O documento descreve as manifestações de racismo ao longo da história, desde a Antiguidade até os tempos modernos. O racismo sempre surgiu da caracterização de outros povos como inferiores por serem diferentes, seja por raça, etnia ou cultura. Exemplos incluem a escravidão de negros pelos egípcios, gregos e romanos, a discriminação religiosa contra judeus e a ideologia de superioridade racial que levou ao genocídio nazista e ao apartheid na África do Sul.
O documento discute a evolução do pensamento antropológico, desde as teorias evolucionistas e racialistas do século XIX, que defendiam a superioridade de determinados grupos, até o relativismo cultural e a antropologia estrutural do século XX, que reconhecem a igualdade de todas as culturas. Também apresenta conceitos-chave como etnocentrismo, alteridade e a importância do método etnográfico para o estudo antropológico.
O documento discute o racismo, definindo-o como a tendência de dar importância à noção de raças humanas distintas e superiores. Explica que no século XIX houve tentativas científicas de justificar a superioridade racial e descreve que o racismo assumiu diferentes formas ao longo da história.
O documento discute o conceito de raça e racismo. Apresenta que a ideia de raça foi construída social e historicamente para justificar a escravidão e a discriminação, e não reflete diferenças biológicas significativas entre os grupos humanos. Também aborda como a noção de raça foi usada para hierarquizar os povos e como cientistas atualmente rejeitam a ideia de raças humanas distintas.
Este documento discute a história dos conceitos de cultura popular e negra ao longo do século XX. Apresenta como esses conceitos foram usados em disputas políticas e como foram estudados por folcloristas, sociólogos e historiadores. Também aborda como essas culturas foram associadas à construção de identidades nacionais.
O documento discute a evolução do conceito de raça no Brasil. Inicialmente, raça era usada para explicar diferenças culturais entre povos, mas depois passou a significar um ideal de homogeneidade nacional através da mestiçagem e embranquecimento. Mais recentemente, o termo voltou a ser usado por movimentos negros como estratégia política para reivindicar inclusão e igualdade, em vez de exclusão.
1) O documento introduz o tema da influência das civilizações africanas nas culturas afro-americanas.
2) Discute a importância do tráfico negreiro para a América, embora os dados sejam incertos, variando de 3 a 12 milhões de escravos transportados.
3) No século 18 e principalmente no 19, com o desenvolvimento da agricultura (algodão e café), o tráfico negreiro se intensificou ainda mais para os Estados Unidos e Brasil.
O racismo é a crença na superioridade de determinadas raças sobre outras e na atribuição de características a pessoas com base em sua raça. Isso foi usado para justificar a escravidão e o domínio de alguns povos por outros. O nazismo acreditava na superioridade da raça ariana e perseguiu judeus e eslavos. O apartheid na África do Sul manteve os negros sob domínio dos brancos até 1994.
O documento discute a evolução do pensamento antropológico, desde as teorias evolucionistas e racialistas do século XIX, que defendiam a superioridade de determinados grupos, até o relativismo cultural e a antropologia estrutural do século XX, que reconhecem a igualdade de todas as culturas. Também apresenta conceitos-chave como etnocentrismo, alteridade e a importância do método etnográfico para o estudo antropológico.
O documento discute o racismo, definindo-o como a tendência de dar importância à noção de raças humanas distintas e superiores. Explica que no século XIX houve tentativas científicas de justificar a superioridade racial e descreve que o racismo assumiu diferentes formas ao longo da história.
O documento discute o conceito de raça e racismo. Apresenta que a ideia de raça foi construída social e historicamente para justificar a escravidão e a discriminação, e não reflete diferenças biológicas significativas entre os grupos humanos. Também aborda como a noção de raça foi usada para hierarquizar os povos e como cientistas atualmente rejeitam a ideia de raças humanas distintas.
Este documento discute a história dos conceitos de cultura popular e negra ao longo do século XX. Apresenta como esses conceitos foram usados em disputas políticas e como foram estudados por folcloristas, sociólogos e historiadores. Também aborda como essas culturas foram associadas à construção de identidades nacionais.
O documento discute a evolução do conceito de raça no Brasil. Inicialmente, raça era usada para explicar diferenças culturais entre povos, mas depois passou a significar um ideal de homogeneidade nacional através da mestiçagem e embranquecimento. Mais recentemente, o termo voltou a ser usado por movimentos negros como estratégia política para reivindicar inclusão e igualdade, em vez de exclusão.
1) O documento introduz o tema da influência das civilizações africanas nas culturas afro-americanas.
2) Discute a importância do tráfico negreiro para a América, embora os dados sejam incertos, variando de 3 a 12 milhões de escravos transportados.
3) No século 18 e principalmente no 19, com o desenvolvimento da agricultura (algodão e café), o tráfico negreiro se intensificou ainda mais para os Estados Unidos e Brasil.
O racismo é a crença na superioridade de determinadas raças sobre outras e na atribuição de características a pessoas com base em sua raça. Isso foi usado para justificar a escravidão e o domínio de alguns povos por outros. O nazismo acreditava na superioridade da raça ariana e perseguiu judeus e eslavos. O apartheid na África do Sul manteve os negros sob domínio dos brancos até 1994.
O documento discute as origens do etnocentrismo e racismo, e como eles permaneceram latentes na sociedade ao invés de serem totalmente erradicados. Apesar de alguns acreditarem que o racismo havia sido enterrado, ele apenas foi "anestesiado" por um tempo e agora retornou com novas formas, causando perplexidade. O etnocentrismo é visto como algo inerente à natureza humana que é moldado pela cultura ao longo da história.
Herodoto de Alicarnaso foi um dos primeiros a mostrar interesse pelos costumes de outras culturas fora da Grécia no século V a.C. Filósofos gregos como Platão e Aristóteles também compararam diferentes modos de governo em culturas distintas. Ao longo da Idade Média, os não-cristãos eram vistos como pagãos ou infiéis. Grandes viagens no século XIII iniciaram o estudo mais aprofundado de outras terras e culturas.
Uma abordagem conceitual das noções de raca, racismoGeraa Ufms
1) O conceito de raça foi originalmente usado na classificação de espécies animais e vegetais, mas passou a ser aplicado aos seres humanos para classificar a diversidade em grupos com características físicas distintas.
2) No século 18, a raça passou a ser usada para hierarquizar os grupos humanos e legitimar a dominação de alguns sobre outros.
3) Estudos genéticos modernos mostraram que a raça não é uma categoria biológica válida, mas sim um construto social carreg
O documento discute a globalização cultural e seu impacto, mencionando o filme Titanic como exemplo de produto cultural que conseguiu alcançar sucesso internacional. Apresenta dois pontos de vista sobre a globalização: um que vê como "imperialismo cultural" e outro que enfatiza a crescente diferenciação e diversidade cultural.
Gt4 as diferenças culturais e a educação na (re) construção da identidade ét...Andrea Cortelazzi
1) Negros e indígenas têm dificuldades em acessar a universidade e o mercado de trabalho qualificado devido a desigualdades, o que também dificulta a construção de sua identidade étnico-racial.
2) A ideologia da mestiçagem esconde o racismo na sociedade brasileira, fazendo com que negros e indígenas se sintam culpados por sua própria opressão.
3) É necessário reconstruir conceitos de raça e etnia que levem a uma identidade étnico-
Artigo elaborado junto ao Programa de Pós-Graduação em História do Brasil da Universidade Salgado de Oliveira, para a disciplina: A formação dos Estados Nacionais nas Américas: questões políticas na modernidade
Hebe Mattos: Remanescentes das comunidades dos quilombosGeraa Ufms
1) O artigo discute o reconhecimento legal das comunidades remanescentes de quilombos no Brasil pela Constituição de 1988 e o processo de emergência de novas comunidades quilombolas.
2) Apesar de nem sempre serem descendentes diretos de quilombos históricos, essas comunidades negros rurais tradicionais passaram a se identificar como quilombolas para reivindicar direitos territoriais.
3) Regiões como o Maranhão e o Pará têm alta proporção dessas novas com
Este documento descreve o movimento white power, que promove a supremacia branca e a ideia de que as pessoas brancas são superiores. O documento discute as origens do movimento nos EUA nos anos 1960 e como ele está associado ao racismo, antissemitismo e preconceito contra não-brancos. O documento também discute como o nazismo promoveu a ideia da raça ariana superior durante o Holocausto.
O documento discute como o conceito de raça foi usado historicamente para desqualificar culturas e povos, impondo relações de poder e dominação. A ciência do século XIX disseminava ideias sobre supostas hierarquias raciais que influenciaram intelectuais brasileiros. Posteriormente, manifestações culturais negras como a capoeira foram criminalizadas e a população negra marginalizada nas cidades. Ainda há quem associe raça a características e comportamentos, ignorando influências sociohistóricas.
Fronteira. a degradação do outro nos confins do humanoSilvânio Barcelos
Este documento apresenta uma releitura do trabalho de José de Souza Martins sobre fronteiras e a degradação do outro. Apresenta a biografia do autor e discute seus estudos sobre as múltiplas fronteiras existentes, incluindo a fronteira do humano. Também descreve as técnicas de pesquisa utilizadas por Martins e analisa os processos de captura do outro, reprodução do capital e escravidão nas fronteiras.
O documento discute a dignidade da vida humana, abordando tópicos como aborto, preconceito, racismo e o Holocausto. Explica que o aborto pode ser espontâneo, terapêutico ou voluntário e que o preconceito se baseia em julgamentos irracionais sobre os outros. Também descreve como o regime do apartheid na África do Sul e o nazismo na Alemanha promoveram o racismo e a perseguição de judeus, ciganos e outros grupos, levando ao genocídio de milh
O documento discute as visões de Franz Boas, Clifford Geertz e Claude Lévi-Strauss sobre cultura e alteridade. Boas rejeitou as teses evolucionistas e fundou o relativismo cultural, enquanto Geertz viu a cultura como um conjunto de significados simbólicos. Lévi-Strauss defendeu a existência de leis universais, vendo a cultura como um sistema estrutural de parentesco e trocas.
O documento apresenta 12 questões sobre história da Grécia e Roma antigas, abordando temas como escravidão, democracia ateniense, conquistas romanas e cultura helenística.
Apresentação Raça, Etnicidade, Xenofobia e Migraçãoyaramaximiano
O documento discute os conceitos de raça, etnicidade, xenofobia e migração. Afirma que raça é uma invenção social e não existe biologicamente, enquanto etnicidade se refere a diferenças culturais. Também aborda como a xenofobia é um preconceito contra estrangeiros e como a migração é motivada por fatores econômicos e sociais.
1) O documento discute a formação étnica do povo brasileiro a partir de três elementos principais: brancos, negros e indígenas.
2) Aborda também a ideia da "democracia racial brasileira" e como a miscigenação não eliminou totalmente os preconceitos e desigualdades.
3) Apresenta brevemente alguns conceitos-chave como cultura popular, erudita e a ideia de identidade cultural.
O documento discute a necessidade de ensinar a identidade terrena nos dias atuais. Aborda a era planetária atual e como o mundo está cada vez mais conectado. Defende que a educação deve ensinar quatro aspectos da consciência terrena: antropológica, ecológica, cívica e espiritual.
O documento apresenta uma crítica à narrativa histórica convencional sobre o nascimento do Brasil e a relação com os povos indígenas. Argumenta que essa narrativa foi produzida no século XIX e não reflete os relatos dos primeiros colonizadores, que reconheciam a importância dos povos nativos. Defende uma revisão desse paradigma para implodir os efeitos de verdade da narrativa colonial e estabelecer uma nova compreensão da história do país.
Este documento discute o racismo, a xenofobia e a discriminação racial na Europa. Explica que o aumento da intolerância e dos fluxos migratórios na Europa levou ao surgimento de tensões racistas contra minorias. Partidos políticos de extrema-direita promovem ideologias xenófobas que alimentam o sentimento anti-imigração. No entanto, os níveis de racismo variam entre países europeus.
Este documento resume um trabalho escolar de uma aluna sobre o tema do racismo. O trabalho discute a origem do racismo, opiniões de pessoas não racistas, e poemas contra o racismo.
O documento discute a ideia de raça, seu desenvolvimento histórico e conceitual. Apresenta como a ideia de raça surgiu na Europa no século 19 para justificar a superioridade de certos grupos, e como foi exportada para racializar outros povos. Também define termos como etnia, estereótipo, preconceito e discriminação racial, e discute como o racismo se manifesta de forma ambígua no Brasil.
O documento discute a ideia de raça, seu desenvolvimento histórico e conceitos relacionados como etnia, estereótipo e preconceito. A ideia de raça surgiu na Europa no século 19 para justificar a desigualdade entre grupos, e foi usada para racializar outros povos. Embora a raça biológica seja um construto, o racismo continua causando discriminação baseada em características fenotípicas.
O documento discute as origens do etnocentrismo e racismo, e como eles permaneceram latentes na sociedade ao invés de serem totalmente erradicados. Apesar de alguns acreditarem que o racismo havia sido enterrado, ele apenas foi "anestesiado" por um tempo e agora retornou com novas formas, causando perplexidade. O etnocentrismo é visto como algo inerente à natureza humana que é moldado pela cultura ao longo da história.
Herodoto de Alicarnaso foi um dos primeiros a mostrar interesse pelos costumes de outras culturas fora da Grécia no século V a.C. Filósofos gregos como Platão e Aristóteles também compararam diferentes modos de governo em culturas distintas. Ao longo da Idade Média, os não-cristãos eram vistos como pagãos ou infiéis. Grandes viagens no século XIII iniciaram o estudo mais aprofundado de outras terras e culturas.
Uma abordagem conceitual das noções de raca, racismoGeraa Ufms
1) O conceito de raça foi originalmente usado na classificação de espécies animais e vegetais, mas passou a ser aplicado aos seres humanos para classificar a diversidade em grupos com características físicas distintas.
2) No século 18, a raça passou a ser usada para hierarquizar os grupos humanos e legitimar a dominação de alguns sobre outros.
3) Estudos genéticos modernos mostraram que a raça não é uma categoria biológica válida, mas sim um construto social carreg
O documento discute a globalização cultural e seu impacto, mencionando o filme Titanic como exemplo de produto cultural que conseguiu alcançar sucesso internacional. Apresenta dois pontos de vista sobre a globalização: um que vê como "imperialismo cultural" e outro que enfatiza a crescente diferenciação e diversidade cultural.
Gt4 as diferenças culturais e a educação na (re) construção da identidade ét...Andrea Cortelazzi
1) Negros e indígenas têm dificuldades em acessar a universidade e o mercado de trabalho qualificado devido a desigualdades, o que também dificulta a construção de sua identidade étnico-racial.
2) A ideologia da mestiçagem esconde o racismo na sociedade brasileira, fazendo com que negros e indígenas se sintam culpados por sua própria opressão.
3) É necessário reconstruir conceitos de raça e etnia que levem a uma identidade étnico-
Artigo elaborado junto ao Programa de Pós-Graduação em História do Brasil da Universidade Salgado de Oliveira, para a disciplina: A formação dos Estados Nacionais nas Américas: questões políticas na modernidade
Hebe Mattos: Remanescentes das comunidades dos quilombosGeraa Ufms
1) O artigo discute o reconhecimento legal das comunidades remanescentes de quilombos no Brasil pela Constituição de 1988 e o processo de emergência de novas comunidades quilombolas.
2) Apesar de nem sempre serem descendentes diretos de quilombos históricos, essas comunidades negros rurais tradicionais passaram a se identificar como quilombolas para reivindicar direitos territoriais.
3) Regiões como o Maranhão e o Pará têm alta proporção dessas novas com
Este documento descreve o movimento white power, que promove a supremacia branca e a ideia de que as pessoas brancas são superiores. O documento discute as origens do movimento nos EUA nos anos 1960 e como ele está associado ao racismo, antissemitismo e preconceito contra não-brancos. O documento também discute como o nazismo promoveu a ideia da raça ariana superior durante o Holocausto.
O documento discute como o conceito de raça foi usado historicamente para desqualificar culturas e povos, impondo relações de poder e dominação. A ciência do século XIX disseminava ideias sobre supostas hierarquias raciais que influenciaram intelectuais brasileiros. Posteriormente, manifestações culturais negras como a capoeira foram criminalizadas e a população negra marginalizada nas cidades. Ainda há quem associe raça a características e comportamentos, ignorando influências sociohistóricas.
Fronteira. a degradação do outro nos confins do humanoSilvânio Barcelos
Este documento apresenta uma releitura do trabalho de José de Souza Martins sobre fronteiras e a degradação do outro. Apresenta a biografia do autor e discute seus estudos sobre as múltiplas fronteiras existentes, incluindo a fronteira do humano. Também descreve as técnicas de pesquisa utilizadas por Martins e analisa os processos de captura do outro, reprodução do capital e escravidão nas fronteiras.
O documento discute a dignidade da vida humana, abordando tópicos como aborto, preconceito, racismo e o Holocausto. Explica que o aborto pode ser espontâneo, terapêutico ou voluntário e que o preconceito se baseia em julgamentos irracionais sobre os outros. Também descreve como o regime do apartheid na África do Sul e o nazismo na Alemanha promoveram o racismo e a perseguição de judeus, ciganos e outros grupos, levando ao genocídio de milh
O documento discute as visões de Franz Boas, Clifford Geertz e Claude Lévi-Strauss sobre cultura e alteridade. Boas rejeitou as teses evolucionistas e fundou o relativismo cultural, enquanto Geertz viu a cultura como um conjunto de significados simbólicos. Lévi-Strauss defendeu a existência de leis universais, vendo a cultura como um sistema estrutural de parentesco e trocas.
O documento apresenta 12 questões sobre história da Grécia e Roma antigas, abordando temas como escravidão, democracia ateniense, conquistas romanas e cultura helenística.
Apresentação Raça, Etnicidade, Xenofobia e Migraçãoyaramaximiano
O documento discute os conceitos de raça, etnicidade, xenofobia e migração. Afirma que raça é uma invenção social e não existe biologicamente, enquanto etnicidade se refere a diferenças culturais. Também aborda como a xenofobia é um preconceito contra estrangeiros e como a migração é motivada por fatores econômicos e sociais.
1) O documento discute a formação étnica do povo brasileiro a partir de três elementos principais: brancos, negros e indígenas.
2) Aborda também a ideia da "democracia racial brasileira" e como a miscigenação não eliminou totalmente os preconceitos e desigualdades.
3) Apresenta brevemente alguns conceitos-chave como cultura popular, erudita e a ideia de identidade cultural.
O documento discute a necessidade de ensinar a identidade terrena nos dias atuais. Aborda a era planetária atual e como o mundo está cada vez mais conectado. Defende que a educação deve ensinar quatro aspectos da consciência terrena: antropológica, ecológica, cívica e espiritual.
O documento apresenta uma crítica à narrativa histórica convencional sobre o nascimento do Brasil e a relação com os povos indígenas. Argumenta que essa narrativa foi produzida no século XIX e não reflete os relatos dos primeiros colonizadores, que reconheciam a importância dos povos nativos. Defende uma revisão desse paradigma para implodir os efeitos de verdade da narrativa colonial e estabelecer uma nova compreensão da história do país.
Este documento discute o racismo, a xenofobia e a discriminação racial na Europa. Explica que o aumento da intolerância e dos fluxos migratórios na Europa levou ao surgimento de tensões racistas contra minorias. Partidos políticos de extrema-direita promovem ideologias xenófobas que alimentam o sentimento anti-imigração. No entanto, os níveis de racismo variam entre países europeus.
Este documento resume um trabalho escolar de uma aluna sobre o tema do racismo. O trabalho discute a origem do racismo, opiniões de pessoas não racistas, e poemas contra o racismo.
O documento discute a ideia de raça, seu desenvolvimento histórico e conceitual. Apresenta como a ideia de raça surgiu na Europa no século 19 para justificar a superioridade de certos grupos, e como foi exportada para racializar outros povos. Também define termos como etnia, estereótipo, preconceito e discriminação racial, e discute como o racismo se manifesta de forma ambígua no Brasil.
O documento discute a ideia de raça, seu desenvolvimento histórico e conceitos relacionados como etnia, estereótipo e preconceito. A ideia de raça surgiu na Europa no século 19 para justificar a desigualdade entre grupos, e foi usada para racializar outros povos. Embora a raça biológica seja um construto, o racismo continua causando discriminação baseada em características fenotípicas.
O documento discute a evolução histórica dos conceitos de raça e etnicidade no Brasil e no mundo. Inicialmente, os europeus viam os grupos recém-descobertos como "selvagens" e inferiores. No século XIX, teorias raciais pseudocientíficas defendiam a superioridade da raça branca. A antropologia passou a estudar as culturas de forma científica. Atualmente, entende-se que raça e etnicidade são construções sociais que variam no tempo, e o preconceito e discriminação ainda afet
O atlântico negro, uma releitura da obra de paul gilroySilvânio Barcelos
1. O livro discute a modernidade a partir dos conceitos de diáspora negra e suas narrativas de perda e viagens. O Atlântico Negro é visto como um conjunto cultural irredutivelmente moderno que escapa das simplificações étnicas.
2. A escravidão é apresentada como parte integrante da modernidade, não como um sistema atrasado. Pensadores iluministas não consideraram a história e cultura da diáspora africana.
3. A música negra é vista como forma de resistência que possibilitou a afir
O documento discute o racismo e a xenofobia, incluindo suas definições e origens. Ele também descreve exemplos históricos como o Holocausto e o apartheid, e organizações que apoiam vítimas como a Organização das Nações Unidas e o SOS Racismo.
Este documento discute a diáspora africana e conceitos de nação e transnacionalismo. Reavalia as nações diaspóricas africanas como identidades que foram construídas e transformadas através da escravidão, colonialismo e diálogo entre África, Américas e Europa. Argumenta que essas nações diaspóricas influenciaram o desenvolvimento das nações territoriais nas Américas.
O documento discute a evolução histórica das ideias sobre raça e diversidade desde o século XVI até o final do século XIX no contexto brasileiro. Inicialmente, os europeus viam os povos do Novo Mundo como bárbaros e canibais. No século XVIII, a ideia iluminista de igualdade entre os homens se difundiu. No final do século XIX, o debate opunha teorias sobre origem única ou múltipla das raças humanas, culminando na aceitação do determinismo racial após Darwin, que passou a just
Diáspora negra, um olhar para além da visão idealizada do africano na bibliog...Silvânio Barcelos
O documento discute a imagem estereotipada do africano escravizado na historiografia tradicional e como novos trabalhos acadêmicos procuram desconstruir essa visão. Aborda como o racismo foi utilizado para legitimar a exploração colonial e como isso contribuiu para a desumanização do africano. Também destaca como a escravidão foi fundamental para a acumulação primitiva de capital e a modernidade ocidental.
O documento descreve a evolução do pensamento sobre raça no século XIX, quando teorias raciais passaram a naturalizar as diferenças entre os grupos humanos. Inicialmente, no Iluminismo, enxergava-se a humanidade como uma única espécie passível de aperfeiçoamento; porém, no século XIX surgiram teorias que defendiam origens distintas para as raças ou sua degeneração em climas diferentes. A publicação de A Origem das Espécies de Darwin amenizou o debate, mas também foi usada para justificar o darwin
Preconceito Racial_ Modos, Temas e Tempos - Antonio Sérgio A. Guimarães.pdfVIEIRA RESENDE
Este capítulo discute como as classificações de cor se desenvolveram e se transformaram em categorias de raça a partir do século XIX. A palavra "negro" originalmente se referia à cor de pele escura, mas passou a ser associada a significados negativos na cultura ocidental. Diferentes povos tinham simbolismos diversos para as cores. Estudos científicos sobre cor e classificação racial no Brasil também são abordados.
O documento descreve como a miscigenação era vista no Brasil no final do século XIX. Cientistas estrangeiros viam como um caso único de mistura de raças, porém temiam a degeneração. Intelectuais brasileiros também enxergavam o país como mestiço, mas ficavam divididos entre adotar ou não as teorias racistas da época. A raça era um tema debatido nos museus, institutos e faculdades, que tentavam entender a identidade nacional de um país tão miscigenado.
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, abordando temas como escravidão, raça versus etnia, democracia racial e movimento negro. A escravidão criou o conceito de raça ligado à cor da pele e seus efeitos perduram através da desigualdade no sistema educacional e mercado de trabalho. A ideia da democracia racial mascara a real opressão sofrida pelos negros.
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, abordando temas como escravidão, racismo, movimento negro e democracia racial. Apresenta como a escravidão criou o conceito de raça e como isso impactou a sociedade brasileira por séculos, resultando em grande desigualdade racial mesmo após a abolição. Questiona a ideia de democracia racial e destaca a importância do movimento negro em conquistar direitos e enfrentar o racismo estrutural.
O documento discute o racismo, definido como um sistema de opressão baseado na ideia de raças humanas distintas. Explora as origens do racismo, ligadas à colonização e escravidão, e como ele se manifesta de forma individual, institucional e estrutural. Também aborda como o racismo foi criminalizado no Brasil em 1986.
O documento discute vários conceitos relacionados à cultura, incluindo o que é cultura, seus pilares, etnocentrismo, contracultura, popular versus erudito, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, o Caso Dreyfus, o conceito de intelectual, os discursos fundadores da nação brasileira, e as visões de Silvio Romero, Euclides da Cunha e três intérpretes do Brasil no século XX.
O documento discute vários conceitos relacionados à cultura, incluindo o que é cultura, seus pilares, etnocentrismo, contracultura, popular versus erudito, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, o Caso Dreyfus, o conceito de intelectual, os discursos fundadores da nação brasileira, as visões de Silvio Romero e Euclides da Cunha sobre a identidade brasileira, e os intérpretes do Brasil no século XX como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e
O documento discute o livro "Na Casa de Meu Pai: a África na filosofia da cultura" de Kwame Anthony Appiah. O livro critica a imposição de um "universalismo ocidental" e mostra como conceitos como "raça" foram usados para minimizar a diversidade cultural africana. Appiah argumenta que a noção de identidade cultural na África é mais complexa do que definida por conceitos ocidentais.
O documento discute questões de etnia, gênero e minorias. Aborda conceitos como etnia, identidade de gênero, feminismo, empoderamento feminino e direitos das minorias. Também menciona exemplos históricos de conflitos étnicos e perseguição a minorias como o Holocausto e o genocídio em Ruanda.
Este documento discute a resistência ao fascismo no Brasil após a eleição presidencial de 2018. O autor argumenta que os negros brasileiros já resistem à violência e racismo por séculos, enquanto os brancos estão apenas começando a enfrentar o desespero do fascismo. Ele cita Cesaire para mostrar como o colonialismo desumaniza até mesmo os mais civilizados, e como o racismo estrutural no Brasil levou ao surgimento do fascismo. Caberá aos brancos aprender com a longa luta dos negros contra a opressão e se j
O livro analisa como as teorias raciais do século XIX influenciaram o pensamento de cientistas e instituições brasileiras entre 1870-1930. A autora descreve como essas ideias foram apropriadas no Brasil para explicar problemas sociais, ainda que desconsiderando aspectos como a miscigenação. O livro examina também as diferentes visões sobre raça nesse período e como evoluiu o pensamento racial brasileiro.
Semelhante a As diferenças raciais se constituem num dos grandes dilemas que (20)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
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As diferenças raciais se constituem num dos grandes dilemas que
1. As diferenças raciais se constituem num dos grandes dilemas que, sem sombra
de dúvidas, atravessa os períodos da evolução humana. Independentemente de ser de
ordem física, cultural ou étnica ela sempre está presente para estigmatizar, rotular,
marcar, elevando ou rebaixando pessoas.
É difícil afirmar como e em qual período da historia o racismo teve ponto inicial,
porém o que se sabe é que já existem vários relatos de restrições a determinados tipos
de pessoas por conta de sua raça.
Afirma-se que o mais antigo exemplo de racismo diz respeito a uma escritura
acima da segunda catarata do Nilo no Egito feita a cerca de 2000 a.C. Consta que a
partir daquele marco fica proibida a passagem de negros, exceto com o propósito
comercial (AZEVÊDO, 1987, p. 23). Há, porém um contraponto a respeito da
caracterização desta escritura, pois em outras histórias afirma-se que as escrituras
próximas ao Nilo nada mais eram que a proibição da passagem dos “núbios”, antigos
inimigos dos povos egípcios, traduzida de maneira errada pela visão preconceituosa dos
europeus (LOPES, 2007, p.16).
O que se sabe então, tendo em vistas as considerações comentadas acima é
que o racismo, desde a antiguidade, é a inferiorização do diferente, do selvagem, do
bárbaro, entre outros:
O racismo, desde os tempos antigos, é basicamente uma rejeição daquela
pessoa que é diferente de nós. Segundo o historiador Heródoto, os antigos
egípcios evitavam a companhia de pessoas de rosto claro e cabelos ruivos, como
alguns gregos, por considerá-las maléficas; os persas por sua vez,
consideravam-se absolutamente superiores ao resto da humanidade; [...]
(LOPES, 2007, p. 18).
Então se conclui que há uma idéiade superioridade quando, por meio de práticas
racistas, existe a intenção de tornar menor o outro, seja ele de outra classe, cor,
nacionalidade, etnia.
[...] o racismo é uma ilusão de superioridade. O racista se acha superior àquele
a quem se compara: ele nasceu pra mandar e o outro, visto como inferior a ele,
para obedecer. O racismo, então, é antes de tudo é uma expressão de desprezo
por uma pessoa. Às vezes não por causa de suas características, mas por aquela
pessoa pertencer a outro grupo (LOPES, 2007, p. 19-20).
Aristóteles, grande pensador da filosofia clássica, também chegou a definir de
forma preconceituosa, o mundo como gregos e o resto, sendo resto considerado
bárbaros, selvagem e escravos natos (AZEVÊDO, 1987, p. 24).
2. O mundo antigo está cheio de denominações racistas. Platão (428- 348 a.C), em
sua obra a “A republica”, define um estado ideal onde os melhores se relacionam com
os melhores, o ouro não se mistura ao bronze (PLATÃO, 2007, p. 242). Isso mostra a
preocupação dos filósofos gregos com a pureza, preocupação essa que sempre gerou
segregação daqueles ditos bárbaros.
Na antiguidade o racismo sempre foi revelado na forma de escravidão, tanto
pelos gregos, os egípcios, os babilônios ou até mesmo pelos romanos, com a
caracterização de inferioridade do outro, mas no caso dos romanos, nos últimos dois
séculos do império inicia-se uma relação amistosa entre Senhor e escravo, fruto do
cristianismo e da degradação do próprio império (WEDDERBURN, 2007, p. 53).
Quando o cristianismo finalmente toma as rédeas do império romano, a ordem
passa a ser evangelizar todos os povos. Dessa forma surgem então vários lideres
disposto a catequizar aqueles tidos como outro e pluralizar o cristianismo por todas as
hordas bárbaras existentes na época (SILVA, 2007, p. 89).
A discriminação então, nesta época passa a ser religiosa e começa atingir todos
que não forem cristãos. Aqueles que não fossem cristão eram discriminados e até
perseguidos, os judeus por exemplo nessa é passaram a ser perseguidos pelo grande
poder do cristianismo:
Com o advento do cristianismo, os judeus passaram a ser acusados de
responsáveis pela crucificação e morte de Jesus. Mas segundo o filósofo
Francês Jean-Paul Sartre, essa acusação seria apenas uma estratégia e
propaganda cristã, já que o suplício da cruz era criação dos romanos, e Cristo,
na época considerado um agitador político, foi sabidamente executado pelo
poder colonial romano (LOPES, 2007, p. 49).
Durante esse período ocorrem as cruzadas, denominada uma guerra santa que
dá continuidade a uma seqüência de atrocidades racistas cometidas principalmente
contra os judeus (LOPES, 2007, p. 50). Também era atribuída a eles a culpa do
surgimento de pragas e doenças existentes naquela época (LOPES, 2007 p. 51).
E essa influência racial e religiosa perdurará até o fim da idade média.
Tendo em vista, as exemplificações apresentadas, é possível concluir que, ao
longo da história da humanidade, foram encontradas várias manifestações de racismo e
que, embora estas manifestações tenham feito o julgamento de povos diferentes, há um
princípio que se preserva: o racismo surge a partir da caracterização do outro, que é
3. diferente de um povo que se entende como dominante (seja ele, grego, europeu, cristão),
ou seja, trata-se da busca pela superioridade de um grupo de pessoas que se percebem
como melhores e por isso tendem a inferiorizar aqueles que são diferentes.
A questão do racismo na modernidade inicia-se logo com as descobertas dos
europeus aos novos continentes. Com o fim da idade média, as grandes navegações
proporcionaram novos encontros, novos lugares à civilização européia, favorecendo o
surgimento de uma ideologia preconceituosa (AZEVÊDO, 1987, p. 24).
Mesmo depois da emissão da bula papal em 1537, declarando os selvagens
como homens verdadeiros e possuidores de alma (AZEVÊDO, 1987, p. 25), preserva-se
uma grande influência literária a fim de degradar o negro:
Na metade do século XIX (1855), Gobineau, que mais tarde veio ser considerado
o ”pai do racismo” publicou na Europa seu trabalho intitulado “Ensaio sobre as
desigualdades de raças”. O trabalho de Gobineau explorava fundamentos
biológicos para as diferenças, tendo encontrado ampla receptividade
(AZEVÊDO, 1987, p. 25).
E essas idéias continuam a se espalhar por toda a Europa no com o passar do
tempo:
Durante as décadas de 1850 a 1870 as idéias de raça e racismo se consolidaram
na Europa. A partir dessa época, generalizou-se a crença de que certos povos,
por questão de raça, não tinha a capacidade de progredir como tantos outros, e
os europeus passaram a reconhecer grandes diferenças entre os brancos e as
outras raças (AZEVÊDO, 1987, p. 25).
Influenciados por essas idéias que vem desde o final da idade media, os
europeus escravizaram os africanos durante séculos criando assim uma eterna visão de
inferioridade do negro.
Além da escravidão na América, o racismo teve sua legalidade na África do Sul:
Na África do Sul, o racismo institucionalizado, (apartheid) teve inicio com a
chegada dos colonizadores holandeses em 1652, seguido pelos britânicos e
franceses. Através dos séculos, esses colonizadores brancos criaram na África
do Sul todas as formas possíveis de despojar e oprimir os habitantes negros em
proveito de seus interesses (AZEVÊDO, 1987, p. 27).
Em 1910 foi aprovado na União Sul- Africano uma legislação segregacionista
onde os negros eram privados do voto, não podiam ter terras e ficavam sem os maiores
direitos de cidadão (LOPES, 2007, p. 131).
A minoria dominante procurava pulverizar o poder dos negros, dividindo as
etnias. E, nessa estratégia, o fortalecimento da idéia dos territórios rurais e
4. nativos, os bantustões, teve papel fundamental. Nesses territórios, era
incentivado o restabelecimento da organização tribal, enquanto que nas cidades
as áreas reservadas aos negros eram apenas espécies de acampamentos, de
aspecto provisório, como as piores favelas brasileiras (LOPES, 2007, p. 133).
O apartheid só se esgotou porque a maioria da população, os negros, não se
adequaram às características políticas imposta pelo governo, as massas foram
deslocadas para áreas tribais mas as tendências econômicas apontavam para uma
integração social(MAGNOLI, 2009, p. 75).
Mesmo com o fim do apartheid, até hoje a África do Sul ainda sofre com os
reflexos desta grande opressão racial.
Outro tipo de racismo que teve um momento marcante na era moderna foi o
genocídio promovido pelos nazistas durante a Segunda Guerra mundial, que acabou
com a vida de milhares de judeus (LOPES, 2007, p. 52). O Holocausto, assim como foi
chamado era uma versão moderna do anti- semitismo do século XVIII e caracterizava-
se por reações racistas contra os judeus.
Para Azevêdo (1987, p.26), o Holocausto foi uma obsessão dos alemães por
uma superioridade racial liderada por Hitler, baseados na teoria de seleção natural de
Darwin, admitiram a eles o direito de selecionar os povos mais aptos para a
sobrevivência.
Já para Milovic (2004, p. 104) essa questão vai além da genética, é mais
filosófica e cultural, trata-se de como tematizar o outro: A partir da caracterização do
padrão social da épocas(europeu e cristão), os judeus são o outro fora do padrão e assim
deveriam ser eliminados. O racismo se apresentou em varias formas durante os vários
períodos da história e continuam até hoje separando e marcando as pessoas em todas
as partes do mundo.
O mundo moderno, tendo em vista as práticas racistas mencionadas, garantiu
não apenas a segregação dos povos, a superioridade de um grupo e a inferioridade de
muitos outros, mas principalmente influenciou muitos ataques, fundamentou muitas
tragédias. Há nesta época, a intensificação das práticas racistas em todas as partes do
mundo.
Logo com a chegada dos portugueses no Brasil por volta do século XVI, inicia-
se um processo gradativo de discriminação racial, pois os portugueses tomam as terras
5. que outrora eram dos índios. Mais tarde, utilizando a mão-de-obra escrava dos negros,
impulsionaram a economia de seu país, explorando todas as riquezas brasileiras.
Com o fim da escravidão, o Brasil começa a utilizar o trabalho dos imigrantes, os
europeus principalmente italianos começam a vir e dessa maneira que é composta a
sociedade brasileira, negros, brancos, índios, asiáticos, europeus entre outros.
O Brasil é um país rico em diversidade étnica e cultural. Coexistem no país
culturas singulares, ligadas à identidade de origens de diferentes grupos étnicos
e culturais. Convivem hoje no território nacional cerca de 206 etnias indígenas,
além de uma imensa população formada pelos descendentes de africanos e um
grupo igualmente numeroso de imigrantes e descendentes dos povos originários
de diferentes tradições culturais e de diferentes religiões. O Brasil apresenta
heterogeneidade notável em sua composição populacional, a diversidade marca
a vida social brasileira. Encontram-se diferentes características regionais,
maneiras diferenciadas de apreensão do mundo, formas diversas de
organização social, multiplicidade de modos de relação com a natureza, de
vivência com o sagrado e de sua relação com o profano (SOUZA, MOTTA, 2002,
p. 42).
E isso favorece o surgimento de idéias divergentes, entre os grupos resultando
sempre em preconceito e discriminação. Discriminação essa que como já vimos tem sua
origem no inicio da formação da sociedade brasileira.
Segundo a Azevedo (1987, p. 46), esse quadro é fruto do caráter racista dos
colonizadores da época:
Se os colonizadores portugueses tivessem sido homens sem preconceitos
raciais e tivessem constituído famílias com a mulher índia e/ ou com a mulher
negra, teríamos desenvolvido outra mentalidade valorativa em relação ao corpo
da mulher de cor. Mas a tradição que preservamos dos colonizadores é a de
desrespeito ao uso do corpo da mulher de cor, traduzido na busca do sexo fácil
e na comercialização (exibicionista) da nudez da mulata para o lucro de
empresários. Essas atitudes e práticas tornaram-se tão aclamadas no Brasil que
se passou a não perceber o significado racista nelas implícito.
Para amenizar os conflitos raciais os antropólogos criaram um mito de uma
democracia racial, que alegava uma aparente convivência pacifica entre brancos e
negros (LOPES, 2007, p. 151).
Surge então no Brasil um ideário de branqueamento que alimentou a noção de
democracia racial, apoiando a partir da década de 1930 uma idéia do mestiço como
símbolo da sociedade brasileira (SILVA, 2008, p. 72).
Porém o que mostravam os estudos era uma grande diferença entre negros e
brancos colocando um fim na concepção de democracia racial:
6. Os resultados, porém, particularmente dos estudos no Rio de Janeiro e em São
Paulo, apontavam as grandes desigualdades entre brancos e não brancos no
País. O projeto foi significativo para a critica à concepção de “democracia racial”
e para a mudança de concepção no campo das Ciências Sociais
(particularmente da sociologia) (SILVA, 2008, p. 73).
Pode-se afirmar que o Brasil é um país com uma grande diversidade cultural e
racial, fruto de uma construção sócio- cultural e interfere mesmo que de maneira
silenciosa na vida das pessoas.
Neste primeiro capítulo houve o registro de informações que pudessem
caracterizar um panorama histórico das práticas racistas.
Inicialmente buscou-se as situações de racismo mais antigas que se tem notícia
para justamente, justificar a hipótese de que trata-se de uma problemática presente na
relações humanas há muito tempo. Em seguida, evidenciou-se as ações racistas,
próprias da modernidade, por se tratar de uma época de muito embates e tragédias entre
os povos. Por fim, a caracterização da constituição do povo brasileiro, visto e valorizado
por sua diversidade, diversidade esta que influenciou o entendimento que hoje o povo
brasileiro tem sobre o racismo.