2. • Desde o século XVII sabia-se da existência de extensos campos ao sul
do Iguaçu, separados de Guarapuava por um sertão de poucas léguas
de largura à margem daquele rio.
• As primeiras penetrações nos Campos de Biturunas, hoje Campos de
Palmas, ocorreram quando as bandeiras paulistas tentavam atingir as
regiões do Goyo-Eu (rio Uruguai) e iam ao ataque das Missões do
Uruguai .
3. • Várias expedições foram organizadas com o objetivo de explorar o
território e descobrir um caminho que ligasse os Campos de
Guarapuava com o norte do Rio Grande do Sul;
• Em 1839, as bandeiras de Joaquim Teixeira do Santos e Pedro de
Siqueira Côrtes, oriundas de Guarapuava, penetraram no sertão e
alcançaram os Campos de Palmas, dando início à fundação de
fazendas;
4. • A disputa pela primazia do local conquistado trouxe a desarmonia
entre os dois grupos, havendo, então, a necessidade de um árbitro
para demarcar as terras de cada um;
• As terras em litígio foram divididas pelo ribeiro Caldeiras: as de Pedro
de Siqueira Côrtes para o oeste (Alagoas ou Lagoa) e as de Joaquim
Ferreira dos Santos para o leste (Arrachamento Velho);
5. CAMPOS DE PALMAS DE BAIXO
• Em 1865, encontrava-se nos campos de Palmas de Baixo - onde hoje
se localiza o município de Clevelândia - um contingente da Guarda
Nacional, para a guarnição da Fronteira.
• Dentre os militares que aqui chegaram estava o Alferes Manoel
Ferreira Bello.
• Este, em 1870, comprou 300 alqueires de terras e doou-os para ser
utilizado na formação de uma Freguesia.
• Com o passar dos anos e devido ao movimento das tropas o
acampamento desse contingente foi se transformando num pequeno
povoado, hoje Clevelândia.
6. POVOAÇÃO
• O povoamento dos Campos de Palmas de Baixo, onde hoje se localiza
o Município de Clevelândia, data da época da Guerra do Paraguai,
quando foi destacada uma força de Guarda Nacional para guarnecer a
fronteira. (1864-1870);
• Essas terras eram habitadas por indígenas e, mais tarde, por colônias
de militares criadas para defender o território brasileiro de Argentinos
e Paraguaios. Além de posseiros e caboclos;
7. • A colonização continuou através de desbravadores vindos de Santa
Catarina e do Rio Grande do Sul e também madeireiros oriundos de
diversos estados do Brasil em busca de melhores dias para suas famílias;
• Os primeiros povoadores conhecidos foram; Hermógenes Carneiro Lobo,
Manoel Ferreira Bello e José de Lima Pacheco;
• José de Lima Pacheco, que veio com a Expedição chefiada por Pedro
Siqueira Cortes, mais tarde casou-se com Joaquina Mendes, indo residir no
lugar denominado “Fazenda Santa Cruz do Rio chopim”;
8. FUNDAÇÃO
• Em 18 de julho de 1870, o Alferes Manoel Ferreira Bello comprou de
Antônio Farias Prestes 300 alqueires de terra de campo e mato, com a
clausula:
• "Para ser aplicado para rocio de uma Freguesia." - livro número 2,
fls 35 V do cartório do tabelião Antônio Alexandre Vieira, de Palmas,
em cujas terras se assentam a cidade de Clevelândia.
• Os descendentes de Manoel Ferreira Bello formam uma numerosa
família, sendo que uma grande parte ainda vive nesse município;
9. • Em 16 de outubro de 1884, pela lei provincial nº 789, o povoado foi
elevado à categoria de Freguesia, com a denominação de Boa Vista
de Palmas, também chamada de Palmas do Sul;
• Em 28 de junho de 1892, pela lei nº 28, Boa Vista de Palmas foi
elevado à categoria do município, passando a denominar-se “Bela
Vista”;
• O aniversário de Clevelândia é comemorado em 28 de junho, data em
que foi elevado à categoria de município;
10. CLEVELÂNDIA
• Pela Lei Municipal nº 3, de 10 de agosto de 1908 e ratificada pela Lei
Estadual nº 862 de 29 de março de 1909;
• Com uma área de 650, 98 km² e uma área urbana de 11,644 km²,
numa altitude de 950 metros sobre o nível do mar;
• Bela Vista passou a denominar-se Clevelândia, em homenagem ao
então presidente dos Estados Unidos, Stephen Grover Cleveland, que
como árbitro finalizou a questão internacional das Missões que o
Brasil mantinha com Argentina.
11. CLEVELÂNDIA E A REVOLUÇÃO DE 1924
• Em 1924, o silêncio milenar dos sertões do extremo Oeste e Sudoeste
do Paraná foi rompido pelo estampido do fuzil, quando a terra foi
pela primeira vez batizada com o sangue dos filhos da pátria. Pela
primeira vez foram ali escavadas trincheiras para defesa e o combate,
e sepulturas para acolher os corpos de irmãos vitimados no conflito
revolucionário.
12. • Combates no ano de 1925, entre as forças revolucionárias
comandadas pelo general Isidoro Dias Lopes, sediadas em Foz do
Iguaçu, e o exército legalista sob o comando do general Cândido
Rondon;
• Diante da intranquilidade, o major Piragibe de Araújo (prefeito de
Clevelândia 1924/1925) criou o Batalhão de Voluntários Republicanos
Clevelandenses;
13. MÃE DO SUDOESTE
• Em 1950, Clevelândia tinha 53.977 habitantes;
• 4.353, viviam na área urbana e 49.624, na área rural.
• Com isso a população do Município de Clevelândia correspondia a
2,55%, aproximadamente, da população do Estado do Paraná.
• A partir de Clevelândia surgiram e foram desmembrados oito
municípios.
14. • ATIVIDADE PARA FINDAR A AULA.
• ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS PARA APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIO.
• OS TEMAS/ ASSUNTOS SERÁ PASSADO NA PRÓXIMA AULA, BEM
COMO AS ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO.