O documento descreve os esforços de duas bibliotecas universitárias para implementar uma gestão participativa e integrar seus serviços utilizando novas tecnologias da informação. Elas consolidaram seus catálogos, padronizaram procedimentos e criaram equipes transversais para melhor atender os usuários de forma colaborativa.

1. GESTÃO PARTICIPATIVA
“Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos”
SISTEMA DE
BIBLIOTECAS DO
UNIRITTER

2. A Biblioteca Universitária face às novas TICs
As Novas Tecnologias da Informação e da
Comunicação, as TICs, trouxeram um novo
paradigma para a informação. A biblioteca
universitária foi atingida diretamente pelo desafio:
inovar
ou
ser superada pelas novas tecnologias

3. Nova Biblioteca
“As atividades básicas das bibliotecas – tais como
aquisição, processamento, circulação e referência –
objetivam, em última instância, comunicar o
conhecimento. Impõe-se a elas, então, a
imprescindibilidade de manter efetivos programas
de comunicação, pois, a comunicação, por
estabelecer e manter diálogo entre as partes
interessadas em qualquer tipo de organização
possibilita o ajustamento e a coordenação de todos
os tipos de relações. “(SILVA, 2005)

4. Nova visão administrativa
Uma nova visão administrativa que “enfoca um
modelo de produção mais flexível, a
multidisciplinaridade, a criatividade, a
proatividade dos profissionais, a otimização do
tempo de resposta, a não delimitação das
fronteiras ‘espaciais’ e, principalmente, a
valorização o trabalho intelectual das pessoas”.
(DIB, 2003)

5. As TICs e a gestão de bibliotecas
 ênfase no usuário, e não nos processos
processos como meio e não um fim em si mesmos
novas TICs: mais que automatizar processos
gestão do conhecimento
integração dos colaboradores no processo não mais
como meros executores, mas como agentes efetivos
da disseminação da informação.

6. Imagem da Biblioteca: “serviços X atendimento”
Serviços expectativas da sociedade
alterar estruturas políticas e estratégias
envolvimento e cooperação
qualidade de serviços e atendimento
(MULLER ; FORTES, 1996, p.33)

7. Gestão participativa em Bibliotecas
 tomada de decisões por consenso
 exposição constante de razões, argumentos, críticas,
sugestões e idéias por parte de todos os membros,
inclusive dos mais introvertidos
 permanente envolvimento mental e emocional,
apontando para a motivação e a assunção de
maiores responsabilidades por parte dos integrantes
do grupo
 ampla liberdade de ação e pensamento, tanto nos
relacionamentos humanos dentro do local de trabalho,
quanto na forma de levar a cabo as diversas tarefas
(VANTI, 1999, grifo nosso)

8. A equipe e a gestão participativa
superespecialização e rotinização de
tarefas
ampliação e diversificação dos cargos e
multiplicação da gama de atividades, para
que todos possam entender melhor o
que fazem e perceber a sua contribuição
individual do trabalho
(VANTI, 1999, grifo nosso)

9. Situação das bibliotecas antes do projeto
Duas bibliotecas isoladas gerencial e tecnicamente
Dois catálogos = duplicidade de registros
Inexistência de políticas de catalogação e indexação
Equipes especialistas: atendimento, guarda,
processamento
Inexistência de política de qualificação do pessoal
Tarefas executadas mecanicamente, por repetição
Desconhecimento da dinâmica do software

10. Modelo de gestão proposto
 orientação por planejamento (diagnóstico, avaliação,
processos, projetos);
 ação colegiada;
 formação de equipes transorganizacionais e de parcerias;
 aprendizagem contínua;
 integração e comprometimento de todos os elementos do
Sistema (vertical e horizontalmente);
 comunicação eficaz;
 inovação e produtividade de resultados;
 foco no usuário.

11. Atual estrutura do sistema
Biblioteca da Sede (Porto Alegre)
 1.116,39 m²
 58.226 títulos de livros
 746 títulos de periódicos
 4 bibliotecários e 17 funcionários.
Biblioteca da Unidade (Canoas)
 797m²
 21.900 títulos de livros
 650 títulos de periódicos
 1 bibliotecário, 8 funcionários e 1 estagiário.
Uma coordenação integrada feita por um Bibliotecário que atua em
ambos os campi.

12. O projeto na prática
 criação da Coordenação de Atendimento
 padronização de procedimentos, elaboração de manuais
 repositório de conhecimento e disponibilização integrada
de dados - wiki
 participação dos bibliotecários nos fóruns acadêmicos
 criação da Comissão da Biblioteca
 formação participativa - dramatizações
 mapeamento das habilidades e competências
 utilizar o melhor de cada um
 Feedback e auto-avaliação
 equipe jovem, oportunidade para novos talentos
 referência via MSN, blog, twitter

15. http://www.uniritter.edu.br/biblioteca/blog/

16. Referências (nada novas....)
DIB, Simone Faury. O novo modelo de negócio para bibliotecas universitárias. 2003.
Disponível em: <http://portal.crie.coppe.ufrj.br>
MULLER, Mary Stela; FORTES, Waldyr Gutierrez. Comunicação na biblioteca: uma
questão interdisciplinar.Transinformação, Campinas, v. 8, n. 2, p. 33, maio/ago.
1996.
SILVA, Rose Mendes da. A comunicação nas bibliotecas das universidades federais das
capitais brasileiras com os diversos públicos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 21.,
2005. Disponível em: <
http://www.crb7.org.br/cursoseventos/congressocbbd/arquivos/ao86.htm>
VANTI, Nadia. Ambiente de qualidade em uma biblioteca universitária: aplicação do
5S e de um estilo participativo de administração. Ci. Inf. [online]. 1999, vol.28, n.3,
pp. 333-339.

17. OBRIGADA