O documento discute a cultura e indústria do medo no Brasil e sua relação com a juventude e violência. Aponta que pesquisas mostram o crescimento da vulnerabilidade dos jovens em bairros populares devido à pobreza, incerteza do futuro e violência social. Também analisa como a mídia constrói um imaginário que associa juventude à criminalidade, alimentando a cultura do medo.
Apresentação do artigo "Mídia e Violência: equipamentos sociais na construção do lado de lá", escrito por Janaine Aires e Maria Silva. -> Semana PSIDEMOCOM e CCHLA 2010.
Apresentação do artigo "Mídia e Violência: equipamentos sociais na construção do lado de lá", escrito por Janaine Aires e Maria Silva. -> Semana PSIDEMOCOM e CCHLA 2010.
Discussão maioridade penal e internação compulsória sérgio botton barcellosUFPB
Nessa breve provocação não foi possível dar conta da diversidade de aspectos possíveis e necessários de serem contidos no debate sobre a internação compulsória e a redução da maioridade penal. Contudo, percebe-se que os debates e as disputas políticas para o aprimoramento e a ampliação das ações e políticas públicas em saúde e segurança pública precisam estar em pauta para e pelo conjunto da sociedade, além das medidas conservadoras e “medievais” que estão sendo propostas.
Este trabalho foi produzido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em
Política Social da Universidade Federal Fluminense e é resultado de uma pesquisa maior
realizada como tese de conclusão de curso, para a graduação em Serviço Social, que teve
como temática, a inclusão de mulheres negras no mercado de trabalho.
Objetivamos contribuir com as análises que procuram identificar as
desigualdades raciais e a reprodução das desigualdades de gênero no mercado de
trabalho, contribuindo para o debate sobre a situação das mulheres negras nos diferentes
espaços sociais. O mercado de trabalho brasileiro é o foco desta pesquisa por ser
considerado historicamente um espaço excludente, onde as mulheres negras estão
presentes nos diferentes setores, mas com menores possibilidades de ascensão social.
Para realização deste estudo, utilizamos dados quantitativos oriundos de
indicadores sociais produzidos a partir do ano 2000, que tenham realizado o recorte por
raça e gênero. Tais dados nos possibilitaram evidenciar a existência das desigualdades de
acesso que as mulheres negras sofrem ao buscar seu ingresso no mercado de trabalho
formal.
Verificamos, na realização desta pesquisa, que é crescente a taxa de participação
das mulheres negras no mercado de trabalho, mas estas ainda sofrem uma série de
desigualdades como, por exemplo, quando analisamos as taxas de rendimentos por cor e
sexo, estas ficam abaixo de todos os outros grupos, até mesmo dos homens negros.
Pudemos concluir, a partir dos dados analisados, que apesar do crescimento das
taxas de escolaridade para todos os segmentos, as mulheres negras ainda apresentam
taxas menores que as mulheres brancas. Isto impacta uma entrada mais igualitária no
mercado de trabalho, principalmente no que se refere ao rendimento. As negras sofrem
ainda com o forte peso do racismo, pois mesmo quando analisamos o mesmo nível de
escolaridade elas ganham menos que as brancas.
Este relatório aborda a complexa questão da diversidade no campo da Educação e da Sociedade discutida no evento FLIC – Feira de Livro de Campanha, MG. As discriminações de gênero, étnico-racial e por orientação sexual, como também a violência homofóbica, são produzidas e reproduzidas em todos os espaços da vida social brasileira. A escola, infelizmente, é um deles. A educação, imersa nas contradições e conflitos que perpassam o cenário político e cultural da sociedade contemporânea, necessita ser pensada e discutida a partir de olhares que visem a problematizar os espaços de construção dos discursos educacionais que vêm se tornando legítimos e ocupando relevância na sociedade, sobretudo no que diz respeito à gestão democrática escolar.
ENEM-2015, Redação nota 1000, Redação nota 1000 no ENEM-2015, Professor Manoel Neves, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação com o professor Manoel Neves, Redação para o ENEM
Redações nota 1000 no enem 2015 por Manoel Nevesma.no.el.ne.ves
Redação nota 1000, ENEM-2015, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Redação nota 1000 no ENEM 2015, Manoel Neves, Professor Manoel Neves, Professor de Redação Manoel Neves
Discussão maioridade penal e internação compulsória sérgio botton barcellosUFPB
Nessa breve provocação não foi possível dar conta da diversidade de aspectos possíveis e necessários de serem contidos no debate sobre a internação compulsória e a redução da maioridade penal. Contudo, percebe-se que os debates e as disputas políticas para o aprimoramento e a ampliação das ações e políticas públicas em saúde e segurança pública precisam estar em pauta para e pelo conjunto da sociedade, além das medidas conservadoras e “medievais” que estão sendo propostas.
Este trabalho foi produzido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em
Política Social da Universidade Federal Fluminense e é resultado de uma pesquisa maior
realizada como tese de conclusão de curso, para a graduação em Serviço Social, que teve
como temática, a inclusão de mulheres negras no mercado de trabalho.
Objetivamos contribuir com as análises que procuram identificar as
desigualdades raciais e a reprodução das desigualdades de gênero no mercado de
trabalho, contribuindo para o debate sobre a situação das mulheres negras nos diferentes
espaços sociais. O mercado de trabalho brasileiro é o foco desta pesquisa por ser
considerado historicamente um espaço excludente, onde as mulheres negras estão
presentes nos diferentes setores, mas com menores possibilidades de ascensão social.
Para realização deste estudo, utilizamos dados quantitativos oriundos de
indicadores sociais produzidos a partir do ano 2000, que tenham realizado o recorte por
raça e gênero. Tais dados nos possibilitaram evidenciar a existência das desigualdades de
acesso que as mulheres negras sofrem ao buscar seu ingresso no mercado de trabalho
formal.
Verificamos, na realização desta pesquisa, que é crescente a taxa de participação
das mulheres negras no mercado de trabalho, mas estas ainda sofrem uma série de
desigualdades como, por exemplo, quando analisamos as taxas de rendimentos por cor e
sexo, estas ficam abaixo de todos os outros grupos, até mesmo dos homens negros.
Pudemos concluir, a partir dos dados analisados, que apesar do crescimento das
taxas de escolaridade para todos os segmentos, as mulheres negras ainda apresentam
taxas menores que as mulheres brancas. Isto impacta uma entrada mais igualitária no
mercado de trabalho, principalmente no que se refere ao rendimento. As negras sofrem
ainda com o forte peso do racismo, pois mesmo quando analisamos o mesmo nível de
escolaridade elas ganham menos que as brancas.
Este relatório aborda a complexa questão da diversidade no campo da Educação e da Sociedade discutida no evento FLIC – Feira de Livro de Campanha, MG. As discriminações de gênero, étnico-racial e por orientação sexual, como também a violência homofóbica, são produzidas e reproduzidas em todos os espaços da vida social brasileira. A escola, infelizmente, é um deles. A educação, imersa nas contradições e conflitos que perpassam o cenário político e cultural da sociedade contemporânea, necessita ser pensada e discutida a partir de olhares que visem a problematizar os espaços de construção dos discursos educacionais que vêm se tornando legítimos e ocupando relevância na sociedade, sobretudo no que diz respeito à gestão democrática escolar.
ENEM-2015, Redação nota 1000, Redação nota 1000 no ENEM-2015, Professor Manoel Neves, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação com o professor Manoel Neves, Redação para o ENEM
Redações nota 1000 no enem 2015 por Manoel Nevesma.no.el.ne.ves
Redação nota 1000, ENEM-2015, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Redação nota 1000 no ENEM 2015, Manoel Neves, Professor Manoel Neves, Professor de Redação Manoel Neves
“Um traço que vem caracterizando algumas ...reflexões acerca dos aspectos que configuram a realidade brasileira contemporânea relaciona-se... à percepção de que estaríamos atravessando um período de nossa história bastante difícil e conturbado, marcado pelo contínuo recrudescimento de uma crise generalizada, cujos reflexos se fazem sentir em todas as instâncias da vida social.”
Pesquisa aponta aumento na taxa de homicídio de adolescentes brasileiros e mostra que a violência chegou ao interior do País. Reportagem divulgada pela versão impressa da revista Carta Fundamental 41, de setembro de 2012.
A violência nossa de cada dia a juventude pobre na linha de tiroAndréCafé Oliveira
O presente artigo discute alguns apontamentos sobre a violência urbana na atualidade, detendo-se sobre os modos como a mesma afeta os jovens. Apresenta breve reflexão sobre a natureza das ações estatais dirigidas – ou não - a estes segmentos sociais e das relações que estabelecem com a produção daquilo que pretendem enfrentar: a violência em meio juvenil. Enfoca, por fim, os jovens pobres e marginalizados de Teresina-PI, segmento distanciado das políticas públicas de assistência e proteção, de uma forma geral, porém muito próximo ou, mesmo, inserido nas ações de segurança e repressão implementadas pelas instituições públicas.
1. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS
DA EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGIAS
DISCIPLINA: MÍDIA CULTURA E IMAGINÁRIO URBANO
PROFESSORA: ELIETE
Helio Souza
José Miranda
2. MEDOS
URBANOS E MÍDIA: O imaginário
sobre juventude e violência no Brasil
atual.
3. Este
trabalho objetiva discutir a cultura e a
indústria do medo no Brasil atual, através da
relação entre juventude e violência, e avaliar
as consequências dessa correlação por meio
das proposições levantadas pela mídia
brasileira no imaginário nacional.
4. VIOLÊNCIA,
Pesquisas
POBREZA E JUVENTUDE
desenvolvidas em bairros populares
de várias capitais brasileiras apontam o
crescimento da vulnerabilidade dos jovens e
as ameaças à segurança pessoal no cotidiano
de suas existências.
5. Apontam
também para o aumento das
transgressões entre os jovens habitantes dos
bairros populares.
A incerteza quanto ao futuro, a ineficácia ou
pouco eficácia das políticas sociais de
inclusão, a violência social que os exclui,
através de uma cultura do medo que os
considera marginais perigosos, a serem
evitados e, às vezes, exterminados, banaliza o
teor social de incerteza presente nas atitudes
dos jovens e para os jovens pobres,
aumentando a exclusão e fazendo crescer
suas atitudes agressivas e nas relações
entorno.
6. Dados
apresentados pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) revelam que, no ano de 2007, um
pouco mais de 40 mil pessoas foram
assassinadas no país. O que equivale a 11%
dos homicídios ocorridos no mundo, em uma
população que responde apenas a 2,8% da
população mundial.
11. INDÚSTRIA
E CULTURA DO MEDO
Por indústria do medo se designa os gastos e
investimentos em segurança privada.
Os jovens são os que mais sofrem como vítimas
ou executores dos investimentos maciços com
a indústria do medo no país.
A partir de um levantamento rápido nas
notícias sobre homicídios e execuções
sumárias, arbitrárias e extrajudiciais no Brasil,
entre dezembro de 2001 e novembro de 2007,
nota-se que 5.987 crianças e adolescentes
morreram na cidade do Rio de Janeiro, por
ferimentos à bala (Jornal do Comércio,
02/09/2007).
12. As
execuções sumárias no Brasil e a
proliferação de grupos de extermínio são
resultados sinistros dos pesados investimentos
na política de segurança privada ocorrida no
país, durante o período ditatorial, sobretudo no
seu período mais soturno na década de 70 do
século passado (CALDEIRA, 1991).
13. O
medo do outro parece enclausurar os
indivíduos, sobretudo de classe média, que
têm
ampliadas
as
dificuldades
de
relacionamento com os outros, considerados
possíveis
malfeitores,
aumentando
o
sentimento de solidão (ELIAS, 1990, 1993 e
SENNET, 1998).
14. CULTURA
De
DO MEDO E JUVENTUDE
acordo com uma pesquisa que busca
traçar o perfil da juventude brasileira, realizada
pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (SEBRAE), 63% dos
entrevistados
nas
capitais
e
regiões
metropolitanas brasileiras, com idade entre 15
a 24 anos, demonstraram preocupação com a
violência e com a falta de segurança no país
(Jornal do Comércio, 02/02/2010).
15. A
cultura do medo constrói, assim, uma
barreira invisível que separa as pessoas e as
isola, fazendo-as temer a tudo e a todos e
nunca confiar no outro.
Entre os
jovens, esse embaraço ganha
contornos mais nítidos, associado que está a
um distanciamento maior e cada vez mais
alongado do poder de consumo, que vai
desde o tempo e a qualidade da educação
formal, à questão da inserção no mercado de
trabalho precoce e cada vez mais difícil, até a
aquisição de objetos de moda.
16. Várias
reportagens na mídia nacional dão
destaque a grupos de jovens de classe média
alta, envolvidos em espancamentos e lutas
corporais, por motivos banais, em todas as
capitais dos estados brasileiros.
É importante frisar que a violência juvenil
sempre existiu nas classes médias urbanas do
país, como os casos marcantes do estupro e
morte de Aida Cury, no Rio de Janeiro, e
Aracele, em Brasília, com grande visibilidade
pela mídia e comoção nacional.
17.
O Jornal do Comércio, na semana de 23 a 29 de maio de
2004, publicou uma série de reportagens sobre a cultura
da violência em Pernambuco, intitulada “Anatomia da
Violência”. A série, publicada no dia 25/05/04, discute a
questão da “Justiça pelas próprias mãos” e revela que,
dos crimes praticados em Pernambuco, em 2004, mais de
cinquenta por cento foram motivados por questões
banais e por vingança pessoal.
18.
O mesmo acontecendo no balanço sobre “A violência e
os Jovens”, publicado no mesmo jornal, em 25 e 26/07/11:
o balanço levanta o problema da falência do sistema
criminal do estado de Pernambuco e do país, pela
morosidade e inoperância, levando à descrença da
população sobre ela e aumentando a quantidade de
ações que visam à justiça pelas próprias mãos, através da
vingança pessoal.
19. Martins
e Telarolli, (2004, p. 81) discutem, por
sua vez, as razões pelas quais os jovens não
permanecem ou optam pela criminalidade
em uma sociedade movida pela cultura e
indústria do medo, como a brasileira atual.
Para elas, na medida em que os jovens
envolvidos ou potencialmente sujeitos a ações
de risco vão tendo oportunidades de repensar
e, concomitantemente, de ingressar em outros
espaços
culturais
de
sociabilidade,
o
sentimento de pertencer a uma rede de
violência, ou a grupos e gangues onde a
violência seja a regra, tende a perder a
importância.
20. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
http://www.scielo.br/pdf/se/v26n3/03.pdf
Acesso em 27/09/2013.
http://mapadaviolencia.org.br/pdf2012/mapa
2012_cor.pdf Acesso em 27/09/2013.
http://mapadaviolencia.org.br/pdf2013/mapa
2013_homicidios_juventude.pdf Acesso em
27/09/2013.
http://www.youtube.com/watch?v=io9mmwt15A Acesso em 27/09/2013.
http://mapadaviolencia.org.br/pdf2013/Mapa
Violencia2013_armas.pdf Acesso em
27/09/2013