O documento descreve as principais etapas do ciclo do citrato, também conhecido como ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico. O ciclo consiste em 8 reações que oxidam compostos de dois carbonos para liberar energia na forma de ATP, NADH e FADH2. Estas moléculas de transporte de elétrons são então usadas na fosforilação oxidativa para produzir mais ATP.
1. M tabo lismo
e
Departamento de Solos e Recursos Naturais. Centro de Ciências
Agroveterinárias Campus Lages – www.cav.udesc.br
2. O q ue é M tabo lismo
e
2
???
Soma de todas as transformações químicas que
ocorrem em uma célula ou em um organismo vivo
Atividade celular altamente coordenada, na qual
diversos sistemas multi enzimáticos (vias
metabólicas) atuam sinergicamente
Transformação de um precursor em produto, através
de pequenas e específicas alterações químicas
3. Pra q ue se rve e ssa
3 jo ça ? ? ?
Principais funções/objetivos do
metabolismo
Converter as moléculas dos nutrientes em moléculas
características da própria célula;
Polimerizar precursores monoméricos;
Sintetizar e degradar as biomoléculas necessárias em
funções celulares especializadas
Obter energia química pela degradação de nutrientes;
4. MECA I O
N SM
4
INTERMEDIÁRIOS
PRECURSOR METABOLITOS SECUNDÁRIOS
C–C–C-C C-C C-C
Transformação de
um precursor em
produto, através de C C C C
pequenas e
específicas PRODUTO
alterações químicas
5. METABOLISMO
5
Catabolismo Anabolismo
Processo de degradação de Processo de síntese de
moléculas moléculas
+ >>>>> - - >>>>> +
Pode liberar energia Consome energia
7. Vias metabólicas
7
Podem ser lineares, ramificadas ou mesmo
cíclicas
Vias metabólicas alternativas
As enzimas são altamente específicas
Controladas
Pela concentração substrato/enzima
Energia da reação
Sinalização Intra celular (alostérica)
Sinalização Extra celular (hormônios)
9. 9
O q ue é e ne rg ia ? ? ?
Passagem do
elétron de um
estado de maior
energia (mais
agitado e fora de
sua órbita típica)
para um estado de
menos energia
11. 11
Energia
Consequência de um processo de
OXIDAÇÃO – REDUÇÃO
PERDA – GANHO ELÉTRONS
12. RESPIRAÇÃO CELULAR
12
Processo de obtenção de energia pela inspira
Processo de trocas gasosas com o ambiente, degradação
Oxigênio e Libera CO2
de compostos orgânicos
VENTILAÇÃO
GLICOSE + OXIGÊNIO
=
GAS CARBÔNICO + ÁGUA + ENERGIA
13. 13
Eletronegatividade=capacidade de
atrair elétrons
16. Como utiliza-se essa
16
energia ??
A energia da quebra da glicose é capturada
por moléculas específicas, a principal delas é
o ATP
17. ATP
17
Intermediário químico
que une os processos
celulares liberadores de
energia com aqueles que
consomem energia. Na
célula, seu papel á
análogo àquele do
dinheiro na economia:
ele é “produzido/ganho”
nas reações exergônicas
e “consumido/gasto”
naquelas endergônicas.
18. Como funciona o ATP
18
ADENINA + RIBOSE + 3 FOSFATOS
As ligações entre os fosfatos são altamente
energéticas
Resultado da interação entre as cargas dos
oxigênios
19. ATP em condições celulares tem um
“Complexo Mg2+”
Isolar parcialmente as cargas dos oxigênios
20. A hidrólise de ATP à ADP libera energia
hidrólise SIMPLES ASSIM
20
21.
22. Transportadores de elétrons
NAD+ + H:- (íon hidreto) → NADH
NADP+ + H:- (íon hidreto) → NADPH
FAD + H (átomo de hidrogênio) → FADH + H → FMNH2
FMN + H (átomo de hidrogênio) → FMNH + H → FMNH2
22 No NADP+ este grupo OH está esterificado
com fosfato
26. Carboidratos
26
Fonte de energia prioritária
Principais carboidratos: Amido e Glicogênio
Digestão inicia na boca (amilase salivar) e no
intestino (amilase pancreática)
Glicose “livre”
Glicogênio ou amido
27. Importância da glicose
A glicose ocupa uma posição central no metabolismo de plantas, animais e
muitos microrganismos. As células a usam como fonte de energia e
intermediário metabólico.
PAREDE CELULAR GLICOGÊNIO, AMIDO, SACAROSE
Síntese de polissacarídeos armazenamento
estruturais
glicose
oxidação via pentoses
oxidação via glicólise
fosfato
RIBOSE 5-FOSFATO PIRUVATO
27
28. A Tal das malditas Fases Via
Glicolítica
PS: Ela acontece no citosol
29. Parte 0 – O início
Extremidade não-redutora
Quebra do
glicogênio e do
amido pela
hexoquinase
Hexoquinase
30. Parte 1 – A captura
Informações
Enzima e co
úteis, em inglês fatores
O_O
Precurs
Produtos
or
Inserção do fosfato para provocar uma
mudança de cargas na glicose e impedir que
ela saia do citosol
31. Parte 2 – A contorção
Promover um rearranjo estrutural que facilite o
trabalho das próximas enzimas
32. Parte 3 – O Investimento
Aumentar a quantidade de energia da
estrutura
Ponto de controle
33. Parte 4 – A Clivagem
Diminuir o tamanho da estrutura pra abrir
novas possibilidades
34. Parte 5 – Ajeitando os produtos
Padronização dos produtos
35. Parte 6 – O Truque
Oxidação e inserção de um Pi (fosfato inorgânico)
por um baixo preço
Redução de NAD
Liberar H20
37. Como foi produzido o ATP da
Glicólise ?
Fosforilação a nível do substrato: inserção do
grupo fosfato através de ação de enzimas
solúveis e com intermediários químicos
Fosforilação Oxidativa: inserção de grupos de
fosfato através da influência de um gradiente
elétrico
38. Parte 8 – O Truque II
Movimentação do fosfato para um local de
melhores possibilidades
39. Parte 9 – Truque III
Saída de água e produção de uma ligação de
alta energia
44. Destinos do piruvato
Com poucas exceções, o piruvato formado na glicólise segue um dos três
possíveis destinos mostrados abaixo:
Glicólise (10 reações)
Condições Condições
hipóxicas ou hipóxicas ou
anaeróbicas anaeróbicas
Condições
aeróbicas
Fermentação a Fermentação a lactato em
etanol em leveduras contração muscular vigorosa,
eritócitos, algumas outras
células e alguns tipos de
microrganismos
Animais, plantas, e muitas células microbianas
44 em condições aeróbicas
45. Regulação
Regulação alostérica: inibidores ou ativadores
alostéricos são substâncias que se ligam à enzima
reversivermente mudando sua forma e
consequentemente aumentando ou diminuindo a
velocidade da via (efetores positivos ou negativos).
Regulação da glicólise
Hexoquinase: inibição alostérica por glicose-6-fosfato
Fosfofrutoquinase:
inibidores alostéricos: ATP, citrato
ativadores alostéricos: ADP, AMP, Pi, frutose-2,6-bifosfato
Piruvato quinase: inibição alostérica por ATP e
NADH
46. Outros carboidratos na glicólise
Frutose, manose e galactose podem entrar na via glicolítica após
conversão em derivados fosforilados
46
48. Revisão
Fase 1 – A Captura
Inserir Fosfato
Fase 2 – A contorção
Mudança de estrutura
Fase 3 – Energização
Inserir Fosfato
Fase 4 – A Clivagem
Formação de dois
compostos diferentes e mais
simples
Fase 5 – Igualando os dois
compostos
49. Revisão
Fase 6 – O Macete
Inserir Pi a baixo custo
Reduzir NAD
Liberar H20
Fase 7 –A quitação
Liberação de ATP
Fase 8 – O Truque
Movimento do P
Fase 9 – O Truque 2
Saída de água
Fase 10 – O lucro
Liberação de um segundo ATP
51. Algumas importâncias
Via central do metabolismo celular
Principal meio de produção de energia
Principal meio de quebra de lipídios,
aminoácidos e outros compostos
Anfibólica = Catabolismo + Anabolismo
52. PREPARAÇÃO PARA O TAL DO
FAMOSO CICLO DO CITRATO
CICLO DO AC.CÍTRICO
CICLO DE KREBS
53. PREPARAÇÃO ou
Descarboxilação Oxidativa
Ocorre em um complexo enzimático:
Complexo Piruvato Desidrogenase
São necessários vários co-fatores
Vitaminas essenciais:
Tiamina (Vitamina B1)
Riboflavina (Vitamina B2)
Niacina (Vitamina B3)
Pantoneato (Vitamina B5)
64. 1
2
8 3
7
4
NADH
6
5
NAD+
8
Desidrogenaçã
Dehydrogenation
ETAPA 8 – Todo carnaval
tem seu fim o
(+NADh)
65. A
Dois átomos de C Acetyl CoA
Entram no ciclo
4 C rons os”Oxaloacetate Citrate
ele rrega
“ca
arr são
t
ead Isocitrate
NAD+
Malate CO2
ore
liber
d
a
NAD+ CO2 das
sd
3 NADH de são
e
α-Ketoglutarate
Dua
Fumarate s mo
lécu
CO2
las
FAD NAD+
Succinate
a nível do substrato.
Succinyl CoA
CoA
GTP ADP + Pi
FADH2 (ATP) (GDP + Pi)
66. “Continha” do Ciclo de Krebs
Acetil-CoA + oxaloacetato + 3 NAD+ + GDP + Pi +FAD
=
oxaloacetato + 2 CO2 + FADH2 + 3 NADH + 3 H+ + GTP
67.
68.
69. RESPIRAÇÃO CELULAR
O Processo de RESPIRAÇÃO CELULAR tem
como objetivo principal a PRODUÇÃO DE
ENERGIA
Entretanto serve como FONTE DE
COMPOSTOS SECUNDÁRIOS utilizados em
outros pontos do metabolismo
70. GLICÓLISE
Primeira etapa da OXIDAÇÃO DA GLICÓSE
10 etapas
71. GLICÓLISE
O que essa JOÇA UTILIZA e o que ela(A
JOÇA) PRODUZ ?
72. RESPIRAÇÃO CELULAR
Acontece EM AEROBIOSE
OXIGÊNIO tem como FUNÇÃO PRINCIPAL ser
o ULTIMO ASSIMILADOR/CAPTADOR DE
ELETRONS durante a CADEIA
TRANSPORTADORA DE ELETRONS
73. FERMENTAÇÃO
Do latin “Fermentare” que significa ferver
O estudo detalhado (ciência) da fermentação se
chama ZIMOLOGIA
74. FERMENTAÇÃO
Para vários grupos de
bactérias/fungos/protozoários em geral: Um
meio clássico de obtenção de energia
Visto que na atmosfera primitiva NÃO HAVIA
OXIGÊNIO SUFICIENTE para a oxidação
completa da glicóse
Para o resto: Uma estratégia de emergência
importante para sobrevivência
75. FERMENTAÇÃO
Qual a utilidade dessa JOÇA II
(fermentação) ???
Basicamente, OXIDAR O NADH PARA NAD+
NAD+: FUNDAMENTAL para a manutenção da
GLICÓLISE
76. FERMENTAÇÃO
Alcólica
Acética
Láctica
Cetonica
Tudo depende de qual organismo esta
efetuando a fermentação
77.
78. FERMENTAÇÃO – LÁCTICA
Quando os tecidos ANIMAIS não são supridos
com OXIGÊNIO suficiente para a oxidação do
piruvato
Consiste na REDUÇÃO DO PIRUVATO em
ÁCIDO LÁCTICO através da ação da
LACTATO DESIDROGENASE
79. FERMENTAÇÃO - LÁCTICA
Não ocorre somente nos tecidos em HIPOXIA
Principal produção nos Eritrócitos
O lactato é reciclado no fígado e transformado
novamente glicose (Ciclo de Cori)
Resulta na acidificação do meio
Quanto mais íons de H+ e mais moléculas de
Ac.Láctico
Resulta, principalmente, em uma alteração na
manutenção das taxas de Ca e Mg
Hiperexcitação dos nervos que estimulam os
80. FERMENTAÇÃO - LÁCTICA
- Atividade física vigorosa (câimbra pode ocorrer durante ou após o esforço
físico).
- Desidratação (importante causa em idosos e em quem usa diuréticos).
- Alterações hidreletrolíticas, principalmente depleção de cálcio e
magnésio.
- Gravidez (normalmente a câimbra é secundária a níveis baixos de
magnésio).
- Fratura óssea (como autoproteção, os músculos ao redor da lesão se
contraem involuntariamente).
- Alterações metabólicas como diabetes, hipotireoidismo, alcoolismo e
hipoglicemia.
- Doenças neurológicas com Parkinson, doenças do neurônio motor ou
doenças primárias dos músculos (miopatias).
- Insuficiência venosa e varizes nas pernas
- Longos períodos de inatividade (ficar sentado em posição inadequada,
por exemplo).
- Alterações estruturais, como pé chato e o g e nu
re c urva tum (hiperextensão do joelho).
- Hemodiálise.
- Cirrose hepática.
- Deficiência de vitamina B1, B5 e B6
- Anemia
81. FERMENTAÇÃO – LÁCTICA
Ocorre também em microorganismos
Fermentação do leite para produção de
derivados
A dissociação do Ac.Láctico em Lactato e H+
abaixa o pH
O pH baixo desnatura as proteínas do leite, que
correspondem a +-3,5% (caseína, lactoalbumina)
A proteínas desnaturadas precipitam o/
O produto depende do microorganismo
utilizado
82. FERMENTAÇÃO - ALCÓLICA
Conversão do piruvato em etanol e CO2
Primeiro passo: Descarboxilação Irreversível do
Piruvato (Requer Mg e * Tiamina Pirofosfato)
Segundo passo: Redução do Acetoaldeído em
Etanol e Oxidação do NADH
*Alcool Desidrogenase
83. FERMENTAÇÃO -
ALCÓOLICA
Principal microorganismo que faz
FERMENTAÇÃO ALCÓLICA: LEVEDURAS
(Sa c c ha ro m y c e s c e re vis ia e )
ANAERÓBICO FACULTATIVO
Amplo uso comercial:
Bebidas
Padaria
Combustível
84. FERMENTAÇÃO -
ALCÓOLICA
O processo de fermentação depende
diretamente do substrato:
a) Diretamente Fermentescíveis
Glicose: polpa de frutas, amiláceos e
celulósicos hidrolisados (1g – 0,551g)
Frutose: polpa de frutas, polímeros
•
hidrolisados de frutose
Sacarose: cana de açúcar, beterraba, colmo de
•
sorgo sacarino (1g – 0,538g)
85. FERMENTAÇÃO - ALCÓLICA
b) Indiretamente Fermentescíveis
Amiláceas : milho, mandioca, batata doce,
grãos de cereais, mesocarpo do babaçu,
batata inglesa, tubérculos em geral.
Lignocelulósicas (celulose e hemicelulose):
madeira, bagaço de cana, resíduos agrícolas.
Tratamento prévio: hidrólise química ou enzimática do
polissacarídeo, gerando açúcares menores, tais como o
monossacarídeo glicose. Este processo aumenta o custo de
produção do etanol a partir destas matérias primas
86. FERMENTAÇÃO –
ALCÓOLICA
Fases Descrição
Inicial Momento de contato da levedura com
o açúcar.
Intermediária As leveduras começam a se alimentar
do açúcar e eliminar etanol e CO2
ocasionando sua multiplicação.
Tumultuosa Em decorrência da grande quantidade
de CO2 liberado,tem-se a impressão
que a mistura está fervendo.
Final Quando a quantidade de álcool atinge
15% do volume total, a levedura morre
intoxicada com o álcool e,
consequentemente cessa a produção
de etanol.
87. FERMENTAÇÃO – OUTROS
Clo ris tid ium a c e to buty ric um – fermenta Amido
em butanol e acetona