SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 120
Baixar para ler offline
Nutricionista Guilherme Lira
Graduado em Nutrição
Pós graduado em Nutrição e Fisiologia do Exercício.
Pós graduado em Nutrigenômica e Nutrigenética na parte Clínica
Pós graduando em Nutrição Clínica e aspectos endocrinológicos
Mestrando em Educação física
Reações exergônicas (catabolismo) → quebrar a
molécula – liberar energia – utilizar a energia para
o trabalho celular
Reações endergônicas (anabolismo) → Gastar
energia – produzir novos componentes
É a soma de todas
mudanças químicas
que ocorrem nas
células, nos tecidos
ou nos organismos.
Anabólicas
(síntese)
Catabólicas
(degradação)
Reações catabólicas
quebram moléculas
complexas como
proteínas, polissacarídeos
e lipídeos formando
moléculas mais simples
como CO2, NH3 (amônia)
e agua.
Mel Pães Torradas Batatas
Arroz Aveia Linhaça
Farelo
de trigo
Milho Frutas.
Carboidratos são moléculas orgânicas
Monossacarídeos podem ser classificados pelo número de átomos de carbono: exp
gliceraldeído (trioses); eritrose (tetroses); ribose (pentoses); glicose (hexoses).
Os dissacarídeos contem 2 unidades de monossacarídeos
Oligossacarídeos 3 até 10 unidades
Polissacarídeos mais de 10, até centenas...
Ligação glicosídica: une monossacarídeos. Formando di,oligo ou polissacarídeos –
glicosiltranferases (enzima responsável).
Monossacarídeos: galactose, frutose, glicose
Dissacarídeos: lactose (galactose + glicose); sacarose
(frutose + glicose); maltose (glicose + glicose)
Polissacarídeos: glicogênio ramificado (fontes animais);
amido (fontes vegetais); celulose não ramificada(vegetal).
Glicose Frutose Galactose
Monossacarídeos
Dissacarídeos
Glicose Frutose Glicose
Glicose Galactose Glicose
Sacarose Lactose Maltose
Carboidratos podem se unir a proteínas e lipídeos
Podem se unir a bases púricas e pirimídicas
(encontradas nos ácidos nucleicos), anéis aromáticos
(encontradas em esteroides e bilirrubinas)
proteínas: formando glicoproteínas e proteoglicanos
Lipideos: formando glicolipideos
Glicolipídeo
Glicoproteínas
Dna/ Rna
Inicia-se na boca
Digestão rápida catalisada por enzimas glicosídeo-hidrolases
(glicosidases) – hidrolisam ligações glicosídicas.
Endoglicosidases são enzimas que hidrolisam
oligossacarídeos e polissacarídeos.
Sacaridases OU Dissacaridases: hidrolisam tri e
dissacarídeos.
Os produtos finais são os monossacarídeos que são
absorvidos pelas células do intestino delgado.
AMILASE SALIVAR
PANCREAS
dissacaridases
Glicoamilase
Amilase pancreática
Bicarbonato de sódio
fibras
Secretina
AMIDO
Amilose
Amilopectina
AMILASE
AMILASE
1
4
1
1
1
1
1
4
4
6
4
6
4
1
1
1
4
4
maltose
maltotriose
maltose
maltotriose
Isomaltose
Dextrina Limite
Quando há baixa quantidade de
glicose plasmática, a célula ´´joga´´ o
NA+ para fora e introduz K+
(processo dependente de ATP),
fazendo com que mais glicose seja
captada.
Galactose Glicose
Lactose
Lactase
QUEBRA
GLICOSE
Piruvato Piruvato
2 NAD+
2 NADH
2 ADP
2 ATP
Glicose – vai ser fosforilada (vai receber 1 Fosfato na sua
molécula, no carbono 6), enzima Hexocinase (gasto de 1
ATP)
2° Glicose-6-fosfato – enzima fosfoglicose-
isomerase ( promove a mudança da estrutura da
molécula de glicose para uma de frutose) (ou fosfohexose-
isomerase)
3° Frutose-6-fosfato – enzima fosfofrutocinase-
1 (acréscimo de 1 fosfato no carbono 1 da molécula de
frutose) (gasto de 1 ATP).
4° Frutose-1,6-bifosfato – Enzima aldolase, essa
enzima tem a capacidade de clivar (cortar a molécula ao
meio), de uma lado você terá a gliceraldeído-3-fosfato e de
outro a di-hidroxiacetona-fosfato.
5° Gliceraldeido-3-fosfato + Di-hidroxiacetona-
fosfato – vai sofrer ação da enzima triosefosfato-
isomerase e vai transformação a di-hidroxiaceto-fosfato
Daqui para frente – tudo em dobro:
6° gliceraldeído-3-fosfato –enzima gliceraldeiro-3-
fosfato-desidrogranase - o gliceraldeido perde o
hidrogênio
ocorre a entrada de 2 fosfatos
7° 1,3-bifosfoglicerato –enzima fosfoglicerato-cinas e
– retira o fosfato do carbono 1 da molécula de
fosfoglicerato, (ganho de 1 ATP)
8° 3 – fosfoglicerato –enzima fosfoglicerato-mutase -
altera a estrutura o OH (hidroxila) (Seta amarela) que
esta no carbono 2, que é modificado para o carbono 1
(Seta amarela), e o O (oxigênio) vai ser transportado para
o carbono 2 juntamente com o Fosfato (Seta vermelha)
9° 2 -fosfoglicerato – Enzima enolase - retira a
HO (hidroxila) do carbono 1 (Seta amarela), perdendo
uma molécula de H2O.
10° Fosfoenolpiruvato – Enzima piruvato-cinase -
retira o fosfato que estava na molécula, formando assim
2 moléculas de ATP.
O GLUT1 é encontrado na membrana plasmática de células musculares e mais abundante nos eritrócitos e na
barreira hematoencefálica. Esse transportador (residente no sarcolema) é independentemente da estimulação da
insulina e/ou contração muscular pois sua principal função é manter o transporte basal de glicose
Glut 2 – encontrado no fígado e rim, pode transportar a glicose tanto do sangue para as células quanto vice-
versa (hipoglicemia ou hiperglicemia – diferença de concentração).
Glut 3 – transportador glicose dos neurônios
GLUT4 é o mais abundante e relevante transportador de glicose no músculo esquelético, e também encontrado
no tecido adiposo. É translocado a partir de um estoque intracelular para o sarcolema sob estimulação com
insulina ou contração muscular.
O GLUT5: Transportador de frutose – é expresso predominantemente no intestino delgado, testículos e rins.
GLUT5 também reside permanentemente no sarcolema. A molécula de frutose pode ser captada pelo GLUT5 e
ser oxidada a lactato. O transporte de frutose através do sarcolema ocorre em uma taxa aproximadamente 8
vezes menor do que aquela para a glicose
GLUT6: Leucócitos, baço e cérebro
GLUT8: Tecido adiposo, cérebro e testículos
GLUT9: Fígado e nos rins
GLUT10 e 11: fígado e no pâncreas e tecidos sensíveis à insulina, como o músculo esquelético.
• A AMPK (proteína cinase ativada por monofosfato de adenosina) é uma proteína
sensível a metabólitos, que atua como um “medidor” de combustível metabólico
intracelular.
A AMPK é ativada por condições diminuem o estado energético celular (isquemia,
hipoxia,etc)
A AMPK pode ser ativada por aumento na razão creatina/fosfocreatina e inibida por
aumento na concentração de glicogênio.
AMPK promove o aumento da captação muscular de glicose, por estimular a
translocação de GLUT4 para a membrana plasmática, ao mesmo tempo que induz a
transcrição do gene que codifica a proteína GLUT4.
Estudos sugerem que a AMPK possa também promover a degradação do glicogênio
por meio da inibição da enzima glicogênio sintase e da fosforilação da enzima
fosforilase cinase – a efetora imediata da enzima glicogênio fosforilase –, ao mesmo
tempo que estimula o fluxo da via glicolítica pela ativação da enzima PFK-2
Exercício
AMP
ADP
Ca+
Glicogênio
HMGcoa R
ACC AGS LHS
AMPK
Glicogênio
Síntetase
Glicogênio
Fosforilase
Mtor
PGC-1a
PFK-2
Glut-4 e Glut-1
SIRT-1
Síntese
proteica
Glicólise
Glicogenólise
Sìntese
colesterol
Leptina
Epigalocatequina
-3-galato
Capsaicina
Barberina
Resveratrol
1. Pode sofrer ação da enzima piruvato desidrogenas e e
virar acetil coa.
2. pode sofrer carboxilação e virar oxalacetato pela
enzima piruvato-carboxilase
3. Pode virar Lactato (lactato desidrogenase)
4. Pode virar Alanina (ganhar um grupo Amina –
trans aminação).
• Piruvato vira acido lático
• Acido lático perde o h+ e se transforma em lactato
• Esse H+ se une ao HCO3 Bicarbonato – formando H2CO3 (acido carbônico)
• O acido carbônico (H2CO3) é quebrado em H2O + CO2 (gás carbônico)
Bicarbonato
Quando fazemos um exercício intenso há um
aumento da oxidação de atp – adp-amp e aumento
do H+. O Nad+ captura esse H+, formando
NADH+ H.
O aumento da razão de NADH/NAD+
favorece a redução de piruvato a lactato.
Durante o exercício físico intenso o lactato se
acumula no músculo, por causa do aumento de
H+, que gera diminuição do ph intracelular.
Parte desse lactato pode ser difundido para a
corrente sanguínea, podendo ser utilizado pelo
fígado para produzir glicose.
NADH
NAD+
Lactato: qual seu principal destino?
O que sobra vai para onde:
Piruvato Lactato
Lactato
desidrogenase
Piruvato
Lactato
NADH
A ação da enzima/ ou sentido de reação, depende das concentrações intracelulares de piruvato e lactato e da
razão NADH/NAD+.
Piruvato - lactato
Lactato - piruvato
Piruvato - lactato
Transportador
monocarboxilato
GLICÓLISE COMPLETA
Otimizar a síntese de atp – energia
Produtos formados:
ATP
CO2
H2O
Elétrons
Situação Aeróbica
NAD (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo)
Niacina (B3)
FAD (flavina-adenina dinucleótido)
Riboflavina (B2)
Acetil-coa - Acido pantotenico (B5)
FASE DE
INVESTIMENTO
(gasto de ATP)
FASE DE LUCRO
(produção de
ATP)
Piruvato
desidrogenas e
32ATP
Ou
38ATP
CK
NADH
FADH
1 4
3
2
5
É da utilização de oxigênio na cadeia
transportadora de elétrons que surge o nome
cadeia respiratória. (maior parte do consumo de
oxigênio do organismo é proveniente da cadeia
transportadora de elétrons).
FADH2
FAD
1 NADH =
10H+
1 FADH2 = 6H+
4H+ = 1
ATP
1 NADH = 2,5
ATP
1 FADH2 = 1,5
ATP

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Nutricionista Guilherme Lira

Glicogenio e ciclo_das_pentoses
Glicogenio e ciclo_das_pentosesGlicogenio e ciclo_das_pentoses
Glicogenio e ciclo_das_pentosesCarliane Sousa
 
38 013723 metabolismode_carboidratos
38 013723 metabolismode_carboidratos38 013723 metabolismode_carboidratos
38 013723 metabolismode_carboidratosokamoto_adilson
 
Bioquímica ii 02 glicólise e gliconeogênese
Bioquímica ii 02   glicólise e gliconeogêneseBioquímica ii 02   glicólise e gliconeogênese
Bioquímica ii 02 glicólise e gliconeogêneseJucie Vasconcelos
 
Metabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fspMetabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fspMessias Miranda
 
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e DietaMetabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e DietaDiversas instituições
 
Sintese triacilglicerois fosfolipideos glicolipideos
Sintese triacilglicerois fosfolipideos glicolipideosSintese triacilglicerois fosfolipideos glicolipideos
Sintese triacilglicerois fosfolipideos glicolipideosGabriel França
 
Além das lipases numerosas proteínas envolvidas homeostase global tg no tecid...
Além das lipases numerosas proteínas envolvidas homeostase global tg no tecid...Além das lipases numerosas proteínas envolvidas homeostase global tg no tecid...
Além das lipases numerosas proteínas envolvidas homeostase global tg no tecid...Van Der Häägen Brazil
 
Me resumo de vias metabólicas
Me  resumo de vias metabólicasMe  resumo de vias metabólicas
Me resumo de vias metabólicasJéssica Souza
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Marcialila
 
Metabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratosMetabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratosRamon Bispo
 
APOSTILA_Integracao_met_2011_2_001.pptx
APOSTILA_Integracao_met_2011_2_001.pptxAPOSTILA_Integracao_met_2011_2_001.pptx
APOSTILA_Integracao_met_2011_2_001.pptxsergio_chumbinho
 
Digestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientesDigestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientesmarcelosilveirazero1
 
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológicoNh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológicoEric Liberato
 
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdfaula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdfDiegoM74
 

Semelhante a Nutricionista Guilherme Lira (20)

Tecido adiposo
Tecido adiposoTecido adiposo
Tecido adiposo
 
Glicogenio e ciclo_das_pentoses
Glicogenio e ciclo_das_pentosesGlicogenio e ciclo_das_pentoses
Glicogenio e ciclo_das_pentoses
 
38 013723 metabolismode_carboidratos
38 013723 metabolismode_carboidratos38 013723 metabolismode_carboidratos
38 013723 metabolismode_carboidratos
 
Bioquímica ii 02 glicólise e gliconeogênese
Bioquímica ii 02   glicólise e gliconeogêneseBioquímica ii 02   glicólise e gliconeogênese
Bioquímica ii 02 glicólise e gliconeogênese
 
Metabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fspMetabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fsp
 
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e DietaMetabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
Metabolismo de Carboidratos: Exercício Físico e Dieta
 
Glúcidos e Glicemia.pptx
Glúcidos e Glicemia.pptxGlúcidos e Glicemia.pptx
Glúcidos e Glicemia.pptx
 
Sintese triacilglicerois fosfolipideos glicolipideos
Sintese triacilglicerois fosfolipideos glicolipideosSintese triacilglicerois fosfolipideos glicolipideos
Sintese triacilglicerois fosfolipideos glicolipideos
 
Vii respiracao
Vii respiracaoVii respiracao
Vii respiracao
 
Além das lipases numerosas proteínas envolvidas homeostase global tg no tecid...
Além das lipases numerosas proteínas envolvidas homeostase global tg no tecid...Além das lipases numerosas proteínas envolvidas homeostase global tg no tecid...
Além das lipases numerosas proteínas envolvidas homeostase global tg no tecid...
 
Me resumo de vias metabólicas
Me  resumo de vias metabólicasMe  resumo de vias metabólicas
Me resumo de vias metabólicas
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
 
Metabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratosMetabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratos
 
Metabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeosMetabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeos
 
APOSTILA_Integracao_met_2011_2_001.pptx
APOSTILA_Integracao_met_2011_2_001.pptxAPOSTILA_Integracao_met_2011_2_001.pptx
APOSTILA_Integracao_met_2011_2_001.pptx
 
Aula04_Gliconeogênese.pdf
Aula04_Gliconeogênese.pdfAula04_Gliconeogênese.pdf
Aula04_Gliconeogênese.pdf
 
Digestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientesDigestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientes
 
Metabolismo do glicogenio_
Metabolismo do glicogenio_Metabolismo do glicogenio_
Metabolismo do glicogenio_
 
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológicoNh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
 
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdfaula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
 

Nutricionista Guilherme Lira

  • 1. Nutricionista Guilherme Lira Graduado em Nutrição Pós graduado em Nutrição e Fisiologia do Exercício. Pós graduado em Nutrigenômica e Nutrigenética na parte Clínica Pós graduando em Nutrição Clínica e aspectos endocrinológicos Mestrando em Educação física
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Reações exergônicas (catabolismo) → quebrar a molécula – liberar energia – utilizar a energia para o trabalho celular Reações endergônicas (anabolismo) → Gastar energia – produzir novos componentes
  • 14. É a soma de todas mudanças químicas que ocorrem nas células, nos tecidos ou nos organismos. Anabólicas (síntese) Catabólicas (degradação) Reações catabólicas quebram moléculas complexas como proteínas, polissacarídeos e lipídeos formando moléculas mais simples como CO2, NH3 (amônia) e agua.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Mel Pães Torradas Batatas Arroz Aveia Linhaça Farelo de trigo Milho Frutas.
  • 30. Carboidratos são moléculas orgânicas Monossacarídeos podem ser classificados pelo número de átomos de carbono: exp gliceraldeído (trioses); eritrose (tetroses); ribose (pentoses); glicose (hexoses). Os dissacarídeos contem 2 unidades de monossacarídeos Oligossacarídeos 3 até 10 unidades Polissacarídeos mais de 10, até centenas... Ligação glicosídica: une monossacarídeos. Formando di,oligo ou polissacarídeos – glicosiltranferases (enzima responsável).
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Monossacarídeos: galactose, frutose, glicose Dissacarídeos: lactose (galactose + glicose); sacarose (frutose + glicose); maltose (glicose + glicose) Polissacarídeos: glicogênio ramificado (fontes animais); amido (fontes vegetais); celulose não ramificada(vegetal). Glicose Frutose Galactose Monossacarídeos Dissacarídeos Glicose Frutose Glicose Glicose Galactose Glicose Sacarose Lactose Maltose
  • 35.
  • 36.
  • 37. Carboidratos podem se unir a proteínas e lipídeos Podem se unir a bases púricas e pirimídicas (encontradas nos ácidos nucleicos), anéis aromáticos (encontradas em esteroides e bilirrubinas) proteínas: formando glicoproteínas e proteoglicanos Lipideos: formando glicolipideos Glicolipídeo Glicoproteínas Dna/ Rna
  • 38. Inicia-se na boca Digestão rápida catalisada por enzimas glicosídeo-hidrolases (glicosidases) – hidrolisam ligações glicosídicas. Endoglicosidases são enzimas que hidrolisam oligossacarídeos e polissacarídeos. Sacaridases OU Dissacaridases: hidrolisam tri e dissacarídeos. Os produtos finais são os monossacarídeos que são absorvidos pelas células do intestino delgado.
  • 39.
  • 41.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 47.
  • 48. Quando há baixa quantidade de glicose plasmática, a célula ´´joga´´ o NA+ para fora e introduz K+ (processo dependente de ATP), fazendo com que mais glicose seja captada.
  • 49.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 56.
  • 57.
  • 58. Glicose – vai ser fosforilada (vai receber 1 Fosfato na sua molécula, no carbono 6), enzima Hexocinase (gasto de 1 ATP) 2° Glicose-6-fosfato – enzima fosfoglicose- isomerase ( promove a mudança da estrutura da molécula de glicose para uma de frutose) (ou fosfohexose- isomerase) 3° Frutose-6-fosfato – enzima fosfofrutocinase- 1 (acréscimo de 1 fosfato no carbono 1 da molécula de frutose) (gasto de 1 ATP). 4° Frutose-1,6-bifosfato – Enzima aldolase, essa enzima tem a capacidade de clivar (cortar a molécula ao meio), de uma lado você terá a gliceraldeído-3-fosfato e de outro a di-hidroxiacetona-fosfato. 5° Gliceraldeido-3-fosfato + Di-hidroxiacetona- fosfato – vai sofrer ação da enzima triosefosfato- isomerase e vai transformação a di-hidroxiaceto-fosfato
  • 59. Daqui para frente – tudo em dobro: 6° gliceraldeído-3-fosfato –enzima gliceraldeiro-3- fosfato-desidrogranase - o gliceraldeido perde o hidrogênio ocorre a entrada de 2 fosfatos 7° 1,3-bifosfoglicerato –enzima fosfoglicerato-cinas e – retira o fosfato do carbono 1 da molécula de fosfoglicerato, (ganho de 1 ATP) 8° 3 – fosfoglicerato –enzima fosfoglicerato-mutase - altera a estrutura o OH (hidroxila) (Seta amarela) que esta no carbono 2, que é modificado para o carbono 1 (Seta amarela), e o O (oxigênio) vai ser transportado para o carbono 2 juntamente com o Fosfato (Seta vermelha) 9° 2 -fosfoglicerato – Enzima enolase - retira a HO (hidroxila) do carbono 1 (Seta amarela), perdendo uma molécula de H2O. 10° Fosfoenolpiruvato – Enzima piruvato-cinase - retira o fosfato que estava na molécula, formando assim 2 moléculas de ATP.
  • 60.
  • 61.
  • 62. O GLUT1 é encontrado na membrana plasmática de células musculares e mais abundante nos eritrócitos e na barreira hematoencefálica. Esse transportador (residente no sarcolema) é independentemente da estimulação da insulina e/ou contração muscular pois sua principal função é manter o transporte basal de glicose Glut 2 – encontrado no fígado e rim, pode transportar a glicose tanto do sangue para as células quanto vice- versa (hipoglicemia ou hiperglicemia – diferença de concentração). Glut 3 – transportador glicose dos neurônios GLUT4 é o mais abundante e relevante transportador de glicose no músculo esquelético, e também encontrado no tecido adiposo. É translocado a partir de um estoque intracelular para o sarcolema sob estimulação com insulina ou contração muscular. O GLUT5: Transportador de frutose – é expresso predominantemente no intestino delgado, testículos e rins. GLUT5 também reside permanentemente no sarcolema. A molécula de frutose pode ser captada pelo GLUT5 e ser oxidada a lactato. O transporte de frutose através do sarcolema ocorre em uma taxa aproximadamente 8 vezes menor do que aquela para a glicose GLUT6: Leucócitos, baço e cérebro GLUT8: Tecido adiposo, cérebro e testículos GLUT9: Fígado e nos rins GLUT10 e 11: fígado e no pâncreas e tecidos sensíveis à insulina, como o músculo esquelético.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66. • A AMPK (proteína cinase ativada por monofosfato de adenosina) é uma proteína sensível a metabólitos, que atua como um “medidor” de combustível metabólico intracelular. A AMPK é ativada por condições diminuem o estado energético celular (isquemia, hipoxia,etc) A AMPK pode ser ativada por aumento na razão creatina/fosfocreatina e inibida por aumento na concentração de glicogênio. AMPK promove o aumento da captação muscular de glicose, por estimular a translocação de GLUT4 para a membrana plasmática, ao mesmo tempo que induz a transcrição do gene que codifica a proteína GLUT4. Estudos sugerem que a AMPK possa também promover a degradação do glicogênio por meio da inibição da enzima glicogênio sintase e da fosforilação da enzima fosforilase cinase – a efetora imediata da enzima glicogênio fosforilase –, ao mesmo tempo que estimula o fluxo da via glicolítica pela ativação da enzima PFK-2
  • 67.
  • 68. Exercício AMP ADP Ca+ Glicogênio HMGcoa R ACC AGS LHS AMPK Glicogênio Síntetase Glicogênio Fosforilase Mtor PGC-1a PFK-2 Glut-4 e Glut-1 SIRT-1 Síntese proteica Glicólise Glicogenólise Sìntese colesterol Leptina Epigalocatequina -3-galato Capsaicina Barberina Resveratrol
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77. 1. Pode sofrer ação da enzima piruvato desidrogenas e e virar acetil coa. 2. pode sofrer carboxilação e virar oxalacetato pela enzima piruvato-carboxilase 3. Pode virar Lactato (lactato desidrogenase) 4. Pode virar Alanina (ganhar um grupo Amina – trans aminação).
  • 78. • Piruvato vira acido lático • Acido lático perde o h+ e se transforma em lactato • Esse H+ se une ao HCO3 Bicarbonato – formando H2CO3 (acido carbônico) • O acido carbônico (H2CO3) é quebrado em H2O + CO2 (gás carbônico) Bicarbonato
  • 79. Quando fazemos um exercício intenso há um aumento da oxidação de atp – adp-amp e aumento do H+. O Nad+ captura esse H+, formando NADH+ H. O aumento da razão de NADH/NAD+ favorece a redução de piruvato a lactato. Durante o exercício físico intenso o lactato se acumula no músculo, por causa do aumento de H+, que gera diminuição do ph intracelular. Parte desse lactato pode ser difundido para a corrente sanguínea, podendo ser utilizado pelo fígado para produzir glicose. NADH NAD+
  • 80. Lactato: qual seu principal destino? O que sobra vai para onde:
  • 81. Piruvato Lactato Lactato desidrogenase Piruvato Lactato NADH A ação da enzima/ ou sentido de reação, depende das concentrações intracelulares de piruvato e lactato e da razão NADH/NAD+. Piruvato - lactato Lactato - piruvato Piruvato - lactato
  • 82.
  • 83.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 90.
  • 91. Otimizar a síntese de atp – energia Produtos formados: ATP CO2 H2O Elétrons Situação Aeróbica
  • 92. NAD (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo) Niacina (B3) FAD (flavina-adenina dinucleótido) Riboflavina (B2) Acetil-coa - Acido pantotenico (B5)
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98. FASE DE INVESTIMENTO (gasto de ATP) FASE DE LUCRO (produção de ATP)
  • 99.
  • 100.
  • 102.
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 112.
  • 114.
  • 115. É da utilização de oxigênio na cadeia transportadora de elétrons que surge o nome cadeia respiratória. (maior parte do consumo de oxigênio do organismo é proveniente da cadeia transportadora de elétrons).
  • 116.
  • 117.
  • 118.
  • 119.
  • 120. FADH2 FAD 1 NADH = 10H+ 1 FADH2 = 6H+ 4H+ = 1 ATP 1 NADH = 2,5 ATP 1 FADH2 = 1,5 ATP