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1
• Transistores de Efeito de Campo (FETS)
Como no caso do TBJ, a tensão entre dois terminais do FET (field-effect transistor) controla a corrente que circula pelo
terceiro terminal. Correspondentemente o FET pode ser usado tanto como amplificador quanto como uma chave. O nome do
dispositivo origina-se de seu pricípio de operação. O controle é baseado no campo elétrico estabelecido pela tensão aplicada no
terminal de controle. O transistor MOSFET (acrônimo de Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor, ou transistor de
efeito de campo de semicondutor de óxido metálico), é, de longe, o tipo mais comum de transistores de efeito de campo em
circuitos tanto digitais quanto analógicos.
• Símbolo
Canal N (NMOS) Canal P (PMOS)
• Função – Controlar a corrente elétrica que passa por ele.
ID
D
G
S
VGS
+
-
• Construção
Fonte (S)
Porta (G)
Dreno (D)
Corpo (B)
p
n+
n+
Região de
canal
Óxido (SiO )
2
ID função de VGS
Geralmente o terminal corpo (B) é
ligado a fonte (S).
2
• Criação do canal
Considere a figura a seguir:
(S)
(G)
(D)
(B)
p
n+
n+
VGS
+
-
Canal n
induzido
Região de depleção
A tensão VGS, em um primeiro momento, faz as lacunas livres da região do substrato sob a porta serem
repelidas, deixando uma região de depleção. A tensão positiva sob a porta atrai elétrons das regiões n+
da fonte e do
dreno para a região do canal. Quando elétrons suficientes estiverem sob a porta, o canal estará formado ligando a fonte
ao dreno. O valor mínimo de VGS para se formar o canal é chamado de tensão de limiar (threshold) ou Vt.
• Operação do transistor
A operação de um MOSFET pode ser dividida em três diferentes regiões, dependendo das tensões aplicadas sobre seus
terminais. Para o MOSFET canal n:
• Região de Corte: quando VGS < Vt, onde VGS é a tensão entre a porta (gate) e a fonte (source). O transistor permanece
desligado, e não há condução entre o dreno e a fonte. Enquanto a corrente entre o dreno e fonte deve idealmente ser zero
devido à chave estar desligada, há uma fraca corrente invertida.
• Região de Triodo (ou região linear): quando VGS > Vt e Vds < VGS - Vt onde Vds é a tensão entre dreno e fonte. O
transístor é ligado, e o canal que é criado permite o fluxo de corrente entre o dreno e fonte. O MOSFET opera como um
resistor, controlado pela tensão na porta. A corrente do dreno para a fonte é:
( )
[ ]
2
2 DS
DS
t
GS
D V
V
V
V
K
I −
−
= , onde
L
W
C
K ox
n
µ
2
1
=
• Região de Saturação: quando VGS > Vt e Vds > VGS - Vt. O transístor fica ligado, e um canal que é criado permite o
fluxo de corrente entre o dreno e a fonte. Como a tensão de dreno é maior do que a tensão na porta, uma parte do canal é
desligado. A criação dessa região é chamada de “pinch-off”. A corrente de dreno é agora relativamente independente da
tensão de dreno (numa primeira aproximação) e é controlada somente pela tensão da porta de tal forma que:
( )2
t
GS
D V
V
K
I −
=
OBS: Para o transistor PMOS as equações são idênticas, lembrando que Vt é negativo e as inequações são inversas.
3
Em circuitos digitais, os MOSFETs são usados somente em modos de corte e de triodo. O modo de saturação é usado em
aplicações de circuitos analógicos.
• O transistor NMOS operando na saturação com o canal estrangulado.
(S)
(G)
(D)
(B)
p
n+
n
+
VGS
+
-
Canal n
deformado
Região de depleção
VDS
+
-
ID
IS
IG
Pinch off
 O terminal da porta (G), por ser eletricamente isolado através do oxido, possui corrente nula.
 A corrente do dreno é igual a corrente da fonte.
• Curvas Características
• Característica ID –VDS parametrizada por VGS
ID = IS
IG = 0
VDS = VGS - Vt
2mA
4mA
8mA
10mA
12mA
14mA
16mA
18mA
20mA
ID
10V
2V 8V
6V VDS
4V
Região de corte (VGS ≤ Vt)
Região de triodo
Região de saturação
VGS = Vt + 5
VGS = Vt + 4
VGS = Vt + 3
VGS = Vt + 2
VGS = Vt + 1
4
• Característica ID –VGS
ID (mA)
VGS (V)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1
2
3
4
5
6
7
8
Vt
Observação:
O gráfico da característica ID – VDS mostra que a corrente do dreno possui uma leve dependência
linear com VDS na região de saturação. Essa dependência pode ser considerada analiticamente pela
incorporação do fator (1+λVDS) na equação de ID, onde λ = 1/VA, como se segue:
( ) ( )
DS
t
GS
D V
V
V
K
I λ
+
−
= 1
2
Onde λ é um parâmetro do MOSFET. VA é uma tensão positiva semelhante a tensão Early
do TBJ, como mostra seguinte figura:
5
• Polarização
O termo polarização significa a aplicação de tensões DC em um circuito para estabelecer valores fixos de
corrente e tensão. O Ponto de polarização (ponto quiescente) deve ser localizado na região ativa e dentro dos
valores máximos permitido.
• Equações importantes no projeto do circuito de polarização.
• Para a polarização do MOSFET em uma sua região de saturação, as seguintes condições devem ser
satisfeitas:
• Circuitos de Polarização
• Exemplo 1:
( )2
t
GS
D V
V
K
I −
= S
D I
I = 0
=
G
I
t
GS V
V  t
GS
DS V
V
V −

OBS: A equação da corrente de dreno pode fornecer dois valores de VGS. Desses valores, apenas um
atenderá as condições para a polarização da região de saturação, o outro valor não tem significado
físico. Se os dois valores de VGS não atenderem as condições, significa que o transistor não está em sua
região de saturação.
Projete o circuito de modo que o transistor opere com ID = 0,4 mA e
VD = +1V. O transistor NMOS tem Vt = 2V e K = 0,4 mA/V2
.
Suponha que λ = 0.
IG
VGS
RS
RD
5V
ID
VDS
VD
-5V
6
Temos que:
D
D
D I
R
V −
= 5
3
10
4
,
0
5
1 −
×
×
−
= D
R
Ω
= k
RD 10
o que significa operação na região de saturação, portanto:
( )2
t
GS
D V
V
K
I −
=
( )2
2
4
,
0
4
,
0 −
= GS
V
Essa equação do segundo grau produz dois valores de VGS, 1V e 3V. O primeiro valor não tem significado físico, pois
ele é menor que Vt. Portanto VGS = 3V. Desse modo temos que:
D
SS
S
S
I
V
V
R
−
=
( ) Ω
=
×
−
−
−
= −
k
5
10
4
,
0
5
3
3
• Exemplo 2:
Para análise DC, XC1 = XC2 ∝
Como a corrente na porta é nula, podemos fazer o divisor de tensão RG1 e RG2:
V
VG 5
100
100
100
10 =
+
×
=
mA
I
I G
G 05
,
0
100
100
10
2
1 =
+
=
=
Determine todas as tensões dos nós e as
correntes nas malhas. Suponha Vt = 1V e
K = 0,5 mA/V2
. Suponha λ = 0.
VGS
VDS
6KΩ
100KΩ
VDD = +10V
Vi
C2
C1 IG
6KΩ
ID
V0
100KΩ
IG1
IG2
7
Com essa tensão positiva na porta, o transistor NMOS está em condução. Mas não podemos determinar se ele opera na
região de triodo ou saturação. Podemos supor uma operação na região de saturação e verificar a validade da suposição.
A tensão na fonte é:
D
GS I
V 6
5 −
=
Portanto, ID é dado por:
( )2
t
GS
D V
V
K
I −
=
( )2
3
1
6
5
10
5
,
0 −
−
×
= −
D
D I
I
0
8
25
18 2
=
+
− D
D I
I
A equação de segundo grau produz dois valores para ID: 0,89 mA e 0,5 mA. O primeiro valor não tem significado
físico pois produz uma tensão de fonte maior que a tensão de porta. Portanto:
mA
ID 5
,
0
=
V
VS 3
6
5
,
0 =
×
=
V
VGS 2
3
5 =
−
=
V
VD 7
5
,
0
6
10 =
×
−
=
Como VDS  VGS – Vt, o transistor está realmente operando na saturação.
• Exemplo 3:
Para análise DC, XC1 = XC2 ∝
Podemos escrever:
( )2
t
GS
D V
V
K
I −
=
( )
[ ]2
1
5
,
0
5
,
0 −
−
= GS
V
VD
C2
V0
RG1
VDD = +5V
VG
IG
RD
ID
Vi
C1
RG2
IG1
IG2
Projete o circuito de modo que o transistor
opere na saturação com ID = 0,5 mA e VD = 3V.
Suponha o transistor PMOS tendo Vt = -1V e K =
0,5 mA/V2
. Suponha λ = 0.
8
Como VGS deve ser negativo (VGS  Vt), a única solução que faz sentido físico é VGS = -2V. Como a tensão na fonte é
5V, a tensão na porta deve ser 3V. Dessa forma, temos o divisor de tensão:
1
2
2
5
3
G
G
G
R
R
R
+
=
2
1 2
3 G
G R
R =
Uma possível solução seria Ω
= M
RG 2
1 e Ω
= M
RG 3
2 .
O valor de RD pode ser encontrado por:
Ω
=
=
= k
I
V
R
D
D
D 6
5
,
0
3
A operação no modo de saturação será mantida até o ponto em que VD exceder VG por |Vt|, que é:
V
VD 4
1
3
max =
+
=
A máxima resistência será dada por:
Ω
=
= k
RD 8
5
,
0
4
• Exemplo 4:
Como VDG = 0, VD = VG o transistor está operando na saturação, dessa forma:
( )2
t
GS
D V
V
K
I −
=
K
I
V
V D
t
GS +
=
V
VGS 1
5
,
0
08
,
0
6
,
0 =
+
=
A tensão de dreno será:
V
V
V G
D 1
=
=
O valor de R será:
Ω
=
−
=
−
= k
I
V
V
R
D
D
DD
25
08
,
0
1
3
Projete o circuito para obter uma corrente ID = 80 µA. Suponha o
transistor NMOS tendo Vt = 0,6V e K = 0,5 mA/V2
. Suponha λ = 0.
9
• Exercício:
Projete o circuito para polarizar o transistor com corrente de
dreno ID = 2 mA e VDS grande o suficiente para permitir uma
excursão máxima do sinal de 2 V no dreno. Suponha que o
transistor NMOS tenha Vt = 1,2 V e K = 1,6 mA/V2
. Use 22
MΩ como o maior resistor da malha de realimentação.
10
• MOSFET - Modelo AC
Assim como o TBJ, o MOSFET também pode ser representado por um modelo para descrever, de maneira
simplificada, sua operação AC.
• Modelo π -híbrido
• Modelo para altas freqüências
G
D
S
Elementos
de circuito
D
G
S
S
r0
CGD
S
ID
CGS
D
gm vGS
G
vGS
+
-
G
D
S
11
• Modelo para baixas freqüências (simplificado)
 Nova apresentação do modelo π
π
π
π -híbrido (simplificado)
ID
gm vGS = vGS/re r0
S
D
S
G
vGS
+
-
( )
t
GS
D
D
t
GS
GS
D
V
V
I
KI
V
V
K
V
I
gm
−
=
=
−
=
∂
∂
=
2
2
2
gm
re
1
=
D
A
o
I
V
r =
λ
1
=
A
V
G
D
S
ID
vGS/re
r0
S
D
S
G
vGS
+
-
B
vGS
S S
r0
iD
G
D
vGS/re
re
G
S
D
iD
iS
re
r0
12
Modelo de pequenos sinais:
 Análise para pequenos sinais de circuitos com um transistor
• Exemplo 5:
C2
C1
RD
RG
VCC
vi
vo
ID
I =0
G
Na Banda de interesse, XC1 e XC2 estão em curto e para análise incremental (AC) toda fonte de tensão
constante está em curto com o terminal comum.
re
r0
G
S
D
13
RD
RG
vi
vo
iD
iG
ro
re
iD2
iD1
i=0
ii
Zo
Zi
ix
• Parâmetros importantes do circuitos
 Impedância de entrada (Zi)
 Impedância de saída (Z0)
 Ganho de tensão (Av)
 Ganho de corrente (Ai)
• Determinação dos parâmetros.
 Impedância de entrada (Zi)
Por inspeção da figura acima, temos:








−
=







 −
=
i
o
G
i
G
o
i
i
v
v
R
v
R
v
v
i 1
onde vo /vi é o ganho de tensão Av, dessa forma:
( )
v
G
i
i A
R
v
i −
= 1
Portanto:
v
G
i
i
i
A
R
i
v
Z
−
=
≡
1
14
 Impedância de saída (Z0)
Novamente, por inspeção da figura acima, a impedância de saída do circuito é igual à:
 Note que para determinação de Z0 as tensões independentes, no caso somente vi, são colocadas em
curto com o terra.
 A corrente ix é mostrada para evidenciar que esta seria a corrente que uma fonte de tensão (v0)
conectada a saída forneceria ao circuito com uma impedância de saída Z0.
 Ganho de tensão (Av)
Da figura temos:
G
i
o
o
o
e
i
D
o
G
D
D
D
R
v
v
r
v
r
v
R
v
i
i
i
i
−
+
+
=
−
⇒
+
+
= 2
1








−
=








+
+
e
G
i
G
o
D
o
r
R
v
R
r
R
v
1
1
1
1
1








−
=
e
G
D
o
G
i
o
r
R
R
r
R
v
v 1
1
//
//








−
=
=
e
G
o
i
o
v
r
R
Z
v
v
A
1
1
 Ganho de corrente (Ai)
Definindo a corrente de saída como a corrente iD, temos:
D
o
D
o
i
i
i
R
v
i
i
Z
v
i −
=
=
= ,
Dividindo as duas equações temos:
i
i
D
o
i
o
v
Z
R
v
i
i
⋅
−
=
D
i
v
i
o
i
R
Z
A
i
i
A ⋅
=
=
o
D
G
o r
R
R
Z //
//
=
15
Exercício:
C2
C1
10K
10M
+15V
vi
vo
ID
Primeiramente devemos avaliar o ponto de operação cc do circuito como segue:
( )2
t
GS
D V
V
K
I −
=
( )2
5
,
1
125
,
0 −
= GS
D V
I
Como a corrente em RG é nula temos que VGS = VD. Assim temos:
( )2
5
,
1
125
,
0 −
D
D V
I (1)
Além disso,
D
D I
V 10
15 −
= (2)
Resolvendo as equações (1) e (2) juntas, obtemos:



=
=
V
V
mA
I
D
D
4
,
4
06
,
1
(A outra solução da equação quadrática não é fisicamente aceitável.)
Assim temos:
Ω
=
=
= k
I
V
r
D
A
o 47
06
,
1
50
( ) ( )
Ω
=
−
×
=
−
= k
V
V
K
r
t
GS
e 379
,
1
5
,
1
4
,
4
125
,
0
2
1
2
1
Determine (a) Zo, (b) Av, (c) Zi e Ai. Suponha que o
transistor NMOS tenha Vt = 1,5 V, K = 0,125 mA/V2
e VA = 50 V. Na Banda de interesse, XC1 e XC2 estão
em curto.
16
Modelo AC:
10k
10M
vi
vo
iD
iG
47k
1,379k
iD2
iD1
i=0
ii
Zo
Zi
ix
(a) Determinar Zo:
o
D
G
o r
R
R
Z //
//
=
Ω
= k
Zo 24
,
8
(b) Determinar Av:








−
=
=
e
G
o
i
o
v
r
R
Z
v
v
A
1
1
V
V
Av 97
,
5
−
=
(c) Determinar Zi:
v
G
i
i
i
A
R
i
v
Z
−
=
≡
1
( )
Ω
=
−
−
×
= M
Zi 34
,
1
97
,
5
1
10
10 6
(d) Determinar Ai:
D
i
v
i
o
i
R
Z
A
i
i
A ⋅
=
=
A
A
Ai 800
10
10
10
34
,
1
97
,
5 3
6
=
×
×
⋅
=

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Transistores de Efeito de Campo

  • 1. 1 • Transistores de Efeito de Campo (FETS) Como no caso do TBJ, a tensão entre dois terminais do FET (field-effect transistor) controla a corrente que circula pelo terceiro terminal. Correspondentemente o FET pode ser usado tanto como amplificador quanto como uma chave. O nome do dispositivo origina-se de seu pricípio de operação. O controle é baseado no campo elétrico estabelecido pela tensão aplicada no terminal de controle. O transistor MOSFET (acrônimo de Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor, ou transistor de efeito de campo de semicondutor de óxido metálico), é, de longe, o tipo mais comum de transistores de efeito de campo em circuitos tanto digitais quanto analógicos. • Símbolo Canal N (NMOS) Canal P (PMOS) • Função – Controlar a corrente elétrica que passa por ele. ID D G S VGS + - • Construção Fonte (S) Porta (G) Dreno (D) Corpo (B) p n+ n+ Região de canal Óxido (SiO ) 2 ID função de VGS Geralmente o terminal corpo (B) é ligado a fonte (S).
  • 2. 2 • Criação do canal Considere a figura a seguir: (S) (G) (D) (B) p n+ n+ VGS + - Canal n induzido Região de depleção A tensão VGS, em um primeiro momento, faz as lacunas livres da região do substrato sob a porta serem repelidas, deixando uma região de depleção. A tensão positiva sob a porta atrai elétrons das regiões n+ da fonte e do dreno para a região do canal. Quando elétrons suficientes estiverem sob a porta, o canal estará formado ligando a fonte ao dreno. O valor mínimo de VGS para se formar o canal é chamado de tensão de limiar (threshold) ou Vt. • Operação do transistor A operação de um MOSFET pode ser dividida em três diferentes regiões, dependendo das tensões aplicadas sobre seus terminais. Para o MOSFET canal n: • Região de Corte: quando VGS < Vt, onde VGS é a tensão entre a porta (gate) e a fonte (source). O transistor permanece desligado, e não há condução entre o dreno e a fonte. Enquanto a corrente entre o dreno e fonte deve idealmente ser zero devido à chave estar desligada, há uma fraca corrente invertida. • Região de Triodo (ou região linear): quando VGS > Vt e Vds < VGS - Vt onde Vds é a tensão entre dreno e fonte. O transístor é ligado, e o canal que é criado permite o fluxo de corrente entre o dreno e fonte. O MOSFET opera como um resistor, controlado pela tensão na porta. A corrente do dreno para a fonte é: ( ) [ ] 2 2 DS DS t GS D V V V V K I − − = , onde L W C K ox n µ 2 1 = • Região de Saturação: quando VGS > Vt e Vds > VGS - Vt. O transístor fica ligado, e um canal que é criado permite o fluxo de corrente entre o dreno e a fonte. Como a tensão de dreno é maior do que a tensão na porta, uma parte do canal é desligado. A criação dessa região é chamada de “pinch-off”. A corrente de dreno é agora relativamente independente da tensão de dreno (numa primeira aproximação) e é controlada somente pela tensão da porta de tal forma que: ( )2 t GS D V V K I − = OBS: Para o transistor PMOS as equações são idênticas, lembrando que Vt é negativo e as inequações são inversas.
  • 3. 3 Em circuitos digitais, os MOSFETs são usados somente em modos de corte e de triodo. O modo de saturação é usado em aplicações de circuitos analógicos. • O transistor NMOS operando na saturação com o canal estrangulado. (S) (G) (D) (B) p n+ n + VGS + - Canal n deformado Região de depleção VDS + - ID IS IG Pinch off O terminal da porta (G), por ser eletricamente isolado através do oxido, possui corrente nula. A corrente do dreno é igual a corrente da fonte. • Curvas Características • Característica ID –VDS parametrizada por VGS ID = IS IG = 0 VDS = VGS - Vt 2mA 4mA 8mA 10mA 12mA 14mA 16mA 18mA 20mA ID 10V 2V 8V 6V VDS 4V Região de corte (VGS ≤ Vt) Região de triodo Região de saturação VGS = Vt + 5 VGS = Vt + 4 VGS = Vt + 3 VGS = Vt + 2 VGS = Vt + 1
  • 4. 4 • Característica ID –VGS ID (mA) VGS (V) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 Vt Observação: O gráfico da característica ID – VDS mostra que a corrente do dreno possui uma leve dependência linear com VDS na região de saturação. Essa dependência pode ser considerada analiticamente pela incorporação do fator (1+λVDS) na equação de ID, onde λ = 1/VA, como se segue: ( ) ( ) DS t GS D V V V K I λ + − = 1 2 Onde λ é um parâmetro do MOSFET. VA é uma tensão positiva semelhante a tensão Early do TBJ, como mostra seguinte figura:
  • 5. 5 • Polarização O termo polarização significa a aplicação de tensões DC em um circuito para estabelecer valores fixos de corrente e tensão. O Ponto de polarização (ponto quiescente) deve ser localizado na região ativa e dentro dos valores máximos permitido. • Equações importantes no projeto do circuito de polarização. • Para a polarização do MOSFET em uma sua região de saturação, as seguintes condições devem ser satisfeitas: • Circuitos de Polarização • Exemplo 1: ( )2 t GS D V V K I − = S D I I = 0 = G I t GS V V t GS DS V V V − OBS: A equação da corrente de dreno pode fornecer dois valores de VGS. Desses valores, apenas um atenderá as condições para a polarização da região de saturação, o outro valor não tem significado físico. Se os dois valores de VGS não atenderem as condições, significa que o transistor não está em sua região de saturação. Projete o circuito de modo que o transistor opere com ID = 0,4 mA e VD = +1V. O transistor NMOS tem Vt = 2V e K = 0,4 mA/V2 . Suponha que λ = 0. IG VGS RS RD 5V ID VDS VD -5V
  • 6. 6 Temos que: D D D I R V − = 5 3 10 4 , 0 5 1 − × × − = D R Ω = k RD 10 o que significa operação na região de saturação, portanto: ( )2 t GS D V V K I − = ( )2 2 4 , 0 4 , 0 − = GS V Essa equação do segundo grau produz dois valores de VGS, 1V e 3V. O primeiro valor não tem significado físico, pois ele é menor que Vt. Portanto VGS = 3V. Desse modo temos que: D SS S S I V V R − = ( ) Ω = × − − − = − k 5 10 4 , 0 5 3 3 • Exemplo 2: Para análise DC, XC1 = XC2 ∝ Como a corrente na porta é nula, podemos fazer o divisor de tensão RG1 e RG2: V VG 5 100 100 100 10 = + × = mA I I G G 05 , 0 100 100 10 2 1 = + = = Determine todas as tensões dos nós e as correntes nas malhas. Suponha Vt = 1V e K = 0,5 mA/V2 . Suponha λ = 0. VGS VDS 6KΩ 100KΩ VDD = +10V Vi C2 C1 IG 6KΩ ID V0 100KΩ IG1 IG2
  • 7. 7 Com essa tensão positiva na porta, o transistor NMOS está em condução. Mas não podemos determinar se ele opera na região de triodo ou saturação. Podemos supor uma operação na região de saturação e verificar a validade da suposição. A tensão na fonte é: D GS I V 6 5 − = Portanto, ID é dado por: ( )2 t GS D V V K I − = ( )2 3 1 6 5 10 5 , 0 − − × = − D D I I 0 8 25 18 2 = + − D D I I A equação de segundo grau produz dois valores para ID: 0,89 mA e 0,5 mA. O primeiro valor não tem significado físico pois produz uma tensão de fonte maior que a tensão de porta. Portanto: mA ID 5 , 0 = V VS 3 6 5 , 0 = × = V VGS 2 3 5 = − = V VD 7 5 , 0 6 10 = × − = Como VDS VGS – Vt, o transistor está realmente operando na saturação. • Exemplo 3: Para análise DC, XC1 = XC2 ∝ Podemos escrever: ( )2 t GS D V V K I − = ( ) [ ]2 1 5 , 0 5 , 0 − − = GS V VD C2 V0 RG1 VDD = +5V VG IG RD ID Vi C1 RG2 IG1 IG2 Projete o circuito de modo que o transistor opere na saturação com ID = 0,5 mA e VD = 3V. Suponha o transistor PMOS tendo Vt = -1V e K = 0,5 mA/V2 . Suponha λ = 0.
  • 8. 8 Como VGS deve ser negativo (VGS Vt), a única solução que faz sentido físico é VGS = -2V. Como a tensão na fonte é 5V, a tensão na porta deve ser 3V. Dessa forma, temos o divisor de tensão: 1 2 2 5 3 G G G R R R + = 2 1 2 3 G G R R = Uma possível solução seria Ω = M RG 2 1 e Ω = M RG 3 2 . O valor de RD pode ser encontrado por: Ω = = = k I V R D D D 6 5 , 0 3 A operação no modo de saturação será mantida até o ponto em que VD exceder VG por |Vt|, que é: V VD 4 1 3 max = + = A máxima resistência será dada por: Ω = = k RD 8 5 , 0 4 • Exemplo 4: Como VDG = 0, VD = VG o transistor está operando na saturação, dessa forma: ( )2 t GS D V V K I − = K I V V D t GS + = V VGS 1 5 , 0 08 , 0 6 , 0 = + = A tensão de dreno será: V V V G D 1 = = O valor de R será: Ω = − = − = k I V V R D D DD 25 08 , 0 1 3 Projete o circuito para obter uma corrente ID = 80 µA. Suponha o transistor NMOS tendo Vt = 0,6V e K = 0,5 mA/V2 . Suponha λ = 0.
  • 9. 9 • Exercício: Projete o circuito para polarizar o transistor com corrente de dreno ID = 2 mA e VDS grande o suficiente para permitir uma excursão máxima do sinal de 2 V no dreno. Suponha que o transistor NMOS tenha Vt = 1,2 V e K = 1,6 mA/V2 . Use 22 MΩ como o maior resistor da malha de realimentação.
  • 10. 10 • MOSFET - Modelo AC Assim como o TBJ, o MOSFET também pode ser representado por um modelo para descrever, de maneira simplificada, sua operação AC. • Modelo π -híbrido • Modelo para altas freqüências G D S Elementos de circuito D G S S r0 CGD S ID CGS D gm vGS G vGS + - G D S
  • 11. 11 • Modelo para baixas freqüências (simplificado) Nova apresentação do modelo π π π π -híbrido (simplificado) ID gm vGS = vGS/re r0 S D S G vGS + - ( ) t GS D D t GS GS D V V I KI V V K V I gm − = = − = ∂ ∂ = 2 2 2 gm re 1 = D A o I V r = λ 1 = A V G D S ID vGS/re r0 S D S G vGS + - B vGS S S r0 iD G D vGS/re re G S D iD iS re r0
  • 12. 12 Modelo de pequenos sinais: Análise para pequenos sinais de circuitos com um transistor • Exemplo 5: C2 C1 RD RG VCC vi vo ID I =0 G Na Banda de interesse, XC1 e XC2 estão em curto e para análise incremental (AC) toda fonte de tensão constante está em curto com o terminal comum. re r0 G S D
  • 13. 13 RD RG vi vo iD iG ro re iD2 iD1 i=0 ii Zo Zi ix • Parâmetros importantes do circuitos Impedância de entrada (Zi) Impedância de saída (Z0) Ganho de tensão (Av) Ganho de corrente (Ai) • Determinação dos parâmetros. Impedância de entrada (Zi) Por inspeção da figura acima, temos:         − =         − = i o G i G o i i v v R v R v v i 1 onde vo /vi é o ganho de tensão Av, dessa forma: ( ) v G i i A R v i − = 1 Portanto: v G i i i A R i v Z − = ≡ 1
  • 14. 14 Impedância de saída (Z0) Novamente, por inspeção da figura acima, a impedância de saída do circuito é igual à: Note que para determinação de Z0 as tensões independentes, no caso somente vi, são colocadas em curto com o terra. A corrente ix é mostrada para evidenciar que esta seria a corrente que uma fonte de tensão (v0) conectada a saída forneceria ao circuito com uma impedância de saída Z0. Ganho de tensão (Av) Da figura temos: G i o o o e i D o G D D D R v v r v r v R v i i i i − + + = − ⇒ + + = 2 1         − =         + + e G i G o D o r R v R r R v 1 1 1 1 1         − = e G D o G i o r R R r R v v 1 1 // //         − = = e G o i o v r R Z v v A 1 1 Ganho de corrente (Ai) Definindo a corrente de saída como a corrente iD, temos: D o D o i i i R v i i Z v i − = = = , Dividindo as duas equações temos: i i D o i o v Z R v i i ⋅ − = D i v i o i R Z A i i A ⋅ = = o D G o r R R Z // // =
  • 15. 15 Exercício: C2 C1 10K 10M +15V vi vo ID Primeiramente devemos avaliar o ponto de operação cc do circuito como segue: ( )2 t GS D V V K I − = ( )2 5 , 1 125 , 0 − = GS D V I Como a corrente em RG é nula temos que VGS = VD. Assim temos: ( )2 5 , 1 125 , 0 − D D V I (1) Além disso, D D I V 10 15 − = (2) Resolvendo as equações (1) e (2) juntas, obtemos:    = = V V mA I D D 4 , 4 06 , 1 (A outra solução da equação quadrática não é fisicamente aceitável.) Assim temos: Ω = = = k I V r D A o 47 06 , 1 50 ( ) ( ) Ω = − × = − = k V V K r t GS e 379 , 1 5 , 1 4 , 4 125 , 0 2 1 2 1 Determine (a) Zo, (b) Av, (c) Zi e Ai. Suponha que o transistor NMOS tenha Vt = 1,5 V, K = 0,125 mA/V2 e VA = 50 V. Na Banda de interesse, XC1 e XC2 estão em curto.
  • 16. 16 Modelo AC: 10k 10M vi vo iD iG 47k 1,379k iD2 iD1 i=0 ii Zo Zi ix (a) Determinar Zo: o D G o r R R Z // // = Ω = k Zo 24 , 8 (b) Determinar Av:         − = = e G o i o v r R Z v v A 1 1 V V Av 97 , 5 − = (c) Determinar Zi: v G i i i A R i v Z − = ≡ 1 ( ) Ω = − − × = M Zi 34 , 1 97 , 5 1 10 10 6 (d) Determinar Ai: D i v i o i R Z A i i A ⋅ = = A A Ai 800 10 10 10 34 , 1 97 , 5 3 6 = × × ⋅ =