Psicologia da Aprendizagem.
Este documento discute uma abordagem breve e focalizada para atender crianças e adolescentes com queixas escolares, como baixo rendimento e indisciplina. A abordagem tradicional é criticada por ignorar o papel da escola nestes problemas. A nova abordagem inclui todos os envolvidos - criança, família e escola - para compreender e resolver a situação de forma colaborativa, evitando longos tratamentos desnecessários.
O documento descreve os resumos de trabalhos apresentados no I Fórum Internacional sobre novas abordagens em saúde mental infantojuvenil. Os resumos abordam temas como o uso da revista e da ludoterapia como estratégias terapêuticas com adolescentes e crianças, a importância do acolhimento na prevenção do suicídio e a contribuição do matriciamento para o atendimento de pacientes com transtornos mentais na atenção básica.
O documento discute os impactos da hospitalização infantil. A hospitalização pode ser uma experiência traumática para crianças devido ao medo do desconhecido, procedimentos dolorosos e separação dos pais. É importante que os profissionais de saúde cuidem da saúde emocional das crianças e preparem-nas para os procedimentos. O apoio da família também é fundamental para uma recuperação melhor.
O documento discute a relação entre saúde e educação quando alunos são encaminhados para avaliação psicológica devido a dificuldades escolares. Questiona se esse encaminhamento acaba por culpabilizar o indivíduo em vez de considerar fatores contextuais e sociais, e defende que os profissionais da saúde devem investigar como os problemas são produzidos no ambiente escolar para poder intervir de forma mais efetiva.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. A Psicopedagogia e o atendimento pedagógico hospitalar
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
127
MONOGRAFIA
RESUMO – Este artigo se propõe a levantar as contribuições da
Psicopedagogia para o Atendimento Pedagógico Hospitalar. Para tanto,
foram realizados estudos sobre o processo de hospitalização infantil e
a forma de aprendizagem neste contexto, as atribuições e legislações
sobre Classe Hospitalar, assim como a Psicopedagogia Institucional como
abordagem para atender tal demanda. Foi realizada uma entrevista com
uma psicopedagoga que atua em uma Classe Hospitalar, no intuito de
compreender a realidade deste tipo de atendimento. O estudo revela que
a Psicopedagogia, por meio de uma visão institucional e sistêmica, pode
contribuir significativamente com o atendimento pedagógico hospitalar,
não somente em casos de possíveis dificuldades de aprendizagem, mas,
principalmente, no planejamento das atividades e na formação dos
educadores.
UNITERMOS: Atendimento pedagógico hospitalar. Psicopedagogia
institucional. Hospitalização infantil.
A Psicopedagogia e o atendimento pedagó-
gico hospitalar
Michele Oristina Carioca de Lima - Psicóloga com
Especialização em Psicopedagogia pela Universidade
Cidade de São Paulo.
Maria Cristina Natel - Pedagoga, Psicopedagoga,
Especialista em P E I - Programa de Enriquecimento
Instrumental (nível 1 e 2) e Especialista em LPAD -
Evalucion Dinâmica Del Potencial de Aprendizaje
(nível 1). Membro do Conselho da Associação
Brasileira de Psicopedagogia - ABPp da Diretoria
da ABPp - Seção São Paulo e Docente em Cursos de
Psicopedagogia.
Correspondência
Michelle Cristina Carioca de Lima
Rua Alexandre Levi, 202 Apto. 34 A – Cambuci – São
Paulo, SP - CEP 01520-000
E-mail: psicologia_michelle@yahoo.com.br
Michelle Cristina Carioca de Lima; Maria Cristina Natel
2. Lima MCC & Natel MC
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
128
INTRODUÇÃO
O acompanhamento pedagógico hospitalar
já é uma realidade em muitos hospitais pelo
Brasil. Pode-se entender que é uma das ferra-
mentas da humanização hospitalar existentes,
além de propiciar a continuidade ao direito de
escolaridade das crianças, independente de
sua situação.
A atuação de professores e demais profis-
sionais da Educação deve levar em conta o
contexto da hospitalização infantil, com todo o
impacto no cotidiano, na convivência familiar
e sentimentos de angústia e temor vivenciados
pelas crianças a serem acompanhadas. Estes
fatores podem estar presentes em possíveis
dificuldades de aprendizagem já que, para
ocorrer sucesso na aprendizagem, é necessário
haver um equilíbrio entre os fatores biológico,
cognitivo, social e emocional.
Frente a esta circunstância, como os profis-
sionais da Educação poderão lidar com o ensino
destes alunos e até mesmo, intervir quando
houver alguma dificuldade de aprendizagem?
Considerando que a Psicopedagogia surge
para lidar com situações de não-aprendizagem,
quais são as contribuições da Psicopedagogia
para o atendimento pedagógico hospitalar?
Estes questionamentos foram os motores para
elaboração deste artigo.
Para responder estas dúvidas, foi realizado
um levantamento teórico sobre a hospitalização
infantil e o processo de aprendizagem dentro
deste contexto, passando pela regulamentação
das Classes Hospitalares e a contribuição do
processo de humanização hospitalar. E para en-
tender como ocorre o atendimento pedagógico
hospitalar, também foi feito um estudo sobre
as atribuições e principais características deste
tipo de atendimento e, por fim, uma explanação
sobre a Psicopedagogia Institucional como a
abordagem mais adequada para aprimorar o
trabalho realizado em uma Classe Hospitalar.
Com o objetivo de levantar as contribuições
do profissional da Psicopedagogia no acompa-
nhamento pedagógico hospitalar, o presente
artigo propõe uma reflexão sobre a atuação
deste profissional em uma instituição – em es-
pecial, uma instituição hospitalar – e também
colabora para delimitar as atribuições de cada
profissional envolvido neste tipo de atendimen-
to, visando sempre uma melhora do quadro da
criança e do adolescente hospitalizado.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A hospitalização infantil e o processo de
aprendizagem
Para que possamos compreender melhor o
público alvo de uma Classe Hospitalar, farei
uma breve explanação sobre a hospitalização
infantil e a interação com a Aprendizagem, no
intuito de entender como a Psicopedagogia
pode contribuir para este tipo de acompanha-
mento pedagógico.
O processo de hospitalização pode ser um
evento traumático para qualquer pessoa. Du-
rante este momento, a pessoa perde sua singu-
laridade e passa a responder aos procedimentos
médicos que muitas vezes são dolorosos. Além
disto, o indivíduo passa a ser identificado por
números, ser reconhecido por sua doença e até
mesmo a vestir-se igual a todos os internados.
Tais procedimentos e regras são adotados para
que os profissionais de saúde possam tratar das
enfermidades de seus pacientes, visando disci-
plina e garantindo, assim, o tratamento correto
e coerente com a cientificidade exigida1
.
Considerando todos estes aspectos, podemos
compreender que uma hospitalização pode ser
ainda mais traumática para uma criança porque
a imagem que temos dela é de um ser que está
no mundo, explorando-o e brincando com toda a
energia possível. Quando hospitalizada, a criança
depara-se com o impedimento de brincar e conti-
nuar a explorar este mundo porque deve cumprir
regras e se submeter a procedimentos médicos.
A hospitalização vem como uma “bruxa mal-
vada”, que retira da criança o seu cotidiano de
fantasias, brincadeiras e explorações e a coloca
em um lugar sombrio, cheio de pessoas doentes
e que pedem ajuda a pessoas vestidas de branco
para aliviar a dor.
3. A Psicopedagogia e o atendimento pedagógico hospitalar
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
129
Alguns autores estudam os impactos no de-
senvolvimento infantil quando ocorre uma in-
tervenção hospitalar. Segundo Mitre e Gomes2
,
a hospitalização para uma criança pode levar a
traumas, porque a afasta do seu cotidiano e de
seu ambiente familiar, sendo um momento de
crise que, independente do tempo de duração,
será singular em sua vida. Lerner3
retrata que a
criança vivencia situações angustiantes e assus-
tadoras, como o medo do abandono dos pais e
familiares e o medo do desconhecido. A sensa-
ção de abandono se dá pela regras do hospital:
muitas vezes os pais não podem estar o tempo
todo com a criança porque podem aumentar o
risco de infecções e atrapalhar os procedimentos
hospitalares. E o medo do desconhecido “está
presente (...), pois o hospital é um ambiente
diferente, estranho e ameaçador, sendo que as
fantasias e imagens que as crianças elaboram
a respeito do hospital são fundamentalmente
persecutórias”.
Além destes pontos levantados, podem
ocorrer, ainda, complicações no desenvolvi-
mento físico e psíquico da criança hospitalizada,
dependendo do tempo de internação ou se o
quadro for crônico ou agudo, podendo levar a
um atraso no crescimento e no desenvolvimen-
to psicomotor e também gerar complicações
psíquicas, como depressão e comportamentos
regressivos3
.
Levando-se em conta tais aspectos apontados
sobre a hospitalização infantil, podemos iniciar
uma reflexão sobre o processo de aprendizagem
das crianças que estão enfermas e sob cuidado
constante. Conforme Paín4
, a aprendizagem
possibilita a transmissão da cultura a todos e
também disponibiliza a sua transformação por
intermédio da Educação. O ato de aprender está
presente em nossas vidas desde o momento do
nascimento e nos acompanha até o momento da
morte. Aprendendo, estamos nos adaptando e
adequando o mundo externo às nossas próprias
demandas.
Porto5
salienta que a aprendizagem possui
uma função integradora, estando diretamente
relacionada ao desenvolvimento psicológico,
denotando as possibilidades de interação e
adaptação da pessoa à realidade ao longo da
vida, sofrendo múltiplas influências de fatores
ambientais e individuais.
Esta integração descrita por Porto5
envolve
dois aspectos: o mundo interno e o mundo
externo do indivíduo. Ambos se relacionam
dialeticamente, um alimentando o outro simul-
taneamente. Paín4
considera tais fatores como
inerentes à aprendizagem: o aspecto social
(como fator externo), o orgânico, a condição
cognitiva e a dinâmica do comportamento, sen-
do os últimos retratados como fatores internos.
Desta forma, a autora ressalta a aprendizagem
como um processo dinâmico e que possibilita
um processamento da realidade e, concomitan-
temente, uma alteração no comportamento do
sujeito, que atuará ativamente sobre a realidade
a qual está inserido.
Se levarmos em conta a perspectiva de que
com a aprendizagem o sujeito poderá atuar em
seu contexto e, por fim, transformá-lo, pode-
mos entender que disponibilizar um momento
para o aprender à uma criança hospitalizada
significará uma retomada à sua condição de
agente de sua realidade. Durante uma ativida-
de, a criança conseguirá explorar o seu meio e
intervir, permitindo assim que seja no mundo,
diferentemente quando está submetida a pro-
cedimentos médicos – neste instante ela age e
não simplesmente, reage.
Para Ceccim6
, manter a aprendizagem por
meio das classes hospitalares possibilita uma
alteração na vivência de hospitalização da
criança, porque resgata os aspectos de saúde
mantidos, mesmo em face da doença, enquanto
respeita e valoriza os processos afetivos e cog-
nitivos de construção de uma inteligência de si,
(...) do mundo, (...) do estar no mundo e inventar
seu problemas e soluções.
Assim sendo, podemos compreender que o
processo de aprendizagem torna-se um fator
terapêutico para criança hospitalizada, já que
“ser e se sentir real dizem respeito essencial-
mente à saúde (...)”7
. Porém, este processo
somente poderá acontecer adequadamente se
4. Lima MCC Natel MC
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
130
o ambiente lhe propiciar condições favoráveis
para sua ação e espontaneidade.
Conforme Winnicott8
, uma criança somente
pode voltar-se para o aprender quando se sente
cuidada e com suas necessidades atendidas.
Somente estabelecida a integração, é que o
indivíduo poderá explorar e compreender o
mundo exterior, apropriando-se dele e por fim,
modificando-o. E esta integração somente será
possível com o estabelecimento de um ambiente
suficientemente bom, no qual irá lhe favorecer
e intermediar suas experiências e angústias.
Com isto, a proposta de um atendimento pe-
dagógico hospitalar propõe o estabelecimento
de um espaço adequado para este aprender. As
chamadas classes hospitalares configuram este
lugar adaptado para que a criança hospitalizada
possa explorá-lo e agir da melhor maneira pos-
sível, conforme suas demandas internas.
Esta adequação do ambiente hospitalar
contribui para uma melhora significativa da
experiência de uma internação. É com este en-
foque que o próximo tópico será relatado, para
que possamos compreender o contexto ao quais
as recentes classes hospitalares estão inseridas.
A humanização hospitalar e a legalização
das classes hospitalares
O acompanhamento pedagógico hospitalar
já é realidade em muitos hospitais brasileiros.
Porém, este tipo de intervenção é recente e,
no intuito de entendermos como ocorreu esta
conquista, será necessário voltarmos no tempo.
Ao realizarmos um breve retrospecto do
histórico do ambiente hospitalar, notaremos
que este ambiente, antes caracterizado por uma
função de assistência e exclusão, sofreu trans-
formações e se constituiu em uma instituição
médica com uma função terapêutica, chegando
hoje a compor um ambiente institucional que
se preocupa com as relações humanas de aten-
dimento e não somente com o tratamento e a
cura da doença1
.
Visando uma cura efetiva, os hospitais en-
xergaram novas demandas de atuação de outros
profissionais além dos médicos, já que apenas
a cura física não estava sendo eficaz no trata-
mento terapêutico e que havia a necessidade de
um olhar mais individualizado e singular para
cada paciente.
Esse olhar implica em um processo de huma-
nização no ambiente hospitalar, sendo o termo
“humanização” mais antigo do que parece. A
ideia desse conceito vem da época hipocrática,
na qual imperava o discurso de que o médico
deveria ser o conhecedor da alma humana e da
cultura em que estava inserida; a cura era um
processo que envolvia o indivíduo doente em
sua totalidade, isto é, que o compreendia de
maneira biopsicossocial9
.
De acordo Manzano e Lima1
, atualmente
na área da saúde, o tema é bastante difundido,
principalmente após o lançamento do Projeto
Piloto de Humanização Hospitalar, em 2000,
pelo Ministério da Saúde. Tal projeto de hu-
manização das relações hospitalares teve como
objetivo criar uma nova cultura de relações
entre os trabalhadores de saúde e os usuários,
na busca da valorização da vida humana. Por
isso, podemos pensar que no campo da saúde
os relacionamentos não devem ficar somente
no campo do conhecimento e da linguagem
técnica.
Após este projeto inicial, o Ministério da
Saúde lançou em 2002 uma Política Nacional
de Humanização (PNH) que tem como foco
a atenção e gestão no Sistema Único de Saú-
de (SUS). A campanha de humanização dos
ambientes hospitalares ganha então o nome
de “HumanizaSUS”10
. Esta política tem como
objetivo a integralidade, a universalidade, o
aumento da equidade (igualdade na assistência
à saúde) e a incorporação de novas tecnologias e
especialização dos saberes presentes no campo
da Saúde.
Os gestores desta política compreendem a
humanização como a valorização dos usuários,
profissionais e gestores de saúde que participam
deste contexto, visando ao desenvolvimento da
autonomia entre os indivíduos, estabelecendo
responsabilidades mútuas e criação de vínculos
solidários, contando com a participação coletiva
5. A Psicopedagogia e o atendimento pedagógico hospitalar
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
131
nas ações tomadas e não atribuindo responsabi-
lidade ou especificações às diferentes funções e
profissões embora influencie todas elas.
A operacionalização deste programa pre-
visto pelo Ministério da Saúde ocorre com uma
troca e construção de saberes provindos de um
trabalho de equipe multiprofissional, com a
construção de redes solidárias e que interagem
com o SUS de forma participativa e protagonista
de muitas ações, com a valorização do subjetivo
e do social nas práticas de atenção à saúde e
também na gestão do SUS, fortalecendo assim
a autonomia e o protagonismo dos sujeitos
envolvidos.
Humanizar é, portanto, o ato de tornar huma-
no. E deve ser entendido em saúde como uma
valorização do respeito à vida e das condições
humanas, considerando os aspectos individuais
e particulares de cada pessoa, como a história
de vida deste indivíduo, os seus medos, suas an-
gústias, suas crenças e sonhos, os seus anseios
e demais singularidades.
Partindo destes princípios, podemos con-
siderar que a proposta de acompanhamento
pedagógico hospitalar pode contribuir consi-
deravelmente para a manutenção deste pro-
jeto de humanização. E acompanhando todo
este movimento para regulamentação de uma
política nacional de humanização, as classes
hospitalares também surgem como mais uma
ferramenta a ser implementada pelos hospitais.
Segundo Fonseca11
, em 1995, há um reco-
nhecimento pela legislação brasileira acerca
do direito da continuidade de escolarização às
crianças e adolescentes hospitalizados e no ano
anterior, no documento do MEC, há a denomi-
nação de classes hospitalares, sendo aquelas
que “objetivam atender pedagógico-educacio-
nalmente às necessidades do desenvolvimento
psíquico e cognitivo de crianças e jovens que
(...) se encontram impossibilitados de partilhar
as experiências sócio-intelectivas de sua família,
de sua escola e de seu grupo social”.
Em 2001, a Câmara de Educação Básica
do Conselho Nacional de Educação instituiu
as Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial e no artigo 13 há uma referência sobre
a escola no ambiente hospitalar, com caráter
obrigatório a partir de 200211
. Conforme o mo-
vimento nacional, cada estado viu-se obrigado
a estabelecer legislação específica para aten-
der esta nova determinação. Segundo Noffs e
Rachman12
, em 2000, o então deputado Milton
Flávio elaborou a lei nº 10.685 que dispõe sobre
o acompanhamento educacional da criança e
do adolescente internados para tratamento de
saúde. Diante a esta nova realidade, o Ministé-
rio da Educação, por intermédio da Secretaria
da Educação Especial, elaborou em 2002 um
documento denominado “Classe Hospitalar e
atendimento pedagógico domiciliar: estratégias
e orientações”.
Assim, concomitantemente à divulgação da
PNH (Política Nacional de Humanização), as
classes hospitalares também obtiveram o respal-
do legal para sua implementação e estruturação
no ambiente hospitalar e, com isso, a autoriza-
ção necessária para possibilitar a continuida-
de do aprendizado e auxiliar na melhoria do
quadro das crianças e adolescentes internados.
Contudo, tais legislações não esclarecem
de forma detalhada e prática a maneira como
cada instituição hospitalar deve implementar
este tipo de acompanhamento pedagógico. Até
por falta de estudos mais apurados, os hospitais
recorrem à Diretoria de Ensino das regiões
correspondentes para buscar não somente os
profissionais capacitados para realizar as ativi-
dades curriculares, mas, também, para seguir
o currículo estipulado para as demais escolas
de aula regular.
E com esta falta de orientação, algumas
adaptações do currículo destinado aos alunos de
grade regular à realidade de um ambiente hos-
pitalar podem tornar-se prejudiciais a este tipo
de intervenção. Conforme Noffs e Rachman12
,
“faz-se necessário esclarecer que tal oferta de
ensino no ambiente hospitalar deve ser pensada
com cautela, pois não pode ser reduzido à mera
transferência das práticas do ensino regular ao
ensino hospitalar, considerando as diferentes
demandas dos diversos alunos-pacientes”.
6. Lima MCC Natel MC
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
132
Frente a esta situação, encontramos uma
oportunidade para a Psicopedagogia intervir
e auxiliar os professores e demais profissio-
nais destinados a este tipo de acompanha-
mento pedagógico. Por isto, a seguir, tratarei
sobre a rotina e demais características impor-
tantes de uma Classe Hospitalar e entender
como a Psicopedagogia pode contribuir para
a melhoria desta intervenção em franca ex-
pansão.
A Classe Hospitalar e suas principais atri-
buições
Conforme observamos no tópico anterior, a
organização do acompanhamento pedagógico
hospitalar não obedece a uma regra única. Cada
instituição sente-se livre para organizar este
tipo de intervenção, porque ainda não há uma
diretriz clara e precisa sobre o assunto por parte
dos órgãos responsáveis, até mesmo porque esta
atuação encontra-se em um intercâmbio entre
o campo da Educação e da Saúde.
Porém, ao realizarmos uma pesquisa apura-
da sobre a atuação dos profissionais em Classe
Hospitalar, encontramos algumas orientações
em comum que devem ser consideradas. Entre
elas, Noffs e Rachman12
, durante um trabalho
de assessoria psicopedagógica a professoras
que trabalhavam em um hospital geral público
da cidade de São Paulo, apontam as principais
diferenças encontradas entre as classes regu-
lares e as classes hospitalares. Dentre estas
características, destaco tais peculariedades de
uma Classe Hospitalar:
• Alunos em séries diferentes;
• Número de alunos varia de acordo com a
demanda do setor;
• Não há constância e frequência precisa dos
alunos;
• A temática planejada deve ser iniciada e
finalizada no mesmo período;
• Local em que ocorrem as atividades é de
acordo com a possibilidade da instituição
(brinquedoteca, por exemplo) ou, conforme
possibilidade do aluno, as atividades são
realizadas no próprio leito da criança.
Barros13
revela que, devido à sua caracte-
rística multiseriada, a Classe Hospitalar possui
uma estrutura dinâmica e caracteriza-se por ser
um grupo aberto. Mas, mesmo assim, cabe ao
profissional elaborar um programa com temas
centrais que nortearão a prática pedagógica.
Funghetto et al.14
salientam que o desenvol-
vimento destes temas acontecerá conforme
as fases de desenvolvimento de cada criança
a ser atendida e que a presença de crianças
com idades mistas possibilita uma nova prá-
tica pedagógica porque “às vezes as crianças
mais velhas davam aulas às crianças menores
e desenvolviam atividades de acordo com sua
idade e interesse14
.
Cabe ao educador elaborar e repensar estra-
tégias que estimulem a criança hospitalizada a
continuar com as atividades porque às vezes
este aluno pode se sentir indisposto devido
ao quadro de sua enfermidade. Além deste
aspecto, outros eventos podem interromper
(temporariamente ou não) o acompanhamento
pedagógico, como, por exemplo, a administra-
ção de uma medicação. Segundo Fonseca11
,
tais circunstâncias poderiam ser consideradas
como uma interferência, mas devem ser com-
preendidas como uma dinâmica do cotidiano da
Classe Hospitalar. O profissional deve aprovei-
tar cada momento vivenciado como “ganchos
para dinamizar ou re-estruturar a atividade, (...)
abrindo uma nova janela para o interesse do
aluno e seu desempenho frente às atividades
em desenvolvimento”.
Ao pensar em um planejamento de ativi-
dades, o educador deve estar ciente que sua
programação terá começo, meio e fim no mesmo
dia11
. Isto porque a rotatividade destas crianças
é uma variável não controlada; às vezes, uma
criança poderá participar da Classe Hospitalar
somente em um dia porque o seu quadro clínico
agravou ou então porque recebeu alta. Sendo
assim, antes de iniciar o acompanhamento, o
profissional deverá ler o prontuário de cada
criança internada para ter conhecimento da
situação real e ter tempo hábil para fazer qual-
quer tipo de adequação em seu planejamento.
7. A Psicopedagogia e o atendimento pedagógico hospitalar
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
133
Outra adaptação que o profissional da Edu-
cação deverá realizar se refere ao ambiente em
que ocorrerão as atividades. Dependerá dos
recursos disponíveis da Instituição: em alguns
casos, o hospital dispõe um leito desativado ou
um espaço inutilizado para que uma estrutura
com mesas e cadeiras possa ser montada; em ou-
tros, a brinquedoteca é o local disponibilizado.
Mas, conforme a realidade, poderá acontecer
o acompanhamento na enfermaria, no próprio
leito, em um refeitório ou outro local em que
haja uma mesa e uma cadeira11
.
Partindo desta rápida descrição da rotina de
uma Classe Hospitalar, podemos refletir que o
educador envolvido neste tipo de intervenção
deverá possuir uma boa habilidade de adapta-
ção, sensibilidade e disposição para contribuir
com seu trabalho para uma melhora – muitas
vezes, sutil – do quadro clínico de uma criança
hospitalizada15
. A relação com outros profissio-
nais da área da saúde também faz parte do co-
tidiano deste educador e com eles, é necessário
manter um bom relacionamento e cultivar uma
boa comunicação para que o trabalho como um
todo seja eficaz.
O comprometimento também é fundamental
durante a atuação deste educador. Segundo
Fonseca11
, “é imprescindível ao professor tentar
manter os horários e a frequência de atendi-
mento aos seus alunos, uma vez que a criança
hospitalizada já vive muitas incertezas do ponto
de vista médico (...)”. Considerando tudo isto, o
professor não pode ser mais uma incerteza na
vida da criança.
O educador da Classe Hospitalar também
deve ter uma ótima observação, que, conforme
Fonseca11
, é um instrumento muito importante.
Observando todas as variáveis que compõem o
acompanhamento e aliando a um registro sobre
o desempenho das crianças, este profissional
poderá compreender possíveis demandas de um
atendimento mais específico a algum paciente
ou, então, renovar e planejar outras atividades
que atendam as demandas destas crianças.
Todo este quadro apresentado me remete a
uma indagação: como a Psicopedagogia pode
auxiliar este educador a realizar suas atribui-
ções da melhor forma possível e, ainda, ajudar
no diagnóstico e na intervenção de prováveis
dificuldades de aprendizagem de uma criança
hospitalizada? O Psicopedagogo pode ser o
profissional que atenderá às demandas de re-
flexão e compreensão por parte do professor a
respeito deste aluno tão particular? Para tentar
responder tais questões, irei recorrer a uma
breve explanação sobre a Psicopedagogia Ins-
titucional, considerando-a como o olhar mais
adequado para este tipo de acompanhamento
pedagógico.
A Psicopedagogia institucional e o atendi-
mento pedagógico hospitalar
Até o momento, realizei uma rápida des-
crição dos componentes envolvidos em um
Acompanhamento Pedagógico Hospitalar,
iniciando pelo público atendido, a aprendiza-
gem neste espaço, levantando dados sobre a
contextualização desta abordagem, assim como
a legislação envolvida e as características deste
tipo de atuação.
Diante deste cenário, encontro na Psico-
pedagogia um olhar específico para abordar
questões não somente dos alunos (as crianças
hospitalizadas) e suas possíveis dificuldades,
mas também, de forma mais ampla, todo o am-
biente envolvido neste aprender.
Conforme Porto5
, a Psicopedagogia ainda
é uma ciência nova e que está em plena cons-
trução. Ela surge para atender uma demanda
específica: “(...) para auxiliar a intervenção e
prevenção dos problemas de aprendizagem5
”.
Considerando o caráter preventivo, o psicope-
dagogo realiza uma investigação institucional,
avaliando os processos didáticos e metodológi-
cos aplicados, além de analisar toda a dinâmica
existente dos profissionais desta instituição,
para assim encontrar os possíveis problemas
e propiciar a intervenção adequada para uma
reestruturação deste ambiente5
.
Esta análise, ainda segundo a autora, é rea-
lizada por meio de uma abordagem sistêmica e
crítica. Com isto, a Psicopedagogia Institucional
8. Lima MCC Natel MC
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
134
renova a forma de atuar dentro das instituições
escolares ou em qualquer outra instituição onde
possa ocorrer a aprendizagem – como no caso
de um hospital. Levando em conta a relação
existente entre a instituição e o aprender, o
psicopedagogo pode contribuir para uma ade-
quação das interações existentes entre aquele
que ensina e aprende. Porto5
reforça que “a
reflexão sobre o individual e o coletivo traz a
possibilidade da tomada de consciência e da
inovação por meio da criação de novos espaços
de reflexão com a aprendizagem”.
Apesar de seu surgimento estar relacionado
com as dificuldades de aprendizagem, a Psico-
pedagogia tem como objeto de estudo todo o
processo de aprendizagem. Gasparian16
ressalta
que, dentre as características da aprendizagem,
o psicopedagogo também deve estar atento às
relações de todos os elementos que compõem
um ambiente em que ocorra o aprender. E
pensando em uma Classe Hospitalar, é possível
entender que o olhar do profissional deverá
abranger a instituição hospitalar e todas suas
características.
Retomando o capítulo anterior sobre as atri-
buições de uma Classe Hospitalar e relembrando
as responsabilidades dos educadores, podemos
entender que oferecer um espaço de escuta e
reflexão a estes profissionais poderá garantir a
autonomia necessária para que possam desem-
penhar da melhor forma este tipo de acompanha-
mento pedagógico. Noffs e Rachman12
reforçam
que, propiciando este lugar, o educador poderá
também estimular a autonomia do aluno, per-
cebendo que a possibilidade de tomar decisão
é um aspecto saudável. Além disto, outro ponto
destacado pelas autoras é a necessidade de for-
mar os educadores contratados para trabalhar em
um ambiente hospitalar, adequando as propostas
didáticas à rotina da internação. Como tais profis-
sionais, em sua maioria, não possuem formação
específica em Pedagogia Hospitalar, podem ocor-
rer muitas confusões quando o professor resolve,
por exemplo, aplicar um currículo de uma classe
regular sem realizar as adaptações necessárias
para a aplicação em uma Classe Hospitalar.
Uma formação adequada deste educador
possibilitará uma melhora na maneira como irá
realizar este acompanhamento. Noffs e Rach-
man12
identificaram esta demanda de apoio e
afirmam que tal necessidade possibilita a atu-
ação do psicopedagogo, já que pode contribuir
para a formação específica e também para uma
formação pessoal.
No primeiro tipo de formação, o psicope-
dagogo auxilia o educador a refletir sobre o
seu papel em uma Classe Hospitalar e saber
que a sua atuação é diferente de um professor
de uma classe regular e também, de um pro-
fessor particular. Quanto à formação pessoal,
Noffs e Rachman12
consideram como o apoio
a ser feito com maior ênfase porque irá ofe-
recer recursos a estes profissionais para que
possam lidar com as crianças hospitalizadas
e descobrir o aspecto saudável das mesmas.
Ao identificar a potencialidade de uma criança
internada, o educador poderá utilizá-la como
ponto de partida para seu trabalho e contribuir
para sua melhora.
Ainda sobre a necessidade de um apoio aos
professores, Fighera15
salienta que “(...) compe-
te ao sistema educacional e serviços de saúde
oferecerem assessoramento permanente ao pro-
fessor, bem como inseri-lo na equipe de saúde
que coordena o projeto terapêutico individual.”
Porto5
reforça que o psicopedagogo, quando
em intervenção institucional, utiliza técnicas e
atividades como reuniões e discussões, para
conseguir a ressignificação do educador em
relação ao aprender. Para a autora, esta ação
é coletiva e torna-se a peça-chave para o seu
sucesso.
Além do aspecto de apoio aos professores,
o psicopedagogo também poderá compreender
como se dá a aprendizagem das crianças da ins-
tituição analisada e, assim, contribuir com mais
dados aos educadores, para que possam realizar
um planejamento de trabalho mais condizente
com a demanda existente.
A leitura psicopedagógica possibilita a iden-
tificação do significado da aprendizagem para
cada aluno, bem como da sua modalidade de
9. A Psicopedagogia e o atendimento pedagógico hospitalar
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
135
aprendizagem, da etapa operatória do pensa-
mento, das suas dificuldades e possibilidades.
A organização de um modelo sadio de ensino-
aprendizagem no espaço escolar implica a
ressignificação do conhecimento e o respeito ao
processo cognitivo e às pulsões epistemofílicas
do aluno5
.
Com a explanação teórica feita até o momen-
to, iniciamos uma visualização dos elementos
existentes na Psicopedagogia que auxiliam o
atendimento pedagógico das crianças e ado-
lescentes hospitalizados. As possibilidades
de intervenção com um enfoque institucional
revelam-se necessárias para o bom andamento
do trabalho. Porém, para que possamos fechar
esta pesquisa, é preciso olhar para o cotidiano
deste tipo de atendimento.
Sendo assim, na sequência veremos os da-
dos coletados em uma entrevista realizada com
uma psicopedagoga que atua em uma Classe
Hospitalar e seguiremos neste caminho com o
objetivo de entender como a Psicopedagogia
pode contribuir com o Atendimento Pedagógico
Hospitalar.
MÉTODO DA PESQUISA
Para levantar os dados de análise desta
pesquisa, foi utilizada a abordagem qualitativa
porque esta permite uma melhor compreensão
do fenômeno estudado já que, conforme Chizzot-
ti17
, existe uma interdependência entre o objeto
de estudo e a subjetividade do sujeito analisado
que é inseparável. A partir desta abordagem,
foi escolhida a técnica de estudo de caso que
permite coletar e registrar dados a partir de um
caso particular e como instrumento de coleta
de dados, foi utilizada a entrevista não diretiva.
Todos os cuidados éticos foram tomados
nesta pesquisa e, para garantir o sigilo do pro-
fissional entrevistado, foi elaborado um termo
de consentimento livre e esclarecido com lin-
guagem clara e objetiva, solicitando a possibi-
lidade de gravação da entrevista para posterior
transcrição, explicando o intuito do trabalho,
garantindo o sigilo dos dados coletados e o
anonimato do psicopedagogo participante.
Ao definir o critério de escolha do profis-
sional participante, foi decidido que seria um
psicopedagogo e que a faixa etária e sexo não
seriam relevantes na escolha, porém, o fator
determinante seria a experiência profissional
junto à área hospitalar e ao atendimento pe-
dagógico hospitalar. E, conforme este critério,
a psicopedagoga escolhida é uma profissional
que atua na área desde 2005 e que receberá
neste artigo o nome fictício de Helena. Ela
trabalha em um hospital particular especiali-
zado no tratamento oncológico e localizado na
cidade de São Paulo.
A entrevista ocorreu no hospital, onde He-
lena trabalha, em um local destinado ao aten-
dimento pedagógico das crianças internadas
e que está localizado no andar da Pediatria.
Durante a entrevista, uma pedagoga estava
terminando um trabalho e, por um momento,
a entrevista foi interrompida para que Helena
pudesse atender a um telefonema. A entrevista
durou 40 minutos.
RESULTADOS E ANÁLISE
Os resultados obtidos serão analisados com
base na fundamentação teórica apresentada
anteriormente e com o intuito de compreender
como a Psicopedagogia contribui para o aten-
dimento pedagógico hospitalar.
Para tanto, a entrevista foi transcrita. As
falas de Helena foram separadas em cate-
gorias para uma análise adequada e que
respondesse os questionamentos levantados
durante a explanação teórica. As categorias
encontradas foram: 1) A importância da Psi-
copedagogia para o Atendimento Pedagógico
Hospitalar; 2) Atuação do psicopedagogo
na Classe Hospitalar; 3) Formação dos pro-
fessores da Classe Hospitalar; 4) Relaciona-
mento com a equipe médica; 5) Legislação
da Classe Hospitalar. Vale ressaltar que esta
categorização foi feita para fins didáticos e
para facilitar a leitura dos dados coletados.
Abaixo seguem as análises das categorias
acima descritas e as falas da profissional
estão destacadas em itálico.
10. Lima MCC Natel MC
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
136
A importância da Psicopedagogia para o
atendimento pedagógico hospitalar
Nesta categoria é possível entender como
a Psicopedagogia contribui para o trabalho
realizado em uma Classe Hospitalar. Na visão
da entrevistada, a contribuição da Psicopeda-
gogia está na maneira diferenciada em avaliar
as necessidades dos pacientes: “(...) para poder
intervir, para avaliar, para identificar onde está a
dificuldade do aluno, se é com relação à família,
se é com relação ao tratamento, se é com relação
ao retorno à escola (...).”.
Esta citação nos remete à possibilidade que
a Psicopedagogia Institucional oferece aos
profissionais da Educação: um olhar amplo
sobre o processo de ensino-aprendizagem, con-
siderando todos os aspectos envolvidos e que
estão interligados fortemente. Ao avaliar uma
dificuldade de aprendizagem, o psicopedagogo
que atua em uma Classe Hospitalar utilizará
uma abordagem sistêmica e levará em consi-
deração o vínculo estabelecido do aluno com
a instituição, o impacto do tratamento no seu
desempenho assim como a própria relação fa-
miliar e também, após o período de internação,
o seu retorno ao ambiente escolar.
Outro ponto trazido por Helena é a necessi-
dade de se ter um apoio psicopedagógico nas
reuniões realizadas com os professores do local:
“nem que fosse para dar assessoria, mas tem
que ter, porque é um olhar complementar e a
gente precisa disso. É uma diversidade muito
grande, são muitas dificuldades (...) da doença,
da situação crítica, por tudo que a criança passa
que a família passa as dificuldades dos profes-
sores também”.
Isto reflete a necessidade de se oferecer um
espaço de escuta e reflexão a estes profissionais,
conforme divulgado por Noffs e Rachman12
. Ao
discutir o cotidiano de suas atividades, os pro-
fissionais da Classe Hospitalar podem refletir
suas ações, o seu papel neste tipo de acompa-
nhamento e também, conseguirão desenvolver
autonomia na abordagem escolhida que irá
atender as necessidades do paciente da melhor
forma possível.
Atuação do Psicopedagogo na Classe Hos-
pitalar
Com este tópico podemos compreender,
baseando-se na rotina desta instituição, como o
Psicopedagogo atua em uma Classe Hospitalar.
Helena revela que “(...) quando a criança é aten-
dida pedagogicamente (...) fazendo uma ativi-
dade lúdica, escolar ou pedagógica e a gente
percebe que nos diferentes espaços essa criança
apresenta uma dificuldade ou não consegue fa-
zer uma atividade ou até de brincar (...) ou tem
uma alteração muito grande daquela atividade
que a gente está pedindo a gente então elege a
criança para fazer uma discussão de caso (...) e
a gente fala ‘ah, vamos encaminhar para fazer
uma avaliação psicopedagógica’(...)”.
Nesta citação é possível perceber que a
Psicopedagogia ganha espaço nas instituições
quando uma dificuldade de aprendizagem
fica evidente. Antes, durante o planejamento
das atividades ela não está presente porque,
conforme visto anteriormente, é uma ciência
recente e que está em processo de construção
e reconhecimento entre os demais profissionais.
Sendo assim, a Psicopedagogia é geralmente
acionada quando a dificuldade fica explícita e se
torna necessária uma avaliação para entender
o quadro encontrado.
Esta expectativa de se realizar uma avaliação
psicopedagógica somente quando um sintoma
é retratado também está presente entre os pro-
fissionais da equipe médica: “(...) às vezes até
a equipe médica, de uns dois anos pra cá, vem
ocorrendo de encaminharem um ou outro pa-
ciente que apresenta uma dificuldade específica
duradoura de aprendizagem (...).”.
Com este dado podemos compreender que a
Psicopedagogia está vinculada exclusivamente
ao tratamento de uma dificuldade já existente,
principalmente entre a equipe médica.
FormaçãodosprofessoresdaClasseHospitalar
A formação dos professores que atuam em
uma Classe Hospitalar também foi discutida du-
rante a entrevista com Helena. Nesta categoria
podemos entender quais são as especializações
11. A Psicopedagogia e o atendimento pedagógico hospitalar
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
137
necessárias para este tipo de atuação. Para
Helena, “não dá para trabalhar sem ter Peda-
gogia e sem ter especializações na área, por
exemplo, Psicopedagogia, Educação Especial
ou especializações de deficiências outras. Ela
complementa ainda dizendo que “formação
nunca é demais, (...) porque as pessoas mudam
muito rápidas e o professor está sempre queren-
do fazer alguma coisa diferente (...).”.
Portanto, a formação constante destes pro-
fissionais se torna um ponto obrigatório para
uma atuação adequada. Conforme vimos, o
comprometimento do educador é o norte que
fará com que busque maiores informações
e fundamentações teóricas para que sua
prática se renove a cada dia e a cada aluno
atendido.
Outro ponto levantado por Helena é que
o Hospital possui uma parceria com a Secre-
taria Municipal de Educação de São Paulo e
oferece cursos de aperfeiçoamento na área de
Atendimento Pedagógico Hospitalar. E, por
conta destes cursos, os professores da própria
Classe Hospitalar da instituição participam do
planejamento e da elaboração de materiais:
“outra coisa que proporcionou uma troca de
saberes muito grande para gente foi quando a
gente começou a fazer estes cursos de formação,
porque isso de preparar aula junto, (...) a gente
troca muito.”.
Ou seja, durante esta preparação de cursos,
os próprios professores repensam suas práticas
e realizam uma reflexão bastante produtiva de
suas atribuições neste tipo de atendimento.
Relacionamento com a equipe médica
Além do aspecto de formação dos profes-
sores, os cursos também proporcionaram um
melhor entendimento por parte da equipe
médica do hospital sobre o trabalho realizado
na Classe Hospitalar. Helena revela que “até
dois anos atrás a gente está contextualizado na
Pediatria, mas não tinha contato direto com os
médicos. Depois dos cursos a gente começou
a receber um ou outro encaminhamento dos
médicos (...).”.
Isto denota que o trabalho realizado em uma
Classe Hospitalar, até pouco tempo, não era
valorizado pela equipe médica porque o foco
da atuação destes profissionais como exposto
na fundamentação teórica, é tratar com a maior
cientificidade possível o quadro enfermo dos
pacientes, principalmente nos casos de câncer.
Com as mudanças propostas pelo processo de
humanização hospitalar, este tipo de olhar está
sendo alterado e ações que visam um tratamen-
to mais amplo estão ganhando espaço dentro
da instituição.
Legislação da Classe Hospitalar
Por fim, esta última categoria nos possibilita
compreender que a regularização do atendi-
mento pedagógico hospitalar ainda necessita de
adequações. Helena salienta que a legislação
existente “é muito frágil, ela não coloca quem
deve dar este atendimento, em que hospitais,
ela não coloca se é fundamental I e II, ela não
diz nada”.
Esta falta de orientação mais específica
possibilita falha no decorrer do atendimento
pedagógico hospitalar. E, como vimos anterior-
mente, a mais comum é a de utilizar o currículo
estipulado para escolas de aula regular em uma
Classe Hospitalar, sem fazer as devidas adapta-
ções já que este tipo de classe é caracterizado
por ser multiseriada. Sendo assim, um olhar
especializado se faz necessário para coordenar
este tipo de atendimento em uma instituição
hospitalar.
CONCLUSÃO
Valendo-se de tudo o que foi exposto até o
momento e contando com a entrevista realizada,
é possível atingir o objetivo do presente artigo,
compreendendo como a Psicopedagogia pode
contribuir para o Atendimento Pedagógico
Hospitalar.
A entrevistada reforça a concepção de que
um olhar institucional para este tipo de acom-
panhamento se faz necessário porque todos os
elementos fazem parte do processo de aprendi-
zagem – a enfermidade da criança, a instituição
12. Lima MCC Natel MC
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
138
hospitalar e seu cotidiano, as relações familia-
res – enfim, o contexto no qual este aluno está
inserido pede um olhar mais amplo e atento às
suas necessidades e às suas potencialidades.
E, para tanto, a Psicopedagogia Institucional
revela-se a abordagem mais apropriada para
este tipo de intervenção.
Outro ponto a concluir seria sobre o espaço
que este tipo de atendimento tem hoje nos hos-
pitais. Como vimos, por intermédio do processo
de humanização hospitalar, intervenções como
a Classe Hospitalar ganham força dentro da
instituição, com o reconhecimento dos demais
profissionais de saúde.
A atuação da Psicopedagogia em um am-
biente hospitalar adquire forma e durante este
processo de estruturação, ainda existe um pres-
suposto de que esta ciência trabalhe somente
com as dificuldades de aprendizagem. É preciso
demonstrar aos demais profissionais – e refor-
çar entre os próprios psicopedagogos – que a
Psicopedagogia deve estar presente em todos
os momentos em que ocorra a aprendizagem,
desde o planejamento de uma atividade, pas-
sando pela formação e discussão de casos com
os educadores e por fim, intervindo em possíveis
dificuldades de aprendizagem.
Considerando este ponto de vista e adotando
uma visão institucional, o psicopedagogo poderá
contribuir com o seu conhecimento de todo pro-
cesso de aprendizagem para a atuação em uma
Classe Hospitalar e, assim, aprimorar este tipo
de atendimento pedagógico tão essencial para as
crianças e os adolescentes hospitalizados.
SUMMARY
Psychopedagogy and service educational hospital
This article aims to raise the contributions from Psychopedagogy to
Service Educational Hospital. Therefore, studies were performed on the
process of child hospitalization and form of learning in this context, the
functions and laws about class and the Hospital Institutional Psychoeducation
as an approach to meet this demand. We carried out an interview with a
professional which operates in a Class Hospital in order to understand the
reality of this type of care. The study shows that Psychopedagogy through
an institutional vision and systemic, can contribute significantly to the care
teaching hospital, not only in cases of possible learning difficulties, but
mainly in planning activities and training of educators.
KEY WORDS: Care teaching hospital. Institutional psychopedagogy.
Child hospitalization.
13. A Psicopedagogia e o atendimento pedagógico hospitalar
Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 127-39
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Artigo recebido: 1/10/2009
Aceito: 12/12/2009
Trabalho realizado na Universidade Cidade de
São Paulo, São Paulo, SP. Artigo apresentado ao
módulo Pesquisa em Psicopedagogia, do curso
de Especialização Lato Sensu em Psicopedagogia
Clínica e Institucional, sob orientação da professora
Maria Cristina Natel.