O documento resume os principais tópicos da filosofia da ciência, incluindo a distinção entre senso comum e conhecimento científico, o problema da demarcação entre ciência e pseudo-ciência, e as respostas a este problema através dos critérios da verificabilidade e da falsificabilidade.
2. Sumário
1. Senso Comum vs. Conhecimento Científico
2. Problema da Demarcação
Critério da Verificabilidade
Critério da Falsificabilidade
3. Problema do Método Científico
Resposta Indutivista
Resposta Falsificacionista
4. Problema da Evolução da Ciência
Perspetiva de Popper
Perspetiva de Kuhn
5. Problema da Objetividade da Ciência
Popper sobre a objetividade
Kuhn sobre a objetividade
6. Críticas à teoria de Kuhn
7. Exercícios
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4. Para começar...
José Saramago (1968) "Carta para Josefa, minha avó".
Tarefa:
1. Que tipo de conhecimento possui a avó Josefa? E que tipo de
conhecimento lhe falta?
2. Quais são as principais diferenças entre esses dois tipos de conhecimento?
Carta aos meus Avós - A partir de Saramago
Carta aos meus Avós - A partir de Saramago
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5. Senso Comum Conhecimento Científico
Como se
apresenta?
Como um corpo de
conhecimentos dispersos e pouco
estruturados.
Como um corpo de
conhecimentos
sistematizados e fortemente
estruturados.
Como se
adquire?
Muitas vezes de forma
espontânea, sendo outras vezes
herdado de gerações anteriores.
Tipicamente é o resultado de
investigação metódica e
organizada.
Qual a
finalidade?
Geralmente procura-se descrever
as coisas com fins práticos.
A finalidade é geralmente
produzir boas teorias
explicativas.
Como é
encarado?
É encarado e transmitido de
forma geralmente dogmática.
É criticamente avaliado e
testado pelos próprios
cientistas.
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6. Senso
Comum
Ciência
Por vezes Sim Não
Por
vezes
Sim Não
É motivado por necessidades
práticas.
X X
É preciso e rigoroso. X X
É justificado pela experiência
quotidiana.
X X
É estruturado. X X
Dá boas explicações. X X
É uma atividade metódica. X X
É criticamente avaliado. X X
É testável. X X
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7. Leitura do Texto 9: "Linguagem Comum e Linguagem Científica"
Qual é a distinção entre "senso comum" e "conhecimento científico" de
acordo com o texto?
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8. A ciência distingue-se do senso comum pelo seu caráter essencialmente
teórico e explicativo, mas também pelo seu elevado grau de sistematização,
pela forma metódica e organizada como se adquire o conhecimento, além
da forma crítica como é avaliado.
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10. Para começar...
Tarefa:
1. Qual a diferença entre ciência e pseudo-ciência?
Céptico positivo | David Marçal | TEDxFCTUNL
Céptico positivo | David Marçal | TEDxFCTUNL
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11. Problema da Demarcação
Formulação do problema:
O que distingue as teorias científicas das que não são científicas?
Domingos Faria | CPA | # | φ 11 / 94
12. Problema da Demarcação
Formulação do problema:
O que distingue as teorias científicas das que não são científicas?
Respostas ao problema:
Critério da verificabilidade
Critério da falsificabilidade
Domingos Faria | CPA | # | φ 11 / 94
14. Critério da verificabilidade
Leitura do Texto 10: "Critério da Verificabilidade".
Como se poderá formular o critério da verificabilidade?
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15. Critério da verificabilidade
Este critério foi proposto pelos filósofos do positivismo lógico:
Domingos Faria | CPA | # | φ 14 / 94
16. Critério da verificabilidade
Este critério foi proposto pelos filósofos do positivismo lógico:
Uma teoria é científica só se consiste em afirmações empiricamente
verificáveis.
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17. Critério da verificabilidade
Este critério foi proposto pelos filósofos do positivismo lógico:
Uma teoria é científica só se consiste em afirmações empiricamente
verificáveis.
Uma afirmação empiricamente verificável é aquela cujo valor de verdade
pode ser estabelecido através da observação.
Domingos Faria | CPA | # | φ 14 / 94
18. Critério da verificabilidade
Este critério foi proposto pelos filósofos do positivismo lógico:
Uma teoria é científica só se consiste em afirmações empiricamente
verificáveis.
Uma afirmação empiricamente verificável é aquela cujo valor de verdade
pode ser estabelecido através da observação.
Para uma frase ser verificável basta que, em princípio, o seu valor de
verdade possa ser determinado através da observação.
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19. Critério da verificabilidade
Este critério foi proposto pelos filósofos do positivismo lógico:
Uma teoria é científica só se consiste em afirmações empiricamente
verificáveis.
Uma afirmação empiricamente verificável é aquela cujo valor de verdade
pode ser estabelecido através da observação.
Para uma frase ser verificável basta que, em princípio, o seu valor de
verdade possa ser determinado através da observação.
Será este um bom critério?
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20. Objeções ao critério da verificabilidade
Objeção relacionada com as leis da natureza:
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21. Objeções ao critério da verificabilidade
Objeção relacionada com as leis da natureza:
As leis da natureza exprimem-se em frases universais, como "todo o cobre
dilata quando é aquecido".
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22. Objeções ao critério da verificabilidade
Objeção relacionada com as leis da natureza:
As leis da natureza exprimem-se em frases universais, como "todo o cobre
dilata quando é aquecido".
Mas não é possível estabelecer a verdade das leis da natureza através da
observação:
Domingos Faria | CPA | # | φ 15 / 94
23. Objeções ao critério da verificabilidade
Objeção relacionada com as leis da natureza:
As leis da natureza exprimem-se em frases universais, como "todo o cobre
dilata quando é aquecido".
Mas não é possível estabelecer a verdade das leis da natureza através da
observação:
Por exemplo, no caso da «lei» da dilatação, fazer isso implicaria
observar como se comporta todo o cobre do universo quando é
aquecido.
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24. Objeções ao critério da verificabilidade
Objeção relacionada com as leis da natureza:
As leis da natureza exprimem-se em frases universais, como "todo o cobre
dilata quando é aquecido".
Mas não é possível estabelecer a verdade das leis da natureza através da
observação:
Por exemplo, no caso da «lei» da dilatação, fazer isso implicaria
observar como se comporta todo o cobre do universo quando é
aquecido.
Nem sequer em princípio se pode realizar todas as observações
necessárias para verificar uma lei da natureza.
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25. Objeções ao critério da verificabilidade
Objeção relacionada com as leis da natureza:
As leis da natureza exprimem-se em frases universais, como "todo o cobre
dilata quando é aquecido".
Mas não é possível estabelecer a verdade das leis da natureza através da
observação:
Por exemplo, no caso da «lei» da dilatação, fazer isso implicaria
observar como se comporta todo o cobre do universo quando é
aquecido.
Nem sequer em princípio se pode realizar todas as observações
necessárias para verificar uma lei da natureza.
Assim, o critério da verificabilidade implica que as leis da natureza não
são científicas.
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26. Objeções ao critério da verificabilidade
O critério da verificabilidade é autorrefutante:
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27. Objeções ao critério da verificabilidade
O critério da verificabilidade é autorrefutante:
Os positivistas lógicos seguem o seguinte critério:
Domingos Faria | CPA | # | φ 16 / 94
28. Objeções ao critério da verificabilidade
O critério da verificabilidade é autorrefutante:
Os positivistas lógicos seguem o seguinte critério:
As frases têm sentido só se forem analíticas (verdadeiras por
definição) ou capazes de serem verificadas pelas experiência.
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29. Objeções ao critério da verificabilidade
O critério da verificabilidade é autorrefutante:
Os positivistas lógicos seguem o seguinte critério:
As frases têm sentido só se forem analíticas (verdadeiras por
definição) ou capazes de serem verificadas pelas experiência.
Porém, esse próprio critério não cumpre os requisitos que ele próprio
estipula.
Domingos Faria | CPA | # | φ 16 / 94
30. Objeções ao critério da verificabilidade
O critério da verificabilidade é autorrefutante:
Os positivistas lógicos seguem o seguinte critério:
As frases têm sentido só se forem analíticas (verdadeiras por
definição) ou capazes de serem verificadas pelas experiência.
Porém, esse próprio critério não cumpre os requisitos que ele próprio
estipula.
Logo, segundo o critério dos positivistas, o próprio critério da
verificabilidade é sem sentido.
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32. Critério da falsificabilidade
Qual é a ideia central do critério da falsificabilidade?
Karl Popper, Science, & Pseudoscience: Crash Course Philo
Karl Popper, Science, & Pseudoscience: Crash Course Philo…
…
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34. Critério da falsificabilidade
Este critério foi proposto pelo filósofo Karl Popper:
Uma teoria é científica só se for empiricamente falsificável.
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35. Critério da falsificabilidade
Este critério foi proposto pelo filósofo Karl Popper:
Uma teoria é científica só se for empiricamente falsificável.
Uma teoria é empiricamente falsificável se, e só se, for possível conceber
um teste experimental que seja capaz de mostrar que a teoria é falsa.
Domingos Faria | CPA | # | φ 19 / 94
36. Critério da falsificabilidade
Este critério foi proposto pelo filósofo Karl Popper:
Uma teoria é científica só se for empiricamente falsificável.
Uma teoria é empiricamente falsificável se, e só se, for possível conceber
um teste experimental que seja capaz de mostrar que a teoria é falsa.
Consequências:
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37. Critério da falsificabilidade
Este critério foi proposto pelo filósofo Karl Popper:
Uma teoria é científica só se for empiricamente falsificável.
Uma teoria é empiricamente falsificável se, e só se, for possível conceber
um teste experimental que seja capaz de mostrar que a teoria é falsa.
Consequências:
Se não pudermos conceber uma observação para refutar uma dada teoria,
então não é falsificável – e, portanto, não é científica.
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38. Critério da falsificabilidade
Este critério foi proposto pelo filósofo Karl Popper:
Uma teoria é científica só se for empiricamente falsificável.
Uma teoria é empiricamente falsificável se, e só se, for possível conceber
um teste experimental que seja capaz de mostrar que a teoria é falsa.
Consequências:
Se não pudermos conceber uma observação para refutar uma dada teoria,
então não é falsificável – e, portanto, não é científica.
Teoria falsificável $neq$ teoria falsificada.
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39. Critério da falsificabilidade
Este critério foi proposto pelo filósofo Karl Popper:
Uma teoria é científica só se for empiricamente falsificável.
Uma teoria é empiricamente falsificável se, e só se, for possível conceber
um teste experimental que seja capaz de mostrar que a teoria é falsa.
Consequências:
Se não pudermos conceber uma observação para refutar uma dada teoria,
então não é falsificável – e, portanto, não é científica.
Teoria falsificável $neq$ teoria falsificada.
Popper não defende que uma teoria tem de estar falsificada (refutada
pela observação),
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40. Critério da falsificabilidade
Este critério foi proposto pelo filósofo Karl Popper:
Uma teoria é científica só se for empiricamente falsificável.
Uma teoria é empiricamente falsificável se, e só se, for possível conceber
um teste experimental que seja capaz de mostrar que a teoria é falsa.
Consequências:
Se não pudermos conceber uma observação para refutar uma dada teoria,
então não é falsificável – e, portanto, não é científica.
Teoria falsificável $neq$ teoria falsificada.
Popper não defende que uma teoria tem de estar falsificada (refutada
pela observação),
mas sim tem de ser falsificável (ou seja, tem de ser possível refutá-la
pela observação).
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42. Critério da falsificabilidade
Exemplos de afirmações falsificáveis:
1. Amanhã vai chover.
2. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
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43. Critério da falsificabilidade
Exemplos de afirmações falsificáveis:
1. Amanhã vai chover.
2. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
A afirmação (1) seria refutada caso não chova no dia indicado.
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44. Critério da falsificabilidade
Exemplos de afirmações falsificáveis:
1. Amanhã vai chover.
2. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
A afirmação (1) seria refutada caso não chova no dia indicado.
A afirmação (2) seria refutada pela observação de um pedaço de cobre
que não dilate quando aquecido.
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45. Critério da falsificabilidade
Exemplos de afirmações falsificáveis:
1. Amanhã vai chover.
2. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
A afirmação (1) seria refutada caso não chova no dia indicado.
A afirmação (2) seria refutada pela observação de um pedaço de cobre
que não dilate quando aquecido.
Exemplos de afirmações não-falsificáveis:
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46. Critério da falsificabilidade
Exemplos de afirmações falsificáveis:
1. Amanhã vai chover.
2. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
A afirmação (1) seria refutada caso não chova no dia indicado.
A afirmação (2) seria refutada pela observação de um pedaço de cobre
que não dilate quando aquecido.
Exemplos de afirmações não-falsificáveis:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Há pedaços de cobre que dilatam quando aquecidos.
3. Os nativos de balança têm tendência a adiar a decisões importantes.
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47. Critério da falsificabilidade
Exemplos de afirmações falsificáveis:
1. Amanhã vai chover.
2. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
A afirmação (1) seria refutada caso não chova no dia indicado.
A afirmação (2) seria refutada pela observação de um pedaço de cobre
que não dilate quando aquecido.
Exemplos de afirmações não-falsificáveis:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Há pedaços de cobre que dilatam quando aquecidos.
3. Os nativos de balança têm tendência a adiar a decisões importantes.
A afirmação (1) é uma simples verdade lógica.
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48. Critério da falsificabilidade
Exemplos de afirmações falsificáveis:
1. Amanhã vai chover.
2. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
A afirmação (1) seria refutada caso não chova no dia indicado.
A afirmação (2) seria refutada pela observação de um pedaço de cobre
que não dilate quando aquecido.
Exemplos de afirmações não-falsificáveis:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Há pedaços de cobre que dilatam quando aquecidos.
3. Os nativos de balança têm tendência a adiar a decisões importantes.
A afirmação (1) é uma simples verdade lógica.
A afirmação (2) não pode ser refutada se observarmos algum cobre
que não dilata. Nenhuma afirmação particular é falsificável
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49. Critério da falsificabilidade
Exemplos de afirmações falsificáveis:
1. Amanhã vai chover.
2. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
A afirmação (1) seria refutada caso não chova no dia indicado.
A afirmação (2) seria refutada pela observação de um pedaço de cobre
que não dilate quando aquecido.
Exemplos de afirmações não-falsificáveis:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Há pedaços de cobre que dilatam quando aquecidos.
3. Os nativos de balança têm tendência a adiar a decisões importantes.
A afirmação (1) é uma simples verdade lógica.
A afirmação (2) não pode ser refutada se observarmos algum cobre
que não dilata. Nenhuma afirmação particular é falsificável
A (3) tem uma formulação imprecisa que a torna imune à refutação.
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50. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem.
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51. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
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52. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.
Domingos Faria | CPA | # | φ 21 / 94
53. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Domingos Faria | CPA | # | φ 21 / 94
54. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
Domingos Faria | CPA | # | φ 21 / 94
55. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
[Falsificável]
Domingos Faria | CPA | # | φ 21 / 94
56. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
[Falsificável]
Há ondas de 30 metros na Praia do Norte, na Nazaré.
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57. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
[Falsificável]
Há ondas de 30 metros na Praia do Norte, na Nazaré. [Não falsificável]
Domingos Faria | CPA | # | φ 21 / 94
58. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
[Falsificável]
Há ondas de 30 metros na Praia do Norte, na Nazaré. [Não falsificável]
No futuro, o nível médio das águas do mar subirá ou não subirá.
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59. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
[Falsificável]
Há ondas de 30 metros na Praia do Norte, na Nazaré. [Não falsificável]
No futuro, o nível médio das águas do mar subirá ou não subirá. [Não
falsificável]
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60. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
[Falsificável]
Há ondas de 30 metros na Praia do Norte, na Nazaré. [Não falsificável]
No futuro, o nível médio das águas do mar subirá ou não subirá. [Não
falsificável]
Nenhum camelo bebe mais de 200 litros de água num único dia.
Domingos Faria | CPA | # | φ 21 / 94
61. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
[Falsificável]
Há ondas de 30 metros na Praia do Norte, na Nazaré. [Não falsificável]
No futuro, o nível médio das águas do mar subirá ou não subirá. [Não
falsificável]
Nenhum camelo bebe mais de 200 litros de água num único dia.
[Falsificável]
Domingos Faria | CPA | # | φ 21 / 94
62. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
[Falsificável]
Há ondas de 30 metros na Praia do Norte, na Nazaré. [Não falsificável]
No futuro, o nível médio das águas do mar subirá ou não subirá. [Não
falsificável]
Nenhum camelo bebe mais de 200 litros de água num único dia.
[Falsificável]
As pessoas que acreditam realmente na vitória acabam sempre por vencer.
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63. Critério da falsificabilidade
Exercícios: as seguintes afirmações são falsificáveis?
Todas as aves usam o voo para se deslocarem. [Falsificável]
Nas próximas semanas poderá haver uma diminuição do consumo.[Não
falsificável]
Nenhuma onda pode alcançar o Palácio das Necessidades, em Lisboa.
[Falsificável]
Há ondas de 30 metros na Praia do Norte, na Nazaré. [Não falsificável]
No futuro, o nível médio das águas do mar subirá ou não subirá. [Não
falsificável]
Nenhum camelo bebe mais de 200 litros de água num único dia.
[Falsificável]
As pessoas que acreditam realmente na vitória acabam sempre por vencer.
[Não falsificável]
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64. Critério da falsificabilidade
Teorias irrefutáveis:
Teoria do desenvolvimento histórico de Karl Marx.
Teoria da psicanálise de Sigmund Freud.
Domingos Faria | CPA | # | φ 22 / 94
65. Critério da falsificabilidade
Teorias irrefutáveis:
Teoria do desenvolvimento histórico de Karl Marx.
Teoria da psicanálise de Sigmund Freud.
Estas teorias encaram qualquer observação concebível como uma
verificação ou confirmação da teoria.
Domingos Faria | CPA | # | φ 22 / 94
66. Critério da falsificabilidade
Teorias irrefutáveis:
Teoria do desenvolvimento histórico de Karl Marx.
Teoria da psicanálise de Sigmund Freud.
Estas teorias encaram qualquer observação concebível como uma
verificação ou confirmação da teoria.
Por exemplo, se todas as atitudes humanas concebíveis são interpretadas
como expressando sentimentos de inferioridade, então parece fácil
confirmar a teoria.
Domingos Faria | CPA | # | φ 22 / 94
67. Critério da falsificabilidade
Teorias irrefutáveis:
Teoria do desenvolvimento histórico de Karl Marx.
Teoria da psicanálise de Sigmund Freud.
Estas teorias encaram qualquer observação concebível como uma
verificação ou confirmação da teoria.
Por exemplo, se todas as atitudes humanas concebíveis são interpretadas
como expressando sentimentos de inferioridade, então parece fácil
confirmar a teoria.
Contudo, um tal ato de confirmar não tem qualquer valor, uma vez que
torna a teoria irrefutável.
Domingos Faria | CPA | # | φ 22 / 94
68. Critério da falsificabilidade
Graus de falsificabilidade:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Amanhã vai chover.
3. Amanhã vai chover à tarde.
4. Amanhã vai chover entre as três e as cinco da tarde.
Domingos Faria | CPA | # | φ 23 / 94
69. Critério da falsificabilidade
Graus de falsificabilidade:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Amanhã vai chover.
3. Amanhã vai chover à tarde.
4. Amanhã vai chover entre as três e as cinco da tarde.
A afirmação (1) não é falsificável.
Domingos Faria | CPA | # | φ 23 / 94
70. Critério da falsificabilidade
Graus de falsificabilidade:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Amanhã vai chover.
3. Amanhã vai chover à tarde.
4. Amanhã vai chover entre as três e as cinco da tarde.
A afirmação (1) não é falsificável. Todas as restantes são falsificáveis, mas
cada uma delas é mais falsificável do que anterior, pois
Domingos Faria | CPA | # | φ 23 / 94
71. Critério da falsificabilidade
Graus de falsificabilidade:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Amanhã vai chover.
3. Amanhã vai chover à tarde.
4. Amanhã vai chover entre as três e as cinco da tarde.
A afirmação (1) não é falsificável. Todas as restantes são falsificáveis, mas
cada uma delas é mais falsificável do que anterior, pois envolve mais
riscos de se vir a revelar falsa (dado que contêm mais informação).
Domingos Faria | CPA | # | φ 23 / 94
72. Critério da falsificabilidade
Graus de falsificabilidade:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Amanhã vai chover.
3. Amanhã vai chover à tarde.
4. Amanhã vai chover entre as três e as cinco da tarde.
A afirmação (1) não é falsificável. Todas as restantes são falsificáveis, mas
cada uma delas é mais falsificável do que anterior, pois envolve mais
riscos de se vir a revelar falsa (dado que contêm mais informação).
Assim, as teorias com maior grau de falsificabilidade são teorias com
maior grau de informação.
Domingos Faria | CPA | # | φ 23 / 94
73. Critério da falsificabilidade
Graus de falsificabilidade:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Amanhã vai chover.
3. Amanhã vai chover à tarde.
4. Amanhã vai chover entre as três e as cinco da tarde.
A afirmação (1) não é falsificável. Todas as restantes são falsificáveis, mas
cada uma delas é mais falsificável do que anterior, pois envolve mais
riscos de se vir a revelar falsa (dado que contêm mais informação).
Assim, as teorias com maior grau de falsificabilidade são teorias com
maior grau de informação.
Ou seja, as teorias informativas são as que correm maiores riscos de ser
refutadas pela observação.
Domingos Faria | CPA | # | φ 23 / 94
74. Critério da falsificabilidade
Graus de falsificabilidade:
1. Amanhã vai chover ou não vai chover.
2. Amanhã vai chover.
3. Amanhã vai chover à tarde.
4. Amanhã vai chover entre as três e as cinco da tarde.
A afirmação (1) não é falsificável. Todas as restantes são falsificáveis, mas
cada uma delas é mais falsificável do que anterior, pois envolve mais
riscos de se vir a revelar falsa (dado que contêm mais informação).
Assim, as teorias com maior grau de falsificabilidade são teorias com
maior grau de informação.
Ou seja, as teorias informativas são as que correm maiores riscos de ser
refutadas pela observação. Para Popper, em ciência queremos teorias
falsificáveis e muito informativas.
Domingos Faria | CPA | # | φ 23 / 94
75. Critério da falsificabilidade: exercício
Considere as seguintes afirmações:
1. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
2. Todo o metal dilata quando é aquecido.
3. O metal dilata quando é aquecido ou não dilata quando é aquecido.
Qual é a afirmação mais falsificável? E a menos falsificável? Justifica.
Domingos Faria | CPA | # | φ 24 / 94
76. Critério da falsificabilidade: exercício
Considere as seguintes afirmações:
1. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
2. Todo o metal dilata quando é aquecido.
3. O metal dilata quando é aquecido ou não dilata quando é aquecido.
Qual é a afirmação mais falsificável? E a menos falsificável? Justifica.
A proposições (2) é mais informativa (tem mais conteúdo empírico) do que
a (1).
Domingos Faria | CPA | # | φ 24 / 94
77. Critério da falsificabilidade: exercício
Considere as seguintes afirmações:
1. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
2. Todo o metal dilata quando é aquecido.
3. O metal dilata quando é aquecido ou não dilata quando é aquecido.
Qual é a afirmação mais falsificável? E a menos falsificável? Justifica.
A proposições (2) é mais informativa (tem mais conteúdo empírico) do que
a (1).
Assim, (2) tem um grau de falsificabilidade mais elevado (i.e. corre maiores
riscos de ser refutada pela experiência).
Domingos Faria | CPA | # | φ 24 / 94
78. Critério da falsificabilidade: exercício
Considere as seguintes afirmações:
1. Todo o cobre dilata quando é aquecido.
2. Todo o metal dilata quando é aquecido.
3. O metal dilata quando é aquecido ou não dilata quando é aquecido.
Qual é a afirmação mais falsificável? E a menos falsificável? Justifica.
A proposições (2) é mais informativa (tem mais conteúdo empírico) do que
a (1).
Assim, (2) tem um grau de falsificabilidade mais elevado (i.e. corre maiores
riscos de ser refutada pela experiência).
Por exemplo: a observação de um pedaço de ferro que não dilatasse
ao ser aquecido refutaria (2), mas não refutaria (1).
Domingos Faria | CPA | # | φ 24 / 94
79. Critério da falsificabilidade: exercício
Ordena, do menor para o maior grau de falsificabilidade, as seguintes
afirmações:
1. Se fizeres trinta testes teóricos com poucos erros e tiveres
aproximadamente quarenta aulas práticas, terás sucesso no exame de
condução.
2. Se te preparares bem, terás sucesso no exame de condução.
3. Se fizeres os trinta testes teóricos do livro Conduzir Sem Acidentes com
menos de 5% de erros e tiveres quarenta aulas práticas, terás sucesso
no exame de condução.
4. Se fizeres muitos testes e tiveres um elevado número de aulas práticas,
terás sucesso no exame de condução.
Domingos Faria | CPA | # | φ 25 / 94
80. Critério da falsificabilidade: exercício
Ordena, do menor para o maior grau de falsificabilidade, as seguintes
afirmações:
1. Se fizeres trinta testes teóricos com poucos erros e tiveres
aproximadamente quarenta aulas práticas, terás sucesso no exame de
condução.
2. Se te preparares bem, terás sucesso no exame de condução.
3. Se fizeres os trinta testes teóricos do livro Conduzir Sem Acidentes com
menos de 5% de erros e tiveres quarenta aulas práticas, terás sucesso
no exame de condução.
4. Se fizeres muitos testes e tiveres um elevado número de aulas práticas,
terás sucesso no exame de condução.
Ordem: 2, 4, 1, 3
Domingos Faria | CPA | # | φ 25 / 94
81. Critério da falsificabilidade
De acordo com Popper, as teorias científicas são falsificáveis e podem sê-lo
num grau maior ou menor.
Domingos Faria | CPA | # | φ 26 / 94
82. Critério da falsificabilidade
De acordo com Popper, as teorias científicas são falsificáveis e podem sê-lo
num grau maior ou menor.
Consideremos as seguintes proposições simples:
Domingos Faria | CPA | # | φ 26 / 94
83. Critério da falsificabilidade
De acordo com Popper, as teorias científicas são falsificáveis e podem sê-lo
num grau maior ou menor.
Consideremos as seguintes proposições simples:
$P$: O leite pasteurizado conserva-se durante semanas.
$Q$: O calor debilita os pequenos organismos.
$R$: A substância que azeda o leite é produzida por pequenos
organismos.
Domingos Faria | CPA | # | φ 26 / 94
84. Critério da falsificabilidade
De acordo com Popper, as teorias científicas são falsificáveis e podem sê-lo
num grau maior ou menor.
Consideremos as seguintes proposições simples:
$P$: O leite pasteurizado conserva-se durante semanas.
$Q$: O calor debilita os pequenos organismos.
$R$: A substância que azeda o leite é produzida por pequenos
organismos.
Com base nestas proposições podemos conceber várias teorias...
Domingos Faria | CPA | # | φ 26 / 94
85. Critério da falsificabilidade
Imaginemos que são apresentadas as seguintes teorias:
T1: O leite pasteurizado conserva-se durante semanas.
T2: O leite pasteurizado conserva-se durante semanas e o calor debilita
os pequenos organismos.
T3: O leite pasteurizado conserva-se durante semanas e o calor debilita
os pequenos organismos e a substância que azeda o leite é produzida
por pequenos organismos.
Domingos Faria | CPA | # | φ 27 / 94
86. Critério da falsificabilidade
Imaginemos que são apresentadas as seguintes teorias:
T1: O leite pasteurizado conserva-se durante semanas.
T2: O leite pasteurizado conserva-se durante semanas e o calor debilita
os pequenos organismos.
T3: O leite pasteurizado conserva-se durante semanas e o calor debilita
os pequenos organismos e a substância que azeda o leite é produzida
por pequenos organismos.
Qual destas três teorias seria a mais falsificável e, portanto, a mais
interessante para a ciência?
Domingos Faria | CPA | # | φ 27 / 94
88. Critério da falsificabilidade
Formas proposicionais das teorias apresentadas:
T1: $P$
T2: $(P wedge Q)$
T3: $((P wedge Q) wedge R)$
$$ begin{array}{@{ }c@{ }@{ }c@{ }@{ }c | c | c@{}@{ }c@{ }@{ }c@{ }@{ }c@{ }@{}c@{ } |
c@{}@{}c@{}@{ }c@{ }@{ }c@{ }@{ }c@{ }@{}c@{}@{ }c@{ }@{ }c@{ }@{}c@{ }} P & Q & R & P & (
& P & wedge & Q & ) & ( & ( & P & wedge & Q & ) & wedge & R & ) hline V & V & V &
color{red}{V} & & V & color{red}{V} & V & & & & V & V & V & & color{red}{V} & V & V & V & F
& color{red}{V} & & V & color{red}{V} & V & & & & V & V & V & & color{red}{F} & F & V & F & V
& color{red}{V} & & V & color{red}{F} & F & & & & V & F & F & & color{red}{F} & V & V & F & F
& color{red}{V} & & V & color{red}{F} & F & & & & V & F & F & & color{red}{F} & F & F & V & V
& color{red}{F} & & F & color{red}{F} & V & & & & F & F & V & & color{red}{F} & V & F & V & F
& color{red}{F} & & F & color{red}{F} & V & & & & F & F & V & & color{red}{F} & F & F & F & V
& color{red}{F} & & F & color{red}{F} & F & & & & F & F & F & & color{red}{F} & V & F & F & F
& color{red}{F} & & F & color{red}{F} & F & & & & F & F & F & & color{red}{F} & F &
end{array} $$
Domingos Faria | CPA | # | φ 28 / 94
90. Critério da falsificabilidade
Resultado da aplicação da tabela de verdade:
A teoria cuja forma proposicional é $((P wedge Q) wedge R)$ é mais
falsificável do que as teorias cujas formas são $(P wedge Q)$ ou
simplesmente $P$.
Domingos Faria | CPA | # | φ 29 / 94
91. Critério da falsificabilidade
Resultado da aplicação da tabela de verdade:
A teoria cuja forma proposicional é $((P wedge Q) wedge R)$ é mais
falsificável do que as teorias cujas formas são $(P wedge Q)$ ou
simplesmente $P$.
Assim, a teoria mais informativa é a mais falsificável e o grau de
falsificabilidade das teorias depende da informação que proporcionam.
Domingos Faria | CPA | # | φ 29 / 94
92. Critério da falsificabilidade
Resultado da aplicação da tabela de verdade:
A teoria cuja forma proposicional é $((P wedge Q) wedge R)$ é mais
falsificável do que as teorias cujas formas são $(P wedge Q)$ ou
simplesmente $P$.
Assim, a teoria mais informativa é a mais falsificável e o grau de
falsificabilidade das teorias depende da informação que proporcionam.
Será este critério da falsificabilidade plausível?
Domingos Faria | CPA | # | φ 29 / 94
94. Objeções ao critério da falsificabilidade
Nem todas as teorias científicas são falsificáveis:
Domingos Faria | CPA | # | φ 30 / 94
95. Objeções ao critério da falsificabilidade
Nem todas as teorias científicas são falsificáveis:
Algumas teorias científicas referem-se a objetos que não são diretamente
observáveis.
Domingos Faria | CPA | # | φ 30 / 94
96. Objeções ao critério da falsificabilidade
Nem todas as teorias científicas são falsificáveis:
Algumas teorias científicas referem-se a objetos que não são diretamente
observáveis.
Nesse caso, não é inteiramente claro que, à partida, seja possível
conceber um teste experimental capaz de mostrar a sua falsidade.
Domingos Faria | CPA | # | φ 30 / 94
97. Objeções ao critério da falsificabilidade
Nem todas as teorias científicas são falsificáveis:
Algumas teorias científicas referem-se a objetos que não são diretamente
observáveis.
Nesse caso, não é inteiramente claro que, à partida, seja possível
conceber um teste experimental capaz de mostrar a sua falsidade.
Falsificações inconclusivas:
Domingos Faria | CPA | # | φ 30 / 94
98. Objeções ao critério da falsificabilidade
Nem todas as teorias científicas são falsificáveis:
Algumas teorias científicas referem-se a objetos que não são diretamente
observáveis.
Nesse caso, não é inteiramente claro que, à partida, seja possível
conceber um teste experimental capaz de mostrar a sua falsidade.
Falsificações inconclusivas:
Um insucesso empírico pode ser atribuído quer ao teste, quer a uma das
proposições acessórias da teoria e, por isso, nenhuma teoria científica
pode ser conclusivamente falsificada por uma única observação ou por
uma única experiência.
Domingos Faria | CPA | # | φ 30 / 94
99. Objeções ao critério da falsificabilidade
Não está de acordo com a prática científica:
Domingos Faria | CPA | # | φ 31 / 94
100. Objeções ao critério da falsificabilidade
Não está de acordo com a prática científica:
A história da ciência ensina-nos que os cientistas procuram salvar as suas
teorias quando elas enfrentam uma refutação empírica.
Domingos Faria | CPA | # | φ 31 / 94
101. Objeções ao critério da falsificabilidade
Não está de acordo com a prática científica:
A história da ciência ensina-nos que os cientistas procuram salvar as suas
teorias quando elas enfrentam uma refutação empírica.
Na verdade, face a uma observação ou a um teste experimental cujo
resultado não esteja de acordo com a teoria, os cientistas mais facilmente
põem em causa o teste (ou as condições de realização do teste) do que a
própria teoria.
Domingos Faria | CPA | # | φ 31 / 94
102. Objeções ao critério da falsificabilidade
Não está de acordo com a prática científica:
A história da ciência ensina-nos que os cientistas procuram salvar as suas
teorias quando elas enfrentam uma refutação empírica.
Na verdade, face a uma observação ou a um teste experimental cujo
resultado não esteja de acordo com a teoria, os cientistas mais facilmente
põem em causa o teste (ou as condições de realização do teste) do que a
própria teoria.
Thomas Kuhn realizou um estudo aprofundado da história da ciência e
constatou que, contrariamente ao que se poderia supor, os cientistas são
muito resistentes à mudança.
Domingos Faria | CPA | # | φ 31 / 94
103. Síntese
A Falsi cação de Karl Popper
A Falsi cação de Karl Popper
Domingos Faria | CPA | # | φ 32 / 94
105. Problema do Método Científico
Formulação do problema:
Em que consiste o método científico?
O que caracteriza o método científico?
Domingos Faria | CPA | # | φ 34 / 94
106. Problema do Método Científico
Formulação do problema:
Em que consiste o método científico?
O que caracteriza o método científico?
Respostas ao problema:
Indutivismo
Falsificacionismo
Domingos Faria | CPA | # | φ 34 / 94
107. Problema do Método Científico
Resposta Indutivista
Domingos Faria | CPA | # | φ 35 / 94
108. Resposta Indutivista
Leitura do Texto 11: "O Papel da Indução na Ciência".
Em que consiste o método científico de acordo com o indutivismo?
Domingos Faria | CPA | # | φ 36 / 94
109. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
110. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
111. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Em (1) exprime-se a ideia de que a observação precede a teoria.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
112. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Em (1) exprime-se a ideia de que a observação precede a teoria. Antes de
conceber qualquer teoria, o cientista observa o mundo e regista uma
grande quantidade de factos observacionais.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
113. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Em (1) exprime-se a ideia de que a observação precede a teoria. Antes de
conceber qualquer teoria, o cientista observa o mundo e regista uma
grande quantidade de factos observacionais.
A sua observação deve ser totalmente pura ou isenta.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
114. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
115. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Em (2) exprime-se a ideia de que a passagem da observação para a teoria
se dá mediante inferência indutivas.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
116. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Em (2) exprime-se a ideia de que a passagem da observação para a teoria
se dá mediante inferência indutivas.
As proposições universais que captam leis da natureza são descobertas
por indução.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
117. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
118. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
No momento (3) visa-se encontrar mais factos que confirmem a sua teoria.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
119. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
No momento (3) visa-se encontrar mais factos que confirmem a sua teoria.
Com isso a teoria ficará confirmada num grau mais elevado.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
120. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
No momento (3) visa-se encontrar mais factos que confirmem a sua teoria.
Com isso a teoria ficará confirmada num grau mais elevado.
Além disso, pode partir das leis já descobertas para, também por indução,
encontrar leis ainda mais gerais.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
121. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
122. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Em suma, o indutivista vê a ciência como um corpo de conhecimento
solidamente assente na observação. Todas as teorias científicas resultam de
generalizações indutivas feitas a partir da experiência.
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
123. Resposta Indutivista
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes
momentos fundamentais:
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elabora, faz-se o seguinte:
Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
Em suma, o indutivista vê a ciência como um corpo de conhecimento
solidamente assente na observação. Todas as teorias científicas resultam de
generalizações indutivas feitas a partir da experiência.
Mas será a resposta indutivista uma teoria plausível?
Domingos Faria | CPA | # | φ 37 / 94
125. Objeções à resposta Indutivista
Não existe observação pura.
Domingos Faria | CPA | # | φ 38 / 94
126. Objeções à resposta Indutivista
Não existe observação pura.
O indutivista diz que a investigação científica assenta na observação pura
(i.e. na observação que é conduzida sem influência de quaisquer teorias).
Domingos Faria | CPA | # | φ 38 / 94
127. Objeções à resposta Indutivista
Não existe observação pura.
O indutivista diz que a investigação científica assenta na observação pura
(i.e. na observação que é conduzida sem influência de quaisquer teorias).
Contudo a observação pura é impossível.
Domingos Faria | CPA | # | φ 38 / 94
128. Objeções à resposta Indutivista
Não existe observação pura.
O indutivista diz que a investigação científica assenta na observação pura
(i.e. na observação que é conduzida sem influência de quaisquer teorias).
Contudo a observação pura é impossível. Os cientistas são influenciados
de diversas formas por teorias (têm certas expetativas teóricas, aceitam
certos pressupostos teóricos, confiam em certas teorias).
Domingos Faria | CPA | # | φ 38 / 94
129. Objeções à resposta Indutivista
Não existe observação pura.
O indutivista diz que a investigação científica assenta na observação pura
(i.e. na observação que é conduzida sem influência de quaisquer teorias).
Contudo a observação pura é impossível. Os cientistas são influenciados
de diversas formas por teorias (têm certas expetativas teóricas, aceitam
certos pressupostos teóricos, confiam em certas teorias).
A este propósito Karl Popper (1963) escreve o seguinte:
Há vinte e cinco anos, tentei trazer esta questão a um grupo de estudantes de Física, em
Viena, iniciando uma conferência com as seguintes instruções: “Peguem no lápis e no
papel; observem cuidadosamente e anotem o que observarem!” Eles perguntaram, como
é óbvio, o que é que eu queria que eles observassem. Manifestamente, a instruções
“Observem!” é absurda. (...) A observação é sempre seletiva. Requer um objeto
determinado, uma tarefa definida, um interesse, um ponto de vista, um problema.
Domingos Faria | CPA | # | φ 38 / 94
130. Objeções à resposta Indutivista
As teorias científicas referem objetos que não são observáveis.
Domingos Faria | CPA | # | φ 39 / 94
131. Objeções à resposta Indutivista
As teorias científicas referem objetos que não são observáveis.
O indutivista diz que as teorias científicas são generalizações
indutivas formadas a partir da observação de casos
particulares.
Domingos Faria | CPA | # | φ 39 / 94
132. Objeções à resposta Indutivista
As teorias científicas referem objetos que não são observáveis.
O indutivista diz que as teorias científicas são generalizações
indutivas formadas a partir da observação de casos
particulares.
Contudo, muitas teorias científicas referem objetos como
neutrinos e eletrões, genes e moléculas de ADN.
Domingos Faria | CPA | # | φ 39 / 94
133. Objeções à resposta Indutivista
As teorias científicas referem objetos que não são observáveis.
O indutivista diz que as teorias científicas são generalizações
indutivas formadas a partir da observação de casos
particulares.
Contudo, muitas teorias científicas referem objetos como
neutrinos e eletrões, genes e moléculas de ADN.
Estes objetos não são observáveis (ou, pelo menos, não eram
observáveis na altura em que foram concebidas as teorias que
os referem).
Domingos Faria | CPA | # | φ 39 / 94
134. Objeções à resposta Indutivista
As teorias científicas referem objetos que não são observáveis.
O indutivista diz que as teorias científicas são generalizações
indutivas formadas a partir da observação de casos
particulares.
Contudo, muitas teorias científicas referem objetos como
neutrinos e eletrões, genes e moléculas de ADN.
Estes objetos não são observáveis (ou, pelo menos, não eram
observáveis na altura em que foram concebidas as teorias que
os referem).
Por isso, essas teorias não podem ter sido desenvolvidas
mediante simples generalizações indutivas baseadas na
observação.
Domingos Faria | CPA | # | φ 39 / 94
135. Objeções à resposta Indutivista
A estrutura lógica dos indutivistas de verificação de teorias é falaciosa.
Domingos Faria | CPA | # | φ 40 / 94
136. Objeções à resposta Indutivista
A estrutura lógica dos indutivistas de verificação de teorias é falaciosa.
No momento (3) procura-se mais factos (previsões) que confirmem a sua
teoria.
Domingos Faria | CPA | # | φ 40 / 94
137. Objeções à resposta Indutivista
A estrutura lógica dos indutivistas de verificação de teorias é falaciosa.
No momento (3) procura-se mais factos (previsões) que confirmem a sua
teoria.
Mas esse raciocínio tem uma estrutura lógica falaciosa:
Domingos Faria | CPA | # | φ 40 / 94
138. Objeções à resposta Indutivista
A estrutura lógica dos indutivistas de verificação de teorias é falaciosa.
No momento (3) procura-se mais factos (previsões) que confirmem a sua
teoria.
Mas esse raciocínio tem uma estrutura lógica falaciosa:
Sendo $T$ (teoria) e $P$ (previsão), o indutivista no momento (3) apresenta
o seguinte raciocínio:
1. $(T to P)$
2. $P$
3. $therefore T$
Domingos Faria | CPA | # | φ 40 / 94
139. Objeções à resposta Indutivista
A estrutura lógica dos indutivistas de verificação de teorias é falaciosa.
No momento (3) procura-se mais factos (previsões) que confirmem a sua
teoria.
Mas esse raciocínio tem uma estrutura lógica falaciosa:
Sendo $T$ (teoria) e $P$ (previsão), o indutivista no momento (3) apresenta
o seguinte raciocínio:
1. $(T to P)$
2. $P$
3. $therefore T$
Esta forma lógica corresponde à falácia da afirmação do consequente.
Domingos Faria | CPA | # | φ 40 / 94
140. Objeções à resposta Indutivista
Crítica de Hume: a indução é injustificável.
Domingos Faria | CPA | # | φ 41 / 94
141. Admitindo que a indução é
injustificável (dado que o $PUN$ não
tem justificação), chegamos
facilmente à conclusão de que a
ciência não é digna de crédito.
Objeções à resposta Indutivista
Crítica de Hume: a indução é injustificável.
Domingos Faria | CPA | # | φ 41 / 94
142. Admitindo que a indução é
injustificável (dado que o $PUN$ não
tem justificação), chegamos
facilmente à conclusão de que a
ciência não é digna de crédito.
1. A indução é injustificável.
2. Se a indução é injustificável, a
ciência não é uma atividade
racional.
3. $therefore$ A ciência não é
uma atividade racional.
Objeções à resposta Indutivista
Crítica de Hume: a indução é injustificável.
Domingos Faria | CPA | # | φ 41 / 94
143. Admitindo que a indução é
injustificável (dado que o $PUN$ não
tem justificação), chegamos
facilmente à conclusão de que a
ciência não é digna de crédito.
1. A indução é injustificável.
2. Se a indução é injustificável, a
ciência não é uma atividade
racional.
3. $therefore$ A ciência não é
uma atividade racional.
Objeções à resposta Indutivista
Crítica de Hume: a indução é injustificável.
Se quisermos continuar a confiar na ciência e sustentar que a ciência é uma
atividade racional, temos de rejeitar o indutivismo.
Domingos Faria | CPA | # | φ 41 / 94
144. Objeções à resposta Indutivista
Crítica de Hume: a indução é injustificável.
NO JARDIM DA FILOSOFIA - António Zilhão sobre o proble
NO JARDIM DA FILOSOFIA - António Zilhão sobre o proble…
…
Domingos Faria | CPA | # | φ 42 / 94
145. Problema do Método Científico
Resposta Falsificacionista
Domingos Faria | CPA | # | φ 43 / 94
146. Resposta Falsificacionista
Leitura do Texto 12: "A Lógica da Investigação Científica".
Em que consiste o método científico de acordo com o falsificacionismo?
Domingos Faria | CPA | # | φ 44 / 94
147. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
148. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
149. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Este método é conhecido como "o método das conjeturas e refutações".
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
150. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
151. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
De acordo com (1), uma teoria científica parte sempre de um problema. Se
não houver problema, a investigação nem sequer arranca.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
152. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
De acordo com (1), uma teoria científica parte sempre de um problema. Se
não houver problema, a investigação nem sequer arranca.
Assim, o cientista começa por colocar uma questão cujo interesse e
significado depende de um determinado contexto teórico.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
153. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
De acordo com (1), uma teoria científica parte sempre de um problema. Se
não houver problema, a investigação nem sequer arranca.
Assim, o cientista começa por colocar uma questão cujo interesse e
significado depende de um determinado contexto teórico.
Qualquer teoria é sempre uma resposta para algum tipo de problema,
i.e., para algo que precisa de explicação. Não se parte de observações.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
154. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
155. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Perante um dado problema, o cientista só tem uma coisa a fazer:
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
156. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Perante um dado problema, o cientista só tem uma coisa a fazer: avançar
com uma primeira tentativa de solução, i.e., uma hipótese ou conjetura.
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157. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Perante um dado problema, o cientista só tem uma coisa a fazer: avançar
com uma primeira tentativa de solução, i.e., uma hipótese ou conjetura.
Essa hipótese ou conjetura é uma mera suposição ou palpite.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
158. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Perante um dado problema, o cientista só tem uma coisa a fazer: avançar
com uma primeira tentativa de solução, i.e., uma hipótese ou conjetura.
Essa hipótese ou conjetura é uma mera suposição ou palpite.
Popper insiste na importância de propor conjeturas ousadas, pois têm um
grau elevado de falsificabilidade, o que significa que são informativas e que
se expõem a um grande risco de seres refutadas.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
159. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
160. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
A observação desempenha um papel crucial apenas em (3). Nesse
momento, a teoria é sujeita a testes. Para isso:
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
161. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
A observação desempenha um papel crucial apenas em (3). Nesse
momento, a teoria é sujeita a testes. Para isso:
É preciso deduzir previsões empíricas da teoria.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
162. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
A observação desempenha um papel crucial apenas em (3). Nesse
momento, a teoria é sujeita a testes. Para isso:
É preciso deduzir previsões empíricas da teoria.
Os cientistas procuram fazer observações minuciosas cujos resultados
sejam incompatíveis com aquilo que a teoria prevê.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
163. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
A observação desempenha um papel crucial apenas em (3). Nesse
momento, a teoria é sujeita a testes. Para isso:
É preciso deduzir previsões empíricas da teoria.
Os cientistas procuram fazer observações minuciosas cujos resultados
sejam incompatíveis com aquilo que a teoria prevê.
Se as previsões se revelarem incorretas, a teoria será refutada.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
164. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
A estrutura lógica da refutação, sendo $T$ (teoria) e $P$ (previsão):
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
165. [modus tollens].
1. $(T to P)$
2. $neg P$
3. $therefore neg T$
Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
A estrutura lógica da refutação, sendo $T$ (teoria) e $P$ (previsão):
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
166. [modus tollens].
1. $(T to P)$
2. $neg P$
3. $therefore neg T$
Ao ser refutada ou falsificada, $T$
terá de ser substituída por outra
melhor que responda ao mesmo
problema.
Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
A estrutura lógica da refutação, sendo $T$ (teoria) e $P$ (previsão):
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
167. [modus tollens].
1. $(T to P)$
2. $neg P$
3. $therefore neg T$
Ao ser refutada ou falsificada, $T$
terá de ser substituída por outra
melhor que responda ao mesmo
problema.
Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
A estrutura lógica da refutação, sendo $T$ (teoria) e $P$ (previsão):
Para Popper a lógica da ciência é dedutiva e não indutiva.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
168. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Para Popper a lógica da ciência é dedutiva e não indutiva.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
169. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Para Popper a lógica da ciência é dedutiva e não indutiva.
Isso permite dar uma resposta ao problema da indução levando por Hume.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
170. 1. A indução é injustificável (pois, o $PUN$ é
injustificável).
2. Se a indução é injustificável, a ciência não
é uma atividade racional.
3. $therefore$ A ciência não é uma
atividade racional.
Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Para Popper a lógica da ciência é dedutiva e não indutiva.
Isso permite dar uma resposta ao problema da indução levando por Hume.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
171. 1. A indução é injustificável (pois, o $PUN$ é
injustificável).
2. Se a indução é injustificável, a ciência não
é uma atividade racional.
3. $therefore$ A ciência não é uma
atividade racional.
Popper nega a premissa (2). Pois,
a indução não desempenha
qualquer papel na ciência.
Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Para Popper a lógica da ciência é dedutiva e não indutiva.
Isso permite dar uma resposta ao problema da indução levando por Hume.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
172. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
E se as previsões forem corretas? E se a teoria não for refutada?
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
173. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
E se as previsões forem corretas? E se a teoria não for refutada?
A resposta de Popper é que terá de se continuar a tentar refutá-la com
testes cada vez mais severos.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
174. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
E se as previsões forem corretas? E se a teoria não for refutada?
A resposta de Popper é que terá de se continuar a tentar refutá-la com
testes cada vez mais severos.
Se as previsões ocorrerem, não podemos dizer que ela é verdadeira.
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
175. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
E se as previsões forem corretas? E se a teoria não for refutada?
A resposta de Popper é que terá de se continuar a tentar refutá-la com
testes cada vez mais severos.
Se as previsões ocorrerem, não podemos dizer que ela é verdadeira.
Tudo o que podemos dizer é que, até ao momento, a teoria não foi refutada.
Ou seja, a teoria é corroborada (fortalecida).
Domingos Faria | CPA | # | φ 45 / 94
176. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
graph LR A(Problema)-->B(Hipótese
/Teoria/) B-->C(Observação
/Testes
experimentais/) C-->D(Resiste
aos testes) D-->E(Corroborada
/Testes
continuam/) C-->F(Não resiste
aos testes) F-->G(Refutada
/Nova
Domingos Faria | CPA | # | φ 46 / 94
177. Resposta Falsificacionista
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma
teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
graph LR A(Problema)-->B(Hipótese
/Teoria/) B-->C(Observação
/Testes
experimentais/) C-->D(Resiste
aos testes) D-->E(Corroborada
/Testes
continuam/) C-->F(Não resiste
aos testes) F-->G(Refutada
/Nova
Domingos Faria | CPA | # | φ 46 / 94
179. Objeções à resposta Falsificacionista
Não é razoável abandonar uma hipótese ou teoria apenas porque foi
refutada por um teste experimental.
Domingos Faria | CPA | # | φ 47 / 94
180. Objeções à resposta Falsificacionista
Não é razoável abandonar uma hipótese ou teoria apenas porque foi
refutada por um teste experimental.
Em ciência, além de hipóteses $H$ e previsões $P$, existem outros fatores
envolvidos:
Domingos Faria | CPA | # | φ 47 / 94
181. Objeções à resposta Falsificacionista
Não é razoável abandonar uma hipótese ou teoria apenas porque foi
refutada por um teste experimental.
Em ciência, além de hipóteses $H$ e previsões $P$, existem outros fatores
envolvidos: instrumentos utilizado $I$, fatores pessoais e sociais $F$, etc.
Domingos Faria | CPA | # | φ 47 / 94
182. Objeções à resposta Falsificacionista
Não é razoável abandonar uma hipótese ou teoria apenas porque foi
refutada por um teste experimental.
Em ciência, além de hipóteses $H$ e previsões $P$, existem outros fatores
envolvidos: instrumentos utilizado $I$, fatores pessoais e sociais $F$, etc.
Assim, a premissa (1) da estrutura lógica falsificacionista não deve ser
apenas $(H to P)$
Domingos Faria | CPA | # | φ 47 / 94
183. Objeções à resposta Falsificacionista
Não é razoável abandonar uma hipótese ou teoria apenas porque foi
refutada por um teste experimental.
Em ciência, além de hipóteses $H$ e previsões $P$, existem outros fatores
envolvidos: instrumentos utilizado $I$, fatores pessoais e sociais $F$, etc.
Assim, a premissa (1) da estrutura lógica falsificacionista não deve ser
apenas $(H to P)$, mas sim $(((H wedge I) wedge F) to P)$.
Domingos Faria | CPA | # | φ 47 / 94
184. Objeções à resposta Falsificacionista
Não é razoável abandonar uma hipótese ou teoria apenas porque foi
refutada por um teste experimental.
Em ciência, além de hipóteses $H$ e previsões $P$, existem outros fatores
envolvidos: instrumentos utilizado $I$, fatores pessoais e sociais $F$, etc.
Assim, a premissa (1) da estrutura lógica falsificacionista não deve ser
apenas $(H to P)$, mas sim $(((H wedge I) wedge F) to P)$.
Problema: nesse caso o método de Popper será inválido:
Domingos Faria | CPA | # | φ 47 / 94
185. 1. $(((H wedge I) wedge F) to
P)$
2. $neg P$
3. $therefore neg H$
Objeções à resposta Falsificacionista
Não é razoável abandonar uma hipótese ou teoria apenas porque foi
refutada por um teste experimental.
Em ciência, além de hipóteses $H$ e previsões $P$, existem outros fatores
envolvidos: instrumentos utilizado $I$, fatores pessoais e sociais $F$, etc.
Assim, a premissa (1) da estrutura lógica falsificacionista não deve ser
apenas $(H to P)$, mas sim $(((H wedge I) wedge F) to P)$.
Problema: nesse caso o método de Popper será inválido:
Domingos Faria | CPA | # | φ 47 / 94
186. 1. $(((H wedge I) wedge F) to
P)$
2. $neg P$
3. $therefore neg H$
Ou seja, caso uma ocorrência
prevista $P$ por uma hipótese $H$
não se confirme, o problema pode
não estar em $H$, mas sim em
algum outro fator, como $I$ ou $F$.
Objeções à resposta Falsificacionista
Não é razoável abandonar uma hipótese ou teoria apenas porque foi
refutada por um teste experimental.
Em ciência, além de hipóteses $H$ e previsões $P$, existem outros fatores
envolvidos: instrumentos utilizado $I$, fatores pessoais e sociais $F$, etc.
Assim, a premissa (1) da estrutura lógica falsificacionista não deve ser
apenas $(H to P)$, mas sim $(((H wedge I) wedge F) to P)$.
Problema: nesse caso o método de Popper será inválido:
Domingos Faria | CPA | # | φ 47 / 94
187. Objeções à resposta Falsificacionista
O falsificacionismo torna irracional a nossa confiança nas teorias
científicas.
Domingos Faria | CPA | # | φ 48 / 94
188. Objeções à resposta Falsificacionista
O falsificacionismo torna irracional a nossa confiança nas teorias
científicas.
Popper só dá conta do conhecimento científico negativo e não ao que, em
geral, nos leva a dar importância à Ciência: os seus resultados.
Domingos Faria | CPA | # | φ 48 / 94
189. Objeções à resposta Falsificacionista
O falsificacionismo torna irracional a nossa confiança nas teorias
científicas.
Popper só dá conta do conhecimento científico negativo e não ao que, em
geral, nos leva a dar importância à Ciência: os seus resultados.
Mas se não tivermos razões muito fortes para acreditar que as teorias
científicas atuais são verdadeiras, não é racional presumir o bom
funcionamento das pontes, aviões, computadores, etc.
Domingos Faria | CPA | # | φ 48 / 94
190. Objeções à resposta Falsificacionista
O falsificacionismo torna irracional a nossa confiança nas teorias
científicas.
Popper só dá conta do conhecimento científico negativo e não ao que, em
geral, nos leva a dar importância à Ciência: os seus resultados.
Mas se não tivermos razões muito fortes para acreditar que as teorias
científicas atuais são verdadeiras, não é racional presumir o bom
funcionamento das pontes, aviões, computadores, etc.
Por exemplo, se tudo o que pudermos dizer acerca da fiabilidade dos
aviões é que eles foram construídos de acordo com teorias que ainda não
foram refutadas, dificilmente será razoável andar de avião.
Domingos Faria | CPA | # | φ 48 / 94
191. Devemos confiar nos cientistas?
Domingos Faria | CPA | # | φ
Naomi Oreskes
Naomi Oreskes
Why we should trust scientists
Why we should trust scientists
49 / 94
192. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Domingos Faria | CPA | # | φ 50 / 94
193. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método
Domingos Faria | CPA | # | φ 50 / 94
194. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Domingos Faria | CPA | # | φ 50 / 94
195. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação =
Domingos Faria | CPA | # | φ 50 / 94
196. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Domingos Faria | CPA | # | φ 50 / 94
197. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura =
Domingos Faria | CPA | # | φ 50 / 94
198. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
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199. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio
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200. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
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201. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra
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202. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra modus tollens.
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203. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra modus tollens.
Teoria que passa no teste de falsificação = teoria
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204. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra modus tollens.
Teoria que passa no teste de falsificação = teoria corroborada.
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205. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra modus tollens.
Teoria que passa no teste de falsificação = teoria corroborada.
Teoria que não resiste aos teste = teoria
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206. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra modus tollens.
Teoria que passa no teste de falsificação = teoria corroborada.
Teoria que não resiste aos teste = teoria refutada ou teoria falsificada.
Domingos Faria | CPA | # | φ 50 / 94
207. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra modus tollens.
Teoria que passa no teste de falsificação = teoria corroborada.
Teoria que não resiste aos teste = teoria refutada ou teoria falsificada.
Dá um exemplo de uma teoria científica fortemente corroborada:
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208. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra modus tollens.
Teoria que passa no teste de falsificação = teoria corroborada.
Teoria que não resiste aos teste = teoria refutada ou teoria falsificada.
Dá um exemplo de uma teoria científica fortemente corroborada:
A teoria da relatividade; a teoria da eletromagnética, etc...
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209. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra modus tollens.
Teoria que passa no teste de falsificação = teoria corroborada.
Teoria que não resiste aos teste = teoria refutada ou teoria falsificada.
Dá um exemplo de uma teoria científica fortemente corroborada:
A teoria da relatividade; a teoria da eletromagnética, etc...
Dá um exemplo de uma teoria científica falsificada:
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210. Ex. Dicionário de Popper
Completa o seguinte dicionário:
Método das conjeturas e refutações = método crítico.
Refutação = falsificação.
Conjetura = hipótese ou teoria.
Raciocínio científico = raciocínio dedutivo.
Forma lógica do processo de falsificação de teorias = regra modus tollens.
Teoria que passa no teste de falsificação = teoria corroborada.
Teoria que não resiste aos teste = teoria refutada ou teoria falsificada.
Dá um exemplo de uma teoria científica fortemente corroborada:
A teoria da relatividade; a teoria da eletromagnética, etc...
Dá um exemplo de uma teoria científica falsificada:
A teoria geocêntrica, etc...
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211. Questões de revisão:
1. Explique a perspectiva indutivista do método científico.
2. Por que razão não pode existir «observação pura»?
3. Por que razão nem todas as leis e teorias podem ser descobertas por
indução?
4. Explique a perspectiva falsificacionista do método científico.
5. «Segundo Popper, a ciência nunca produz teorias verdadeiras.» Esta
afirmação é verdadeira? Porquê?
6. Compare o indutivismo com o falsificacionismo no que respeita ao
papel atribuído à observação.
Discussão:
1. O falsificacionismo é mais plausível do que o indutivismo? Porquê?
2. Uma boa teoria sobre o método científico diz-nos como a ciência
funciona de facto ou como a ciência deve funcionar?
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213. Problema da Evolução da Ciência
Formulação do problema:
Como progride a ciência?
Como evolui o conhecimento científico?
As teorias científicas atuais são melhores que as anteriores?
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214. Problema da Evolução da Ciência
Formulação do problema:
Como progride a ciência?
Como evolui o conhecimento científico?
As teorias científicas atuais são melhores que as anteriores?
Respostas ao problema:
A perspetiva de Popper - a ciência progride por aproximação à verdade.
A perspetiva de Kuhn - a ciência progride sem um fim definido.
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215. Problema da Evolução da Ciência
A perspetiva de Popper
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216. A perspetiva de Popper
De acordo com Popper nunca podemos garantir que uma teoria científica é
verdadeira.
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217. A perspetiva de Popper
De acordo com Popper nunca podemos garantir que uma teoria científica é
verdadeira.
Mas como podemos pensar que há progresso se não temos qualquer
garantia de que as teorias atuais são verdadeiras?
Domingos Faria | CPA | # | φ 55 / 94
218. A perspetiva de Popper
De acordo com Popper nunca podemos garantir que uma teoria científica é
verdadeira.
Mas como podemos pensar que há progresso se não temos qualquer
garantia de que as teorias atuais são verdadeiras?
Resposta de Popper:
Domingos Faria | CPA | # | φ 55 / 94
219. A perspetiva de Popper
De acordo com Popper nunca podemos garantir que uma teoria científica é
verdadeira.
Mas como podemos pensar que há progresso se não temos qualquer
garantia de que as teorias atuais são verdadeiras?
Resposta de Popper:
Não precisamos de saber que as teorias são verdadeiras para haver
progresso.
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220. A perspetiva de Popper
De acordo com Popper nunca podemos garantir que uma teoria científica é
verdadeira.
Mas como podemos pensar que há progresso se não temos qualquer
garantia de que as teorias atuais são verdadeiras?
Resposta de Popper:
Não precisamos de saber que as teorias são verdadeiras para haver
progresso.
Basta que as teorias atuais sejam melhores do que anteriores.
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221. A perspetiva de Popper
De acordo com Popper nunca podemos garantir que uma teoria científica é
verdadeira.
Mas como podemos pensar que há progresso se não temos qualquer
garantia de que as teorias atuais são verdadeiras?
Resposta de Popper:
Não precisamos de saber que as teorias são verdadeiras para haver
progresso.
Basta que as teorias atuais sejam melhores do que anteriores.
Uma teoria é melhor do que a anterior se resistir aos testes de
falsificabilidade a que a anterior não resistiu.
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222. A perspetiva de Popper
As novas teorias, ao ocuparem o lugar das velhas, preservam alguns dos
seus melhores aspetos, ao mesmo tempo que desfazem os seus defeitos.
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223. A perspetiva de Popper
As novas teorias, ao ocuparem o lugar das velhas, preservam alguns dos
seus melhores aspetos, ao mesmo tempo que desfazem os seus defeitos.
Mas isto é só possível porque se procuram ativamente os erros.
Domingos Faria | CPA | # | φ 56 / 94
224. A perspetiva de Popper
As novas teorias, ao ocuparem o lugar das velhas, preservam alguns dos
seus melhores aspetos, ao mesmo tempo que desfazem os seus defeitos.
Mas isto é só possível porque se procuram ativamente os erros.
Analogia com a Evolução das Espécies
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225. A perspetiva de Popper
As novas teorias, ao ocuparem o lugar das velhas, preservam alguns dos
seus melhores aspetos, ao mesmo tempo que desfazem os seus defeitos.
Mas isto é só possível porque se procuram ativamente os erros.
Analogia com a Evolução das Espécies
Podemos dizer que o crescimento do nosso conhecimento é o
resultado de um processo muito parecido com aquilo a que Darwin
chamou «selecção natural», ou seja, da selecção natural de
hipóteses: o nosso conhecimento consiste, em cada momento,
naquelas hipóteses que mostraram a sua aptidão (comparativa) ao
sobreviver até agora na sua luta pela existência, uma luta
competitiva que elimina as hipóteses inaptas.
- Karl Popper, Conhecimento Objetivo, 1972.
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226. A perspetiva de Popper
As novas teorias, ao ocuparem o lugar das velhas, preservam alguns dos
seus melhores aspetos, ao mesmo tempo que desfazem os seus defeitos.
Mas isto é só possível porque se procuram ativamente os erros.
Analogia com a Evolução das Espécies
Podemos aplicar esta interpretação ao conhecimento dos animais,
ao conhecimento pré-científico e ao conhecimento científico. O que é
peculiar no conhecimento científico é o seguinte: nele torna-se mais
dura a luta pela existência através da crítica consciente e
sistemática das nossas teorias. Deste modo, enquanto o
conhecimento dos animais e o conhecimento pré-científico cresce
sobretudo através da eliminação daqueles que mantêm as hipóteses
inaptas, a crítica científica faz frequentemente as nossas teorias
perecerem em vez de nós, eliminando as nossas crenças antes que
essas crenças conduzam à nossa eliminação.
- Karl Popper, Conhecimento Objetivo, 1972.
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