Este documento descreve a evolução da geografia como disciplina acadêmica. Começa com os primeiros registros de observações geográficas na Antiguidade por povos como os egípcios, gregos e romanos. A geografia moderna emergiu na Europa nos séculos XVIII-XIX com exploradores mapeando o mundo e cientistas como Humboldt estabelecendo métodos para analisar relações entre fenômenos geográficos. A geografia passou a ser uma ciência acadêmica no século XIX.
Este documento descreve os principais agentes que formam e transformam o relevo brasileiro. Os agentes internos como o vulcanismo e tectonismo moldam o relevo por processos endógenos no interior da Terra. Os agentes externos como a intemperização e a antropicidade escultam continuamente a paisagem através da erosão e deposição de materiais. O documento também lista e define as principais estruturas de relevo como planaltos, planícies e depressões.
O documento discute os movimentos populacionais e as migrações. Apresenta os principais tipos de migração, como as definitivas, temporárias, sazonais e diárias. Também aborda os fatores que contribuem para a migração, como os fatores econômicos, políticos, religiosos e naturais. Além disso, explica conceitos importantes relacionados às migrações como imigrante, emigrante, área ecumena e área anecumena.
O documento descreve as principais formas e unidades do relevo brasileiro, incluindo planícies, planaltos e depressões. É apresentada uma classificação do relevo segundo diferentes autores com base em critérios como altitude e geologia. O relevo brasileiro é caracterizado por grandes planaltos como o Central, Nordestino, Atlântico e Meridional, intercalados por planícies e acidentes como serras e chapadas.
Aula sobre regionalização e a regionalização do espaço brasileiro com alguns exemplos (IBGE, Regionalização Geoeconômica de Pedro Pinchas Geiger, Quatro Brasis de Milton Santos e os três Brasis de Roberto Lobato Corrêa)
1) O documento discute os principais movimentos da Terra: rotação e translação.
2) A rotação da Terra causa o dia e a noite, enquanto sua translação ao redor do Sol leva um ano.
3) O documento explica como a inclinação do eixo de rotação da Terra causa as estações do ano.
Regionalização do espaço brasileiro fundamentalAbner de Paula
O documento discute diferentes modelos de regionalização do espaço brasileiro. Apresenta a divisão oficial do IBGE em cinco macrorregiões - Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul - com base em estatísticas. Também descreve modelos alternativos propostos por geógrafos, como regiões geoeconômicas, os três Brasis de Corrêa e os quatro Brasis de Milton Santos, que levam mais em conta aspectos sociais, econômicos e históricos.
O documento descreve os principais agentes que atuam na formação do relevo terrestre, tanto internos (vulcanismo, tectonismo) quanto externos (intemperismo, ação humana). Explica como esses processos modelam as formas da crosta através do tempo, resultando em relevos diversos como montanhas, planaltos e planícies. Também aborda como a estrutura geológica e o clima influenciam na elaboração das formas do relevo.
O documento descreve as principais formas do relevo terrestre, incluindo plataformas continentais, montanhas, planaltos, serras, planícies, depressões e a diferença entre altitude e altura. O objetivo é entender a importância de conhecer essas formas para aproveitar melhor o meio ambiente e evitar danos.
Este documento descreve os principais agentes que formam e transformam o relevo brasileiro. Os agentes internos como o vulcanismo e tectonismo moldam o relevo por processos endógenos no interior da Terra. Os agentes externos como a intemperização e a antropicidade escultam continuamente a paisagem através da erosão e deposição de materiais. O documento também lista e define as principais estruturas de relevo como planaltos, planícies e depressões.
O documento discute os movimentos populacionais e as migrações. Apresenta os principais tipos de migração, como as definitivas, temporárias, sazonais e diárias. Também aborda os fatores que contribuem para a migração, como os fatores econômicos, políticos, religiosos e naturais. Além disso, explica conceitos importantes relacionados às migrações como imigrante, emigrante, área ecumena e área anecumena.
O documento descreve as principais formas e unidades do relevo brasileiro, incluindo planícies, planaltos e depressões. É apresentada uma classificação do relevo segundo diferentes autores com base em critérios como altitude e geologia. O relevo brasileiro é caracterizado por grandes planaltos como o Central, Nordestino, Atlântico e Meridional, intercalados por planícies e acidentes como serras e chapadas.
Aula sobre regionalização e a regionalização do espaço brasileiro com alguns exemplos (IBGE, Regionalização Geoeconômica de Pedro Pinchas Geiger, Quatro Brasis de Milton Santos e os três Brasis de Roberto Lobato Corrêa)
1) O documento discute os principais movimentos da Terra: rotação e translação.
2) A rotação da Terra causa o dia e a noite, enquanto sua translação ao redor do Sol leva um ano.
3) O documento explica como a inclinação do eixo de rotação da Terra causa as estações do ano.
Regionalização do espaço brasileiro fundamentalAbner de Paula
O documento discute diferentes modelos de regionalização do espaço brasileiro. Apresenta a divisão oficial do IBGE em cinco macrorregiões - Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul - com base em estatísticas. Também descreve modelos alternativos propostos por geógrafos, como regiões geoeconômicas, os três Brasis de Corrêa e os quatro Brasis de Milton Santos, que levam mais em conta aspectos sociais, econômicos e históricos.
O documento descreve os principais agentes que atuam na formação do relevo terrestre, tanto internos (vulcanismo, tectonismo) quanto externos (intemperismo, ação humana). Explica como esses processos modelam as formas da crosta através do tempo, resultando em relevos diversos como montanhas, planaltos e planícies. Também aborda como a estrutura geológica e o clima influenciam na elaboração das formas do relevo.
O documento descreve as principais formas do relevo terrestre, incluindo plataformas continentais, montanhas, planaltos, serras, planícies, depressões e a diferença entre altitude e altura. O objetivo é entender a importância de conhecer essas formas para aproveitar melhor o meio ambiente e evitar danos.
O documento descreve as principais características geográficas do Brasil, incluindo sua localização, tamanho continental, clima tropical e diversidade de paisagens e culturas.
O documento discute as definições de áreas ecúmenas e anecúmenas. Áreas ecúmenas são regiões habitáveis da Terra, enquanto áreas anecúmenas são regiões pouco habitadas devido a condições adversas como frio extremo, desertos ou florestas densas. Exemplos de áreas anecúmenas incluem a Antártida, regiões do Ártico, altas montanhas e grandes desertos. No Brasil, parte da Amazônia é considerada anecúmena.
1) A geografia é a ciência que estuda as relações espaciais entre os lugares e como o homem transforma o espaço natural.
2) As principais correntes do pensamento geográfico incluem o determinismo, o possibilismo e a abordagem pragmática/teórica.
3) A geografia estuda tanto os aspectos físicos quanto humanos da Terra, dividindo-se em geografia geral, regional, física e humana.
O documento discute três sistemas principais de orientação e localização:
1) Direção baseada na rosa dos ventos
2) Tempo baseado em dias, noites, estações do ano e fusos horários
3) Localização baseada em coordenadas geográficas
Esses sistemas se relacionam com os movimentos da Terra e sua posição em relação ao Sol e ao cosmos.
A regionalização e as divisões regionais no brasilProfessor
O documento discute a regionalização do Brasil, definindo região e apresentando as principais divisões regionais oficiais e não oficiais do país, incluindo a divisão do IBGE em 5 macroregiões e as propostas de Pedro Geiger, Milton Santos e a criação de agências de desenvolvimento regional pelo governo para promover o desenvolvimento das regiões mais pobres.
Aula 1º anos Téc. Integrados - Localização GeográficaEduardo Mendes
Aula 1ºs Anos Técnico Integrado ao Ensino Médio - Localização Geográfica - Orientação Absoluta e Orientação Relativa - Fuso Horário - Coordenadas Geográficas - Movimento de Translação da Terra
O lugar, as paisagens e o espaço geográficodantasrdl
O documento discute os conceitos de lugar, paisagem e espaço geográfico na Geografia. Explica que lugar é onde os seres humanos vivem na Terra, e que as paisagens expressam os elementos naturais e culturais de um local. Também descreve como as paisagens culturais refletem a transformação do espaço natural pelas sociedades ao longo do tempo.
O documento discute os principais conceitos de espaço geográfico e categorias geográficas na Geografia. Define espaço geográfico como o espaço natural ou transformado pelo homem, envolvendo relações humanas e a relação do homem com a natureza. Explica que o espaço geográfico está dividido em quatro categorias: paisagem, lugar, região e território.
O documento discute a agricultura e pecuária no espaço rural brasileiro. Apresenta os diferentes sistemas agropecuários, como extensivo e intensivo, e os tipos de propriedades rurais, como minifúndios, latifúndios, agricultura familiar e empresarial. Também descreve as principais atividades agropecuárias no Brasil e a modernização do setor a partir da década de 1960.
O documento discute a Região Norte do Brasil, incluindo sua localização geográfica, formações vegetais como a Floresta Amazônica, clima equatorial úmido, relevo de baixas altitudes, extensos rios e bacias hidrográficas, atividades econômicas como extrativismo, mineração e agropecuária, e desafios de desenvolvimento urbano e ambiental.
O documento fornece um resumo das principais características geográficas, políticas, econômicas e culturais das diferentes regiões da Ásia, incluindo: divisões políticas e físicas, clima, recursos naturais, desenvolvimento econômico, distribuição da população, agricultura, indústria e religião.
O documento discute o conceito de regionalização e fornece exemplos de como regionalizar o mundo e o Brasil. A regionalização divide espaços como municípios, estados ou países em regiões com características comuns para fins de estudo, administração ou planejamento. O Brasil pode ser regionalizado oficialmente pelo IBGE considerando fronteiras estaduais, ou geoeconomicamente considerando aspectos naturais e socioeconômicos.
O documento discute a organização e produção do espaço brasileiro. Aborda conceitos como diferenciação espacial, limites geográficos, regionalização e políticas territoriais. Explica que o Brasil apresenta diferenciações devido à sua extensão territorial e diversidade paisagística, e que é preciso entender como os elementos do espaço como pessoas, empresas e meio ambiente estão organizados.
O documento discute geopolítica mundial atual, abordando: 1) disputas de poder entre países; 2) principais motivos de conflitos como nacionalismo e fronteiras; 3) Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e países que possuem armas; 4) consequências de conflitos como perdas humanas. Também analisa situações geopolíticas específicas como Oriente Médio, Índia-Paquistão, Rússia, Europa e desintegração da Iugoslávia.
O documento descreve os aspectos físicos e econômicos da Região Sudeste do Brasil. A região possui relevo formado principalmente por planaltos e serras, com bacias hidrográficas importantes. Sua economia é muito diversificada e baseia-se na agricultura, pecuária, indústria, energia e turismo. A cidade de São Paulo se destaca como o maior centro financeiro, industrial e populacional do país.
O documento discute conceitos geográficos como paisagem, lugar e território. Define paisagem como a porção da superfície terrestre identificada por elementos naturais, humanos e econômicos. Apresenta tipos de paisagens naturais e como estas podem ser modificadas pela ação humana. Explica que lugar é onde as pessoas realizam atividades cotidianas e estabelecem relações, enquanto território é a base física sobre a qual um Estado exerce soberania dentro de fronteiras políticas.
1. O documento descreve a formação do relevo brasileiro desde sua origem há 4,6 bilhões de anos, incluindo a união da América do Sul com o restante do continente há 65 milhões de anos e a formação de cadeias de montanhas.
2. É explicado que atualmente não há vulcões ativos no Brasil, com a atividade vulcânica mais recente ocorrendo no Terciário, principalmente na parte oceânica, com exceção de alguns locais em Minas Gerais.
3. O documento apresent
O documento descreve as principais características do relevo brasileiro, incluindo escudos cristalinos, bacias sedimentares, planaltos, planícies e depressões. O relevo foi classificado por Azevedo, Ab'Saber e Ross, levando em conta processos geomorfológicos e altimétricos. Exemplos notáveis de altitude no Brasil incluem Pico da Neblina, Pico 31 de Março e Pedra da Mina.
O documento descreve a evolução da cartografia e da astronomia desde a Antiguidade, quando os gregos começaram a mapear o céu e a Terra. Também discute como navegantes dos séculos XV-XVI aprimoraram as observações astronômicas para a navegação. Finalmente, aborda o desenvolvimento da cartografia moderna após a Renascença, com novas projeções e medições mais precisas.
O documento resume a história da cartografia, desde os primeiros mapas encontrados há mais de 6 mil anos na Turquia, passando pelos desenvolvimentos na Babilônia, Grécia Antiga e Império Romano, até os avanços durante a Idade Média e a Era dos Descobrimentos, quando navegadores como Mercator melhoraram as técnicas de mapeamento.
O documento descreve as principais características geográficas do Brasil, incluindo sua localização, tamanho continental, clima tropical e diversidade de paisagens e culturas.
O documento discute as definições de áreas ecúmenas e anecúmenas. Áreas ecúmenas são regiões habitáveis da Terra, enquanto áreas anecúmenas são regiões pouco habitadas devido a condições adversas como frio extremo, desertos ou florestas densas. Exemplos de áreas anecúmenas incluem a Antártida, regiões do Ártico, altas montanhas e grandes desertos. No Brasil, parte da Amazônia é considerada anecúmena.
1) A geografia é a ciência que estuda as relações espaciais entre os lugares e como o homem transforma o espaço natural.
2) As principais correntes do pensamento geográfico incluem o determinismo, o possibilismo e a abordagem pragmática/teórica.
3) A geografia estuda tanto os aspectos físicos quanto humanos da Terra, dividindo-se em geografia geral, regional, física e humana.
O documento discute três sistemas principais de orientação e localização:
1) Direção baseada na rosa dos ventos
2) Tempo baseado em dias, noites, estações do ano e fusos horários
3) Localização baseada em coordenadas geográficas
Esses sistemas se relacionam com os movimentos da Terra e sua posição em relação ao Sol e ao cosmos.
A regionalização e as divisões regionais no brasilProfessor
O documento discute a regionalização do Brasil, definindo região e apresentando as principais divisões regionais oficiais e não oficiais do país, incluindo a divisão do IBGE em 5 macroregiões e as propostas de Pedro Geiger, Milton Santos e a criação de agências de desenvolvimento regional pelo governo para promover o desenvolvimento das regiões mais pobres.
Aula 1º anos Téc. Integrados - Localização GeográficaEduardo Mendes
Aula 1ºs Anos Técnico Integrado ao Ensino Médio - Localização Geográfica - Orientação Absoluta e Orientação Relativa - Fuso Horário - Coordenadas Geográficas - Movimento de Translação da Terra
O lugar, as paisagens e o espaço geográficodantasrdl
O documento discute os conceitos de lugar, paisagem e espaço geográfico na Geografia. Explica que lugar é onde os seres humanos vivem na Terra, e que as paisagens expressam os elementos naturais e culturais de um local. Também descreve como as paisagens culturais refletem a transformação do espaço natural pelas sociedades ao longo do tempo.
O documento discute os principais conceitos de espaço geográfico e categorias geográficas na Geografia. Define espaço geográfico como o espaço natural ou transformado pelo homem, envolvendo relações humanas e a relação do homem com a natureza. Explica que o espaço geográfico está dividido em quatro categorias: paisagem, lugar, região e território.
O documento discute a agricultura e pecuária no espaço rural brasileiro. Apresenta os diferentes sistemas agropecuários, como extensivo e intensivo, e os tipos de propriedades rurais, como minifúndios, latifúndios, agricultura familiar e empresarial. Também descreve as principais atividades agropecuárias no Brasil e a modernização do setor a partir da década de 1960.
O documento discute a Região Norte do Brasil, incluindo sua localização geográfica, formações vegetais como a Floresta Amazônica, clima equatorial úmido, relevo de baixas altitudes, extensos rios e bacias hidrográficas, atividades econômicas como extrativismo, mineração e agropecuária, e desafios de desenvolvimento urbano e ambiental.
O documento fornece um resumo das principais características geográficas, políticas, econômicas e culturais das diferentes regiões da Ásia, incluindo: divisões políticas e físicas, clima, recursos naturais, desenvolvimento econômico, distribuição da população, agricultura, indústria e religião.
O documento discute o conceito de regionalização e fornece exemplos de como regionalizar o mundo e o Brasil. A regionalização divide espaços como municípios, estados ou países em regiões com características comuns para fins de estudo, administração ou planejamento. O Brasil pode ser regionalizado oficialmente pelo IBGE considerando fronteiras estaduais, ou geoeconomicamente considerando aspectos naturais e socioeconômicos.
O documento discute a organização e produção do espaço brasileiro. Aborda conceitos como diferenciação espacial, limites geográficos, regionalização e políticas territoriais. Explica que o Brasil apresenta diferenciações devido à sua extensão territorial e diversidade paisagística, e que é preciso entender como os elementos do espaço como pessoas, empresas e meio ambiente estão organizados.
O documento discute geopolítica mundial atual, abordando: 1) disputas de poder entre países; 2) principais motivos de conflitos como nacionalismo e fronteiras; 3) Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e países que possuem armas; 4) consequências de conflitos como perdas humanas. Também analisa situações geopolíticas específicas como Oriente Médio, Índia-Paquistão, Rússia, Europa e desintegração da Iugoslávia.
O documento descreve os aspectos físicos e econômicos da Região Sudeste do Brasil. A região possui relevo formado principalmente por planaltos e serras, com bacias hidrográficas importantes. Sua economia é muito diversificada e baseia-se na agricultura, pecuária, indústria, energia e turismo. A cidade de São Paulo se destaca como o maior centro financeiro, industrial e populacional do país.
O documento discute conceitos geográficos como paisagem, lugar e território. Define paisagem como a porção da superfície terrestre identificada por elementos naturais, humanos e econômicos. Apresenta tipos de paisagens naturais e como estas podem ser modificadas pela ação humana. Explica que lugar é onde as pessoas realizam atividades cotidianas e estabelecem relações, enquanto território é a base física sobre a qual um Estado exerce soberania dentro de fronteiras políticas.
1. O documento descreve a formação do relevo brasileiro desde sua origem há 4,6 bilhões de anos, incluindo a união da América do Sul com o restante do continente há 65 milhões de anos e a formação de cadeias de montanhas.
2. É explicado que atualmente não há vulcões ativos no Brasil, com a atividade vulcânica mais recente ocorrendo no Terciário, principalmente na parte oceânica, com exceção de alguns locais em Minas Gerais.
3. O documento apresent
O documento descreve as principais características do relevo brasileiro, incluindo escudos cristalinos, bacias sedimentares, planaltos, planícies e depressões. O relevo foi classificado por Azevedo, Ab'Saber e Ross, levando em conta processos geomorfológicos e altimétricos. Exemplos notáveis de altitude no Brasil incluem Pico da Neblina, Pico 31 de Março e Pedra da Mina.
O documento descreve a evolução da cartografia e da astronomia desde a Antiguidade, quando os gregos começaram a mapear o céu e a Terra. Também discute como navegantes dos séculos XV-XVI aprimoraram as observações astronômicas para a navegação. Finalmente, aborda o desenvolvimento da cartografia moderna após a Renascença, com novas projeções e medições mais precisas.
O documento resume a história da cartografia, desde os primeiros mapas encontrados há mais de 6 mil anos na Turquia, passando pelos desenvolvimentos na Babilônia, Grécia Antiga e Império Romano, até os avanços durante a Idade Média e a Era dos Descobrimentos, quando navegadores como Mercator melhoraram as técnicas de mapeamento.
O documento descreve as origens do conhecimento geográfico desde os povos antigos como os fenícios, babilônicos e egípcios até os principais pensadores gregos como Aristóteles, Eratóstenes e Estrabão. Também discute como o Império Romano e os árabes contribuíram para preservar e expandir esses conhecimentos geográficos antigos.
A) Correto. A motivação colonial foi uma das bases do desenvolvimento dos estudos de geografia, visto que cada metrópole pesquisava o espaço das respectivas colônias. Isso permitia um melhor conhecimento e controle dos territórios colonizados.
B) Correto. O surgimento de escolas nacionais decorreu da necessidade de criação de identidades culturais no âmbito da geografia e da dificuldade de integração entre geógrafos de nacionalidades distintas. Cada país desenvolveu seus próprios enfoques e métodos geogr
Os gregos contribuíram significativamente para o desenvolvimento da geografia como ciência através de descobertas como a esfericidade da Terra, medições precisas de sua circunferência, e sistemas de coordenadas. Eles também estudaram temas como clima, erosão, raças humanas e sua relação com o meio ambiente. A obra de Ptolomeu descrevendo o mundo conhecido foi fundamental para a geografia por séculos.
A cartografia remonta a 4500 anos atrás e teve origem nos desenhos traçados em diferentes materiais para registrar fenômenos ambientais. O conceito de mapa como plano que descreve fenômenos naturais e humanos de forma representada surgiu. A Grécia Antiga e Roma desenvolveram a cartografia, com Eratóstenes criando o primeiro mapa-múndi preciso. A cartografia moderna se baseia em dados de satélites e sistemas de informação geográfica.
A cartografia teve início com as pinturas rupestres onde o homem passou a representar seus usos e costumes. Os gregos foram importantes cartógrafos que ajudaram a desenvolver métodos de mapeamento e cálculos geográficos. Com as grandes navegações, novos instrumentos como a bússola e o sextante foram desenvolvidos para melhorar a navegação e a precisão dos mapas.
O documento descreve a evolução da cartografia ao longo da história, desde os primeiros mapas criados por civilizações antigas até os desenvolvimentos modernos na representação da Terra com o uso de satélites e sistemas de informação geográfica. Aborda conceitos como geodesia, topografia e detecção remota e como esses campos se relacionam com a cartografia atual.
O documento discute o que é geografia, traçando sua evolução histórica desde a Grécia Antiga. A geografia é definida como a ciência que estuda a Terra e suas paisagens, e tem como objeto principal o espaço geográfico. Ao longo da história, geógrafos gregos realizaram mapeamentos e estudos que melhoraram o entendimento do mundo na época.
O documento descreve a história da cartografia, desde as pinturas rupestres até as tecnologias modernas. Aborda os primeiros mapas criados pelos babilônios e gregos, o avanço durante as grandes navegações com a bússola e astrolábio, e a revolução causada por Mercator. Também destaca as novas técnicas como fotografia aérea e sensoriamento remoto que facilitaram a produção de mapas.
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdfVítor Santos
Este documento descreve o contributo português para a expansão do conhecimento do mundo nos séculos XV e XVI através da construção de um império marítimo global. Detalha como os portugueses exploraram novas rotas marítimas, trouxeram novos produtos para a Europa e desenvolveram avanços náuticos e cartográficos. Também discute como as novas descobertas levaram a mudanças nos saberes sobre a natureza e novas concepções cosmológicas como a teoria heliocêntrica.
Este documento descreve a evolução da cartografia ao longo do tempo, desde os primeiros mapas criados há milhares de anos até os mapas modernos criados com tecnologia de satélite. Ele discute como as técnicas de mapeamento melhoraram à medida que os humanos aprenderam mais sobre a terra e como a cartografia está relacionada a outras ciências como geodesia e sistemas de informação geográfica.
O documento fornece um resumo da história da geografia, desde suas origens na Grécia Antiga até os dias atuais. A geografia surgiu como o estudo da Terra e seu espaço físico, evoluindo para também considerar as relações entre sociedade e espaço. Grandes pensadores como Heródoto, Eratóstenes e Aristóteles contribuíram para o desenvolvimento inicial da disciplina. A geografia moderna se beneficiou de avanços como as navegações, satélites e computadores.
O documento descreve a abertura europeia ao mundo nos séculos XV e XVI através dos descobrimentos portugueses, que permitiram uma melhor compreensão geográfica e antropológica do mundo. Os portugueses desenvolveram novas técnicas náuticas e cartográficas que tornaram possível a expansão marítima. Observações empíricas da natureza levaram a questionar ideias medievais, embora não constituíssem ainda uma ciência propriamente dita.
O documento descreve a origem e evolução dos mapas ao longo da história, desde as sociedades primitivas até os mapas modernos. Detalha alguns dos primeiros mapas criados por civilizações como os babilônios, chineses e egípcios, e como os gregos trouxeram uma abordagem mais científica. Também discute a importância crescente dos mapas com as navegações europeias e o imperialismo, além das diferentes visões sobre a forma da Terra.
O documento discute a história dos mapas, desde as primeiras representações geográficas nas civilizações antigas até os mapas modernos. Ele explica como os mapas evoluíram ao longo dos séculos com a expansão das civilizações, incorporando novos detalhes e projeções. Também destaca o papel social dos mapas para a demarcação de territórios e a expansão política e econômica.
1) O documento lista importantes descobrimentos portugueses entre 1415 e 1522, incluindo a conquista de Ceuta em 1415, a chegada à Madeira e Porto Santo em 1419, a descoberta dos Açores em 1427 e a passagem do Cabo da Boa Esperança por Bartolomeu Dias em 1488.
2) Os descobrimentos portugueses do século XV e início do século XVI contribuíram para a abertura do mundo, com Portugal desempenhando um papel pioneiro na expansão mar
1) O documento discute a evolução histórica da cartografia, desde mapas pré-históricos até os desenvolvimentos na Grécia Antiga.
2) Os primeiros mapas conhecidos foram gravuras rupestres feitas por povos pré-históricos para registrar aspectos da subsistência.
3) Civilizações antigas como Babilônia e o Egito criaram alguns dos primeiros mapas detalhados, incluindo plantas de cidades e minas.
O documento descreve a Era dos Descobrimentos entre os séculos XV e XVII, quando os europeus exploraram o globo em busca de novas rotas comerciais, estabelecendo contato com a África, Américas e Ásia. Os portugueses e espanhóis foram pioneiros nestas explorações nos séculos XV e XVI, sendo seguidos por outros países europeus. A era marcou a transição do feudalismo para a Idade Moderna e estimulou o Renascimento, o humanismo e o progresso científico.
Grandes navegações trabalho de Thais Gaia e Fernanda.Thais Horayne
O documento descreve a Era dos Descobrimentos entre os séculos XV e XVII, quando os europeus exploraram o globo em busca de novas rotas comerciais, estabelecendo contato com a África, Américas e Ásia. Os portugueses e espanhóis foram pioneiros nestas explorações nos séculos XV e XVI, sendo seguidos por outros países europeus. A era marcou a passagem do feudalismo para a Idade Moderna e estimulou o progresso científico e intelectual.
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança: A Marca do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
1. CURSO: GEOGRAFIA - 1º ANO GEOGRAFIA GERAL
TEXTO 02 = A EVOLUÇÃO DA GEOGRAFIA
Necessidade de compreensão do mundo
A humanidade sempre se intrigou, questionou e tentou entender o que acontecia à sua
volta. O hábito do nomadismo levava as populações pré-históricas a percorrer grandes
distâncias, passando por lugares onde as estações do ano, a vegetação, o relevo e os rios eram
muito diferentes, o que permitiu um maior conhecimento da superfície do planeta.
Muitos povos da Antiguidade, como os fenícios, os gregos, os assírios e os egípcios,
eram comerciantes e navegadores. Em sua expansão em busca de novos territórios e
mercados, o conhecimento dos fenômenos naturais e o domínio de rotas terrestres e marítimas
eram necessários.
Na Antiguidade, tornou-se comum no Egito a prática da medição de terras e, ao que
tudo indica, a geodésia se originou com os egípcios.
A primeira pessoa a calcular a circunferência da Terra, com bastante precisão para a
época e a dividi-la em meridianos foi o grego Eratóstenes (276 a.C. – 194 a.C.). Em 240 a.C.
ele tornou-se diretor da biblioteca de Alexandria, no Egito, tendo escrito uma obra intitulada
Tratado geral de Geografia. Eratóstenes calculou em 39.350 Km a circunferência da Terra – a
medida correta é de 40.110 Km,no Equador – e chegou à conclusão de que a Terra é redonda.
Os gregos, que muito aprenderam com os egípcios, conseguiram dominar grande parte
do mundo conhecido, que na época se restringia ao Mediterrâneo. Eles se preocuparam em
sistematizar as informações a respeito de nosso planeta e chamavam esses conhecimentos de
Geografia “escrever sobre a Terra” ou “estudo da superfície terrestre”. Deixaram diversos
escritos sobre suas experiências e vivências geográficas.
Como por exemplo:
Estrabão (63 a.C. – 25 d.C.) escreveu uma obra de 17 volumes, Geographicae, na
qual, além de especular sobre o formato da terra, descrevia suas experiências de
viagens. Esta obra se parece mais com um guia e foi escrita para uso militar.
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) concebeu a Terra como uma esfera.
Hiparco (190 a.C. – 125 a.C.) criou o sistema de coordenadas geográficas (conjunto de
paralelos e meridianos).
Ptolomeu (100 d.C. – 178 d.C.), em sua obra Almagesti, que depois foi traduzida para
o árabe, propunha o sistema geocêntrico, em que a Terra seria o centro do Universo e
o Sol, os planetas e as estrelas girariam ao seu redor. Seus estudos influenciaram o
mundo por mais de 1500 anos, até que a teoria heliocêntrica fosse elaborada por
Copérnico. Ptolomeu escreveu A Geografia , mapeando o mundo conhecido na época,
obra que constituiu o primeiro atlas, fornecendo a latitude e a longitude de lugares
importantes. Sua obra serviu de orientação geográfica durante séculos.
O astrolábio, que servia para medir a altura angular de uma estrela, foi uma invenção
grega e era chamado de dioptra.
Além dessas discussões sobre a forma da Terra e do aperfeiçoamento da geodésia,
muitos temas, como a classificação dos tipos de clima, a descrição de lugares e países,
estações do ano e regime dos rios, apareciam nesses estudos de forma dispersa.
Os romanos aproveitaram os conhecimentos gregos, com objetivos práticos de
demarcação das terras do Império Romano.
Com a decadência do Império Romano (século III), os árabes herdaram a Geografia
grega. Muitos trabalhos foram traduzidos do grego para o árabe e os estudos de Geografia
foram aprofundados.
1
2. Durante a Idade Média, as respostas para os questionamentos a respeito do mundo
passaram a ser fornecidas pela religião. A Geografia perdeu força e quase desapareceu do
mundo ocidental nesse período.
Impulsionada por objetivos militares, de expansão e de organização do Império
Muçulmano, a Geografia se desenvolveu no mundo árabe juntamente com outras áreas,
como a Astronomia, a Matemática e a Geometria. Entre os exploradores árabes destacam-
se Al-drisi (1100-1166), que elaborou um sofisticado sistema de classificação climática, e
Ibn Battuta (1304-1368), que em suas viagens descobriu que as regiões quentes do
mundo, ao contrário do que se pensava, eram habitáveis.
A Geografia e a expansão do horizonte geográfico
Durante o século XIII o horizonte geográfico dos europeus se limitava a áreas
imediatas da Europa, como o norte da África e o Oriente Médio.
Os povos islâmicos ou muçulmanos desempenharam um papel importante na
expansão geográfica pelos continentes, ocorrida desde o século VII, dominando parte da
Ásia, da África e da Europa.
Os europeus conheciam o Oriente principalmente por meio do relato das viagens
de Marco Pólo (1254-1324), venesiano que havia cruzado o interior da Ásia e vivido vinte
anos na China, tendo escrito um livro intitulado Livro das diversidades e maravilhas, no
qual descrevia lendas, lugares e costumes exóticos, excitando a imaginação de seus
leitores.
No final da Idade Média, o comércio antes restrito ao interior dos feudos, começou
a ser reativado e se expandiu. As cidades também cresciam. As cruzadas, expedições
religiosas que tinham entre outros objetivos a expulsão dos muçulmanos da Palestina,
contribuíram para a expansão européia em direção ao Oriente e para um maior
conhecimento do continente asiático.
Mas foi só na época das grandes explorações e conquistas do século XV e XVI que
o aperfeiçoamento de embarcações e de instrumentos de navegação como a bússola e o
astrolábio e a confecção de mapas mais precisos permitiram que os navegantes se
aventurassem a empreender viagens por mares nunca antes navegados.
Diversos viajantes alargaram o horizonte geográfico conhecido. A descrição
geográfica, o mapeamento e a Cartografia, impulsionados pela necessidade de expansão,
tiveram um grande avanço. Era a época das Grandes Navegações.
Período Conquistas
1415 Os portugueses conquistaram Ceuta, no norte da África.
1488 Bartolomeu Dias (1450-1500),português, chegou a um grande cabo ao sul da África
a que deu o nome de Cabo das Tormentas, mais tarde chamado de Boa Esperança
1498 Vasco da Gama (1460-1524), português, chegou a Calicute, descobrindo o tão
procurado caminho marítimo para a Índia.
1492 Cristóvão Colombo (1451-1506), genovês, planejou chegar às Índias navegando
pelo ocidente. A serviço dos reis da Espanha, chegou ao continente americano.
1519 Fernando de Magalhães (1480-1521), navegador português a serviço da Espanha,
empreendeu a primeira viagem de circunavegação do mundo, provando o formato
arredondado da Terra. Partindo de Sevilha, a expedição contornou a Patagônia (no
atual Estreito de Magalhães) e atingiu a Ásia (Filipinas) pelo Pacífico. Magalhães
morreu nas Filipinas em 1521. A expedição chegou a Sevilha em 1522, sob o
comando de Sebastião Elcano (1460-1526), pela rota do Cabo da Boa Esperança,
permitindo a partir daí uma maior precisão das medidas e das observações.
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3. Os relatos de viajantes que voltavam das novas terras descrevendo o clima, a vegetação, o
relevo e os povos, denominados de trabalhos geográficos, eram estudos variados e tinham
um caráter apenas descritivo. Por esse motivo, até o final do século XVIII não se pode
falar em Geografia como uma ciência.
A Geografia Moderna
A partir do século XVI, com a formação das novas colônias e com o impulso do
comércio colonial, os países europeus passaram a substituir as expedições exploradoras
por expedições científicas cujo objetivo era inventariar os recursos naturais e as
possibilidades produtivas dos novos territórios. Cientistas, naturalistas, botânicos e
geógrafos passaram a fazer parte das viagens. Eles estudavam novas espécies vegetais,
para que elas fossem plantadas e comercializadas.
No século XVIII o horizonte geográfico se alargou ainda mais. Terras antes
desconhecidas, como a Austrália, a Nova Zelândia e a Sibéria, passaram a ser visitadas.
Grandes nomes se empenharam no estudo da Terra. A partir das observações de
Copérnico (1473-1543), Kepler (1571-1630) e Galileu (1564-1642), a teoria heliocêntrica
substitui o geocentrismo.
Filósofos e pensadores como Montesquieu (1689-1755), Kant (1724-1804),
Goethe (1749-1832) e Hegel (1770-1831) começaram a buscar explicações integradas do
mundo e se preocuparam com a questão do espaço e com a Geografia Social, buscando a
relação entre a humanidade e o meio ambiente.
Até então os estudos de Geografia apresentavam duas tendências. A primeira
confundia os estudos matemáticos sobre a forma e as dimensões da Terra (a geodésia),
com a Cartografia e com a Astronomia; a segunda se preocupava com a descrição de
povos e lugares exóticos, seu modo de vida, suas atividades, seus costumes e as relações
com os lugares onde viviam.
No século XIX praticamente todas as regiões do mundo já eram conhecidas, o que
permitia uma avaliação mais global do planeta.
A Geografia começou a se estruturar como ciência na Alemanha, com Humboldt
(1769-1859) e Ritter (1779-1859). Esses dois cientistas deram à Geografia um método de
análise, tentando estabelecer as relações entre os fenômenos que ocorrem nas diversas
paisagens da superfície do planeta e desses com a ação da humanidade, sistematizando,
enfim, o conhecimento geográfico e estabelecendo leis.
Assim, a Geografia abandonou o papel puramente descritivo e passou a explicar
fenômenos e suas inter-relações, tornando-se uma ciência. Humboldt a entendia como
uma ciência de síntese de todos os fenômenos que ocorrem na Terra. Surgia, assim, a
denominada Geografia Moderna.
A partir daí, a Geografia passa a ter um caráter científico e acadêmico e a ser
produzida e pensada nas universidades.
No século XIX, é tempo de inventariar o interior dos continentes. Os países
colonialistas apóiam a formação de sociedades geográficas, que, entre outras atividades,
elaboram mapas, organizam expedições de conhecimento e exploração de novas áreas e
recursos.
Ainda no século XIX a Geografia é reconhecida oficialmente e passa a ser
ensinada nas escolas.
Augusto Comte (1798-1857) desenvolve o positivismo. Esse conceito filosófico
afirmava que a ciência deveria deixar de especular sobre a origem dos fenômenos e apoiar
apenas na observação, na experimentação e na comparação de resultados, procurando a
causa dos fenômenos e formulando leis. Com o positivismo, a descrição, a enumeração e
a classificação dos fatos novamente assumem um papel importante, influenciando a
3
4. chamada Geografia Tradicional. A humanidade é apenas um elemento da paisagem e as
relações sociais são pouco valorizadas.
A partir de observações das espécies, de suas mudanças e variações, Lamarck
(1744-1828) e Darwin (1809-1882) elaboraram a teoria evolucionista.
Lamarck acreditava que as espécies evoluíam pelas alterações ocorridas no corpo,
por causa do uso ou desuso dos órgãos, como resposta a uma adaptação ao meio ambiente.
Essas mudanças seriam transmitidas hereditariamente. Darwin descreveu a influência
ambiental na evolução das espécies ao meio ambiente. Provou que as mudanças ocorrem
pela seleção natural e não pela lei do “uso e desuso” de Lamarck.
Recebendo forte influência do positivismo e da teoria evolucionista de Darwin,
desenvolve-se na Alemanha, com Ratzel (1844-1904) o determinismo geográfico, que
sustentava que as condições ambientais, em especial o clima, são capazes de influenciar o
desenvolvimento intelectual e cultural das pessoas. Esta teoria afirmava que nas áreas
temperadas a humanidade teria um desenvolvimento mais elevado do que nas áreas
tropicais, quentes e úmidas.
A teoria determinista tentava explicar e justificar os deslocamentos e as conquistas
dos povos. Afirmava que os grupos humanos, ao crescer, tendem a alargar os seus
territórios, ocupando territórios vizinhos. Reforçou uma idéia – já comum nos países
conquistadores – de supremacia racial que entende que um povo ou uma determinada
etnia é superior a outra e influenciou a expansão nazista alemã. (*)
(*) O Nazismo, política expansionista e totalitária da Alemanha, utilizou a idéia de que
o país tinha de conquistar seu “espaço vital”, ou seja, mercados consumidores e
fornecedores de matéria-prima. Defendia o direito alemão de conquistar o mundo e a
criação da Grande Alemanha, habitada pela raça ariana, considerada por eles como
superior, justificando dessa maneira a perseguição e o extermínio de outras raças.
Objeto de estudo da Geografia
O determinismo teve muita influência sobre os geógrafos que acreditavam que a
sociedade humana e suas atividades eram determinadas pelo meio físico.
Ratzel estabeleceu as bases para a Geografia Humana. Desenvolveu o conceito de
território e elaborou o conceito de espaço vital , no qual haveria uma relação entre uma
determinada população e os recursos disponíveis em seu território. Assim, se o território
se mostrasse insuficiente para suprir as necessidades dessa população, o progresso natural
seria a apropriação de novos territórios. Na realidade, esta teoria justificava a expansão
imperialista da época.
Posteriormente Ratzel passou a considerar as influências e as condições culturais e
da história na determinação das sociedades e de suas atividades.
Em reação ao determinismo, a escola francesa, com Vidal De La Blache
(1845-1918), lançou o possibilismo , que afirmava que as pessoas poderiam atuar no
meio, modificando-o e determinando o seu desenvolvimento, ou seja, o meio natural
oferece um conjunto de possibilidades, e sua utilização depende dos costumes e das
técnicas (gêneros de vida) diferenciados e do desenvolvimento histórico de cada
sociedade. O que diferencia as sociedades seriam os modos de produção diversificados. A
circulação e o comércio permitiriam contatos e a difusão de técnicas e hábitos.
Apesar da valorização da ação humana, La Blache definiu a Geografia como uma
ciência dos lugares e não dos homens.
A região, definida como objeto de estudo da Geografia, seria o espaço que
sintetiza a Geografia Física (o meio natural) e a Geografia Humana (o aproveitamento
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5. que os homens e as mulheres fazem do meio) o que daria grande ênfase à história da
ocupação do ambiente natural.
Cada região do planeta possuiria uma história e uma individualidade que a
diferenciaria das outras. Surge daí a Geografia Regional. Do estudo de regiões com
características semelhantes surgem da Geografia Agrária, a Urbana, a do Comércio, a da
População, a das Indústrias e a Geografia Econômica.
Todo esse desdobramento levou à divisão e à especialização de estudos. As regiões
tradicionais, por sua vez, tendem a desaparecer num mundo cada vez mais
homogeneizado a partir do processo de industrialização, urbanização e revolução dos
meios de comunicação e transportes. (*)
(*) As áreas urbanas do mundo apresentam semelhanças, sejam elas um espaço de um
país rico ou não. Todas apresentam elevado contingente populacional e grandes
problemas.
O Século XX e a Geografia Atual
O mundo se modificou muito durante o século XX.O desenvolvimento de idéias, as
duas Grandes Guerras Mundiais, o surgimento dos países socialistas, o confronto entre países
socialistas e capitalistas e a revolução tecnológica foram algumas dessas mudanças.
Assim aconteceu também no campo das idéias. Muitas correntes de pensamento
geográfico se sucederam, procurando melhor definir essa ciência.
MaxSorre (1880-1962), francês, desenvolveu a idéia de que a Geografia deve estudar
as diferentes maneiras com as quais a humanidade organiza o seu meio. Suas idéias forma
consideradas Ecologia Humana.
O desejo de fazer da Geografia um estudo mais científico, mais aceito como
disciplina, levou à adoção da estatística e da matemática como recursos de apoio. A chamada
Geografia Quantitativa propunha a criação de modelos ou de fórmulas matemáticas para
melhor explicar os fenômenos. Ela foi muito criticada porque seus modelos não poderiam
levar em conta todos os aspectos da realidade, sendo insuficientes para explicá-las; além do
mais, ela não se preocupava com a resolução dos problemas sociais.
A segunda metade do século XX foi marcada por revoluções, confrontos, movimentos
de libertação e questionamentos do sistema mundial de dominação. A gritante desigualdade
na distribuição da riqueza pelos países do mundo e no interior deles,o atraso econômico em
que vivem diversas nações subdesenvolvidas do planeta foram fatos analisados historicamente
e relacionados com os conflitos que ocorriam no interior das classes sociais e com a
dominação colonialista.
Yves Lacoste, em seu livro A Geografia – Isso serve, em primeiro lugar, para fazer a
guerra, faz uma crítica à Geografia tradicional, dizendo que ela sempre existiu a serviço da
dominação e do poder.
Geógrafos como Pierre George, B. Kayser e R. Guglielmo passaram a questionar o
papel assumido até então pela Geografia tradicional: o de explicação e justificação das
ideologias dominantes. Surgiram correntes críticas mais comprometidas com mudanças e
propostas de transformações sociais, que passam a propor uma Geografia mais atuante, que
possa oferecer instrumentos para a compreensão e a intervenção na realidade social. É a
chamada Geografia Marxista ou Crítica.
O centro das preocupações passa a ser as relações entre a sociedade, o trabalho e a
natureza, na apropriação dos recursos e na produção de espaços diferenciados. Para se
compreender essas relações, lança-se mão de explicações históricas e econômicas. A
Geografia Física passa a ser olhada a partir da Geografia Humana. A Geografia assume um
caráter politizador e de denúncias.
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6. Hoje a Geografia se propõe muito mais do que somente descrever paisagens e passa
por um processo de renovação. Milton Santos propõe a discussão do espaço social, que é
histórico, dinâmico e fruto do trabalho e da produção da humanidade.
A Geografia estuda o espaço e as relações que nele ocorrem, sendo, portanto, um canal
de reflexão para uma ação transformadora, objetivando a construção da cidadania. Sabemos
que, apesar de o espaço geográfico ser construído pelos homens e mulheres por meio do
trabalho, não são todos que se beneficiam dos frutos desta construção. Interesses de classe,
econômicos e políticos estão presentes, colocando-o a serviço de alguns.
Na Geografia dos últimos tempos surgiram abordagens que buscam explicações mais
abrangentes, que dêem conta das interações entre os elementos socioculturais da paisagem e
os elementos físicos e biológicos presentes nela, entendendo as relações entre a natureza e a
construção do espaço nas diferentes sociedades.
Preocupa-se hoje, não mais em descrever o que o espaço contém, mas como ele
chegou a tal configuração, resultado das relações sociais e conseqüentemente um produto
histórico, influenciado por questões de ordem econômica, política,social e cultural.
Como se vê, o objeto de estudo da Geografia sofreu variações durante os séculos, as
décadas e os anos, transformando-se de acordo com o conhecimento e as idéias de cada época.
Entendendo o papel da Geografia e do geógrafo num mundo técnico: a teoria e a prática.
No século XX muitas novas técnicas foram desenvolvidas. Duas se destacam em
relação ao avanço nas análises e à organização de dados e imagens: o computador e o satélite.
De suma importância para a Cartografia, para a estatística e para a Geografia, eles deram novo
rumo às possibilidades de entendimento do mundo. Como o geógrafo tenta analisar e
compreender a organização do espaço na superfície terrestre, a utilização dessas novas
tecnologias e ferramentas facilitou a obtenção e a espacialização dos dados, para que se
aplique o saber geográfico à transformação do espaço.
Hoje os geógrafos podem atuar em diversas áreas do conhecimento: no
assessoramento de empresas públicas e privadas; no planejamento territorial de áreas rurais e
urbanas; como consultores especializados em vegetação, geomorfologia, solos etc.; na
cartografia; em estudos ambientais, atuando junto às secretarias de meio ambiente, parques
estaduais e nacionais. Boa parte dos formados, porém, atua como professores.
Dadas todas as possibilidades de estudo, a Geografia é hoje uma disciplina
extremamente complexa e está dividida em inúmeras áreas especializadas. Esta segmentação
muitas vezes faz com que se perca a análise integrada.
Atualmente, a ciência tem por maior objetivo criar ou manipular novas tecnologias
visando ao lucro. Grande parte do conhecimento é utilizada para a produção. Há muito o
trabalhador passou a existir em função da produção, quando deveria ocorrer o contrário.
Sem esquecer que um dos papéis do geógrafo é interferir na sociedade e propor
mudanças espaciais e sociais, devemos lembrar que ele também deve ter uma boa formação
para acompanhar as tendências do mercado de trabalho.
O geógrafo deve apresentar soluções para problemas que podem ser espacializados e
ter uma atuação interdisciplinar. No entanto, sua participação nesses projetos é muito
pequena. Se um geógrafo fosse requisitado para atuar em projetos de engenharia, arquitetura,
administração pública e outros, muitos problemas poderiam ser evitados. Não conviveríamos
com a construção de empreendimentos imobiliários ou vias de tráfego em áreas inadequadas,
como fundos de vales de rios secos temporariamente ou margens de inundação de rios.
Fonte: Livro: Geografia Geral Autor: Marcos de Amorim – Cap. I – ( pag. 10/17) Editora Moderna
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