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TRANSISTOR FET 
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
FET 
 Construção 
Transistor de efeito de campo (FET) 
 Elemento de três terminais 
 Dispositivo controlado por tensão 
 No BJT, o controle do dispositivo é feito por corrente na base 
 Controle induzido por campo elétrico 
 Daí o nome “efeito de campo” 
Melhor estabilidade em relação ao BJT 
 Pior sensibilidade ao sinal de entrada em relação ao BJT 
 Trade-off de engenheiro!
FET 
 Tipos 
JFET 
 Transistor de junção (J) 
MOSFET por depleção 
MOSFET por intensificação 
Metal-óxido-semicondutor (MOS) 
 Facilidade para integração em CI
FET 
 Construção (JFET canal n) 
Dreno 
Porta (Gain) p n p 
Fonte (Source)
FET 
 Construção (JFET canal p) 
Dreno 
Porta (Gain) n p n 
Fonte (Source)
FET 
 Construção 
Região de depleção 
 Formada pela junção dos materiais p e n 
 Fenômeno idêntico ao dos diodos 
DDPs importantes: 
 vDS 
 Tensão entre dreno e fonte 
 vGS 
 Tensão aplicada nas portas e fonte 
 Atente para conexão entre ambas as portas
FET 
 vGS = 0, vDS > 0 
p n p
FET 
 vGS = 0, vDS > 0 
Fluxo de elétrons 
induzidos por vDS 
 sentido real 
da corrente 
Alteração forçada 
da zona de 
depleção 
p n p
FET 
 vGS = 0, vDS > 0 
Aumentando vDS, 
aumenta-se a zona de 
depleção. 
Existe limite? 
E a corrente entre 
os nós D e S? p n p 
iD 
iS
FET 
 vGS = 0, vDS > 0 
Por que a zona de depleção aumenta?
FET 
 vGS = 0, vDS > 0 
Por que a zona de depleção aumenta? 
 Elétrons externos “cobrem” as lacunas do material n 
 Tensão da fonte vDS 
 Cobertura propaga-se no sentido real da corrente 
Existem regiões de depleção maiores e menores ao 
longo do FET 
 Orientação depende do sentido real da corrente 
 Induzidas pelo fluxo de elétrons da fonte externa 
 Distribuição uniforme de resistência “R” no FET
FET 
 vGS = 0, vDS > 0 
Aumento de vDS induz uma resistência no JFET 
iD = iS 
 JFET não altera densidade de fluxo de corrente (vG=0) 
 iD = vDS / “R” 
No limite (vDS = vP) 
 JFET limita densidade de fluxo de corrente (“R” = ∞) 
 Corrente é limitada a iD = iDSS 
 Corrente de saturação 
 Corrente do dreno quando porta está em curto 
 Não há estrangulamento de corrente!
FET 
 Curva iD  vDS 
iDSS 
vP 
iD 
vGS = zero 
vDS
FET 
 vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) 
vDS aumenta região 
de depleção 
 Polarização reversa 
 Independente de vDS 
p n p 
iG=zero
FET 
 vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) 
Aumentando vDS, 
aumenta-se a zona de 
depleção 
p n p
FET 
 vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) 
Aumentando vDS, 
aumenta-se a zona de 
depleção 
p n p
FET 
 vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) 
Reduzindo vGS 
 Aumentamos zona de depleção nas junções p-n 
 Para vDS = zero 
 Reduzimos vP 
 Reduzimos iDSS
FET 
 Curva iD  vDS (JFET canal n)
FET 
 Curva iD  vDS (JFET canal n) 
Lugar geométrico de vP 
iDSS’s
FET 
 vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) 
Quando vGS = vGS-off = vP 
 iDSS = zero 
 FET está desligado 
À direita do lugar geométrico de vP 
 Região de saturação do FET 
 FET como fonte de corrente! 
À esquerda do lugar geométrico de vP 
 Região de amplificação/operação do FET 
 “vout(t) = G vin(t)”
FET 
 vGS > 0, vDS > 0 (JFET canal p) 
Fluxo das “lacunas” 
n p n 
iD 
iS 
iG=zero
FET 
 Curva iD  vDS (JFET canal p)
FET 
 Símbolos para JFET 
S 
BF245C 
D 
G G 
S 
J174 
D 
Material N Material P
FET 
 Comportamentos do JFET 
vGG = zero 
 iD = iDSS se vDD > |vP| 
|vGG| ≥ |vP| 
 iD = zero 
 Independente de vDD 
 Situação de corte na saída 
|vP| ≥ |vGG| ≥ zero 
 0 ≤ iD ≤ iDSS 
Importante para o circuito atual: vGG = – vGS 
vDD 
0 
vGG 
BF245C 
iD
FET 
 Comportamento do JFET 
iD = iDSS [ 1 – (vGS/vP) ]2 
vGS = vP [ 1 – (iD/iDSS)1/2 ] 
 iDSS e vP – dados do fabricante 
 Equações são as mesmas 
 Uso dependente da necessidade
FET 
 Comportamento do JFET 
Para obter iD x vGS a partir de iD x vDS
FET 
 Comportamento do JFET 
Para obter iD x vGS a partir de iD x vDS
FET 
 Construção (MOSFET depleção do tipo n) 
p 
n 
Dreno 
Porta (Gain) n 
n 
Fonte (Source) 
Substrato (SSubstract) 
Isolante (SiO2)
FET 
 Construção (MOSFET depleção do tipo n) 
Região isolante (SiO2) 
 Daí o nome de “óxido” 
 O nome “metal” vêm dos contatos metálicos 
“Corpo” formado de material p 
“Canal” formato de material n 
 Não há contato entre porta (G) e canal
FET 
 Construção (MOSFET depleção do tipo n) 
vDS > 0, vGS = 0 
p 
n 
n 
n
FET 
 Construção (MOSFET depleção do tipo n) 
vDS > 0, vGS = 0 
 Corrente flui 
pelo canal de 
material n 
 iD = iS 
 Pode atingir iDSS 
 Como no JFET 
p 
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n 
n 
iD 
iS
FET 
 Construção (MOSFET depleção do tipo n) 
vDS > 0, vGS < 0 
 Redução da 
corrente no 
canal. 
iD 
iS 
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n 
n
FET 
 Construção (MOSFET depleção do tipo n) 
vDS > 0, vGS < 0 
 Tensão negativa na porta induz aumento de zona de 
depleção na região do canal 
 Efeito de campo 
 Importante: não há contato entre porta e canal 
 Redução da corrente de elétrons no canal 
 Corrente real, até o estrangulamento 
 Como no JFET
FET 
 Construção (MOSFET depleção do tipo n) 
vDS > 0, vGS > 0 
 Aumento da 
corrente no 
canal. 
iD 
iS 
p 
n 
n 
n
FET 
 Construção (MOSFET depleção do tipo n) 
vDS > 0, vGS > 0 
 Aumento da corrente de elétrons no canal 
 Elétrons adicionais são “roubados” dos portadores 
minoritários presentes no corpo – material p 
 Exige cuidado para não destruir o componente 
 iD > iDSS 
 Intensificação da corrente no canal
FET 
 Construção (MOSFET depleção do tipo p) 
Comportamento 
análogo ao 
MOSFET por 
depleção do 
tipo p 
iD 
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p 
p 
p
FET 
 Comportamento (MOSFET depleção tipo n)
FET 
 Comportamento (MOSFET depleção tipo p)
FET 
 Comportamento (MOSFET depleção) 
Mesmas já vistas anteriormente 
iD = iDSS [ 1 – (vGS/vP) ]2 
vGS = vP [ 1 – (iD/iDSS)1/2 ] 
 iDSS e vP – dados do fabricante
FET 
 Símbolos para MOSFET por depleção 
D 
2 
3 1 
G 
S 
D 
3 1 
S 
G 2 
SS 
G 
D 
S 
G 
Material N Material P 
D 
SS 
S 
Atente para a ligação do substrato com a fonte.
FET 
 Construção (MOSFET por intensificação n) 
p 
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n 
Dreno 
Porta (Gain) 
Fonte (Source) 
Substrato (SSubstract) 
Isolante (SiO2)
FET 
 Construção (MOSFET por intensificação n) 
Região isolante (SiO2) 
 Daí o nome de “óxido” 
 O nome “metal” vêm dos contatos metálicos 
“Corpo” formado de material p 
Não há canal 
 Não há contato entre porta (G) e o “corpo”
FET 
 Construção (MOSFET por intensificação n) 
vDS > 0, vGS = 0 
 Não há corrente 
fluindo através 
do dreno e da 
fonte. 
 Polarização 
reversa impede 
duplamente 
tal corrente. 
p 
n 
n
FET 
 Construção (MOSFET por intensificação n) 
vDS > 0, vGS > 0 
 Indução de 
caminho de 
elétrons na 
região da porta 
iD 
iS 
p 
n 
n
FET 
 Construção (MOSFET por intensificação n) 
Potencial vGS repele “lacunas” do corpo 
 Aquelas próximas do isolante SiO2 
 Indução de zona de depleção nessa região 
Potencial vGS atrai elétrons do corpo 
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 Formação de caminho/canal 
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vGS controla “vazão” do canal induzido 
 vGS > vT (tensão de limiar) para haver corrente
FET 
 Construção (MOSFET por intensificação n) 
vDS > 0, vGS > 0 
 Aumento de 
vDS reduz 
corrente no 
canal virtual 
iD 
iS 
p 
n 
n
FET 
 Construção (MOSFET por intensificação n) 
Aumento da tensão vDS gera saturação 
 Efeito equivalente ao MOSFET depleção ou FET 
 Elétrons “externos” (da fonte vDS) cobrem “lacunas” do 
substrato na vizinhança entre substrato/canal virtual 
 Substrato = “corpo” 
 Aumento de vDS não afeta mais iD 
 iD é a corrente de saturação (equivalente ao iDSS)
FET 
 Comportamento (MOSFET intensificação n)
FET 
 Comportamento (MOSFET intensificação n) 
Comportamento não-linear 
 Difere dos FETs e MOSFETs mostrados anteriormente 
vDS-sat = vGS – vT 
 vT é fornecido pelo fabricante 
iD = k (vDS-sat)2 
 iD = k (vGS – vT)2 
 Para vGS > vT 
k depende da construção: 
 k = iD-on / (vGS-on – vT)2
FET 
 Construção (MOSFET intensificação p) 
Comportamento 
análogo ao 
MOSFET por 
intensificação 
do tipo p 
iD 
iS 
n 
p 
p
FET 
 Comportamento (MOSFET intensificação p)
FET 
 Símbolos para MOSFET por intensificação 
D 
S 
D 
S 
G 
D 
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G 
Material N Material P 
G 
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FET: Transistores de Efeito de Campo

  • 1. TRANSISTOR FET Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
  • 2. FET  Construção Transistor de efeito de campo (FET)  Elemento de três terminais  Dispositivo controlado por tensão  No BJT, o controle do dispositivo é feito por corrente na base  Controle induzido por campo elétrico  Daí o nome “efeito de campo” Melhor estabilidade em relação ao BJT  Pior sensibilidade ao sinal de entrada em relação ao BJT  Trade-off de engenheiro!
  • 3. FET  Tipos JFET  Transistor de junção (J) MOSFET por depleção MOSFET por intensificação Metal-óxido-semicondutor (MOS)  Facilidade para integração em CI
  • 4. FET  Construção (JFET canal n) Dreno Porta (Gain) p n p Fonte (Source)
  • 5. FET  Construção (JFET canal p) Dreno Porta (Gain) n p n Fonte (Source)
  • 6. FET  Construção Região de depleção  Formada pela junção dos materiais p e n  Fenômeno idêntico ao dos diodos DDPs importantes:  vDS  Tensão entre dreno e fonte  vGS  Tensão aplicada nas portas e fonte  Atente para conexão entre ambas as portas
  • 7. FET  vGS = 0, vDS > 0 p n p
  • 8. FET  vGS = 0, vDS > 0 Fluxo de elétrons induzidos por vDS  sentido real da corrente Alteração forçada da zona de depleção p n p
  • 9. FET  vGS = 0, vDS > 0 Aumentando vDS, aumenta-se a zona de depleção. Existe limite? E a corrente entre os nós D e S? p n p iD iS
  • 10. FET  vGS = 0, vDS > 0 Por que a zona de depleção aumenta?
  • 11. FET  vGS = 0, vDS > 0 Por que a zona de depleção aumenta?  Elétrons externos “cobrem” as lacunas do material n  Tensão da fonte vDS  Cobertura propaga-se no sentido real da corrente Existem regiões de depleção maiores e menores ao longo do FET  Orientação depende do sentido real da corrente  Induzidas pelo fluxo de elétrons da fonte externa  Distribuição uniforme de resistência “R” no FET
  • 12. FET  vGS = 0, vDS > 0 Aumento de vDS induz uma resistência no JFET iD = iS  JFET não altera densidade de fluxo de corrente (vG=0)  iD = vDS / “R” No limite (vDS = vP)  JFET limita densidade de fluxo de corrente (“R” = ∞)  Corrente é limitada a iD = iDSS  Corrente de saturação  Corrente do dreno quando porta está em curto  Não há estrangulamento de corrente!
  • 13. FET  Curva iD  vDS iDSS vP iD vGS = zero vDS
  • 14. FET  vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) vDS aumenta região de depleção  Polarização reversa  Independente de vDS p n p iG=zero
  • 15. FET  vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) Aumentando vDS, aumenta-se a zona de depleção p n p
  • 16. FET  vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) Aumentando vDS, aumenta-se a zona de depleção p n p
  • 17. FET  vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) Reduzindo vGS  Aumentamos zona de depleção nas junções p-n  Para vDS = zero  Reduzimos vP  Reduzimos iDSS
  • 18. FET  Curva iD  vDS (JFET canal n)
  • 19. FET  Curva iD  vDS (JFET canal n) Lugar geométrico de vP iDSS’s
  • 20. FET  vGS < 0, vDS > 0 (JFET canal n) Quando vGS = vGS-off = vP  iDSS = zero  FET está desligado À direita do lugar geométrico de vP  Região de saturação do FET  FET como fonte de corrente! À esquerda do lugar geométrico de vP  Região de amplificação/operação do FET  “vout(t) = G vin(t)”
  • 21. FET  vGS > 0, vDS > 0 (JFET canal p) Fluxo das “lacunas” n p n iD iS iG=zero
  • 22. FET  Curva iD  vDS (JFET canal p)
  • 23. FET  Símbolos para JFET S BF245C D G G S J174 D Material N Material P
  • 24. FET  Comportamentos do JFET vGG = zero  iD = iDSS se vDD > |vP| |vGG| ≥ |vP|  iD = zero  Independente de vDD  Situação de corte na saída |vP| ≥ |vGG| ≥ zero  0 ≤ iD ≤ iDSS Importante para o circuito atual: vGG = – vGS vDD 0 vGG BF245C iD
  • 25. FET  Comportamento do JFET iD = iDSS [ 1 – (vGS/vP) ]2 vGS = vP [ 1 – (iD/iDSS)1/2 ]  iDSS e vP – dados do fabricante  Equações são as mesmas  Uso dependente da necessidade
  • 26. FET  Comportamento do JFET Para obter iD x vGS a partir de iD x vDS
  • 27. FET  Comportamento do JFET Para obter iD x vGS a partir de iD x vDS
  • 28. FET  Construção (MOSFET depleção do tipo n) p n Dreno Porta (Gain) n n Fonte (Source) Substrato (SSubstract) Isolante (SiO2)
  • 29. FET  Construção (MOSFET depleção do tipo n) Região isolante (SiO2)  Daí o nome de “óxido”  O nome “metal” vêm dos contatos metálicos “Corpo” formado de material p “Canal” formato de material n  Não há contato entre porta (G) e canal
  • 30. FET  Construção (MOSFET depleção do tipo n) vDS > 0, vGS = 0 p n n n
  • 31. FET  Construção (MOSFET depleção do tipo n) vDS > 0, vGS = 0  Corrente flui pelo canal de material n  iD = iS  Pode atingir iDSS  Como no JFET p n n n iD iS
  • 32. FET  Construção (MOSFET depleção do tipo n) vDS > 0, vGS < 0  Redução da corrente no canal. iD iS p n n n
  • 33. FET  Construção (MOSFET depleção do tipo n) vDS > 0, vGS < 0  Tensão negativa na porta induz aumento de zona de depleção na região do canal  Efeito de campo  Importante: não há contato entre porta e canal  Redução da corrente de elétrons no canal  Corrente real, até o estrangulamento  Como no JFET
  • 34. FET  Construção (MOSFET depleção do tipo n) vDS > 0, vGS > 0  Aumento da corrente no canal. iD iS p n n n
  • 35. FET  Construção (MOSFET depleção do tipo n) vDS > 0, vGS > 0  Aumento da corrente de elétrons no canal  Elétrons adicionais são “roubados” dos portadores minoritários presentes no corpo – material p  Exige cuidado para não destruir o componente  iD > iDSS  Intensificação da corrente no canal
  • 36. FET  Construção (MOSFET depleção do tipo p) Comportamento análogo ao MOSFET por depleção do tipo p iD iS n p p p
  • 37. FET  Comportamento (MOSFET depleção tipo n)
  • 38. FET  Comportamento (MOSFET depleção tipo p)
  • 39. FET  Comportamento (MOSFET depleção) Mesmas já vistas anteriormente iD = iDSS [ 1 – (vGS/vP) ]2 vGS = vP [ 1 – (iD/iDSS)1/2 ]  iDSS e vP – dados do fabricante
  • 40. FET  Símbolos para MOSFET por depleção D 2 3 1 G S D 3 1 S G 2 SS G D S G Material N Material P D SS S Atente para a ligação do substrato com a fonte.
  • 41. FET  Construção (MOSFET por intensificação n) p n n Dreno Porta (Gain) Fonte (Source) Substrato (SSubstract) Isolante (SiO2)
  • 42. FET  Construção (MOSFET por intensificação n) Região isolante (SiO2)  Daí o nome de “óxido”  O nome “metal” vêm dos contatos metálicos “Corpo” formado de material p Não há canal  Não há contato entre porta (G) e o “corpo”
  • 43. FET  Construção (MOSFET por intensificação n) vDS > 0, vGS = 0  Não há corrente fluindo através do dreno e da fonte.  Polarização reversa impede duplamente tal corrente. p n n
  • 44. FET  Construção (MOSFET por intensificação n) vDS > 0, vGS > 0  Indução de caminho de elétrons na região da porta iD iS p n n
  • 45. FET  Construção (MOSFET por intensificação n) Potencial vGS repele “lacunas” do corpo  Aquelas próximas do isolante SiO2  Indução de zona de depleção nessa região Potencial vGS atrai elétrons do corpo  Elétrons de material p = portadores minoritários  Formação de caminho/canal Agora há um condutor para circulação de corrente vGS controla “vazão” do canal induzido  vGS > vT (tensão de limiar) para haver corrente
  • 46. FET  Construção (MOSFET por intensificação n) vDS > 0, vGS > 0  Aumento de vDS reduz corrente no canal virtual iD iS p n n
  • 47. FET  Construção (MOSFET por intensificação n) Aumento da tensão vDS gera saturação  Efeito equivalente ao MOSFET depleção ou FET  Elétrons “externos” (da fonte vDS) cobrem “lacunas” do substrato na vizinhança entre substrato/canal virtual  Substrato = “corpo”  Aumento de vDS não afeta mais iD  iD é a corrente de saturação (equivalente ao iDSS)
  • 48. FET  Comportamento (MOSFET intensificação n)
  • 49. FET  Comportamento (MOSFET intensificação n) Comportamento não-linear  Difere dos FETs e MOSFETs mostrados anteriormente vDS-sat = vGS – vT  vT é fornecido pelo fabricante iD = k (vDS-sat)2  iD = k (vGS – vT)2  Para vGS > vT k depende da construção:  k = iD-on / (vGS-on – vT)2
  • 50. FET  Construção (MOSFET intensificação p) Comportamento análogo ao MOSFET por intensificação do tipo p iD iS n p p
  • 51. FET  Comportamento (MOSFET intensificação p)
  • 52. FET  Símbolos para MOSFET por intensificação D S D S G D S G SS G Material N Material P G D S SS Atente para a ligação do substrato com a fonte.