A donzela espera seu amigo na Ermida de San Simion quando é surpreendida pelas ondas do mar que crescem rapidamente. Sem um barqueiro para ajudá-la, ela percebe que não poderá escapar e que morrerá afogada, ainda pensando no seu amigo.
Este documento resume cinco cantigas de amigo e uma cantiga de bailia em língua galego-portuguesa da Idade Média. Cada cantiga é analisada em termos de personagens, enredo, estrutura, estado de espírito do sujeito lírico e simbologia. As cantigas descrevem cenas de amor, saudade, espera, angústia e desespero vividas por donzelas em relação aos seus amados. A natureza é retratada como testemunha, confidente ou ameaça nestas narrativas lí
O poema descreve a beleza da mulher amada do poeta, destacando suas qualidades físicas e psicológicas de uma forma apaixonada. Embora socialmente seja uma "cativa", o poeta é cativo do seu amor. A amada é superiorizada à natureza em beleza, com traços como "olhos pretos e cansados" e "cabelos pretos" que se opõem ao modelo da época, mas com qualidades como serenidade e doçura.
Este poema descreve a beleza e graça de Lianor enquanto ela caminha descalça para a fonte através da verdura. O poeta usa figuras de linguagem como metáforas e hipérboles para enfatizar sua aparência física perfeita e graciosidade encantadora.
O documento resume as principais características da lírica de Camões, distinguindo entre a influência da tradição peninsular e a influência clássica e renascentista. Apresenta os principais temas, formas poéticas e estilos presentes na obra de Camões, influenciada por ambas as correntes literárias.
O documento descreve a origem e evolução da língua portuguesa a partir do latim vulgar falado na Península Ibérica. O português emergiu como uma língua distinta a partir do século XV através da fusão do latim com os dialetos locais pré-romanos (substrato) e influências posteriores de povos como os bárbaros e árabes (superstrato). A poesia trovadoresca desempenhou um papel importante na literatura medieval portuguesa entre os séculos XII-XIV.
1) A cantiga descreve um grupo de moças que vão em romaria a SanSimón acompanhadas de suas mães;
2) As moças vão para se exibirem e dançarem para seus amigos, enquanto as mães rezam;
3) A cantiga contrasta a devoção superficial das moças com a sincera fé religiosa de suas mães.
A cantiga descreve o diálogo entre uma donzela angustiada e as flores, onde a donzela pergunta sobre o paradeiro e estado do seu amigo. As flores tranquilizam-na, assegurando que o amigo está bem e cumprirá a promessa de se encontrar com ela. Ao longo da cantiga, a donzela expressa sua ansiedade através de frases exclamativas e do refrão "Ai Deus, e u é?".
Este documento descreve as Cantigas de Amor, uma forma lírica trovadoresca portuguesa influenciada pela Provença. Resume suas origens, características, vocabulário, estrutura e regras do amor cortês, no qual o trovador serve sua dama de forma idealizada e passa por provações para conquistar seus favores.
Este documento resume cinco cantigas de amigo e uma cantiga de bailia em língua galego-portuguesa da Idade Média. Cada cantiga é analisada em termos de personagens, enredo, estrutura, estado de espírito do sujeito lírico e simbologia. As cantigas descrevem cenas de amor, saudade, espera, angústia e desespero vividas por donzelas em relação aos seus amados. A natureza é retratada como testemunha, confidente ou ameaça nestas narrativas lí
O poema descreve a beleza da mulher amada do poeta, destacando suas qualidades físicas e psicológicas de uma forma apaixonada. Embora socialmente seja uma "cativa", o poeta é cativo do seu amor. A amada é superiorizada à natureza em beleza, com traços como "olhos pretos e cansados" e "cabelos pretos" que se opõem ao modelo da época, mas com qualidades como serenidade e doçura.
Este poema descreve a beleza e graça de Lianor enquanto ela caminha descalça para a fonte através da verdura. O poeta usa figuras de linguagem como metáforas e hipérboles para enfatizar sua aparência física perfeita e graciosidade encantadora.
O documento resume as principais características da lírica de Camões, distinguindo entre a influência da tradição peninsular e a influência clássica e renascentista. Apresenta os principais temas, formas poéticas e estilos presentes na obra de Camões, influenciada por ambas as correntes literárias.
O documento descreve a origem e evolução da língua portuguesa a partir do latim vulgar falado na Península Ibérica. O português emergiu como uma língua distinta a partir do século XV através da fusão do latim com os dialetos locais pré-romanos (substrato) e influências posteriores de povos como os bárbaros e árabes (superstrato). A poesia trovadoresca desempenhou um papel importante na literatura medieval portuguesa entre os séculos XII-XIV.
1) A cantiga descreve um grupo de moças que vão em romaria a SanSimón acompanhadas de suas mães;
2) As moças vão para se exibirem e dançarem para seus amigos, enquanto as mães rezam;
3) A cantiga contrasta a devoção superficial das moças com a sincera fé religiosa de suas mães.
A cantiga descreve o diálogo entre uma donzela angustiada e as flores, onde a donzela pergunta sobre o paradeiro e estado do seu amigo. As flores tranquilizam-na, assegurando que o amigo está bem e cumprirá a promessa de se encontrar com ela. Ao longo da cantiga, a donzela expressa sua ansiedade através de frases exclamativas e do refrão "Ai Deus, e u é?".
Este documento descreve as Cantigas de Amor, uma forma lírica trovadoresca portuguesa influenciada pela Provença. Resume suas origens, características, vocabulário, estrutura e regras do amor cortês, no qual o trovador serve sua dama de forma idealizada e passa por provações para conquistar seus favores.
Sermão aos peixes resumo-esquema por capítulosClaudiaSacres
Este documento resume o conteúdo de quatro capítulos de um sermão de Santo António aos peixes. No capítulo 1, o pregador usa argumentos lógicos e exemplos bíblicos para defender seu ponto. No capítulo 2, os peixes são usados como metáfora para criticar os vícios humanos. No capítulo 3, peixes específicos são comparados a Santo António. No capítulo 4, o pregador usa lógica implacável para mostrar como os homens se devoram uns aos outros
Este poema descreve a donzela falando com as ondas do mar de Vigo, perguntando se elas viram seu amado ausente. Ela sente grande sofrimento e cuidado devido à ausência dele, expressando o desejo de que ele retorne em breve. Através de quatro coplas, a donzela demonstra seu estado emocional cada vez mais angustiado à medida que aguarda notícias do paradeiro e retorno de seu amado.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
O documento fornece informações sobre o poeta português Luís Vaz de Camões, incluindo detalhes sobre sua vida, obras e estilo poético. Apresenta exemplos de poemas de Camões que ilustram sua poesia tanto na tradição lírica quanto na corrente renascentista.
Este documento resume a peça Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A farsa descreve a personagem Inês Pereira, uma jovem que se casa duas vezes na esperança de ascender socialmente, mas acaba desiludida. A estrutura da peça segue uma série de episódios na vida de Inês. Aborda temas como a duplicidade, a dissolução dos costumes e a visão do casamento como um negócio na época de Gil Vicente.
[1] O documento apresenta informações biográficas sobre o poeta português Luís de Camões, como o local e época em que viveu, sua educação e carreira inicial como poeta lírico.
[2] Apresenta as principais influências na obra de Camões, divididas entre a tradição portuguesa e a corrente renascentista italiana, destacando temas e formas poéticas cultivadas em cada uma.
[3] Resume as características da poesia de Camões de influência tradicional portugues
O poema descreve o amor como um sentimento contraditório através de uma série de metáforas e antíteses. O poeta questiona como o amor, sendo tão contrário a si mesmo, pode causar conformidade nos corações humanos.
Este soneto de Camões descreve a beleza da amada ausente através da enumeração de suas qualidades físicas e morais ideais de acordo com a tradição petrarquista. No último terceto, o poeta expressa um intenso desejo de vê-la pessoalmente, reforçado por figuras de linguagem como a interrogação retórica e a exclamação.
1. A poesia trovadoresca galego-portuguesa desenvolveu-se entre os séculos XII-XIV na Península Ibérica. 2. As composições eram musicadas e cantadas em saraus nas cortes dos senhores feudais. 3. Foram coligidas em três cancioneiros dos séculos XIII-XIV, compreendendo cerca de 1680 composições.
Padre António Vieira compara quatro peixes a virtudes que devem ser cultivadas. O peixe de Tobias representa a visão espiritual que alumiava os homens. A rémora, apesar de pequena, tem grande força, como a língua de Santo António que continha as paixões humanas. O torpedo, com sua descarga elétrica, ensinou a ouvir a palavra de Deus. O quatro-olhos, com seus dois pares de olhos, mostra a necessidade de vigiar o Céu e o Inferno.
O documento apresenta três cantigas de amor medievais portuguesas. A primeira descreve um homem sofrendo por amor não correspondido e incapaz de vingança. A segunda critica os trovadores provençais por apenas cantarem no verão. A terceira é uma prece onde o homem suplica a Deus para ver sua amada senhora ou dar-lhe a morte.
Os voadores são repreendidos por quererem ser aves apesar de serem peixes, mostrando presunção e ambição desmedidas. O Padre António Vieira aconselha-os a contentarem-se com o que são, evitando querer mais do que lhes é próprio e arriscando perder o que já têm.
- A alcoviteira Lianor Vaz quer saber se Inês Pereira está comprometida, pois encontrou um pretendente para a jovem.
- Inês prefere casar-se com um homem sábio e discreto, mesmo que pobre, em oposição ao pretendente "rico, honrado e conhecido" proposto por Lianor.
- A mãe de Inês revela que a filha é culta, sabendo latim e outras matérias, ao contrário do que Lianor possa pensar.
Este poema elogia a beleza e qualidades da amada do poeta, afirmando que ela é superior a todas as outras mulheres. O eu lírico roga a Deus que o deixe rever sua amada logo, pois só ela pode trazer paz ao seu coração atormentado pela saudade. A forma é uma cantiga de mestria com três estrofes de oito versos decassílabos cada, seguindo o esquema rítmico abbacca.
As Cantigas de Amigo são canções portuguesas da Idade Média que expressam os sentimentos de amor de uma donzela por seu amado ausente. Geralmente possuem estrutura simples com refrão e paralelismo, e descrevem ambientes rurais e populares. Abordam temas como saudade, espera, alegria e sofrimento amoroso.
1) A poesia lírica de Camões mostra influências tradicionais e renascentistas, cultivando diferentes gêneros e métricas;
2) Trata temas como o amor, natureza, destino e saudade de forma contraditória, refletindo suas experiências pessoais;
3) A mulher idealizada é retratada ora como perfeita beleza angelical, ora como causa de sofrimento pelo amor não correspondido.
Nas primeiras 18 estâncias da Dedicatória, o Poeta dirige um discurso elogioso a D. Sebastião, dedicando-lhe a epopeia. Exalta as qualidades do jovem rei e seu potencial para expandir a fé cristã e o império português, comparando os feitos dos portugueses aos de heróis da Antiguidade. Pede a D. Sebastião que ouça o poema, no qual serão registadas as proezas do seu povo, para se inspirar para futuras conquistas.
Camões dirige-se às ninfas do Tejo pedindo ajuda para cantar os feitos dos portugueses de forma sublime. Ele estabelece um confronto entre a poesia lírica e a poesia épica, que exige um estilo mais elevado. Na dedicatória, Camões dedica a obra a D. Sebastião, então jovem rei de Portugal, elogiando-o e tentando convencê-lo a aceitar seu canto através de uma linguagem argumentativa e apelativa.
Camões descreve a beleza da mulher amada de forma idealizada, atribuindo-lhe qualidades físicas e morais de forma reiterada. A amada é apresentada como detentora de uma beleza que transcende o físico e que fascina o poeta, comparando-a metaforicamente à feiticeira Circe, cujo "mágico veneno" transforma o seu pensamento.
O documento fornece informações sobre a poesia trovadoresca medieval portuguesa. Apresenta três modalidades desta poesia - Cantiga de Amigo, Cantiga de Amor e Cantiga de Escárnio e Maldizer - e explica que a Cantiga de Amigo é a mais antiga. Também aborda a transição da lírica para a prosa medieval e as primeiras tentativas de prosa literária nos conventos.
Este documento apresenta um friso cronológico da literatura portuguesa dos séculos XII a XVI, destacando a poesia trovadoresca, a Crónica de D. João I de Fernão Lopes, as peças de Gil Vicente e as obras de Luís de Camões, bem como a História Trágico-Marítima.
O documento descreve os principais géneros da poesia trovadoresca galego-portuguesa, incluindo a cantiga de amigo, cantiga de amor e cantigas de escárnio e maldizer. A cantiga de amigo é uma expressão lírica da donzela sobre o seu drama sentimental, enquanto a cantiga de amor trata do amor cortês do homem por uma mulher inacessível. As cantigas de escárnio e maldizer usam a sátira e crítica social.
Sermão aos peixes resumo-esquema por capítulosClaudiaSacres
Este documento resume o conteúdo de quatro capítulos de um sermão de Santo António aos peixes. No capítulo 1, o pregador usa argumentos lógicos e exemplos bíblicos para defender seu ponto. No capítulo 2, os peixes são usados como metáfora para criticar os vícios humanos. No capítulo 3, peixes específicos são comparados a Santo António. No capítulo 4, o pregador usa lógica implacável para mostrar como os homens se devoram uns aos outros
Este poema descreve a donzela falando com as ondas do mar de Vigo, perguntando se elas viram seu amado ausente. Ela sente grande sofrimento e cuidado devido à ausência dele, expressando o desejo de que ele retorne em breve. Através de quatro coplas, a donzela demonstra seu estado emocional cada vez mais angustiado à medida que aguarda notícias do paradeiro e retorno de seu amado.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
O documento fornece informações sobre o poeta português Luís Vaz de Camões, incluindo detalhes sobre sua vida, obras e estilo poético. Apresenta exemplos de poemas de Camões que ilustram sua poesia tanto na tradição lírica quanto na corrente renascentista.
Este documento resume a peça Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A farsa descreve a personagem Inês Pereira, uma jovem que se casa duas vezes na esperança de ascender socialmente, mas acaba desiludida. A estrutura da peça segue uma série de episódios na vida de Inês. Aborda temas como a duplicidade, a dissolução dos costumes e a visão do casamento como um negócio na época de Gil Vicente.
[1] O documento apresenta informações biográficas sobre o poeta português Luís de Camões, como o local e época em que viveu, sua educação e carreira inicial como poeta lírico.
[2] Apresenta as principais influências na obra de Camões, divididas entre a tradição portuguesa e a corrente renascentista italiana, destacando temas e formas poéticas cultivadas em cada uma.
[3] Resume as características da poesia de Camões de influência tradicional portugues
O poema descreve o amor como um sentimento contraditório através de uma série de metáforas e antíteses. O poeta questiona como o amor, sendo tão contrário a si mesmo, pode causar conformidade nos corações humanos.
Este soneto de Camões descreve a beleza da amada ausente através da enumeração de suas qualidades físicas e morais ideais de acordo com a tradição petrarquista. No último terceto, o poeta expressa um intenso desejo de vê-la pessoalmente, reforçado por figuras de linguagem como a interrogação retórica e a exclamação.
1. A poesia trovadoresca galego-portuguesa desenvolveu-se entre os séculos XII-XIV na Península Ibérica. 2. As composições eram musicadas e cantadas em saraus nas cortes dos senhores feudais. 3. Foram coligidas em três cancioneiros dos séculos XIII-XIV, compreendendo cerca de 1680 composições.
Padre António Vieira compara quatro peixes a virtudes que devem ser cultivadas. O peixe de Tobias representa a visão espiritual que alumiava os homens. A rémora, apesar de pequena, tem grande força, como a língua de Santo António que continha as paixões humanas. O torpedo, com sua descarga elétrica, ensinou a ouvir a palavra de Deus. O quatro-olhos, com seus dois pares de olhos, mostra a necessidade de vigiar o Céu e o Inferno.
O documento apresenta três cantigas de amor medievais portuguesas. A primeira descreve um homem sofrendo por amor não correspondido e incapaz de vingança. A segunda critica os trovadores provençais por apenas cantarem no verão. A terceira é uma prece onde o homem suplica a Deus para ver sua amada senhora ou dar-lhe a morte.
Os voadores são repreendidos por quererem ser aves apesar de serem peixes, mostrando presunção e ambição desmedidas. O Padre António Vieira aconselha-os a contentarem-se com o que são, evitando querer mais do que lhes é próprio e arriscando perder o que já têm.
- A alcoviteira Lianor Vaz quer saber se Inês Pereira está comprometida, pois encontrou um pretendente para a jovem.
- Inês prefere casar-se com um homem sábio e discreto, mesmo que pobre, em oposição ao pretendente "rico, honrado e conhecido" proposto por Lianor.
- A mãe de Inês revela que a filha é culta, sabendo latim e outras matérias, ao contrário do que Lianor possa pensar.
Este poema elogia a beleza e qualidades da amada do poeta, afirmando que ela é superior a todas as outras mulheres. O eu lírico roga a Deus que o deixe rever sua amada logo, pois só ela pode trazer paz ao seu coração atormentado pela saudade. A forma é uma cantiga de mestria com três estrofes de oito versos decassílabos cada, seguindo o esquema rítmico abbacca.
As Cantigas de Amigo são canções portuguesas da Idade Média que expressam os sentimentos de amor de uma donzela por seu amado ausente. Geralmente possuem estrutura simples com refrão e paralelismo, e descrevem ambientes rurais e populares. Abordam temas como saudade, espera, alegria e sofrimento amoroso.
1) A poesia lírica de Camões mostra influências tradicionais e renascentistas, cultivando diferentes gêneros e métricas;
2) Trata temas como o amor, natureza, destino e saudade de forma contraditória, refletindo suas experiências pessoais;
3) A mulher idealizada é retratada ora como perfeita beleza angelical, ora como causa de sofrimento pelo amor não correspondido.
Nas primeiras 18 estâncias da Dedicatória, o Poeta dirige um discurso elogioso a D. Sebastião, dedicando-lhe a epopeia. Exalta as qualidades do jovem rei e seu potencial para expandir a fé cristã e o império português, comparando os feitos dos portugueses aos de heróis da Antiguidade. Pede a D. Sebastião que ouça o poema, no qual serão registadas as proezas do seu povo, para se inspirar para futuras conquistas.
Camões dirige-se às ninfas do Tejo pedindo ajuda para cantar os feitos dos portugueses de forma sublime. Ele estabelece um confronto entre a poesia lírica e a poesia épica, que exige um estilo mais elevado. Na dedicatória, Camões dedica a obra a D. Sebastião, então jovem rei de Portugal, elogiando-o e tentando convencê-lo a aceitar seu canto através de uma linguagem argumentativa e apelativa.
Camões descreve a beleza da mulher amada de forma idealizada, atribuindo-lhe qualidades físicas e morais de forma reiterada. A amada é apresentada como detentora de uma beleza que transcende o físico e que fascina o poeta, comparando-a metaforicamente à feiticeira Circe, cujo "mágico veneno" transforma o seu pensamento.
O documento fornece informações sobre a poesia trovadoresca medieval portuguesa. Apresenta três modalidades desta poesia - Cantiga de Amigo, Cantiga de Amor e Cantiga de Escárnio e Maldizer - e explica que a Cantiga de Amigo é a mais antiga. Também aborda a transição da lírica para a prosa medieval e as primeiras tentativas de prosa literária nos conventos.
Este documento apresenta um friso cronológico da literatura portuguesa dos séculos XII a XVI, destacando a poesia trovadoresca, a Crónica de D. João I de Fernão Lopes, as peças de Gil Vicente e as obras de Luís de Camões, bem como a História Trágico-Marítima.
O documento descreve os principais géneros da poesia trovadoresca galego-portuguesa, incluindo a cantiga de amigo, cantiga de amor e cantigas de escárnio e maldizer. A cantiga de amigo é uma expressão lírica da donzela sobre o seu drama sentimental, enquanto a cantiga de amor trata do amor cortês do homem por uma mulher inacessível. As cantigas de escárnio e maldizer usam a sátira e crítica social.
Este documento resume as Cantigas de Amigo, uma forma poética da Idade Média portuguesa. 1) São cantigas populares que expressam os sentimentos amorosos de uma donzela em relação ao seu amigo ausente. 2) Possuem uma estrutura simples com refrão e paralelismo. 3) Abordam temas como saudade, espera, alegria e natureza.
O documento descreve a estrutura da poesia trovadoresca, caracterizada por (1) pares de estrofes com equivalência semântica e alteração nas palavras da rima, (2) um refrão após cada par de estrofes, e (3) o último verso de cada estrofe iniciando o par seguinte. Dois exemplos ilustram esta estrutura rítmica.
O documento resume os três atos da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. No primeiro ato, D. Madalena reflete sobre seu passado e casamentos enquanto os governadores castelhanos planejam se instalar no palácio. Manuel de Sousa incendeia o palácio para impedir. No segundo ato, durante o incêndio, D. Madalena vê os retratos de seus maridos. Um romeiro chega e se revela ser D. João de Portugal. No terceiro ato, a identidade do romeiro causa vergon
O documento discute diferentes tipos de orações subordinadas:
1) Orações subordinadas substantivas, que podem ser completivas ou relativas;
2) Orações subordinadas adjetivas, que modificam nomes e são introduzidas por palavras relativas;
3) Orações subordinadas adverbiais, que modificam verbos, adjetivos ou outras orações e são introduzidas por conjunções e advérbios.
Este documento resume o sermão "Sermão de Santo António aos Peixes" proferido por Padre António Vieira em 1654 no Maranhão. O sermão usa uma alegoria onde os peixes representam os colonos e faz críticas aos seus vícios através de repreensões dirigidas aos peixes. A estrutura inclui exórdio, exposição, confirmação e peroração com louvores e repreensões aos peixes, representando uma reflexão sobre os desafios da sociedade colonial bras
- O Sermão de Santo António aos Peixes critica a exploração dos índios no Maranhão através de uma alegoria em que António Vieira prega aos peixes, louvando suas virtudes e criticando os defeitos dos homens.
- A estrutura inclui a exaltação das virtudes dos peixes, a crítica dos defeitos genéricos e específicos associados aos pecados humanos, e um apelo final para mudança.
- O sermão é uma sátira bela e audaciosa que
O documento descreve o sermão como um discurso oral com temas religiosos e morais, usualmente baseado na Bíblia. Ele tem uma estrutura com introdução, desenvolvimento e conclusão para ensinar, persuadir ou agradar audiências com objetivos religiosos ou políticos.
O documento descreve diversas espécies de peixes, incluindo o roncador, peixe voador, quatro olhos e tremelga. Fornece informações sobre suas características físicas, habitat, distribuição e curiosidades.
O documento descreve a origem e formação da língua portuguesa. O português desenvolveu-se a partir do latim vulgar falado na região oeste da Península Ibérica. Ao longo dos séculos, foi sofrendo influências de outras línguas como o árabe e as línguas dos povos germânicos. No século XIII, o português consolidou-se como língua distinta do galego.
O documento é um resumo do Auto de Inês Pereira, uma peça teatral que narra a história de uma jovem que se casa contra a vontade com um homem rico mas abusivo, o Escudeiro Pêro Marques. Após uma experiência desilusora do casamento, Inês passa a valorizar mais a independência e o saber prático do que a segurança material. No final, ela decide se contentar com um novo pretendente mais modesto. A peça critica os valores da época e fornece informações sobre a sociedade portuguesa.
O documento descreve os principais gêneros da lírica galego-portuguesa da poesia medieval, incluindo a cantiga de amigo, cantiga de amor e cantigas de escárnio e maldizer. A cantiga de amigo expressa o drama sentimental da donzela e tem uma emissora feminina, enquanto a cantiga de amor tem um emissor masculino e expressa a coita de amor face à mulher amada. As cantigas de escárnio e maldizer usam a sátira e o cômico para crítica social
O documento descreve os principais processos morfológicos de formação de palavras através da derivação, composição e processos irregulares. Na derivação, destacam-se a afixação prefixal e sufixal, a parassíntese e a derivação não afixal. Na composição, distinguem-se a morfológica e a morfossintática. Os processos irregulares incluem sigla, acrónimo, onomatopeia, empréstimo, truncação, amálgama e extensão semântica.
- O documento é uma entrevista com a escritora Adília Lopes sobre seu poema "Autobiografia Sumária".
- O entrevistador tenta impressionar Adília com uma interpretação profunda do poema, vendo-se refletido nele.
- Porém, Adília explica de forma simples que o poema trata literalmente de seus gatos que brincam com baratas em sua cozinha.
Os poemas fornecem autorretratos físicos e psicológicos dos poetas Bocage e Alexandre O'Neill através de uma enumeração de traços. Ambos destacam aspectos como a cor morena e o tamanho do nariz, embora Bocage se apresente mais impetuoso e inconstante no amor, ao passo que O'Neill se mostra afetuoso e sofredor. No entanto, este último não parece assumir a sinceridade do retrato, ao contrário do poema de Bocage.
Este documento fornece instruções para uma atividade sobre adjetivos relacionais em português. A atividade guia os alunos através de quatro etapas: 1) revisar adjetivos qualificativos e numerais; 2) aprender sobre adjetivos relacionais; 3) tirar conclusões; 4) treinar o uso de adjetivos relacionais.
O poema descreve o amor como uma experiência contraditória e paradoxal, definindo-o através de pares de opostos como "fogo que arde sem se ver" e "contentamento descontente". A conclusão reconhece a complexidade inerente ao amor, questionando como pode causar amizade se é contrário a si mesmo.
Este documento fornece uma análise da obra renascentista "O Nascimento de Vénus" de Sandro Botticelli. Resume a cena, descrevendo Vénus sendo levada à terra por Zéfiro e Clóris enquanto Flora a veste. Detalha as características físicas ideais de Vénus e explica os símbolos como rosas e a concha de madrepérola.
O documento descreve o período do Renascimento em Portugal no século XVI. O Renascimento chegou a Portugal neste período devido ao enriquecimento da burguesia e ao aumento do comércio com outras nações europeias. Expressou-se através de obras arquitetônicas em estilo manuelino, da pintura de mestres como Grão Vasco e da poesia de Gil Vicente e Luís de Camões.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
2. Sedia-m'eu na ermida de San Simion
e cercaron-mi as ondas que grandes son:
eu atendo'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
Estando na ermida ant'o altar,
cercaron-mi as ondas grandes do mar;
eu atend'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
E cercaron-mi as ondas que grandes son:
nem hei i barqueiro nem remador;
eu atend'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
E cercaron-mi as ondas do alto mar;
non hei i barqueiro nem sei remar;
eu atend'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
Non hei i barqueiro nem remador:
morrerei eu, fremosa, no mar maior:
eu atend'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
Nem hei i barqueiro nem sei remar,
e morrerei eu, fremosa, no alto mar:
eu atend' o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
4. Sedia-m'eu na ermida de San Simion
e cercaron-mi as ondas que grandes son:
eu atendo'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
Estando na ermida ant'o altar,
cercaron-mi as ondas grandes do mar;
eu atend'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
E cercaron-mi as ondas que grandes son:
nem hei i barqueiro nem remador;
eu atend'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
E cercaron-mi as ondas do alto mar;
non hei i barqueiro nem sei remar;
eu atend'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
Non hei i barqueiro nem remador:
morrerei eu, fremosa, no mar maior:
eu atend'o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
Nem hei i barqueiro nem sei remar,
e morrerei eu, fremosa, no alto mar:
eu atend' o meu amigo,
eu atend'o meu amigo.
6. Sedia-m'eu na ermida de San Simion
e cercaron-mi as ondas que grandes son:
Estando na ermida ant'o altar,
cercaron-mi as ondas grandes do mar;
E cercaron-mi as ondas que grandes son:
nem hei i barqueiro nem remador;
E cercaron-mi as ondas do alto mar;
non hei i barqueiro nem sei remar;
Non hei i barqueiro nem remador:
morrerei eu, fremosa, no mar maior:
Nem hei i barqueiro nem sei remar,
e morrerei eu, fremosa, no alto mar:
.
Estar na Ermida de S. Simon
Ser cercada pelas ondas
Não ter barqueiro nem remador
Não ter barqueiro nem remador
Morrer formosa
Morrer formosa
Esperar o amigo
7. A cantiga narra um fato ocorrido na Ermida de San
Simion, quando a donzela, movida pela paixão, se
encontra diante do altar “Estando na ermida ant’o altar”
à espera do amigo “eu atendend’ o meu amigo” e,
distraidamente não percebe a maré alta.
Quando se dá conta da situação, em pânico, descobre
que está cercada pelas ondas crescentes e sem ajuda do
barqueiro: “non ei i barqueiro, nen remador”.
Sendo assim, entrega-se ao destino de morrer bela e
pensando no amigo, desejo enfatizado no refrão.
8. Correspondência entre a natureza circundante e o
estado de espírito da donzela.
O movimento paralelístico adapta-se e parece evocar o
ir e o vir crescente das ondas, com a maré, que sobe,
envolvendo-a, cuja solidão, na espera do amigo, é
reiterada obsessivamente no refrão “eu atendend’ o
meu amigo”.
9. • ESTAR NA ERMIDA
• SER CERCADA PELAS ONDAS
• VERIFICAR QUE NÃO TEM SALVAÇÃO
• PREVER A MORTE
Enquanto
espera o
amigo
10. Das ondas do mar
Das ondas da emoção
De não poder
escapar
MEDO
ao ímpeto amoroso
do amigo Da própria paixão
Da espera indefinida pelo amigo
11. • “a angústia da solidão cresce, como a maré
tormentosa cresce, sem trazer barca nem
marinheiro, para sair das ondas da dor”
R. Menéndez Pidal