Herodoto de Alicarnaso foi um dos primeiros a mostrar interesse pelos costumes de outras culturas fora da Grécia no século V a.C. Filósofos gregos como Platão e Aristóteles também compararam diferentes modos de governo em culturas distintas. Ao longo da Idade Média, os não-cristãos eram vistos como pagãos ou infiéis. Grandes viagens no século XIII iniciaram o estudo mais aprofundado de outras terras e culturas.
O documento discute a origem e evolução da ideia de cidade ao longo da história, desde as primeiras cidades antigas como Micenas e Atenas até projetos utópicos modernos. Apresenta exemplos de cidades ideiais propostas por filósofos como Platão e projetos de reforma urbana inspirados em ideias socialistas, racionalistas e modernistas. Também aborda o declínio da noção de coletivo na cidade contemporânea.
O documento discute as rebeliões coloniais no Brasil, especificamente em Pernambuco no século XIX. Houve conflitos políticos entre Olinda e Recife, onde Recife se firmou economicamente. Também houve revoltas políticas que contaram com apoio de tropas do sudeste e tiveram êxito com a participação de padres e escravos no fim do período colonial.
1) Os jogos olímpicos faziam parte de festejos sociais e políticos nas cidades da Grécia antiga. Os vencedores eram festejados como heróis.
2) Os hilotas em Esparta eram servos sem direitos políticos, geralmente trabalhadores braçais.
3) Na estratificação da sociedade ateniense, os eupátridas constituíam a aristocracia, compondo a camada dirigente possuidora das melhores terras.
O documento apresenta 5 questões de múltipla escolha sobre História do Egito Antigo, Revolução Neolítica, escravidão na Assíria Antiga e migrações do povo hebreu. As questões abordam tópicos como a importância da agricultura no Egito, origem da agricultura e domesticação de animais, fontes de escravidão na Assíria e influências culturais nas migrações dos hebreus.
Este documento discute a origem das civilizações pré-colombianas na América do Sul. Afirma que essas civilizações foram fundadas por povos hiperbóreos como os vikings e templários, e não por nativos. Argumenta também que Cristóvão Colombo na verdade veio para destruir os remanescentes desses povos brancos a mando dos judeus.
O documento descreve aspectos da cultura grega antiga, incluindo a definição de arte, a civilização ateniense no século V a.C. sob o governo de Péricles, e os principais filósofos e pensadores gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles.
Banco de questoes de Historia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]Marco Aurélio Gondim
1. O documento apresenta uma tabela cronológica da História dividida em períodos, abrangendo desde a Antiguidade até o Brasil após 1985, com ênfase nos modos de produção asiático, grego e romano e nos principais acontecimentos da História do Brasil.
Paleolítico, Idade dos Metais, Revolução Neolítica, Criacionismo, Evolucionismo, Australopithecus, Homo Erectus, Homo Sapiens, Homo Sapiens-Sapiens, Hominização, Humanização.
O documento discute a origem e evolução da ideia de cidade ao longo da história, desde as primeiras cidades antigas como Micenas e Atenas até projetos utópicos modernos. Apresenta exemplos de cidades ideiais propostas por filósofos como Platão e projetos de reforma urbana inspirados em ideias socialistas, racionalistas e modernistas. Também aborda o declínio da noção de coletivo na cidade contemporânea.
O documento discute as rebeliões coloniais no Brasil, especificamente em Pernambuco no século XIX. Houve conflitos políticos entre Olinda e Recife, onde Recife se firmou economicamente. Também houve revoltas políticas que contaram com apoio de tropas do sudeste e tiveram êxito com a participação de padres e escravos no fim do período colonial.
1) Os jogos olímpicos faziam parte de festejos sociais e políticos nas cidades da Grécia antiga. Os vencedores eram festejados como heróis.
2) Os hilotas em Esparta eram servos sem direitos políticos, geralmente trabalhadores braçais.
3) Na estratificação da sociedade ateniense, os eupátridas constituíam a aristocracia, compondo a camada dirigente possuidora das melhores terras.
O documento apresenta 5 questões de múltipla escolha sobre História do Egito Antigo, Revolução Neolítica, escravidão na Assíria Antiga e migrações do povo hebreu. As questões abordam tópicos como a importância da agricultura no Egito, origem da agricultura e domesticação de animais, fontes de escravidão na Assíria e influências culturais nas migrações dos hebreus.
Este documento discute a origem das civilizações pré-colombianas na América do Sul. Afirma que essas civilizações foram fundadas por povos hiperbóreos como os vikings e templários, e não por nativos. Argumenta também que Cristóvão Colombo na verdade veio para destruir os remanescentes desses povos brancos a mando dos judeus.
O documento descreve aspectos da cultura grega antiga, incluindo a definição de arte, a civilização ateniense no século V a.C. sob o governo de Péricles, e os principais filósofos e pensadores gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles.
Banco de questoes de Historia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]Marco Aurélio Gondim
1. O documento apresenta uma tabela cronológica da História dividida em períodos, abrangendo desde a Antiguidade até o Brasil após 1985, com ênfase nos modos de produção asiático, grego e romano e nos principais acontecimentos da História do Brasil.
Paleolítico, Idade dos Metais, Revolução Neolítica, Criacionismo, Evolucionismo, Australopithecus, Homo Erectus, Homo Sapiens, Homo Sapiens-Sapiens, Hominização, Humanização.
Civilização Greco-Romana - Atenas e EspartaLuiz Valentim
O documento descreve as diferenças entre as civilizações de Atenas e Esparta na Grécia Antiga, comparando sua origem, economia, política, educação e papel de gênero. Também discute o período Helenístico subsequente, no qual a cultura grega se espalhou após as conquistas de Alexandre, o Grande.
A Grécia antiga se caracterizou por seu território acidentado, desenvolvimento do comércio e da navegação, e descentralização política através do sistema de cidades-estados. Sua história incluiu períodos pré-homérico, homérico, arcaico, clássico e helenístico, durante os quais floresceram as artes, ciências e filosofia que formaram a base da cultura ocidental.
O documento descreve a importância da Igreja Católica na vida cultural do Brasil colonial, com destaque para os jesuítas. A Igreja teve grande influência através da educação, da conversão dos indígenas e da Inquisição. Os jesuítas se destacaram na catequese dos indígenas e na educação, apesar de conflitos com outros grupos da sociedade colonial.
O documento resume a periodização da história de forma geral e especificamente no Brasil. A história geral é dividida em Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. A história do Brasil é dividida em Pré-Descobrimento, Colônia, Império e República. Imagens ilustram diferentes períodos e conceitos como a pintura rupestre, ferramentas da Pré-História e avanços tecnológicos da Idade Contemporânea.
I. Os romanos construíram um vasto império através de sua força militar e negociações políticas. II. Eles desenvolveram uma administração complexa para governar seu império, com feitos administrativos que influenciaram a cultura ocidental. III. Os romanos dominaram amplas regiões da Europa, como a península Ibérica, apesar da resistência de alguns povos.
O documento discute a civilização grega antiga, abordando seus principais períodos históricos, características das cidades-estados de Esparta e Atenas, e aspectos culturais. O texto destaca a organização da Grécia em cidades-estados independentes devido à geografia da região, o surgimento da democracia em Atenas e da oligarquia em Esparta, e a influência cultural grega que serviu de base para o pensamento ocidental.
Civilização Greco-Romana - De Minos à HomeroLuiz Valentim
O documento discute a civilização grega antiga, abordando:
1) A civilização cretense foi a primeira grande civilização da Europa, com destaque para o palácio de Cnossos.
2) Após a queda de Cnossos, surgiu o período micênico, com forte caráter militar e influência do Oriente Próximo.
3) O período homérico se caracterizou pela revolução do ferro e pelos poemas épicos de Homero, que descrevem a sociedade aristocrática da época.
O documento resume a história de Roma desde sua fundação lendária em 753 a.C. até a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C., abordando tópicos como a transição da Monarquia para a República, a expansão territorial que levou ao Império Romano, e a organização social, política e religiosa da antiga Roma.
1) Os astecas foram uma civilização mesoamericana que floresceu entre os séculos XIV e XVI no atual México.
2) Sua sociedade era altamente estratificada e hierárquica, com uma classe dominante de nobres, sacerdotes e guerreiros no topo.
3) Sua religião envolvia sacrifícios humanos em larga escala para agradar os deuses e assegurar a continuidade do mundo.
As diferenças raciais se constituem num dos grandes dilemas queYasmim Rocha
O documento descreve as manifestações de racismo ao longo da história, desde a Antiguidade até os tempos modernos. O racismo sempre surgiu da caracterização de outros povos como inferiores por serem diferentes, seja por raça, etnia ou cultura. Exemplos incluem a escravidão de negros pelos egípcios, gregos e romanos, a discriminação religiosa contra judeus e a ideologia de superioridade racial que levou ao genocídio nazista e ao apartheid na África do Sul.
O documento descreve a história da Grécia Antiga, desde o período pré-homérico até o período helenístico. A Grécia era composta por cidades-estados descentralizadas chamadas pólis, que atingiram seu auge político nos períodos clássico e arcaico sob a liderança de Atenas e Esparta. A cultura grega deixou importantes contribuições nas artes, ciências e filosofia que formaram as bases da civilização ocidental.
1) O documento discute a história, definindo-a como o estudo das relações entre os seres humanos e a natureza ao longo do tempo e suas consequências. 2) A pré-história é dividida em Paleolítico e Neolítico, marcada pela transição do nomadismo para a sedentarização e agricultura. 3) A transição para a história é caracterizada pelo desenvolvimento técnico, urbanização, divisão do trabalho e surgimento da escrita.
- A Grécia Antiga era composta por diversas cidades-estados (pólis) independentes, não havendo um Estado centralizado. Cada pólis tinha sua própria cultura e identidade.
- A educação era valorizada e difundida entre a população, inclusive para escravos e mulheres. A filosofia e ciência floresceram.
- A religião politeísta era central na sociedade e influenciava a arte, arquitetura e atividades econômicas como o comércio entre as pólis.
O documento discute a origem da filosofia na Grécia antiga. A formação das pólis (cidades-estados) proporcionou estabilidade política e econômica que permitiu aos gregos se dedicarem à reflexão filosófica. A democracia e o debate público nas pólis também foram fundamentais para o surgimento do discurso filosófico. Os primeiros filósofos, chamados pré-socráticos, tentaram explicar o cosmos de forma racional, marcando o início da filosofia como uma atividade distinta dos
Simulado de História Geral de Pré-História e Antiguidade, 2016Ricardo Jorge
O documento discute a cidadania na Grécia Antiga segundo Aristóteles. Segundo o filósofo, apenas aqueles que tinham tempo livre para se dedicar às atividades políticas e ao desenvolvimento moral deveriam ter direitos de cidadania, excluindo trabalhadores manuais e agricultores. O texto também apresenta questões sobre a Doutrina das Ideias de Platão e a relação entre razão e sensação.
1) O texto descreve Sócrates, um filósofo grego que questionava as crenças estabelecidas em Atenas por meio do diálogo. 2) Em seguida, fala sobre Platão, discípulo de Sócrates que desenvolveu a teoria das Formas e defendia que os filósofos deveriam governar. 3) Por fim, apresenta Aristóteles, outro grande filósofo grego que estudou na Academia de Platão e sistematizou os saberes produzidos na Grécia Antiga.
O documento descreve as civilizações da Grécia e Roma antigas, suas origens, história, cultura e legados. A Grécia influenciou a Roma culturalmente, enquanto a Roma expandiu seu império para três continentes e influenciou o Ocidente com seu direito e língua latina. Ambas as civilizações tiveram um impacto duradouro na civilização ocidental moderna.
3º simulado ENEM (sábado)- Gabarito comentadoemanuel
1) O documento apresenta um simulado com 8 questões sobre diversos tópicos das ciências humanas, como história, filosofia e ética.
2) As questões abordam temas como a Idade Média, a situação política na Bélgica, a colonização da América, as ideias de Roger Bacon e a interpretação do mito da caverna de Platão.
3) Cada questão é composta por uma introdução com um texto ou situação problema e 5 alternativas de resposta para que o estudante identifique APENAS UMA alternativa correta.
O documento apresenta uma introdução à antropologia como disciplina acadêmica, discutindo suas origens, divisões e desenvolvimento histórico. Aborda a distinção entre antropologia cultural e biológica e como cada uma delas surgiu e se estruturou ao longo dos séculos, desde a antiguidade clássica até os dias atuais.
O documento discute o Humanismo no século 15 em Portugal, particularmente a obra de Gil Vicente. O Humanismo caracterizou a transição entre a Idade Média e o Renascimento, promovendo uma atitude crítica em relação à época através de obras que censuravam vícios humanos. O movimento valorizou o saber e a natureza humana, vendo o homem como responsável por seu próprio destino ao invés de forças divinas.
O documento discute o conceito de modernidade no contexto histórico dos séculos XV e XVIII, explicando que a modernidade foi vista de forma eurocêntrica, apresentando os continentes africano e americano como atrasados e selvagens, ignorando a diversidade cultural desses povos. O texto argumenta que essa visão é equivocada e que sociedades africanas e americanas tinham tecnologias e construções sofisticadas.
Civilização Greco-Romana - Atenas e EspartaLuiz Valentim
O documento descreve as diferenças entre as civilizações de Atenas e Esparta na Grécia Antiga, comparando sua origem, economia, política, educação e papel de gênero. Também discute o período Helenístico subsequente, no qual a cultura grega se espalhou após as conquistas de Alexandre, o Grande.
A Grécia antiga se caracterizou por seu território acidentado, desenvolvimento do comércio e da navegação, e descentralização política através do sistema de cidades-estados. Sua história incluiu períodos pré-homérico, homérico, arcaico, clássico e helenístico, durante os quais floresceram as artes, ciências e filosofia que formaram a base da cultura ocidental.
O documento descreve a importância da Igreja Católica na vida cultural do Brasil colonial, com destaque para os jesuítas. A Igreja teve grande influência através da educação, da conversão dos indígenas e da Inquisição. Os jesuítas se destacaram na catequese dos indígenas e na educação, apesar de conflitos com outros grupos da sociedade colonial.
O documento resume a periodização da história de forma geral e especificamente no Brasil. A história geral é dividida em Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. A história do Brasil é dividida em Pré-Descobrimento, Colônia, Império e República. Imagens ilustram diferentes períodos e conceitos como a pintura rupestre, ferramentas da Pré-História e avanços tecnológicos da Idade Contemporânea.
I. Os romanos construíram um vasto império através de sua força militar e negociações políticas. II. Eles desenvolveram uma administração complexa para governar seu império, com feitos administrativos que influenciaram a cultura ocidental. III. Os romanos dominaram amplas regiões da Europa, como a península Ibérica, apesar da resistência de alguns povos.
O documento discute a civilização grega antiga, abordando seus principais períodos históricos, características das cidades-estados de Esparta e Atenas, e aspectos culturais. O texto destaca a organização da Grécia em cidades-estados independentes devido à geografia da região, o surgimento da democracia em Atenas e da oligarquia em Esparta, e a influência cultural grega que serviu de base para o pensamento ocidental.
Civilização Greco-Romana - De Minos à HomeroLuiz Valentim
O documento discute a civilização grega antiga, abordando:
1) A civilização cretense foi a primeira grande civilização da Europa, com destaque para o palácio de Cnossos.
2) Após a queda de Cnossos, surgiu o período micênico, com forte caráter militar e influência do Oriente Próximo.
3) O período homérico se caracterizou pela revolução do ferro e pelos poemas épicos de Homero, que descrevem a sociedade aristocrática da época.
O documento resume a história de Roma desde sua fundação lendária em 753 a.C. até a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C., abordando tópicos como a transição da Monarquia para a República, a expansão territorial que levou ao Império Romano, e a organização social, política e religiosa da antiga Roma.
1) Os astecas foram uma civilização mesoamericana que floresceu entre os séculos XIV e XVI no atual México.
2) Sua sociedade era altamente estratificada e hierárquica, com uma classe dominante de nobres, sacerdotes e guerreiros no topo.
3) Sua religião envolvia sacrifícios humanos em larga escala para agradar os deuses e assegurar a continuidade do mundo.
As diferenças raciais se constituem num dos grandes dilemas queYasmim Rocha
O documento descreve as manifestações de racismo ao longo da história, desde a Antiguidade até os tempos modernos. O racismo sempre surgiu da caracterização de outros povos como inferiores por serem diferentes, seja por raça, etnia ou cultura. Exemplos incluem a escravidão de negros pelos egípcios, gregos e romanos, a discriminação religiosa contra judeus e a ideologia de superioridade racial que levou ao genocídio nazista e ao apartheid na África do Sul.
O documento descreve a história da Grécia Antiga, desde o período pré-homérico até o período helenístico. A Grécia era composta por cidades-estados descentralizadas chamadas pólis, que atingiram seu auge político nos períodos clássico e arcaico sob a liderança de Atenas e Esparta. A cultura grega deixou importantes contribuições nas artes, ciências e filosofia que formaram as bases da civilização ocidental.
1) O documento discute a história, definindo-a como o estudo das relações entre os seres humanos e a natureza ao longo do tempo e suas consequências. 2) A pré-história é dividida em Paleolítico e Neolítico, marcada pela transição do nomadismo para a sedentarização e agricultura. 3) A transição para a história é caracterizada pelo desenvolvimento técnico, urbanização, divisão do trabalho e surgimento da escrita.
- A Grécia Antiga era composta por diversas cidades-estados (pólis) independentes, não havendo um Estado centralizado. Cada pólis tinha sua própria cultura e identidade.
- A educação era valorizada e difundida entre a população, inclusive para escravos e mulheres. A filosofia e ciência floresceram.
- A religião politeísta era central na sociedade e influenciava a arte, arquitetura e atividades econômicas como o comércio entre as pólis.
O documento discute a origem da filosofia na Grécia antiga. A formação das pólis (cidades-estados) proporcionou estabilidade política e econômica que permitiu aos gregos se dedicarem à reflexão filosófica. A democracia e o debate público nas pólis também foram fundamentais para o surgimento do discurso filosófico. Os primeiros filósofos, chamados pré-socráticos, tentaram explicar o cosmos de forma racional, marcando o início da filosofia como uma atividade distinta dos
Simulado de História Geral de Pré-História e Antiguidade, 2016Ricardo Jorge
O documento discute a cidadania na Grécia Antiga segundo Aristóteles. Segundo o filósofo, apenas aqueles que tinham tempo livre para se dedicar às atividades políticas e ao desenvolvimento moral deveriam ter direitos de cidadania, excluindo trabalhadores manuais e agricultores. O texto também apresenta questões sobre a Doutrina das Ideias de Platão e a relação entre razão e sensação.
1) O texto descreve Sócrates, um filósofo grego que questionava as crenças estabelecidas em Atenas por meio do diálogo. 2) Em seguida, fala sobre Platão, discípulo de Sócrates que desenvolveu a teoria das Formas e defendia que os filósofos deveriam governar. 3) Por fim, apresenta Aristóteles, outro grande filósofo grego que estudou na Academia de Platão e sistematizou os saberes produzidos na Grécia Antiga.
O documento descreve as civilizações da Grécia e Roma antigas, suas origens, história, cultura e legados. A Grécia influenciou a Roma culturalmente, enquanto a Roma expandiu seu império para três continentes e influenciou o Ocidente com seu direito e língua latina. Ambas as civilizações tiveram um impacto duradouro na civilização ocidental moderna.
3º simulado ENEM (sábado)- Gabarito comentadoemanuel
1) O documento apresenta um simulado com 8 questões sobre diversos tópicos das ciências humanas, como história, filosofia e ética.
2) As questões abordam temas como a Idade Média, a situação política na Bélgica, a colonização da América, as ideias de Roger Bacon e a interpretação do mito da caverna de Platão.
3) Cada questão é composta por uma introdução com um texto ou situação problema e 5 alternativas de resposta para que o estudante identifique APENAS UMA alternativa correta.
O documento apresenta uma introdução à antropologia como disciplina acadêmica, discutindo suas origens, divisões e desenvolvimento histórico. Aborda a distinção entre antropologia cultural e biológica e como cada uma delas surgiu e se estruturou ao longo dos séculos, desde a antiguidade clássica até os dias atuais.
O documento discute o Humanismo no século 15 em Portugal, particularmente a obra de Gil Vicente. O Humanismo caracterizou a transição entre a Idade Média e o Renascimento, promovendo uma atitude crítica em relação à época através de obras que censuravam vícios humanos. O movimento valorizou o saber e a natureza humana, vendo o homem como responsável por seu próprio destino ao invés de forças divinas.
O documento discute o conceito de modernidade no contexto histórico dos séculos XV e XVIII, explicando que a modernidade foi vista de forma eurocêntrica, apresentando os continentes africano e americano como atrasados e selvagens, ignorando a diversidade cultural desses povos. O texto argumenta que essa visão é equivocada e que sociedades africanas e americanas tinham tecnologias e construções sofisticadas.
O documento discute a celebração dos 500 anos do "descobrimento" do Brasil. Questiona se devemos celebrar a chegada dos europeus ou refletir sobre o genocídio dos povos indígenas e a exploração de suas terras e riquezas. A dominação européia usou a religião cristã para justificar a conquista violenta e o encobrimento da alteridade do outro.
O documento discute a história da antropologia como disciplina acadêmica, desde suas origens na Antiguidade Clássica até o século XX. Aborda como a antropologia foi se estruturando em duas áreas principais - a antropologia biológica e a antropologia cultural - e como visões evolucionistas influenciaram os estudos antropológicos do século XIX, vendo sociedades não europeias como "primitivas".
O documento discute como a história do Brasil é geralmente ensinada de forma conservadora, focando nos brancos vencedores e ignorando contradições e conflitos. Também aponta que as novas abordagens encontram dificuldades para serem transmitidas, e defende repensar como conceber, escrever e divulgar a história do país.
O livro analisa como as teorias raciais do século XIX influenciaram o pensamento de cientistas e instituições brasileiras entre 1870-1930. A autora descreve como essas ideias foram apropriadas no Brasil para explicar problemas sociais, ainda que desconsiderando aspectos como a miscigenação. O livro examina também as diferentes visões sobre raça nesse período e como evoluiu o pensamento racial brasileiro.
05 as novas representações da humanidadeVítor Santos
1) O documento discute o encontro entre culturas europeias e não europeias durante a era dos descobrimentos e a dificuldade na aceitação da unidade da humanidade. 2) Rapidamente surgiu um olhar preconceituoso dos europeus e o desenvolvimento do racismo e da ideia da superioridade branca. 3) A escravidão se desenvolveu amplamente com as descobertas e foi justificada negando a humanidade de negros e indígenas.
O documento discute a evolução histórica dos conceitos de raça e etnicidade no Brasil e no mundo. Inicialmente, os europeus viam os grupos recém-descobertos como "selvagens" e inferiores. No século XIX, teorias raciais pseudocientíficas defendiam a superioridade da raça branca. A antropologia passou a estudar as culturas de forma científica. Atualmente, entende-se que raça e etnicidade são construções sociais que variam no tempo, e o preconceito e discriminação ainda afet
O documento discute as representações europeias da América e dos povos nativos americanos nos séculos XVI e XVII através de gravuras alegóricas. As gravuras simbolizavam os nativos como selvagens irracionais e canibais em contraste com a civilização européia. No século XVI, um tribunal em Valladolid debateu se os nativos tinham alma e eram humanos, com visões eurocêntricas e relativistas discutidas.
1) O documento discute a formação étnica do povo brasileiro a partir de três elementos principais: brancos, negros e indígenas.
2) Aborda também a ideia da "democracia racial brasileira" e como a miscigenação não eliminou totalmente os preconceitos e desigualdades.
3) Apresenta brevemente alguns conceitos-chave como cultura popular, erudita e a ideia de identidade cultural.
Coleção os pensadores (1996) pré-socráticos - filosofia - fichamentoJorge Freitas
O documento discute a origem da filosofia na Grécia antiga, contrastando visões orientalistas e ocidentalistas. Também aborda a transição da mentalidade mítica para a racional através das epopeias homéricas, que humanizaram os deuses e racionalizaram a religião grega.
XIII congresso estadual de ensino religiosoPedro Moraes
O documento discute as religiões de vários povos primitivos ao longo da história. Ele começa definindo religião e descrevendo as primeiras formas de religião entre os humanos primitivos, como o animismo e o totemismo. Em seguida, resume as crenças e práticas religiosas de povos como os indígenas das Américas, da Ásia e da Oceania.
O documento descreve aspectos da cultura helênica clássica, como sua ênfase na educação equilibrada do corpo e do espírito para formar cidadãos livres e autônomos. Também discute como os gregos promoviam a liberdade de pensamento e troca cultural com outras sociedades sem gerar conflitos, e como suas cidades-estado eram governadas democraticamente sem monarcas divinizados.
O documento contém 5 questões sobre história da Grécia Antiga, abordando temas como as principais cidades-estado, a organização da pólis e fatores que levaram à decadência da Grécia. A quinta questão trata dos principais estilos arquitetônicos gregos.
O documento discute o desenvolvimento da história cultural como campo de estudo. Abrange desde as origens na Alemanha e Holanda no século XVIII, passando pelas tradições francesa e anglófona, até chegar aos debates atuais sobre métodos e abordagens, como a ênfase nos símbolos e na hermenêutica.
1) O documento discute diferentes concepções de cultura popular entre folcloristas e membros do Centro Popular de Cultura, colocando em debate os termos "tradição" e "transformação".
2) Folcloristas viam a cultura popular como tradicional e ameaçada pela modernização, enquanto o Centro Popular de Cultura defendia seu papel de transformação social.
3) O documento analisa como esses termos aparentemente antagônicos podem ser vistos como complementares, e como a questão nacional esteve associada a essas discussões ao
1) O documento discute diferentes concepções de cultura popular entre folcloristas e membros do Centro Popular de Cultura, colocando em debate os termos "tradição" e "transformação".
2) Folcloristas viam a cultura popular como tradicional e ameaçada pela modernização, enquanto o Centro Popular de Cultura defendia seu papel de transformação social.
3) O documento analisa como essas visões envolvem a questão da identidade nacional, debatida no Brasil do século XX.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
1. HISTÓRIA DAS TEORIAS ANTROPOLÓGICAS
Herodoto de Alicarnaso (s.V), grego, já mostrou interesse pelos costumes das tribos bárbaras
(fora da Grécia), e já reúne cuertas caraterísticas que o situam entre os pioneiros da
antropologia. Estudou a egípcios e persas. Egito considerava-se como centro cultural, contato
importantísimo para os gregos.. Herodoto desprende-se do relativismo cultural em certa medida:
parte da base de que todos os povos são etnocéntricos, avaliam os valores culturais desde seu
ponto de vista, de modo que deviam ser tolerado os costumes da cada cultura.
Teve outros dois filósofos gregos que mostraram especial preocupação por entender os
procederes humanos em diferentes culturas: Platón e Aristóteles, na República e na Política.
Aristóteles comparou dezenas de Constituições diferentes como ponto de partida para uma
comparação qualitativa de diferentes modos de governo. Não obstante, sua justificativa da
escravatura gerou indecibles polêmicas: a mesma natureza do homem determina sua categoria
social. Também se interessou pela alimentação, trabalho, governo, costumes… em grande
parte. Estes termos definirão durante séculos as culturas como civilizadas ou incivilizadas.
Os romanos centravam seus conhecimentos sobre outras culturas na dominação e o proveito do
Império. Alguns autores vão poder ser considerados entre os predecessores da antropologia.
Lucrecio esquematiza a evolução cultural e propõe-se a evolução como um processo cósmico
determinado pela evolução cultural: Vegetal - Animal - Humano, o homem como produto da
evolução. Mais tarde, compara a humanidade em idades técnicas: Cobre - Bronze - Ferro.
Relaciona-se o tecnológico com o cultural (determinismo cultural), e propõe dois estádios na
evolução sócio-econômica:
Incivilizada: Sem lei, etapa natural: caça e recoleção...
Civilizada: Etapa cultural. Sedentarismo e transformação.
Os romanos entendiam o progresso humano como linear: da natureza à cultura; os gregos, em
mudança, entendem a história como cíclica, em que a cultura cresce e volta a cair no estado
natural: Idade de ouro - Etapa natural - Idade de ferro, etc...
Existia, tanto na Grécia como em Roma, uma preocupação sobre as outras culturas, mas a
reflexão foi pouco profunda. O bárbaro era socialmente inferior aos civilizados, devido ao
progresso. Os bárbaros eram os estrangeiros, e a partir do século IV bárbaro vai significar
também social e mentalmente inferior. Toda pessoa alheia à polis era inferior a qualquer
cidadão: Civilizados e incivilizados.
O termo bárbaro implica desconhecimento, não-reconhecimento, etc. é a negação do Eu, desde
a perspetiva da civilização, e dá local a escravatura, sumissão, dominação...
Este termo evoluirá na Idade Média com a mudança de sede do Império Central; na idade média
se conhecerão aos alheios ao Império como Pagãos. Na Idade Média o homem está instalado
entre Deus e o Mundo, não há interesse por conhecer nada fosse do novo império ocidental, e o
pouco interesse que pudesse haver será sepultado pelas mãos da Igreja pela limitação da
cultura à sua própria. Todos os homens surgiram de Adão e Eva (monogeísmo), pelo que não há
ambições por descobrir diferentes formas de entender a origem da humanidade. Todos os
pertencentes ao cristianismo de Roma vão ser os civilizados, e os demais os pagãos, todo o
2. exterior a Occidente. Os pagãos com a história vão evoluir a Infieles, e mais tarde a Idólatras
(séc. XIII). Se produzirá um oscurecimiento tremendo do conhecimento e interesse intelectual,
que vai durar até nossos dias. O título de pessoa civilizada adquiria-se por conversão, todo o
não-cristão era perigoso e daninho para o sistema, um inimigo que tinha que submeter ou
exterminar. Neste século XIII é um momento importante para analisar a concepção dos “outros”.
Produzem-se os primeiros diálogos entre os mongoles e os cristãos, um contato cultural através
das viagens dos franciscanos.
Inicia-se uma etapa de grandes viagens (políticos, comerciais, religiosos). Não é uma época
expansionista, senão mais bem cultural, no que ao estudo de outras terras respeita. Divulgam-se
diários de viagens realmente interessantes, com relatos sobre os costumes, leis, ritos,
cerimônias, etc... Apesar da importância destes relatórios, mostram caraterísticas claras de uma
visão etnocentrista, ocidental, relativista, de modo que o que temos de fazer é desgajarlos para
sacar os fatos objetivos.
Entende-se a Oriente quiçá como uma ameaça, mas por ignorância e extrañeza ante essas
culturas tão radicalmente diferentes. Via-se quase como uma terra de lenda.
A queda de Constantinopla pelos turcos (1543) é um momento finque para a entrada da cultura
islâmica no mundo ocidental.
Aos mongoles qualifica-se-lhes de idólatras. O conceito de pagão evolui a idólatra e estende-se
a todos esses estranhos que alabem a falsos ídolos e não ao verdadeiro e único Deus cristão.
Uma figura finque da época foi Marco Pólo. Foi o primeiro em visitar a China, e abre a etapa das
grandes explorações, que atingirá grande interesse no séc. XV. Põe por escrito todas suas
viagens. Seus relatos não terão verdadeiro valor cultural até passado o s.XV, pois anteriormente
a Igreja não lhe atribuía veracidade, estes falavam de monstros que vagavam por essas terras
desconhecidas, e a seus olhos eram monstros, pois eram pagãos afastados de Deus.
Colón marca outro importante degrau e a desmitificación dos outros mundos, para começar a
falar deles como autênticos paraísos. Não obstante, este é só um dos primeiros passos para a
ruptura do esquema mental medieval.
Na Renascença rompe-se com Deus para dar local a uma relativa autonomia do homem. O
esquema medieval sobrevive e transcende, de modo que a consideração do homem como
autônomo e racional só é vigente para os cristãos. Busca-se uma volta ao homem clássico como
parasigma de homem ideal, como exemplo da relización das capacidades humanas. O estudo
centra-se nos velhos gregos racionalistas e seus seguidores no pensamento medieval (Platón -
Aristóteles - Sto. Tomás) E agora, os que no passado foram bárbaros, pagãos e idólatras, agora
são selvagens: homens inferiores e diferentes, neste momento reconhece-se o conceito de
diferença, homens diferentes porque não têm tradição cultural na que se refletir para chegar ao
homem ideal.
A conquista e colonização da América vai dar local a um espaço antropológico no que ligar
ambas culturas sem preconceitos nem superstições. Em um princípio, não se assimila diferença
alguma entre a gente da América e a da Europa, não se lhes via como outra gente com seu
próprio mundo, senão como outra parte do mundo antigo que devia acatar a lei do Império. A
entrada foi relativamente pacífica, e o homem branco iniciou sua expansão com bastante
permisibilidad por parte dos nativos americanos. Este fato pôde ter certa carga mitológica, pois
3. os mayas profetizaban a chegada de certa gente nova e poderosa, mas não esperavam, desde
depois, uma conquista tão desgarradora e terrível, onde o humanismo altruísta foi derrubado
com artes demoníacas e mão de ferro.
Em Occidente, enquanto, crescia o interesse por estas criaturas, sua terra e seus costumes, mas
sempre com uma lente etnocentrista, subjetivista, e todo era tratado como algo diferente e
inferior, selvagem e incivilizable. SEM REI, SEM LEI, SEM FÉ dizia-se dos selvagens. Recorre-
se inclusive ao bestiario medieval que descreve às criaturas estranhas das terras longínquas,
que fala inclusive de bestas humanas: homúnculos.
Em um segundo momento se começará a entender os territórios descobertos como novos
mundos, com seus próprios costumes e estilo de vida. Põe-se em dúvida a Unidade do gênero
humano, e do mundo baixo uma mesma religião e bandeira (séc. XVI-XVII). Propõem-se temas
como a origem das raças, os atributos humanos, etc quando se produz o encontro com
civilizações evolucionadísimas e estáveis: mayas, aztecas... e perde vigência a idéia do
selvagem sem fé, sem rei e sem lei, com o que se habian encontrado nas ilhas e as selvas.
Provoca reflexões sobre a conquista e a proposta colonizador e etnocentrista. Reconhecem-se
suas leis, sua fé, sua política... ao menos como algo existente, embora seja contrário ao Império.
Se hipotetiza com a origem destes outros mundos e se resquebraja o esquema medieval cristão
da unidade do gênero humano. O cristão propõe que seja uma questão de evolução social,
onde por suposto Occidente é a mais avançada.
O reconhecimento da diferença obriga a alargar o horizonte dos “outros”, o homem europeu
conhece outras formas de vida exeqüíveis em religião, política e sociedade. As questões
teológicas da Europa centraram-se na natureza dos homens selvagens e seus atributos; põe-se
em dúvida sua humanidade, pois põe em perigo a supremacía do homem branco. Em 1512 os
índios são considerados bárbaros, que precisam da tiranía para ser governados. Os misioneros
denunciarão esta situação. Em 1537 o Papa Paulo III emite uma bula papal: a sublimis deus,
que outorga a humanidade aos nativos americanos; e como humanos são capazes de acatar a
fé católica, e ademais devem produzir algum benefício para o Império. As questões de política
centram-se em buscar justificar a conquista, extorsão e escravatura.
Bartolomé das Casas: Fala dos índios como meninos, menores de idade que devemos
supervisionar e evangelizar. Denuncia a ação dos europeus na América a partir da colonização.
Os índios são melhores pessoas que nós, pois atuamos terrivelmente com eles. Inventa uma
gradación no nível de desenvolvimento dos nativos. Crê na unidade da espécie humana, mas os
níveis de evolução são diferentes nas diferentes culturas. Todas as culturas foram primitivas em
um princípio: as diferenças não são psicológicas, senão culturais. O maior lucro do dominico foi,
quiçá, a valoração da vida dos índios desde seu próprio contexto, e o convencimento da
evolução das culturas.
Fray Bernardino de Sahagún permaneceu na América desde 1540 a 1590. Era lingüista, e seu
trabalho era criar frailes, e ao estar profundamente interessado por conhecer a língua nativa
como médio para os compreender, todos seus discípulos falavam nahuatl. Sua obra “História
geral das coisas de Nova Espanha” será a primeira etnografia sobre os índios mexicanos.
José de Deita era jesuita. Escreve “História natural e moral das Índias”, iniciando uma
discussão filosófica sobre a origem do homem americano; de temática evolucionista ao estilo de
Bartolomé das Casas, e de reflexão antropológica sobre a diferença cultural.
4. No final do séc. XVI já são estáveis os termos de selvagem - bárbaro - civilizado para determinar
a evolução do homem. No séc. XVII os misioneros jesuitas vão realizar descrições muito
detalhadas sobre seu trabalho nos povos americanos. Lafiteau estabelece paralelismos entre
todas as culturas da América e outras culturas antigas, lhe dando grande valor e nobreza a estas
gentes a olhos dos europeus.
No séc. XVIII, no âmbito intelectual, têm grande transcendência Locke e Hobbes por um lado, e
Rousseau e o bom selvagem por outro. Na ilustração acabam as propostas medievais e mudam
as perspetivas intelectuais.
Ilustração (séc. XVIII). Generaliza-se a fé no progresso e no utilitarismo: todo derivado do
racionalismo e empirismo do séc. XVII. Nasce a ciência social: para os ilustrados há leis que
regem a vida em sociedade, que são observables e analizables racionalmente. Há quem
analisa a sociedade em termos de causa-efeito; seguem-se usando graus para determinar o
desenvolvimento de uma sociedade, onde o nível tecno-econômico é o mais importante. No
período desde a publicação do trabalho de Locke até a Revolução ilustrada situa-se o trabalho
da antropologia política. Os princípios aos que se une falam de educar ao indivíduo para o
converter em civilizado. Mantém-se o interesse primordial pela razão e o progresso, busca-se
um método linear para explicar o mundo, pondo como meta o bem-estar. O que qualifica à
civilização de uma sociedade é o determinismo tecno-econômico. A organização racional da
socieda faz-se em termos de progresso: podem ser aplicado leis físicas ao estudo do homem
(modernidade) e ao estudo da sociedade (antropologia política).
O selvagem é o estádio inicial da humanidade, e o lado oposto é a Europa, cujos antepassados
seriam selvagens, dos quais os selvagens atuais são depoimento vivo.
A condição do selvagem não evolui com os anos, seguem sendo objeto de escravatura e tiranía
para os europeus, que são os melhores por ser mais civilizados; os mais etnocentristas, que em
vez de estudar as culturas para as conhecer, humilham e explodem às gentes com o beneplácito
da comunidade intelectual e das autoridades.
A contrapartida à Ilustração vem dos humanistas e posmodernistas, que defendem a vida
selvagem e o livre albedrío. Rousseau vai ser o maior representante do modo de vida do
selvagem. Critica-se assim mesmo a sociedade europeia, o cristianismo e demais elementos de
dominação.
Os jesuitas e os cuáqueros fundam sociedades religiosas na América que recusam os
esquemas colonialistas e expansionistas, para crescer como cidades modelo baixo autoridades
não-ditatoriais. O bom selvagem serve como ponto de partida para a crítica às instituições
europeias.
As primeiras teorias antropológicas da modernidade estudam ao homem selvagem como
primitivo e objeto inevitável do processo de civilização, isto é, que tem de se civilizar porque é
humano; e avaliam-no, e a sua sociedade, em termos tecno-econômicos (europeus), de maneira
que sua validade objetiva é dudosísima e sempre em benefício de Occidente.
De modo que a crítica mais gorda do momento à civilização, e a favor do selvagem foi
Rousseau: crítica estendida às instituições e a seu labor de perpetuar o estilo de vida da
civilização ocidental, e sua supremacía na dominação e exploração da espécie humana. Seu
“Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens” é um apelo a aceitar nossa
5. condição animal, uma volta ao homem primitivo: natural e não-corrompido.
Uma linha de crítica similar surge das teorias biológicas e antropológicas, que situam ao homem
na escala dos seres vivos, ao mesmo nível que os animais, e perigosamente cerca das primatas.
Estas teorias naturalistas rompem os esquemas monogeístas vigentes, expandidos pelo
cristianismo para a justificativa de seus meios e a defesa de seu estilo de vida. Aparece o
determinismo biológico ou racial, que por um lado atribui diferentes origens e atributos às
diferentes raças, mas por outra arquibancada as raças em uma escala vertical que as determina
como supriores ou inferiores. Esta idéia permanece presente até a filosofia contemporânea, que
com a contribuição da antropologia faz evoluir o determinismo biológico a determinismo cultural:
as diferenças não estão nas raças nem as pessoas, senão nas culturas. Esta metamorfosis
implica a mudança de visão da evolução: de Linear ou unilineal a Multilineal.
A parte de viagens com fins científicos, também abundam os de conteúdo romântico. Em busca
do autêntico, das raízes, de culturas primitivas em contato com a natureza e essas coisas...
Escreve-se muita literatura sobre estas culturas (Gautier, etc); escreve-se também sobre as
tradições, o folklore… Espanha é um ponto obrigatório de visita, sobretudo Andaluzia: “Sonhos
da Alhambra”, Grazalema, as Alpujarras, etc.
A luta entre o homem civilizado e o homem natural dá pé ao surgimiento da antropologia
científica do séc. XIX.
Bibliografia: Marvin Harris.
J. Berstard & Contreras: “Bárbaros, pagãos, selvagens e primitivos”, uma introdução à
antropologia”
Textos copistería: Giovela: sobre a antropologia e o colonialismo (leitura tema 2)
TEMA 2: A ANTROPOLOGIA NA PRIMEIRA ETAPA COLONIAL: DIFUSIONISMO E
EVOLUCIONISMO.
Do séc. XVI em adiante Europa descobre que existem outros mundos, com outras políticas,
outras crenças religiosas, diferentes concepções da moral, diferente organização social e
diferentes costumes, etc. e esta reflexão resquebraja o esquema medieval cristão. Outro fator
que contribui é o das descobertas arqueológicas, que refutan o argumento sobre a origem das
espécies do cristianismo.
Em termos filosóficos, enfrenta-se a filosofia esencialista (teología natural) com o pensamento
da Ilustração (naturalismo experimental). Esta visão do mundo é uma tentativa de estudar a
natureza como um tudo, em busca do local do homem no mundo, sua função na natureza, e está
abertamente aceitado na teoria evolucionista de Darwin. As criaturas do mundo já não atuam
conforme a um Deus, senão à interação natural dos elementos do planeta.
Nasce uma ética positivista, empírica, com grande interesse científico, racionalista, centrada
também no progresso tecnológico em ara da universalidade da comunicação. Em termos
religiosos, rende-se culto à deusa Razão, dando autonomia ao conhecimento humano, embora
isto acabe desarraigando ao homem da mãe natureza.
O evolucionismo biológico e o evolucionismo cultural são mais duas idéias patentes que nunca;
do que surge o determinismo racial: a raça como fator definitivo e determinante > o que dá local
6. a uma gradación das raças > o que conduz ao racismo e a escravatura. A colonização é, em seu
primeiro momento, uma forma de parasitación do modelo de desenvolvimento da cultura
dominante a todos os recantos do mundo.
O EVOLUCIONISMO CULTURAL: es a primeira escola antropológica derivada da influência
das teorias evolucionistas na sociedade. Seus mais importantes representantes são Tylor e
Morgan. O objetivo principal desta escola era levar a cabo uma reconstrução da história da
humanidade, prestando especial atenção às etapas da evolução social e em base à cultura. Sua
visão da evolução é unilineal: as etapas de desenvolvimento de uma cultura estão
predeterminadas, bem como os estádios fixos que os que se situam as culturas particulares:
esta distinção dá resposta ao dilema das diferenças culturais (evolucionista). Assim mesmo,
defendem a unidade psíquica do gênero humano, o que explica a universalidade do processo
de desenvolvimento, bem como as semelhanças em rasgos culturais independentes: fator fruto
da evolução paralela das culturas (paralelismo cultural): culturas afastadas, com
desenvolvimentos evolutivos diferentes, podem chegar aos mesmos estádios. O mau é que esta
teoria foi usada para justificar supremacías de umas culturas sobre outras devido a seu nível de
desenvolvimento; deram-lhe demasiada rigidez à teoria dizendo que a única evolução possível
é a paralela.
A contrapartida é a convergência cultural: que de culturas diferentes com variáveis e fatores
diferentes, certos sentimentos convergen, auto-se proclamando, se o merecem, universais.
A escola inimiga do evolucionismo é o difusionismo cultural. As diferenças culturais vem do
legado de complexos rasgos que aparecem do relacionamento entre culturas, do contato entre
territórios. O fomento da difusão de carateres culturais atenta, pelo lado negativo, contra a
originalidad própria do ser humano.
Para os evolucionistas são muito importantes as sobrevivências: impressões, vestígios de
culturas anteriores, que perviven em nós, e que podem nos ajudar a compreender melhor as
culturas desaparecidas. O sentimento romântico para a idade de ouro é um script habitual na
formação da cultura renacentista. Também o é o estudo dos selvagens contemporâneos para o
conhecimento de nossos antepassados, e viajar até o mais remoto que possamos assimilar.
O Método histórico comparativo é o melhor para descobrir leis universais; o mau é o relativismo
cultural dos subjetivistas antropólogos europeus, derivado da falta de olha neste grande assunto
que é o das diferenças culturais: em vez de fazer trabalho de campo, trabalhavam com material
escrito (possivelmente subjetivista). Seu projeto era elaborar uma espécie de História Universal
da Humanidade. Fazem questão do agregado de dados, mas não acham necessária a
verificação pessoal. Centram seu interesse no Direito, o Parentesco e a Religião.
Escola evolucionista alemã: Representantes: o antropólogo G. Klemn, o psicólogo Waitz, A.
Bastian, o viajante; o filósofo Bachofen e o geógrafo Ratzel.
Bachofen falava do matriarcado. Não há dados sobre as supostas culturas matriarcales, sim se
têm encontrando rasgos e vestígios de sociedades matrilineales; o poder direto tem-o o homem,
mas as funções essenciais da vida leva-as a mulher.
A escola evolucionista inglesa está representada pelo jurista H. Maine, também partidário da
matrilinealidad, e que entende o parentesco como princípio básico da organização social. Mc
Lennan tratou a endogamia e a exogamia. E o mais célebre representante desta escola é (o
7. considerado pai da antropologia acadêmica) Tylor. Em sua obra “A cultura primitiva” (1871) faz
uma análise das culturas e as religiões. Está especialmente interessado no mundo azteca. Crê
na evolução Selvajaria - Barbárie - Civilização, comum a todas as culturas. É também apdre da
antropologia religiosa, à que contribuiu com a crença no animismo (crença em seres espirituais)
como religião natural e primitiva, do que passa ao politeísmo (várias deidades), e deste ao
monoteísmo (Deus) como religião última e mais desenvolvida.
A escola evolucionista norte-americana tem como maior representante a Morgan, considerado
pai da antropologia estadounidense. Trabalhou com quarenta tribos iroquesas e escreveu sobre
elas uma completa monografia: “Une-a dos iroqueses”. Interessou-se principalmente pelo
parentesco, do que surgiu sua segunda obra: “Sistemas de consanguinidade e afinidade da
família humana”, onde inclui uma nova tipologia de terminologia de parentesco. E de seu amor
por Darwin surge sua torcida pelo evolucionismo, plasmado em sua obra “A sociedade antiga”,
onde afirma que todos os primitivos estão emparentados e representam um estádio da evolução,
e propondo o novo esquema evolutivo que subdivide as etapas clássicas (selvajaria - barbárie -
civilização) em três níveis: inferior- médio e superior (9 ao todo), a cada estádio com suas
respetivas caraterísticas e componentes.
O DIFUSIONISMO CULTURAL é a contrapartida ao movimento evolucionista, e baseia-se no
estudo das diferenças e semelhanças das culturas. Crê na igualdade dos homens e na
desigualdade das culturas, como o evolucionismo, mas atribui estas diferenças ao núcleo
geográfico e social em que se desenvolve uma cultura: em vez de atribuir-lhe as origens e o
desenvolvimento à cada cultura autonomamente, a evolução social vem desde fora, do contato
cultural e os relacionamentos territoriais; e não de uma evolução interna e unilineal. As
sociedades desenvolvem-se da imitação e o choque. Em local de estudar a origem das
desigualdades entre as culturas, estuda-se a expansão dos carateres culturais entre
sociedades. A geógrafa adquire um papel mais relevante: aparece a noção de focos ou núcleos
culturais, pontos desde os que se difunde a cultura, criando círculos e áreas de influência
cultural.
Na primeira etapa difusionista há duas tendências fortes: o hiperdifusionismo inglês e a escola
difusionista alemã.
O hiperdifusionismo inglês ou Heliocentrismo defende que os rasgos culturais se expandem
desde focos altamente influídos por conflitos históricos. Segundo suas teses, há um primeiro
foco, do que todas as demais culturas se impregnaram: Egito (é por isto pelo que ganha o nome
de heliocentrismo). Esta teoria é a que mais críticas recebeu, pois recusa a idéia do progresso
autônomo, e seu radicalismo e rigidez lhe restam fundamento. Os representantes mais
importantes são Elliot Smith e James Perry. Smith escreveu “A origem da civilização”, onde
defende que o primeiro e único foco cultural foi Egito. Seu colaborador Perry escreveu “Os filhos
do Sol”, onde se introduzia a cultura egípcia em todas as demais culturas.
A Escola difusionista alemã inspira-se no geógrafo Ratzel. Foi muito influente em Malinowski.
Assinalou a importância dos movimentos migratórios na difusão e desenvolvimento dos
humanos. Este processo civilizador faz com que umas culturas imponham-se a outras.
Admitiam, pois, a existência de diferentes focos de difusão cultural, que em princípio foram
poucos, e que o tempo foi aumentando. E já que expandiu-se também em diferentes momentos
históricos, se fala também de diferentes estratos de difusão.
Na América, Boas funda a escola do Particularismo Histórico, em defesa do difusionismo e
8. claramente anti-evolucionista. Nas primeiras décadas do séc. XX surgiu outra escola
difusionista na América, representada pelo discípulo de Boas: Kroeber, defensor acérrimo de
que as caraterísticas culturais de uma zona provêm de um centro cultural geográfico onde se
desenvolveram, e mais tarde se difundiram a outras zonas. Deste modo, se uma caraterística
encontrava-se em vários locais, fixavam-se no tempo que levava se difundindo, isto é, que em
quantos mais sítios aparecesse, mais tempo levava em difusão. Um rasgo óbvio para nós, mas
que Kroeber passou por alto é o modo em que se teria desenvolvido na cada zona e baixo
umas condições diferentes.
TEMA 3: FUNCIONALISMO
Funcionalismo Britânico: Funcionalismo biológico de Malinowski (cultura como um ser
vivo); e Funcionalismo estrutural de Radcliffe-Brown (cultura como uma estrutura).
Escola sociológica francesa: Emile Durkheim e Marcel Mauss.
Nos Estados Unidos: Evolucionismo cultural ou histórico de Franz Boas; e a Escola de
cultura e personalidade dos herdeiros do particularismo.
[Aqui suponho que falta Malinowski e Radcliffe Brown, que estão em xérox aparte]
Da escola sociológica francesa, Durkheim toma a filosofia de Comte para escrever “O suicídio”
(1857), onde trata o auto-homicídio em diferentes sociedades como fruto da religião e outros
fatores; também escreve “A divisão do trabalho na sociedade”, onde defende a cooperação e a
especialização. Fala da religião como um fato social com função de coesão. É imposta, e
sobrenatural: baseia-se na existência de uma divinidad e na visão bipartita do universo no físico
(o profano) e o metafísico (o sagrado).
Mauss, da escola sociológica francesa, fala dos fenômenos sociológicos e psicológicos como
intimamente unidos, bem como acontece com os fenômenos econômicos e religiosos. E enfatiza
o trueque como pauta presente a todas as sociedades.
Os filhos de Radcliffe-Brown são também a terceira geração de antropólogos britânicos
funcionalistas. Em 1940 surge a antropologia política moderna com o trabalho de Meyers Fortes
e Evans Prittchard “Sistemas políticos africanos”. O principal representante deste período de
transição é Evans-Prittchard (fall. Em 1973); foi professor e mestre antropólogo difusor,
africanista defensor do trabalho de campo; e representante e defensor (funcionalista) do
colonialismo.
Sua tese versa sobre a Sincronía, sobre África, e sobre os sistemas fechados: Estruturalismo
clássico.
Escreve “Os Nuer”, “Magia, bruxaria e oráculos entre os azande”, “Instituições da sociedade
primitiva” (antropologia social), “Parentesco e casal entre os nuer”...
Evans-Prittchard modera o estruturalismo funcional ortodoxo: a antropologia não é uma ciência,
senão uma disciplina de humanidades, muito próxima à arte ou a filosofia. Não se trata de
construir leis, senão paradigmas. Defende o recurso à história.
Compadres de Evans-Prittchard foram Edmund Leach, que saca à antropologia da África com o
trabalho “Sistemas políticos na alta Birmania”, e propõe o conflito e a mudança como variável
9. importantísima no desenvolvimento de uma cultura. Ou Max Gluckman, que em Ordem “e
rebelião na África tribal” enfatiza a importância do conflito como fenômeno definitivo nestas
culturas. O conflito é a matéria prima da coesão social, move e renova o sistema social. É uma
figura da transição, arraigado ao funcionalismo, mas com plena predisposição para o
dinamismo.
TEMA4: O PARTICULARISMO HISTÓRICO
Nesta corrente antropológica vai-se fazendo a cada vez mais importante a cultura em detrimento
da sociedade, embora mantém-se a diacronía nas investigações. A cultura é um fator dominante
na socialización do indivíduo (modelar seu comportamento). Lidera Franz Boas nos Estados
Unidos. Se institucionalizará a disciplina, formando antropólogos e fomentando investigações. A
escola situa-se nos anos 1920-30´, e, ao igual que o funcionalismo, é uma reação contra o
evolucionismo. Não se recusa que a antropologia como ciência possa estabelecer leis, mas é
fundamental o trabalho de campo prévio à análise. O labor a que se dedicam é ao estudo
histórico da cultura, fazendo uma distinção entre áreas culturais pela posse de determinadas
caraterísticas. Centram-se nas populações indígenas, Boas faz um estudo dos kwakiutl e seus
discípulos Lowie e Kroeber dos (...).
Estudam os relacionamentos da cultura e a personalidade, dando assim uma importância única
à psicologia, e surge assim uma sub-escola do particularismo de mãos de Mead e Benedict.
A figura de Franz Boas é chave no particularismo. Como um dos pais da antropologia
estadounidense, aderirá muitos discípulos e escolas. Sua contribuição metodológica defende o
método inductivo sobre o clássico método comparativo, e expressa-o na “limitação do método”,
de grande espírito anti-evolucionista; e “Os métodos da etnología”.
Como partidário do trabalho de campo, dá grande importância à anotação imediata e detalhada
de todo o observable. O etnólogo não deve explicar os atos independentemente, senão
globalmente. Cria o registro sonoro das línguas nativas para traduzir de primeira mão, e dá-lhe
muito valor ao meio cultural.
Boas contribui sua definição própria de cultura: Cultura inclui a todas as manifestações dos
hábitos sociais de uma comunidade, bem como as reações do indivíduo na medida em que se
vêem afetadas pelos costumes do grupo no que vivem.
Ressalta a importância do fator emic: observação participante para conseguir o ponto de vista do
nativo, em frente ao ethic. É partidário do relativismo cultural, pois entende que os elementos
culturais devem ser entendidos e saturados dentro da cultura da que formam partem. Promove-
se o estudo de determinadas áreas culturais: o evolucionismo não tem em conta a originalidad
criativa dos povos. Em Raça, “língua e cultura” ataca ao nazismo com o argumento da
impossibilidade de estabelecer diferenças formais entre raças, os fatores materiais não são
suficientemente importantes. Estudam a personalidade desde o ponto de vista da cultura, isto é,
comparam a um grupo de indivíduos com outro de similares caraterísticas e de outra cultura.
Analisam pautas que moldam às pessoas, se elabora um inventário tipológico de psicologias
que respondem a uma série de padrões. A sociedade e a cultura é o determinante na
diferenciação qualitativa.
A escola da cultura e a personalidade tem duas etapas, uma primeira pré-freudiana (Mead &
Benedict), e uma segunda freudiana (Kandiner & Limber). Estudam relacione-as ente o indivíduo
10. e a cultura; a cultura da cada sociedade configura e marca ao indivíduo.
Margaret Mead, acérrima feminista e pioneira da antropologia de gênero, introduz um jogo de
papéis associado. Ruth Benedict foi a pioneira deste jogo psicológico-cultural. Escreve
“Crisantemo e Espada, padrões da cultura japonesa”. Apresenta-se às culturas em uma tipologia
contraposta entre apolineos (controle e equilíbrio, paz e conformidade dos índios zañi), e
dionisíacos (agressão e individualismo, carentes de controle dos índios kwakiutl) em fá-la
“Homem e Cultura”.
Mead estabelece um determinismo cultural baseado no determinismo biológico. O processo de
enculturación e os modelos de transmissão cultural são relevantes na assimilação individual da
sociedade. Faz uma monografia em Samoa sobre os adolescentes que leva por título
“Adolescência, sexo e cultuta em Samoa”, e em Nova Guiné “Sexo e temperamento nas
sociedades primitivas”. Sua tese afirma que existem crise de adolescência e atitudes mais
positivas em frente ao sexo. Estuda a dicotomia homem-mulher como algo onde o natural e o
biológico são muito influentes nos rasgos culturais consequentes.
À morte de Boas origina-se uma decrepitud do indealismo boasiano em frente a posições
materialistas como o neo-evolucionismo de Leslie White, a ecologia cultural e o materialismo
cultural de Marvin Harris.
[Das xérox sobre o texto de Boas extraímos as seguintes críticas ao autor]
Boas, Críticas:
Demasiado pretencioso: pois seu método quer abordar demasiadas áreas.
Excessiva cautela ante as generalizações: o que supõe um difícil avanço científico.
Rejeição do materialismo, com o que está enfrentado e desde o que se lhe lançam críticas a
mansalva.
Sibaritismo metodológico: não parece se sentir cômodo ante nenhuma generalização.
Nos anos 60´ entra em crises a antropologia, é uma década caraterizada por esta desmotivação.
Os estudos antropológicos centram-se na situação dos países vítimas da colonização, e os
temas sobre os que se constroem os estudos são a economia, a ecologia, a política, etc.
Depois da segunda guerra mundial renasce o evolucionismo, mas com talantes divergentes e
baixo o nome de neoevolucionismo. Quando falamos desta teoria, embora não seja unitária,
entendemos a Leslie White como precursor e modelo. Os neoevolucionistas estabelecem
pautas gerais de evolução e mudança das culturas. Observam esta evolução como causa-
efeito, indagando no essencial e prevendo o futuro. O antropólogo se auto-denomina ministro da
evolução, pois entende-a e é capaz de guiar aos povos para a direção que eles queiram tomar
(as críticas já lhas faremos).
As diferenças socioculturais procedem da seleção biológica, e uma cultura evolui à medida que
cresce a quantidade de energia disponível por indivíduo e ano, e a eficiência e demais cresce
por arraste. A cultura é um mecanismo para criar energia, e esta energia canaliza-se através da
cultura e move a sociedade. É uma horrenda visão tecno-econômica da cultura. Entende-se a
cultura como um mecanismo econômico humano, e a evolução desde a intensificação da
11. agricultura para criar excedente, para passar à propriedade privada, desta à especialização,
para chegar, através da distinção entre possuidores e não-possuidores, à sociedade de classes,
meta última da evolução social.
O materialismo chama-se assim porque entende o desenvolvimento cultural em termos de
progresso “” tecno-econômico. Outras tendências materialistas são a ecologia cultural ou o
materialismo cultural, ambos entendem o desenvolvimento em termos de adaptação tecno-
econômica ao nível do Império.
A ecologia cultural, cujo representante direto é Julian Steward, estuda a cultura em termos
materialistas, mas presta atenção ao deterioro dos campos de produção. Exemplo ilustrativo é o
da grande piara (nos Estados Unidos), que cria em massa, mas ao chegar a um ponto deteriora
o terreno e se perde a possibilidade de continuar produzindo, de modo que uma vez ao ano
fazem uma matança em massa de porcos, com o que obtêm excedente para cobrir as
necessidades de povos circundantes com piores condições econômicas, e sem soluções como
a da produção em massa e as matanças (seguro).
O materialismo cultural, a outra tendência que dissemos, tem como criador e propulsor ao
famoso Marvin Harris, que até sua morte em 2001, foi o representante do que foi a antropologia
de focagem materialista na segunda metade do séc. XX. Sua teoria discierne entre o caráter
ethic (de fonético) e emic (de fonémico) dos estudos de antropologia. O ethic é o que a gente faz,
a #infraestrutura, e este é prioritário sobre o emic, o que a gente pensa, a superestructura, que
não significa que não se retroalimenten. Carateriza o próprio de uma cultura como o particular, e
propõe a teorización destas regularidades.
Aspeto de valor no estudo do autor é seu caráter não-evolutivo. Seu interesse vai dos rasgos
específicos, aos aspetos menos gerais, mas mais significativos quiçá. “a principal tarefa da
antropologia é oferecer explicações causales a respeito das diferenças e similitudes em aspetos
e comportamentos dos grupos”.
O materialismo cultural é uma tarefa de investigação centrada em dar explicações causales.
Esta tarefa facilita-se estudando as limitações materiais a que está sujeita a raça humana
(trabalho, comida, morada, sociedade, etc), separando de outras limitações que não são
materiais (arte, religião, pensamento…). As causas mais prováveis de variação nas condições
mentais, religiosas, ideais… são as limitações materiais: Determinismo tecno-ambiental.
Bibliografia:
“O desenvolvimento das teorias antropológicas”
“Vacas, porcos, guerras e bruxas: os enigmas da cultura”
“Canibais e reis”
“Materialismo cultural” (a Bíblia)
Critica vão chover-lhe a raudales, exemplo ilustrativo seja Max Weber, quando fala de como
esta visão da evolução propiciou que sociedades diferentes se precipitassem a eleger “” o curso
inevitável do progresso. O caso que usa se centra nos calvinistas especialmente.
Outro exemplo pode ser a antropologia não-materialista norte-americana, senão idealista. O
12. grande autor que vai fechar o programa é Clifford Geertz, e sua antropologia simbólica ou
interpretativa.
Geertz realizou muitos trabalhos de campo em EE.UU., Indonésia e Marrocos. A descrição
densa que propõe é uma descrição… “mas detalhada” e simbólica dos fatos culturais que a que
usam habitualmente os antropólogos. Criador da antropologia simbólica (anos 60´, 70´) abre as
novas portas do conhecimento e a interpretação nestes campos faltos de entendimento,
estancados no eterno discurso das lutas entre as escolas antropológicas da história, com a
publicação da “interpretação das culturas” em 1973.
As críticas vêm-lhe da antropologia pós-moderna, embora ele mesmo está imbuido na crítica à
antropologia anterior (“O antropólogo como autor”). Sua focagem pode ser chamado
interpretativo, seu entendimento se levará a cabo através do contexto: símbolos, processos… e
auto-traduzido pelos nativos.
A antropologia não é uma ciência experimental em busca de leis, senão uma interpretação em
busca de significados. O caminho do entendimento é descrever e interpretar. A cultura é um
conjunto de símbolos partilhados no vivo da cultura. É muito hermenéutico, o antropólogo deve
prestar atenção ao quotidiano, e não teorizar malamente, para tratar de compreender o mundo
conceptual em que se move agora, o que pensam e sentem. A descrição densa é casal a este
método, carateriza-se por ser interpretativa, resultado de uma dupla hermenéutica de
associação a um mundo, e explicação em termos de outro mundo.