6. «O historiador tem de ter a consciência que, quando está a estudar um problema histórico qualquer, constrói a sua interpretação a partir das representações mentais através das quais ele vê os acontecimentos ou fenómenos passados, e que também só pode expô-los por meio de representações mentais.» José Mattoso
9. Micro-História «Numa escala de observação reduzida , a análise desenvolve-se a partir de uma exploração exaustiva das fontes, envolvendo a descrição etnográfica e tendo preocupação com uma narrativa histórica que se diferencia da narrativa literária porque se relaciona com as fontes. Contempla temáticas ligadas ao quotidiano de comunidades específicas — geográfica ou sociologicamente —, às situações-limite e às biografias ligadas à reconstituição de microcontextos ou dedicadas a personagens extremos, geralmente figuras anónimas, que passariam despercebidas na multidão.» Carlo Ginzburg
11. «Contudo, a história da fealdade tem algumas caraterísticas em comum com a história da beleza. Antes de tudo, podemos apenas supor que os gostos das pessoas comuns corresponderiam de algum modo aos gostos dos artistas do seu tempo. Se um viajante vindo do espaço entrasse numa galeria de arte contemporânea e visse os rostos femininos pintados por Picasso e ouvisse os visitantes a julgá-los “belos”, poderia conceber a ideia errada de que, na realidade quotidiana, os homens do nosso tempo acham belas e desejáveis criaturas femininas com rostos semelhantes aos representados pelo pintor.» Umberto Eco
13. «A história contrafactual (do latim: contra facta = contra os fatos), chamada também de história virtual, é o resultado de um exercício mental científico, partindo de uma premissa (condição contrafactual ou ponto de divergência) para explorar - na base de fatos históricos ocorridos - as possíveis mudanças na história. A pergunta ” O que teria acontecido se...?” é comum na história contrafactual sendo o ponto de partida para especulações históricas.» Niall Ferguson ( Wikipédia)
15. «A aprendizagem que constitui a consciência histórica vem em destaque nas narrativas, ou seja, no ato de contar histórias, pois esta é uma forma coerente de comunicação e trata da identidade histórica tanto do comunicador como do receptor. Isto ocorre porque as narrativas são produtos da mente humana e, com seu auxílio, as pessoas envolvem lugar e tempo de uma forma aceitável por elas próprias. (…) A narrativa histórica é um "modo específico de sentido sobre a experiência do tempo" e, para a constituição desse "sentido", a narrativa deve estar vinculada à "experiência do tempo de maneira que o passado possa tornar-se presente no quadro cultural de orientação da vida prática e contemporânea». Rosi Gevaerd
25. Literacia Visual “ Capacidade de construir significado através de imagens visuais, através da mobilização de competências de exploração, sentido crítico e reflexivo” Bamford (2003)
26. «Tudo se torna fácil quando se conhece o modo de proceder para alcançar a solução de algum problema.» Bruno Munari
27. «A Educação pela Arte poderá ser definida como o desenvolvimento da criatividade e das capacidades de expressão e comunicação de cada um. Tem por base a realização pessoal, apelando muito à imaginação e espontaneidade do indivíduo. Quando se fala em educação pela Arte, dá-se ênfase a todas as formas de expressão que o ser humano possui e é capaz de desenvolver. A pessoa deve ser estimulado para tomar consciência das suas emoções e a expressá-las, exteriorizando-as.» Helena Veiga
29. er Criativo? S A Criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no conhecimento; identificar a dificuldade, encontrar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados" Torrance, 1965
30. O Declínio da Criatividade George Land e Beth Jarman
31. No livro Breakpoint and Beyond: Mastering the Future Today (1992), George Land e sua colega Beth Jarman concluíram que aprendemos a ser não-criativos. O declínio da criatividade não é devido à idade, mas aos bloqueios mentais criados ao longo de nossa vida.
34. Seja qual for o nível de estruturação adotado, o processo criativo se fundamenta em três princípios: Atenção, Fuga e Movimento . O primeiro princípio nos diz: concentre-se na situação ou problema ; o segundo: fuja ao pensamento convencional ; o terceiro: dê vazão à sua imaginação . Estas três ações mentais formam uma estrutura integrada em que se baseiam todos os métodos de pensamento criativo. Paul E. Plsek
40. Os professores são convidados a usar três perguntas abertas : O que está a acontecer nesta foto? O que vês que te faz dizer isso? O que mais podemos encontrar? Três técnicas de facilitação : Paráfrase e comentários neutros. Foco na área que está sendo discutida. Ligar comentários contrastantes e complementares. Os alunos são convidados a: Olhar atentamente para as obras de arte. Falar sobre o que estão a observar. Repensar nas suas ideias quando confrontados com outras soluções. Ouvir e considerar as opiniões dos outros. Discutir muitas interpretações possíveis.
53. Escolher uma obra e/ou objeto do museu. Criar uma narrativa visual . Prepare uma aula de 45 ou 90 minutos partindo dessa narrativa visual para a abordagem de conteúdos do programa de História do 3.º Ciclo do Ensino Básico – Preferencialmente nas temáticas abordadas no 7.º ano de escolaridade usando uma abordagem criativa de educação pela arte . !
54. ! Haverá lugar a uma apresentação final das narrativas visuais e propostas de estratégia em aula com a duração de 10 minutos para a qual apenas poderá utilizar 4 recursos… Fio/Cordel Molas Papel Clip’s