O documento discute a evolução da população portuguesa ao longo do tempo. Portugal passou por uma transição demográfica onde a taxa de natalidade caiu e a esperança de vida aumentou, resultando em uma população envelhecida atualmente. Nos últimos anos, a taxa de crescimento populacional tem sido pequena ou negativa devido a baixas taxas de natalidade e fluxos migratórios reduzidos.
Geografia A 10ºAno
Tema 2: Os Recursos Naturais de que a População Dispõe: Limites e Potencialidades
- Unidade 4: Os Recursos Marítimos
- Atividade Piscatória
Geografia A 10ºAno
Tema 2: Os Recursos Naturais de que a População Dispõe: Limites e Potencialidades
- Unidade 4: Os Recursos Marítimos
- Atividade Piscatória
População portuguesa_Estatísticas DemográficasIdalina Leite
Conjuntos de diapositivos com informação estatística relativa a períodos de tempo diversos. O primeiro período destaca a evolução de variáveis demográficas entre 1960 e 2013. Há outros períodos como 1941-2012, 2001-2013, 1950-2011, 2008-2011 e pirâmides etárias de 2010 a 2060. A diversidade de intervalos de tempo resulta das datas correspondentes aos vários gráficos e permitem, por isso, análises de diferentes perspetivas.
Estimativas de População Residente em Portugal, 2016Idalina Leite
Mais um Destaque do INE sobre a evolução demográfica do país foi apresentado à comunicação social. Envelhecimento e incapacidade de renovação de gerações confirmam-se e geram grandes preocupações a nível social, económico e político.
Este primeiro conjunto de diapositivos é uma síntese de conteúdos programáticos do currículo da disciplina de 10º ano de Geografia A.
Tal como com todos os trabalhos, textos, vídeos, ligações a páginas eletrónicas, constituem o meu contributo para a vossa preparação para o exame nacional. Para além deste objetivo, um outro espero poder alcança-lo também: dar a minha ajuda para vos formareis como cidadãos e cidadãs cada vez mais informados.
Esta síntese.1 aborda os descritores correspondentes ao designado Módulo 1 e ao domínio População e Povoamento.
Portugal, 30 anos de Integração EuropeiaIdalina Leite
De 1 de janeiro de 1986 até 2014 (ano das últimas estatísticas utilizadas nesta publicação do INE), o país evoluiu muito com o contributo dos Fundos Comunitários. Melhoramos na saúde, na habitação, na alimentação, na mobilidade, na educação, tornámo-nos uma economia aberta e adaptado-nos à globalização com as novas formas de comunicação. Apostámos muito na criação de infraestruturas a nível dos municípios. Todavia, caminhámos para um abismo demográfico se não formos capazes de nos renovecermos.
Conferência do Grupo Parlamentar do MpD "Diáspora Cabo-verdiana: Desafios e O...A. Rui Teixeira Santos
Jornadas Parlamentares do Grupo Parlamentar do Movimento para a Democracia (Cabo Verde) em Lisboa.
Conferência "Diaspora Cabo-verdiana: Desafios e Oportunidades"
Comunicação do Professor Doutor Rui Teixeira Santos: "Diáspora Cabo-Verdiana: Integração e Políticas"
Associação Cabo-verdiana de Lisboa
Lisboa, 5 de maio de 2018
INE - Retrato das estruturas demográfica, social e económica, configurado por uma multiplicidade de indicadores baseados nas estatísticas produzidas pelo INE. Esta publicação inclui gráficos ilustrativos das evoluções dos indicadores selecionados, bem como um anexo com os dados que suportam os referidos gráficos.
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins regulamento de uniformes do colegio da policia militar do estado do tocantins
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
2. ciência que se dedica ao estudo
quantitativo e qualitativo da população
humana, tendo por objeto o estudo e a
explicação do modo como esta evolui
e se modifica.
Evolução da população portuguesa
DEMOGRAFIA
contribuir para a melhoria da
qualidade de vida das
populações.
Os estudos demográficos
assumem, uma importância
fundamental:
• na preparação de
processos de
planeamento;
• na definição e
execução de políticas
de desenvolvimento;
objetivo
3. • possibilitam verificar a
existência de
alterações profundas
na evolução da
população
portuguesa.
Evolução da população portuguesa
Instituto Nacional de
Estatística (INE)
• realiza de 10 em 10 anos operações de
contagem da população, designadas por
censos ou recenseamentos.
• permitem fazer uma
avaliação
pormenorizada dos
diferentes parâmetros
da população ao
longo do tempo;
4. Embora com algum desfasamento temporal, Portugal conheceu um
processo de transição demográfica próximo do dos países
desenvolvidos…
• tendo-se transformado nas últimas décadas num país envelhecido,
com baixos níveis de natalidade e mortalidade.
Fig. Modelo demográfico dos países desenvolvidos
Evolução da população portuguesa
5. Embora no período entre 1900 e 2011 a população residente em
Portugal tenha quase duplicado, o ritmo de crescimento populacional não
tem sido uniforme.
Fig. População residente em Portugal (1900-2011)
Evolução da população portuguesa
6. Fig. População residente em Portugal (1900-2011)
Evolução da população portuguesa
• 1920: quebra do ritmo de
crescimento populacional,
como resultado dos efeitos
da I Guerra Mundial, da
gripe pneumónica e dos
fortes movimentos
emigratórios.
• 1920 a 1940: ritmo
de crescimento da
população voltou a
aumentar, refletindo
a diminuição da
mortalidade geral e o
aumento da
esperança de vida.• A partir de 1941, o
crescimento populacional,
desacelerou.• entre 1965 e 1973: quebras
populacionais; período
marcado de novo por fortes
movimentos emigratórios.
• a partir de 1974: maior
aumento de população, como
consequência dos fluxos de
imigração da população
proveniente das ex-colónias.
• Segunda metade dos
anos 80: perda de
dinamismo demográfico.
7. Os anos 90 do século XX e os primeiros anos do século XXI
ficaram marcados por um crescimento contínuo da população,
particularmente de indivíduos em idade ativa, resultante:
• do fluxo imigratório que se verificou neste período;
• e por um aumento da proporção da população idosa (65 e mais
anos), em resultado do aumento da esperança de vida.
Evolução da população portuguesa
8. • abrandamento do ritmo de crescimento efetivo desde 2003, que
em 2010 e 2011 se estima ter sido negativo.
Evolução da população portuguesa
• O enfraquecimento do
crescimento natural, atingindo
valores quase nulos ou mesmo
negativos nos anos mais recentes;
• a desaceleração do
crescimento migratório
para valores muito
reduzidos;
tiveram como consequência
9. Desde o início da década de 60 do século XX que se observam
taxas de crescimento natural tendencialmente mais reduzidas ou
mesmo negativas.
Evolução da população portuguesa
10. Evolução da população portuguesa
TAXA BRUTA
DE
NATALIDADE
Em Portugal, tem-se registado, nas últimas
décadas, um acentuado decréscimo da
natalidade.
Fig. Natalidade em Portugal (1960-2011).
11. A diminuição da taxa bruta de natalidade processou-se a ritmos
variados intensificando-se a partir de meados da década de 60.
Fig. Taxa bruta de natalidade em Portugal (1900-2011).
Evolução da população portuguesa
12. Evolução da população portuguesa
Razões que justificam o
decréscimo da taxa bruta de
natalidade:
• aumento da idade média do primeiro
casamento;
•diminuição da duração média dos
casamentos;
• aumento dos níveis de celibato;
• progressiva emancipação da mulher;
• acesso ao planeamento familiar;
• aumento dos encargos sociais com os
filhos;
•redução da taxa bruta de nupcialidade;
• aumento da taxa bruta de divorcialidade.
13. • longe de poder assegurar a renovação
das gerações (que só é possível com
uma média de 2,1 filhos por mulher).
Fonte: INE – PORDATA 2013
Fig. Índice Sintético de Fecundidade em Portugal (1960-2011)
Evolução da população portuguesa
A quebra da taxa de
fecundidade…
• traduz-se num índice sintético de
fecundidade, que se situa no valor de
1,36 filhos por mulher (2011) ;
14. Fig. Índice sintético de fecundidade nos países da UE27 (2011)
Evolução da população portuguesa
15. Fig. Taxa bruta de natalidade por NUT III
(2011)
Evolução da população portuguesa
Contrastes na distribuição da
taxa de natalidade:
• valores mais
elevados nas
áreas litorais;
• interior
apresenta valores
inferiores.
• regiões autónomas
registam igualmente
valores elevados.
16. TAXA BRUTA DE
MORTALIDADE
Fig. Número de óbitos ocorridos em Portugal (1960-2011)
Evolução da população portuguesa
• sofreu um aumento significativo nos
finais da década de 1910;
resultado dos efeitos da epidemia
conhecida por gripe pneumónica (1918) e
da I Guerra Mundial (1914-1918).
Desde 1960, a
tendência também
tem sido crescente.
17. • Atualmente, a taxa bruta de
mortalidade estabilizou em torno dos
10 óbitos por mil habitantes, valor
que se encontra em linha com os
verificados nos restantes países da UE.
Fig. Taxa bruta de mortalidade em Portugal (1900-2011)
Evolução da população portuguesa
• A partir da década de 1920:
progressivo decréscimo da
taxa bruta de mortalidade,
acompanhando as tendências
que se registaram nos países
mais desenvolvidos.
18. • progressiva melhoria da dieta alimentar e
das condições habitacionais;
• intensificação dos cuidados de saúde e
de assistência médica;
• melhoria dos hábitos de higiene pessoal;
• melhoria das condições de trabalho
(nomeadamente, a redução do número de
horas de trabalho e melhores condições de
segurança).
Evolução da população portuguesa
Razões que justificam a
diminuição gradual da taxa
bruta de mortalidade:
19. Fig. Taxa bruta de mortalidade, por
NUTS III (2011)
Evolução da população portuguesa
Contrastes na distribuição da
taxa bruta de mortalidade:
• algumas regiões do
Interior Centro e do
Alentejo: apresentam
valores mais elevados de
taxa bruta de mortalidade.
• melhores indicadores
registam-se no Norte Litoral
e na região de Lisboa.
A estrutura etária da população e o
grau de cobertura dos serviços médicos
acabam por explicar estes contrastes
20. Relativamente às causas das mortes, destacam-se as doenças
do aparelho circulatório e os tumores, que, no seu conjunto,
representam mais de metade das ocorrências.
Evolução da população portuguesa
21. período compreendido entre 2009 e
2011: foi estimado um valor médio para
os dois sexos de 79,45 anos.
Fig. Esperança média de vida à nascença, por sexo, em Portugal (1960-2011)
ESPERANÇA
MÉDIA DE VIDA
Evolução da população portuguesa
• mais que duplicou em Portugal em
menos de um século, o que ilustra bem as
enormes transformações económicas e
sociais que o país sofreu.
22. Fig. Esperança média de vida nos países da UE27 (2011)
Evolução da população portuguesa
23. • Por NUTS III: o interior do país
tem índices de longevidade
superiores ao litoral.
ÍNDICE DE LONGEVIDADE
Fig. Índice de longevidade em Portugal,
por NUTS III (2011)
Evolução da população portuguesa
• em 2011 este índice era de 47,9;
• Lisboa, com um índice de cerca
de 46, é a região do país com o
menor índice de longevidade.
• Alentejo: única NUTS II em que
o índice já ultrapassa os 50 (52),
o que significa que a maioria da
população idosa já tem mais de
75 anos.
24. TAXA DE MORTALIDADE
INFANTIL
• em 1960, atingia um valor de
77,5 ‰, caindo para 24,3 ‰ em
1980 e, em 2011, para 3,1‰.
Evolução da população portuguesa
Fig. Taxa de mortalidade infantil em Portugal (1960-2011)
25. Fonte: EUROSTAT (2012)
Evolução da população portuguesa
Razões que
justificam a
diminuição da taxa
de mortalidade
infantil:
• evolução muito positiva das condições de vida,
destacando-se as que se verificaram em matéria
de serviços de saúde:
cuidados médicos durante o período de
gravidez;
acompanhamento durante a fase do parto;
posteriores cuidados de vacinação infantil
26. Evolução da população portuguesa
• pela positiva, destacam-se as NUTS II: do
Alentejo, do Centro, do Algarve e da região
autónoma dos Açores.
TAXA DE
MORTALIDADE
INFANTIL
• NUTS II com pior
comportamento: Lisboa
e região autónoma da
Madeira;
acima da
média nacional
(3,1‰).
Fig. Taxa de mortalidade infantil, por NUTS II (2011)
27. Ao nível das NUTS III, existem
diferenças muito significativas:
• destacando-se, com valores
elevados, as sub-regiões do
Pinhal Interior Sul, Beira Interior
Norte e serra da Estrela (com
valores superiores a 7,5‰).
Fig. Taxa de mortalidade infantil, por NUTS III
(2011)
Evolução da população portuguesa
28. TAXA DE CRESCIMENTO
NATURAL
• tem vindo progressivamente a
diminuir, sendo essa redução mais
acentuada desde 1960.
Fig. Taxa de crescimento natural em Portugal (1950-2011)
Evolução da população portuguesa
• depende apenas da taxa bruta
de natalidade e da taxa bruta
de mortalidade.
• Nos últimos anos têm
mesmo ocorrido
valores negativos
29. Globalmente, a Europa dos 27 apresentava, em 2010, uma taxa
de crescimento natural de 1,0‰, oscilando os valores entre os
+10,4‰ da Irlanda e os -4,8‰ da Letónia.
Fonte: EUROSTAT (2012)
Fig. Taxa de crescimento natural na UE27 (2011)
Evolução da população portuguesa
30. A distribuição da taxa de crescimento
natural apresenta grandes contrastes:
Fig. Taxa de crescimento natural (permilagem), por NUTS II (2005-2011)
• Norte e o Algarve:
taxas de crescimento
natural praticamente
nulas.
Evolução da população portuguesa
• Os destaques vão,
pela positiva, para
as NUTS de Lisboa
e dos Açores;
• Alentejo e o Centro:
valores negativos de
forma persistente nos
últimos anos
31. Ao nível das NUTS III, existem
diferenças consideráveis,
destacando-se, com valores
positivos, as sub-regiões do
Cávado, Ave, Tâmega, Porto e Entre
o Douro e Vouga (valores entre 0,1 e
2,5‰).
Fig. Taxa de crescimento natural,
por NUTS III (2011)
Evolução da população portuguesa
32. • recentemente:
movimento de
saídas tem vindo
novamente a ganhar
importância.
Fonte: Portugal: Atlas das Migrações Internacionais (2010) e INE (2012)
Fig. Evolução da emigração portuguesa (1900-2011)
Evolução da população portuguesa
MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS
• Num passado não
muito distante: a
realidade migratória
assentava sobretudo
na emigração.
• duas últimas
décadas do século
passado: imigração
assumiu
preponderância.
33. Fig. Destinos dos nossos emigrantes Fonte: INE Estatísticas Demográficas (2012)
Evolução da população portuguesa
• a opção pela Europa ganhou alguma
relevância e tornou-se dominante para a maior
parte dos emigrantes portugueses – foi o ciclo
europeu.
Até aos anos 60
do século XX:
• fluxos migratórios nacionais dirigiram-se
maioritariamente para países do continente
americano (Brasil e Estados Unidos) – o chamado
ciclo transatlântico.
Posteriormente, a
seguir à II Guerra
Mundial:
34. Fig. Origem dos nossos emigrantes
(médias anuais – percentagem de
emigrantes em relação à população
total) (1950-1990)
Evolução da população portuguesa
Quanto às regiões de origem:
• numa primeira
fase: distritos do
litoral destacaram-
se (maior facilidade
de deslocação);
• com a emigração
clandestina os
distritos do interior
ganharam mais
importância.
Entre a década de 40 e a de 70 do
século passado:
todos os distritos do interior e as
ilhas apresentaram saldos
migratórios negativos;
apenas Lisboa e Setúbal
conseguiram mostrar-se atrativos na
captação de contingentes
demográficos.
35. Em 1973 ocorreu uma das
maiores crises económicas
mundiais, provocada pela subida
rápida dos preços do petróleo,
que se prolongou pela década de
80, e que ocasionou uma
redução muito acentuada dos
fluxos emigratórios.
Evolução da população portuguesa
36. Estima-se que nesse
período tenham chegado a
Portugal mais de um
milhão de indivíduos.
Evolução da população portuguesa
Segunda metade dos
anos 70 e a década de
80 caracterizaram-se:
• descida rápida do volume anual
médio de saídas e pelo aumento
do fenómeno do retorno.
Primeiro, o das ex-colónias:
forçado e essencialmente
concentrado entre 1974 e 1976.
Posteriormente: dos que tinham
optado por alguns países europeus,
aproveitando os incentivos
oferecidos pelos países recetores.
37. A partir de
1998:
Evolução da população portuguesa
Esta terceira
vaga emigratória
caracteriza-se:
• Portugal começou uma
nova vaga de emigração,
(comparável à dos anos 60
e 70).
• fruto do acentuar
da crise económica;
• pelo facto de os portugueses estarem a deixar os
destinos tradicionais e a optar por novas paragens
como Angola e Brasil (economias emergentes).
38. A IMIGRAÇÃO
• até à década de 1970:
população estrangeira a viver
em Portugal não era
significativa;
Evolução da população portuguesa
• a partir do final da década de
1970: imigração tornou-se
cada vez mais visível;
assumindo-se progressivamente
como o principal componente dos
movimentos migratórios externos.
• a partir dos anos 80 do século
passado: número de imigrantes
superou, pela primeira vez, as
saídas legais.
39. Fig. População de nacionalidade
estrangeira a residir em Portugal,
por NUTS III (2011)
Evolução da população portuguesa
• “Em termos regionais, é no Algarve que
a população estrangeira tem maior
importância (cerca de 12%) seguindo-se
Lisboa (7%).
• Em 3.º lugar: Alentejo (3%), seguido da
região autónoma da Madeira e da região
Centro (valores da ordem dos 2%).
• Região autónoma dos Açores (1,4%) e
região Norte (1,3%) de população
estrangeira”.
Segundo o INE:
“À data da realização dos Censos 2011,
residiam no nosso país 394 496 cidadãos de
nacionalidade estrangeira (cerca de 3,7% do
total da população).
40. • “a maior comunidade estrangeira residente em Portugal é a brasileira
(cerca de 28%), seguindo- se a cabo-verdiana (aproximadamente 10%).
• A comunidade ucraniana é a terceira mais representada em Portugal
(9%), e a comunidade angolana surge em 4.º lugar (cerca de 7%).
• Destaque ainda para o aumento da população chinesa verificado na
última década.”
Evolução da população portuguesa
Ainda de acordo com os resultados definitivos dos Censos 2011:
41. Evolução da população portuguesa
Este contingente demográfico é caracterizado por apresentar um
índice de envelhecimento relativamente baixo e com masculinidades
relativamente acentuadas, embora muito variáveis entre as diferentes
comunidades.
Fig. População estrangeira com estatuto legal residente segundo algumas nacionalidades
(2010)
42. Estes fluxos de saídas e entradas de população em território nacional
têm grande influência na evolução demográfica do nosso país:
Fig. Estrutura etária da população
estrangeira residente em Portugal (2011).
Evolução da população portuguesa
• contribuindo para o aumento
da disponibilidade de mão de
obra jovem e barata.
• rejuvenescendo a nossa
estrutura demográfica;
43. Com a crise económica que se tem instalado na maior parte dos países
europeus desde 2008, este contingente tem tendência para a contração.
Fig. População estrangeira a residir ou a permanecer em Portugal, segundo
enquadramento legal (2005-2010)
Evolução da população portuguesa
44. Globalmente, o comportamento da taxa de crescimento migratório
tem sido, nos últimos anos, responsável pela evolução das taxas de
crescimento efetivo do nosso país.
Fig. Taxas de crescimento natural, migratório e efetivo em Portugal (2005-2011)
Evolução da população portuguesa
45. TAXA DE CRESCIMENTO
EFETIVO
• resulta da conjugação dos
comportamentos do crescimento
natural e do saldo migratório.
Fonte: INE, Estatísticas demográficas 2010 e Censos 2011
Fig. Taxas de crescimento natural, migratório e efetivo em Portugal (1941-2010)
Evolução da população portuguesa
• tem apresentado uma tendência
de diminuição nos últimos anos.
46. Espacialmente, o crescimento efetivo apresenta assimetrias que importa
compreender.
Fig. Taxa de crescimento efetivo, por NUTS II (permilagem)
Evolução da população portuguesa
47. Fig. Taxa de crescimento efetivo em
Portugal, por NUTS III (2011)
Evolução da população portuguesa
Ao nível das NUTS III:
• predomínio das taxas mais
elevadas nas NUTS situadas no
litoral (são estas NUTS que
apresentam valores positivos
devido à influência da
proximidade das áreas
metropolitanas de Lisboa e do
Porto).