Artigo - Governança da água e a gestão dos recursos hídricos: a formação de comitês de bacia no Brasil.
Revista DELOS - Desarrollo Local Sostenible (Universidad de Málaga - Espanha)
Vol 6, Nº 17 (Junio 2013)
http://www.eumed.net/rev/delos/17/governabilidade.html
Ambientalização dos Bancos e Financeirização da NaturezaGuilherme Resende
A Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais apresenta esta publicação com o objetivo de contribuir para o debate sobre a atuação e as políticas socioambientais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no contexto da fianaceirização da natureza e ambientalização dos bancos. Outro propósito que se busca alcançar aqui é a valorização das experiências de resistência nos territórios, desenvolvidas pelas organizações-membro e pelas parceiras da Rede, diante dos megaempreendimentos financiados pelo BNDES.
Esperamos que as diversas contribuições deste estudo aportem à reflexão das organizações, academia, redes e dos movimentos sociais brasileiros no controle social e redirecionamento de um dos maiores bancos públicos de desenvolvimento do mundo na busca por justiça econômica, social e ambiental.
Governança dos Recursos Hídricos e os Comitês de Bacia no Estado Brasileiro ...fcmatosbh
Este trabalho parte da perspectiva de que podemos analisar os Comitês de Bacia Hidrográfica como arranjos de governança que possuem atribuições relacionadas a mediar, articular, aprovar e acompanhar as ações para o gerenciamento dos recursos hídricos de sua jurisdição. Na sua estrutura, essas instâncias são compostas por uma pluralidade de atores individuais ou organizações inter-relacionados em uma rede voltada à cooperação em torno das políticas e operam como espaços de compartilhamento de poder decisório entre atores governamentais, representantes da sociedade civil, setor privado e dos usuários, no que se refere à gestão da água. Assim sendo, a interação de uma diversidade de atores públicos, do mercado e civis no processo de formulação de políticas públicas, com diferentes capacidades, interesses e incentivos distintos, interagindo nesses espaços exige, para a sua análise, uma
abordagem sistêmica associada/combinada às bases conceituais sobre a governança perspectiva do “coletivo” propostas por Chhotray e Stoker (2009). Arranjos de governança do tipo comitês de bacia buscam a tomada de decisões coletivas e melhoria dos processos de formulação das políticas das águas, ao que importa descortinar: Quem são os atores que delas participam?
Composição de Arranjos Participativos: A experiência do Comitê de Bacia Hidro...fcmatosbh
Este trabalho buscou contribuindo para os estudos sobre a participação ao apresentar o perfil dos representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e oferecer informações que identificam aspectos relacionados à sua capacidade inclusiva. Para desenvolvimento, realizou-se um pesquisa de janeiro a maio de 2020, elementos incluídos em análise foram: a) como características dos participantes referentes a: representação de associações e tipos, gênero, idade, escolaridade e adequação; e b) a praticar essas participantes no que tange a: associação com outros comitês; associações com outros organismos colegiados; e pontos fortes dessa atuação no comitê. Tais informações foram analisadas pela perspectiva teórica da governança participativa, considerando o comitê um arranjo participativo de governança. Os achados desta pesquisa demonstram um perfil predominante de participantes - sexo masculino, na faixa etária acima dos 61 anos, com o ensino e superior renda acima da média brasileira. Quanto à atuação, detectou-se a associação dos representantes em diferentes comitês e em outros organismos participativos. Como principais pontos fortes foram identificados maior conscientização coletiva, fiscalização e maior articulação de diferentes segmentos da sociedade. As características majoritárias dos participantes revelam uma participação ainda restrita, insulada a grupos específicos ligados a gestão das águas, o que pode ser justificado por serem dotados de uma perícia, uma competência técnica. Entretanto, a participação mais diversificada poderia contribuir para o avanço do potencial deliberativo do comitê, principalmente se houver um incentivo à inclusão de participantes ainda com pouca representatividade, como o público feminino e juvenil.
Governança, Gestão das Águas e Gênero: Ensaio sobre a construção de intersecç...fcmatosbh
Neste ensaio, tem-se como proposta dialogar sobre a participação das mulheres em arranjos de governança para a gestão das águas, notadamente tomando em conta a percepção das características e necessidade femininas nesse caminho. Não tendo intuito de esgotar todos os conceitos utilizados, e recurso de temas específicos, reconhecendo a complexidade de perspectivas e teóricos que abordam; busca-se instigar uma reflexão sobre intersecções entre governança, gênero e gestão das águas. Para tanto, utilizou de pesquisas e argumentos respondem por diferentes autores, bem como, os compromissos internacionais e agenda regional promovidas para garantia dos direitos das mulheres e a igualdade de gênero, inclusive na gestão das águas.
A formação de comunidades epistêmicas e a construção do Observatório da Gover...fcmatosbh
Como citar este trabalho:
MATOS, Fernanda. A formação de comunidades epistêmicas e a construção do Observatório da Governança das Águas no Brasil. Revista Espacios. Vol. 37 (Nº 34) Año 2016. Pág. 11. Disponível em: http://www.revistaespacios.com/a16v37n34/16373411.html
Ambientalização dos Bancos e Financeirização da NaturezaGuilherme Resende
A Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais apresenta esta publicação com o objetivo de contribuir para o debate sobre a atuação e as políticas socioambientais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no contexto da fianaceirização da natureza e ambientalização dos bancos. Outro propósito que se busca alcançar aqui é a valorização das experiências de resistência nos territórios, desenvolvidas pelas organizações-membro e pelas parceiras da Rede, diante dos megaempreendimentos financiados pelo BNDES.
Esperamos que as diversas contribuições deste estudo aportem à reflexão das organizações, academia, redes e dos movimentos sociais brasileiros no controle social e redirecionamento de um dos maiores bancos públicos de desenvolvimento do mundo na busca por justiça econômica, social e ambiental.
Governança dos Recursos Hídricos e os Comitês de Bacia no Estado Brasileiro ...fcmatosbh
Este trabalho parte da perspectiva de que podemos analisar os Comitês de Bacia Hidrográfica como arranjos de governança que possuem atribuições relacionadas a mediar, articular, aprovar e acompanhar as ações para o gerenciamento dos recursos hídricos de sua jurisdição. Na sua estrutura, essas instâncias são compostas por uma pluralidade de atores individuais ou organizações inter-relacionados em uma rede voltada à cooperação em torno das políticas e operam como espaços de compartilhamento de poder decisório entre atores governamentais, representantes da sociedade civil, setor privado e dos usuários, no que se refere à gestão da água. Assim sendo, a interação de uma diversidade de atores públicos, do mercado e civis no processo de formulação de políticas públicas, com diferentes capacidades, interesses e incentivos distintos, interagindo nesses espaços exige, para a sua análise, uma
abordagem sistêmica associada/combinada às bases conceituais sobre a governança perspectiva do “coletivo” propostas por Chhotray e Stoker (2009). Arranjos de governança do tipo comitês de bacia buscam a tomada de decisões coletivas e melhoria dos processos de formulação das políticas das águas, ao que importa descortinar: Quem são os atores que delas participam?
Composição de Arranjos Participativos: A experiência do Comitê de Bacia Hidro...fcmatosbh
Este trabalho buscou contribuindo para os estudos sobre a participação ao apresentar o perfil dos representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e oferecer informações que identificam aspectos relacionados à sua capacidade inclusiva. Para desenvolvimento, realizou-se um pesquisa de janeiro a maio de 2020, elementos incluídos em análise foram: a) como características dos participantes referentes a: representação de associações e tipos, gênero, idade, escolaridade e adequação; e b) a praticar essas participantes no que tange a: associação com outros comitês; associações com outros organismos colegiados; e pontos fortes dessa atuação no comitê. Tais informações foram analisadas pela perspectiva teórica da governança participativa, considerando o comitê um arranjo participativo de governança. Os achados desta pesquisa demonstram um perfil predominante de participantes - sexo masculino, na faixa etária acima dos 61 anos, com o ensino e superior renda acima da média brasileira. Quanto à atuação, detectou-se a associação dos representantes em diferentes comitês e em outros organismos participativos. Como principais pontos fortes foram identificados maior conscientização coletiva, fiscalização e maior articulação de diferentes segmentos da sociedade. As características majoritárias dos participantes revelam uma participação ainda restrita, insulada a grupos específicos ligados a gestão das águas, o que pode ser justificado por serem dotados de uma perícia, uma competência técnica. Entretanto, a participação mais diversificada poderia contribuir para o avanço do potencial deliberativo do comitê, principalmente se houver um incentivo à inclusão de participantes ainda com pouca representatividade, como o público feminino e juvenil.
Governança, Gestão das Águas e Gênero: Ensaio sobre a construção de intersecç...fcmatosbh
Neste ensaio, tem-se como proposta dialogar sobre a participação das mulheres em arranjos de governança para a gestão das águas, notadamente tomando em conta a percepção das características e necessidade femininas nesse caminho. Não tendo intuito de esgotar todos os conceitos utilizados, e recurso de temas específicos, reconhecendo a complexidade de perspectivas e teóricos que abordam; busca-se instigar uma reflexão sobre intersecções entre governança, gênero e gestão das águas. Para tanto, utilizou de pesquisas e argumentos respondem por diferentes autores, bem como, os compromissos internacionais e agenda regional promovidas para garantia dos direitos das mulheres e a igualdade de gênero, inclusive na gestão das águas.
A formação de comunidades epistêmicas e a construção do Observatório da Gover...fcmatosbh
Como citar este trabalho:
MATOS, Fernanda. A formação de comunidades epistêmicas e a construção do Observatório da Governança das Águas no Brasil. Revista Espacios. Vol. 37 (Nº 34) Año 2016. Pág. 11. Disponível em: http://www.revistaespacios.com/a16v37n34/16373411.html
A PNRS a A3P e o Desenvolvimento SustentávelApresentação qualificação-sem efe...Dacifran Carvalho
Política Nacional de Resíduos Sólidos,
Agenda Ambiental da Administração Pública:
Instrumentos para promover o desenvolvimento sustentável nas instituições federais
Matos (2013) consorcios intermunicipais de bacias hidrograficas no brasilfcmatosbh
Matos, F.: "Consórcios intermunicipais de bacias hidrográficas no Brasil: uma visão geral do grau de participação dos municípios, fatores dificultadores e facilitadores para a sua consolidação", en Observatorio de la Economía Latinoamericana (Universidad de Malaga - Espanha), Número 187, 2013.
Texto completo en http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/13/recursos-hidricos.hmtl
GESTÃO AMBIENTAL COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO: UM ESTUDO DE ESTRATÉGIAS DE VE...MaisoDias
Este artigo científico insere-se num tema que tem recebido crescente atenção. A questão a ser discutida gira em torno da credibilidade dos projetos ambientais executados nas organizações e de qual maneira os funcionários são engajados e conscientizados, levando em conta que se providências drásticas de cada ser humano em relação ao meio ambiente não forem executadas as próximas gerações não terão mais a possibilidade de terem uma ao seu dispor itens necessários para a existência humana. O artigo teve uma pesquisa de campo realizada com clientes da Madeserra, tendo como objetivo analisar o valor ambiental nas vendas de madeiras ecologicamente corretas, onde através de seu trabalho podem ajudar não somente a si, mas todo planeta.
Arranjos de governanças das águas: um estudo sobre os comitês de bacia do Est...fcmatosbh
No presente artigo almejamos apresentar e analisar os dados da pesquisa sobre a percepção dos membros comitês de bacia hidrográfica sobre o funcionamento dos mesmos. Neste trabalho, utilizamos como o recorte de sobre os dados referente aos comitês do Estado de Santa Catarina. Partimos da perspectiva que podemos analisar as organizações de bacia como arranjos de governança compostos por diferentes atores que possuem atribuições de mediar, articular, aprovar e acompanhar as ações para o gerenciamento dos recursos hídricos de sua jurisdição. Com o desenvolvimento da pesquisa, observou-se nos dados apurados a existência de dificuldade externas as ações dos comitês de modo a influenciar as decisões dos governos sobre as políticas públicas das águas.
GOVERNANÇA DA ÁGUA: Composição, Perfil Socioeconômico e Percepção sobre o pro...fcmatosbh
Como citar:
MATOS, F. SIMIONE, A.A; Ckagnazaroff, I.B.; CARRIERI, A.P. GOVERNANÇA DA ÁGUA: Composição, Perfil Socioeconômico e Percepção sobre o processo decisório nos organismos de bacias hidrográficas no Estado de Sergipe, Brasil. RELISE - Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo, v. 5, n. 4, p. 69-102, jul-ago, 2020.
publicação relevante para conhecer a relação energia e sociedade. Os impactos da geração de energia elétrica sobre o meio ambiente, vantagens e desvantagens associadas !
A PNRS a A3P e o Desenvolvimento SustentávelApresentação qualificação-sem efe...Dacifran Carvalho
Política Nacional de Resíduos Sólidos,
Agenda Ambiental da Administração Pública:
Instrumentos para promover o desenvolvimento sustentável nas instituições federais
Matos (2013) consorcios intermunicipais de bacias hidrograficas no brasilfcmatosbh
Matos, F.: "Consórcios intermunicipais de bacias hidrográficas no Brasil: uma visão geral do grau de participação dos municípios, fatores dificultadores e facilitadores para a sua consolidação", en Observatorio de la Economía Latinoamericana (Universidad de Malaga - Espanha), Número 187, 2013.
Texto completo en http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/13/recursos-hidricos.hmtl
GESTÃO AMBIENTAL COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO: UM ESTUDO DE ESTRATÉGIAS DE VE...MaisoDias
Este artigo científico insere-se num tema que tem recebido crescente atenção. A questão a ser discutida gira em torno da credibilidade dos projetos ambientais executados nas organizações e de qual maneira os funcionários são engajados e conscientizados, levando em conta que se providências drásticas de cada ser humano em relação ao meio ambiente não forem executadas as próximas gerações não terão mais a possibilidade de terem uma ao seu dispor itens necessários para a existência humana. O artigo teve uma pesquisa de campo realizada com clientes da Madeserra, tendo como objetivo analisar o valor ambiental nas vendas de madeiras ecologicamente corretas, onde através de seu trabalho podem ajudar não somente a si, mas todo planeta.
Arranjos de governanças das águas: um estudo sobre os comitês de bacia do Est...fcmatosbh
No presente artigo almejamos apresentar e analisar os dados da pesquisa sobre a percepção dos membros comitês de bacia hidrográfica sobre o funcionamento dos mesmos. Neste trabalho, utilizamos como o recorte de sobre os dados referente aos comitês do Estado de Santa Catarina. Partimos da perspectiva que podemos analisar as organizações de bacia como arranjos de governança compostos por diferentes atores que possuem atribuições de mediar, articular, aprovar e acompanhar as ações para o gerenciamento dos recursos hídricos de sua jurisdição. Com o desenvolvimento da pesquisa, observou-se nos dados apurados a existência de dificuldade externas as ações dos comitês de modo a influenciar as decisões dos governos sobre as políticas públicas das águas.
GOVERNANÇA DA ÁGUA: Composição, Perfil Socioeconômico e Percepção sobre o pro...fcmatosbh
Como citar:
MATOS, F. SIMIONE, A.A; Ckagnazaroff, I.B.; CARRIERI, A.P. GOVERNANÇA DA ÁGUA: Composição, Perfil Socioeconômico e Percepção sobre o processo decisório nos organismos de bacias hidrográficas no Estado de Sergipe, Brasil. RELISE - Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo, v. 5, n. 4, p. 69-102, jul-ago, 2020.
publicação relevante para conhecer a relação energia e sociedade. Os impactos da geração de energia elétrica sobre o meio ambiente, vantagens e desvantagens associadas !
Os atores sociais nos organismos colegiados de gestão das águas no Estado de ...fcmatosbh
Neste trabalho buscou-se analisar o perfil dos representantes membros comitês de bacia hidrográfica, constituídos para influenciar a tomada de decisão em torno das políticas públicas de águas. Os comitês atuam como “Parlamento das Águas”, onde são discutidos e elaborados os planos de gestão dos recursos hídricos em seus territórios. Eles são compostos por representantes dos poderes públicos, da sociedade civil e dos usuários das águas, tendo em vista a importância da participação popular nas tratativas das políticas públicas no país. Os membros são eleitos por seus pares, para representar, além dos interesses de seu grupo/segmento social, defender os interesses públicos e contribuir para a gestão dos recursos hídricos. Com o desenvolvimento da pesquisa, pode-se trazer apontamento sobre ‘quem’ são os atores que participam nos comitês de bacia hidrográficas do Estado de Minas Gerais
Consorcio realiza 4º Conferencia Nacional do Meio AmbienteJessica R.
A discussão em torno da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, aprovada após vinte e um anos de discussões no Congresso Nacional, marcou o início de uma forte articulação institucional envolvendo a União, estados e municípios, o setor produtivo e a sociedade civil na busca de soluções para os graves problemas causados p ela gestão inad equada dos resíduos, que compromete a qualidade de vida dos brasileiros.
Uma das principais iniciativas do governo federal para a implementação da política foi a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos que contempla os diversos tipos de resíduos gerados, as respectivas alternativas de gestão e gerenciamento, bem como metas para diferentes cenários, programas, projetos e ações orrespondentes.
O Plano mantém estreita relação com os Planos Nacionais de Mudanças do Clima - PNMC, de Recursos Hídricos - PNRH, de Saneamento Básico - Plansab e de Produção e Consumo Sustentável - PPCS. Apresenta conceitos e propostas que refl etem a interface entre diversos setores da economia compatibilizando crescimento econômico, conservação ambiental e inclusão social, em estratégias integradas visando ao desenvolvimento sustentável.
Plataforma por uma economia inclusiva, verde e responsávelTulio Malaspina
Plataforma por uma economia inclusiva, verde e responsável, desenvolvido pelo Instituto Ethos, com parceria da Alcoa, CPFL, Natura, Suzano, Vale e Walmart.
Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais Volume 4Chico Macena
Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais Volume 4
O VolUMe 4 tem como objetivo mostrar como se realiza o planejamento ambiental participativo
e a importância das ações de fi scalização, licenciamento, monitoramento e educação como
instrumentos de uma política ambiental efetiva.
Arranjos políticos, a coisa pública e a água: um estudo sobre os organismos d...fcmatosbh
No presente artigo almejamos apresentar e analisar os primeiros resultados da pesquisa'Projeto Governança dos Recursos Hídricos', cujo desenho foi pensado a fim de se verificar a percepção dos membros comitês de bacia hidrográfica sobre o funcionamento dos mesmos. Neste trabalho, utilizamos como o recorte de sobre os dados referente aos comitês do Estado do Espírito Santo. Para tanto, utilizamos de conceitos como o de governança, política e políticas públicas, pois quando tratamos do tema água, a complexidade do assunto se revelou e nos foi possível demonstrar a amplidão dos fatores envolvidos na formulação das ações do governo. Com o desenvolvimento da pesquisa, observou-se na fala dos representantes a existência de dificuldade externas as ações dos comitês de modo a influenciar as decisões dos governos sobre as políticas públicas das águas. Deixando transparecer que ainda estão distante de serem efetivos na gestão dos recursos hídricos no Estado.
2012 Redin e Silveira - Política ambiental brasileira - limites e desafiosEzequiel Redin
Este artigo analisa a política ambiental brasileira para o espaço geográfico, formulada na década de 80, traçando uma abordagem sobre seus limites, dificuldades e desafios. O estudo identificou limitações da política, diante das ações legais redimensionadas, tais como: a) ser tecnocrática; b) apresentar gargalo na construção participativa; e, c) gestar o componente, mas não o espaço. Entende-se por componente os elementos que a política ambiental pretende gestar como a água, fauna e a flora. O espaço é compreendido como as relações sociais mediadas pelas pessoas diante dos conflitos socioambientais presentes nas ações de proteção ao meio ambiente. É necessário acrescentar ao debate da política uma concepção além dos elementos naturais, valorizando a interação humana no tempo-espaço: existe uma expectativa que os conflitos socioambientais sejam sanados através da gestão ambiental e de um desenvolvimento qualitativo, harmonizando os interesses individuais e coletivos com a preservação dos recursos naturais.
Retratos de governanças das águas no Brasil: Pernambucofcmatosbh
A participação dos representantes é um fator crítico e princípio fundamental para a gestão e a governanças das águas, tendo em vista a possibilidade de melhorar a qualidade das decisões, dar legitimidade à gestão e melhorar as relações entre os atores envolvidos. Com este trabalho buscou-se contribuir para os estudos sobre a participação em comitês estaduais de bacia hidrográfica ao apresentar o perfil dos representantes membros e oferecer informações que possam apontar aspectos importantes da capacidade inclusiva dos comitês pesquisados, tendo como premissa a ideia de que uma “boa” governança é fundamental para alcançar segurança hídrica.
Após a análise dos dados obtidos, observou-se que o perfil socioeconômico dos representantes dos comitês de bacias hidrográficas no estado de Pernambuco é caracterizado da seguinte forma: a maioria é do sexo masculino e pertence às classes média e alta (52,5% tinham renda familiar acima de 4.001 reais); tem alta escolaridade (74,1% dos representantes que responderam à questão concluíram o curso de ensino superior, outros 8,33% estavam cursando), e 43,55% tinha mais de 51 anos de idade. Espera-se que esses arranjos de governança devam ser inclusivos, sendo capazes de incluir todos os indivíduos nos processos deliberativos e decisórios, independente das posições de poder que ocupem nas relações sociais.
Dados desagregados por gênero na busca da equidade na gestão pública da água ...fcmatosbh
Este artigo aborda a lacuna de gênero nos dados estatísticos utilizados na abordagem do uso da água, incluindo a sua gestão e as políticas públicas que viabilizam sua exploração e consumo. Tem como objetivo identificar formas de melhorar as relações de gênero diminuindo as disparidades existentes entre homens e mulheres na tomada de decisões. O ponto de partida da análise é o reconhecimento da desigualdade de gênero no âmbito da gestão dos recursos hídricos. O artigo identifica que essa desigualdade é escamoteada com a manipulação inadequada de dados estatísticos, que pode ter como resultado encobrir a real participação das mulheres no uso que fazem do recurso água, não sendo consideradas da mesma forma que os homens. O estudo indica a existência de muitas lacunas na obtenção de dados desagregados por gênero, havendo necessidade de se estabelecer coleta e análise eficazes para que possam ser úteis para qualquer abordagem da discriminação da mulher nos processos que envolvem os recursos hídricos. Além disso constata que a política é o ponto de partida para a integração de gênero com a utilização de dados desagregados na gestão de água e saneamento, pois é quando o governo ou qualquer outra organização demonstra explicitamente sua intenção de corrigir a desigualdade e adota uma abordagem de gênero.
O objetivo deste trabalho é discutir a governança da água como um meio de democratização e os avanços na gestão compartilhada dos recursos hídricos. Através de uma revisão bibliográfica, o conceito de governança da água é apresentado e discutido o desenvolvimento da preocupação ambiental e gestão da água. Embora a gestão participativa tenha aumentado no país, buscando resolver problemas e conflitos das partes interessadas, ainda há desafios a serem superados para se chegar a acordos efetivos, tanto em termos de forma quanto de qualidade de decisões. Além disso, o trabalho oferece uma visão geral sobre o processo de construção da agenda da água no país e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e da criação de comitês de bacia no Brasil.
Impactos das mudanças climaticas nos recursos hídricos _ desafios e implicaçõ...fcmatosbh
Artigo aprofunda as repercussões multifacetadas das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos, enfatizando os desafios críticos que a humanidade enfrenta. Iniciando com uma visão do cenário predominante das mudanças climáticas, o estudo estabelece o pano de fundo para uma exploração mais detalhada do papel crucial e da importância dos recursos hídricos nos ecossistemas globais e nas civilizações humanas. Como evidência, o artigo lança luz sobre a evolução dos padrões de precipitação, o rápido derretimento das geleiras e as taxas crescentes de evaporação-todos os quais são indicadores potentes das alterações na disponibilidade e pureza da água em diversas zonas geográficas. Para oferecer uma perspectiva mais tangível, o artigo introduz estudos de caso regionais, ressaltando o amplo espectro de ramificações socioeconômicas. Estes vão desde os crescentes desafios na garantia da segurança alimentar até as perspectivas inquietantes de migrações populacionais maciças e o espectro iminente de conflitos sobre a diminuição das reservas de água. Também fornece um conjunto de recomendações estratégicas voltadas para mitigação e adaptação. Acentua a necessidade premente de uma resposta global unificada, para enfrentar os desafios relacionados com os recursos hídricos diante da intensificação das mudanças climáticas.
Patriarcado e o Poder_ uma abordagem interdiciplinar.pdffcmatosbh
Este artigo procura aprofundar a análise da inter-relação entre patriarcado e poder, focalizando especificamente o contexto brasileiro. Iniciando com uma introdução, o estudo pretende esclarecer os objetivos e o significado dessa análise no ambiente sociopolítico contemporâneo. A seção de metodologia descreve as ferramentas e métodos interdisciplinares empregados para coletar e avaliar os dados. Isso é complementado pelo referencial teórico que delineia os principais conceitos e teorias sobre patriarcado, dinâmica de poder e suas interconexões. O cerne da pesquisa examina o patriarcado e o poder no Brasil, esclarecendo alguns dos fatores culturais, históricos e políticos únicos que moldaram a dinâmica nessa região. No segmento de resultados e discussão é feita uma síntese dos resultados obtidos, detalhando o profundo impacto das estruturas patriarcais na distribuição e exercício do poder no Brasil. O estudo culmina na seção de considerações finais, que não apenas revisita os temas centrais e os insights do artigo, mas também ressalta as implicações e recomendações para futuras pesquisas e formulação de políticas. Por meio deste estudo abrangente, espera-se contribuir para o crescente discurso sobre as dinâmicas de gênero e poder em todo o mundo.
Desigualdade de gênero nas organizações_desafios a serem superados e oport...fcmatosbh
Este estudo, "Desigualdade de Gênero nas Organizações: Desafios a Superar e Oportunidades a Aproveitar", explora a questão da desigualdade de gênero nas organizações, destaca os benefícios da diversidade de gênero e enfatiza seu papel como ferramenta de governança corporativa. Apesar dos avanços globais em direção à igualdade, a disparidade de gênero continua prevalecendo, particularmente em cargos de liderança. Com base em uma revisão sistemática e análise de dados secundários, o estudo reafirma que empresas com diversidade de gênero produzem benefícios tangíveis, como melhor desempenho financeiro, tomada de decisões, reputação corporativa e inovação. No entanto, reconhece a existência de desafios persistentes que dificultam a igualdade de gênero, incluindo vieses inconscientes e conflitos entre vida profissional e pessoal. A pesquisa destaca o valor das estratégias na superação desses desafios, como treinamento de sensibilidade de gênero e arranjos de trabalho flexíveis, defendendo uma abordagem abrangente e proativa para promover uma cultura organizacional inclusiva. Uma das principais conclusões é que a diversidade de gênero desempenha um papel crítico na governança corporativa, contribuindo para o comportamento ético e a melhoria da gestão de riscos. Assim, promover a igualdade de gênero não é apenas uma preocupação de justiça social, mas também uma decisão estratégica de negócios. O estudo fornece implicações práticas para as organizações, instando-as a reconhecer o caso de negócios para a diversidade de gênero e implementar medidas para promovê-la. Além disso, recomenda pesquisas futuras que considerem a interseccionalidade de gênero com outras dimensões da diversidade, examinem os efeitos de longo prazo das intervenções de promoção da diversidade e explorem o papel da diversidade de gênero na governança corporativa em vários contextos. Apesar de algumas limitações devido à confiança nos dados existentes, esta pesquisa oferece insights valiosos sobre a desigualdade de gênero e a diversidade nas organizações.
El papel de los datos desglosados por género en búsqueda de equidad en la ges...fcmatosbh
Este artículo aborda la brecha de género en los datos estadísticos utilizados en el abordaje del uso del agua, incluyendo su gestión y las políticas públicas que posibilitan su aprovechamiento y consumo. Su objetivo es identificar formas de mejorar las relaciones de género mediante la reducción de las disparidades existentes entre hombres y mujeres en la toma de. El punto de partida del análisis es el reconocimiento de la desigualdad de género en el ámbito de la gestión de los recursos hídricos. El artículo identifica que esta desigualdad se encubre con la inadecuada manipulación de los datos estadísticos, lo que puede resultar en ocultar la participación real de las mujeres en el uso que hacen del recurso hídrico, no siendo consideradas de la misma forma que los hombres. El estudio indica que existen muchas brechas en la obtención de datos desagregados por género, y es necesario establecer una recolección y análisis efectivos que puedan ser útiles para cualquier abordaje de la discriminación de las mujeres en los procesos relacionados con el recurso hídrico. También señala que la política es el punto de partida para la integración de género con el uso de datos desagregados en la gestión del agua y saneamiento, ya que es cuando el gobierno o cualquier otra organización manifiesta explícitamente su intención de corregir la desigualdad y adopta una perspectiva de género.
Estratégia de gestão colaborativa dos recursos hídricos: a contribuição ...fcmatosbh
A crescente demanda por água, a escassez hídrica e as mudanças climáticas têm levado à necessidade de uma governança eficiente e sustentável dos recursos hídricos. Os consórcios intermunicipais surgem como uma estratégia promissora para promover a cooperação entre municípios na gestão integrada da água. Este artigo analisa a situação dos consórcios intermunicipais de recursos hídricos e discute suas implicações na governança pública. Utilizando revisão da literatura, identificamos os principais desafios enfrentados pelos consórcios, como financiamento, coordenação, transparência e participação efetiva dos municípios envolvidos. Também destacamos os benefícios potenciais, incluindo melhorias na qualidade e quantidade de água, redução de conflitos e maior participação de empresas e organizações da sociedade civil. Conclui-se que, quando bem estruturados e com apoio político adequado, os consórcios intermunicipais podem contribuir significativamente para uma gestão colaborativa e eficaz dos recursos hídricos, fortalecendo a governança das águas e promovendo a sustentabilidade hídrica no longo prazo. No entanto, para alcançar seu potencial máximo, é necessário um compromisso contínuo dos municípios envolvidos e a adoção de políticas públicas coerentes e integradas.
Water governance as an instrument of democratization: reflections on the shar...fcmatosbh
Recent changes in society continue to call into question the ability of core states to manage increasingly complex development issues on their own. Water governance remains a critical issue, as it involves determining the roles and responsibilities of different interests – public, civil, and private – in the management and development of water resources, analyzing the balance of power and actions at different levels of authority. Water governance must be readapted and translated specifically into political systems, laws, regulations, institutions, financial mechanisms, civil society development, and consumer rights. It must go beyond the traditional public sector and market-oriented sectors of governance, seeking coordinated schemes in which new, more dynamic relationships emerge between different participants and stakeholders (Sandoval, 2007). In recognition of the importance of water, the United Nations (UN) 2030 Agenda for Sustainable Development includes target 6, which aims to "ensure the availability and sustainable management of water and sanitation for all". The target highlights the need for an integrated approach to water, resource management, and development that recognizes the multiple competing demands on freshwater resources. Water governance refers to the set of political, social, economic and administrative systems that are in place to develop and manage water resources, to deliver water services and implement solutions for improving water quality, at different levels of society (Sandoval, 2007; ANA, 2011a). It also includes a range of water-related topics, such as health, food security, economic development, land use and preservation of the ecological system on which water resources depend (UNDP, 2011). The objective of this paper is to discuss water governance as a means of democratization and advances in the shared management of water resources. Through a literature review, the concept of water governance is presented and the development of environmental concern and water management is discussed. Although participatory management has increased in the country, seeking to resolve stakeholder problems and conflicts, there are still challenges to be overcome to reach effective agreements, both in terms of form and quality of decisions. In addition, the work offers an overview of the National Water Resources Management System and the creation of basin committees in Brazil. This reflection on water governance and advances in the shared management of water resources considers this issue to be of paramount importance since water scarcity is an increasingly present reality throughout the world. Water governance, in turn, becomes an essential tool in the search for sustainable solutions for the management of water resources. With this, the work presented here seeks to contribute to the broadening of the debate and reflection on this theme that becomes increasingly relevant when discussing the survival conditions of many human groups and
Desafios e Oportunidades na Gestão Ambiental: O papel dos municípios e parcer...fcmatosbh
Neste capítulo aborda-se o processo da descentralização do poder da esfera federal para o nível local em decorrência da reforma política e administrativa do Estado, e o modelo gerencial que propõe a ampla participação dos atores sociais envolvidos no gerenciamento das questões de interesse comum. O trabalho fornece uma visão geral sobre a gestão ambiental e o papel do Estado nas questões ambientais, bem como o gerenciamento dos recursos hídricos efetuado pelos consórcios intermunicipais.O presente estudo analisa, ainda, o processo de descentralização e reforma do Estado, culminando na formação de consórcios intermunicipais voltados à gestão dos recursos hídricos. O objetivo é contribuir para o entendimento da governança das águas como um novo paradigma de gestão pública de um recurso natural cada vez mais escasso.
n book: Ciências e Tecnologia das Águas: inovações e avanços em pesquisa - Volume 1Edition: Pacheco, Clecia Simone Gonçalves Rosa; Santos, Reinaldo Pacheco dos [Org.]Chapter: 8Publisher: Editora Científica
The profile of state water resources councils’ representatives and women’s vo...fcmatosbh
This study analyzes the data concerning the state water resources councils and seeks to identify the individual actors who participate in the water policy-making processes in these councils. Additionally, it has been introduced to promote a debate on women’s participation and representation in spaces created to conduct water resource management. By acknowledging that the sustainable management of water resources and sanitation significantly benefits society and the economy as a whole, it is necessary to include men and women, in all their diversity, in the deliberations that must take place in these decision-making forums to manage a resource that is crucial to life.
This study begins by highlighting the importance of water and how it has increasingly become a strategic resource (sections 2 and 3). Next, we detail the National Water Resources Policy to situate the state councils and their role in the National Water Resources System (sections 4 and 5). The following sections (6, 7, and 8) constitute the core of the research and support the analysis of the data collected for the purposes of this study. Sections 9 and 10 address the methodological aspects, and the penultimate section (section 10) presents a list of gender-disaggregated data, which are analyzed and whose respective conclusions are exposed in the concluding section (11), which deals with the study’s findings.
Água e Gênero: perspectivas e experiências - Volume 2fcmatosbh
Com o desenvolvimento dos estudos intitulados Retratos de governança das águas, no âmbito do Projeto Governança dos recursos hídricos: análises do perfil e do processo de formação dos representantes dos conselhos estaduais de recursos hídricos e comitês de bacia hidrográfica”, identificou-se, além de uma baixa participação feminina (as mulheres são, em média, 30% do total de representantes), nos organismos colegiados de gestão das águas, diversas situações que podem ser caracterizadas como violência política de gênero.
Nesse sentido, trabalhando em diferentes frentes, mas complementares em objetivo, buscou-se somar esforços, reforçando o coro das atividades e debates que abordam o tema. Assim, no mês de fevereiro ano de 2021, iniciou-se o processo de organização do livro Água e Gênero, mapeando-se pesquisadores, especialistas e entusiastas na temática que foram convidados a colaborar com a publicação.
Apesar dos desafios inerentes a um projeto desse tipo, envolvendo inúmeros colaboradores nos mais diversos processos, o primeiro volume foi lançado no dia 25 de março, ainda dentro da Semana da Água. Mas, a pandemia de covid-19 nos afetou, como ao restante da sociedade e muitos daqueles que haviam assumido o compromisso de enviar artigos não conseguiram fazê-lo, por diversos motivos. Entendendo que não poderíamos dispor de tamanho envolvimento de acadêmicos que prezam pela qualidade do que produzem, resolvemos, então, organizar um segundo volume, com a integração dos trabalhos que nos foram enviados após o encerramento do primeiro. Como se pode observar, trata-se de material que aborda a temática sob novas perspectivas e que contribuirão certamente para enriquecer o debate sobre o assunto em pauta.
Com este, os dois volumes de Água e Gênero - Perspectivas e Experiências formam um todo de 23 capítulos, reunindo aportes de 54 autores, fruto de um esforço coletivo em que se busca debater confluências práticas e teóricas que envolvam as interseções, os desafios e os potenciais na inclusão de gênero na gestão dos recursos hídricos.
A diversidade de perspectivas obtidas por meio das diferentes contribuições enriquece substancialmente a reflexão que vem ocorrendo sobre a articulação de gênero e água e, sem dúvida, contribui para delinear novos rumos para a pesquisa e os debates sobre o assunto. Isso porque, entre outras contribuições, esses trabalhos abordam diferentes expressões da desigualdade e da discriminação de gênero na gestão dos recursos hídricos, constituindo um instrumento relevante para o fortalecimento da identidade de gênero na agenda da água para a região latino-americana, comprometida com a promoção do exercício dos direitos humanos nesse setor e fortalecendo o cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, cujo lema é "Não deixe ninguém para trás".
Perfil de Representantes de Consejos Estatales de Recursos Hídricos y la voz ...fcmatosbh
En este estudio, se hicieron esfuerzos para integrar un enfoque de género en los consejos estatales de recursos hídricos con un enfoque en el uso de datos desagregados por género. Además, en las preguntas presentadas a los representantes en los consejos estatales, se buscó obtener datos que indicaran la ocurrencia de situaciones que pudieran caracterizarse como violencia de género. Se presentó para promover un debate sobre la participación y representación de las mujeres en los espacios creados para la gestión del agua. Reconociendo que la gestión sostenible de los recursos hídricos, y el saneamiento, brinda grandes beneficios a la sociedad y a la economía en su conjunto, es necesario incluir a hombres y mujeres, en su diversidad, en las deliberaciones que deben tener lugar en estos foros de decisión. la gestión de este recurso esencial para la vida. En él, se presenta el análisis de los datos referentes a los consejos estatales de recursos hídricos, buscando también identificar quiénes son los actores, como individuos, que participan en los procesos de formulación de políticas hídricas en el ámbito de estos consejos.
Perfil dos Representantes dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos e a vo...fcmatosbh
Este estudo foi apresentado para promover uma discussão sobre a participação e a representação das mulheres nos espaços criados para a gestão da água. Reconhecendo que a gestão sustentável de recursos hídricos, e do saneamento, proporciona grandes benefícios para a sociedade e a economia como um todo, faz-se necessária a inclusão de homens e mulheres, em sua diversidade, nas deliberações que devem acontecer nesses fóruns de decisões para a gestão desse recurso imprescindível à vida.
Neste estudo, são apresentadas as análises dos dados referentes aos conselhos estaduais de recursos hídricos, buscando ainda identificar quem são os atores, como indivíduos, que participam dos processos de formulação das políticas das águas no âmbito desses conselhos.
Diferentes estudos apontam como a falta de acesso à água segura e potável afeta a vida das comunidades e, de modo mais intenso, a das mulheres (seja em “seus” papéis e responsabilidades de trabalho do cuidado, os riscos relacionados à higiene pessoal e à saúde, além da violência e do comprometimento de perspectivas de futuro). Apesar dos diversos compromissos globais (como a Agenda 2030), as desigualdades persistem entre homens e mulheres, principalmente no que diz respeito ao acesso ao trabalho e à igualdade salarial, às tomadas de decisões, ao acesso e ao controle à terra e aos recursos financeiros. As considerações de gênero estão no centro do fornecimento, do gerenciamento e da conservação dos recursos hídricos no mundo, além de salvaguardar a saúde pública e a dignidade humana por meio do fornecimento de saneamento adequado e de serviços de higiene. As perspectivas de gênero devem, portanto, ser integradas no planejamento nacional e global de água e saneamento e nos processos de monitoramento.
O problema que persiste, embora haja esforços no sentido de minorá-los, e que há muitas informações inadequadas que não fornecem detalhes da participação da mulher nos diversos processos envolvendo os recursos hídricos. Um dos principais motivos pelos quais o assunto não é tratado de forma adequada é a falta de coleta de dados desagregados por gênero (DDG).
É neste contexto que, no presente estudo, foram envidados esforços para integrar uma abordagem de gênero nos conselhos estaduais de recursos hídricos com a preocupação de utilizar dados desagregados por gênero. Além disso, nas questões apresentadas às representantes nos conselhos estaduais, procurou-se obter dados que indicassem a ocorrência de situações que pudessem ser caracterizadas como de violência de gênero.
Participação em comitês de bacias hidrográficas_ reflexões sobre represe...fcmatosbh
A participação tem sido uma característica fundamental na implementação dos Comitês de bacias hidrográficas. Estes comitês são espaços colegiados locais de gestão das águas que visam, dentre outros aspectos, instituir normas para a proteção da qualidade das águas territoriais, buscando garantir o acesso à água e a segurança hídrica. A participação de atores não estatais na elaboração de propostas no âmbito da bacia hidrográfica é importante para fortalecer os planos de gestão das águas no sentido de atingir os objetivos da Política Nacional dos Recursos Hídricos. Mas a participação efetivada através dos representantes nos comitês pode revelar limitações que apontam para falhas na representação. Neste estudo, busca-se problematizar o exercício da representação nos espaços colegiados locais de gestão das águas. Para tanto, foram utilizados dados de um survey, em âmbito nacional, realizado entre novembro de 2017 a novembro de 2019. Buscando avaliar múltiplas facetas da participação, por exemplo, os atores envolvidos, a legitimidade da representação e as falhas de comunicação. Como no exercício das suas funções, os representantes devem refletir os interesses da organização que representam e do segmento do qual fazem parte, buscou-se conhecer alguns aspectos da relação entre o representante e a organização que ele representa. Os resultados mostram que a implementação participativa nos comitês inclui uma gama de atores que podem não estar exercendo de forma adequada o papel de representação para o qual foram incumbidos, sendo este um indicativo de falha de governança que necessita ser aperfeiçoada pelo sistema de gestão das águas.
Palavras-chave: Comitê de bacia; Recursos hídricos; Representação; Participação; Governança.
Aprendizagem Rede de Governança: impressões preliminares da oficina de capaci...fcmatosbh
Este artigo pretende analisar como se caracteriza o aprendizado em redes de governança. Especificamente, objetivou-se descrever as seguintes características: a) atores participantes; b) nível de aprendizagem; c) conteúdo transmitido; e d) papel da liderança no processo de aprendizagem. Este trabalho de natureza qualitativa e descritiva representa uma fase preliminar de investigação em que foram adotadas como técnicas de pesquisa a observação não-participante, realizada em uma oficina de capacitação promovida pela rede Observatório da Governança das Águas (OGA Brasil) no Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Sul (CBH-LS) sobre o Protocolo de Monitoramento da Governança das Águas em junho de 2021, e a análise documental de relatórios do OGA Brasil. As principais conclusões foram a contribuição da presença de diversos atores no aprendizado individual e coletivo, o tipo de conteúdo transmitido está além de informações técnicas e científicas e incluem novos valores e a liderança facilitadora exercida pelo representante do OGA.
Água e Gênero - Perspectivas e Experiências.pdffcmatosbh
.O livro é composto de 16 capítulo reunindo contribuições 42 autores, dentre especialistas, profissionais, professores e pesquisadores, de diferentes áreas do conhecimento, de várias regiões do país e também do exterior, buscando apresentar reflexões, perspectivas e experiências, sobre a temática proposta.
Para todos aqueles que se debruçam sobre os estudos relacionados à gestão de recursos hídricos, especialmente no que tange à questão de gênero, a nossa expectativa, com esta obra, é a de oferecer subsídios para reflexão e abertura de novos caminhos de pesquisa.
Retratos de Governanças das Águas _ Comitê para integração da bacia hidro...fcmatosbh
Com este trabalho buscou-se contribuir para os estudos sobre a participação em comitês de bacia hidrográfica ao apresentar o perfil dos representantes membros e oferecer informações que possam apontar aspectos importantes da capacidade inclusiva dos comitês pesquisados, tendo como premissa a ideia de que uma “boa” governança é fundamental para alcançar segurança hídrica.
A gestão conjunta, participativa e deliberativa no âmbito dos comitês de bacia, visa à promoção da segurança hídrica e, consequentemente, pode permitir melhor acesso à água, ao saneamento e à preservação das condições de quantidade e da qualidade dos recursos hídricos. Assim, portanto, ressalta-se que a participação de todos os atores envolvidos, de todos os setores da sociedade, constitui um elemento importante e que pode promover a equidade na gestão da água.
Nesta publicação são apresentadas as análises dos dados referentes ao Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP).
Retratos de Governanças das Águas: Comitê da bacia hidrográfica do Rio Grandefcmatosbh
Este estudo compõe a série ‘Retratos de Governanças das Águas' que tem como objetivo analisar o perfil de representantes de comitês de bacias hidrográficas no Brasil; oferecer informações que possam apontar aspectos importantes da capacidade inclusiva dos representantes pesquisados, e identificar também como eles percebem o seu envolvimento no processo decisório e o funcionamento dos organismos colegiados. As séries integram o projeto Governança dos Recursos Hídricos, tendo como premissa a ideia de que uma “boa” governança é fundamental para alcançar a segurança hídrica. Espera-se que os estudos possam colaborar para subsidiar a elaboração de políticas para fortalecimento da democratização na gestão da água e superação das falhas de governanças identificadas nos espaços colegiados.
O desenho do estudo partiu da perspectiva de que se podem analisar os comitês de bacia hidrográfica (CBHs) como arranjos de governança compostos por diferentes atores que têm as atribuições de mediar, articular, aprovar e acompanhar as ações para o gerenciamento dos recursos hídricos de sua jurisdição. Os comitês são órgãos colegiados com atribuições normativas, propositivas, consultivas e deliberativas, cujo objetivo é promover o planejamento e a tomada de decisões acerca dos usos múltiplos dos recursos hídricos no âmbito da bacia hidrográfica, região compreendida por um território e por diversos cursos d’água.
Para desenvolvimento do trabalho foi realizada uma pesquisa com representantes de comitês de bacia, identificando também como eles percebem o seu envolvimento no processo decisório e o funcionamento dos organismos colegiados. Nesta publicação são apresentadas as análises dos dados referentes ao Comitê Interestadual da Bacia Hidrográfica do Rio Grande .
Retratos de Governanças das Águas: Comitê da bacia hidrográfica do Rio Verd...fcmatosbh
Esta publicação compõe a série sobre o processo de formação e perfil dos representantes membros de comitês de bacia hidrográfica no Brasil, integrando o projeto Governança dos Recursos Hídricos.
Para desenvolvimento do trabalho foi realizada uma pesquisa com representantes de comitês de bacia, identificando também como eles percebem o seu envolvimento no processo decisório e o funcionamento dos organismos colegiados. Nesta publicação são apresentadas as análises dos dados referentes ao Comitê Interestadual da Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande.
O desenho do estudo partiu da perspectiva de que se podem analisar os comitês de bacia hidrográfica (CBHs) como arranjos de governança compostos por diferentes atores que têm as atribuições de mediar, articular, aprovar e acompanhar as ações para o gerenciamento dos recursos hídricos de sua jurisdição. Os comitês são órgãos colegiados com atribuições normativas, propositivas, consultivas e deliberativas, cujo objetivo é promover o planejamento e a tomada de decisões acerca dos usos múltiplos dos recursos hídricos no âmbito da bacia hidrográfica, região compreendida por um território e por diversos cursos d’água.
Retratos de Governanças das Águas _ Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios ...fcmatosbh
Os estudos dos processos de governança da água podem contribuir para o aprimoramento e a maior eficácia das políticas públicas que tratam dos recursos hídricos, identificando mudanças necessárias, bem como as ações para que elas ocorram. Como subsídios, os estudos analisam os efeitos dessas ações públicas, respaldando a atuação das instituições envolvidas na elaboração e na execução das políticas públicas, fundamentando a legitimidade e a legalidade de suas decisões, podendo, ainda, nortear o escopo dessas ações, influenciando os seus resultados. Os processos de governança mais eficazes podem contribuir para assegurar a segurança hídrica e o desenvolvimento sustentável, ao integrar a gestão dos recursos da água com outros setores, bem como políticas e instituições.
Como destacado por Dias e Matos (2012), pode-se dizer, que as políticas públicas constituem o resultado das ações tomadas pelos diferentes atores que influenciam o seu processo de formulação. Do mesmo modo, sua implementação dependerá da correlação de forças (essa correlação refere-se ao equilíbrio instável existente entre os diversos grupos sociais envolvidos numa arena política e que constituem um bloco através de política de alianças) entre os diversos grupos envolvidos e que têm representação política. Assim, essa diversidade de atores, no processo de formulação e implementação de uma política pública, com diferentes poderes, com interesses e incentivos distintos, interagindo em várias arenas exige, para sua análise, uma abordagem sistémica de estudo.
Com este trabalho buscou-se contribuir para os estudos sobre a participação em comitês de bacia hidrográfica ao apresentar o perfil dos representantes membros e oferecer informações que possam apontar aspectos importantes da capacidade inclusiva dos comitês pesquisados, tendo como premissa a ideia de que uma “boa” governança é fundamental para alcançar segurança hídrica.
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Governança da água e a gestão dos recursos hídricos - a formacao de comites de bacia no brasil
1. DDEELLOOSS
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DDEELLOOSS
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1 de 1
GOVERNANÇA DA ÁGUA E A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS:
A FORMAÇÃO DE COMITÊS DE BACIA NO BRASIL
Fernanda Matos1
fcmatosbh@gmail.com
Reinaldo Dias2
reinaldias@hotmail.com
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre a governança da água, que surge
como um mecanismo de democratização e os avanços da gestão compartilhada dos recursos
hídricos. A partir de uma revisão bibliográfica, conceitua-se o termo governança da água, discute-
se o desenvolvimento da preocupação com os problemas ambiental e a gestão da água.
Evidenciando-se que apesar de a gestão participativa ser crescente no país, buscando a
resolução de problemas e solucionar os conflitos das partes interessadas, ainda há muito que
avançar na obtenção de acordo, tanto na forma, quanto na qualidade de suas decisões. O trabalho
fornece ainda uma visão geral sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
e a formação de comitês de bacia no Brasil.
Palavras-chave: governabilidade, comitês de bacia, política, gestão ambiental
Abstract
This work aims to present a reflection on the governance of the water, which arises as a
mechanism of democratization and the advances of shared management of water resources. From
A literature review, conceptualized the term water governance, discusses the development of
concern for environmental problems and water management. Evidencing that although the
participatory management be growing in the country, seeking the resolution of problems and
resolve the conflicts of the interested parties, there is still a lot of progress in getting agreement,
both in form and in the quality of their decisions. The work provides an overview of the national
system of water resources Management and the formation of committees of the basin in Brazil.
Key words: governability; basin committees; policy; environmental management
1
Administradora, pós graduada em Gestão Estratégica de Marketing e Mestre em Turismo e Meio Ambiente pelo Centro
Universitário UNA/MG. Professora e Pesquisadora. No âmbito acadêmico, sua produção científica tem se concentrado na
pesquisa sobre Gestão, principalmente, estratégias de cooperação e governança. É co-autora dos livros Políticas Públicas;
Aliança Estratégica e Governança Pública, pelas editoras Atlas e Alínea.
2
Sociólogo pela UNICAMP. Mestre em Ciência Política e Doutor em Ciências Sociais pela mesma universidade (Unicamp).
É professor do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)/SP.
Temas de atuação preferenciais: turismo, política pública, ciência política, meio ambiente, administração e comércio
exterior. Autor de vários livros nas áreas de Sociologia, Ciência Política, Meio Ambiente e Turismo pelas editoras: Atlas,
Pearson Prentice Hall e Saraiva entre outras.
2. DDEELLOOSS
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Resumen
Este trabajo tiene como objetivo presentar una reflexión sobre la gobernanza del agua, que
aparece como un mecanismo de democratización y de los avances de la gestión compartida de los
recursos hídricos. De una revisión de la literatura, conceptualiza la gobernabilidad del agua del
término, discute el desarrollo de la preocupación por temas ambientales y gestión del agua.
Mostrando que aunque manejo participativo esta creciendo en el país, tratando de resolver
problemas y resolver los conflictos con los interesados, hay todavía mucho por avanzar para llegar
a un acuerdo, tanto en la forma como en la calidad de sus decisiones. El trabajo también
proporciona una visión general de la administración de recursos del sistema nacional de agua y la
formación de comités de Cuenca en Brasil.
Palabras clave: gobernabilidad, comités de cuenca, política, gestión ambiental
INTRODUÇÃO
As mudanças recentes na sociedade questionaram a capacidade dos Estados centrais
gerenciarem sozinhos questões de desenvolvimento cada vez mais complexas. A governança da
água implica determinar os papéis e responsabilidades dos diferentes interesses – público, civil e
privado – no gerenciamento e desenvolvimento dos recursos hídricos; analisar a balança de poder
e ações nos diferentes níveis de autoridade, que deveriam ser readaptadas e traduzidas de forma
específica os sistemas políticos, leis, regulamentações, instituições, mecanismos financeiros,
desenvolvimento da sociedade civil e direitos do consumidor. Devendo ir além dos setores de
governança orientados pelo setor público tradicional e pelo mercado, buscando esquemas
coordenados nos quais surjam relacionamentos novos, mais dinâmicos, entre os diferentes
participantes e stakeholders (SANDOVAL, 2007).
Em reconhecimento à importância da água, o Capítulo 18 da Agenda 21 (Programa das Nações
Unidas para o século XXI), adotada na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992, enfatizou a necessidade de uma abordagem
integrada da água, gerenciamento de recursos e desenvolvimento, que reconhecesse as múltiplas
demandas conflitantes sobre recursos de água doce.
Governança da água refere-se ao conjunto de aspectos políticos, sociais, econômicos e sistemas
administrativos que estão no local para desenvolver e gerenciar os recursos hídricos, a prestação
de serviços de água e para implementação de soluções para melhoramento da qualidade da água,
em diferentes níveis da sociedade (SANDOVAL, 2007; ANA, 2011a). Inclui, também uma série de
tópicos ligados com a água, tais como a saúde, a segurança alimentar, o desenvolvimento
econômico, a utilização da terra e a preservação do sistema ecológico do qual os recursos
hídricos dependem (UNDP, 2011).
As reformas promovidas no Brasil para a gestão dos recursos hídricos permitiu a participação da
sociedade, principalmente ao reconhecer a bacia hidrográfica como unidade de planejamento e
gestão, espaço este que exige a cooperação dentro de sua abrangência, de todas as partes
interessadas.
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre a governança da água e os
avanços da gestão compartilhada dos recursos hídricos. A partir de uma revisão bibliográfica,
conceitua-se o termo governança da água, discute-se o desenvolvimento da preocupação com os
problemas ambiental e a gestão da água. O trabalho fornece ainda uma visão geral sobre o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e a formação de comitês de bacia no
Brasil.
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GOVERNANÇA DA ÁGUA
Segundo Speth (2005), podem ser destacados três direcionamentos para a governança global.
Primeiro, são necessárias novas instituições e novos procedimentos de normatização em nível
internacional. O segundo, é preciso incentivar iniciativas de baixo para cima, de organizações não-
governamentais (ONGs), do empresariado, dos governos locais e de outros atores. Terceiro, é
preciso atacar mais diretamente as causas subjacentes da degradação ambiental, tais como
crescimento populacional, pobreza e subdesenvolvimento, tecnologias inadequadas e insistência
do mercado em não cobrar preços ambientalmente corretos.
Para Esty e Ivanova (2005), a base conceitual subjacente aos problemas ambientais é a noção do
bem público. E, a natureza dos problemas ambientais exige novos mecanismos de governança
que alterem os incentivos em favor de escolhas ambientalmente corretas. Para os autores há três
grandes conjuntos de funções críticas para o trato do problema de ação coletiva global (FIG 1): o
fornecimento de informações adequadas sobre os problemas imediatos e sobre o quê ou quem os
estão causando; a criação de um fórum para interação para barganha e regulamentação
permanentes; e o estabelecimento de mecanismos concretos para a implementação dos negócios
e das regras sobre os quais se fechou um acordo.
Funções de governança
Informação
* Dados e indicadores
* Monitoramento e
verificação
* Avaliação
* Análise
Espaço político
* Interligação de questões
* Advocacia
* Regulamentação e
normatização
* Participação da
sociedade civil
* Solução de litígios
Mecanismos de ação
* Financiamento
* Transferência de tecnologia
* Estratégias de
implementação
Carteira de informação
ambiental global
Fórum de barganha global Carteira de tecnologia
ambiental global
Mecanismo Global do
Meio Ambiente
Figura 1: Funções de governança ambiental
Fonte: Esty e Ivanova (2005)
Segundo Jacobi (2009) governança está centrada na noção de poder social que media as
relações entre Estado e sociedade civil, como espaço para a construção de alianças e
cooperação, mas também permeado por conflitos que decorrem do impacto das assimetrias
sociais, das formas de resistências, organização e participação dos diversos atores envolvidos.
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O conceito de governança, afirma Hollanda (2009, p.16), surge para completar o “vazio de
efetividade na gestão” e planejamento do bem público, originado pela deficiência de recursos
humanos e financeiros, além da fragilidade do controle ambiental. Ele propõe metodologias de
fortalecimento das comunidades de forma a qualificá-las para participação nos processos
decisórios locais. Do mesmo modo, o conceito de governança da água desponta como uma
oportunidade de construção de novos moldes para o exercício da gestão local.
Governança da água refere-se ao conjunto de aspectos políticos, sociais, econômicos e sistemas
administrativos que estão no local para desenvolver e gerenciar os recursos hídricos, a prestação
de serviços de água e para implementação de soluções para melhoramento da qualidade da água,
em diferentes níveis da sociedade (SANDOVAL, 2007; ANA, 2011a). A governança hídrica
também inclui uma série de tópicos ligados com a água, tais como a saúde, a segurança
alimentar, o desenvolvimento econômico, a utilização da terra e a preservação do sistema
ecológico do qual os recursos hídricos dependem (UNDP, 2011).
Para Franca (2010), governança da água trata das alternativas de arranjos institucionais utilizados
no gerenciamento das águas, de forma a contribuir para o desenvolvimento econômico e o bem
estar das populações. Isso inclui a criação de instituições de gerenciamento, com pessoal técnico
capacitado e vínculos permanentes; a criação de instâncias decisórias que envolvam diferentes
níveis de governo e organizações da sociedade; instâncias de articulação com as localidades que
sofrem com a falta de água e com as organizações de defesa civil, entre outras.
A falta de boa governança (incluindo políticas ineficazes, fiscalização precária, instituições fracas,
corrupção), a falta de infra-estrutura adequada e a escassez de novos investimentos para a
capacitação de recursos humanos contribuem para o alastramento de problemas de qualidade da
água. Portanto, a poluição hídrica e a escassez são, em grande medida, desafios sociais e
políticos e de como as pessoas, como parte de uma sociedade coletiva, administram os recursos
hídricos e os benefícios associados (ANA, 2011a).
Segundo Jacobi (2009), a governança, na gestão hídrica, propõe caminhos teóricos e práticos
alternativos que façam uma real ligação entre demandas sociais e seu diálogo em nível
governamental. Geralmente, a utilização do conceito inclui leis, regulação e instituições, mas
também se refere a políticas e ações de governo, as iniciativas locais, e a redes de influencia,
incluindo mercados internacionais, o setor privado e a sociedade civil, os quais são influenciados
pelos sistemas políticos nos quais se inserem.
Para Ribeiro (2009 p. 112), instituir um pacto da governança da água no país é imprescindível,
pois “sem ele, novos conflitos, como a transposição do rio São Francisco, surgirão e poderão
ganhar contornos mais violentos”. Apesar de a gestão participativa ser crescente no país,
buscando a resolução de problemas, ainda há muito que avançar na obtenção de consenso, tanto
na forma, quanto na qualidade de suas decisões.
O desenvolvimento de metas e políticas sobre a qualidade da água em nível internacional (por
meio de encontros, conferencias e reuniões de cúpula, patrocinados pela ONU e pelos Fóruns
Mundiais da Água, por exemplo) orientam e apóiam as ações empreendidas em nível nacional. Os
esforços das Nações Unidas, de outras organizações internacionais e de ONGs são importantes
para incentivar a mobilização da vontade política em todo o mundo e para enfrentar problemas de
qualidade da água. E, ainda prestar apoio técnico, financeiro visando a desenvolver as
capacidades necessárias e apresentar soluções efetivas aos desafios da proteção da qualidade da
água (ANA, 2011a).
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A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
A preocupação com os problemas ambientais ocorreu de forma lenta e de modo diferenciado entre
os distintos atores sociais. Dos anos 1950 até o final dos anos 1970, o conceito de gestão
ambiental, no nível governamental, estava ligado à criação de reservas naturais. Essa prática
encontrou problemas, uma vez que as “áreas intocadas” mostravam-se onerosas para o Estado,
resultando no abandono e negligência das áreas de preservação (TOZI, 2007).
Segundo Souza (2003), a emergência da temática ambiental na agenda política é um reflexo do
agravamento dos problemas ambientais, o desenvolvimento da ecologia como ciência e a
percepção da dimensão política da problemática ecológica.
Conforme Tozi (2007), a gestão ambiental foi oficialmente instituída em 1973 com a criação da
Secretaria Especial de Meio Ambiente, que analisava a problemática ambiental, bem como o
gerenciamento do meio ambiente. Neste contexto, as políticas ambientais eram fortemente
vinculadas às políticas econômicas do Estado, “obedecendo aos incentivos e regras do governo,
principalmente no setor econômico”. Este só foi alterado com a instituição da Política Nacional de
Meio Ambiente de 1981 e da Constituição Federal de 1988.
O termo gestão ambiental tem suas raízes na língua latina. Em sua abrangência, contempla a
saúde pública e o planejamento territorial, seja do espaço urbano ou agrícola, com o intuito de
promover a qualidade de vida. O termo pode ser definido, como o ato de gerir o ambiente ou
administrar “os ecossistemas naturais e sociais em que se insere o homem”. Seu objetivo é
estabelecer, recuperar ou manter o equilíbrio entre o homem e a natureza (PHILIPPI JÚNIOR;
BRUNA, 2004, p. 700).
De acordo com Dias (2009), o processo de gestão ambiental das organizações está intensamente
ligado às normas elaboradas pelo poder público (prefeituras, governos estaduais e federal), tais
como, a fixação de limites de emissão de poluentes, proibição de substâncias tóxicas e descarte
de resíduos.
Segundo Souza (2003), mesmo antes do século XVIII, o compartilhamento de águas entre países
já freqüentava a pauta de negociações. Tendo em vista o uso compartilhado e a necessidade de
cooperação entre os países, tanto à montante, quanto à jusante, gerando acordos para disciplinar
seu uso e conservação.
Segundo Van Leussen et al. (2007), a estrutura institucional para a gestão da água na Holanda
tem uma história longa. Registros apontam que nos séculos 11 e 12, comunidades locais
começaram a se organizar para gerenciar sistemas de água, especialmente para se defenderem
das inundações dos rios e do mar. E, no século 13, foram estabelecidos os primeiros conselhos
distritais democráticos sobre água, constituídos por representantes eleitos de comunidades
agrícolas locais. Contribuindo para a criação de uma autoridade nacional da água em 1798.
De acordo com Sandoval (2007), a gestão da água apresenta uma evolução (FIG 2), do
paradigma da centralização, para o gerenciamento por vários representantes organizados em
redes, principalmente como resultado da crescente complexidade do gerenciamento,
considerando que o recurso caminha para o estágio da escassez.
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Figura 2: Evolução sobre as abordagens de gerenciamento água
Fonte: Sandoval (2007, tradução dos autores)
Segundo Souza (2003), no século XIX registrou-se a regulamentação do despejo de dejetos
produzidos pela indústria na fabricação de sabão, vidro e têxteis. A desertificação ocasionada em
várias áreas foi motivo de luta parlamentar na Inglaterra, resultando em 1863, na aprovação da Lei
dos Álcalis, uma das primeiras tentativas de controlar a poluição derivada da indústria.
Fracalanza (2009) destaca que alguns autores apontam a distinção entre o termo “água”, que se
refere à água na natureza, disponível para todos os seres vivos, e o termo “recursos hídricos”,
tendo a conotação de recurso a ser utilizado pelos seres humanos, para atividades econômicas,
dentre outras.
A Declaração de Paris resultado da Conferência Internacional sobre Água e Desenvolvimento
Sustentável, realizada em março de 1998, destacou a necessidade de assegurar que os entraves
para o alcance do desenvolvimento sustentável, gerenciamento e proteção; além do uso equitativo
de água doce fossem mantidos em permanente revisão. Visando melhorar a coordenação entre as
Agências e os Programas das Nações Unidas e outros organismos internacionais, e para
assegurar seu exame periódico pelo Sistema das Nações Unidas, particularmente, pela Comissão
de Desenvolvimento Sustentável, das ações prioritárias propostas pelos governos e para enfatizar
o papel do PNUMA na área de meio ambiente (CIADS, 1998).
No Brasil, a adoção, em 1934, do Código das Águas, do Código da Mineração e do Código
Florestal, e também a criação, em 1937, do Parque Nacional de Itatiaia marcam o início das ações
governamentais no campo das políticas ambientais. O Código das Águas definiu os direitos de
propriedade de uso dos recursos hídricos para o abastecimento, a irrigação, a navegação, os usos
industriais e a produção de energia, e as normas para a proteção da qualidade das águas
territoriais (decreto nº 24.643, de 10/07/34, Lei nº 4.904, de 17/12/1965, decreto nº 58.076, de
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24/03/66, Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000 – Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de
Água) (Almeida et al., 2004).
Segundo Jacobi (2009), o modelo brasileiro de gestão das águas foi inspirado, principalmente, no
modelo Francês, que prevê a participação da sociedade na gestão das águas desde 1964 a partir
da Lei 1.245/64. Na França, o sistema de cobrança foi adotado pela Lei das Águas de 1964, no
qual foram delimitadas seis áreas territoriais para gerenciamento das águas com base nas bacias
hidrográficas do país. Para cada área de gestão foram implementados um comitê e uma agência
financeira de bacia, que posteriormente passou a ser denominada Agência de Água. Em 1992, foi
instituída nova legislação (92-93) que descentralizou o sistema de gestão e estabeleceu o
planejamento através de planos diretores com a participação pública.
Em 1978 foi criado pelos Ministérios das Minas e Energia e Interior o Comitê Especial de Estudos
Integrados de Bacias Hidrográficas com a incumbência de classificar os cursos d’água da União,
além de realizar estudos e acompanhamento da utilização racional dos Recursos Hídricos das
Bacias Hidrográficas dos Rios Federais, no sentido de obter o aproveitamento múltiplo de cada
uma e minimizar as consequências nocivas à ecologia da Região (BURSZTYN; ASSUNÇÃO
NETA, 2001).
No Brasil, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 21, inciso XIX, estabeleceu que o
governo federal devesse instituir um sistema nacional de gestão de recursos hídricos e definir
critérios de outorga de direitos de seu uso. A Constituição, também dividiu o domínio da água
entre Estados e União, instituindo de um novo sistema descentralizado (BRASIL, 1998).
Diretamente relacionada com a questão ambiental, a Política Nacional de Meio Ambiente, alterada
em 1989 com a promulgação da Lei nº 7.804, dispõe, em seu artigo 6º, que os órgãos
administrativos locais ou entidades municipais são responsáveis pelo controle e fiscalização da
proteção, e melhorias da qualidade ambiental em suas jurisdições (BRASIL, 1989).
Segundo Abers e Jorge (2005), o Estado de São Paulo foi o primeiro estado brasileiro a editar
uma política de recursos hídricos, através da Lei 7.663, de 30/12/1991. Embora o estado tenha se
baseado nos princípios constitucionais, deixou sem regulamentação aspectos cruciais, como os
mecanismos de cobrança. O Estado do Ceará foi o segundo estado a editar sua política em
24/07/1992, através da Lei 11.996.
Minas Gerais, também se adiantou à criação da Política Nacional de Recursos Hídricos, e aos
desdobramentos legais, diretamente a ela ligados e vinculados, que ocorreriam em todo o país
posteriormente, instituindo a Lei nº 11.504/94. Esta Lei dispunha sobre a PERH, orientando a
elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos, a cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos e
a composição do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, dentre outros
(MINAS GERAIS, 1994).
Uma das consequências dessas discussões foi a criação de uma alternativa mais democrática de
gestão dos recursos hídricos (FIG 3). Em 1997, foi sancionada a Lei nº 9.433/97, que criou a
Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei das Águas). Seu objetivo principal foi assegurar a
disponibilidade de água em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos, buscando a
prevenção e o desenvolvimento sustentável pela utilização racional e integrada dos recursos
hídricos. Alguns dos seus princípios foram os reconhecimentos da água como bem público, finito e
vulnerável, dotado de valor econômico, além da adoção da bacia hidrográfica como unidade de
planejamento, ou seja, de gestão descentralizada e participativa (BRASIL, 1997).
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Demandas hídricas
Domésticas Industriais Agrícolas Energéticas
Prioridade Saúde Prioridade Saneamento Básico Prioridade Economia
Paradigma do aumento contínuo da oferta de água em qualidade e quantidade
Exploração irracional dos estoques hídricos, poluição, degradação dos ambientes aquáticos
Medidas corretivas /paliativas: crise das águas (anos 80) rarefação em quantidade e
qualidade
Evolução do paradigma do desenvolvimento sustentável: ecologia, economia e ética
Pressões nacionais e internacionais: avanços legais e institucionais
Lei 9.433/97
Gestão descentralizada e participativa:
Comitês de bacia
Figura 3: Bases da reforma legal e institucional do sistema de gestão das águas no Brasil.
Fonte: Magalhães Júnior (2010, p.135)
De acordo com Cardoso (2008), ao reconhecer a bacia hidrográfica como unidade de
planejamento e gestão, a legislação estabeleceu uma política participativa. Sendo um processo de
tomada de decisão, que envolve diferentes agentes econômicos e sociais ligados ao uso da água
dentro de um contexto que inclui uma nova visão dos poderes do Estado e os usuários.
Conforme Ribeiro (2009) analisar uma bacia hidrográfica remete necessariamente ao uso do solo
de sua área, incluindo subsolo, relevo fauna, flora, que tem nos leitos fluviais seu elemento
integrador. E, que deve ser avaliado à luz da capacidade de reposição hídrica. Como o uso do
solo é socialmente definido não há como fugir à dimensão política (FRACALANZA, 2009).
Portanto, gestão da bacia hidrográfica exige a cooperação dentro de sua abrangência de todas as
partes interessadas. Quanto maior sua extensão, maior se torna a complexidade deste processo
de cooperação, tendo em vista divergências culturais, políticas, diferenças institucionais, além de
diferenças de pontos de vista sobre o uso da água (VAN LEUSSEN et al., 2007).
Os principais instrumentos de gestão dos recursos hídricos são os planos de recursos hídricos;
enquadramento de corpos d’água; outorga de direito de uso da água; cobrança pelo uso da água e
o sistema de informação como instrumentos de gerenciamento. O plano de recursos é a base para
o planejamento e a gestão dos recursos hídricos. E, a partir deste instrumento são definidos os
usos atuais e os desejáveis da água. Em seqüência, o enquadramento estabelece as metas de
qualidade dos corpos d’água, de “acordo com seus usos preponderantes, e fornece subsídios para
a outorga e a cobrança” (MEDEIROS et al., 2009, p.101).
O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos tem como integrantes o Conselho
Nacional de Recursos Hídricos; os Conselhos de Recursos Hídricos Estaduais; os órgãos dos
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poderes públicos federal, estaduais e municipais cujas competências se relacionam com a gestão
de recursos hídricos; os comitês de bacias hidrográficas; as agências de água; e as organizações
civis de recursos hídricos nas quais se enquadram os consórcios intermunicipais de bacia
(BRASIL, 1997).
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH, instituído pela Lei nº 9.433/1997 é um
colegiado que desenvolve regras de mediação entre os diversos usuários da água. Tendo como
competências analisar propostas de alteração da legislação pertinente a recursos hídricos;
estabelecer diretrizes complementares para implementação da Política Nacional de Recursos
Hídricos; promover a articulação do planejamento de recursos hídricos com os planejamentos
nacional, regionais, estaduais e dos setores usuários. Devendo ainda arbitrar conflitos sobre
recursos hídricos; deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos hídricos cujas
repercussões extrapolem o âmbito dos estados em que serão implantados; aprovar propostas de
instituição de comitês de bacia hidrográfica. E também, estabelecer critérios gerais para a outorga
de direito de uso de recursos hídricos e para a cobrança por seu uso; e aprovar o Plano Nacional
de Recursos Hídricos e acompanhar sua execução (CNRH, 2011).
O Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH é um órgão deliberativo e normativo central
do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, tendo como competência estabelecer os princípios e
as diretrizes da Política Estadual de Recursos Hídricos a serem observados pelo Plano Estadual
de Recursos Hídricos e pelos Planos Diretores de Bacias Hidrográficas; aprovar proposta do Plano
Estadual de Recursos Hídricos. Sendo ainda de sua competência decidir os conflitos entre comitês
de bacia hidrográfica; atuar como instância de recurso nas decisões dos comitês de bacia
hidrográfica. O CERH, do Estado de Minas Gerais foi criado pelo Decreto nº 26.961 de 28/04/87, a
partir da necessidade da integração dos órgãos públicos, do setor produtivo e da sociedade civil
organizada, visando assegurar o controle da água e sua utilização em quantidade e qualidade
(CERH-MG, 2011).
Jacobi (2009 p.44) argumenta que a gestão hídrica a partir da bacia hidrográfica exige dos comitês
um amplo leque de relações com as partes interessadas. Desta forma, a gestão hídrica precisa
levar em conta as especificidades, ou seja, “analisar as bacias em níveis diferenciados de
estrutura física e práticas diferenciadas de gestão integrada”, o que envolve soluções complexas
abrangendo direitos difusos como o direito hídrico.
De acordo com a Agência Nacional das Águas (2010), no Brasil existem sete Comitês de Bacia
Interestaduais e 162 comitês Estaduais (FIG 4). Sendo um na região norte, situado no Estado do
Amazonas (CBH do Rio Tarumã). A região centro-oeste possui sete CBHs, sendo um no Estado
do Mato Grosso (CBH dos Ribeirões Sapé e Várzea Grande), dois em Goiás (CBH do rio Meia
Ponte e CBH dos rios Turvo e dos Bois); três no Distrito Federal (CBH do Lago Paranoá, CBH do
Rio Preto, CBH do Rio Maranhão); e um no Estado do Mato Grosso do Sul (CBH do Rio Miranda).
A região Nordeste possui 40 comitês, sendo um no Piauí (fundado em 2009). O Estado do Ceará
possui dez comitês (o mais antigo constituído em 1997, outros dois no ano de 1999, e os demais
entre 2002 e 2006); Rio Grande do Norte possui dois (um criado em 2004 e outro em 2010);
Paraíba possui três (todos constituídos em 2006). O Estado de Pernambuco possui seis CBH (o
mais antigo foi criado em 1998); Alagoas possui cinco (sendo o mais antigo de 2003); Sergipe três
(o primeiro foi constituído em 2002). E, o Estado da Bahia possui dez comitês de bacia (sendo que
seis foram criados em 2006 e quatro foram criados em 2008).
A região Sul possui 43 Comitês, sendo cinco no Paraná (o mais antigo possui data de criação de
2002); o Estado de Santa Catarina conta com 16 CBH’s (o mais antigo, CBH do Rio Cubatão do
Sul, foi criado em 1993); Rio Grande do Sul possui 22 comitês (destes, nove foram criados entre
os anos de 1998 e 2000, sendo que o mais antigo foi criado em 1994). A região Sudeste
contempla a maioria dos CBH criados, num total de 71, sendo oito no Estado do Rio de Janeiro (o
mais antigo foi criado em 2002 e o mais recente criado em 2009); o Espírito Santo possui dez
(sendo que os dois mais antigos foram criados em 31/10/2001 e o mais recente em 2008). Consta
no Estado de São Paulo 21 comitês de bacia (sendo que 13 foram constituídos em 30/12/1991, e
o último foi criado em 2001). E, num total de 32 comitês, aparece o Estado de Minas Gerais, com
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maior número de comitês do país (o mais antigo foi constituído em 1997, outros sete foram
constituídos no ano subseqüente, um em 1999 - CBH do Rio Paraopeba, e os três mais recentes
foram criados em 20/11/2008) (ANA, 2010).
De acordo com Carvalho (2007), os comitês de bacia são órgãos colegiados locais que atuam na
bacia hidrográfica de sua jurisdição, cabendo-lhes articular a atuação das entidades envolvidas.
São órgãos consultivos e deliberativos de gerenciamento, devendo resolver os conflitos
relacionados aos recursos hídricos, além de aprovar e acompanhar o plano de recursos hídricos
da bacia, sugerindo, as modificações cabíveis para o cumprimento de metas (JACOBI, 2005).
1 CBH
1 CBH
1 CBH
2 CBH
3 CBH
1 CBH
10 CBH
3 CBH
5 CBH
6 CBH
3 CBH
22 CBH
10 CBH
2 CBH
5 CBH
21 CBH
8 CBH
10 CBH
32 CBH
16 CBH
Figura 4: Comitês regionais de bacias hidrográficas
Fonte: ANA (2010, adaptado pelos autores)
Os Comitês devem ser compostos por representantes do poder público, de forma paritária entre o
Estado e os municípios que integram a bacia hidrográfica; e pelos representantes de usuários e de
entidades da sociedade civil ligadas aos recursos hídricos, com sede ou representação na bacia
hidrográfica, de forma paritária com o poder público (MINAS GERAIS, 1999).
A proporção entre esses representantes foi definida pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos,
através da Resolução nº 5, de 10 de abril de 2000 (modificada pela Resolução nº18, de 20 de
dezembro de 2001, e pela Resolução nº 24, de 24 de maio de 2002) que estabeleceu as diretrizes
para formação e funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas. Estabeleceu também que
nos rios de domínio da União, o número de representantes de entidades civis, seja proporcional à
população residente no território de cada Estado e do Distrito Federal, com pelo menos, 20%. E, o
número de representantes dos usuários seja obedecido 40% do total de votos; e os votos dos
representantes dos poderes executivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, obedecido o limite de 40% (CNRH, 2000).
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Segundo Pereira (2003), ao instituir as competências jurídicas, administrativas e financeiras
voltadas para a gestão das águas, o Estado brasileiro priorizou as condições sistêmicas e
institucionais sob as quais se dá o exercício da gestão dos recursos hídricos. A instalação da
Agência Nacional das Águas e dos comitês de bacias, juntamente com os instrumentos de gestão
de recursos hídricos, definidos pela Lei Federal 9.433/97, propiciou condições para a
governabilidade dos recursos hídricos no Brasil.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A temática dos recursos hídricos necessita de um planejamento integrado, tendo em vista que
este não pode ser limitado às fronteiras dos municípios ou estados. Através da integração, ela
favorece o desenvolvimento de percepções ambientais mais abrangentes, a partir do referencial
territorial da bacia hidrográfica.
Governança da água trata das alternativas de arranjos institucionais utilizados no gerenciamento
das águas, a fim de evitar a poluição hídrica e a escassez, problemas estes em grande medida,
desafios sociais e políticos e de como as pessoas, como parte de uma sociedade coletiva,
administram os recursos hídricos e os benefícios associados.
A governança, portanto, surge como um mecanismo de democratização, pressupondo que a
sociedade local terá maior capacidade de controlar as decisões políticas em nível local do que em
nível central. Mas, como destacado por Ribeiro (2009), apesar de a gestão participativa ser
crescente no país, buscando a resolução de problemas, ainda há muito que avançar na obtenção
de consenso, tanto na forma, quanto na qualidade de suas decisões.
Entretanto, é preciso instituir a governabilidade dos recursos hídricos, ou seja, as condições
sistêmicas mais gerais sob as quais se dá o exercício do poder, ou ainda, as condições do
exercício da autoridade política. Através da criação de um espaço discussão com os diferentes
níveis de governo e organizações da sociedade; instâncias de articulação com as localidades que
sofrem com a falta de água e com as organizações de defesa civil, entre outras. O que também
inclui infra-estrutura adequada e investimentos para a capacitação de recursos humanos de forma
a criação de instâncias decisórias que envolvam a reduzir os problemas de qualidade da água.
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