2. Modelagem da paisagem urbana com
apoio do aplicativo City Engine:
potencialização da comunicação
espacial em simulação da morfologia
de ocupação e parâmetros
urbanísticos
Profa Ana Clara Mourão Moura
Laboratório de Geoprocessamento
Departamento de Urbanismo
Universidade Federal de Minas Gerais
anaclara@ufmg.br
3. Modelagem da paisagem urbana com
apoio do aplicativo City Engine:
potencialização da comunicação
espacial em simulação da morfologia de
ocupação e parâmetros urbanísticos
1. O geoprocessamento na Escola de Arquitetura da UFMG
2. Planejamento e gestão da paisagem urbana
1. Proposição da paisagem urbana – contexto de legislação
2. Geoprocessamento: Análise Espacial
3. Resultados e Produtos Utilizados
1. Inquietudes diante dos resultados obtidos
4. Recentemente, um novo curso de Arquitetura e Urbanismo foi
criado na UFMG. Um curso noturno, com ênfase em Planejamento
Urbano. Isto tornou fundamental a capacitação de alunos com as
ferramentas de Geoprocessamento:
Apresentação de dados de modo georreferenciado, uso
de imagens de satélite, processamento digital de imagens
de satélite, estruturação de sistemas de informações
geográficas e, especialmente, desenvolvimento de
análises espaciais apoiadas por geoprocessamento e
aplicação de modelos para estudos preditivos.
www.arq.ufmg.br Laboratórios Geoprocessamento
5. “Oficina de Planejamento Urbano: Problemas de escala
local” (120 h/a)
Objetivos:
- A construção de bases conceituais para estudos sobre paisagem,
meio ambiente e planejamento,
- Percepção espacial;
- Treinamento em observações, coleta de dados em campo e
entrevistas;
- Armazenamento, tratamento e representação de dados espaciais;
- Metodologias em análise espacial;
- Diagnósticos, prognósticos, e proposições para intervenções
espaciais, com o uso de geoprocessamento;
- O estudo de políticas públicas e legislação em vigência para
planejamento urbano, parcelamento e uso do solo, e seus
contextos.
6. É possível planejar sem conhecer?
É possível intervir sem realizar
previsões de possíveis consequências?
É possível atuar em planejamento e
gestão sem um banco de dados
sobre a realidade vigente?
7. - Como mensurar o valor da paisagem?
- Como prever as conseqüências de
intervenção em um conjunto
paisagístico?
- Como ter critérios reproduzíveis para
analisar a paisagem?
8. .................linha do tempo..............
-CAD/CAM
- Dektop Mapping ou Computer Mapping
- GIS / SIG – gerar informações, promover
análises espaciais e simulações
- Expert Information System
- WebGis – consultas através do www (difusão)
- IDE – Infra-estrutura de dados espaciais
(difusão)
9. .................linha do tempo..............
-Visualização – do Zenital ao Azimutal
- Mapas mentais
-Google e Google Earth
Tecnologia de Representação
- BIM (4D)
Projeto em tempo real
- City Engine – ESRI Parametrização
Modelagem de Informação da Construção – Building Information Modeling
10. .................linha do tempo..............
- Sistemas integrados – abordagem sistêmica
- Modelagem e construção de retratos
interpretativos e simuladores da realidade
-Visualização e melhor envolvimento da
comunidade
- Interoperabilidade entre sistemas
Pleno uso das geotecnologias para análise,
simulação, proposição, detalhamento de
projetos e comunicação com diferentes
usuários
11. 10.257, de 10 de Julho de 2001 – Estatuto da Cidade
Os Planos Diretores adquiriram um papel central nas políticas públicas, iniciado
na Constituição de 1988 e potencializado com a criação do Estatuto da Cidade
em 2001.
Diante da responsabilidade em conduzir transformações e correções de
ocupação sustentáveis através dos Planos Diretores, observa-se a tendência por
privilegiar ações e valores locais, o que parte da caracterização do território
segundo seus elementos componentes e sua história de formação e
transformação. É necessário, também, reconhecer as potencialidades e
restrições nas transformações espaciais municipais, pois elas serão as bases para
as proposições das políticas públicas.
Destaco alguns princípios:
-o conceito de função social da propriedade;
- a regulamentação de instrumentos com maior capacidade para intervir nos
mercados de terra e a maior facilidade para conduzir processos de regulação
fundiária.
- proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído,
do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico.
12. 10.257, de 10 de Julho de 2001 – Estatuto da Cidade
V – institutos jurídicos e políticos:
a) desapropriação;
b) servidão administrativa;
c) limitações administrativas;
d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;
e) instituição de unidades de conservação;
f) instituição de zonas especiais de interesse social;
g) concessão de direito real de uso;
h) concessão de uso especial para fins de moradia;
i) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
j) usucapião especial de imóvel urbano;
Cadastro
l) direito de superfície;
Análise Espacial
m) direito de preempção; Potencialidades
n) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso; Restrições
o) transferência do direito de construir; EIV
p) operações urbanas consorciadas; Capacidade de Carga
q) regularização fundiária;
r) assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos
sociais menos favorecidos;
s) referendo popular e plebiscito;
13. HOJE
NECESSIDADE DE SISTEMAS INTEGRADOS
INTEROPERABILIDADE
VISÃO SISTÊMICA
PROJETAR COM O APOIO À TOMADA DE DECISÕES
Pleno uso das geotecnologias para análise, simulação,
proposição, detalhamento de projetos e comunicação
com diferentes usuários
Tecnologia de Representação
Projeto em tempo real
Parametrização
14. Vale do Sereno – bairro localizado em uma área de fronteira
entre dois municípios: A capital Belo Horizonte e o município de
Nova Lima.
15. Os atratores para o expressivo crescimento do bairro são o
forte interesse imobiliário, com destaque a toda a Região
Metropolitana de Belo Horizonte. Isto se potencializa porque a
legislação urbana de Nova Lima autoriza o intenso crescimento
e adensamento urbano, com frágeis preocupações ambientais.
19. Metodologia para Planejamento Urbano, apoiada por
geoprocessamento
Análise Multicriterios e Árvore de Decisões
“Em lugar de simplesmente descrever elementos ou fatos, os
modelos de análise espacial em SIG podem traçar cenários,
simulações de fenômenos, com base em tendências observadas
ou julgamentos de condições estabelecidas. O uso de um SIG
está relacionado à seleção de variáveis de análise e o estudo de
suas combinações. São tentativas de representação
simplificada da realidade, através da seleção dos aspectos mais
relevantes, na busca de respostas sobre correlações e
comportamentos de variáveis ambientais.”
(Moura, 2007)
20. Metodologia para Planejamento Urbano, apoiada por geoprocessamento
Análise Multicriterios e Árvore de Decisões
Interesses Ambientais & Interesses Urbanos
Conflitos de Interesse
21. Metodologia para Planejamento Urbano, apoiada por
geoprocessamento - Análise Multicriterios e Árvore de Decisões
Primeiro passo – Construir Análises Temáticas
23. Interesses Ambientais & Interesses de Crescimento Urbano
Matriz de Interesses Conflitantes
C - conflitos
High Low
U – interesse urbano
A – interesse de proteção ambiental
High
SC – sem conflitos
Us – uso urbano sustentável
Ai – interesse ambiental com
necessidade de investimentos de
recuperação
Low
Ui – interesse urbano com necessidade
de investimentos em alguma infra-
estrutura
T – potencial de transformação
24. CONFLITOS DE
INTERESSE
C - conflitos
U – interesse urbano
A – interesse de proteção ambiental
SC – sem conflitos
Us – uso urbano sustentável
Ai – interesse ambiental com necessidade de investimentos de recuperação
Ui – interesse urbano com necessidade de investimentos em alguma infra-estrutura
T – potencial de transformação
25. Estudos de percepção da paisagem como metodologia de apoio
para a proposição de imagem urbana
Orientamos os alunos na elaboração de trabalho de campo, através
de entrevistas com a comunidade, e através da elaboração de croquis
de campo, de construção de imagens expressivas e representativas da
essência da paisagem. Uso de fotografias, croquis e tratamento digital
das representações.
Kevin Lynch (1997) “A Imagem da Cidade”
e Gordon Cullen (1983) “Paisagem Urbana”
52. ............Conclusões: estado da arte...........
DESAFIO TÉCNICO/CONCEITUAL
-do analógico para o CAD
- do CAD/CAM para o Desktop Mapping ou
Computer Mapping
- do GIS / SIG – MPOT
ou PMTO
Modelagem Paramétrica da Ocupação Territorial
Parametric Modelling for Territory Occupation
53. OBRIGADA!
Prof. Ana Clara M. Moura
Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Arquitetura
Departamento de Planejamento Urbano
anaclara@ufmg.br
www.arq.ufmg.br Laboratórios Geoprocessamento