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Apresentação da ESPP
1- Contexto loco-regional:
a. Demandas de saúde da população local:
Mortalidade infantil: Decréscimo. Permanece a maior concentração de óbitos em
menores de 01 ano no período neonatal, indicando a estreita relação desses eventos
com a qualidade da atenção à saúde da gestante, ao parto e ao recém-nascido.
Mortalidade materna: Historicamente mostra tendência decrescente. A maioria dos
casos são considerados evitáveis e atribuídos à atenção pré-natal, puerpério e
assistência hospitalar.
No Paraná, apesar de uma tendência de redução da mortalidade materna e infantil,
precisa-se de um trabalho integrado entre as equipes técnicas multidisciplinares e
interinstitucionais.
Mortalidade por grupo de causas: Observa-se a ascensão das doenças não
transmissíveis e de causas externas, com a redução das doenças infecciosas, parasitárias
e das afecções do período perinatal. A primeira causa de morte no Paraná são as
doenças do aparelho cardiocirculatório (IAM e AVC), em seguida pelas neoplasias e em
terceiro lugar as causas externas.
Morbimortalidade por doenças transmissíveis:
O Paraná apresenta um quadro de tripla carga de doenças, com predomínio das
condições crônicas e o forte incremento da violência em todas as regiões do estado, o
que impôs a necessidade de mudança do modelo de organização das redes de atenção
à saúde. Além disso, persistem outras situações de enfrentamento, como a emergência
(ou reemergência) de agravos à saúde: hepatites, dengue, bactérias multirresistentes,
zoonoses e epizootias de interesse à saúde pública, entre outras. Por outro lado, antigos
problemas de saúde pública persistem, como a tuberculose, a hanseníase, a malária, as
doenças sexualmente transmissíveis/DST e Aids.
Uma doença emergente de importância no Estado é a hantavirose.
Morbimortalidade por doenças não transmissíveis:
A composição da mortalidade por grupo de causas mostra a ascensão das doenças não
transmissíveis e das causas externas, com a redução das doenças infecciosas,
parasitárias e das afecções do período perinatal.
b. Demandas da gestão do Sistema de Saúde no local:
A partir da visão traçada para a SESA/PR e considerando o cenário demográfico e
epidemiológico do estado, os resultados desejados para a sociedade são:
1. Reduzir a Mortalidade Maternoinfantil;
2. Reduzir a Mortalidade por Causas Externas;
3. Reduzir a morbi mortalidade por doenças crônico-degenerativas com enfoque
no Risco Cardiovascular Global;
4. Ampliar a longevidade, reduzindo incapacidades.
Os processos a serem desenvolvidos têm como bases a vigilância em saúde e a
regulação:
- Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde, como eixo estruturante das
Redes de Atenção à Saúde;
- HOSPSUS (Programa de Qualificação da Assistência Hospitalar no SUS Paraná);
- Rede de Urgência e Emergência do Estado do Paraná;
- Rede Mãe Paranaense;
- Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa;
- Rede da Pessoa com Deficiência;
- Rede de Atenção à Saúde Mental;
- Programa de Enfrentamento às Violências no Estado do Paraná articulado com outras
áreas do governo.
As ações para a operacionalização dos processos serão, entre outras:
- O desenvolvimento da política estadual de formação e de educação permanente, de
acordo com as necessidades de saúde da população e voltada para os trabalhadores da
saúde.
c. Destas, quais implicam necessidades específicas de formação:
Todas
2- Perfil e função do especialista em Saúde Pública no local/região:
a. A partir das demandas acima, quais seriam as principais funções de um
especialista em Saúde Pública na região? Em que áreas ou campos ele atuaria?
Realizando que tarefas? Resolvendo que problemas?
- Ações de vigilância em saúde e promoção, atividades de prevenção e Atenção Primária,
considerando as vulnerabilidades epidemiológica e social.
- Atuar no atendimento às gestantes e crianças; no atendimento à pessoa com
deficiência; no atendimento a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com
necessidades decorrentes do uso do crack, álcool e outras drogas; no atendimento à
pessoa idosa; nas ações de saúde bucal, saúde da mulher, saúde do homem, controle
do câncer; no atendimento à criança e adolescente; alimentação e nutrição; controle do
tabagismo; nas ações de prevenção do risco cardiovascular, de enfrentamento da
violência, de atenção domiciliar.
- Apoiar tecnicamente as equipes da Atenção Primária em Saúde, para que desenvolvam
atividades de promoção à saúde.
- Fortalecer a Vigilância em Saúde.
- Ampliar e fortalecer espaços de participação da sociedade e do controle social.
- Gerenciar e coordenar a Política de Atenção Primária no Estado.
b. Qual seria o perfil desse sanitarista? Que competências e habilidades ele deve
reunir?
As dimensões das competências saber, fazer e ser precisam ser desenvolvidas a partir
de uma organização curricular que, além de contemplar essa necessidade, propicie o
desenvolvimento da capacidade crítica e transformadora concomitantemente à
construção de conhecimentos.
Espera-se que ao final do processo educacional os profissionais-alunos tenham
adquirido competências de gestão e co-gestão da política, dos serviços e das ações da
Vigilância em Saúde. Assim, espera-se que os profissionais sejam capazes de:
- Apropriação dos seus respectivos territórios de saúde;
- Análise da situação de saúde da população;
- Planejamento, controle e avaliação das ações e dos serviços de saúde;
- Gestão e execução das ações de saúde;
- Regulação do SUS em consonância com seus aspectos políticos, organizativos e
jurídico-legais;
- Organização da Atenção Primária à Saúde/Atenção Básica, implementando a Estratégia
Saúde da Família;
- Organização e gestão dos serviços de saúde complementares;
- Utilização dos sistemas de informação em saúde;
- Organização e atuação na vigilância em saúde;
- Atuação em ações de promoção, educação e comunicação em saúde;
- Desenvolvimento de projetos de interesse à Saúde Pública;
- Desenvolvimento e articulação de ações intersetoriais.
3- Expectativas e apontamentos para esta atividade.
a. Os cursos de Saúde Pública, ou correlatos, implementados em sua região têm
dado conta dessas demandas?
Anos de realização de turmas do Curso de Especialização em Saúde Pública: 1963, 1980,
1984/1985, 1986, 1989, 1990/1991, 1991.
Existe uma demanda muito grande de formação nesta área, pois há mais de 20 anos não
temos turma.
A situação de saúde da população mudou, o modelo de atenção mudou, a política
mudou e com isso precisamos de profissionais capacitados para ações voltadas à nova
realidade do Paraná e do Brasil.
b. De que modo um curso deve ser (re) desenhado para contemplar as exigências
e demandas locais? Esboce algumas ideias...
O curso deve levar em consideração:
Mapa estratégico
Análise da situação de saúde
O desenho atual da política de saúde estadual que está fundamentada na implantação
das Redes de Atenção à Saúde

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Formação em Saúde Pública para o Paraná

  • 1. Apresentação da ESPP 1- Contexto loco-regional: a. Demandas de saúde da população local: Mortalidade infantil: Decréscimo. Permanece a maior concentração de óbitos em menores de 01 ano no período neonatal, indicando a estreita relação desses eventos com a qualidade da atenção à saúde da gestante, ao parto e ao recém-nascido. Mortalidade materna: Historicamente mostra tendência decrescente. A maioria dos casos são considerados evitáveis e atribuídos à atenção pré-natal, puerpério e assistência hospitalar. No Paraná, apesar de uma tendência de redução da mortalidade materna e infantil, precisa-se de um trabalho integrado entre as equipes técnicas multidisciplinares e interinstitucionais. Mortalidade por grupo de causas: Observa-se a ascensão das doenças não transmissíveis e de causas externas, com a redução das doenças infecciosas, parasitárias e das afecções do período perinatal. A primeira causa de morte no Paraná são as doenças do aparelho cardiocirculatório (IAM e AVC), em seguida pelas neoplasias e em terceiro lugar as causas externas. Morbimortalidade por doenças transmissíveis: O Paraná apresenta um quadro de tripla carga de doenças, com predomínio das condições crônicas e o forte incremento da violência em todas as regiões do estado, o que impôs a necessidade de mudança do modelo de organização das redes de atenção à saúde. Além disso, persistem outras situações de enfrentamento, como a emergência (ou reemergência) de agravos à saúde: hepatites, dengue, bactérias multirresistentes, zoonoses e epizootias de interesse à saúde pública, entre outras. Por outro lado, antigos problemas de saúde pública persistem, como a tuberculose, a hanseníase, a malária, as doenças sexualmente transmissíveis/DST e Aids. Uma doença emergente de importância no Estado é a hantavirose. Morbimortalidade por doenças não transmissíveis: A composição da mortalidade por grupo de causas mostra a ascensão das doenças não transmissíveis e das causas externas, com a redução das doenças infecciosas, parasitárias e das afecções do período perinatal. b. Demandas da gestão do Sistema de Saúde no local:
  • 2. A partir da visão traçada para a SESA/PR e considerando o cenário demográfico e epidemiológico do estado, os resultados desejados para a sociedade são: 1. Reduzir a Mortalidade Maternoinfantil; 2. Reduzir a Mortalidade por Causas Externas; 3. Reduzir a morbi mortalidade por doenças crônico-degenerativas com enfoque no Risco Cardiovascular Global; 4. Ampliar a longevidade, reduzindo incapacidades. Os processos a serem desenvolvidos têm como bases a vigilância em saúde e a regulação: - Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde, como eixo estruturante das Redes de Atenção à Saúde; - HOSPSUS (Programa de Qualificação da Assistência Hospitalar no SUS Paraná); - Rede de Urgência e Emergência do Estado do Paraná; - Rede Mãe Paranaense; - Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa; - Rede da Pessoa com Deficiência; - Rede de Atenção à Saúde Mental; - Programa de Enfrentamento às Violências no Estado do Paraná articulado com outras áreas do governo. As ações para a operacionalização dos processos serão, entre outras: - O desenvolvimento da política estadual de formação e de educação permanente, de acordo com as necessidades de saúde da população e voltada para os trabalhadores da saúde. c. Destas, quais implicam necessidades específicas de formação: Todas 2- Perfil e função do especialista em Saúde Pública no local/região: a. A partir das demandas acima, quais seriam as principais funções de um especialista em Saúde Pública na região? Em que áreas ou campos ele atuaria? Realizando que tarefas? Resolvendo que problemas? - Ações de vigilância em saúde e promoção, atividades de prevenção e Atenção Primária, considerando as vulnerabilidades epidemiológica e social.
  • 3. - Atuar no atendimento às gestantes e crianças; no atendimento à pessoa com deficiência; no atendimento a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso do crack, álcool e outras drogas; no atendimento à pessoa idosa; nas ações de saúde bucal, saúde da mulher, saúde do homem, controle do câncer; no atendimento à criança e adolescente; alimentação e nutrição; controle do tabagismo; nas ações de prevenção do risco cardiovascular, de enfrentamento da violência, de atenção domiciliar. - Apoiar tecnicamente as equipes da Atenção Primária em Saúde, para que desenvolvam atividades de promoção à saúde. - Fortalecer a Vigilância em Saúde. - Ampliar e fortalecer espaços de participação da sociedade e do controle social. - Gerenciar e coordenar a Política de Atenção Primária no Estado. b. Qual seria o perfil desse sanitarista? Que competências e habilidades ele deve reunir? As dimensões das competências saber, fazer e ser precisam ser desenvolvidas a partir de uma organização curricular que, além de contemplar essa necessidade, propicie o desenvolvimento da capacidade crítica e transformadora concomitantemente à construção de conhecimentos. Espera-se que ao final do processo educacional os profissionais-alunos tenham adquirido competências de gestão e co-gestão da política, dos serviços e das ações da Vigilância em Saúde. Assim, espera-se que os profissionais sejam capazes de: - Apropriação dos seus respectivos territórios de saúde; - Análise da situação de saúde da população; - Planejamento, controle e avaliação das ações e dos serviços de saúde; - Gestão e execução das ações de saúde; - Regulação do SUS em consonância com seus aspectos políticos, organizativos e jurídico-legais; - Organização da Atenção Primária à Saúde/Atenção Básica, implementando a Estratégia Saúde da Família; - Organização e gestão dos serviços de saúde complementares; - Utilização dos sistemas de informação em saúde; - Organização e atuação na vigilância em saúde;
  • 4. - Atuação em ações de promoção, educação e comunicação em saúde; - Desenvolvimento de projetos de interesse à Saúde Pública; - Desenvolvimento e articulação de ações intersetoriais. 3- Expectativas e apontamentos para esta atividade. a. Os cursos de Saúde Pública, ou correlatos, implementados em sua região têm dado conta dessas demandas? Anos de realização de turmas do Curso de Especialização em Saúde Pública: 1963, 1980, 1984/1985, 1986, 1989, 1990/1991, 1991. Existe uma demanda muito grande de formação nesta área, pois há mais de 20 anos não temos turma. A situação de saúde da população mudou, o modelo de atenção mudou, a política mudou e com isso precisamos de profissionais capacitados para ações voltadas à nova realidade do Paraná e do Brasil. b. De que modo um curso deve ser (re) desenhado para contemplar as exigências e demandas locais? Esboce algumas ideias... O curso deve levar em consideração: Mapa estratégico Análise da situação de saúde O desenho atual da política de saúde estadual que está fundamentada na implantação das Redes de Atenção à Saúde