SlideShare uma empresa Scribd logo
Eletrônica II

    Transistores de Efeito de Campo
Introdução
   Os transistores bipolares são dispositivos controlados por corrente,
    isto é, a corrente de coletor é controlada pela corrente de base.

   No caso do FET (Field-Effect Transistor ou Transistor de Efeito de
    Campo) a corrente é controlada pela tensão ou pelo campo
    elétrico.

   Vantagens do FET em relação ao transistor bipolar: altíssima
    impedância de entrada além de ser um dispositivo de baixo ruído.

     gustavo.tai@hotmail.com                                         2
Aspectos Construtivos do JFET
   O JFET é um dispositivo unipolar (o que significa apenas um tipo
    de portador, elétron ou lacuna, é responsável pela corrente
    controlada).

   Fisicamente, podem ser encontrados dois tipos de JFET: JFET-
    Canal N e JFET Canal-P.

   Simbologia:



    gustavo.tai@hotmail.com                                      3
Terminais:

   Fonte (source)

   Dreno (drain)

   Porta (gate): faz o controle
    da passagem dos elétrons.




gustavo.tai@hotmail.com            4
Construção do JFET




    A figura acima mostra um JFET de canal N.
    O aspecto construtivo mostrado na figura é utilizado apenas para
     fins didáticos.
    Na prática, é extremamente complicado o processo de dopagem
     nos dois lados do substrato.
    gustavo.tai@hotmail.com                                       5
Funcionamento do JFET

   O objetivo é controlar a corrente iD que
    circula entre a fonte e o dreno. Isto pode
    ser feito aplicando-se uma tensão na porta.


   Com o potencial de porta igual a zero (VG=0
    ou VGS=0), aplicando-se uma tensão entre o
    dreno e a fonte (VD ou VDS), surge uma
    corrente iD, como indica a figura.

    gustavo.tai@hotmail.com                       6
Funcionamento
   A dopagem da região da porta é muito maior do
    que a do canal, desta forma a região de depleção
    (região de carga espacial) será muito maior do lado
    do canal.
    Parâmetros encontrados:
   IDSS - corrente máxima que o JFET pode produzir, na
    qual ocorre o estrangulamento do canal quando V GS=0.
   VPO – tensão máxima de saturação ou de
    estrangulamento (pinch-off).
   VP – tensão na qual ocorre o corte do dispositivo.
   BVDSS – tensão de ruptura do dispositivo para VGS = 0.


      gustavo.tai@hotmail.com                                7
Funcionamento             Consideremos inicialmente VDS=0 e
                          apliquemos uma tensão VGS com a
                          polaridade indicada na figura e que
                          polariza reversamente a junção PN.


                          Inicialmente o canal estará todo aberto e
                          entre e dreno e fonte existirá um canal
                          com uma determinada resistência.


                          Como a tensão aplicada na resistência é
                          zero a corrente resultante será zero (ID=0).

gustavo.tai@hotmail.com                                            8
Funcionamento
                             Se a tensão de porta for aumentada,
                          aumenta a polarização reversa o que faz
                          a região de carga espacial avançar mais
                          no canal até fechá-lo totalmente.


                             A tensão de porta que provoca o
                          fechamento total do canal é chamada de
                          tensão de pinçamento (pinch-off em
                          inglês), VPO, sendo uma quantidade
                          negativa no caso de canal N e positiva
                          para o canal P.

gustavo.tai@hotmail.com                                        9
Funcionamento             Agora consideremos VGS=0 e apliquemos uma
                          tensão entre dreno e fonte com a polaridade
                          indicada na figura .
                          O que acontece com a corrente quando VDS
                          varia?
                          Inicialmente com o VDS pequeno o canal
                          praticamente não se altera e dentro de certos
                          limites o dispositivo se comporta como uma
                          resistência.
                          À medida que VDS aumenta, a corrente de
                          dreno aumenta provocando uma queda de
                          tensão ao longo do canal que faz com que o
                          estreitamento não seja uniforme.

gustavo.tai@hotmail.com                                            10
Na figura a corrente de dreno provoca entre o
                          ponto A e a fonte uma tensão VA e entre o
                          ponto B e a fonte uma tensão VB estando claro
                          que VA>VB.

                          Estas tensões são aplicadas na junção de
                          forma reversa e no ponto onde a tensão
                          reversa é maior a região de carga espacial
                          avança mais no canal,isto é, o estreitamento é
                          maior próximo do dreno.

                          IDSS = corrente de curto circuito entre dreno e fonte
                          ou drain-source shorted current e corresponde à
                          corrente máxima de dreno que o JFET pode
                          produzir.
gustavo.tai@hotmail.com                                                    11
O estreitamento é máximo quando a tensão de
                               dreno for igual à tensão de pinçamento em modulo.

                                   Se a tensão de dreno aumentar mais ainda, as
                               regiões de carga espacial não se tocam, ao invés
                               disso o estreitamento aumenta ao longo do canal
                               conforme figura e a corrente de dreno se mantém
                               aproximadamente constante em IDSS, isto é, o
                               dispositivo passa a se comportar como uma fonte de
                               corrente constante.

                                  Na pratica existe um pequeno aumento em ID
                              quando VDS aumenta além de VP.
   Se a tensão de dreno aumentar mais ainda, eventualmente será atingida uma
tensão que provocará a ruptura da junção, destruindo o dispositivo. Esta tensão é
designada por BVDSS
  gustavo.tai@hotmail.com                                                      12
Aumento da Camada de Depleção e Estreitamento do Canal




   A partir de um certo valor de VDS ocorre o estrangulamento do canal
    (estreitamento máximo), fazendo com que a corrente iD permaneça
    praticamente constante.

   Essa tensão é chamada de tensão de estrangulamento ou pinch off (VPO) e
    corresponde à tensão máxima de saturação do JFET.
     gustavo.tai@hotmail.com                                              13
   A corrente de dreno para VGS=0, no seu ponto máximo, é denominada
    corrente de curto circuito entre dreno e fonte ou drain-source shorted
    current (IDSS) e corresponde à corrente máxima de dreno que o JFET pode
    produzir.
   Mostramos abaixo a curva característica de dreno.




     gustavo.tai@hotmail.com                                            14
Curvas de Dreno
   Com uma pequena tensão entre dreno e fonte VDS, a região N
    funciona como uma resistência e a corrente iD aumenta
    linearmente conforme VDS aumenta.

   Conforme VDS aumenta, aparece uma tensão entre a fonte e a
    região de porta (VGS), polarizando reversamente essa junção.

   Isso faz com que a camada de depleção aumente, estreitando o
    canal, o que aumenta a resistência na região N, fazendo com que
    diminua a taxa de crescimento de iD.
    gustavo.tai@hotmail.com                                        15
    Aplicando-se entre porta e fonte uma tensão de polarização reversa
     (VGS1<0), haverá um aumento na camada de depleção, fazendo com que
     o estrangulamento do canal ocorra para valores menores de V DS e ID. O
     mesmo ocorre para outros valores negativos de VGS.




    gustavo.tai@hotmail.com                                            16
   Para cada valor de VGS, obtém-se uma curva característica de dreno, até
    que ele atinja a tensão de corte = VP, na qual iD é praticamente zero.
   Para qualquer FET a tensão de corte VP é igual, em módulo, à tensão de
    estrangulamento do canal (VPO).
                                  VP = VPO
A corrente através da porta (iG) é muito pequena e desprezível, garantindo
   uma altíssima impedância de entrada (ZE).
Essa resistência pode ser calculada através da tensão máxima V GS que
   causa o corte do JFET (com VDS=0) e da corrente de porta de corte IGSS
   (gate-source shorted current).
                          ZE = VGS(VDS=0)
  gustavo.tai@hotmail.com            IGSS                               17
Exemplo:
    No JFET BF245, para –VGS = 20V, com VDS = 0, tem-se IGSS = 5nA.
     Calcule ZE.


Relembrando: ZE = VGS(VDS=0)
                              IGSS


    ZE = 20 / 5x10-9 = 4GΩ
    gustavo.tai@hotmail.com                                       18
Há uma grande semelhança entre as curvas do JFET e a curva
 característica de saída do transistor bipolar, tendo, inclusive, as mesmas
 regiões: corte, saturação, ativa e de ruptura.
      Parâmetros encontrados:
 IDSS - corrente máxima que o JFET pode
produzir, na qual ocorre o estrangulamento
           do canal quando VGS=0.

VPO – tensão máxima de saturação ou de
       estrangulamento (pinch-off).
  VP – tensão na qual ocorre o corte do
               dispositivo.
 BVDSS – tensão de ruptura do dispositivo
              para VGS = 0.
  gustavo.tai@hotmail.com                                                19
Exemplo de Curvas de Dreno
   Se a tensão de porta foi fixada em
    VGS=0V, e a tensão de dreno for variada,
    o gráfico da corrente de dreno em
    função da tensão de dreno é obtido,
    IDxVDS, tendo VGS como parâmetro.
   A figura mostra o circuito para obter as
    curvas características de dreno.
   O gráfico no próximo slide mostra a
    curva de dreno do JFET quando VGS=0 e
    a tensão de dreno varia, para um JFET
    (2N4393) canal N com VP= - 2,81V.
    gustavo.tai@hotmail.com                    20
Se a tensão de
                          dreno aumentar
                          mais ainda,
                          eventualmente
                          será atingida
                          uma tensão,
                          BVDSS para a
                          qual a junção PN
                          sofrerá ruptura.




gustavo.tai@hotmail.com              21
Exemplo de Curvas de Dreno
 Inicialmente com VDS=0 a corrente de dreno ID também é zero.
  Com VDS aumentando e inicialmente bem menor do que VP o comportamento é de
uma resistência, isto é, se a tensão de dreno dobrar de valor a corrente de dreno
também dobra de valor.
  Dizemos que a região de operação é chamada de região ôhmica ou saturação (o
JFET se comporta como uma resistência controlada por VGS).
  À medida que a tensão de dreno se aproxima da tensão de pinçamento (VPO) e o
canal se aproxima do estreitamento máximo, a curva começa a se inclinar
(resistência do dreno aumenta).
  A corrente de dreno para VDS=VPO é denominada de IDSS, corrente na saturação.
   Se a tensão de dreno aumentar além desse valor a variação da corrente de dreno
fica constante em IDSS.
 Por exemplo para o transistor 2N4393 IDSS=30mA.
  gustavo.tai@hotmail.com                                                    22
gustavo.tai@hotmail.com   23
Se agora for aplicada uma tensão, de porta de digamos VGS = -1V, e o
procedimento é repetido, isto é, a tensão de dreno é variada a partir de
zero, será obtida uma curva semelhante à anterior porém com um valor
de corrente na saturação menor que IDSS.


 O valor de VDS que provocará o pinçamento será menor, neste caso
aproximadamente 1,8V.

 De uma forma geral o valor de VDS que provoca o pinçamento é dado
por:



gustavo.tai@hotmail.com                                              24
O conjunto de curvas para os diferentes valores de VGS é chamado de curvas
                           características de dreno.
gustavo.tai@hotmail.com                                                        25
Curva de Transferência
    A curva de transferência ou de transcondutância mostra como i D varia em
     função da tensão VGS aplicada à porta, conforme mostra a curva.
    Esta curva é obtida para o maior valor de VDS indicado na curva de dreno.
    Esta curva é um trecho de parábola que tem como equação:




    gustavo.tai@hotmail.com
   Alguns fabricantes não fornecem a curva de transferência. Com
    a equação anterior é possível obtê-la, esta equação é válida
    para qualquer JFET.

   O JFET possui tolerâncias muito elevadas.
   Por isso os manuais fornecem as curvas típicas ou médias de
    dreno e transferência, ou os valores máximos e mínimos para o
    par IDSS e VP.

   Isso resultaria em duas parábolas, sendo uma para valores
    máximos e outra para valores mínimos.
gustavo.tai@hotmail.com                                         27
Exemplo de Curva Característica




                                  28
   Com os dados mínimos e máximos de IDSS e VP e através da equação da
    curva de transferência, as duas parábolas podem ser traçadas, como
    mostradas a seguir:



Pontos da parábola mínima:
Para VGS = -0,3V ID = 0,32mA
Para VGS = -0,1V ID = 1,28mA

Pontos da parábola máxima:
Para VGS = -6V ID = 0,41mA             1,28

Para VGS = -3V ID = 2,54mA
Para VGS= -1V ID = 5mA

                                                                   29
                               gustavo.tai@hotmail.com
As curvas
         Curva característica de Dreno
                                         características de
                                         transferência relacionam a
                                         saída, corrente de dreno
                                         (ID), com a entrada, tensão
                                         de porta (VGS).
                                           Essas curvas são
                                         obtidas para um valor de
                                         VDS, por exemplo VDS=5V.
                                           O gráfico de IDxVGS é
                                         chamado de curva
                                         característica de
                                         transferência, pois
                                         transfere os valores de
                                         entrada para a saída.
gustavo.tai@hotmail.com                                        30
Curva Característica De Transferência

    O gráfico
 de IDxVGS é
 chamado de
     curva
característica
       de
transferência
     , pois
 transfere os
  valores de
entrada para
   a saída.


  gustavo.tai@hotmail.com                                31
   A equação que relaciona corrente de dreno com tensão de
    porta é dada aproximadamente por:
onde IDSS é a corrente de dreno na saturação
para VGS=0 e VP a tensão de pinçamento.


Exemplo: Se VGS= -1V qual a corrente de dreno considerando o
  transistor 2N4393?
Como Vp= -2,81V e IDSS=36mA então:



   Valor que pode ser obtido diretamente das curvas características.

gustavo.tai@hotmail.com                                                 32
Polarização do JFET
   Polarizar um JFET é determinar o seu ponto quiescente ou de operação
    (IDQ, VGSQ e VDSQ).

   A potência dissipada pelo JFET polarizado é dada por:
                                 PD = VDSQ . IDQ

Atenção na hora de polarizar um JFET:
 A tensão V deve ser menor que B ;
            DD                    DVSS

   A potência dissipada pelo JFET deve ser menor que PDmáx, dada pelo
    fabricante;
   A configuração fonte (source) comum é a mais utilizada para o JFET.
    Assim os tipos de polarização estarão baseados nela.
    gustavo.tai@hotmail.com                                              33
Polarização com VGS Constante
   Impõe-se uma tensão VGSQ constante na porta através de VGG para obter
    a corrente IDQ desejada.
   Dessa forma a junção está polarizada reversamente, por isso,          VGSQ
    = -VGG.
   Assim o resistor RG é utilizado apenas para definir a impedância de
    entrada do circuito, não influenciando na polarização do JFET.
   Para polarizar o transistor basta calcular RD.
   Malha de saída:
    RD.IDQ + VDSQ – VDD = 0
    RD = (VDD – VDSQ) / IDQ
    gustavo.tai@hotmail.com
                                                                                 34
Exemplo:
A) Polarizar o JFET BF245A no seguinte ponto quiescente: IDQ = 1mA, VDSQ
    = 15V e VGSQ = -1V.


RD = (VDD – VDSQ) / IDQ = (25 – 15) / 1x10-3
RD = 10 KΩ

B) Analisar as variações do ponto quiescente
em função das tolerâncias do transistor.

    Traça-se a reta de VGS constante (VGSQ = -1V) sobre a curva de
    transferência deste transistor e tem-se:
  gustavo.tai@hotmail.com                                             35
Reta com VGS constante (VGSQ = -1V)
   O ponto quiescente Q poderá se
    localizar em qualquer posição
    entre Q1 e Q2.
   A variação de IDQ vai de 0 a 5mA.
   Este tipo de polarização
    apresenta dois inconvenientes:
1º) Necessita de duas fontes de
    alimentação;
2º) Seu ponto quiescente pode ter
    variações brutais com VGS
    constante.
    gustavo.tai@hotmail.com                            36
DATASHEET DO BF 245
                          Localização dos Terminais




gustavo.tai@hotmail.com                               37
DATASHEET DO BF 245




gustavo.tai@hotmail.com   38
DATASHEET DO BF 245




gustavo.tai@hotmail.com   39
CURVAS FORNECIDAS PELO DATASHEET DA PHILIPS




                                              40
CURVAS FORNECIDAS PELO DATASHEET DA PHILIPS




                                              41
Autopolarização
   Utiliza apenas uma fonte de alimentação, eliminando-se VGG.
   Isto é feito utilizando-se um resistor RS em série com a fonte JFET, para
    gerar uma tensão reversa na junção porta-fonte.
   O resistor RS produz uma realimentação negativa.
   Se a corrente de dreno iD aumenta, a tensão sobre RS também aumenta.
   Isto faz aumentar a tensão reversa porta-fonte (VGS) estreitando o canal,
    reduzindo novamente a corrente iD.




     gustavo.tai@hotmail.com
                                                                                42
Autopolarização
   Existem duas formas de determinar os valores dos resistores de polarização (RS
    e RD): pela reta de carga traçada sobre as curvas de dreno e pela reta de
    autopolarização traçada sobre a curva de transferência.
   É mais interessante utilizar a curva de transferência para definir a polarização,
    pois os manuais sempre fornecem pelo menos os parâmetros IDSS e VP que a
    definem.

Determinação da Reta de Autopolarização
É traçada sobre a curva de transferência, podemos obtê-la da malha de
   entrada.
                              -VGS = RS.ID – RG.IG
IG é praticamente nula devido à alta impedância de entrada, tem-se:
                                      -VGS = RS.ID
    gustavo.tai@hotmail.com                                                       43
Reta de Autopolarização



    Um ponto da reta de
     autopolarização é a origem
     o outro deve encontrar a
     curva de transferência.




gustavo.tai@hotmail.com           44
Análise das Tolerâncias do JFET
   O ponto quiescente pode estar
    localizado em qualquer posição
    entre Q1 e Q2.

   A variação possível de IDQ na
    autopolarização é menor que
    com VGS constante e este circuito
    é mais estável.


    gustavo.tai@hotmail.com             45
Determinação dos Resistores de Polarização
   Da equação da reta de autopolarização, obtém-se:
                                    RS = - VGSQ/ IDQ
   Da malha de saída, obtém-se:
                              VDD = RD.IDQ + VDSQ + RS.IDQ

                              RD = (VDD- VDSQ + VGSQ) / IDQ

O valor de VDSQ é fixado por RD .

    gustavo.tai@hotmail.com                                   46
Exemplo:
    Dada a curva de transferência do JFET BF245A (PDmáx = 300mW), determinar os valores de
RS e RD do circuito de autopolarização para IDQ = 1mA e VDSQ = 15V.




                                                                                         47
Determinação da Reta de Autopolarização
   1º Ponto: Q                                2º Ponto: Origem
   Do ponto Q da reta de autopolarização, obtém-se: VGSQ = -1V
   Cálculo de RS e RD:
                    RS = -VGSQ / IDQ = -(-1) / 1x10-3   RS = 1KΩ
           RD = (VDD – VDSQ + VGSQ) / IDQ = (25 – 15 – 1) /1x10-3 = 9KΩ


   Potência dissipada pelo JFET (deve ser menor que PDmax):
                        PD = VDSQ.IDQ = 15. 1x10-3 = 15mW.
    gustavo.tai@hotmail.com                                               48
Polarizando o JFET Sem a Curva de Transferência
   Para isso utiliza-se os valores mínimos de IDSS e VP, fornecidos pelos
    manuais.
   Os dois pontos (IDSS, -VP) e a origem definem a reta de autopolarização.
   Com os parâmetros (IDSSmax, -VPmax) e (IDSSmín, -VPmín), calculam-se dois valores
    para o resistor RS, sendo um para a parábola máxima e outro para a
    mínima:
                RSmax = -VPmax / IDSSmax              RSmín = -VPmín / IDSSmín


    Um valor intermediário entre RSmín e RSmax garante um ponto quiescente
     próximo ao da parábola correspondente à dos parâmetros típicos do
     JFET.
    gustavo.tai@hotmail.com                                                 49
Exemplo:
Para o JFET BF245A, o manual do fabricante fornece os seguintes parâmetros:




gustavo.tai@hotmail.com                                               50
Polarização por Divisão de Tensão na Porta
   Este tipo de polarização é uma mistura dos dois processos anteriores.
   A tensão VGG em RG2 e a tensão em RS, impõem VGS na porta do JFET,
    sendo que VGG deve ser menor que VRS para garantir polarização reversa
    entre porta e fonte.

     Como a corrente iG é praticamente zero, VGG pode ser calculada por:


                                          VGG = RG2 .VDD
                                                 RG1 + RG2 (divisor de tensão)

                                                                          51
                              gustavo.tai@hotmail.com
Determinação da Reta de Autopolarização
   A tensão VGS fica definida pela diferença entre a tensão VRS e VGG:

                                 -VGS = RS.ID – VGG

   1º Ponto: para ID = 0                    VGS = VGG
   2º Ponto: para VGS = 0                   ID = VGG / RS


   Verifica-se que a reta é deslocada de zero para VGG na abscissa (eixo
    horizontal), diminuindo sua inclinação.

   Em relação aos processos de polarização anteriores, este processo tem
    uma variação ainda menor de IDQ.
    gustavo.tai@hotmail.com                                               52
Reta de Autopolarização e Variações do Ponto Q




                                       Malha de entrada:
                                     RS = (VGG – VGSQ) / IDQ

                                        Malha de Saída
                                     RD = VDD – VDSQ – RS
                                                IDQ
gustavo.tai@hotmail.com                                  53
Exemplo:
    Determinar os valores de RG1, RG2, RS e RD do circuito de autopolarização do JFET
     BF245A (PDmax = 300mW), para o ponto quiescente: IDQ = 1mA,           VGSQ = -1V e
     VDSQ = 15V.
Como VGG deve ser menor que VGSQ, será utilizado: VGG = 0,5V.
Para encontrar RG1 e RG2 devemos arbitrar um
deles, neste caso RG2 = 10KΩ.


Relembrando:
                                                                IG
VGG = __RG2___. VDDRS.IDQ – VGG + VGS = 0
         RG1 + RG2            RD.IDQ + VDSQ + RS.IDQ – VDD =0
Resp: RG1= 490KΩ, RS = 1,5KΩ, RD = 8,5KΩ.
    gustavo.tai@hotmail.com                                                       54
Chave Analógica
  Iremos polarizar o JFET para funcionar nas
regiões de corte e saturação, como uma chave DC.




    Quando VG < VP, o JFET encontra-se na região de corte, isto é ID =0 e VS
     ≡ 0. É como se ele funcionasse como uma chave aberta.
    Quando VG = 0, para um valor adequado de R, a corrente ID pode levar o
     JFET a operar na região de saturação. É como se ele funcionasse
     como uma chave fechada, VS ≡ VDD.
    gustavo.tai@hotmail.com                                               55
Na região de saturação, a curva de dreno tem uma
inclinação que define a resistência entre dreno e fonte
para sinais DC, denominada RDS(on), calculada por:
                                RDS(on) = VDS(sat) / IDSsat

 R            pode variar entre unidades a centenas de Ohm.
      DS(on)



 Ao
   lado é mostrado o circuito equivalente para o
JFET funcionando como chave DC.
 Quando      a chave está fechada, a tensão VDD divide-se
entre RDS(on) e R.
 Para          minimizar o efeito de RDS(on) utiliza-se R>> RDS(on).
gustavo.tai@hotmail.com                                                 56
Amplificador Fonte Comum
   A configuração fonte comum é a mais utilizada para o JFET, atuando como
    amplificador de pequenos sinais (baixa potência) e baixa frequência.




   Os capacitores C1 e C2 têm a finalidade de acoplar o sinal AC, respectivamente,
    do gerador de entrada à porta e do dreno à carga de saída.
   O capacitor CS serve para desacoplar o sinal AC da fonte, desviando-o para o
    terra.
    gustavo.tai@hotmail.com                                                     57
Modelo Simplificado do JFET
    Este modelo é válido para valores de pico a pico de iD correspondentes a no
     máximo 10% de IDQ e para frequências menores que a frequência de corte
     superior natural do JFET.




    O parâmetro gfs é denominado condutância de transferência ou,
     simplesmente, transcondutância, e reflete o quanto a corrente de saída iD está
     sendo controlada pela tensão de entrada VGS.

    Portanto, gfs pode ser obtida por:

    gustavo.tai@hotmail.com                                                        58
Modelo Simplificado do JFET
    Os manuais fornecem o valor máximo de gfs, simbolizado por gfso, isto é,
     quando VGS=0, porém seu valor pode ser calculado por:




    Mas, para a análise do amplificador, o que interessa é o gfs para o
     ponto quiescente do JFET. Este valor pode ser calculado em função de
     gfso e por uma das expressões abaixo:




    gustavo.tai@hotmail.com                                               59
Modelo Simplificado do Amplificador
    O amplificador, para sinais AC pode ser representado pelo modelo do JFET
     acrescido dos resistores de polarização vistos pelo gerador de entrada,
     mostrado abaixo.




    Determinação dos principais parâmetros do amplificador:
                        Impedância de Entrada Total – ZET
                          Como ZE é muitíssimo alta, tem-se:
                                    ZET = RG1 / / RG2
    gustavo.tai@hotmail.com                                                     60
Modelo Simplificado do Amplificador
                 Impedância de Saída Total vista pela Carga – ZST
                                      ZST = RD
Ganho de Tensão Total sem Carga – A´vT
       Ignorando a presença da carga RL, a tensão na saída é VL = -gfs.VGS.RD.
Dividindo-se a tensão de saída pela tensão de entrada, tem-se:



Circuito equivalente final:




 gustavo.tai@hotmail.com                                                         61
Exemplo:
      Para o amplificador a seguir, calcular
a tensão na carga e o ganho de tensão
total AvT (considerando a carga). Dados:
IDSS =8mA, VP= -2V, IDQ= 2mA, VGSQ= -1V.




  gustavo.tai@hotmail.com                      62
Exemplo:




gustavo.tai@hotmail.com   63
DATASHEET DO BF 245
                          Localização dos Terminais




gustavo.tai@hotmail.com                               64
DATASHEET DO BF 245




gustavo.tai@hotmail.com   65
DATASHEET DO BF 245




gustavo.tai@hotmail.com   66
CURVAS FORNECIDAS PELO DATASHEET DA PHILIPS




                                              67
CURVAS FORNECIDAS PELO DATASHEET DA PHILIPS




                                              68
Exercícios JFET

   Dados os principais
 parâmetros do JFET
  BF256C na tabela:

   1)Calcule os valores para desenhar as parábolas máxima e mínima e desenhe a curva de
transferência do BF 256C com base nos valores máximos calculados.
  2) Polarize o BF 256C com VGS constante para VDD = 25V, IDQ = 5mA e VDSQ = 10V.
  3) Polarize o BF256C pelo processo de autopolarização para VDD = 25V, IDQ = 5mA, VDSQ =
10V e adote –VGSQ = 2,4V.
  4)Polarize o BF256C pelo processo de divisor de tensão na porta para VDD = 25V, IDQ = 5mA,
VDSQ = 10V, –VGSQ = 2,4V, VGG = 2V e adote RG2 = 1MΩ .
  5)Implemente uma chave analógica que funcione de forma inversa à da apresentação
apresentada, ou seja, VG = 0 → VS ≡ 0 e para VG < VP → VS ≡ VE.
   gustavo.tai@hotmail.com                                                             69
Exercícios JFET
1) Calcule os valores para desenhar as parábolas máxima
e mínima e desenhe a curva de transferência do BF 256C
com base nos valores máximos calculados.
Parábola mínima:
Com VGS= -0,4V   ID = 0,44mA
Com VGS= -0,3V   ID = 1,76mA
Com VGS= -0,2V   ID = 3,96mA
Com VGS= -0,1V   ID = 7,04mA


Parábola máxima:
Com VGS= -7V     ID = 0,28mA
Com VGS= -5V     ID = 2,53mA
Com VGS= -3V     ID = 7,03mA
Com VGS= -1,5V   ID = 11,88mA
Com VGS= -1V     ID = 13,78mA
                                                          70
                                gustavo.tai@hotmail.com
Exercícios JFET
2) Polarize o BF 256C com VGS constante para VDD = 25V, IDQ = 5mA e VDSQ = 10V.
RD.IDQ + VDSQ – VDD = 0            RD = (VDD – VDSQ) / IDQ

RD = (25 -10) / 5m = 3KΩ




3) Polarize o BF256C pelo processo de autopolarização para VDD = 25V, IDQ= 5mA,
    VDSQ = 10V e adote –VGSQ = 2,4V.
Como IG≡0 (ZE muito alta) -VGS = RS.ID   RD = (VDD - VDSQ + VGSQ) / IDQ

RS = 2,4 / 5m = 480Ω

RD = (25 – 10 – 2,4) / 5m = 2,52KΩ
  gustavo.tai@hotmail.com                                                         71
Exercícios JFET
4) Polarize o BF256C pelo processo de divisor de tensão na porta para VDD = 25V,
IDQ = 5mA, VDSQ = 10V, –VGSQ = 2,4V, VGG = 2V e adote RG2 = 1MΩ.
VGG = __RG2___. VDD               -VGS = RS.ID – VGG
              RG1 + RG2 (divisor de tensão)
Da malha de saída temos:           RD = VDD – VDSQ – RS
                                                          IDQ




RS = 4,4 / 5 = 880Ω              RG1 = (25M – 2M) / 2 = 11,5MΩ


RD = [ (25 – 10) / 5m] - 880Ω = 2,12KΩ

  gustavo.tai@hotmail.com                                                     72
Exercícios JFET
5) Implemente uma chave analógica que funcione de forma inversa à da
    apresentada, ou seja, VG = 0 →VS ≡ 0 e para VG < VP → VS ≡ VE.




gustavo.tai@hotmail.com                                           73

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula3 retificadores
Aula3 retificadoresAula3 retificadores
Aula3 retificadores
betrovinc
 
Relatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresRelatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadores
Victor Said
 
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas ElétricasPROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
carlos ars
 
Instalações elétricas prática - SENAI
Instalações elétricas   prática - SENAIInstalações elétricas   prática - SENAI
Instalações elétricas prática - SENAILeonardo Chaves
 
3 - Diodo Zener.ppt
3 - Diodo Zener.ppt3 - Diodo Zener.ppt
3 - Diodo Zener.ppt
JoberthSilva
 
Materiais Isolantes - Conceitos
Materiais Isolantes - ConceitosMateriais Isolantes - Conceitos
Materiais Isolantes - Conceitos
Geraldo Leao Lana
 
Sistemas e tecnicas de medida 2013 2014
Sistemas e tecnicas de medida 2013 2014Sistemas e tecnicas de medida 2013 2014
Sistemas e tecnicas de medida 2013 2014
Humberto Neves
 
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃOAPOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
Isvaldo Souza
 
Aula 02 conhecendo o multímetro analógico(1)
Aula 02   conhecendo o multímetro analógico(1)Aula 02   conhecendo o multímetro analógico(1)
Aula 02 conhecendo o multímetro analógico(1)
Roziane Rebouças
 
Diodo
DiodoDiodo
Capacitância e Capacitores
Capacitância e CapacitoresCapacitância e Capacitores
Capacitância e Capacitores
jeandson correa
 
Experiência 01 diodo retificador
Experiência 01  diodo retificadorExperiência 01  diodo retificador
Experiência 01 diodo retificadorMatheus Selis
 
Amplificador operacional
Amplificador operacionalAmplificador operacional
Amplificador operacional
Reinaldo Squillante Jr, MSc
 
Circuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternadaCircuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternada
Rammon Carvalho
 
Tensão de fase
Tensão de faseTensão de fase
Tensão de fase
MA RI
 
Potencia e energia eletrica
Potencia  e   energia eletricaPotencia  e   energia eletrica
Potencia e energia eletrica
Adrianne Mendonça
 
Transformadores monofãsicos melec 0607
Transformadores monofãsicos melec 0607Transformadores monofãsicos melec 0607
Transformadores monofãsicos melec 0607
João Carlos Silva
 
Aula -magnetismo_e_eletromagnetismo
Aula  -magnetismo_e_eletromagnetismoAula  -magnetismo_e_eletromagnetismo
Aula -magnetismo_e_eletromagnetismo
Waldomiro Ferreira de Melo
 

Mais procurados (20)

Aula3 retificadores
Aula3 retificadoresAula3 retificadores
Aula3 retificadores
 
Relatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresRelatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadores
 
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas ElétricasPROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
 
Instalações elétricas prática - SENAI
Instalações elétricas   prática - SENAIInstalações elétricas   prática - SENAI
Instalações elétricas prática - SENAI
 
3 - Diodo Zener.ppt
3 - Diodo Zener.ppt3 - Diodo Zener.ppt
3 - Diodo Zener.ppt
 
Materiais Isolantes - Conceitos
Materiais Isolantes - ConceitosMateriais Isolantes - Conceitos
Materiais Isolantes - Conceitos
 
Sistemas e tecnicas de medida 2013 2014
Sistemas e tecnicas de medida 2013 2014Sistemas e tecnicas de medida 2013 2014
Sistemas e tecnicas de medida 2013 2014
 
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃOAPOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
 
Aula 02 conhecendo o multímetro analógico(1)
Aula 02   conhecendo o multímetro analógico(1)Aula 02   conhecendo o multímetro analógico(1)
Aula 02 conhecendo o multímetro analógico(1)
 
Diodo
DiodoDiodo
Diodo
 
Capacitância e Capacitores
Capacitância e CapacitoresCapacitância e Capacitores
Capacitância e Capacitores
 
Experiência 01 diodo retificador
Experiência 01  diodo retificadorExperiência 01  diodo retificador
Experiência 01 diodo retificador
 
Sensores
SensoresSensores
Sensores
 
02 multimetro
02 multimetro02 multimetro
02 multimetro
 
Amplificador operacional
Amplificador operacionalAmplificador operacional
Amplificador operacional
 
Circuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternadaCircuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternada
 
Tensão de fase
Tensão de faseTensão de fase
Tensão de fase
 
Potencia e energia eletrica
Potencia  e   energia eletricaPotencia  e   energia eletrica
Potencia e energia eletrica
 
Transformadores monofãsicos melec 0607
Transformadores monofãsicos melec 0607Transformadores monofãsicos melec 0607
Transformadores monofãsicos melec 0607
 
Aula -magnetismo_e_eletromagnetismo
Aula  -magnetismo_e_eletromagnetismoAula  -magnetismo_e_eletromagnetismo
Aula -magnetismo_e_eletromagnetismo
 

Destaque

Apostila transistor jfet
Apostila transistor jfetApostila transistor jfet
Apostila transistor jfetOsvaldo Miguel
 
Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2ISJ
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
Marco Antonio Sanches
 
Transístores
TransístoresTransístores
Transístores
Anderson Zardo
 
Amplificador com o irs2092
Amplificador com o irs2092Amplificador com o irs2092
Amplificador com o irs2092
Luiz Clemente Pimenta
 
Transistor equivalente e pinagem
Transistor equivalente e pinagemTransistor equivalente e pinagem
Transistor equivalente e pinagemAlex sandro
 
Mosfet
MosfetMosfet
Mosfet
Pooja Shukla
 
Mosfet
MosfetMosfet
Mosfet
Umme habiba
 

Destaque (10)

Apostila transistor jfet
Apostila transistor jfetApostila transistor jfet
Apostila transistor jfet
 
Gerador de corrente constante
Gerador de corrente constanteGerador de corrente constante
Gerador de corrente constante
 
Transistores
TransistoresTransistores
Transistores
 
Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Transístores
TransístoresTransístores
Transístores
 
Amplificador com o irs2092
Amplificador com o irs2092Amplificador com o irs2092
Amplificador com o irs2092
 
Transistor equivalente e pinagem
Transistor equivalente e pinagemTransistor equivalente e pinagem
Transistor equivalente e pinagem
 
Mosfet
MosfetMosfet
Mosfet
 
Mosfet
MosfetMosfet
Mosfet
 

Semelhante a Fet completo

Transistor de Efeito de Campo.pdf
Transistor de Efeito de Campo.pdfTransistor de Efeito de Campo.pdf
Transistor de Efeito de Campo.pdf
WeeberdeS1
 
FichaTrabalho5_Mod7_Teo_JFET.doc
FichaTrabalho5_Mod7_Teo_JFET.docFichaTrabalho5_Mod7_Teo_JFET.doc
FichaTrabalho5_Mod7_Teo_JFET.doc
MauroDomingues2
 
Díodo zener
Díodo zenerDíodo zener
Díodo zener
Evaldo Savio Araujo
 
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
Capacitor MOS 2 - Regimes de Polarização - Parte 3
Capacitor MOS 2 - Regimes de Polarização - Parte 3Capacitor MOS 2 - Regimes de Polarização - Parte 3
Capacitor MOS 2 - Regimes de Polarização - Parte 3
REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
33 = Transistores MOSFET-Eletronica-P1.pdf
33 =  Transistores MOSFET-Eletronica-P1.pdf33 =  Transistores MOSFET-Eletronica-P1.pdf
33 = Transistores MOSFET-Eletronica-P1.pdf
JrBennitoBennito
 
Capítulo 5
Capítulo 5Capítulo 5
Capítulo 5
JADSON SANTOS
 
O modelo básico de corrente-tensão dos MOSFETs - 1
O modelo básico de corrente-tensão dos MOSFETs - 1O modelo básico de corrente-tensão dos MOSFETs - 1
O modelo básico de corrente-tensão dos MOSFETs - 1
REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)
Jociane Franzoni De Lima Buriola
 
Medidor magnetico de vazão
Medidor magnetico de vazãoMedidor magnetico de vazão
Medidor magnetico de vazão
Geraldo Lamon
 
003 apostila de eletrônica analógica 08_unid04
003 apostila de eletrônica analógica 08_unid04003 apostila de eletrônica analógica 08_unid04
003 apostila de eletrônica analógica 08_unid04
Jorge Ferraz
 
Díodo Zener.ppt
Díodo Zener.pptDíodo Zener.ppt
Díodo Zener.ppt
joaoxdias
 
1 relatorio fonte de tensao tais
1 relatorio fonte de tensao tais1 relatorio fonte de tensao tais
1 relatorio fonte de tensao tais
Taís Cananéa
 
mosfet.pdf
mosfet.pdfmosfet.pdf
mosfet.pdf
hernani12
 
Fontes chaveadas
Fontes chaveadasFontes chaveadas
Fontes chaveadasEMSNEWS
 
Elétrica básica ( Delco remy )
Elétrica básica ( Delco remy ) Elétrica básica ( Delco remy )
Elétrica básica ( Delco remy )
Ricardo Akerman
 

Semelhante a Fet completo (20)

Transistor de Efeito de Campo.pdf
Transistor de Efeito de Campo.pdfTransistor de Efeito de Campo.pdf
Transistor de Efeito de Campo.pdf
 
FichaTrabalho5_Mod7_Teo_JFET.doc
FichaTrabalho5_Mod7_Teo_JFET.docFichaTrabalho5_Mod7_Teo_JFET.doc
FichaTrabalho5_Mod7_Teo_JFET.doc
 
Díodo zener
Díodo zenerDíodo zener
Díodo zener
 
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
 
Capacitor MOS 2 - Regimes de Polarização - Parte 3
Capacitor MOS 2 - Regimes de Polarização - Parte 3Capacitor MOS 2 - Regimes de Polarização - Parte 3
Capacitor MOS 2 - Regimes de Polarização - Parte 3
 
33 = Transistores MOSFET-Eletronica-P1.pdf
33 =  Transistores MOSFET-Eletronica-P1.pdf33 =  Transistores MOSFET-Eletronica-P1.pdf
33 = Transistores MOSFET-Eletronica-P1.pdf
 
Corrente ac
Corrente acCorrente ac
Corrente ac
 
Capítulo 5
Capítulo 5Capítulo 5
Capítulo 5
 
O modelo básico de corrente-tensão dos MOSFETs - 1
O modelo básico de corrente-tensão dos MOSFETs - 1O modelo básico de corrente-tensão dos MOSFETs - 1
O modelo básico de corrente-tensão dos MOSFETs - 1
 
Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)
 
Medidor magnetico de vazão
Medidor magnetico de vazãoMedidor magnetico de vazão
Medidor magnetico de vazão
 
003 apostila de eletrônica analógica 08_unid04
003 apostila de eletrônica analógica 08_unid04003 apostila de eletrônica analógica 08_unid04
003 apostila de eletrônica analógica 08_unid04
 
Díodo Zener.ppt
Díodo Zener.pptDíodo Zener.ppt
Díodo Zener.ppt
 
1 relatorio fonte de tensao tais
1 relatorio fonte de tensao tais1 relatorio fonte de tensao tais
1 relatorio fonte de tensao tais
 
O modelo básico dos MOSFETs - 3
O modelo básico dos MOSFETs - 3O modelo básico dos MOSFETs - 3
O modelo básico dos MOSFETs - 3
 
VSWR
VSWRVSWR
VSWR
 
Interferencias
InterferenciasInterferencias
Interferencias
 
mosfet.pdf
mosfet.pdfmosfet.pdf
mosfet.pdf
 
Fontes chaveadas
Fontes chaveadasFontes chaveadas
Fontes chaveadas
 
Elétrica básica ( Delco remy )
Elétrica básica ( Delco remy ) Elétrica básica ( Delco remy )
Elétrica básica ( Delco remy )
 

Último

Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Hidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definiçãoHidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definição
lucasbalacostaalves1
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdfos-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
GiselaAlves15
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
JulianeMelo17
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 

Último (20)

Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Hidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definiçãoHidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definição
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdfos-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 

Fet completo

  • 1. Eletrônica II Transistores de Efeito de Campo
  • 2. Introdução  Os transistores bipolares são dispositivos controlados por corrente, isto é, a corrente de coletor é controlada pela corrente de base.  No caso do FET (Field-Effect Transistor ou Transistor de Efeito de Campo) a corrente é controlada pela tensão ou pelo campo elétrico.  Vantagens do FET em relação ao transistor bipolar: altíssima impedância de entrada além de ser um dispositivo de baixo ruído. gustavo.tai@hotmail.com 2
  • 3. Aspectos Construtivos do JFET  O JFET é um dispositivo unipolar (o que significa apenas um tipo de portador, elétron ou lacuna, é responsável pela corrente controlada).  Fisicamente, podem ser encontrados dois tipos de JFET: JFET- Canal N e JFET Canal-P.  Simbologia: gustavo.tai@hotmail.com 3
  • 4. Terminais:  Fonte (source)  Dreno (drain)  Porta (gate): faz o controle da passagem dos elétrons. gustavo.tai@hotmail.com 4
  • 5. Construção do JFET  A figura acima mostra um JFET de canal N.  O aspecto construtivo mostrado na figura é utilizado apenas para fins didáticos.  Na prática, é extremamente complicado o processo de dopagem nos dois lados do substrato. gustavo.tai@hotmail.com 5
  • 6. Funcionamento do JFET  O objetivo é controlar a corrente iD que circula entre a fonte e o dreno. Isto pode ser feito aplicando-se uma tensão na porta.  Com o potencial de porta igual a zero (VG=0 ou VGS=0), aplicando-se uma tensão entre o dreno e a fonte (VD ou VDS), surge uma corrente iD, como indica a figura. gustavo.tai@hotmail.com 6
  • 7. Funcionamento  A dopagem da região da porta é muito maior do que a do canal, desta forma a região de depleção (região de carga espacial) será muito maior do lado do canal. Parâmetros encontrados:  IDSS - corrente máxima que o JFET pode produzir, na qual ocorre o estrangulamento do canal quando V GS=0.  VPO – tensão máxima de saturação ou de estrangulamento (pinch-off).  VP – tensão na qual ocorre o corte do dispositivo.  BVDSS – tensão de ruptura do dispositivo para VGS = 0. gustavo.tai@hotmail.com 7
  • 8. Funcionamento Consideremos inicialmente VDS=0 e apliquemos uma tensão VGS com a polaridade indicada na figura e que polariza reversamente a junção PN. Inicialmente o canal estará todo aberto e entre e dreno e fonte existirá um canal com uma determinada resistência. Como a tensão aplicada na resistência é zero a corrente resultante será zero (ID=0). gustavo.tai@hotmail.com 8
  • 9. Funcionamento Se a tensão de porta for aumentada, aumenta a polarização reversa o que faz a região de carga espacial avançar mais no canal até fechá-lo totalmente. A tensão de porta que provoca o fechamento total do canal é chamada de tensão de pinçamento (pinch-off em inglês), VPO, sendo uma quantidade negativa no caso de canal N e positiva para o canal P. gustavo.tai@hotmail.com 9
  • 10. Funcionamento Agora consideremos VGS=0 e apliquemos uma tensão entre dreno e fonte com a polaridade indicada na figura . O que acontece com a corrente quando VDS varia? Inicialmente com o VDS pequeno o canal praticamente não se altera e dentro de certos limites o dispositivo se comporta como uma resistência. À medida que VDS aumenta, a corrente de dreno aumenta provocando uma queda de tensão ao longo do canal que faz com que o estreitamento não seja uniforme. gustavo.tai@hotmail.com 10
  • 11. Na figura a corrente de dreno provoca entre o ponto A e a fonte uma tensão VA e entre o ponto B e a fonte uma tensão VB estando claro que VA>VB. Estas tensões são aplicadas na junção de forma reversa e no ponto onde a tensão reversa é maior a região de carga espacial avança mais no canal,isto é, o estreitamento é maior próximo do dreno. IDSS = corrente de curto circuito entre dreno e fonte ou drain-source shorted current e corresponde à corrente máxima de dreno que o JFET pode produzir. gustavo.tai@hotmail.com 11
  • 12. O estreitamento é máximo quando a tensão de dreno for igual à tensão de pinçamento em modulo. Se a tensão de dreno aumentar mais ainda, as regiões de carga espacial não se tocam, ao invés disso o estreitamento aumenta ao longo do canal conforme figura e a corrente de dreno se mantém aproximadamente constante em IDSS, isto é, o dispositivo passa a se comportar como uma fonte de corrente constante. Na pratica existe um pequeno aumento em ID quando VDS aumenta além de VP. Se a tensão de dreno aumentar mais ainda, eventualmente será atingida uma tensão que provocará a ruptura da junção, destruindo o dispositivo. Esta tensão é designada por BVDSS gustavo.tai@hotmail.com 12
  • 13. Aumento da Camada de Depleção e Estreitamento do Canal  A partir de um certo valor de VDS ocorre o estrangulamento do canal (estreitamento máximo), fazendo com que a corrente iD permaneça praticamente constante.  Essa tensão é chamada de tensão de estrangulamento ou pinch off (VPO) e corresponde à tensão máxima de saturação do JFET. gustavo.tai@hotmail.com 13
  • 14. A corrente de dreno para VGS=0, no seu ponto máximo, é denominada corrente de curto circuito entre dreno e fonte ou drain-source shorted current (IDSS) e corresponde à corrente máxima de dreno que o JFET pode produzir.  Mostramos abaixo a curva característica de dreno. gustavo.tai@hotmail.com 14
  • 15. Curvas de Dreno  Com uma pequena tensão entre dreno e fonte VDS, a região N funciona como uma resistência e a corrente iD aumenta linearmente conforme VDS aumenta.  Conforme VDS aumenta, aparece uma tensão entre a fonte e a região de porta (VGS), polarizando reversamente essa junção.  Isso faz com que a camada de depleção aumente, estreitando o canal, o que aumenta a resistência na região N, fazendo com que diminua a taxa de crescimento de iD. gustavo.tai@hotmail.com 15
  • 16. Aplicando-se entre porta e fonte uma tensão de polarização reversa (VGS1<0), haverá um aumento na camada de depleção, fazendo com que o estrangulamento do canal ocorra para valores menores de V DS e ID. O mesmo ocorre para outros valores negativos de VGS. gustavo.tai@hotmail.com 16
  • 17. Para cada valor de VGS, obtém-se uma curva característica de dreno, até que ele atinja a tensão de corte = VP, na qual iD é praticamente zero.  Para qualquer FET a tensão de corte VP é igual, em módulo, à tensão de estrangulamento do canal (VPO). VP = VPO A corrente através da porta (iG) é muito pequena e desprezível, garantindo uma altíssima impedância de entrada (ZE). Essa resistência pode ser calculada através da tensão máxima V GS que causa o corte do JFET (com VDS=0) e da corrente de porta de corte IGSS (gate-source shorted current). ZE = VGS(VDS=0) gustavo.tai@hotmail.com IGSS 17
  • 18. Exemplo:  No JFET BF245, para –VGS = 20V, com VDS = 0, tem-se IGSS = 5nA. Calcule ZE. Relembrando: ZE = VGS(VDS=0) IGSS  ZE = 20 / 5x10-9 = 4GΩ gustavo.tai@hotmail.com 18
  • 19. Há uma grande semelhança entre as curvas do JFET e a curva característica de saída do transistor bipolar, tendo, inclusive, as mesmas regiões: corte, saturação, ativa e de ruptura. Parâmetros encontrados: IDSS - corrente máxima que o JFET pode produzir, na qual ocorre o estrangulamento do canal quando VGS=0. VPO – tensão máxima de saturação ou de estrangulamento (pinch-off). VP – tensão na qual ocorre o corte do dispositivo. BVDSS – tensão de ruptura do dispositivo para VGS = 0. gustavo.tai@hotmail.com 19
  • 20. Exemplo de Curvas de Dreno  Se a tensão de porta foi fixada em VGS=0V, e a tensão de dreno for variada, o gráfico da corrente de dreno em função da tensão de dreno é obtido, IDxVDS, tendo VGS como parâmetro.  A figura mostra o circuito para obter as curvas características de dreno.  O gráfico no próximo slide mostra a curva de dreno do JFET quando VGS=0 e a tensão de dreno varia, para um JFET (2N4393) canal N com VP= - 2,81V. gustavo.tai@hotmail.com 20
  • 21. Se a tensão de dreno aumentar mais ainda, eventualmente será atingida uma tensão, BVDSS para a qual a junção PN sofrerá ruptura. gustavo.tai@hotmail.com 21
  • 22. Exemplo de Curvas de Dreno Inicialmente com VDS=0 a corrente de dreno ID também é zero. Com VDS aumentando e inicialmente bem menor do que VP o comportamento é de uma resistência, isto é, se a tensão de dreno dobrar de valor a corrente de dreno também dobra de valor. Dizemos que a região de operação é chamada de região ôhmica ou saturação (o JFET se comporta como uma resistência controlada por VGS). À medida que a tensão de dreno se aproxima da tensão de pinçamento (VPO) e o canal se aproxima do estreitamento máximo, a curva começa a se inclinar (resistência do dreno aumenta). A corrente de dreno para VDS=VPO é denominada de IDSS, corrente na saturação. Se a tensão de dreno aumentar além desse valor a variação da corrente de dreno fica constante em IDSS. Por exemplo para o transistor 2N4393 IDSS=30mA. gustavo.tai@hotmail.com 22
  • 24. Se agora for aplicada uma tensão, de porta de digamos VGS = -1V, e o procedimento é repetido, isto é, a tensão de dreno é variada a partir de zero, será obtida uma curva semelhante à anterior porém com um valor de corrente na saturação menor que IDSS. O valor de VDS que provocará o pinçamento será menor, neste caso aproximadamente 1,8V. De uma forma geral o valor de VDS que provoca o pinçamento é dado por: gustavo.tai@hotmail.com 24
  • 25. O conjunto de curvas para os diferentes valores de VGS é chamado de curvas características de dreno. gustavo.tai@hotmail.com 25
  • 26. Curva de Transferência  A curva de transferência ou de transcondutância mostra como i D varia em função da tensão VGS aplicada à porta, conforme mostra a curva.  Esta curva é obtida para o maior valor de VDS indicado na curva de dreno.  Esta curva é um trecho de parábola que tem como equação: gustavo.tai@hotmail.com
  • 27. Alguns fabricantes não fornecem a curva de transferência. Com a equação anterior é possível obtê-la, esta equação é válida para qualquer JFET.  O JFET possui tolerâncias muito elevadas.  Por isso os manuais fornecem as curvas típicas ou médias de dreno e transferência, ou os valores máximos e mínimos para o par IDSS e VP.  Isso resultaria em duas parábolas, sendo uma para valores máximos e outra para valores mínimos. gustavo.tai@hotmail.com 27
  • 28. Exemplo de Curva Característica 28
  • 29. Com os dados mínimos e máximos de IDSS e VP e através da equação da curva de transferência, as duas parábolas podem ser traçadas, como mostradas a seguir: Pontos da parábola mínima: Para VGS = -0,3V ID = 0,32mA Para VGS = -0,1V ID = 1,28mA Pontos da parábola máxima: Para VGS = -6V ID = 0,41mA 1,28 Para VGS = -3V ID = 2,54mA Para VGS= -1V ID = 5mA 29 gustavo.tai@hotmail.com
  • 30. As curvas Curva característica de Dreno características de transferência relacionam a saída, corrente de dreno (ID), com a entrada, tensão de porta (VGS). Essas curvas são obtidas para um valor de VDS, por exemplo VDS=5V. O gráfico de IDxVGS é chamado de curva característica de transferência, pois transfere os valores de entrada para a saída. gustavo.tai@hotmail.com 30
  • 31. Curva Característica De Transferência O gráfico de IDxVGS é chamado de curva característica de transferência , pois transfere os valores de entrada para a saída. gustavo.tai@hotmail.com 31
  • 32. A equação que relaciona corrente de dreno com tensão de porta é dada aproximadamente por: onde IDSS é a corrente de dreno na saturação para VGS=0 e VP a tensão de pinçamento. Exemplo: Se VGS= -1V qual a corrente de dreno considerando o transistor 2N4393? Como Vp= -2,81V e IDSS=36mA então:  Valor que pode ser obtido diretamente das curvas características. gustavo.tai@hotmail.com 32
  • 33. Polarização do JFET  Polarizar um JFET é determinar o seu ponto quiescente ou de operação (IDQ, VGSQ e VDSQ).  A potência dissipada pelo JFET polarizado é dada por: PD = VDSQ . IDQ Atenção na hora de polarizar um JFET:  A tensão V deve ser menor que B ; DD DVSS  A potência dissipada pelo JFET deve ser menor que PDmáx, dada pelo fabricante;  A configuração fonte (source) comum é a mais utilizada para o JFET. Assim os tipos de polarização estarão baseados nela. gustavo.tai@hotmail.com 33
  • 34. Polarização com VGS Constante  Impõe-se uma tensão VGSQ constante na porta através de VGG para obter a corrente IDQ desejada.  Dessa forma a junção está polarizada reversamente, por isso, VGSQ = -VGG.  Assim o resistor RG é utilizado apenas para definir a impedância de entrada do circuito, não influenciando na polarização do JFET.  Para polarizar o transistor basta calcular RD.  Malha de saída: RD.IDQ + VDSQ – VDD = 0 RD = (VDD – VDSQ) / IDQ gustavo.tai@hotmail.com 34
  • 35. Exemplo: A) Polarizar o JFET BF245A no seguinte ponto quiescente: IDQ = 1mA, VDSQ = 15V e VGSQ = -1V. RD = (VDD – VDSQ) / IDQ = (25 – 15) / 1x10-3 RD = 10 KΩ B) Analisar as variações do ponto quiescente em função das tolerâncias do transistor. Traça-se a reta de VGS constante (VGSQ = -1V) sobre a curva de transferência deste transistor e tem-se: gustavo.tai@hotmail.com 35
  • 36. Reta com VGS constante (VGSQ = -1V)  O ponto quiescente Q poderá se localizar em qualquer posição entre Q1 e Q2.  A variação de IDQ vai de 0 a 5mA.  Este tipo de polarização apresenta dois inconvenientes: 1º) Necessita de duas fontes de alimentação; 2º) Seu ponto quiescente pode ter variações brutais com VGS constante. gustavo.tai@hotmail.com 36
  • 37. DATASHEET DO BF 245 Localização dos Terminais gustavo.tai@hotmail.com 37
  • 38. DATASHEET DO BF 245 gustavo.tai@hotmail.com 38
  • 39. DATASHEET DO BF 245 gustavo.tai@hotmail.com 39
  • 40. CURVAS FORNECIDAS PELO DATASHEET DA PHILIPS 40
  • 41. CURVAS FORNECIDAS PELO DATASHEET DA PHILIPS 41
  • 42. Autopolarização  Utiliza apenas uma fonte de alimentação, eliminando-se VGG.  Isto é feito utilizando-se um resistor RS em série com a fonte JFET, para gerar uma tensão reversa na junção porta-fonte.  O resistor RS produz uma realimentação negativa.  Se a corrente de dreno iD aumenta, a tensão sobre RS também aumenta.  Isto faz aumentar a tensão reversa porta-fonte (VGS) estreitando o canal, reduzindo novamente a corrente iD. gustavo.tai@hotmail.com 42
  • 43. Autopolarização  Existem duas formas de determinar os valores dos resistores de polarização (RS e RD): pela reta de carga traçada sobre as curvas de dreno e pela reta de autopolarização traçada sobre a curva de transferência.  É mais interessante utilizar a curva de transferência para definir a polarização, pois os manuais sempre fornecem pelo menos os parâmetros IDSS e VP que a definem. Determinação da Reta de Autopolarização É traçada sobre a curva de transferência, podemos obtê-la da malha de entrada. -VGS = RS.ID – RG.IG IG é praticamente nula devido à alta impedância de entrada, tem-se: -VGS = RS.ID gustavo.tai@hotmail.com 43
  • 44. Reta de Autopolarização  Um ponto da reta de autopolarização é a origem o outro deve encontrar a curva de transferência. gustavo.tai@hotmail.com 44
  • 45. Análise das Tolerâncias do JFET  O ponto quiescente pode estar localizado em qualquer posição entre Q1 e Q2.  A variação possível de IDQ na autopolarização é menor que com VGS constante e este circuito é mais estável. gustavo.tai@hotmail.com 45
  • 46. Determinação dos Resistores de Polarização  Da equação da reta de autopolarização, obtém-se: RS = - VGSQ/ IDQ  Da malha de saída, obtém-se: VDD = RD.IDQ + VDSQ + RS.IDQ RD = (VDD- VDSQ + VGSQ) / IDQ O valor de VDSQ é fixado por RD . gustavo.tai@hotmail.com 46
  • 47. Exemplo: Dada a curva de transferência do JFET BF245A (PDmáx = 300mW), determinar os valores de RS e RD do circuito de autopolarização para IDQ = 1mA e VDSQ = 15V. 47
  • 48. Determinação da Reta de Autopolarização  1º Ponto: Q 2º Ponto: Origem  Do ponto Q da reta de autopolarização, obtém-se: VGSQ = -1V  Cálculo de RS e RD: RS = -VGSQ / IDQ = -(-1) / 1x10-3 RS = 1KΩ RD = (VDD – VDSQ + VGSQ) / IDQ = (25 – 15 – 1) /1x10-3 = 9KΩ  Potência dissipada pelo JFET (deve ser menor que PDmax): PD = VDSQ.IDQ = 15. 1x10-3 = 15mW. gustavo.tai@hotmail.com 48
  • 49. Polarizando o JFET Sem a Curva de Transferência  Para isso utiliza-se os valores mínimos de IDSS e VP, fornecidos pelos manuais.  Os dois pontos (IDSS, -VP) e a origem definem a reta de autopolarização.  Com os parâmetros (IDSSmax, -VPmax) e (IDSSmín, -VPmín), calculam-se dois valores para o resistor RS, sendo um para a parábola máxima e outro para a mínima: RSmax = -VPmax / IDSSmax RSmín = -VPmín / IDSSmín  Um valor intermediário entre RSmín e RSmax garante um ponto quiescente próximo ao da parábola correspondente à dos parâmetros típicos do JFET. gustavo.tai@hotmail.com 49
  • 50. Exemplo: Para o JFET BF245A, o manual do fabricante fornece os seguintes parâmetros: gustavo.tai@hotmail.com 50
  • 51. Polarização por Divisão de Tensão na Porta  Este tipo de polarização é uma mistura dos dois processos anteriores.  A tensão VGG em RG2 e a tensão em RS, impõem VGS na porta do JFET, sendo que VGG deve ser menor que VRS para garantir polarização reversa entre porta e fonte.  Como a corrente iG é praticamente zero, VGG pode ser calculada por: VGG = RG2 .VDD RG1 + RG2 (divisor de tensão) 51 gustavo.tai@hotmail.com
  • 52. Determinação da Reta de Autopolarização  A tensão VGS fica definida pela diferença entre a tensão VRS e VGG: -VGS = RS.ID – VGG  1º Ponto: para ID = 0 VGS = VGG  2º Ponto: para VGS = 0 ID = VGG / RS  Verifica-se que a reta é deslocada de zero para VGG na abscissa (eixo horizontal), diminuindo sua inclinação.  Em relação aos processos de polarização anteriores, este processo tem uma variação ainda menor de IDQ. gustavo.tai@hotmail.com 52
  • 53. Reta de Autopolarização e Variações do Ponto Q  Malha de entrada: RS = (VGG – VGSQ) / IDQ  Malha de Saída RD = VDD – VDSQ – RS IDQ gustavo.tai@hotmail.com 53
  • 54. Exemplo:  Determinar os valores de RG1, RG2, RS e RD do circuito de autopolarização do JFET BF245A (PDmax = 300mW), para o ponto quiescente: IDQ = 1mA, VGSQ = -1V e VDSQ = 15V. Como VGG deve ser menor que VGSQ, será utilizado: VGG = 0,5V. Para encontrar RG1 e RG2 devemos arbitrar um deles, neste caso RG2 = 10KΩ. Relembrando: IG VGG = __RG2___. VDDRS.IDQ – VGG + VGS = 0 RG1 + RG2 RD.IDQ + VDSQ + RS.IDQ – VDD =0 Resp: RG1= 490KΩ, RS = 1,5KΩ, RD = 8,5KΩ. gustavo.tai@hotmail.com 54
  • 55. Chave Analógica  Iremos polarizar o JFET para funcionar nas regiões de corte e saturação, como uma chave DC.  Quando VG < VP, o JFET encontra-se na região de corte, isto é ID =0 e VS ≡ 0. É como se ele funcionasse como uma chave aberta.  Quando VG = 0, para um valor adequado de R, a corrente ID pode levar o JFET a operar na região de saturação. É como se ele funcionasse como uma chave fechada, VS ≡ VDD. gustavo.tai@hotmail.com 55
  • 56. Na região de saturação, a curva de dreno tem uma inclinação que define a resistência entre dreno e fonte para sinais DC, denominada RDS(on), calculada por: RDS(on) = VDS(sat) / IDSsat R pode variar entre unidades a centenas de Ohm. DS(on) Ao lado é mostrado o circuito equivalente para o JFET funcionando como chave DC. Quando a chave está fechada, a tensão VDD divide-se entre RDS(on) e R. Para minimizar o efeito de RDS(on) utiliza-se R>> RDS(on). gustavo.tai@hotmail.com 56
  • 57. Amplificador Fonte Comum  A configuração fonte comum é a mais utilizada para o JFET, atuando como amplificador de pequenos sinais (baixa potência) e baixa frequência.  Os capacitores C1 e C2 têm a finalidade de acoplar o sinal AC, respectivamente, do gerador de entrada à porta e do dreno à carga de saída.  O capacitor CS serve para desacoplar o sinal AC da fonte, desviando-o para o terra. gustavo.tai@hotmail.com 57
  • 58. Modelo Simplificado do JFET  Este modelo é válido para valores de pico a pico de iD correspondentes a no máximo 10% de IDQ e para frequências menores que a frequência de corte superior natural do JFET.  O parâmetro gfs é denominado condutância de transferência ou, simplesmente, transcondutância, e reflete o quanto a corrente de saída iD está sendo controlada pela tensão de entrada VGS.  Portanto, gfs pode ser obtida por: gustavo.tai@hotmail.com 58
  • 59. Modelo Simplificado do JFET  Os manuais fornecem o valor máximo de gfs, simbolizado por gfso, isto é, quando VGS=0, porém seu valor pode ser calculado por:  Mas, para a análise do amplificador, o que interessa é o gfs para o ponto quiescente do JFET. Este valor pode ser calculado em função de gfso e por uma das expressões abaixo: gustavo.tai@hotmail.com 59
  • 60. Modelo Simplificado do Amplificador  O amplificador, para sinais AC pode ser representado pelo modelo do JFET acrescido dos resistores de polarização vistos pelo gerador de entrada, mostrado abaixo.  Determinação dos principais parâmetros do amplificador: Impedância de Entrada Total – ZET Como ZE é muitíssimo alta, tem-se: ZET = RG1 / / RG2 gustavo.tai@hotmail.com 60
  • 61. Modelo Simplificado do Amplificador Impedância de Saída Total vista pela Carga – ZST ZST = RD Ganho de Tensão Total sem Carga – A´vT Ignorando a presença da carga RL, a tensão na saída é VL = -gfs.VGS.RD. Dividindo-se a tensão de saída pela tensão de entrada, tem-se: Circuito equivalente final: gustavo.tai@hotmail.com 61
  • 62. Exemplo: Para o amplificador a seguir, calcular a tensão na carga e o ganho de tensão total AvT (considerando a carga). Dados: IDSS =8mA, VP= -2V, IDQ= 2mA, VGSQ= -1V. gustavo.tai@hotmail.com 62
  • 64. DATASHEET DO BF 245 Localização dos Terminais gustavo.tai@hotmail.com 64
  • 65. DATASHEET DO BF 245 gustavo.tai@hotmail.com 65
  • 66. DATASHEET DO BF 245 gustavo.tai@hotmail.com 66
  • 67. CURVAS FORNECIDAS PELO DATASHEET DA PHILIPS 67
  • 68. CURVAS FORNECIDAS PELO DATASHEET DA PHILIPS 68
  • 69. Exercícios JFET Dados os principais parâmetros do JFET BF256C na tabela: 1)Calcule os valores para desenhar as parábolas máxima e mínima e desenhe a curva de transferência do BF 256C com base nos valores máximos calculados. 2) Polarize o BF 256C com VGS constante para VDD = 25V, IDQ = 5mA e VDSQ = 10V. 3) Polarize o BF256C pelo processo de autopolarização para VDD = 25V, IDQ = 5mA, VDSQ = 10V e adote –VGSQ = 2,4V. 4)Polarize o BF256C pelo processo de divisor de tensão na porta para VDD = 25V, IDQ = 5mA, VDSQ = 10V, –VGSQ = 2,4V, VGG = 2V e adote RG2 = 1MΩ . 5)Implemente uma chave analógica que funcione de forma inversa à da apresentação apresentada, ou seja, VG = 0 → VS ≡ 0 e para VG < VP → VS ≡ VE. gustavo.tai@hotmail.com 69
  • 70. Exercícios JFET 1) Calcule os valores para desenhar as parábolas máxima e mínima e desenhe a curva de transferência do BF 256C com base nos valores máximos calculados. Parábola mínima: Com VGS= -0,4V ID = 0,44mA Com VGS= -0,3V ID = 1,76mA Com VGS= -0,2V ID = 3,96mA Com VGS= -0,1V ID = 7,04mA Parábola máxima: Com VGS= -7V ID = 0,28mA Com VGS= -5V ID = 2,53mA Com VGS= -3V ID = 7,03mA Com VGS= -1,5V ID = 11,88mA Com VGS= -1V ID = 13,78mA 70 gustavo.tai@hotmail.com
  • 71. Exercícios JFET 2) Polarize o BF 256C com VGS constante para VDD = 25V, IDQ = 5mA e VDSQ = 10V. RD.IDQ + VDSQ – VDD = 0 RD = (VDD – VDSQ) / IDQ RD = (25 -10) / 5m = 3KΩ 3) Polarize o BF256C pelo processo de autopolarização para VDD = 25V, IDQ= 5mA, VDSQ = 10V e adote –VGSQ = 2,4V. Como IG≡0 (ZE muito alta) -VGS = RS.ID RD = (VDD - VDSQ + VGSQ) / IDQ RS = 2,4 / 5m = 480Ω RD = (25 – 10 – 2,4) / 5m = 2,52KΩ gustavo.tai@hotmail.com 71
  • 72. Exercícios JFET 4) Polarize o BF256C pelo processo de divisor de tensão na porta para VDD = 25V, IDQ = 5mA, VDSQ = 10V, –VGSQ = 2,4V, VGG = 2V e adote RG2 = 1MΩ. VGG = __RG2___. VDD -VGS = RS.ID – VGG RG1 + RG2 (divisor de tensão) Da malha de saída temos: RD = VDD – VDSQ – RS IDQ RS = 4,4 / 5 = 880Ω RG1 = (25M – 2M) / 2 = 11,5MΩ RD = [ (25 – 10) / 5m] - 880Ω = 2,12KΩ gustavo.tai@hotmail.com 72
  • 73. Exercícios JFET 5) Implemente uma chave analógica que funcione de forma inversa à da apresentada, ou seja, VG = 0 →VS ≡ 0 e para VG < VP → VS ≡ VE. gustavo.tai@hotmail.com 73

Notas do Editor

  1. 0,2 por cada divisão.
  2. 2M até aqui 2N até aqui