AKA arte
Um lugar, um ponto de encontro, uma oportunidade. A ideia surgiu sob o mote da Arte como espaço vivo e simbólico que é também um lugar para se viver, biologicamente claro está. Sentíamos, alguns, a carência desta dimensão mais completa, desta pequena grande parte da nossa Humanidade, e o apelo pela qualidade da experiência artística per si e da sua vivência na pluralidade –
o apelo pela dialética no discurso visual.
O mote? - A CRISE…
Um Mundo em crise. Em fim dela… no seu início…
Na verdade e em síntese, o mote é este binómio Arte|Ser Humano enquanto criador versus Mundo em devir| Sentimento de impo-tência em relação a esta mudança avassaladora.
É uma tarefa difícil?
Ou será antes, e ainda no registo da saciedade, “o pão nosso de cada dia”, que não custa nem envergonha amassar, cozinhar, dar a conhecer? Em vez de uma resposta linear, descobrimos antes outro processo criativo. Associámos livremente tudo o que nos veio à ideia e colocámo-lo em papel, em tela, em suporte digital.
O que a seguir se tenta fazer,
com o apoio da Galeria CB Art Concept, é cumprir o passo seguinte:
Expôr, sustentar uma Itinerância possível, dar movimento e “spin” criativo a todas estas energias e ideias que nos inquietam.
Art Mov On – A.M.O. – damos o melhor que temos e podemos individualmente para que o Mundo à nossa volta possa ser global-mente, na pequena medida das nossas limitações… melhor.
8. http://www.facebook.com/AkaArte
06
LUGAR
EXPOSITIVO?
O museu é uma instituição ocidental que expressa
uma intenção de colecionar objetos para serem mos-
trados. Desde a Grécia antiga encontramos referên-
cias a coleções e instituições preocupadas com a me-
mória, como aquela existente no Liceu de Aristóte-
les (334 AC) ou no Mouseion.
Criado juntamente com a Biblioteca por Ptolomeu, c
em Alexandria (séc. III AC), ambas vinculadas a Ale- tas operações não surgem com o museu, nem com a bi-
blioteca e nem com o arquivo, mas com a coleção, seja N
xandre Magno. Inicialmente estas instituições não
se dissociam da pesquisa e da educação e utilizam ela qual for, e estão (as operações) muito próximas - na
sua origem - com as classificações dos seres e do co- 1
como sua matéria-prima a coleção de objetos, plan- n
tas e animais da natureza. A partir de fins do século nhecimento. Entretanto, mais do que a organização
dos objetos, livros ou obras, é a motivação de seu agru- –
XVIII o museu recolhe e abriga fragmentos, objetos, li
artefatos e obras da natureza e da cultura e os agrupa pamento o aspeto que mais nos interessa; a ordem que
está por trás das exposições, aquela que norteia a mon- T
em coleções com o propósito de expor. Essa memó- d
ria, constituída a partir de objetos selecionados se- tagem dos acervos, os agrupamentos das peças, sua se-
quência, distribuição e formas de exposição. Estas u
gundo critérios de valor, não provém de um colecio- d
nismo neutro ou isento, mas comprometido com o po- ações revelam aspetos da matriz cultural de uma épo-
ca, já que as formas de organização estão profunda- h
der hegemônico, com as ideias e o contexto da época 2
em que ocorre. O conceito de valor não é absoluto e mente vinculadas a epistéme (2 ).
Existem formas de organização diferentes para mo- F
varia em cada cultura e ao longo da história da huma- to
nidade, e cada coleção traz a assinatura de sua épo- mentos diferentes e também para culturas particula-
res. Os gabinetes de curiosidades do Renascimento e s
ca e de seus patrocinadores. m
O museu tem, com a Biblioteca e o Arquivo, algumas as bibliotecas da mesma época não tinham as mesmas
formas de organização que utilizamos hoje. Ao olhar fe
características em comum: são eles os depositários p
da memória coletiva, o que não se resume apenas à uma imagem de um desses gabinetes a nossa tendên-
cia é a de ver um acúmulo de objetos colocados uns ao s
manutenção e conservação das coleções. Envolve g
também a exposição desse acervo para as pessoas de lado dos outros, sem qualquer tipo de organização, cri-
tério de agrupamento ou mesmo relação entre eles. Qu- (F
forma a prover o rápido acesso e recuperação dos ob-
jetos ou informações desejados, o que leva à neces- al seria a ligação possível entre a pintura de uma pai- In
D
sidade de um trabalho interno de identificação, cata- sagem, um peixe embalsamado e uma lâmpada a óleo? de
logação e de classificação, seja uma coleção de li- No entanto os gabinetes possuíam formas de organiza- E
ra
vros, de quadros ou de vasos etruscos. No entanto es- ção bastante coerentes, mesmo que nós tenhamos difi- M
ht
re
FEITO
À MEDIDA
TAILORING
TELMO’S
“ Muitas vezes, quando falamos de crise, refe- presentações que fundam a construção social
rimos a crise económica que corresponde, de do sentido. A linguagem, a arte, permitem ex-
uma maneira geral, a um desequilíbrio entre a plicar o mundo no qual vivemos mas também
produção e as despesas de um pais. Todavia, es- criar e registar novas ideias e informações. São
ta crise económica tem muito a ver também
AL
símbolos que cada um pode usar para desen-
com o sistema financeiro, um sistema cada vez volver pensamentos complexos, dar sentidos
mais mundializado e incontrolável e que já mos- as coisas, imaginar novas possibilidades hu-
trou que ele também está em grave estado de
N
manas. Vinda do latim crisis “momento de de-
crise. A economia e as finanças que normal- cisão” e do grego krisis “acção ou faculdade de
mente estão reguladas pela politica, já não são, distinguir, decisão”, A palavra crise significa-
IO
pois, a politica também está em crise. Crise eco- va um momento difícil mas sobretudo um mo-
nómica, crise financeira, crise politica, crise mento decisivo. Se a crise é uma questão, a sua
IT
institucional, crise social,… O que se está a resposta provavelmente é a cultura.
passar é antes de tudo uma crise de sentido. As
pessoas não acreditam mais na organização na
AD
qual estamos a viver e ela própria já não se jus-
tifica. Isso não significa o fim do mundo mas Manon Pestel
sim uma fase decisiva onde a sociedade deve
TR
ser reflectida, “ré-imaginada”. E é neste con-
texto que a cultura tem um papel fundamental.
A cultura é produtora de sentido social e espa-
ço de experiência criadora. Está na base das re-
http://frutaecompanhia.blogspot.pt/ http
10. http://www.facebook.com/AkaArte
08
Ana Caldeira Claudine Rodrigues Antonio Arroio dyn
Fernando Glória tud
Fotografia Pintura ter
empor cum soluta nobis eleifend option con-
gue nihil imperdiet doming id quod mazim Inê
Ana Raposo Clo Bougard placerat facer possim assum. Typi non habent
claritatem insitam; est usus legentis in iis em
Pintura Clo Bourgard nasceu em Lisboa em 1970 e des- qui facit eorum claritatem. Investigationes de- gue
de cedo se dedica à arte, passando pela Escola monstraverunt lectores legere me lius quod ii pla
Artur Simões Dias Artística António Arroio, pelo Instituto Superi- legunt saepius. Claritas est etiam processus cla
or de Conservação e Restauro de Pintura de dynamicus, qui sequitur mutationem consue- fac
Nascido a 02.07.1979 Lisboa e pela Academia de Ciências de Lisboa tudium lectorum. Mirum est notare quam lit- mo
Tel: 93 845 90 13 como formadora na área de Restauro de Pintu- tera got leg
Email: asdarq@gmail.com ra. dyn
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS Curso de História de Arte da Universidade Au- Filipe Belo tud
Licenciatura em Arquitectura pela Universida- tónoma de Lisboa, Curso de Desenho e Pintura ter
de Autónoma de Lisboa (2005) da Escola Artística Rui T. Gomes, Curso de empor cum soluta nobis eleifend option con-
ACTIVIDADE PROFISSIONAL Escultura pela mão do Mestre João de Brito, gue nihil imperdiet doming id quod mazim Jo
Santa-Rita Arquitectos . Colaboração com o Curso de Técnica e Ética de Conservação de placerat facer possim assum. Typi non habent
Atelier Santa-Rita Arquitectos tendo a activi- Património Português no Centro Nacional de claritatem insitam; est usus legentis in iis 31
dade profissional abrangido tanto o sector pú- Cultura. Curso de Restauro de Cerâmica na qui facit eorum claritatem. Investigationes de- eF
blico como o privado, incluindo trabalhos nas Escola Pomar dos "Artistas". monstraverunt lectores legere me lius quod ii "m
áreas de Urbanismo e Tem participado em diversas exposições no Pa- legunt saepius. Claritas est etiam processus ma
Arquitectura, bem como a participação em vári- is, nomeadamente da Galeria Inter-Atrium no dynamicus, qui sequitur mutationem consue- Lic
os concursos e exposições (Lisboa, 2006) Porto e na Galeria Azo em Lisboa, e nas Astú- tudium lectorum. Mirum est notare quam lit- Esc
ACTIVIDADE ARTÍSTICA rias bem como bienais por todo o país. tera got Un
Exposições colectivas, 2006/2011, em Lisboa e Foi mencionada com crítica no Semanário ao
Odivelas. Expresso, Sol e revista Essencial. Glória Oliveira fre
Exposição “ INICIATIVA X” – Arte Contempo, de
Lisboa (2006) Diana Almeida empor cum soluta nobis eleifend option con- aca
Exposição “ BEAUTIFUL CREATION” – Cen- gue nihil imperdiet doming id quod mazim de
tro Cultural Malaposta, Odivelas (2011) placerat facer possim assum. Typi non habent Co
PUBLICAÇÕES Workshops de Pintura em tecido; porcelana; claritatem insitam; est usus legentis in iis exp
Arquitectura Ibérica n.º14, pág. 220/221 – joalharia e cerâmica plástica. qui facit eorum claritatem. Investigationes de- com
Transparências – Caleidoscópio Ilustração do livro "Agora Escolha! Cromos a Me
Desgarrada." de Vera Roquette; Publicação monstraverunt lectores legere me lius quod ii -C
de Setembro 2011; Editora Salamandra. legunt saepius. Claritas est etiam processus -E
Estudante na Escola Secundária Artística mó
de
Ana Caldeira 01
Fotografia 02 16 19 041
Ana Raposo 02
Pintura, Multimédia
Artur Simões Dias 03
Desenho, Pintura, Escultura
Claudine Rodrigues 04
Desenho, Pintura
Clo Bourgard 05
Pintura 17 07 A
11 21
Diana Almeida 06 C
Desenho, Pintura “
d
Fernando Glória 07 “
Pintura, Desenho d
“
Filipe Belo 08 d
Escultura d
“
Glória Oliveira 09 e
Desenho, Pintura re
25 24 23 12 “
Inês Gomes 10 R
Desenho, Escultura d
Il
Joana Escada 11 “
Desenho, Escultura d
p
João Silva 12
Pintura
M
Isabel Saldanha 13
Fotografia P
22 18 03 05 L
Jorge Franco 14 ri
Desenho, Pintura c
Fa
Luiz Morgadinho 15 vo
Desenho, Pintura lh
e
Mário Rainha Campos 16 to
Fotografia fo
m
Miguel Portelinha 17
Pintura, Street Art M
08 06 01 20
Nuno Quaresma 18 S
Pintura, Desenho
N
Paulo Castanheira 19
Fotografia N
A
Paulo Muiños 20 A
Fotografia B
(1
Sara Livramento 21 e
Pintura IA
14 13 10 15 1
Sara Silva 22 ç
Pintura, Desenho, Origami 2
e
Saskia Ludescher 23 c
Fotografia, Mixmédia d
P
Simão Carneiro 24 -
Pintura, Desenho n
-
Simona Scotti 25 E
Fotografia, Multimédi
Sérgio Dantas 26
Fotografia, Multimédia
a
http://frutaecompanhia.blogspot.pt/
11. www.litojesus.pt
09
dynamicus, qui sequitur mutationem consue- cial, 2005, Évora tendo completado o serviço como 2º marinhei-
tudium lectorum. Mirum est notare quam lit- - Exposição Colectiva em Memória das vítimas ro em Outubro de 1986.
tera got De 1986 a 1997 foi Expedidor de 1ª de jornais
- e revistas trabalhando diretamente com o Cor-
Inês Gomes reio da Manhã, Expresso e várias outras publi-
nt cações, sendo chefe de equipa.
empor cum soluta nobis eleifend option con- De 1997 a 1999 trabalhei em manutenção fa-
de- gue nihil imperdiet doming id quod mazim zendo vários trabalhos entre os quais, conclu-
ii placerat facer possim assum. Typi non habent indo uma obra no Atrium do Saldanha e per-
claritatem insitam; est usus legentis in iis qui correndo o país todo na montagem de Super-
e- facit eorum claritatem. Investigationes de- mercados Modelo e Continente.
t- monstraverunt lectores legere me lius quod ii De 2000 a 2001 trabalhei em Publicidade na
legunt saepius. Claritas est etiam processus Sumolis de Lisboa.
dynamicus, qui sequitur mutationem consue- De 2001 a 2003 foi encarregado de Armazém
tudium lectorum. Mirum est notare quam lit- de produtos de doçaria.
tera got Hoje sou funcionário do Colégio Salesianos de
- Lisboa.
Joana Escada Por tudo isto acima referido sou uma pessoa
nt simples, educada, e honesta. Gosto muito de fo-
31.07.1987, Artista Plástica, Designer Gráfica tografia sendo eu amador e pratico como hobby
de- e Fotógrafa à cerca de 3 anos.
ii "mar, metade da minha alma é feita de Ultimamente tenho estado a fazer desenhos e a
maresia...", Sophia de Mello Breyner Andresen pintar algumas coisas, sendo eu um leigo na
e- Licenciada em Artes-Plásticas, ramo matéria tenho tido algum incentivo para conti-
t- Escultura, pela Faculdade de Belas Artes da nuar.
Universidade do Porto (2005/2011). Em 2008,
ao abrigo do Programa de Intercâmbio, Luiz Morgadinho
frequentei a Faculdade de Belas-Artes do Rio
de Janeiro, Brasil, e terminei este ciclo Nasceu em Coimbra em 1964
- académico com um projeto final na Faculdade Pintor autodidacta
de Belas-Artes de Atenas, Grécia (2010/2011). Distinções / Observações
nt Como amante da cultura visual, decidi Menções Honrosas; Festa das Colectividades,
expandir e desenvolver mais e melhores Lisboa - 1996
de- competências, tendo então ingressado no Feira Internacional - Torres Novas - 1997
Mestrado de Design e Cultura Visual do IADE Nisartes – Nisa – 2000
ii - Creative University, Lisboa (2011/2012). Homenageado na Artis - Seia – 2009
- Exposição Colectiva de Pintura - Évora Patri- Premio Município de Oliveira do Hospital –
mónio Mundial, angariação de fundos a favor
de diferentes instituições de solidariedade so-
AUTORES
Agiarte - 2010 - Menção Honrosa em Pintura, “Prémio de Pintura e
Citado no livro; Escultura – Artur Bual, 3ª edição – 2007
“Arte 98”, http://pt.linkedin.com/in/nunoquaresma
de Fernando Infante do Carmo. www.nunoquaresma.blogspot.pt
“Entrevista com D.Peta”,
de Mané do Café
“Was Bach Brazilian? O Puto do Adufe ou O Inventor Paulo Castanheira
do Baião”,
de vários autores. Prémio Fnac/Teorema 2003 empor cum soluta nobis eleifend option congue ni-
“Punk Rock & Cia”, hil imperdiet doming id quod mazim placerat facer
em parceria com Mané do Café, PANGEIA, ISPA, Teo- possim assum. Typi non habent claritatem insitam;
rema, de 2005
“Debout Sur L'Oeuf nº 1” est usus legentis in iis qui facit eorum claritatem.
Revista Internacional de Surrealismo Investigationes demonstraverunt lectores legere me
de Miguel de Carvalho & Rik Lina, 2010 lius quod ii legunt saepius. Claritas est etiam pro-
Ilustração capa do livro, cessus dynamicus, qui sequitur mutationem consu-
“Um Antropólogo nas Colectividades”, etudium lectorum. Mirum est notare quam littera
de Luís Felipe Maçarico. Edição da Câmara Munici- got
pal de Lisboa.
Paulo Muiños
Mário Rainha Campos 15.09.1971
Músico e Fotógrafo.
Psicólogo, arte-educador e fotógrafo: MA Music Education pela Roehampton University de
Licenciado em Psicologia pelo ISPA – Instituto Supe- Londres
rior de Psicologia Aplicada de Lisboa na área de psi- Fundador da banda Cool Hipnoise, tocou 10 anos
cologia educacional. Estudou fotografia no ar.co e na com os Ena Pá 2000 e actualmente é baixista e pro-
Faculdade de belas artes de Salamanca. Esteve en- dutor da banda The Pulse.
volvido em inúmeros projetos de arte-educação traba- Fotografou como amador com filme entre 1995 e
lhando para várias instituições como museus, escolas 2000.
e ONGs. Realizou várias reportagens e exposições fo- Dedicou-se à fotografia digital em Março de 2011,
tográficas. Sempre aliou a sua formação como fotógra- tendo estudado autonomamente.
fo a projetos de arte-educação, usando a fotografia co-
mo ferramenta pedagógica Paulo Graça
Miguel Portelinha Licenciou-se em Design Multimédia pela ESAD.CR e
trabalha actualmente como designer gráfico, webde-
Street Art signer e ilustrador freelancer.
Nuno Quaresma
Nuno Quaresma, 10.04.1975
Artista Plástico, Ilustrador, Designer e Empreendedor
Artístico e Social.
Bacharelato em Design pela Universidade do Algarve
(1997); a frequentar Mestrado de especialização em
ensino e Mestrado em Design e Cultura Visual pelo
PROCURA-SE
IADE- Creative University
1998- 2010 Coordenação Oficina de Pintura- Funda-
ção afid Diferença
2010-2012 Designer- Província Portuguesa da Soci-
edade Salesiana; Oficinas de S. José, Associação Edu-
cativa- professor de desenho e pintura ensino secun-
dário e extra-curricular
Prémios:
- Menção Honrosa em Pintura, “Prémio Professor Rey-
naldo dos Santos - Arte Jovem – 1997”
- Menção Honrosa em Pintura, “Prémio de Pintura e
Escultura - D. Fernando II – 6ª edição - 2002”
Comissária
Curator http://akaarte.wix.com/online#!home/mainPage