SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Ano Lectivo:
                               AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PIAS                                    2009/2010
                       Escola Básica Integrada com Jardim de Infância de Pias
                                                                                                   9º Ano
                                 Língua Portuguesa
                     3ª Ficha de Avaliação Sumativa (Versão A)
                                                                                             12 Fevereiro 2009
Professora: Susana Banha …………………………………………..………………… Duração: 90 minutos
Nome: ______________________________________________________________               Turma: _____       N.º: _____

          Não é permitido o uso de corrector.
          Todas as questões devem ser respondidas na folha de respostas (folha de teste), com caneta azul
           ou preta. As questões cuja resposta for dada no enunciado não serão alvo de correcção.

                                               GRUPO I
A. Lê o texto A. Em caso de necessidade, consulta o glossário apresentado a seguir ao texto. De seguida,
   responde aos itens que se lhe seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

                                                TEXTO A

            Os primeiros alfabetos terão provavelmente surgido na Mesopotâmia, por volta de
     meados do segundo milénio antes da Era Cristã, mas os Fenícios merecem a honra de terem
     sido os pioneiros no desenvolvimento do primeiro alfabeto padronizado. Muitas das letras
     utilizadas hoje em dia descendem das usadas pelos escribas fenícios já em 1100 a.C.. Mas o
5    alfabeto fenício continha apenas consoantes e não poderia ser utilizado adequadamente para
     transcrever qualquer língua indo-europeia. Por volta de meados do século VIII a.C., os Gregos
     inventaram símbolos para as vogais. O alfabeto daí resultante, e que utilizamos hoje em dia
     apenas com ligeiras modificações, foi uma das contribuições mais valiosas dos Gregos, esse
     povo engenhoso e criativo, que ficaram para a posteridade.
10          Nem todos os sistemas de escrita são alfabéticos. A escrita chinesa não é alfabética. O
     mesmo se passava com o antigo egípcio, o antigo sumério e mesmo o antigo hebraico.
     Línguas como o chinês e o japonês são bastante expressivas, mas bastante difíceis de registar
     sem ambiguidades. As línguas alfabéticas como o grego, o latim, o alemão e o inglês, para
     referir apenas alguns exemplos, possuem uma clareza na sua forma escrita que nenhum outro
15   tipo de língua tem. O motivo para isso é o próprio alfabeto. […]
            É verdade que a tradição oral levou a humanidade muito longe. Os primeiros impérios
     foram construídos sem escrita. Arte e até mesmo poesia grandiosa foram produzidas por
     homens que não conheciam a arte da escrita. O próprio Homero, o primeiro e, de certa forma,
     ainda o maior dos poetas, era iletrado. No seu tempo (por volta de 1000 a.C.), a maior parte do
20   mundo era iletrada.
            Mesmo onde os homens aprenderam a escrever, como na Mesopotâmia, no Egipto e na
     China, essa nova capacidade maravilhosa era utilizada apenas para criar registos. Não viam a
     escrita como uma forma incomparável de pensar melhor.
            Assim que obtiveram um alfabeto completo com o qual trabalhar, os Gregos foram os
25   primeiros a compreender esse facto. E assim começou a surgir o mundo que conhecemos e
     onde vivemos.

                                                 in Charles Van Doren, Breve História do Saber, trad. Luís Santos,
                                                                  Lisboa, Caderno, 2007 (texto com supressões).
GLOSSÁRIO:
Homero (l. 18): poeta grego


 Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 1
1. Os tópicos listados (de A a F) reportam-se ao texto A. Ordena-os, em função do desenvolvimento do
     texto, escrevendo a sequência de letras. Inicia a sequência pela letra A.
     A.     alfabeto consonântico fenício
     B.     alfabeto, escrita e pensamento
     C.     contributo grego para o aparecimento das vogais no alfabeto
     D.     línguas de escrita não alfabética
     E.     origem da poesia desligada da escrita alfabética
     F.     valor utilitário da escrita e do alfabeto

  2. Para cada uma das afirmações que se seguem (2.1. a 2.5.) escreve a letra correspondente a
     Verdadeira (V) ou Falsa (F), de acordo com o sentido do texto.
     2.1.   O alfabeto fenício permitia a transcrição adequada de qualquer língua indo-europeia.
     2.2.   O alfabeto grego era composto por vogais e consoantes.
     2.3.   Actualmente, todas as línguas são alfabéticas.
     2.4.   A escrita foi indispensável à criação de todos os impérios.
     2.5.   Na Mesopotâmia e no Egipto, a escrita destinava-se a criar registos.

  3. Selecciona, em cada item (3.1. a 3.4.), a alternativa que permite obter a afirmação adequada ao
     sentido do texto. Escreve o número do item e a letra correspondente a cada alternativa que
     escolheres.

     3.1. A utilização do advérbio “provavelmente” (l. 1) assinala que a afirmação feita…
          A. …é um facto indesmentível.
          B. …é uma incerteza do autor.
          C. …não está sujeita a discussão.
          D. …não tem qualquer prova que a apoie.

     3.2. O determinante “sua” (l. 14) refere-se a…
          A. …línguas alfabéticas.
          B. ...forma.
          C. …grego e latim.
          D. …inglês.

     3.3. A expressão “essa nova capacidade maravilhosa” (l. 22) diz respeito…
          A. …à utilização do alfabeto.
          B. …à aprendizagem.
          C. …ao acto de criar registos.
          D. …ao acto de escrita.

     3.4. No último parágrafo, reconhece-se aos Gregos a qualidade de…
          A. …terem compreendido o carácter útil e prático da escrita alfabética.
          B. …terem pensado melhor que os outros povos.
          C. …terem percebido como a escrita, com um alfabeto completo, é um processo associado ao
             modo de pensar melhor.
          D. …terem obtido um alfabeto completo.




Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 2
B. Lê, com atenção, o texto B, extraído de O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Podes consultar
   alguma informação e significados de algumas palavras, apresentados em notas a seguir ao texto
   Posteriormente, responde aos itens que se lhe seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
                                                TEXTO B
    Tanto que Brísida Vaz se embarcou, veo um Judeu, com um bode às costas; e, chegando ao
    batel dos danados, diz:
    JUDEU      Que vai cá? Hou marinheiro!                    PARVO       Furtaste a chiba7 cabrão?
    DIABO    Oh! que má-hora vieste!...                                Parecês-me vós a mim
    JUDEU    Cuj’é esta barca que preste?                              gafanhoto d’Almeirim
    DIABO    Esta barca é do barqueiro.                                chacinado em um seirão.
    JUDEU    Passai-me por meu dinheiro.                      DIABO    Judeu, lá te passarão,
    DIABO    E o bode1 há cá de vir?                                   porque vão mais despejados8.
    JUDEU    Pois também o bode há-de vir.                    PARVO    E ele mijou nos finados
    DIABO    Que escusado passageiro!                                  n’ergueja de São Gião9!
    JUDEU   Sem bode, como irei lá?                                      E comia a carne da panela
    DIABO Nem eu nom passo cabrões.                                    no dia de Nosso Senhor10!
    JUDEU Eis aqui quatro tostões                                      E aperta o salvador,
          e mais se vos pagará.                                        e mija na caravela!
          Por vida do Semifará2                               DIABO    Sus, sus! Demos à vela!
          que me passeis o cabrão!                                     Vós, Judeu, irês à toa11,
          Querês mais outro tostão?                                    que sois mui ruim pessoa.
    DIABO Nem tu nom hás-de vir cá.                                    Levai o cabrão na trela!
    JUDEU   Porque nom irá o judeu
          onde vai Brísida Vaz?
          Ao senhor meirinho3 apraz?                      Notas:
          Senhor meirinho, irei eu?                       1
                                                             O bode era um animal de sacrifício da religião
    DIABO   E o fidalgo, quem lhe deu…                      judaica.
    JUDEU O mando, dizês, do batel?                       2
                                                            nome judeu, talvez o da própria personagem.
          Corregedor, coronel,                            3
                                                             juiz, autoridade; o Judeu dirige-se ao Fidalgo.
          castigai este sandeu4!                          4
                                                             tolo
                                                          5
                Azará, pedra miúda,                          fala típica dos judeus
                                                          6
             lodo, chanto, fogo, lenha,                      troça
                                                          7
             caganeira que te venha!                         cabra
                                                          8
             Má corrença que te acuda!                       vazios, com menos gente
                                                          9
             Par el Deu5, que te sacuda                      não respeitou as sepulturas da igreja
                                                          10
             coa beca nos focinhos!                          comia carne durante o jejum cristão
             Fazes burla6 dos meirinhos?                  11
                                                             a reboque
             Dize, filho da cornuda!

  1. Selecciona, em cada item (1.1. a 1.5.), a alternativa que permite obter a afirmação adequada ao
     sentido do texto. Escreve o número do item e a letra correspondente a cada alternativa que
     escolheres.
     1.1. Segundo as palavras do Diabo, o Judeu não podia ir na sua barca, porque…
          A. ...insistia em pagar para que o levassem.
          B. …sendo judeu, não pertencia à religião cristã.
          C. …transportava um animal com ele.
          D. …não fizera jejum nos dias santos.
     1.2. Depois de ter tentado pagar para ir na barca e, ao constatar que o Diabo não fazia tenção de o
          levar, o Judeu…
          A. …manifestou o desejo de acompanhar Brísida Vaz.
          B. …invocou a autoridade do Fidalgo.
          C. …desistiu de embarcar, depois de ter insultado o Diabo.
          D. …foi à outra barca porque estava mais “despejada”.

 Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 3
1.3. Quando o Judeu pergunta porque nom irá o judeu onde vai Brísida Vaz?, isso significa que…
           A. …se sentia mais à vontade indo com alguém que conhecia.
           B. …a julgava de uma condição social superior à sua.
           C. …achava que merecia o mesmo castigo do que ela.
           D. …não se considerava socialmente inferior a ela.
      1.4. Ao dirigir-se ao Judeu, Joane acusa-o de…
           A. …ter obtido o seu dinheiro ilegalmente.
           B. …se alimentar exclusivamente de carne.
           C. …ter desrespeitado a religião cristã.
           D. …nada em especial, apenas lhe dirige insultos.

      1.5. O Fidalgo e o Judeu não são designados pelos seus nomes próprios, porque…
           A. …não representam um indivíduo mas um grupo social.
           B. …ambos estão mortos e o seu nome já não é importante.
           C. …são personagens alegóricas.
           D. …ambos eram pecadores e iam para o Inferno.

   2. Responde de forma completa e estruturada às questões que te são colocadas. Salvo indicação em
      contrário, utiliza as tuas próprias palavras.
      2.1. Transcreve um excerto do texto que demonstre que o Judeu não reconhecia autoridade ao Diabo.

      2.2. De todas as personagens que vão desfilando ao longo do Auto da Barca do Inferno, o Judeu é o
           único que quer entrar na Barca do Inferno. Qual a razão dessa opção?

      2.3. Indica, justificando, três traços caracterizadores do Judeu.

      2.4. Como em muitas peças de Gil Vicente, à crítica junta-se o elemento cómico.
           2.4.1. Transcreve do texto um excerto exemplificativo de cómico de situação.
           2.4.2. Explica como é conseguido o cómico de linguagem nesta cena.

      2.5. Justifica a seguinte afirmação: “Na cena do Judeu, o Parvo tem um papel importante, normalmente
           desempenhado pelo Diabo.”

C. Lê o excerto apresentado do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente (Texto C). Se necessário, consulta o
   glossário.
                           TEXTO C
    DIABO          À barca, à barca, houlá!
                que temos gentil maré!
                -Ora venha o caro1 à ré2!
    COMPANHEIRO Feito, feito!
    DIABO          Bem está!
                Vai tu muitieramá3,
                Atesa4 aquele palanco5
                e depeja aquele banco
                pêra a gente que vinrá.
                   À barca, à barca, hu-u!
                Asinha6, que se quer ir!                         GLOSSÁRIO:
                Oh! que tempo de partir,                         1
                                                                   caro: peça onde se prende a vela
                                                                 2
                louvores a Berzebu!                                ré: em direcção à popa
                                                                 3
                -Ora, sus!, que fazes tu?                          muitieramá: em hora má
                                                                 4
                Despeja todo esse leito!                           atesa: estica
                                                                 5
    COMPANHEIRO Em boa hora! Feito, feito!                         palanco: corda da vela
                                                                 6
    DIABO       Abaxa má-hora! Feito, feito!                       asinha: depressa




 Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 4
Redige um texto expositivo, bem estruturado, com um mínimo de 70 palavras e um máximo de 100
   palavras, em que identifiques:
    o autor e a obra de que foi extraído o excerto apresentado;
    a relação existente entre as duas personagens;
    o estado de espírito da personagem Diabo;
    a razão desse mesmo estado de espírito;
    o primeiro momento da peça em que esse estado de espírito se modificará substancialmente.



                                                  GRUPO II

1. Indica para cada um dos itens (1.1. a 1.4.), a função sintáctica que a expressão sublinhada desempenha em
   cada uma das frases.
   1.1. Na Idade Média eram numerosos os Judeus em Portugal.
   1.2. D. Manuel expulsou os Judeus de Portugal.
   1.3. Os judeus eram, na sua maioria, mercadores, usurários, médicos, astrónomos e astrólogos.
   1.4. Os Judeus, médicos exímios, foram expulsos da Península Ibérica.

2. Classifica a oração sublinhada na frase seguinte.
   Quando D. Afonso Henriques conquistou Lisboa em 1147, viviam muitos judeus nesta cidade.

3. Selecciona a opção em que a palavra “a” é uma preposição. Escreve a letra correspondente à opção que
   escolheres.
   A. A Judiaria de Lisboa foi assaltada em 1482.
   B. Os Judeus chegaram a Portugal, expulsos de Espanha.
   C. Muitos dos Judeus espanhóis foram viver para a Judiaria de Lisboa.
   D. Encontrei uma boa gramática, mas não a comprei.

4. Indica, das palavras da lista abaixo, a que se formou por aglutinação, escrevendo a letra correspondente à
   opção que escolheres.
   A. Judaísmo
   B. Fidalgo
   C. Preconceito
   D. Capitão-mor



                                                 GRUPO III

   Portugal sempre foi, desde a sua origem, uma nação com várias raças e até várias religiões. Mais
recentemente, passou de um país exclusivamente de emigrantes para um país de acolhimento de pessoas
provenientes de outros países à procura de uma vida melhor.

   Redige um texto, com o máximo de 240 e o mínimo de 180 palavras, em que apresentes a tua opinião
sobre a melhor maneira de promover a boa convivência entre comunidades, de forma a evitar a
marginalização de pessoas com base na sua raça, religião ou país de origem.



                                                                                 Bom Trabalho!



 Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 5

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Inês Moreira
 
Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)apfandradeg
 
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docxteste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docxIsabelVieira2093
 
Modificador restritivo e apositivo do nome
Modificador restritivo e apositivo do nomeModificador restritivo e apositivo do nome
Modificador restritivo e apositivo do nomeAntónio Fernandes
 
Deíticos - correção
Deíticos - correçãoDeíticos - correção
Deíticos - correçãoBiblioAlba
 
Ficha adjetivo
Ficha adjetivoFicha adjetivo
Ficha adjetivoFlor Lima
 
Teste 2 Fevereiro Camões Lírico
Teste 2   Fevereiro  Camões LíricoTeste 2   Fevereiro  Camões Lírico
Teste 2 Fevereiro Camões LíricoVanda Sousa
 
Ficha de trabalho discurso direto- indireto
Ficha de trabalho  discurso direto- indiretoFicha de trabalho  discurso direto- indireto
Ficha de trabalho discurso direto- indiretomanuela016
 
1º teste de avaliação, 9ºa,b,corrigido
1º teste de avaliação, 9ºa,b,corrigido1º teste de avaliação, 9ºa,b,corrigido
1º teste de avaliação, 9ºa,b,corrigidoildamaria
 
Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonteDescalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonteHelena Coutinho
 
Ficha formação de palavras
Ficha formação de palavrasFicha formação de palavras
Ficha formação de palavrasAlzira Mendes
 
Teste de 8 texto poético 8ºa teodora
Teste de 8 texto poético 8ºa   teodoraTeste de 8 texto poético 8ºa   teodora
Teste de 8 texto poético 8ºa teodoraMafalda Sadio
 
Oracoes subordinadas-ficha-correccao
Oracoes subordinadas-ficha-correccaoOracoes subordinadas-ficha-correccao
Oracoes subordinadas-ficha-correccaoJosé Monteiro
 
Ficha 3 funções sintáticas
Ficha 3 funções sintáticasFicha 3 funções sintáticas
Ficha 3 funções sintáticasDelfinaDias2
 
Ficha formativa_ Frase Ativa e Frase Passiva
Ficha formativa_ Frase Ativa e Frase PassivaFicha formativa_ Frase Ativa e Frase Passiva
Ficha formativa_ Frase Ativa e Frase PassivaRaquel Antunes
 
Leandro, Rei da Helíria
Leandro, Rei da HelíriaLeandro, Rei da Helíria
Leandro, Rei da HelíriaAntónio Pires
 
Mudam-se os tempos
Mudam-se os temposMudam-se os tempos
Mudam-se os temposMaria Góis
 

Mais procurados (20)

Teste 9º os lusíadas
Teste 9º os lusíadasTeste 9º os lusíadas
Teste 9º os lusíadas
 
Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"
 
Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)
 
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docxteste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
 
Modificador restritivo e apositivo do nome
Modificador restritivo e apositivo do nomeModificador restritivo e apositivo do nome
Modificador restritivo e apositivo do nome
 
Deíticos - correção
Deíticos - correçãoDeíticos - correção
Deíticos - correção
 
Ficha adjetivo
Ficha adjetivoFicha adjetivo
Ficha adjetivo
 
Teste 2 Fevereiro Camões Lírico
Teste 2   Fevereiro  Camões LíricoTeste 2   Fevereiro  Camões Lírico
Teste 2 Fevereiro Camões Lírico
 
Ficha de trabalho discurso direto- indireto
Ficha de trabalho  discurso direto- indiretoFicha de trabalho  discurso direto- indireto
Ficha de trabalho discurso direto- indireto
 
1º teste de avaliação, 9ºa,b,corrigido
1º teste de avaliação, 9ºa,b,corrigido1º teste de avaliação, 9ºa,b,corrigido
1º teste de avaliação, 9ºa,b,corrigido
 
teste frei luis.pdf
teste frei luis.pdfteste frei luis.pdf
teste frei luis.pdf
 
Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonteDescalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonte
 
A fada oriana teste
A fada oriana testeA fada oriana teste
A fada oriana teste
 
Ficha formação de palavras
Ficha formação de palavrasFicha formação de palavras
Ficha formação de palavras
 
Teste de 8 texto poético 8ºa teodora
Teste de 8 texto poético 8ºa   teodoraTeste de 8 texto poético 8ºa   teodora
Teste de 8 texto poético 8ºa teodora
 
Oracoes subordinadas-ficha-correccao
Oracoes subordinadas-ficha-correccaoOracoes subordinadas-ficha-correccao
Oracoes subordinadas-ficha-correccao
 
Ficha 3 funções sintáticas
Ficha 3 funções sintáticasFicha 3 funções sintáticas
Ficha 3 funções sintáticas
 
Ficha formativa_ Frase Ativa e Frase Passiva
Ficha formativa_ Frase Ativa e Frase PassivaFicha formativa_ Frase Ativa e Frase Passiva
Ficha formativa_ Frase Ativa e Frase Passiva
 
Leandro, Rei da Helíria
Leandro, Rei da HelíriaLeandro, Rei da Helíria
Leandro, Rei da Helíria
 
Mudam-se os tempos
Mudam-se os temposMudam-se os tempos
Mudam-se os tempos
 

Semelhante a 2009/2010_3ª ficha de avaliação_9ano

Simulado 2012 2º_ano_acy_de_barros
Simulado 2012 2º_ano_acy_de_barrosSimulado 2012 2º_ano_acy_de_barros
Simulado 2012 2º_ano_acy_de_barrosNilson
 
FT_Auto da Barca do Inferno_Cena introdutória
FT_Auto da Barca do Inferno_Cena introdutóriaFT_Auto da Barca do Inferno_Cena introdutória
FT_Auto da Barca do Inferno_Cena introdutóriaSusana Sobrenome
 
Prova: funções da linguagem
Prova: funções da linguagemProva: funções da linguagem
Prova: funções da linguagemMarilza Fuentes
 
Prova: funçoes da linguagem
Prova: funçoes da linguagemProva: funçoes da linguagem
Prova: funçoes da linguagemMarilza Fuentes
 
2009/2010_4ª ficha de avaliação_9
2009/2010_4ª ficha de avaliação_92009/2010_4ª ficha de avaliação_9
2009/2010_4ª ficha de avaliação_9Susana Sobrenome
 
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
2009/2010_5ª ficha de avaliação9aSusana Sobrenome
 
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
2009/2010_5ª ficha de avaliação9aSusana Sobrenome
 
Simulado 2012 3º_ano_acy_de_barros
Simulado 2012 3º_ano_acy_de_barrosSimulado 2012 3º_ano_acy_de_barros
Simulado 2012 3º_ano_acy_de_barrosNilson
 
Primeiras manifestações literárias no Brasil (séc. xvi xviii)
Primeiras manifestações literárias no Brasil (séc. xvi   xviii)Primeiras manifestações literárias no Brasil (séc. xvi   xviii)
Primeiras manifestações literárias no Brasil (séc. xvi xviii)Márcio Hilário
 
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 89 90
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 89 90ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 89 90
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 89 90luisprista
 
Revisão de língua portuguesa I
Revisão de língua portuguesa IRevisão de língua portuguesa I
Revisão de língua portuguesa IProfFernandaBraga
 
Orações subordinadas adverbiais
Orações subordinadas adverbiaisOrações subordinadas adverbiais
Orações subordinadas adverbiaisLilian Hodgson
 

Semelhante a 2009/2010_3ª ficha de avaliação_9ano (20)

Prova.matriz de referência de língua portuguesa
Prova.matriz de referência de língua portuguesaProva.matriz de referência de língua portuguesa
Prova.matriz de referência de língua portuguesa
 
Simulado 2012 2º_ano_acy_de_barros
Simulado 2012 2º_ano_acy_de_barrosSimulado 2012 2º_ano_acy_de_barros
Simulado 2012 2º_ano_acy_de_barros
 
FT_Auto da Barca do Inferno_Cena introdutória
FT_Auto da Barca do Inferno_Cena introdutóriaFT_Auto da Barca do Inferno_Cena introdutória
FT_Auto da Barca do Inferno_Cena introdutória
 
Prova: funções da linguagem
Prova: funções da linguagemProva: funções da linguagem
Prova: funções da linguagem
 
Prova: funçoes da linguagem
Prova: funçoes da linguagemProva: funçoes da linguagem
Prova: funçoes da linguagem
 
2009/2010_4ª ficha de avaliação_9
2009/2010_4ª ficha de avaliação_92009/2010_4ª ficha de avaliação_9
2009/2010_4ª ficha de avaliação_9
 
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
 
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
2009/2010_5ª ficha de avaliação9a
 
Lp5 ano2bim
Lp5 ano2bimLp5 ano2bim
Lp5 ano2bim
 
Saga.docx
Saga.docxSaga.docx
Saga.docx
 
5
55
5
 
Simulado 2012 3º_ano_acy_de_barros
Simulado 2012 3º_ano_acy_de_barrosSimulado 2012 3º_ano_acy_de_barros
Simulado 2012 3º_ano_acy_de_barros
 
Revisão para enem 2016
Revisão para enem 2016Revisão para enem 2016
Revisão para enem 2016
 
Primeiras manifestações literárias no Brasil (séc. xvi xviii)
Primeiras manifestações literárias no Brasil (séc. xvi   xviii)Primeiras manifestações literárias no Brasil (séc. xvi   xviii)
Primeiras manifestações literárias no Brasil (séc. xvi xviii)
 
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 89 90
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 89 90ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 89 90
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 89 90
 
Revisão de língua portuguesa I
Revisão de língua portuguesa IRevisão de língua portuguesa I
Revisão de língua portuguesa I
 
Avaliação de portugues 7º ano magali
Avaliação de portugues 7º ano magaliAvaliação de portugues 7º ano magali
Avaliação de portugues 7º ano magali
 
Avaliação de portugues 7º ano magali
Avaliação de portugues 7º ano magaliAvaliação de portugues 7º ano magali
Avaliação de portugues 7º ano magali
 
Avaliação de portugues 7º ano magali
Avaliação de portugues 7º ano magaliAvaliação de portugues 7º ano magali
Avaliação de portugues 7º ano magali
 
Orações subordinadas adverbiais
Orações subordinadas adverbiaisOrações subordinadas adverbiais
Orações subordinadas adverbiais
 

Mais de Susana Sobrenome

Palavras divergentes e convergentes
Palavras divergentes e convergentesPalavras divergentes e convergentes
Palavras divergentes e convergentesSusana Sobrenome
 
Vamos praticar - HLP - Origem da Língua Portuguesa
Vamos praticar - HLP - Origem da Língua PortuguesaVamos praticar - HLP - Origem da Língua Portuguesa
Vamos praticar - HLP - Origem da Língua PortuguesaSusana Sobrenome
 
Texto poético - Noções de versificação
Texto poético - Noções de versificaçãoTexto poético - Noções de versificação
Texto poético - Noções de versificaçãoSusana Sobrenome
 
FT - Despedida em Belém - Item de construção
FT - Despedida em Belém - Item de construçãoFT - Despedida em Belém - Item de construção
FT - Despedida em Belém - Item de construçãoSusana Sobrenome
 
FT - Despedidas em Belém - adaptação em prosa
FT - Despedidas em Belém - adaptação em prosaFT - Despedidas em Belém - adaptação em prosa
FT - Despedidas em Belém - adaptação em prosaSusana Sobrenome
 
Ficha de Trabalho - Episódio de Inês de Castro - Paráfrase
Ficha de Trabalho - Episódio de Inês de Castro - ParáfraseFicha de Trabalho - Episódio de Inês de Castro - Paráfrase
Ficha de Trabalho - Episódio de Inês de Castro - ParáfraseSusana Sobrenome
 
Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)
Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)
Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)Susana Sobrenome
 
Ficha informativa - Episódio de Inês de Castro
Ficha informativa - Episódio de Inês de CastroFicha informativa - Episódio de Inês de Castro
Ficha informativa - Episódio de Inês de CastroSusana Sobrenome
 
Ficha informativa - Tempestade e chegada à Índia
Ficha informativa - Tempestade e chegada à ÍndiaFicha informativa - Tempestade e chegada à Índia
Ficha informativa - Tempestade e chegada à ÍndiaSusana Sobrenome
 
"Que" integrante ou relativo?
"Que" integrante ou relativo?"Que" integrante ou relativo?
"Que" integrante ou relativo?Susana Sobrenome
 
Ficha de trabalho - episódio da Tempestade
Ficha de trabalho - episódio da TempestadeFicha de trabalho - episódio da Tempestade
Ficha de trabalho - episódio da TempestadeSusana Sobrenome
 
Comparação_Adamastor e Mostrengo
Comparação_Adamastor e MostrengoComparação_Adamastor e Mostrengo
Comparação_Adamastor e MostrengoSusana Sobrenome
 
A reportagem - estrutura e características
A reportagem - estrutura e característicasA reportagem - estrutura e características
A reportagem - estrutura e característicasSusana Sobrenome
 
2009/2010_6ª ficha de avaliação9a
2009/2010_6ª ficha de avaliação9a2009/2010_6ª ficha de avaliação9a
2009/2010_6ª ficha de avaliação9aSusana Sobrenome
 
2009/2010_2ª Ficha de avaliação_9ano
2009/2010_2ª Ficha de avaliação_9ano2009/2010_2ª Ficha de avaliação_9ano
2009/2010_2ª Ficha de avaliação_9anoSusana Sobrenome
 

Mais de Susana Sobrenome (20)

Ilha dos amores
Ilha dos amoresIlha dos amores
Ilha dos amores
 
Palavras divergentes e convergentes
Palavras divergentes e convergentesPalavras divergentes e convergentes
Palavras divergentes e convergentes
 
Vamos praticar - HLP - Origem da Língua Portuguesa
Vamos praticar - HLP - Origem da Língua PortuguesaVamos praticar - HLP - Origem da Língua Portuguesa
Vamos praticar - HLP - Origem da Língua Portuguesa
 
Texto poético - Noções de versificação
Texto poético - Noções de versificaçãoTexto poético - Noções de versificação
Texto poético - Noções de versificação
 
FT - Despedida em Belém - Item de construção
FT - Despedida em Belém - Item de construçãoFT - Despedida em Belém - Item de construção
FT - Despedida em Belém - Item de construção
 
FT - Despedidas em Belém - adaptação em prosa
FT - Despedidas em Belém - adaptação em prosaFT - Despedidas em Belém - adaptação em prosa
FT - Despedidas em Belém - adaptação em prosa
 
Ficha de Trabalho - Episódio de Inês de Castro - Paráfrase
Ficha de Trabalho - Episódio de Inês de Castro - ParáfraseFicha de Trabalho - Episódio de Inês de Castro - Paráfrase
Ficha de Trabalho - Episódio de Inês de Castro - Paráfrase
 
Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)
Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)
Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)
 
Ficha informativa - Episódio de Inês de Castro
Ficha informativa - Episódio de Inês de CastroFicha informativa - Episódio de Inês de Castro
Ficha informativa - Episódio de Inês de Castro
 
Ficha informativa - Tempestade e chegada à Índia
Ficha informativa - Tempestade e chegada à ÍndiaFicha informativa - Tempestade e chegada à Índia
Ficha informativa - Tempestade e chegada à Índia
 
"Que" integrante ou relativo?
"Que" integrante ou relativo?"Que" integrante ou relativo?
"Que" integrante ou relativo?
 
Ficha de trabalho - episódio da Tempestade
Ficha de trabalho - episódio da TempestadeFicha de trabalho - episódio da Tempestade
Ficha de trabalho - episódio da Tempestade
 
Comparação_Adamastor e Mostrengo
Comparação_Adamastor e MostrengoComparação_Adamastor e Mostrengo
Comparação_Adamastor e Mostrengo
 
A reportagem - estrutura e características
A reportagem - estrutura e característicasA reportagem - estrutura e características
A reportagem - estrutura e características
 
Texto de opinião
Texto de opiniãoTexto de opinião
Texto de opinião
 
2009/2010_6ª ficha de avaliação9a
2009/2010_6ª ficha de avaliação9a2009/2010_6ª ficha de avaliação9a
2009/2010_6ª ficha de avaliação9a
 
9ano_HLP
9ano_HLP9ano_HLP
9ano_HLP
 
7A_7B_Discurso indirecto
7A_7B_Discurso indirecto7A_7B_Discurso indirecto
7A_7B_Discurso indirecto
 
2009/2010_2ª Ficha de avaliação_9ano
2009/2010_2ª Ficha de avaliação_9ano2009/2010_2ª Ficha de avaliação_9ano
2009/2010_2ª Ficha de avaliação_9ano
 
1ª Ficha Formativa
1ª Ficha Formativa1ª Ficha Formativa
1ª Ficha Formativa
 

Último

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 

Último (20)

XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 

2009/2010_3ª ficha de avaliação_9ano

  • 1. Ano Lectivo: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PIAS 2009/2010 Escola Básica Integrada com Jardim de Infância de Pias 9º Ano Língua Portuguesa 3ª Ficha de Avaliação Sumativa (Versão A) 12 Fevereiro 2009 Professora: Susana Banha …………………………………………..………………… Duração: 90 minutos Nome: ______________________________________________________________ Turma: _____ N.º: _____  Não é permitido o uso de corrector.  Todas as questões devem ser respondidas na folha de respostas (folha de teste), com caneta azul ou preta. As questões cuja resposta for dada no enunciado não serão alvo de correcção. GRUPO I A. Lê o texto A. Em caso de necessidade, consulta o glossário apresentado a seguir ao texto. De seguida, responde aos itens que se lhe seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. TEXTO A Os primeiros alfabetos terão provavelmente surgido na Mesopotâmia, por volta de meados do segundo milénio antes da Era Cristã, mas os Fenícios merecem a honra de terem sido os pioneiros no desenvolvimento do primeiro alfabeto padronizado. Muitas das letras utilizadas hoje em dia descendem das usadas pelos escribas fenícios já em 1100 a.C.. Mas o 5 alfabeto fenício continha apenas consoantes e não poderia ser utilizado adequadamente para transcrever qualquer língua indo-europeia. Por volta de meados do século VIII a.C., os Gregos inventaram símbolos para as vogais. O alfabeto daí resultante, e que utilizamos hoje em dia apenas com ligeiras modificações, foi uma das contribuições mais valiosas dos Gregos, esse povo engenhoso e criativo, que ficaram para a posteridade. 10 Nem todos os sistemas de escrita são alfabéticos. A escrita chinesa não é alfabética. O mesmo se passava com o antigo egípcio, o antigo sumério e mesmo o antigo hebraico. Línguas como o chinês e o japonês são bastante expressivas, mas bastante difíceis de registar sem ambiguidades. As línguas alfabéticas como o grego, o latim, o alemão e o inglês, para referir apenas alguns exemplos, possuem uma clareza na sua forma escrita que nenhum outro 15 tipo de língua tem. O motivo para isso é o próprio alfabeto. […] É verdade que a tradição oral levou a humanidade muito longe. Os primeiros impérios foram construídos sem escrita. Arte e até mesmo poesia grandiosa foram produzidas por homens que não conheciam a arte da escrita. O próprio Homero, o primeiro e, de certa forma, ainda o maior dos poetas, era iletrado. No seu tempo (por volta de 1000 a.C.), a maior parte do 20 mundo era iletrada. Mesmo onde os homens aprenderam a escrever, como na Mesopotâmia, no Egipto e na China, essa nova capacidade maravilhosa era utilizada apenas para criar registos. Não viam a escrita como uma forma incomparável de pensar melhor. Assim que obtiveram um alfabeto completo com o qual trabalhar, os Gregos foram os 25 primeiros a compreender esse facto. E assim começou a surgir o mundo que conhecemos e onde vivemos. in Charles Van Doren, Breve História do Saber, trad. Luís Santos, Lisboa, Caderno, 2007 (texto com supressões). GLOSSÁRIO: Homero (l. 18): poeta grego Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 1
  • 2. 1. Os tópicos listados (de A a F) reportam-se ao texto A. Ordena-os, em função do desenvolvimento do texto, escrevendo a sequência de letras. Inicia a sequência pela letra A. A. alfabeto consonântico fenício B. alfabeto, escrita e pensamento C. contributo grego para o aparecimento das vogais no alfabeto D. línguas de escrita não alfabética E. origem da poesia desligada da escrita alfabética F. valor utilitário da escrita e do alfabeto 2. Para cada uma das afirmações que se seguem (2.1. a 2.5.) escreve a letra correspondente a Verdadeira (V) ou Falsa (F), de acordo com o sentido do texto. 2.1. O alfabeto fenício permitia a transcrição adequada de qualquer língua indo-europeia. 2.2. O alfabeto grego era composto por vogais e consoantes. 2.3. Actualmente, todas as línguas são alfabéticas. 2.4. A escrita foi indispensável à criação de todos os impérios. 2.5. Na Mesopotâmia e no Egipto, a escrita destinava-se a criar registos. 3. Selecciona, em cada item (3.1. a 3.4.), a alternativa que permite obter a afirmação adequada ao sentido do texto. Escreve o número do item e a letra correspondente a cada alternativa que escolheres. 3.1. A utilização do advérbio “provavelmente” (l. 1) assinala que a afirmação feita… A. …é um facto indesmentível. B. …é uma incerteza do autor. C. …não está sujeita a discussão. D. …não tem qualquer prova que a apoie. 3.2. O determinante “sua” (l. 14) refere-se a… A. …línguas alfabéticas. B. ...forma. C. …grego e latim. D. …inglês. 3.3. A expressão “essa nova capacidade maravilhosa” (l. 22) diz respeito… A. …à utilização do alfabeto. B. …à aprendizagem. C. …ao acto de criar registos. D. …ao acto de escrita. 3.4. No último parágrafo, reconhece-se aos Gregos a qualidade de… A. …terem compreendido o carácter útil e prático da escrita alfabética. B. …terem pensado melhor que os outros povos. C. …terem percebido como a escrita, com um alfabeto completo, é um processo associado ao modo de pensar melhor. D. …terem obtido um alfabeto completo. Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 2
  • 3. B. Lê, com atenção, o texto B, extraído de O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Podes consultar alguma informação e significados de algumas palavras, apresentados em notas a seguir ao texto Posteriormente, responde aos itens que se lhe seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. TEXTO B Tanto que Brísida Vaz se embarcou, veo um Judeu, com um bode às costas; e, chegando ao batel dos danados, diz: JUDEU Que vai cá? Hou marinheiro! PARVO Furtaste a chiba7 cabrão? DIABO Oh! que má-hora vieste!... Parecês-me vós a mim JUDEU Cuj’é esta barca que preste? gafanhoto d’Almeirim DIABO Esta barca é do barqueiro. chacinado em um seirão. JUDEU Passai-me por meu dinheiro. DIABO Judeu, lá te passarão, DIABO E o bode1 há cá de vir? porque vão mais despejados8. JUDEU Pois também o bode há-de vir. PARVO E ele mijou nos finados DIABO Que escusado passageiro! n’ergueja de São Gião9! JUDEU Sem bode, como irei lá? E comia a carne da panela DIABO Nem eu nom passo cabrões. no dia de Nosso Senhor10! JUDEU Eis aqui quatro tostões E aperta o salvador, e mais se vos pagará. e mija na caravela! Por vida do Semifará2 DIABO Sus, sus! Demos à vela! que me passeis o cabrão! Vós, Judeu, irês à toa11, Querês mais outro tostão? que sois mui ruim pessoa. DIABO Nem tu nom hás-de vir cá. Levai o cabrão na trela! JUDEU Porque nom irá o judeu onde vai Brísida Vaz? Ao senhor meirinho3 apraz? Notas: Senhor meirinho, irei eu? 1 O bode era um animal de sacrifício da religião DIABO E o fidalgo, quem lhe deu… judaica. JUDEU O mando, dizês, do batel? 2 nome judeu, talvez o da própria personagem. Corregedor, coronel, 3 juiz, autoridade; o Judeu dirige-se ao Fidalgo. castigai este sandeu4! 4 tolo 5 Azará, pedra miúda, fala típica dos judeus 6 lodo, chanto, fogo, lenha, troça 7 caganeira que te venha! cabra 8 Má corrença que te acuda! vazios, com menos gente 9 Par el Deu5, que te sacuda não respeitou as sepulturas da igreja 10 coa beca nos focinhos! comia carne durante o jejum cristão Fazes burla6 dos meirinhos? 11 a reboque Dize, filho da cornuda! 1. Selecciona, em cada item (1.1. a 1.5.), a alternativa que permite obter a afirmação adequada ao sentido do texto. Escreve o número do item e a letra correspondente a cada alternativa que escolheres. 1.1. Segundo as palavras do Diabo, o Judeu não podia ir na sua barca, porque… A. ...insistia em pagar para que o levassem. B. …sendo judeu, não pertencia à religião cristã. C. …transportava um animal com ele. D. …não fizera jejum nos dias santos. 1.2. Depois de ter tentado pagar para ir na barca e, ao constatar que o Diabo não fazia tenção de o levar, o Judeu… A. …manifestou o desejo de acompanhar Brísida Vaz. B. …invocou a autoridade do Fidalgo. C. …desistiu de embarcar, depois de ter insultado o Diabo. D. …foi à outra barca porque estava mais “despejada”. Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 3
  • 4. 1.3. Quando o Judeu pergunta porque nom irá o judeu onde vai Brísida Vaz?, isso significa que… A. …se sentia mais à vontade indo com alguém que conhecia. B. …a julgava de uma condição social superior à sua. C. …achava que merecia o mesmo castigo do que ela. D. …não se considerava socialmente inferior a ela. 1.4. Ao dirigir-se ao Judeu, Joane acusa-o de… A. …ter obtido o seu dinheiro ilegalmente. B. …se alimentar exclusivamente de carne. C. …ter desrespeitado a religião cristã. D. …nada em especial, apenas lhe dirige insultos. 1.5. O Fidalgo e o Judeu não são designados pelos seus nomes próprios, porque… A. …não representam um indivíduo mas um grupo social. B. …ambos estão mortos e o seu nome já não é importante. C. …são personagens alegóricas. D. …ambos eram pecadores e iam para o Inferno. 2. Responde de forma completa e estruturada às questões que te são colocadas. Salvo indicação em contrário, utiliza as tuas próprias palavras. 2.1. Transcreve um excerto do texto que demonstre que o Judeu não reconhecia autoridade ao Diabo. 2.2. De todas as personagens que vão desfilando ao longo do Auto da Barca do Inferno, o Judeu é o único que quer entrar na Barca do Inferno. Qual a razão dessa opção? 2.3. Indica, justificando, três traços caracterizadores do Judeu. 2.4. Como em muitas peças de Gil Vicente, à crítica junta-se o elemento cómico. 2.4.1. Transcreve do texto um excerto exemplificativo de cómico de situação. 2.4.2. Explica como é conseguido o cómico de linguagem nesta cena. 2.5. Justifica a seguinte afirmação: “Na cena do Judeu, o Parvo tem um papel importante, normalmente desempenhado pelo Diabo.” C. Lê o excerto apresentado do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente (Texto C). Se necessário, consulta o glossário. TEXTO C DIABO À barca, à barca, houlá! que temos gentil maré! -Ora venha o caro1 à ré2! COMPANHEIRO Feito, feito! DIABO Bem está! Vai tu muitieramá3, Atesa4 aquele palanco5 e depeja aquele banco pêra a gente que vinrá. À barca, à barca, hu-u! Asinha6, que se quer ir! GLOSSÁRIO: Oh! que tempo de partir, 1 caro: peça onde se prende a vela 2 louvores a Berzebu! ré: em direcção à popa 3 -Ora, sus!, que fazes tu? muitieramá: em hora má 4 Despeja todo esse leito! atesa: estica 5 COMPANHEIRO Em boa hora! Feito, feito! palanco: corda da vela 6 DIABO Abaxa má-hora! Feito, feito! asinha: depressa Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 4
  • 5. Redige um texto expositivo, bem estruturado, com um mínimo de 70 palavras e um máximo de 100 palavras, em que identifiques:  o autor e a obra de que foi extraído o excerto apresentado;  a relação existente entre as duas personagens;  o estado de espírito da personagem Diabo;  a razão desse mesmo estado de espírito;  o primeiro momento da peça em que esse estado de espírito se modificará substancialmente. GRUPO II 1. Indica para cada um dos itens (1.1. a 1.4.), a função sintáctica que a expressão sublinhada desempenha em cada uma das frases. 1.1. Na Idade Média eram numerosos os Judeus em Portugal. 1.2. D. Manuel expulsou os Judeus de Portugal. 1.3. Os judeus eram, na sua maioria, mercadores, usurários, médicos, astrónomos e astrólogos. 1.4. Os Judeus, médicos exímios, foram expulsos da Península Ibérica. 2. Classifica a oração sublinhada na frase seguinte. Quando D. Afonso Henriques conquistou Lisboa em 1147, viviam muitos judeus nesta cidade. 3. Selecciona a opção em que a palavra “a” é uma preposição. Escreve a letra correspondente à opção que escolheres. A. A Judiaria de Lisboa foi assaltada em 1482. B. Os Judeus chegaram a Portugal, expulsos de Espanha. C. Muitos dos Judeus espanhóis foram viver para a Judiaria de Lisboa. D. Encontrei uma boa gramática, mas não a comprei. 4. Indica, das palavras da lista abaixo, a que se formou por aglutinação, escrevendo a letra correspondente à opção que escolheres. A. Judaísmo B. Fidalgo C. Preconceito D. Capitão-mor GRUPO III Portugal sempre foi, desde a sua origem, uma nação com várias raças e até várias religiões. Mais recentemente, passou de um país exclusivamente de emigrantes para um país de acolhimento de pessoas provenientes de outros países à procura de uma vida melhor. Redige um texto, com o máximo de 240 e o mínimo de 180 palavras, em que apresentes a tua opinião sobre a melhor maneira de promover a boa convivência entre comunidades, de forma a evitar a marginalização de pessoas com base na sua raça, religião ou país de origem. Bom Trabalho! Versão A ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 5