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MATERIAL DIDÁCTICO – FOLHA DE ROSTO




                                         Demografia e População

Pode-se dizer que a Demografia é a ciência da população. O De uma forma simplificada, podemos
campo de estudo da demografia não se resume, hoje, à contagem descrever DEMOGRAFIA como sendo o
da população num dado momento e num dado território. Pelo estudo da renovação doas populações
contrário, queremos também saber como esse número evolui no humanas no que respeita aos
tempo, quais os factores marcantes dessa evolução e, num nascimentos, óbitos e movimentos
seguimento lógico, quantos seremos num futuro mais ou menos
                                                                      migratórios
próximo. Estudam-se, então, os chamados movimentos
populacionais (nascimentos, óbitos e migrações), elaboram-se estimativas da população entre duas contagens
consecutivas e, finalmente, ensaiam-se projecções do valor da população num dado momento futuro. Ao
mesmo tempo, introduz-se o estudo da estrutura da população segundo alguns caracteres qualificativos do
indivíduo: idade, sexo, zona geográfica de residência. Num sentido restrito, poderse- ia considerar serem
apenas estes os assuntos tratados pela demografia.



?                         ?          Quantos somos?
                                    Esta é, por certo, a pergunta mais antiga da história da estatística, pois foi
                                    precisamente para procurar dar-lhe resposta que, há milhares de anos, se
                                    fizeram as primeiras inquirições e os primeiros registos estatísticos,
                                    necessariamente ainda rudimentares. Num certo sentido, pode dizer-se
                                    que aquela pergunta elementar foi o berço de dois modernos ramos do
                                    conhecimento: a demografia e a estatística.



1.1. Os Recenseamentos da População
A forma mais antiga e também mais directa de conhecer o número de pessoas que, em dado momento,
habitam um determinado território, consiste em realizar, literalmente, uma contagem, através duma inquirição
exaustiva (habitualmente denominada recenseamento, ou censo) dos indivíduos.

                                                                      O termo “Censo” vem do latim census
1.2. Origens históricas dos censos                                    que quer dizer conjunto dos dados
                                                                      estatísticos dos habitantes de uma
Historicamente, os vestígios mais antigos da realização de            cidade, província, estado, nação etc.
contagens deste género remontam à civilização Suméria (do Vº
ao IIº milénio a.C.). Depois disso, encontramos formas próprias de recensear a população em todas as
grandes civilizações antigas conhecidas: na Mesopotâmia, no Egipto, na Babilónia, na Palestina, na China, no
Japão, na Índia, na Grécia, em Roma, entre os Incas... Na generalidade, estes primeiros censos eram
realizados para dar resposta a necessidades do Estado, nomeadamente com o fim de impor à população o
cumprimento de obrigações fiscais, militares, ou mesmo laborais (por exemplo, no âmbito da realização de
importantes obras públicas). Em consequência, eram frequentemente limitados aos chefes de família ou à
população masculina em idade adulta. As mulheres e as crianças não eram, por via de regra, recenseadas. Ao
contrário, não era raro que os bens possuídos por cada chefe de família fossem igualmente contabilizados.
Além das preocupações de ordem fiscal, militar e
laboral, muitos dos primeiros censos tinham também
subjacente uma importante dimensão religiosa. Por
exemplo, na Mesopotâmia (cerca de 3000 anos
antes de Cristo), o mesmo termo tinha o duplo
significado de recensear e purificar. Aliás, os dois
primeiros recenseamentos referidos na Bíblia teriam
sido realizados por ordem expressa de Deus. Num
certo sentido, o censo é assim visto como um meio
de o homem aceder a uma verdade que, de outro
modo, lhe está vedada, sendo detida apenas por
Deus. Logo, o censo só é aceitável quando realizado
por vontade divina. De outro modo, o censo constitui
um pecado resultante do orgulho do homem: o
terceiro censo referido na Bíblia foi realizado por
David (cerca de 1000 anos antes de Cristo) e não há (no Antigo Testamento) unanimidade sobre quem o teria
ordenado, se Deus, se o Diabo. Já durante a Idade Média, David viria a ser condenado por este
recenseamento. Esta visão diabólica dos censos terá, porventura, origem na aversão que, desde o início, as
populações criaram em relação a operações estatísticas que frequentemente se saldavam pela mobilização
dos homens para actividades militares ou como mão-de-obra ao serviço do Estado, ou ainda pela privação de
bens e rendimentos da família. Modernamente, os recenseamentos da população perderam a sua carga
mítica, além do que já não visam impor à população o cumprimento de quaisquer obrigações. No entanto,
continua a ser verdade que frequentemente algumas pessoas receiam ser recenseadas (ou, mais
genericamente, ser inquiridas no âmbito de qualquer operação estatística) por temerem vir a ser penalizadas
fiscalmente por isso.



1.3. Os censos em Portugal

Na Península Ibérica, e antes da fundação da nacionalidade portuguesa,
realizaram-se alguns censos com incidência sobre partes do território
hoje português. O primeiro decorreu no ano do nascimento de Cristo e
dizia respeito à província romana da Lusitânia. Posteriormente (a partir do
séc. VIII), merecem realce os recenseamentos efectuados pelos Árabes,
durante a sua permanência na Península. Já após a fundação da
nacionalidade, as primeiras operações censitárias realizadas em Portugal
tinham subjacentes preocupações sobretudo de ordem militar. A primeira
dessas operações foi o Rol dos Besteiros de Conto de D. Afonso III,
realizado entre 1260 e 1279. Posteriormente, outras inquirições foram
sendo feitas, sempre de forma esporádica. Em 1864 realizou-se o
denominado 1º Recenseamento Geral da População portuguesa, o
qual, embora apresentasse ainda bastantes imprecisões, foi o primeiro a
reger-se por orientações definidas a nível supranacional. Embora essas
mesmas orientações já então indicassem que os censos da população deveriam ser realizados com intervalos
decenais, foi apenas em 1878 que teve lugar o 2º Recenseamento Geral da População, ao qual se seguiria,
por sua vez, o Censo de 1890. Desde então, os recenseamentos populacionais têm vindo a realizar-se
regularmente a intervalos de 10 anos, com apenas duas excepções. Assim, em 1910 a turbulência vivida com
a implantação da República motivou a não realização do censo, o qual apenas teve lugar em 1911. No
entanto, em 1920 foi retomada a tradição da realização dos censos nos anos terminados em zero. Mais
recentemente, o recenseamento que cairia em 1980 foi transferido para 1981, em resultado de um desejo de
harmonização com o calendário censitário da então Comunidade Económica Europeia (CEE), hoje União
Europeia (UE). Entretanto, desde 1940 (inclusive) os recenseamentos passaram a ser realizados pelo Instituto
Nacional de Estatística. Um outro marco importante ocorreu em 1970, quando, em simultâneo com o
                                                                           Recenseamento da População, se
  O termo recenseamento está, regra geral, associado à contagem oficial    realizou o 1º Recenseamento da
  e periódica dos indivíduos de um País, ou parte de um País. Ele abrange, Habitação. Os mais recentes censos
  no entanto, um leque mais vasto de situações. Assim, pode definir-se
                                                                           realizados em Portugal decorreram em
  recenseamento do seguinte modo: estudo científico de um universo de
  pessoas, instituições ou objectos físicos com o propósito de adquirir
                                                                           2001: XIV Recenseamento Geral da
  conhecimentos, observando todos os seus elementos, e fazer juízos        População e IV Recenseamento Geral
  quantitativos acerca de características importantes desse universo.      da Habitação.

                                                                        1. Depois de leres o texto informativo,
responde às seguintes questões:

a) O que é a demografia?

b) Com que objectivos foram elaborados os primeiros censos?

c) Quando foi realizado o 1º Recenseamento Geral da População em Portugal?

d) Quando serão realizados os próximos censos em Portugal?

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Ficha Informativa - Breve História dos Censos

  • 1. MATERIAL DIDÁCTICO – FOLHA DE ROSTO Demografia e População Pode-se dizer que a Demografia é a ciência da população. O De uma forma simplificada, podemos campo de estudo da demografia não se resume, hoje, à contagem descrever DEMOGRAFIA como sendo o da população num dado momento e num dado território. Pelo estudo da renovação doas populações contrário, queremos também saber como esse número evolui no humanas no que respeita aos tempo, quais os factores marcantes dessa evolução e, num nascimentos, óbitos e movimentos seguimento lógico, quantos seremos num futuro mais ou menos migratórios próximo. Estudam-se, então, os chamados movimentos populacionais (nascimentos, óbitos e migrações), elaboram-se estimativas da população entre duas contagens consecutivas e, finalmente, ensaiam-se projecções do valor da população num dado momento futuro. Ao mesmo tempo, introduz-se o estudo da estrutura da população segundo alguns caracteres qualificativos do indivíduo: idade, sexo, zona geográfica de residência. Num sentido restrito, poderse- ia considerar serem apenas estes os assuntos tratados pela demografia. ? ? Quantos somos? Esta é, por certo, a pergunta mais antiga da história da estatística, pois foi precisamente para procurar dar-lhe resposta que, há milhares de anos, se fizeram as primeiras inquirições e os primeiros registos estatísticos, necessariamente ainda rudimentares. Num certo sentido, pode dizer-se que aquela pergunta elementar foi o berço de dois modernos ramos do conhecimento: a demografia e a estatística. 1.1. Os Recenseamentos da População A forma mais antiga e também mais directa de conhecer o número de pessoas que, em dado momento, habitam um determinado território, consiste em realizar, literalmente, uma contagem, através duma inquirição exaustiva (habitualmente denominada recenseamento, ou censo) dos indivíduos. O termo “Censo” vem do latim census 1.2. Origens históricas dos censos que quer dizer conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma Historicamente, os vestígios mais antigos da realização de cidade, província, estado, nação etc. contagens deste género remontam à civilização Suméria (do Vº ao IIº milénio a.C.). Depois disso, encontramos formas próprias de recensear a população em todas as grandes civilizações antigas conhecidas: na Mesopotâmia, no Egipto, na Babilónia, na Palestina, na China, no Japão, na Índia, na Grécia, em Roma, entre os Incas... Na generalidade, estes primeiros censos eram realizados para dar resposta a necessidades do Estado, nomeadamente com o fim de impor à população o cumprimento de obrigações fiscais, militares, ou mesmo laborais (por exemplo, no âmbito da realização de importantes obras públicas). Em consequência, eram frequentemente limitados aos chefes de família ou à
  • 2. população masculina em idade adulta. As mulheres e as crianças não eram, por via de regra, recenseadas. Ao contrário, não era raro que os bens possuídos por cada chefe de família fossem igualmente contabilizados. Além das preocupações de ordem fiscal, militar e laboral, muitos dos primeiros censos tinham também subjacente uma importante dimensão religiosa. Por exemplo, na Mesopotâmia (cerca de 3000 anos antes de Cristo), o mesmo termo tinha o duplo significado de recensear e purificar. Aliás, os dois primeiros recenseamentos referidos na Bíblia teriam sido realizados por ordem expressa de Deus. Num certo sentido, o censo é assim visto como um meio de o homem aceder a uma verdade que, de outro modo, lhe está vedada, sendo detida apenas por Deus. Logo, o censo só é aceitável quando realizado por vontade divina. De outro modo, o censo constitui um pecado resultante do orgulho do homem: o terceiro censo referido na Bíblia foi realizado por David (cerca de 1000 anos antes de Cristo) e não há (no Antigo Testamento) unanimidade sobre quem o teria ordenado, se Deus, se o Diabo. Já durante a Idade Média, David viria a ser condenado por este recenseamento. Esta visão diabólica dos censos terá, porventura, origem na aversão que, desde o início, as populações criaram em relação a operações estatísticas que frequentemente se saldavam pela mobilização dos homens para actividades militares ou como mão-de-obra ao serviço do Estado, ou ainda pela privação de bens e rendimentos da família. Modernamente, os recenseamentos da população perderam a sua carga mítica, além do que já não visam impor à população o cumprimento de quaisquer obrigações. No entanto, continua a ser verdade que frequentemente algumas pessoas receiam ser recenseadas (ou, mais genericamente, ser inquiridas no âmbito de qualquer operação estatística) por temerem vir a ser penalizadas fiscalmente por isso. 1.3. Os censos em Portugal Na Península Ibérica, e antes da fundação da nacionalidade portuguesa, realizaram-se alguns censos com incidência sobre partes do território hoje português. O primeiro decorreu no ano do nascimento de Cristo e dizia respeito à província romana da Lusitânia. Posteriormente (a partir do séc. VIII), merecem realce os recenseamentos efectuados pelos Árabes, durante a sua permanência na Península. Já após a fundação da nacionalidade, as primeiras operações censitárias realizadas em Portugal tinham subjacentes preocupações sobretudo de ordem militar. A primeira dessas operações foi o Rol dos Besteiros de Conto de D. Afonso III, realizado entre 1260 e 1279. Posteriormente, outras inquirições foram sendo feitas, sempre de forma esporádica. Em 1864 realizou-se o denominado 1º Recenseamento Geral da População portuguesa, o qual, embora apresentasse ainda bastantes imprecisões, foi o primeiro a reger-se por orientações definidas a nível supranacional. Embora essas mesmas orientações já então indicassem que os censos da população deveriam ser realizados com intervalos decenais, foi apenas em 1878 que teve lugar o 2º Recenseamento Geral da População, ao qual se seguiria, por sua vez, o Censo de 1890. Desde então, os recenseamentos populacionais têm vindo a realizar-se regularmente a intervalos de 10 anos, com apenas duas excepções. Assim, em 1910 a turbulência vivida com
  • 3. a implantação da República motivou a não realização do censo, o qual apenas teve lugar em 1911. No entanto, em 1920 foi retomada a tradição da realização dos censos nos anos terminados em zero. Mais recentemente, o recenseamento que cairia em 1980 foi transferido para 1981, em resultado de um desejo de harmonização com o calendário censitário da então Comunidade Económica Europeia (CEE), hoje União Europeia (UE). Entretanto, desde 1940 (inclusive) os recenseamentos passaram a ser realizados pelo Instituto Nacional de Estatística. Um outro marco importante ocorreu em 1970, quando, em simultâneo com o Recenseamento da População, se O termo recenseamento está, regra geral, associado à contagem oficial realizou o 1º Recenseamento da e periódica dos indivíduos de um País, ou parte de um País. Ele abrange, Habitação. Os mais recentes censos no entanto, um leque mais vasto de situações. Assim, pode definir-se realizados em Portugal decorreram em recenseamento do seguinte modo: estudo científico de um universo de pessoas, instituições ou objectos físicos com o propósito de adquirir 2001: XIV Recenseamento Geral da conhecimentos, observando todos os seus elementos, e fazer juízos População e IV Recenseamento Geral quantitativos acerca de características importantes desse universo. da Habitação. 1. Depois de leres o texto informativo, responde às seguintes questões: a) O que é a demografia? b) Com que objectivos foram elaborados os primeiros censos? c) Quando foi realizado o 1º Recenseamento Geral da População em Portugal? d) Quando serão realizados os próximos censos em Portugal?