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Sítio: Escola Superior de Educação de Lisboa
Disciplina: Avaliação e Intervenção em Multideficiência (AIM)
Glossário: Glossário geral
A
Actividade
(Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:53)
Execução de uma tarefa por parte da criança ou jovem numa determinada
situação (CIF, 2003:111). A tarefa deve ter um princípio, meio e fim claros.
Ambientes ricos em comunicação
(Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:06)
Ambientes que motivem a criança/jovem a interagir com o contexto físico
e social. Há que considerar aspectos como por exemplo: o espaço, as
pessoas, o tempo. Estes aspectos dão estrutura ao ambiente e são
instrumentos/ ferramentas que ajudam a criar mais oportunidades para
que a comunicação aconteça, tornando os ambientes mais significativos
(Hartmann, 2000).
Avaliação
(Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:08)
Conjunto de procedimentos realizados pelos profissionais que trabalham
com a criança/jovem com vista à obtenção de informação que permita
compreender as suas capacidades, necessidades e dificuldades, bem
como o seu funcionamento nos diversos contextos de vida. Com base
nas informações recolhidas são tomadas decisões acerca do futuro da
criança/jovem - planear o trabalho a desenvolver.
Avaliação centrada na criança
(Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:17)
Procedimento de avaliação que procura recolher informação pertinente
sobre a forma como a criança/jovem aprende, comunica, interage, etc.,
possibilitando o conhecimento das suas capacidades e necessidades.
Focaliza-se na criança/jovem como um todo.
Avaliação ecológica
(Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:11)
Conjunto de procedimentos que analisa a qualidade do funcionamento da
criança/jovem nos ambientes e nas actividades em que está envolvida,
considerando a sua participação actual e futura. A avaliação centra-se nos
contextos naturais e nas interacções significativas para a criança/jovem.
C
Competência comunicativa
(Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:13)
Competência para comunicar funcionalmente em contextos naturais, no sentido
de satisfazer as necessidades comunicativas (Amaral et al., 2004). O bebé
desenvolve as suas competências comunicativas a partir do feedback que recebe
das pessoas que com ele interagem, desde o momento do nascimento. De acordo
com Rowland e Schweigert (1991) são 7 os níveis de competência comunicativa,
a saber: Desde o nascimento
1. Comunicação pré-intencional;
2. Comportamentos intencionais – (pro-activos, mas não intencionalmente
comunicativos) não simbólicos;
3. Comunicação pré-simbólica não convencional;
4. Comunicação pré-simbólica convencional;
5. Comunicação simbólica concreta;
6. Comunicação simbólica «abstracta»;
7. Comunicação simbólica formal.
Comunicação
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:01)
Processo de troca de informações, ideias, experiências, emoções e
sentimentos entre pelo menos duas pessoas (Amaral, et al.,2004).
A comunicação envolve o processo de receber e de enviar mensagens,
sendo indispensável a existência de pelo menos duas pessoas para que a
comunicação aconteça.
Comunicação expressiva
(Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:54)
Capacidade para expressar ideias, sentimentos, desejos, necessidades,
etc. a outra pessoa.
Comunicação pré-simbólica
(Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:53)
Existem pessoas que por razões distintas não podem usar fala,
imagens, ou outros símbolos para comunicar, pelo que usam formas de
comunicação mais simples, como por exemplo: vocalizações,
expressões faciais, movimentos, toque, pausas, afastamento, etc.
Comunicação receptiva
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 18:58)
Capacidade para receber e compreender as mensagens enviadas pelos
parceiros de comunicação.
Comunicação simbólica
(Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:54)
Todos os comportamentos simbólicos que expressam intenção
comunicativa por parte da criança/jovem, como sejam objectos de
referência, gestos, imagens, fala, língua gestual portuguesa, linguagem
escrita a negro ou Braille.
Comunicar
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:00)
Comunicar é uma função inerente ao ser humano, sendo que qualquer
comportamento encerra em si potencialidades para motivar uma resposta
por parte do outro. Todos comunicamos ainda a que a diversos níveis de
simbolização e usando diferentes meios.
Contextos de comunicação
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:02)
Toda a informação que rodeia a comunicação e que determina
exactamente o que se quer dizer. Depende de diversas variáveis: tópico,
tempo, pessoas, o local e actividades. A repetição de uma afirmação fora
de contexto pode mudar-lhe o significado
F
Formas de comunicação
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:03)
Comportamentos que o ser humano utiliza para comunicar com os outros.
Podem ser comportamentos simbólicos e não simbólicos.
Funções da comunicação
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:04)
As funções da comunicação são as razões que nos levam a comunicar.
Comunicamos para dizer coisas diferentes ao longo do dia/vida. Pode
comunicar-se por razões muito simples ou mais complexas, sendo que
para Brunner (1981) e Chen (1999) os comportamentos comunicativos mais
elementares têm basicamente três funções:
 regular os comportamentos – parar, iniciar, pedir,
protestar, recusar;
 interagir socialmente – obter a atenção de alguém,
cumprimentar, pedir a realização de rotinas sociais ou
afecto.
 solicitar atenção conjunta – chamar a atenção de alguém
para algo comentando, pedir informações.
I
Intencionalidade comunicativa
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:06)
A intencionalidade implica ter consciência do efeito do seu
comportamento no outro (Adamson e Chance, 1998) e persistir com esse
comportamento para alcançar o objectivo.
A intencionalidade é uma competência fundamental ao desenvolvimento
cognitivo e social (Wetherby et al., 1998).
Os comportamentos não intencionais não têm valor comunicativo em si
mesmo, necessitam que alguém os interprete como tal (Amaral, 2002).
L
Limitações na actividade
(Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:50)
São as dificuldades que uma criança ou jovem pode ter na execução de
determinada(s) actividade(s) (CIF, 2003:11).
M
Multideficiência
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:10)
Pessoas que apresentam acentuadas limitações cognitivas associadas a
limitações num ou mais dos seguintes domínios: motor; sensorial (visão
e/ou audição); comunicação, linguagem e fala. Podem ainda apresentar
limitações no domínio da saúde física. Estas limitações impedem ou
dificultam a sua interacção com o meio ambiente (pessoas e objectos),
comprometendo o seu desenvolvimento e aprendizagem e levando-as a
necessitar de cuidados específicos ao longo da vida.
O
Objectos de referência
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:11)
São objectos reais, partes de objecto, objectos associados que
representam algo (uma actividade, uma pessoa, um local, um
sentimento…), sendo usados no processo comunicativo para ajudar o
parceiro a compreender o que se pretende transmitir.
P
Parceiros de comunicação
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:12)
São as pessoas com quem se interage durante o processo de
comunicação. São um elemento fundamental para que a comunicação
aconteça.
Participação
(Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:47)
Envolvimento da criança/jovem numa situação da vida real (CIF, 2003).
Passaportes para a comunicação
(Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:07)
Documento simples, prático e personalizado que visa facilitar a interacção
entre a criança/jovem que não usa a fala para comunicar e as pessoas que
não a conhecem (Nunes, 2005).
Pegar a vez
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:13)
Tomar a vez na interacção com os parceiros, por exemplo quando um
parceiro faz uma pausa o outro pega a vez na interacção, procedendo-se a
uma alternância de turnos. Os turnos podem ser obrigatórios ou não
obrigatórios.
Pistas de imagens
(Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:55)
São imagens (fotografias, desenhos, contornos, símbolos) que se utilizam
para dar informações à criança antes da actividade acontecer. O seu uso
depende das capacidades visuais e cognitivas da criança/jovem (Amaral et
al, 2004 e Nunes, 2001).
Pistas de informação
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:15)
São comportamentos específicos usados para dar informações à pessoa
com quem se está a interagir no sentido de a ajudar a antecipar e a
compreender melhor as situações antes de elas acontecerem.
Podem ser de vários tipos: pistas naturais, pistas tácteis, pistas de
objectos, pistas de movimento, pistas gestuais e pistas de imagens. O uso
simultâneo de várias permite aumentar a quantidade de informação que o
parceiro recebe (Amaral et al, 2004).
Pistas de movimento
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:16)
São movimentos executados em conjunto com a criança/jovem que
indicam o que vai acontecer a seguir. Por exemplo: baloiçar a criança para
dizer que vai andar de baloiço, etc.
Pistas de objecto
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:17)
São objectos diários (objectos reais, partes dos objectos, objectos
associados ou objectos miniatura) usados em diferentes actividades, que
dão à criança/jovem informação sobre o que vai acontecer. Podem
representar pessoas, actividades, lugares, etc.
A sua escolha depende das capacidades e experiências da criança/jovem e
cada objecto deve servir apenas como uma única pista. Devem ser
apresentados de forma contextual (Amaral et al, 2004).
Pistas gestuais
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:18)
São gestos naturais que se utilizam para antecipar a informação que se
pretende dar à criança/jovem, como por exemplo: dizer adeus, fazer o
gesto de chamar, etc.
Pistas naturais
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:19)
Estímulos que fazem parte do ambiente natural: podem ser sons, cheiros,
como por exemplo: água a correr da torneira, cheiro da comida, telefone
que toca...e que ajudam a antecipar acontecimentos, perceber os locais
onde nos encontramos, etc.
Pistas tácteis
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:20)
São estímulos tácteis específicos (toques) executados numa determinada
parte do corpo da criança que servem para lhe dar informações específicas
(Amaral et al, 2005) e ajudam a antecipar essas informações.
R
Restrições na participação
(Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:52)
São problemas que a criança ou o jovem pode ter quando se encontra
envolvida em situações da vida real (CIF, 2003:11).
S
Sistema de Calendário
(Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:21)
É um sistema de símbolos organizados sequencialmente que representam
actividades a realizar e auxiliam a criança/jovem a compreender o que
vai fazer. É organizado de acordo com as capacidades individuais de cada
criança e pode ter vários formatos. Os símbolos podem ser objectos,
imagens ou palavras, dependendo a sua escolha das capacidades da
criança (Amaral et al, 2004).

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Glossário conceitos de multideficiência e a edu

  • 1. Sítio: Escola Superior de Educação de Lisboa Disciplina: Avaliação e Intervenção em Multideficiência (AIM) Glossário: Glossário geral A Actividade (Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:53) Execução de uma tarefa por parte da criança ou jovem numa determinada situação (CIF, 2003:111). A tarefa deve ter um princípio, meio e fim claros. Ambientes ricos em comunicação (Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:06) Ambientes que motivem a criança/jovem a interagir com o contexto físico e social. Há que considerar aspectos como por exemplo: o espaço, as pessoas, o tempo. Estes aspectos dão estrutura ao ambiente e são instrumentos/ ferramentas que ajudam a criar mais oportunidades para que a comunicação aconteça, tornando os ambientes mais significativos (Hartmann, 2000). Avaliação (Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:08) Conjunto de procedimentos realizados pelos profissionais que trabalham com a criança/jovem com vista à obtenção de informação que permita compreender as suas capacidades, necessidades e dificuldades, bem como o seu funcionamento nos diversos contextos de vida. Com base nas informações recolhidas são tomadas decisões acerca do futuro da criança/jovem - planear o trabalho a desenvolver. Avaliação centrada na criança (Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:17) Procedimento de avaliação que procura recolher informação pertinente sobre a forma como a criança/jovem aprende, comunica, interage, etc., possibilitando o conhecimento das suas capacidades e necessidades. Focaliza-se na criança/jovem como um todo. Avaliação ecológica (Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:11) Conjunto de procedimentos que analisa a qualidade do funcionamento da criança/jovem nos ambientes e nas actividades em que está envolvida, considerando a sua participação actual e futura. A avaliação centra-se nos contextos naturais e nas interacções significativas para a criança/jovem.
  • 2. C Competência comunicativa (Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:13) Competência para comunicar funcionalmente em contextos naturais, no sentido de satisfazer as necessidades comunicativas (Amaral et al., 2004). O bebé desenvolve as suas competências comunicativas a partir do feedback que recebe das pessoas que com ele interagem, desde o momento do nascimento. De acordo com Rowland e Schweigert (1991) são 7 os níveis de competência comunicativa, a saber: Desde o nascimento 1. Comunicação pré-intencional; 2. Comportamentos intencionais – (pro-activos, mas não intencionalmente comunicativos) não simbólicos; 3. Comunicação pré-simbólica não convencional; 4. Comunicação pré-simbólica convencional; 5. Comunicação simbólica concreta; 6. Comunicação simbólica «abstracta»; 7. Comunicação simbólica formal. Comunicação (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:01) Processo de troca de informações, ideias, experiências, emoções e sentimentos entre pelo menos duas pessoas (Amaral, et al.,2004). A comunicação envolve o processo de receber e de enviar mensagens, sendo indispensável a existência de pelo menos duas pessoas para que a comunicação aconteça. Comunicação expressiva (Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:54) Capacidade para expressar ideias, sentimentos, desejos, necessidades, etc. a outra pessoa. Comunicação pré-simbólica (Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:53) Existem pessoas que por razões distintas não podem usar fala, imagens, ou outros símbolos para comunicar, pelo que usam formas de comunicação mais simples, como por exemplo: vocalizações, expressões faciais, movimentos, toque, pausas, afastamento, etc. Comunicação receptiva (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 18:58) Capacidade para receber e compreender as mensagens enviadas pelos parceiros de comunicação.
  • 3. Comunicação simbólica (Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:54) Todos os comportamentos simbólicos que expressam intenção comunicativa por parte da criança/jovem, como sejam objectos de referência, gestos, imagens, fala, língua gestual portuguesa, linguagem escrita a negro ou Braille. Comunicar (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:00) Comunicar é uma função inerente ao ser humano, sendo que qualquer comportamento encerra em si potencialidades para motivar uma resposta por parte do outro. Todos comunicamos ainda a que a diversos níveis de simbolização e usando diferentes meios. Contextos de comunicação (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:02) Toda a informação que rodeia a comunicação e que determina exactamente o que se quer dizer. Depende de diversas variáveis: tópico, tempo, pessoas, o local e actividades. A repetição de uma afirmação fora de contexto pode mudar-lhe o significado F Formas de comunicação (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:03) Comportamentos que o ser humano utiliza para comunicar com os outros. Podem ser comportamentos simbólicos e não simbólicos. Funções da comunicação (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:04) As funções da comunicação são as razões que nos levam a comunicar. Comunicamos para dizer coisas diferentes ao longo do dia/vida. Pode comunicar-se por razões muito simples ou mais complexas, sendo que para Brunner (1981) e Chen (1999) os comportamentos comunicativos mais elementares têm basicamente três funções:  regular os comportamentos – parar, iniciar, pedir, protestar, recusar;  interagir socialmente – obter a atenção de alguém, cumprimentar, pedir a realização de rotinas sociais ou afecto.  solicitar atenção conjunta – chamar a atenção de alguém
  • 4. para algo comentando, pedir informações. I Intencionalidade comunicativa (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:06) A intencionalidade implica ter consciência do efeito do seu comportamento no outro (Adamson e Chance, 1998) e persistir com esse comportamento para alcançar o objectivo. A intencionalidade é uma competência fundamental ao desenvolvimento cognitivo e social (Wetherby et al., 1998). Os comportamentos não intencionais não têm valor comunicativo em si mesmo, necessitam que alguém os interprete como tal (Amaral, 2002). L Limitações na actividade (Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:50) São as dificuldades que uma criança ou jovem pode ter na execução de determinada(s) actividade(s) (CIF, 2003:11). M Multideficiência (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:10) Pessoas que apresentam acentuadas limitações cognitivas associadas a limitações num ou mais dos seguintes domínios: motor; sensorial (visão e/ou audição); comunicação, linguagem e fala. Podem ainda apresentar limitações no domínio da saúde física. Estas limitações impedem ou dificultam a sua interacção com o meio ambiente (pessoas e objectos), comprometendo o seu desenvolvimento e aprendizagem e levando-as a necessitar de cuidados específicos ao longo da vida. O Objectos de referência (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:11) São objectos reais, partes de objecto, objectos associados que representam algo (uma actividade, uma pessoa, um local, um
  • 5. sentimento…), sendo usados no processo comunicativo para ajudar o parceiro a compreender o que se pretende transmitir. P Parceiros de comunicação (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:12) São as pessoas com quem se interage durante o processo de comunicação. São um elemento fundamental para que a comunicação aconteça. Participação (Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:47) Envolvimento da criança/jovem numa situação da vida real (CIF, 2003). Passaportes para a comunicação (Última edição: Sábado, 8 Março 2008, 15:07) Documento simples, prático e personalizado que visa facilitar a interacção entre a criança/jovem que não usa a fala para comunicar e as pessoas que não a conhecem (Nunes, 2005). Pegar a vez (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:13) Tomar a vez na interacção com os parceiros, por exemplo quando um parceiro faz uma pausa o outro pega a vez na interacção, procedendo-se a uma alternância de turnos. Os turnos podem ser obrigatórios ou não obrigatórios. Pistas de imagens (Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:55) São imagens (fotografias, desenhos, contornos, símbolos) que se utilizam para dar informações à criança antes da actividade acontecer. O seu uso depende das capacidades visuais e cognitivas da criança/jovem (Amaral et al, 2004 e Nunes, 2001). Pistas de informação (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:15) São comportamentos específicos usados para dar informações à pessoa com quem se está a interagir no sentido de a ajudar a antecipar e a compreender melhor as situações antes de elas acontecerem. Podem ser de vários tipos: pistas naturais, pistas tácteis, pistas de
  • 6. objectos, pistas de movimento, pistas gestuais e pistas de imagens. O uso simultâneo de várias permite aumentar a quantidade de informação que o parceiro recebe (Amaral et al, 2004). Pistas de movimento (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:16) São movimentos executados em conjunto com a criança/jovem que indicam o que vai acontecer a seguir. Por exemplo: baloiçar a criança para dizer que vai andar de baloiço, etc. Pistas de objecto (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:17) São objectos diários (objectos reais, partes dos objectos, objectos associados ou objectos miniatura) usados em diferentes actividades, que dão à criança/jovem informação sobre o que vai acontecer. Podem representar pessoas, actividades, lugares, etc. A sua escolha depende das capacidades e experiências da criança/jovem e cada objecto deve servir apenas como uma única pista. Devem ser apresentados de forma contextual (Amaral et al, 2004). Pistas gestuais (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:18) São gestos naturais que se utilizam para antecipar a informação que se pretende dar à criança/jovem, como por exemplo: dizer adeus, fazer o gesto de chamar, etc. Pistas naturais (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:19) Estímulos que fazem parte do ambiente natural: podem ser sons, cheiros, como por exemplo: água a correr da torneira, cheiro da comida, telefone que toca...e que ajudam a antecipar acontecimentos, perceber os locais onde nos encontramos, etc. Pistas tácteis (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:20) São estímulos tácteis específicos (toques) executados numa determinada parte do corpo da criança que servem para lhe dar informações específicas (Amaral et al, 2005) e ajudam a antecipar essas informações. R
  • 7. Restrições na participação (Última edição: Sexta, 11 Abril 2008, 09:52) São problemas que a criança ou o jovem pode ter quando se encontra envolvida em situações da vida real (CIF, 2003:11). S Sistema de Calendário (Última edição: Domingo, 9 Março 2008, 19:21) É um sistema de símbolos organizados sequencialmente que representam actividades a realizar e auxiliam a criança/jovem a compreender o que vai fazer. É organizado de acordo com as capacidades individuais de cada criança e pode ter vários formatos. Os símbolos podem ser objectos, imagens ou palavras, dependendo a sua escolha das capacidades da criança (Amaral et al, 2004).