SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 148
Baixar para ler offline
Conhecimentos Bancários
Prof. Edgar Abreu
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 3
Prezado Concurseiro:
Algumas informações sobre este material de estudos:
 Este apostila é sem dúvida a mais completa e atualizada do mercado,
certamente você não irá encontrar um material de tamanha qualidade,
nem mesmo pagando.
 Este material foi elaborado com base no ultimo edital do Banco do
Brasil, elaborado pela FCC em Fevereiro de 2013
 O responsável pela elaboração desta apostila é o professores Edgar
Abreu.
 Esta apostila é disponibilizada gratuitamente para download.
 Caso este material seja útil para você, mande um e-mail para o
professor ou para o curso da Casa do Concurseiro, compartilhando a
sua felicidade.
 Dúvidas quanto aos conteúdos deste material, podem ser esclarecidas
direto com os autores pelo e-mail: edgarabreu@edgarabreu.com.br
De acordo com o edital de 28 de Fevereiro de 2013
da FCC
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 4 Prof. Edgar Abreu
A CASA DO CONCURSEIRO
Estude com o curso que mais aprovou primeiros colocados nos últimos concursos.
 TRE – RJ (2012): Primeiro colocado
 TRE – PR (2012): Primeiro Colocado
 INSS (2012): Primeiro Colocado (Gravataí)
CEF 2012: Primeiro colocado nas Microrregiões abaixo
1. São Paulo – SP;
2. Porto Alegre – RS;
3. Cruzeiro do Sul – AC;
4. Aracaju – SE;
5. Cascavel – PR;
6. Patos – PB;
7. Osasco - SP;
8. Uruaçu – GO;
9. Jundiaí; Bacabal – MA;
10. Ji-Paraná – RO;
11. Vitória - ES ;
12. Santarém – PA;
13. Teresina – PI;
14. Uruguaiana – RS;
15. Itumbiara – GO;
16. Maringá – PR;
17. Santo Antonio de Jesus – BA;
18. Caxias do Sul –RS;
19. Santo Ângelo – RS;
20. Picos – PI;
21. Castanhal PA
Banco do Brasil 2011/2012: Primeiro colocado nas
Microrregiões abaixo
1. Santo Amaro – SP;
2. Varginha – BA;
3. Bonito – MS;
4. Juiz de Fora – MG (PNE);
5. Irecê – Vitória da Conquista;
6. Jundiaí –
7. São Paulo - SP;
8. Jequié – BA;
9. Anápolis – GO ;
10. Sete Lagoas – MS;
11. Pouso Alegre – MG;
12. Lins – SP;
13. Paraíso do Tocantins – TO
14. Rio de Janeiro – RJ;
15. Cabo Frio – RJ;
16. Pelotas – RS;
17. Novo Hamburgo – RS;
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 5
CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS EDITAL FCC 2012
1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: órgãos normativos, supervisores e
operadores. COPOM – Comitê de Política Monetária.
2. Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao
consumidor, crédito rural, caderneta de poupança, capitalização, previdência,
investimentos e seguros.
3. Mercado de capitais e de Câmbio: operações e produtos.
4. Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) e CETIP S.A. – Mercados
Organizados.
5. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil;
alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Créditos
(FGC).
6. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime
de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen
3.461/2009 e suas alterações e Carta-Circular Bacen 3.542/12. COAF – Conselho
de Controle de Atividades Financeiras. Autorregulação Bancária
QUANTIDADE DE QUESTÕES ESPERADA: 7 QUESTÕES
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 6 Prof. Edgar Abreu
sumário
MÓDULO 1 – ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL........................................9
ORGÃOS NORMATIVOS.....................................................................................................10
ENTIDADES SUPERVISORAS...............................................................................................13
OPERADORES....................................................................................................................18
COPOM.............................................................................................................................31
MÓDULO 2 – PRODUTOS BANCÁRIOS..............................................................................33
MÓDULO 3 – MERCADO DE CAPITAIS E DE CÂMBIO: OPERAÇÕES E PRODUTOS ..............47
MERCADO DE CAPITAIS.....................................................................................................47
MERCADO DE CÂMBIO......................................................................................................55
MÓDULO 4 – SISTEMAS DE LIQUIDAÇÕES E CUSTÓDIAS ..................................................61
SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA (SELIC) ...................................................61
CETIP (CÂMARA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA)..................................................................61
MÓDULO 5 – GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL......................................63
MÓDULO 6 – CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO E AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA .........75
PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES.............................................................................82
CEF (ACRE) – CESGRANRIO 2008........................................................................................83
CEF (NACIONAL) – CESGRANRIO 2008...............................................................................89
BANCO DO BRASIL JUNHO DE 2010 ...................................................................................94
BANCO DO BRASIL FEVEREIRO DE 2011...........................................................................103
BANCO DO BRASIL MARÇO DE 2011................................................................................114
BANCO DO BRASIL JANEIRO DE 2012...............................................................................127
QUESTÕES ELABORADAS PELO PROFESSOR EDGAR ABREU ...........................................129
SIMULADO 1 ...................................................................................................................130
SIMULADO 2 ...................................................................................................................135
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 7
COMO SABER SE O MATERIAL QUE VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO
ESTÁ ATUALIZADO?
ABAIXO TEMOS AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO MERCADO FINANCEIRO NOS
ULTIMOS ANOS
DATA
ALTERAÇÃO
ASSUNTO O QUE MUDOU?
MAIS
INFORMAÇÃO
(clique no link)
23/05/2007
COMPOSIÇÃO
DIRETORIA
COLEGIADA
BACEN
Extingue a diretoria da DIESP e reduz o
número de diretores colegiados do
BACEN de 9 para 8 diretores, sendo um
deles o Presidente. (7 + 1)
Voto BCB
140/2007
24/12/2008 CEF/CÂMBIO
Autoriza a CEF a atuar sem restrições de
operação no mercado de câmbio.
Circular 3.428
21/05/2010 TED
A Febraban resolve reduzir o valor
mínimo de transferência feito por TED
de R$ 5.000,00 para R$ 3.000,00. Os
DOC’s continuam limitados a R$
4.999,99
Decisão FEBRABAN
06/10/2010
MERCADO DE
CÂMBIO
Estabelece nova redação para câmbio
pronto e limita operações interbancárias
a termo para 1.500 dias
CIRCULAR 3.507
25/10/2010
CARTÃO DE
CRÉDITO
Estabelece valor mínimo para cobrança
na fatura de cartão de crédito de 15%
em Junho 2011 e de 20% a partir de
Dezembro de 2011
CIRCULAR 3.512
03/12/2010 FGC
Elava o valor de cobertura do FGC de R$
60.000,00 para R$ 70.000,00
CMN 3.931
24/02/2011
Mercado de
Câmbio
Autoriza as agências lotéricas e os
Correios a comprarem e venderem
dólar.
CMN 3.954
24/06/2011
Limite de emissão
de Debentures
Termina os limites máximo para emissão
de debêntures, ficando a critério da
assembleia de cada empresa definir seus
Lei 12.431
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 8 Prof. Edgar Abreu
limites
26/01/2012
Mercado de
Câmbio
Aumenta o limite das operações de
câmbio realizadas pelas CTVM, DTVM e
corretoras de câmbio de U$ 50 mil para
U$ 100 mil. Limita as operações de
câmbio das financeiras
CMN 4.051
16/07/2012 COPOM
Obriga a identificação do voto de cada
um dos membros do COPOM
Circular 3.593
09/07/2012
Lavagem de
Dinheiro
Altera a Lei no 9.613, de 3 de março de
1998, para tornar mais eficiente a
persecução penal dos crimes de
lavagem de dinheiro
Lei 12.683
26/07/2012
Mercado de
Câmbio
dispensa a guarda de cópia dos
documentos de identificação do cliente
nas operações de câmbio especificadas,
bem como facultar o uso de máquinas
dispensadoras de cédulas
CMN 4.113
07/08/2012
Cadernetas de
Poupança
Consolida a MP 567 (03/05/2012) que
altera a rentabilidade da caderneta de
poupança.
Lei 12.703
30/10/2012 FGCC
Cria o Fundo Garantidor de Crédito das
Cooperativas de Crédito
CMN 4.150
30/10/2012 Microcrédito
Disciplina as operações de microcrédito
por parte das instituições financeira.
CMN 4.152
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 9
MÓDULO 1 – ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
Conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos
doadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que títulos e valores mobiliários
tenham liquidez no mercado financeiro.
Tomadores finais de recursos (agentes Deficitários) são aqueles que se encontram em
posição de déficit financeiro: gastam mais do que a sua renda em consumo e/ou investimento.
Precisam do complemento de poupança de terceiros para executar seus planos e atividades,
dispondo-se a pagar juros pelo capital que conseguirem.
Doadores finais de recursos (Agentes Superavitários) são aqueles que se encontram em
posição de superávit financeiro: gastam menos do que a sua renda.
As instituições do SFN intermedeiam as relações entre essas pessoas, administrando a oferta dos
recursos dos doadores finais para os tomadores finais.
Comentário: A instituição financeira capta recursos dos agentes superavitários e empresta para
os agentes deficitários.
Organogramas do SFN
Agente
Superavitário
Instituição
Financeira
Agente
Deficitário
CMN
BACEN
Instituições
Financeiras
Captadoras de
Depósito à Vista
Sistema de
Liquidação
e Custódia
Demais
Instituiçõe
s
Financeiras
CVM
Auxiliares
Financeiros
Administra
-dores de
Recursos
de
terceiros
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 10 Prof. Edgar Abreu
ORGÃOS NORMATIVOS
1. Conselho Monetário Nacional – CMN
2. Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP
3. Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL - CMN
 Órgão Máximo do Sistema Financeiro Nacional (IMPORTANTE)
 Composição: Ministro da Fazenda (Presidente do conselho); Ministro do
Orçamento, Planejamento e Gestão e o Presidente do Banco Central.
Responsabilidade do CMN: Formular a política da moeda e do crédito, objetivando a
estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País
 Reuniões uma vez por mês (ordinariamente);
 Resoluções aprovadas devem ser publicadas no D.O.U e na página do BACEN;
 Todas as reuniões devem ser lavradas atas e publicado extrato no D.O.U
 Principais competências da CMN
 Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e seu
processo de desenvolvimento
 Regular o valor interno e externo da moeda
 Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 11
 Autorizar as emissões de Papel Moeda;
 Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública,
interna e externa.
 Fixar as diretrizes e normas política cambial, inclusive quanto à compra e venda de ouro;
 Disciplinar o Crédito em todas as modalidades;
 Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões entre outras;
 Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão
emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas
 Regulamentar as operações de redesconto;
 Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras
que operam no País.
Comentário: Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, fixar, Disciplinar, Limitar,
Regular. Lembre-se que o CMN é um órgão NORMATIVO assim não executa tarefas
OBS 1: Cuidado com os verbos AUTORIZAR e REGULAMENTAR que também podem ser
utilizados para funções do Banco Central do Brasil.
OBS 2: Cuide que o CMN é responsável por coordenar a política monetária, enquanto o BACEN é
responsável por formular essas políticas de acordo com as diretrizes do CMN.
COMISSÕES CONSULTIVAS
CMN
Técnica da
Moeda e de
Crédito
Mercado de
Valores
Mobiliários e
Futuros
Crédito Rural
Crédito
Industrial
Crédito
Habitacional
Endividamento
Público
Política
Monetária e
Cambial
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 12 Prof. Edgar Abreu
CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP)
Atribuições:
 Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados
 Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada
aberta e capitalização
 Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro
 Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência
Privada Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das
respectivas operações.
 Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
Composição
 Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente;
 Superintendente da Superintendência de Seguros Privados- SUSEP, na qualidade de
Vice-Presidente;
 Representante do Ministério da Justiça
 Representante do Banco Central do Brasil
 Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social
Representante da Comissão de Valores Mobiliários
Comentário: O CNSP é um órgão NORMATIVO.
CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CNPC)
Substitui o antigo CGPC
É O CMN da previdência complementar fechada (fundos de pensão)
Órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Previdência Social, cabe
exercer a função de órgão regulador do regime de previdência complementar operado pelas
entidades fechadas de previdência complementar.
Sede em Brasília
Presidente do Conselho: Ministro da Previdência
Demais Representantes do governo: Previc; Ministério da Previdência Social; Casa Civil da
Presidência da República; Ministério da Fazenda; Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão; entidades fechadas de previdência complementar;
Mandato de dois anos, permitida uma única recondução
Reuniões ordinária, trimestralmente
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 13
ENTIDADES SUPERVISORAS
1. Banco Central do Brasil – Bacen
2. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
3. Superintendência de Seguros Privados – Susep
4. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC
BANCO CENTRAL DO BRASIL
 Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda;
 Diretoria colegiada composta de 8 membros (Presidente + 7 Diretores), todos nomeados
pelo Presidente da República. Sujeito à aprovação no Senado;
 ATENÇÃO: Atualmente o BACEN possui 9 diretorias e apenas 8 diretores, isso porque o
Diretor Luiz Awazu Pereira da Silva ocupa o cargo de duas diretoria (Direx e Dinor)
 Principal órgão executivo do sistema financeiro. Faz cumprir todas as determinações do CMN;
 É por meio do BC que o Governo intervém diretamente no sistema financeiro.
Principais atribuições e competências do BACEN:
 Formular as políticas monetárias e cambiais, de acordo com as diretrizes do Governo
Federal;
 Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional;
 Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante;
 Emitir papel-moeda;
 Receber os recolhimentos compulsórios dos bancos;
 Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições financeiras, punindo-as, se for o
caso;
 Controlar o fluxo de capitais estrangeiros;
 Exercer o controle do crédito.
 Determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista, podendo
adotar percentagens diferentes em função das regiões geoeconômicas, das prioridades que
atribuir às aplicações, da natureza das instituições financeiras.
IMPORTANTE 1: O Banco Central do Brasil não pode mais emitir títulos públicos por conta
própria desde 2002. Compete apenas ao Tesouro Nacional a emissão de Títulos Públicos Federais.
IMPORTANTE 2: Quando se tratar de Instituição Financeira estrangeira, a autorização para
funcionamento da mesma, dar-se por meio de Decreto do Poder Executivo e não autorização do
BACEN. (Artigo 18, Lei 4.595)
____________
Comentário: Tente memorizar as palavras chaves como: formular, regular, administrar,
emitir, receber, autorizar, fiscalizar, controlar e exercer. Lembre-se de que o BACEN é
quem faz cumprir todas as determinações do CMN.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 14 Prof. Edgar Abreu
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM
 Entidade autárquica, vinculada ao governo através do Ministério da Fazenda.
 Administrada por 1 Presidente e 4 Diretores, nomeados pelo Presidente da República;
 Órgão normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores
mobiliários;
 Títulos e Valores Mobiliários: ações, debêntures, bônus de subscrição, e opções de
compra e venda de mercadorias.
OBJETIVOS DA CVM:
 Estimular investimentos no mercado acionário;
 Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores;
 Proteger os titulares contra a emissão fraudulenta, manipulação de preços e outros atos
ilegais;
 Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas
sociedades anônimas de capital aberto;
 Fortalecer o Mercado de Ações.
CABEM À CVM DISCIPLINAR AS SEGUINTES MATÉRIAS:
• Registro de companhias abertas;
• Registro de distribuições de valores mobiliários;
• Credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores
mobiliários;
• Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores e de mercadorias e de
futuros;
• Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
• Suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;
• Suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou
decretar recesso de bolsa de valores;
• A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos
integrantes do mercado;
• A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades
eventualmente cometidas no mercado;
• O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso, que vão desde a simples
advertência até a inabilitação para o exercício de atividades no mercado.
Comentário: A CVM é o BACEN do mercado mobiliário (ações, debêntures, fundos de
investimento entre outros)
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 15
PROTEGE
FISCALIZA
PROTEGE
FISCALIZA
RELAÇÃO CVM, BACEN E CLIENTES
DICAS DO PROFESSOR
Muitas questões de prova cobram dos alunos competência de cada uma das autoridades
monetárias. O problema é que às vezes é muito confuso e no final não sabemos quem autoriza
emissão de papel moeda, quem fiscaliza fundos de investimento e etc.
Para ajudar na resolução destas questões, procure as palavras chaves de cada assunto abaixo.
Com isso irmos facilitar nosso estudo.
PALAVRAS CHAVES
CVM: Valores Mobiliários, Fundos de Investimento, Ações, Mercado de Capitais, Bolsas de
Valores, Derivativos
BACEN: Executar, Fiscalizar, Punir, Administrar, Emitir (apenas papel moeda), Realizar, Receber
CMN: Fixar diretrizes, Zelar, Regulamentar, Determinar, Autorizar (emissão papel moeda),
Disciplinar, Estabelecer, Limitar
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 16 Prof. Edgar Abreu
TOME CUIDADO COM AS EXCEÇÕES, EXEMPLO:
AUTORIZAR
PAPEL MOEDA CMN
FUNCIONAMENTO DE I.F
(NAO ESTRANGEIRA)
BACEN
FUNCIONAMENTO DE I.F
(ESTRANGEIRA)
DECRETO PODER
EXECUTIVO
REGULAMENTAR COMPE OU MERCADO
DE CÂMBIO BACEN
REGULAMENTAR
Valores
Mobiliários
CVM
REGULAMENTAR Outros assuntos CMN
EMITIR
PAPEL MOEDA BACEN
TÍTULO PÚBLICO
FEDERAL (TPF)
TESOURO
NACIONAL
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 17
QUESTÕES DE PROVA:
Exemplo 1.1 (BB 2007) A lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir
irregularidades eventualmente cometidas no mercado de valores mobiliários. Diante de
qualquer suspeita, a CVM pode iniciar um inquérito administrativo, por meio do qual recolhe
informações, toma depoimentos e reúne provas com vistas a identificar o responsável por práticas
ilegais, desde que lhe ofereça, a partir da acusação, amplo direito de defesa
Palavra chave Valores Mobiliários está relacionada com a CVM. Logo a questão está certa.
Exemplo 1.2 (BB 2009) As funções do CMN incluem: adaptar o volume dos meios de
pagamento às reais necessidades da economia e regular o valor interno e externo da moeda e o
equilíbrio do balanço de pagamentos
As palavras chave adaptar, regular está relacionado com o CMN. Logo a questão está certa.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 18 Prof. Edgar Abreu
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) – SUPERVISOR
1. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda;
2. Órgão executivo, encarregado da fiscalização do funcionamento das seguradoras, corretoras
de seguros, empresas de capitalização e de previdência privada aberta.
 A SUSEP é considerada o BACEN do Sistema Nacional de Seguros Privados,
capitalização e previdência complementar aberta.
SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – PREVIC
(SUPERVISOR)
 Criada pelo decreto 7.075 (Substitui a SPC )
 Autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e
patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social
 Fiscalização e supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência
complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar
operado pelas referidas entidades.
 Diretoria Colegiada composta por um Diretor-Superintendente e quatro Diretores,
escolhidos entre pessoas de ilibada reputação e de notória competência, a serem indicados
pelo Ministro de Estado da Previdência Social e nomeados pelo Presidente da
República
O PREVIC é o BACEN do Mercado de Previdência complementar fechada. “Fundos de
Pensão”
OPERADORES
1. Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista
a. Bancos Múltiplos com carteira comercial
b. Bancos Comerciais
c. Caixa Econômica Federal
d. Cooperativas de Crédito
2. Demais instituições financeiras
a. Agências de Fomento
b. Associações de Poupança e Empréstimo
c. Bancos de Câmbio
d. Bancos de Desenvolvimento
e. Bancos de Investimento
f. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
g. Companhias Hipotecárias
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 19
h. Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento
i. Sociedades de Crédito Imobiliário
3. Outros Intermediários Financeiros
a. Sociedades de arrendamento mercantil
b. Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários
c. Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários
d. Bolsas de Valores
4. Sociedades seguradoras
5. Sociedades de capitalização
6. Resseguradores
7. Entidades abertas de previdência complementar
8. Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)
BANCOS COMERCIAIS
 São a base do sistema monetário.
 São intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem (captação) e os distribuem
através do crédito seletivo a quem necessita de recursos (aplicação), criando moeda através
do efeito multiplicador do crédito.
 O objetivo é fornecer crédito de curto e médio prazos para pessoas físicas, comércio, indústria
e empresas prestadoras de serviços.
 Captação de Recursos (Operações Passivas):
- Depósitos à vista : conta corrente ;
- Depósitos a prazo : CDB, RDB ;
- Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.836 de Fev/2010)
- Recursos de Instituições financeiras oficiais ;
- recursos externos;
- prestação de serviços : cobrança bancária, arrecadação e tarifas e tributos públicos, etc.
 Aplicação de Recursos (Operações Ativas):
- Desconto de Títulos ;
- Abertura de Crédito Simples em Conta Corrente: Cheques Especiais;
- Operações de Crédito Rural, Câmbio e Comércio internacional.
Comentário: Para diminuir a criação de moedas feita pelos bancos comerciais, o BACEN utiliza o
Depósito Compulsório.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 20 Prof. Edgar Abreu
BANCOS MÚLTIPLOS
 Os bancos múltiplos surgiram a fim de racionalizar a administração das instituições financeiras.
 Carteiras de um banco múltiplo:
 Comercial; (MONETÁRIA)
 De Investimentos;
 De Crédito Imobiliário;
 De Aceite (financeiras);
 De Desenvolvimento; (PUBLICO)
 Leasing.
 Para configurar a existência do banco múltiplo, ele deve possuir pelo menos duas das
carteiras mencionadas, sendo uma delas comercial ou de investimentos.
 Um banco múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira, podendo
publicar um único balanço.
Comentário: Os bancos múltiplos com carteira comercial são considerados instituições
monetárias.
CAIXAS ECONÔMICAS
 ÚNICO REPRESENTANTE : CEF (decreto 759 de 12/08/1969)
 Junto com os bancos comerciais, são as mais antigas instituições do sistema financeiro
nacional.
 Atividade Principal : integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema
Financeiro da Habitação ;
 São instituições de cunho eminentemente social, concedendo empréstimos e financiamentos a
programas e projetos nas áreas de assistência social , saúde, educação, trabalho, transportes
urbanos e esporte.
 Monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens, Bilhetes loterias..
Comentário: As atribuições e objetivos das Caixas Econômicas são as mesmas da CEF.
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
 Cooperados: pessoas com atividades afins que buscam, com a união de esforços, concessão
de créditos com encargos mais atrativos;
 Atuam basicamente no setor primário da economia (agricultura). Também pode ser
formada por funcionários de uma empresa;
 Quantidade mínima de cooperados: 20 (lei nº 5.764/71);
 São equiparadas a uma instituição financeira, através da lei nº 4.595/64.
 Meios de captação:
 Captar depósito à vista e à prazo (somente associados);
 Empréstimos outras Instituições;
 Cobrança de contribuição mensal;
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 21
 Doações;
 Os depósitos captados pelas cooperativas de créditos com garantia, são
recolhidos junto ao FGCoop Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito e
não ao FGC como acontece com os Bancos.
Comentário: Apesar de não incidir compulsórias as cooperativas de créditos estão sujeitas a
recolher parte do seu recurso captado para o Banco do Brasil constituindo uma reserva
matemática. Esta exigência tem como objetivo minimizar a criação de moedas por parte das
cooperativas.
BANCOS COOPERATIVOS
 Autorizados pelo Banco Central, constituídos na forma de sociedades anônimas de capital
fechado, onde os acionistas são obrigatoriamente as cooperativas.
 São Bancos múltiplos ou bancos comerciais controlados por cooperativa de crédito, que
devem deter, pelo menos, 51% das suas ações com direito a voto.
 Além de oferecer os produtos e serviços que as cooperativas oferecem (como conta corrente,
cheques especiais, pagamento de tributos e processamento da folha de pagamento dos
funcionários da empresa), podem captar recursos no exterior.
 Sua atuação é restrita a Unidade da Federação de sua sede
Comentário: Os bancos cooperativos foram obrigados a se desassociarem do FGC e associarem
ao FGCoop
BANCOS DE INVESTIMENTO
 São instituições criadas para conceder créditos de médio e longo prazos para as empresas.
 Instituições de natureza privada, reguladas e fiscalizadas pelo BACEN e CVM
 Tipos de Crédito:
a. Podem manter contas correntes, desde que essas contas não sejam
remuneradas e não movimentáveis por cheques; resolução 2.624
b. Administração de fundos de investimentos;
c. Abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e
underwriting).
d. Capital de Giro;
e. Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto;
f. Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos.
g. Também podem captar recursos via emissão de Letra Financeira (Novidade,
Resolução 3.836 de Fev/2010)
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 22 Prof. Edgar Abreu
Comentário: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais torna-se importante a
presença dos bancos de Investimento.
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
 Controlados pelo Governo Estadual
 ATENÇÃO: Legalmente o BNDES NÃO é um Banco de Desenvolvimento, ele é uma
empresa Pública Federal. (Resolução 394/1976);
 Objetivos:
o Financiamento a médio e longo prazos;
o Impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região e do país;
 Captação:
o Repasse de órgãos financeiros do Governo Federal;
o Repasse do BNDES;
o CDB/RDB
o Cédulas hipotecárias,
o Cédulas pignoratícias de debêntures
 Aplicação:
o Empréstimos e Financiamentos de médio e longo prazos;
o Leasing
 Principais agentes de fomentos regionais:
o BNB (Banco do Nordeste), BASA (Banco da Amazônia)
 Exemplo de Banco de Desenvolvimento:
o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul).
Comentário: O BNDES não é considerado Banco de Desenvolvimento pelo fato de ser
uma empresa Pública Federal, o que é vetado a um Banco de Desenvolvimento segundo a
resolução 394 de 1976.
BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL)
 Empresa Pública Federal (vinculada ao Ministério do Desenvolvimento);
 É a instituição responsável pela política de investimentos, de longo prazo do Governo Federal,
tendo como objetivos básicos:
 Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País;
 Fortalecer o setor empresarial nacional;
 Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção.
 Para a consecução desses objetivos, conta com um conjunto de fundos e programas especiais
de fomento, como, por exemplo, Finame, Finem, Funtec e Finac.
 Administra o Fundo Nacional de Desestatização (FND);
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 23
 Através de sua subsidiária integral o BNDESPAR, investe em empresas nacionais através da
subscrição de ações e debêntures conversíveis
 Principais meios de Captação de recursos (Passivo)
 Debêntures
 Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.933 de Dez/2010)
 Repasse Governo
Comentário: É o principal executor da política de investimentos do governo federal.
SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - FINANCEIRAS
 Objetivo: financiar bens duráveis por meio de crédito direto ao consumidor (CDC ou
Crediário). Exemplos: Losango, Portocred, BV Financeira.
 Principal característica: crédito pulverizado (muitas operações de valores relativamente
pequenos para uma grande quantidade de clientes).
 Não podem manter contas-correntes;
 Por ser uma atividade de risco, as operações passivas estão limitadas a 12 vezes o seu
patrimônio.
 As taxas altas são justificadas pelo alto índice de inadimplência;
 Captação (operações passivas):
 Letras de Câmbio (LC);
 Depósito a prazo (RDB APENAS)
 Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.836 de Fev/2010)
Comentário: As grandes Financeiras que atuam no Brasil pertencem a grandes bancos. Assim
suas captações são na maioria repasse do Banco Mútiplo no qual faz parte. Exemplo, Finasa
(Repasse do Bradesco), Losango (Repasse do HSBC).
SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (SCI)
 Suas atribuições são semelhantes às APE’s.
 É uma Sociedade Anônima (S.A) ;
 Entidade com fins Lucrativo;
 Deve conter em seu nome, a expressão “Crédito Imobiliário”.
 Captação de Recursos :
 Poupança;
 Depósitos a prazo;
 Letras e Cédulas Hipotecárias;
 Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.836 de Fev/2010)
 Convênio com outros bancos;
 Repasses da CEF.
 Além do financiamento direto, emprestam recursos às empresas para empreendimentos
imobiliários (compra, construção e capital de giro para essas empresas) .
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 24 Prof. Edgar Abreu
Comentário: A grande diferença entre APE e SCI é que a primeira não pode ser S.A, e não tem
fins lucrativos, enquanto a segunda (SCI) necessariamente é uma S.A e TEM fins lucrativo.
ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇAS E EMPRÉSTIMOS (APE)
 Constitui-se em uma forma associativa para a construção ou aquisição da casa própria, sem
finalidade de lucro. É uma sociedade civil, onde todos os poupadores são proprietários da
Associação. O depositante adquire vínculo societário, e a remuneração da poupança
funciona como dividendos adquiridos pelo vínculo societário.
 Captação de recursos:
 poupança;
 Depósitos a prazo;
 Letras e Cédulas Hipotecárias;
 Repasses de outros bancos;
 Empréstimos externos.,
 Aplicação de recursos: através de financiamentos imobiliários (SFH)
 POUPEX (Poupança do Exército) administrada pelo BB.
Comentário: Quem Investe em uma APE torna-se sócio e proprietário, tendo assim direito a
dividendos
COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS
As companhias hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma de
sociedade anônima, que
OBJETIVO: conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de
imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da
Habitação (SFH). S
Principais operações passivas são:
 letras hipotecárias
 debêntures
 empréstimos e financiamentos no País e no Exterior.
 Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.836 de Fev/2010)
Suas principais operações ativas são:
 financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais
 aquisição de créditos hipotecários
 refinanciamentos de créditos hipotecários
 repasses de recursos para financiamentos imobiliários.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 25
Tais entidades têm como operações especiais a administração de créditos hipotecários de
terceiros e de fundos de investimento imobiliário
IMPORTANTE: As companhias hipotecárias estão autorizadas a captarem recursos através da
emissão de debêntures, mesmo estas sendo considerada Instituição Financeira e não ser
necessariamente constituída como S.A Aberta.
AGÊNCIAS DE FOMENTO
Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o
controle de Unidade da Federação, sendo que cada Unidade só pode constituir uma agência
OBJETIVO: concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade
da Federação onde tenham sede.
Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não podem captar recursos junto
ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar
depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem ter participação
societária em outras instituições financeiras.
De sua denominação social deve constar a expressão "Agência de Fomento" acrescida da
indicação da Unidade da Federação Controladora.
As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez
equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em
títulos públicos federais.
As agências de fomento podem realizar, na Unidade da Federação onde tenham sede, as
seguintes operações e atividades, entre outras, observada a regulamentação aplicável em cada
caso:
I. financiamento de capitais fixo e de giro associado a projetos
II. prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro
III. aplicação de disponibilidades de caixa em títulos públicos federais, inclusive por meio de
operações compromissadas
IV. swap para proteção de posições próprias
V. operações de crédito rural
VI. financiamento para o desenvolvimento de empreendimentos de natureza profissional,
comercial ou industrial, de pequeno porte, inclusive a pessoas físicas
VII. operações específicas de câmbio autorizadas pelo Banco Central do Brasil
VIII. operações de arrendamento mercantil financeiro (leasing)
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 26 Prof. Edgar Abreu
BANCO DE CÂMBIO
Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições,
operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como
financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio.
IMPORTANTE: Os Bancos de Câmbio podem receber depósitos em contas sem
remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos
recursos sejam destinados à realização das operações acima citadas.
Na denominação dessas instituições deve constar a expressão "Banco de Câmbio"
SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (SCTVM)
Sua principal função é a de promover a aproximação entre compradores e vendedores de
títulos, valores mobiliários e ativos financeiros, dando a estes, a negociabilidade adequada
através de operações no sistema eletrônico da bolsa
 constituídas sob a forma de S.A, dependem da autorização do CVM e do BACEN para
funcionar;
 Típicas do mercado acionário, operando na compra, venda e distribuição de títulos e valores
mobiliários;
 Operam nas bolsas de valores e de mercadorias;
 Os investidores não operam diretamente nas bolsas. O investidor abre uma conta
corrente na corretora, que atua nas bolsas a seu pedido, mediante cobrança de comissão
(também chamada de corretagem, de onde obtém seus ganhos).
 Uma corretora pode atuar também por conta própria;
 Têm a função de dar maior liquidez e segurança ao mercado acionário.
 Podem Administrar fundos e clubes de Investimento.
 Podem Intermediar operações de Câmbio
Comentário: Graças aos limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e regulamentados
pela CVM, os riscos de falta de solvência e de liquidez são minimizados, pois se não existissem
esses limites poderiam “quebrar” o sistema mobiliário, haja vista que a liquidação financeira no
mercado acionário se dá sempre em D+3.
SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS DE VALORES MOBILIÁRIOS (DTVM)
As DTVM tem as mesmas funções que as CTVM.
NOVIDADE  Não existe mais diferença na área de atuação entre as CTVM e as
DTVM desde a decisão conjunta abaixo
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 27
DECISÃO CONJUNTA (BACEN E CVM N°17) – 02/03/2009:
“As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam autorizadas a operar
diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de
valores.”
 O que faz uma Distribuidora?
Como instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como objetivo intermediar
operações com Títulos e valores mobiliários. Por exemplo: papéis de Renda Fixa, Ações,
Debêntures, certificados de incentivos fiscais e, ainda, atuar no mercado de
Commodities, na compra e venda de Ouro e intermediação em Bolsa de
Mercadorias.
SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING)
 Sociedade Anônima;
 Idéia: o lucro de uma atividade pode ser proveniente do uso de um equipamento, e não de
sua atividade. Exemplo: Transportadora.
 Suas operações se assemelham a uma locação (de um bem móvel) tendo o cliente, ao
final do contrato, as opções de renovar, devolver o bem, ou adquirir o bem por um valor
prefixado (chamado de valor residual garantido - VRG).
 Captação de Recursos: através da emissão de Debêntures (garantidos pelo Patrimônio das
sociedades), empréstimos junto a outras instituições financeiras ou de recursos no exterior.
IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing) estão autorizadas a emitir
Debêntures mesmo não sendo S.A Aberta.
Comentário: Uma Sociedade de Arrendamento Mercantil deve ser constituída SEMPRE sobre a
forma de S.A e o lucro de suas atividades assemelha a de uma locadora
BOLSAS DE VALORES
 São associações civis, sem fins lucrativos, onde se realizam as transações de compra e venda
de títulos e valores mobiliários entre as sociedades corretoras membros. São subordinadas
à CVM;
 Principais atribuições:
 Manter um local adequado à realização de transações de compra e venda entre as
corretoras detentoras de títulos naquela bolsa;
 Zelar pela segurança e liquidez do mercado de capitais
 Manter total transparência das transações efetuadas.
 Fundo de Garantia:
Como forma de garantir o cumprimento dos negócios realizados, protegendo os investidores
contra negociações fraudulentas, as bolsas se obrigam a manter um fundo de garantia.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 28 Prof. Edgar Abreu
 Podem se transformar às em S.A caso queiram. (Resoluções 2690 de 28/01/2000 e
2709 de 30/03/2000).
 Comentário: A BOVESPA deixou de ser uma sociedade civil sem fins lucrativos e transformou-
se em uma S.A, dando início em Outubro das negociações de suas ações no mercado de
capitais.
BM&F BOVESPA S.A.- BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS.
Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de Mercadorias & Futuros-
BM&F S.A., é listada no Novo Mercado depois de obtido o seu registro de companhia aberta na
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criada dia 12 de agosto de 2008.
A negociação das ações de sua emissão em bolsa iniciou-se no dia 20 de agosto do mesmo ano.
A bolsa opera um elenco completo de negócios com ações, derivativos, commodities,
balcão e operações estruturadas.
As negociações se dão em pregão eletrônico e via internet, com facilidades de homebroker.
A nova companhia é líder na América Latina nos segmentos de ações e derivativos, com
participação de aproximadamente 80% do volume médio diário negociado com ações e mais de
US$ 67 bilhões de negócios diários no mercado futuro.
DEVERES E OBRIGAÇÕES
Manter equilíbrio entre seus interesses próprios e o interesse público a que deve atender,
como responsável pela preservação e auto-regulação dos mercados por ela administrados;
Cabe à entidade administradora aprovar regras de organização e funcionamento dos mercados e
as normas de conduta necessárias ao seu bom funcionamento e à manutenção de elevados
padrões éticos de negociação nos mercados por ela administrados
AS REGRAS DE NEGOCIAÇÃO DA BOLSA DEVEM:
o Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições
artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados em seus
ambientes;
o Assegurar igualdade de tratamento às pessoas autorizadas a operar em seus ambientes;
o Evitar ou coibir práticas não-equitativas em seus ambientes;
o Fixar as variações de preços e quantidades ofertadas, em seu ambiente de negociação
que for caracterizado como centralizado e multilateral, que exige a adoção de
procedimentos especiais de negociação, bem como os procedimentos operacionais
necessários para quando tais variações forem alcançadas, respeitadas as condições
mínimas que forem estabelecidas pela CVM em regulamentação específica.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 29
RESSEGURADORES
Resseguradores - Entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que têm por
objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e retrocessão. O Instituto de
Resseguros do Brasil (IRB) é empresa resseguradora vinculada ao Ministério da Fazenda
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL (IRB)
 Sociedade de economia mista, com controle acionário da União;
 Conselho fiscal composto por 5 membros: 3 indicados pelo Ministro da Fazenda, 2
membros eleitos em votação pelos acionistas.
 Atualmente está vinculado ao Ministério da Fazenda;
 Atua nos segmentos de Resseguros, retrocessão.
CO-SEGURO: Trata-se do seguro distribuído entre duas ou mais seguradoras, que assumem
cada qual uma parcela do risco, de acordo com as condições estipuladas na apólice emitida pela
“lider”.
RESSEGURO: A companhia seguradora distribui entre outras seguradoras uma parcela do risco
assumido, diminuindo
sua responsabilidade na garantia dada a certos clientes de pagar altas somas, em caso de sinistro.
Como o nome sugere, resseguro é o seguro do seguro.
OBS: A operação de RESSEGURO não é mais monopólio do IRB. Através da Lei Complementar
126/07, as SEGURADORAS podem, hoje, constituir RESSEGURO E RETROCESSÃO.
RETROCESSÃO – Cessão de parte dos riscos assumidos por uma seguradora a outra, “que
também lhe cede parcela
dos PRÊMIOS cobrados proporcionalmente aos riscos transferidos”, por ter excedido sua
capacidade de operação.
OBS: ( Diz-se que o “resseguro” é o seguro do seguro e que a “retrocessão” é o seguro do
resseguro ).
IMPORTANTE: Com a Lei Complementar 126/07. o Resseguro e a Retrocessão
deixaram de ser monopólio do IRB-Brasil. O resseguro deve ser feito com destinação
mínima de 60% para as resseguradoras locais. Em 2009, esse percentual cairá para
40%.
OBS: Atualmente, mais de 60 resseguradoras concorrem com o IRB-Brasil, porém, o IRB, hoje,
mantém mais de 80% dos resseguros no país. Os registros e autorizações para funcionamento
foram concedidos pela SUSEP- Superintendência de Seguros Privados, órgão vinculado ao
Ministério da Fazenda que passará a FISCALIZAR o mercado de “resseguros”, em SUBSTITUIÇÃO
ao IRB, após a quebra do monopólio de setor pela Lei no.126 de janeiro
de 2007.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 30 Prof. Edgar Abreu
SOCIEDADES SEGURADORAS
 Constituídas sobre a forma de S.A. e enquadradas como instituições financeiras;
 Para obterem a carta patente, necessitam de autorização do Ministério de Indústria e
Comércio
 Áreas de atuação:
o Seguros;
o Previdência Privada Complementar;
o Capitalização.
Comentário: É responsabilidade das seguradoras efetuar a perícia dos bens móveis, imóveis e
pessoas assegurada.
SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO
 Seu produto é um misto de poupança programada e sorteio, funcionando este com o
poder de antecipar a meta estabelecida para a poupança.
 Os lucros das empresas desse segmento se fundamentam na massificação das vendas.
 Prêmio: prestação paga pelos compradores dos títulos de capitalização. Possuem três
partes:
o Despesas de administração;
o Pagamento dos prêmios;
o Poupança do adquirente.
o Exemplos: OUROCAP, PLIM, PIC, TELE-SENA,
O MERCADO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E FECHADA
 Objetivo de uma previdência: valorização do seu patrimônio para garantir a
complementação da aposentadoria de seus contribuintes.
ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA:
 Atuam sob a forma de condomínio aberto;
 Permitem a livre movimentação dos recursos por parte do contribuinte;
 Aplicam seus recursos no mercado financeiro e de capitais, conforme desejo do contribuinte;
 Constituídas sob a forma de S.A, com fins lucrativos e sujeitas à fiscalização da SUSEP.
 Normartizados pelo CNSP
 Vinculados ao Ministério da Fazenda
 Exemplo: FAPI, PGBL, VGBL e PCA
ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA (FUNDOS DE PENSÃO):
 São opções de complementação de aposentadoria, oferecidos por determinadas empresas a
seus funcionários.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 31
 Por isso, são instituições restritas a um determinado grupo de trabalhadores. Não permitem
a participação de pessoas estranhas a empresa.
 A empresa determina os percentuais de contribuição dela e dos funcionários para o plano.
 As entidades de previdência privada fechada são consideradas complementares do sistema
oficial de previdência social, e por isso, são vinculadas ao MPAS. Não podem ter fins
lucrativos.
 É um exemplo de Investidores qualificados
 Fiscalizados pela PREVIC e normatizados pelo CNPC
 Vinculados ao Ministério da Previdência Social
CORRETORAS DE SEGUROS
 Corretagem: intermediação entre o adquirente do seguro e o tomador do capital.
 Comissão: remuneração pela corretagem.
 Características do(a) Corretor(a):
1. pode ser pessoa física ou jurídica;
2. só pode operar se tiver autorização da SUSEP;
3. não pode ter vínculo, nem dependência econômica com o segurado (pessoa física ou
jurídica), ou com a sociedade seguradora, seus sócios e diretores.
Comentário: Não é possível fazer um seguro sem a intermediação de um corretor ou uma
corretora de seguros.
COPOM
 Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as “Metas de Inflação” (definida pelo C.M.N)
 Índice utilizado na meta: IPCA
 É composto atualmente é diretoria colegiada do BACEN
 É o Copom quem define a taxa de juros “Selic – Meta” e também a existência ou
não do Viés.
 Uma vez definido o viés, compete ao presidente do BACEN a tarefa de executar
 Reunião em dois dias (terças e quartas), Sendo o primeiro dia reservado para apresentação de
dados e discussões e no segundo dia acontece à votação e definição da taxa de juros.
 Calendário de reuniões (8 vezes ao ano) divulgado em até o fim de Outubro, podendo reunir-
se extraordinariamente, desde que convocado pelo Presidente do Banco Central.
 Divulgação da ATA de reunião em 6 dias úteis em português e 7 em Inglês;
As decisões emanadas do Copom devem ser publicadas por meio de Comunicado do Diretor de
Política Monetária, divulgado na data da segunda sessão da reunião ordinária, após o fechamento
dos mercados e identificando o voto de cada um dos membros
A taxa Selic é a taxa de juros média que incide sobre os financiamentos diários com prazo de um
dia útil (overnight).
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 32 Prof. Edgar Abreu
O COPOM estabelece a meta para a taxa Selic, e é função da mesa de operações do mercado
aberto do BACEN manter a taxa Selic diária próxima a meta
Taxa Selic: "custo primário do dinheiro" e "taxa básica de juros da economia"
Caso a Inflação (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta estipulada pelo C.M.N (somado o intervalo
de tolerância), o Presidente do Banco Central deve explicar os motivos do não cumprimento da
meta através de uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda;
DICAS DO PROFESSOR
INSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO
PRINCIPAL
CAPTAÇÃO
(PASSIVA)
OBESERVAÇÃO
Associação de
Poupança e
Empréstimo - APE
Sociedade Civil sem
fins lucrativo
Poupança
Poupadores são
associados, assim os
mesmos recebem
dividendos. Faz parte
do SBPE
Caixa Econômica
Federal - CEF
Empresa pública
federal
Poupança, FGTS e
repasses do governo
federal
É considerado um
agente especial do
governo federal. Faz
parte do SBPE
Sociedade de Crédito
Imobiliário - SCI
Sociedade Anônima Poupança
É uma das carteiras
que pode compor um
banco múltiplo. Faz
parte do SBPE
Companhias
Hipotecárias
Sociedade Anônima Debêntures
Não podem captar
através de poupança.
Não fazem parte do
SBPE.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 33
MÓDULO 2 – PRODUTOS BANCÁRIOS
Abaixo temos alguns exemplos de produtos e serviços oferecidos pelos principais bancos. O
objetivo é distinguir operações passivas (geram uma dívida para a instituição financeira),
operações ativas (geram futuras receitas para a instituição) e prestação de serviços.
Obs.: Note que o cartão de crédito é um tipo de serviço oferecido pelos bancos, mas que pode se
tornar um crédito rotativo. Depende se o cliente está ou não efetuando o pagamento total de sua
fatura.
TIPOS DE CONTAS
 A conta de depósito à vista: é o tipo mais usual de conta bancária. Nela, o dinheiro do
depositante fica à sua disposição para ser sacado a qualquer momento.
 A conta de depósito a prazo: é o tipo de conta onde o seu dinheiro só pode ser sacado
depois de um prazo fixado por ocasião do depósito.
 A conta de poupança: foi criada para estimular a economia popular e permite a aplicação
de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente
 Tipos de conta:
BANCOS MÚTIPLOS
PASSIVAS
(CAPTAÇÃO)
DEPÓSITO À VISTA: CC
(CARTEIRA COMERCIAL)
DEPÓSITO A PRAZO:
CDB/RDB
CADERNETAS DE POUPANÇA
(CARTEIRA SCI)
LETRAS FINANACEIRAS
(NÃO ESTÁ NO EDITAL)
ATIVAS
(APLICAÇÃO)
CREDITO ROTATIVO: CHEQUE
ESPECIAL, CARTÃO DE
CRÉDITO CONTA GARANTIDA
COMPROR E VENDOR
FINANCE
CAPITAL DE GIRO E CAPITAL
FIXO
HOTMONEY
SERVIÇOS
FUNDOS DE INVESTIMENTO
(CARTEIRA DE
INVESTIMENTO)
LEASING
(CARTEIRA DE S.A.M)
TARIFAS
CARTÕES DE CRÉDITO
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 34 Prof. Edgar Abreu
a) Individual: um único titular;
b) Conjunta: mais de um titular.
• Simples ou não solidária: necessidade da assinatura de todos os titulares;
• Solidária: necessidade da assinatura de apenas um dos titulares.
Atenção: desde 01/10/2004, é proibida a abertura e movimentação de conta corrente conjunta
em nome de pessoas jurídicas.
Comentário: As contas conjuntas NÃO solidárias são também conhecidas como contas do tipo
“e” onde se exige a assinatura de ambos os titulares para movimentações financeiras. Essas
contas são vetadas o uso de cartão magnético.
DEPÓSITO À VISTA
 É a principal atividade dos bancos comerciais. Também conhecida como captação a
custo ZERO. É o produto básico da relação cliente x banco.
 Em função dos custos envolvidos na manutenção das contas, os bancos podem exigir dos
clientes saldo médio ou cobrar tarifa de manutenção.
 Exemplo de Formas de Movimentação: Depósitos (dinheiro ou cheque); Cheques;
Transferências Bancárias; Cartões magnéticos; Ordens de Pagamento; DOC’s e TED’s; Débitos
Programados.
IMPORTANTE: Podem captar depósito à vista somente as INSTITUIÇÕES MONETÁRIAS:
Bancos Comerciais, Bancos Cooperativos, Cooperativas de Crédito, Bancos Múltiplo com Carteira
Comercial e a Caixa Econômica Federal.
Comentário: Lembre-se do alto volume exigido como depósito compulsório referente aos valores
aplicados em depósito à vista (hoje de aproximadamente 42%). Essa exigência objetiva diminuir o
poder de criação de moedas pelos bancos.
DEPÓSITO A PRAZO (CDB E RDB)
O CDB É um título privado de renda fixa para a captação de recursos de investidores pessoas
físicas ou jurídicas, por parte dos bancos.
O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos, com
pelo menos uma destas carteiras descritas.
 Rentabilidade
 Pré-Fixada
 Pós-Fixada
 Prazos mínimos e indexadores:
 1 dia: CDB's pré-fixados ou com taxa flutuante (taxa DI e taxa Selic)
 1 mês: indexados a TR ou TJLP
 2 meses: indexado a TBF.
 1 ano: indexado a índice de preços (IGPM e IPCA).
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 35
 Liquidez:
O CDB pode ser negociado no mercado secundário. O CDB também pode ser resgatado antes do
prazo final caso o banco emissor concorde em resgatá-lo. No caso de resgate antes do prazo final,
devem ser respeitados os prazos mínimos.
 Garantia: Coberto pelo FGC até o limite de R$ 70.000,00
Os CDB’s não podem ser indexados à variação cambial. Para atrelar à rentabilidade de um
CDB a variação cambial é necessário fazer um swap.
DIFERENÇA ENTRE CDB E RDB
POUPANÇA
 É a aplicação mais popular;
 Possui total liquidez, porém com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo do
período.
 Rentabilidade:
Antes 04/05/2012
6% ao ano + TR
Mensal (pessoas físicas): TR +
0,5%;
Trimestral (pessoas jurídicas): TR
+ 1,5%;
Depois 04/05/2012
A poupança passa a render
70% da Selic mais a TR,
sempre que essa taxa básica
de juros estiver em 8,5% ao
ano ou menos
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 36 Prof. Edgar Abreu
Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data de aniversário o dia 01
do mês subsequente.
Aplicação em cadernetas de poupança realizada através de depósito em cheque tem como data
de aniversário o dia do DEPÓSITO e não o dia da compensação do mesmo.
Garantias: Aplicações em cadernetas de poupança estão cobertas pelo Fundo Garantidor de
Crédito – FGC até o limite vigente que atualmente é de R$ 70.000,00. Poupanças da CEF são
100% cobertas pelo governo federal
 Algumas operações realizadas em uma conta poupança PODEM gerar cobrança de
tarifa, tais como: Mais de 2 saques mensais, fornecimento de cartão magnético
adicional, entre outras.
DINHEIRO DE PLÁSTICO
 Representam uma série de alternativas ao papel-moeda, cujos objetivos são facilitar o dia-a-
dia e incentivar o consumo.
 Cartões Magnéticos:
 Utilizados para saques em terminais de auto-atendimento;
 Possuem a vantagem de eliminar a necessidade de ida do cliente a uma agência
bancária;
 Não representam estímulo ao consumo;
 Podem ser utilizados como moeda em estabelecimentos que possuem POS;
 São utilizados para outros serviços, como obtenção de extratos, saldos, aplicações e
resgates em fundos de investimento ou poupança.
Comentário: Apesar dos cartões estarem substituindo os cheques, ele continua não tendo o
seu curso forçado pelo banco central, ficando assim opcional a sua aceitação pelo mercado.
CARTÕES DE CRÉDITO
As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições financeiras estão
sujeitas à regulamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo
Banco Central do Brasil, nos termos dos artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos
casos em que a emissão do cartão de crédito não tem a participação de instituição financeira, não
se aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central
 Vendedor:
o forte indutor do consumo;
o Rebate no preço das vendas (tarifas e prazo).
 Comprador:
o Enquadramento das necessidades de consumo às disponibilidades de caixa;
o Ganhos sobre a inflação;
o Forte indutor do consumo.
 Tipos:
o Quanto ao usuário: pessoa física ou empresarial
o Quanto à utilização: nacional ou internacional.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 37
IMPORTANTE (CIRCULAR 3.512 NOV/2010): O valor mínimo da fatura de cartão de
crédito a ser pago mensalmente não pode ser inferior ao correspondente à aplicação, sobre o
saldo total da fatura, dos seguintes percentuais:
I. 15%, a partir de 1º de junho de 2011;
Comentário: O maior ganho das instituições financeiras e das administradoras de cartão de
crédito se dá no momento em que o cliente opta em não pagar o total de sua fatura no mês
correspondente, parcelando assim a sua dívida a uma taxa de juros geralmente elevada.
Os bancos só podem cobrar cinco tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de
crédito:
1. Anuidade
2. emissão de segunda via do cartão
3. tarifa para uso na função saque
4. tarifa para uso do cartão no pagamento de contas
5. tarifa no pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.
O contrato de cartão de crédito pode ser cancelado a qualquer momento. No entanto, é
importante salientar que o cancelamento do contrato de cartão de crédito não quita ou extingue
dívidas pendentes. Assim, deve ser buscado entendimento com o emissor do cartão sobre a
melhor forma de liquidação da dívida.
CARTÃO DE CRÉDITO BÁSICO (CMN 3.919 DE 25/11/2010)
É o cartão de crédito exclusivo para o pagamento de compras, contas ou serviços. O preço da
anuidade para sua utilização deve ser o menor preço cobrado pela emissora entre todos os
cartões por ela oferecidos.
Modalidades: Nacional e Internacional
Não pode ser associado a programas de benefícios e/ou recompensas.
CARTÃO DE CRÉDITO BNDES
O Cartão BNDES é um produto que, baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar os
investimentos das micro, pequenas e médias empresas.
Podem obter o Cartão BNDES as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90
milhões, sediadas no País, que exerçam atividade econômica compatíveis com as Políticas
Operacionais e de Crédito do BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos
federais.
O portador do Cartão BNDES efetuará sua compra, exclusivamente no âmbito do Portal de
Operações do BNDES (www.cartaobndes.gov.br), procurando os produtos que lhe interessam no
Catálogo de Produtos expostos e seguindo os passos indicados para a compra.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 38 Prof. Edgar Abreu
BANCOS QUE PODEM EMITIR:
 Bradesco
 Banco do Brasil
 Caixa Econômica Federal
 Banrisul
 Itaú
BANDEIRAS :VISA e MASTERCARD
Principais características:
o Limite de crédito de até R$ 1 milhão por cartão, por banco emissor
o Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses
o Taxa de juros pré-fixada (informada na página inicial do Portal).
o Não incide IOF
Obs.: Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor, podendo ter até 5 cartões
e somar seus limites numa única transação.
CRÉDITO DIRETO A CONSUMIDOR (CDC)
 Financiamento concedido por uma financeira a seus clientes, para a aquisição de bens ou
serviços, ou ainda, sem propósitos específicos.
 Muito utilizado na compra de veículos, móveis e eletrodomésticos. Sempre que possível, o
bem adquirido com o financiamento fica vinculado em garantia à operação
CRÉDITO DIRETO A CONSUMIDOR (CDC) DO BANCO DO BRASIL
Definição: CDC ou Crédito Direto ao Consumidor - São operações de crédito concedidas pelos
Bancos, ou pelas chamadas Financeiras, a pessoas físicas ou jurídicas, destinadas a empréstimos
sem direcionamento ou financiamentos de bens ou serviços.
Condições: É necessário ter uma conta corrente no Banco do Brasil, com cadastro atualizado,
sem restrições e limite de crédito aprovado.
Contratação: Depois de definido o limite, você pode acessar qualquer um dos Terminais de
Autoatendimento, internet, CABB (Central de Atendimento Banco do Brasil), agências do BB ou
diretamente nos terminais POS das lojas, dependendo da linha a ser utilizada
Imposto: Gera cobrança de IOF.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 39
CRÉDITO RURAL
Quem pode se utilizar do crédito rural?
I. produtor rural (pessoa física ou jurídica);
II. cooperativa de produtores rurais; e
III. pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das
seguintes atividades:
a. pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas;
b. pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
c. prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais,
inclusive para a proteção do solo;
d. prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
e. exploração de pesca e aquicultura, com fins comerciais;
f. medição de lavouras;
g. atividades florestais.
Atividades financiadas pelo crédito rural:
I. custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo;
II. investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento se estenda por vários ciclos
produtivos;
III. comercialização da produção.
Para concessão do crédito rural, é necessário que o tomador apresente orçamento, plano ou
projeto, exceto em operações de desconto de Nota Promissória Rural ou de Duplicata Rural
Garantias aceitas:
a) penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal ou cédula;
b) alienação fiduciária;
c) hipoteca comum ou cédula;
d) aval ou fiança;
e) seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro);
f) proteção de preço futuro da commodity agropecuária, inclusive por meio de penhor de
direitos, contratual ou cedular;
g) outras que o Conselho Monetário Nacional admitir.
IMPORTANTE: Alíquota de IOF para operações de crédito rural é de zero.
No caso de operação de comercialização, na modalidade de desconto de nota promissória
rural ou duplicata rural, a alíquota zero é aplicável somente quando o título for emitido em
decorrência de venda de produção própria.
GLOSSÁRIO PREVIDÊNCIA – SEGUROS
Apólice: é o documento legal que formaliza a aceitação, pelo HSBC Vida e Previdência, da
cobertura proposta por você.
Aporte: são as contribuições esporádicas que você realiza para o seu plano de Previdência, que
irão compor o mesmo fundo resultante das contribuições mensais. O aporte também pode ser
único, no início da contratação
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 40 Prof. Edgar Abreu
Assistido: você será um assistido, quando estiver recebendo o seu benefício de renda. Base de
cálculo de performance financeira: é a diferença, ao final do último dia útil do mês, entre a
parcela do patrimônio líquido do FIE correspondente à Provisão Matemática de Benefícios
Concedidos e o valor da remuneração pela gestão financeira acumulado do mês.
Beneficiário: são as pessoas que você escolhe para receber os benefícios de morte no caso
do seu falecimento ou você mesmo, em evento de invalidez total e permanente ou no momento
do recebimento da aposentadoria.
Benefício de Renda: é o pagamento da aposentaria feito à você no valor e data definidos na
contratação ou alterados durante o período de diferimento.
Carência: prazo que o fundo fica reservado e não pode ser resgatado.
Contribuição: valor correspondente a cada um dos aportes (esporádicos ou contribuições
mensais) destinados ao custeio da cobertura contratada. Nos planos VGBL, a contribuição
recebe o nome de Prêmio Mensal.
Encargo de Saída: valor cobrado sobre os valores resgatados ou portados.
Fundo Acumulado: Reserva acumulada, de acordo com as contribuições efetuadas.
Indenização: Pagamento a ser efetuado ao participante por ocasião de sua sobrevivência ao
período de diferimento.
Instituidora: é a pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo, definindo as
normas e participando das contribuições.
Participante: Pessoa física que contrata o plano.
PGBL: Plano Gerador de Benefício Livre. Ideal para quem opta por fazer a declaração de
ajuste do Imposto de Renda completa, pois pode ser deduzido no limite de 12% da renda bruta
anual.
Portabilidade: Instituto que, durante o período de diferimento, permite a movimentação de
recursos da provisão matemática de benefícios a conceder.
Prazo de carência: Período em que não serão aceitos pedidos de resgate ou de portabilidade.
Prêmio Mensal: Valor correspondente a cada um dos aportes destinados aos planos VGBL
ao custeio da cobertura contratada.
Previdência Complementar: Previdência Complementar significa você pensar no seu futuro,
garantindo o conforto de uma aposentadoria tranquila para você e sua família, ou ainda, a
realização daquele sonho antigo, como a abertura de um negócio próprio, ou a certeza da
educação dos seus filhos.
Proponente: Pessoa física interessada em contratar o plano.
Renda: Série de pagamentos periódicos a que tem direito o assistido (ou assistidos). Tipos de
Renda que podem ser escolhidos: Renda vitalícia Renda vitalícia com prazo mínimo Renda vitalícia
reversível ao beneficiário indicado Renda vitalícia reversível ao cônjuge e com continuidade aos
menores Renda temporária.
Resgate: Instituto que, durante o período de diferimento, permite o resgate dos recursos da
Provisão Matemática de Benefícios a Conceder.
Taxa de administração: É a taxa paga à Administradora dos Planos de Previdência para
administrar os fundos provenientes das aplicações feitas em um plano de Previdência.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 41
Taxa de carregamento: Valor resultante da aplicação de percentual sobre o valor das
contribuições pagas, destinadas a atender às despesas administrativas, de corretagem e de
colocação do plano.
Tributação regressiva progressiva: Formas de tributação que poderão ser escolhidas para
o plano de Previdência contratado. Saiba Mais.
VGBL: Vida Gerador de Benefício Livre. Plano de previdência mais indicado para quem faz a
declaração simplificada do Imposto de Renda e quer diversificar seus investimentos ou para
quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em Previdência.
SEGUROS
 Instrumentos do contrato de seguros:
 Proposta: registro da intenção do futuro segurado.
 Apólice: proposta formalmente aceita pela seguradora.
 Endosso: alteração na apólice, durante a vigência do contrato. É necessária a
concordância das duas partes.
 Elementos dos contratos de seguro:
 Prêmio: prestação paga periodicamente pelo segurado;
 Sinistro: perda de um bem (ou de uma vida), motivados por um dos riscos
cobertos na apólice;
 Indenização: importância que o segurado recebe em caso de sinistro;
 Franquia: valor do prejuízo que fica a cargo do segurado.
Comentário: Estude bastante estes termos apresentados, não confunda o Prêmio (valor pago
pelo segurado) com a Indenização (Valor pago pela seguradora para o segurado em caso de
sinistro)
TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO
 Poupança de longo prazo atrelada a um jogo. Seus rendimentos são de, no mínimo, TR + 20%
da poupança (0,1 % a.m.).
 Prêmio:
o Pagamento único;
o Pagamento parcelado: reajustado periodicamente pela TR
 Divisão do Prêmio:
o Provisão para sorteio: menos de 25% do prêmio;
o Taxa de Carregamento: despesas administrativas e o lucro;
o Provisão matemática:
 Pagamento único: pelo menos 50% do prêmio;
 Pagamento parcelado: pelo menos 70%.
 Carência: prazo em que o investidor não poderá solicitar o resgate. Pode variar de 01 a 02
anos, dependendo do plano.
 Resgate Antecipado: o investidor irá receber um percentual de sua reserva matemática.
Comentário: É uma aplicação financeira atrelada a um jogo, onde o cliente vai ter um deságio
caso queira disponibilizar a sua aplicação antes do prazo estipulado pela Sociedade de
Capitalização.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 42 Prof. Edgar Abreu
O BB comercializa duas modalidades de títulos da Brasilcap: de pagamento único e de pagamento
mensal. Conheça nossos produtos
PREVIDÊNCIA PRIVADA
Previdência privada (ou previdência complementar) é uma forma de acumulação de recursos
durante a época que a pessoa está trabalhando que visa complementar o benefício pago pela
Previdência Social (INSS) e evitar que a pessoa sofra uma queda drástica em seu padrão de vida
devido à redução de sua renda na aposentadoria.
Qualquer pessoa que receba mais do que o benefício máximo pago pelo INSS deve se
preocupar em formar uma poupança, seja através da previdência privada ou de recursos
administrados por conta própria.
De acordo com a sua disponibilidade financeira você faz contribuições periódicas para o plano,
acumulando um capital que receberá rendimentos e, quando decidir se aposentar, passa a
receber uma renda mensal ou realiza o resgate total dos recursos acumulados.
A previdência privada também pode ser utilizada para o planejamento sucessório, uma vez que
não é necessário inventário para ser recebida a reserva, desde que os beneficiário(s) estejam
especificados no plano. Caso contrário a reserva será paga aos herdeiros legais.
PREVIDÊNCIA: TAXAS
Taxa de administração: é aquela paga ao administrador do fundo para ele cuidar do seu
dinheiro. A taxa de administração que o investidor paga permite ao fundo remunerar o
administrador/gestor da Carteira e da estrutura profissional voltada para a gestão do portfólio do
fundo. Ela é anual e incide diariamente sobre o saldo do seu plano, sendo cobrada sobre o
patrimônio liquido do fundo.
Taxa de carregamento: é utilizada para custear as despesas de corretagem, colocação e
administração do plano de previdência. Poderá ser cobrada sobre o valor de cada contribuição, no
momento do resgate e/ou da transferência, dependendo do plano contratado.
PREVIDÊNCIA: TIPOS DE PLANOS / BENEFÍCIOS
Os planos previdenciários podem ser contratados de forma individual ou coletiva (averbados ou
instituídos); e podem oferecer, juntos ou separadamente, os seguintes tipos básicos de benefício:
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 43
RENDA POR SOBREVIVÊNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao
prazo de deferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria.
RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante, em decorrência de sua invalidez
total e permanente ocorrida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de
carência estabelecido no Plano.
PENSÃO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de
inscrição, em decorrência da morte do Participante ocorrida durante o período de cobertura e
depois de cumprido o período de carência estabelecido no Plano.
PECÚLIO POR MORTE: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s)
indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência da morte do participante ocorrida durante o
período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no Plano.
PECÚLIO POR INVALIDEZ: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio
participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o período de
cobertura e após cumprido o período de carência estabelecido no Plano.
PERFIL DO INVESTIDOR
No caso dos PGBL, VGBL e sucedâneos, o investidor pode escolher o perfil de risco do fundo de
investimento no qual a seguradora ou a EAPC vão aplicar os seus recursos. De acordo com a
Susep, os perfis são os seguintes:
• Soberano: como o nome sugere, o fundo investe apenas em títulos do governo, ou seja,
títulos ou Crédito Securitizados do Tesouro Nacional, ou Títulos do Banco Central;
• Renda Fixa: além das aplicações acima, também permite o investimento em outros tipos de
títulos de renda fixa, como CDBs, debêntures, etc.;
• Composto: também permite aplicações em renda variável, como, por exemplo, ações ou
fundos de ações, commodities, desde que não ultrapassem 49% do patrimônio do fundo
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 44 Prof. Edgar Abreu
PGBL
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais vantajoso para aqueles que fazem a
declaração do imposto de renda pelo formulário completo. É uma aplicação em que incide
risco, já que não há garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim,
em caso de ganho, ele é repassado integralmente ao participante.
O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma única vez, ou
transformado em parcelas mensais. Também pode ser abatido até 12% da renda bruta
anual do Imposto de Renda e tem taxa de carregamento. É comercializado por seguradoras.
Com o PGBL, o dinheiro é colocado em um fundo de investimento exclusivo, administrado por
uma empresa especializada na gestão de recursos de terceiros e é fiscalizado pelo Banco Central.
VGBL
O VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, é aconselhável para aqueles que não têm
renda tributável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o
pagamento de IR sobre o ganho de capital.
Nesse tipo de produto, também não existe uma garantia de rentabilidade mínima, ainda que todo
o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia
de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, também pode ser feita a cada dois meses.
Possui taxa de carregamento.
FAPI
O Fapi (Fundo de Aposentadoria Programada Individual) é aconselhável para quem declara o
Imposto de Renda usando o formulário simplificado e atualmente está praticamente em
desuso. Nessa opção, não existe uma garantia de rentabilidade mínima.
Por outro lado, todos os rendimentos são repassados integralmente para o participante e pode-
se abater também 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda.
Apesar de não contar com taxa de carregamento, se o resgate for feito em um intervalo
menor do que 12 meses, haverá a incidência de IOF (Imposto sobre Operações
Financeiras). É vendido por bancos e seguradoras.
Os especialistas recomendam que a sua renda ao final do período produtivo seja de pelo menos
70% da renda atual. Isso se levando em conta que os filhos já estarão crescidos, a casa própria
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 45
estará quitada, e outros gastos consideráveis do período produtivo da vida já não se façam mais
necessários.
BENEFÍCIOS DE RENDA
Renda Vitalícia Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante.
Renda Vitalícia com
Prazo Mínimo
Garantido
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Caso
ocorra o seu falecimento, a renda é revertida ao beneficiário indicado
até o cumprimento do prazo garantido
Renda Vitalícia
Reversível ao
Beneficiário
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Após o
seu falecimento, um percentual da renda, será revertida ao beneficiário
indicado.
Renda Temporária Pagamento de uma renda mensal ao participante, durante o prazo
definido.
Comentário: Tente memorizar as diferenças entre os planos de previdência privada aberta
apresentada acima. Lembre-se que dentre os planos de aposentadoria, somente o VGBL não
oferece a oportunidade de dedução de 12% no Imposto de Renda
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 46 Prof. Edgar Abreu
PROTEÇÃO ADICIONAL
Pensão Prazo Certo Pagamento mensal ao beneficiário indicado durante o prazo definido
Pensão ao Cônjuge Pagamento de uma renda mensal por toda a vida, ao beneficiário
indicado pelo participante, caso ocorra o seu falecimento.
Pensão aos Menores Pagamento de uma renda mensal ao beneficiário menor indicado ( até
que complete 21 anos), caso ocorra o falecimento do participante.
Renda por Invalidez
com Prazo Mínimo
Garantido
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante, no
caso de invalidez total e permanente. Caso ocorra o seu falecimento, a
renda é revertida ao beneficiário indicado até o cumprimento do prazo
garantido.
Pecúlio por Morte Pagamento único ao beneficiário indicado, em decorrência da
morte do segurado.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 47
MÓDULO 3 – MERCADO DE CAPITAIS E DE CÂMBIO: OPERAÇÕES E PRODUTOS
MERCADO DE CAPITAIS
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar
liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É
constituído pelas bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de
empresas — as ações — ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas — debêntures
conversíveis em ações, bônus de subscrição e commercial papers —, que permitem a circulação
de capital para custear o desenvolvimento econômico.
AÇÕES
ação representa a menor "fração" do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do
capital nas sociedades anônimas. Quem adquire estas "frações" é chamado de acionista que
vai ter certa participação na empresa, correspondente a quantas destas "frações" ele detiver.
Forma: nominativa ou escritural;
As ações são um investimento de prazo indeterminado e de renda variável
OPERAÇÃO DE UNDERWRITING
AGENTES UNDERWRITER: Bancos de Investimento, Bancos Múltiplos com carteira de
Investimento ou Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) e Corretoras de
Títulos e Valores Mobiliários (CTVM)
UNDERWRITING DE MELHORES ESFORÇOS (BEST EFFORTS)
Subscrição em que a instituição financeira se compromete a realizar os melhores esforços para
a colocação junto ao mercado das sobras do lançamento.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 48 Prof. Edgar Abreu
Não há comprometimento por parte do intermediário para a colocação efetiva de todas as
ações.
A empresa assume os riscos da aceitação ou não das ações lançadas por parte do mercado.
UNDERWRITING FIRME (STRAIGHT)
Subscrição em que a instituição financeira subscreve integralmente a emissão para revendê-la
posteriormente ao público.
Selecionando esta opção a empresa assegura a entrada de recursos.
O risco de mercado é do intermediário financeiro
UNDERWRITING STAND-BY
Subscrição em que a instituição financeira se compromete a colocar as sobras junto ao público em
determinado espaço de tempo, após o qual ela mesmo subscreve o total das ações não colocadas.
Decorrido o prazo, o risco de mercado é do intermediário financeiro
PREÇO DE EMISSÃO
Determinado previamente pela empresa emissora ou então através do procedimento de "book
building", onde a empresa, ao invés de fixar um preço, estabelece as condições básicas de
lançamento e os interessados na aquisição encaminham suas ofertas
LOTE SUPLEMENTAR: O ofertante poderá outorgar à instituição intermediária opção de
distribuição de lote suplementar, que preveja a possibilidade de, caso a procura dos valores
mobiliários objeto de oferta pública de distribuição assim justifique, ser aumentada a quantidade
de valores a distribuir junto ao público, nas mesmas condições e preço dos valores mobiliários
inicialmente ofertados, até um montante pré-determinado que conste obrigatoriamente do
Prospecto e que não poderá ultrapassar a 15% da quantidade inicialmente ofertada
BLOCK TRADE
Oferta de grande lote de ações antigas (de posse de algum acionista) com colocação junto ao
público através das bolsas de valores e/ou mercado de balcão.
MERCADO PRIMÁRIO: Colocação de títulos resultantes de novas emissões. Empresas utilizam o
mercado primário para captar os recursos necessários ao financiamento de suas atividades.
MERCADO SECUNDÁRIO: Negociação de ativos, títulos e valores mobiliários em mercados
organizados, onde investidores compram e vendem em busca de lucratividade e liquidez,
transferindo, entre si, os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário
NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES (MERCADO SECUNDÁRIO)
Operações de compra e venda de ações emitidas pelas empresas abertas registradas em Bolsa.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 49
Caracteriza-se por ter os preços das ações com cotação atual e pelo fato das operações serem
liquidadas em 3 dias (D+3)
o D+0: dia da realização da operação no Pregão ou no Sistema Eletrônico;
o D+3: a Corretora vendedora entrega as ações e recebe um crédito no valor da operação,
enquanto que a corretora compradora tem um débito no valor da operação e recebe as ações
adquiridas;
o A transferência dos títulos é denominada liquidação física e a movimentação dos
recursos liquidação financeira;
o As liquidações são realizadas pela "clearing", responsável pela prestação dos serviços de
compensação dos títulos negociados no mercado. Em geral a CBLC
S.A ABERTA X S.A FECHADA
Abertas:
 Negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado;
 Divisão do capital entre muitos sócios (pulverização);
 Cumprimento de várias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e CVM).
Fechadas:
 Negociação no balcão das empresas, sem garantia;
 Concentração do capital na mão de poucos acionistas.
OBS: Uma empresa não pode manter ações negociadas em mercado de balcão e bolsa de valores
de forma simultânea.
Comentário: Uma empresa quando abre o capital está também abrindo a sua contabilidade para
o mercado, devendo assim possuir uma gestão transparente publicando balanços periódicos
entre outras exigências feitas pela CVM.
TIPO DE AÇÕES
 Ordinárias (ON): Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas;
 Preferenciais (PN):
 Têm preferência no recebimento de dividendos em relação as ordinárias.
 Não têm direito a voto.
 Recebem 10% a mais de dividendos em relação às ordinárias.
 Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a
voto.
OBS: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo
ordinária.
Comentário: As ações preferenciais (PN) apesar de não terem direito a voto, podem adquiri-lo
caso a empresa não pague dividendos (lucro) em 3 anos consultivos.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 50 Prof. Edgar Abreu
CUSTO DA OPERAÇÃO
 Emolumentos: Os emolumentos são cobrados pelas Bolsas por pregão em que tenham
ocorrido negócios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do valor
financeiro da operação
 Custódia: Uma espécie de tarifa de manutenção de conta, cobrada por algumas corretoras.
 Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operações executadas.
DIREITOS E PROVENTOS DE UMA AÇÃO – Ver esquema no final da apostila
Dividendos: Distribuição de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as empresas devem dividir
no mínimo 25% do seu lucro liquido.
 IMPORTANTE: O valor distribuído em forma de dividendos é descontado do preço da ação.
Juros sobre o Capital Próprio: São proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo,
porém dedutíveis do lucro tributável da empresa limitados a Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP
Bonificações: Correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas, em função
do aumento do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro
Subscrição: Direito aos acionistas de aquisição de ações por aumento de capital, com preço e
prazos determinados. Garante a possibilidade de o acionista manter a mesma participação no
capital total. O acionista, caso deseje, poderá transferir o direito de subscrição a terceiros
(vender), por meio de venda desse direito em pregão (Mercado Secundário).
OBS: O direito de subscrição assemelha-se ao direito de um titular de uma opção de compra
(call), ou seja, ambos possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de ações com
prazos e condições pré-estabelecidos.
Grupamento (Inplit): Reduzir a quantidade de ações aumentando o valor de cada ação;
(Objetivo: Menor risco)
Desdobramento (Split): Aumenta a quantidade de ações reduzindo o valor da ação; (Objetivo:
Maior liquidez)
IMPORTANTE: Tanto no processo de split como o de inplit, o capital do investidor não se
altera.
OUTROS TERMOS
day trade: Combinação de operação de compra e de venda realizadas por um investidor com o
mesmo título em um mesmo dia.
Circuit breaker: Sempre que acionado, interrompe o pregão. Na Bovespa é acionado sempre
que o Índice Ibovespa atinge uma queda de 10% (30 minutos de paralisação) e persistindo a
queda, 15% (1 hora de paralisação).
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 51
Home broker: É um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades
corretoras, que torna ainda mais ágil e simples as negociações no mercado acionário, permitindo
o envio de ordens de compra e venda de ações pela Internet, e possibilitando o acesso às
cotações, o acompanhamento de carteiras de ações, entre vários outros recursos.
MEGA BOLSA: Sistema de negociação eletrônica da BOVESPA, que engloba terminais remotos e
visa ampliar a capacidade de registro de ofertas e realização de negócios em um ambiente
tecnologicamente avançado.
Liquidez : Maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro.
After Market: Período de negociação que funciona fora do horário regular do pregão Funciona
das 17 horas às 18 h 15, e o investidor pode utilizar o home broker ou a mesa de operações
das corretoras para emitir ordens de compra e venda de ações.
o A margem de flutuação das cotações é limitada a 2%.
o A quantidade de negócios não pode ultrapassar R$ 100 mil por investidor computado o
valor investido durante o pregão normal.
Pregão : O ambiente reservado para negociações de compra e venda de ações. Atualmente
quase as totalidades das transações ocorrem no pregão eletrônico, ampliando o antigo conceito
de espaço físico.
PRINCIPAIS ÍNDICES DE MERCADO
IBOVESPA:
IMPORTANTE: o Ibovespa foi criado em 2 de janeiro de 1968
Mais utilizado e mais importante índice brasileiro ;
Composto pelas ações de maior liquidez da bolsa de valores dos últimos 12 meses;
A carteira é revista ao final de cada quadrimestre; (jan – abril; maio – ago; set – dez).
As ações para participarem do Ibovespa devem obrigatoriamente:
 apresentar, em termos de volume, participação superior a 0,1% do total;
 ter sido negociada em mais de 80% do total de pregões do período.
IBrX:
Assim como o Ibovespa, é composto pelas 100 empresas com o maior número de operações e
volume negociado na Bovespa nos últimos 12 meses.
O que diferencia do Ibovespa, é o fato do IBrX considerar apenas as ações disponíveis
no mercado, desconsiderando assim as ações em posse dos controladores.
IBrX - 50:
Adota os mesmo critérios do Índice IBrX, mas é composto apenas pelas 50 ações de maior
liquidez;
ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial:
Ferramenta para análise comparativa de performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob
o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficiência econômica, no equilíbrio
ambiental, na justiça social e na governança corporativa.
metodologia do índice foi desenvolvida pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo
da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP, e reuniu inicialmente 28 empresas
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 52 Prof. Edgar Abreu
NOTAS PROMISSÓRAS (COMERCIAL PAPER)
Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada
São vedadas as ofertas públicas de notas promissórias por instituições financeiras,
sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades de
arrendamento mercantil. Dessa forma, as Notas Promissórias dessas instituições não são
valores mobiliários.
A venda de nota promissória comercial necessita obrigatoriamente de uma instituição financeira
atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode ser resgatada
antecipadamente (o que implica na extinção do título) caso o prazo mínimo de 30 dias seja
cumprido, e que o titular (investidor) da NP concorde.
A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento para
empresas com bom conceito de crédito.
 Prazo
O prazo mínimo da NP é de 30 dias.
O prazo máximo da NP é de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A.
de capital aberto.
A NP possui uma data certa de vencimento.
 Rentabilidade
 Pré-Fixada
 Pós-Fixada
 A nota promissória não pode ser remunerada por:
Índice de Preços: Como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias, e a remuneração de ativos
por índice de preços exige prazo mínimo de um ano, uma NP não pode ser remunerada por índice
de preços. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias, pois
teria 365 ou 366 dias.
TBF: Não é permitida a emissão de NP remunerada por TBF. Pois, a NP é uma operação do
mercado de valores mobiliários, enquanto a TBF, de acordo com a Lei 10.192, deve ser utilizada
exclusivamente para remuneração de operações realizadas no mercado financeiro.
DEBÊNTURES
 OBJETIVO
Captação de recursos de médio e longo prazo para sociedades anônimas (S.A.) não
financeiras de capital aberto.
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 53
Obs.: As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecárias estão também
autorizadas a emitir debêntures.
Não existe padronização das características deste título. Ou seja, a debênture pode incluir:
 Qualquer prazo de vencimento;
 Amortização (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral, trimestral,
mensal ou esporádica, no percentual que a emissora decidir;
 Remunerações através de correção monetária ou de juros;
 Remunerações através do prêmio (podendo ser vinculado à receita ou lucro da emissora).
Direito dos debenturistas: além das três formas de remuneração, o debenturista pode gozar
de outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propósito de tornar mais
atrativo o investimento neste ativo:
 Conversão da debênture em ações da companhia
 Garantias contra o inadimplemento da emissora
O limite para emissão de debêntures é definido em assembleia.
Resgate Antecipado: as debêntures podem ter na escritura de emissão cláusula de
resgate antecipado, que dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de
resgatar antecipadamente, parcial ou totalmente as debêntures em circulação.
Aplicação em debêntures não estão cobertas pelo FGC.
IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing), Companhias
Hipotecárias, Bancos de Desenvolvimento e o BNDES Participações, também estão
autorizados a emitir debêntures.
DEBÊNTURES X NOTA PROMISSÓRIAS (COMERCIAL PAPERS)
DEBÊNTURES NOTA PROMISSÓRIAS
OBJETIVO Captação de recursos para
financiamento de CAPITAL FIXO
Captação de recursos para
financiamento de CAPITAL DE GIRO
PRAZO LONGO PRAZO CURTO PRAZO
QUE PODE EMITIR SA Abertas1
SA Aberta e SA Fechada
QUEM NÃO PODE
EMITIR
Instituições Financeiras Instituições Financeiras
PRAZO MÍNIMO
PARA RESGATE
360 dias 30 dias
PRAZO MÁXIMO
PARA RESGATE
Não tem - SA Aberta: 360 dias
- SA Fechada: 180 dias
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Página 54 Prof. Edgar Abreu
1
Podem emitir debêntures, além de SA Abertas não financeiras: Sociedade de Arrendamento Mercantil, Companhias
Hipotecárias e o Bancos de Desenvolvimentos (apenas cédulas) e o BNDES Participações.
MERCADO DE BALCÃO
Mercado de Balcão Bolsa de Valores
Não Organizado Organizado
Sem local físico
determinado
Sistema eletrônico
de negociação
Pregão eletrônico
Qualquer título pode
ser negociado
Supervisão da
liquidação
Registra, supervisiona e divulga
a execução dos negócios e a
liquidação
MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO: Ambiente de negociação passível de acesso por amplo
rol de instituições integrantes do sistema de intermediação, administrado por instituições auto
reguladoras, autorizadas e supervisionadas pela CVM, que mantêm sistema de negociação
(eletrônico ou não) e registro de operações, regido por regras adequadas à realização de
operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, bem como à divulgação de
informações relativas àquelas operações.
MERCADO DE BALCÃO NÃO ORGANIZADO: Mercado de títulos e valores mobiliários sem local
físico definido para a realização das negociações, que são realizadas por telefone entre as
instituições participantes, não é supervisionado por entidade auto-reguladora e não tem
transparência quanto aos volumes e preços negociados.
BOLSAS: ambiente de negociação operado por sociedades corretoras, com sistema de
negociação eletrônica ou viva-voz, e regras adequadas à realização de operações de compra e
venda de títulos e valores mobiliários, bem como à divulgação das informações relativas àquelas
operações.
SUBSCRIÇÃO PÚBLICA (quando dependerá de prévio registro da emissão na Comissão de
Valores Mobiliários e haverá a intermediação obrigatória de instituição financeira – art. 82 da Lei
6.404/76)
SUBSCRIÇÃO PARTICULAR (quando poderá fazer-se por deliberação dos subscritores em
assembleia geral ou por escritura pública – art. 88 da Lei 6.404/76).
Conhecimentos Bancários Banco do Brasil
Prof. Edgar Abreu Página 55
MERCADO DE CÂMBIO
É o mercado onde ocorre a negociação de moedas estrangeiras entre as instituições ou pessoas
interessadas em movimentar essas moedas.
POLÍTICA CAMBIAL
Política federal que orienta o comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio
Quando um país adota o regime de câmbio fixo, a taxa é definida pelo Banco Central deste país.
Já no regime de taxas flutuantes, a taxa é definida pelo mercado (procura e oferta de moeda
estrangeiras)
 O Brasil adota um regime de Política Cambial Flutuante SUJA sem Banda Cambial.
Em um regime de taxa flutuante o BACEN pode intervir no mercado comprando e vendendo
moeda estrangeira com o objetivo de minimizar as oscilações do mercado, desde que a flutuação
seja do tipo SUJA.
Na flutuação do tipo limpa, também conhecida com regime de taxas perfeitamente flutuante, o
BACEN não intervém no mercado, permanecendo inalterado as reservas internacionais.
O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional.
Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam.
Também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir dirigentes
e instituições mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em Lei.
Além disso, o Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda
estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados da
taxa de câmbio
RESERVAS INTERNACIONAIS
As Reservas Internacionais de um país são formadas por ativos em moedas estrangeiras, como
títulos depósitos bancários, ouro, etc., que podem ser usados para pagamentos de dívidas
internacionais.
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB
Conhecimentos Bancários BB

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sobre a entrevista jorge1
Sobre a entrevista   jorge1Sobre a entrevista   jorge1
Sobre a entrevista jorge1Balassiano
 
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3Onésimo Loureiro
 
Balanco Completo 2008
Balanco Completo 2008Balanco Completo 2008
Balanco Completo 2008Paraná Banco
 
Aplicação Prática de Cálculos de Juro nos Produtos do BESA
Aplicação Prática de Cálculos de Juro nos Produtos do BESAAplicação Prática de Cálculos de Juro nos Produtos do BESA
Aplicação Prática de Cálculos de Juro nos Produtos do BESALopo Santos
 
Caderno de-exercícios-caixa
Caderno de-exercícios-caixaCaderno de-exercícios-caixa
Caderno de-exercícios-caixaOnésimo Loureiro
 
86032339 resumao-conhecimentos-bancarios
86032339 resumao-conhecimentos-bancarios86032339 resumao-conhecimentos-bancarios
86032339 resumao-conhecimentos-bancariosLuan Smith
 
Balanco Completo 2009
Balanco Completo 2009Balanco Completo 2009
Balanco Completo 2009Paraná Banco
 
Contabilidade comercial contabilidade-ifsul (1)
Contabilidade comercial contabilidade-ifsul (1)Contabilidade comercial contabilidade-ifsul (1)
Contabilidade comercial contabilidade-ifsul (1)Neto Mendes Mendes
 
Programa detalhado cpa10
Programa detalhado cpa10Programa detalhado cpa10
Programa detalhado cpa10Mi Chalegre
 
Cpa 10 edgar abreu
Cpa 10 edgar abreuCpa 10 edgar abreu
Cpa 10 edgar abreuhandrey76
 
1741 conhecimentos bancários apostila amostra
1741 conhecimentos bancários   apostila amostra1741 conhecimentos bancários   apostila amostra
1741 conhecimentos bancários apostila amostraLilian Finger
 
Conteúdo da caixa 2014
Conteúdo da caixa 2014Conteúdo da caixa 2014
Conteúdo da caixa 2014filhocapeta
 

Mais procurados (17)

Sobre a entrevista jorge1
Sobre a entrevista   jorge1Sobre a entrevista   jorge1
Sobre a entrevista jorge1
 
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
 
Apostila de Conhecimentos Bancários
Apostila de Conhecimentos BancáriosApostila de Conhecimentos Bancários
Apostila de Conhecimentos Bancários
 
Módulo 1
Módulo 1Módulo 1
Módulo 1
 
Balanco Completo 2008
Balanco Completo 2008Balanco Completo 2008
Balanco Completo 2008
 
Aplicação Prática de Cálculos de Juro nos Produtos do BESA
Aplicação Prática de Cálculos de Juro nos Produtos do BESAAplicação Prática de Cálculos de Juro nos Produtos do BESA
Aplicação Prática de Cálculos de Juro nos Produtos do BESA
 
Caderno de-exercícios-caixa
Caderno de-exercícios-caixaCaderno de-exercícios-caixa
Caderno de-exercícios-caixa
 
86032339 resumao-conhecimentos-bancarios
86032339 resumao-conhecimentos-bancarios86032339 resumao-conhecimentos-bancarios
86032339 resumao-conhecimentos-bancarios
 
Balanco Completo 2009
Balanco Completo 2009Balanco Completo 2009
Balanco Completo 2009
 
Contabilidade comercial contabilidade-ifsul (1)
Contabilidade comercial contabilidade-ifsul (1)Contabilidade comercial contabilidade-ifsul (1)
Contabilidade comercial contabilidade-ifsul (1)
 
Módulo 3
Módulo 3Módulo 3
Módulo 3
 
Módulo 2
Módulo 2Módulo 2
Módulo 2
 
1741 conhecimentos bancários apostila amostra
1741 conhecimentos bancários   apostila amostra1741 conhecimentos bancários   apostila amostra
1741 conhecimentos bancários apostila amostra
 
Programa detalhado cpa10
Programa detalhado cpa10Programa detalhado cpa10
Programa detalhado cpa10
 
Cpa 10 edgar abreu
Cpa 10 edgar abreuCpa 10 edgar abreu
Cpa 10 edgar abreu
 
1741 conhecimentos bancários apostila amostra
1741 conhecimentos bancários   apostila amostra1741 conhecimentos bancários   apostila amostra
1741 conhecimentos bancários apostila amostra
 
Conteúdo da caixa 2014
Conteúdo da caixa 2014Conteúdo da caixa 2014
Conteúdo da caixa 2014
 

Semelhante a Conhecimentos Bancários BB

Casacbcef
CasacbcefCasacbcef
CasacbcefPtx Bsb
 
Conhecimentos bancarios CEF 2012
Conhecimentos bancarios CEF 2012Conhecimentos bancarios CEF 2012
Conhecimentos bancarios CEF 2012Jeferson S. J.
 
Apostila Conhecimentos Bancários CEF
Apostila Conhecimentos Bancários CEFApostila Conhecimentos Bancários CEF
Apostila Conhecimentos Bancários CEFJeferson S. J.
 
Casa bndes-2013-conh.-espc-edgar-abreu
Casa bndes-2013-conh.-espc-edgar-abreuCasa bndes-2013-conh.-espc-edgar-abreu
Casa bndes-2013-conh.-espc-edgar-abreuAntonio Teixeira
 
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3Onésimo Loureiro
 
Apostila Conhecimentos Bancários
Apostila Conhecimentos BancáriosApostila Conhecimentos Bancários
Apostila Conhecimentos BancáriosSandro N. Pinto
 
Estrutura do sistema financeiro nacional
Estrutura do sistema financeiro nacionalEstrutura do sistema financeiro nacional
Estrutura do sistema financeiro nacionalfranco102
 
parasempre
parasempreparasempre
parasempreatre3
 
Casa bateria-de-exercícios-bb-2013
Casa bateria-de-exercícios-bb-2013Casa bateria-de-exercícios-bb-2013
Casa bateria-de-exercícios-bb-2013Ptx Bsb
 
1741 conhecimentos bancários apostila amostra (1)
1741 conhecimentos bancários   apostila amostra (1)1741 conhecimentos bancários   apostila amostra (1)
1741 conhecimentos bancários apostila amostra (1)Ptx Bsb
 
Contabilidade decifrada 03
Contabilidade decifrada 03Contabilidade decifrada 03
Contabilidade decifrada 03simuladocontabil
 
Direito Bancário e Seguros.pptx
Direito Bancário e Seguros.pptxDireito Bancário e Seguros.pptx
Direito Bancário e Seguros.pptxCatarinoSilva3
 
Apostila William CAPRIATA Ofici(1).pdf
Apostila William  CAPRIATA  Ofici(1).pdfApostila William  CAPRIATA  Ofici(1).pdf
Apostila William CAPRIATA Ofici(1).pdfThomasThurbanopinto
 
Cartilha cdc oab rj bancos
Cartilha cdc oab rj bancosCartilha cdc oab rj bancos
Cartilha cdc oab rj bancosJoão Luiz
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Matemática Finaceira
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Matemática FinaceiraEscriturário Banco do Brasil - Questões de Matemática Finaceira
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Matemática FinaceiraJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Conhecimentos Bancários
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Conhecimentos BancáriosEscriturário Banco do Brasil - Questões de Conhecimentos Bancários
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Conhecimentos BancáriosJailma Gomez
 

Semelhante a Conhecimentos Bancários BB (20)

Apostila BB
Apostila BBApostila BB
Apostila BB
 
Casacbcef
CasacbcefCasacbcef
Casacbcef
 
Conhecimentos bancarios CEF 2012
Conhecimentos bancarios CEF 2012Conhecimentos bancarios CEF 2012
Conhecimentos bancarios CEF 2012
 
Apostila Conhecimentos Bancários CEF
Apostila Conhecimentos Bancários CEFApostila Conhecimentos Bancários CEF
Apostila Conhecimentos Bancários CEF
 
Casa bndes-2013-conh.-espc-edgar-abreu
Casa bndes-2013-conh.-espc-edgar-abreuCasa bndes-2013-conh.-espc-edgar-abreu
Casa bndes-2013-conh.-espc-edgar-abreu
 
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
Apostila cef conhecimentos_bancários_edgarabreu3
 
Apostila Conhecimentos Bancários
Apostila Conhecimentos BancáriosApostila Conhecimentos Bancários
Apostila Conhecimentos Bancários
 
Estrutura do sistema financeiro nacional
Estrutura do sistema financeiro nacionalEstrutura do sistema financeiro nacional
Estrutura do sistema financeiro nacional
 
Banco central
Banco centralBanco central
Banco central
 
Banco central_edital
Banco central_editalBanco central_edital
Banco central_edital
 
parasempre
parasempreparasempre
parasempre
 
Casa bateria-de-exercícios-bb-2013
Casa bateria-de-exercícios-bb-2013Casa bateria-de-exercícios-bb-2013
Casa bateria-de-exercícios-bb-2013
 
Conhecimento bancarios 1
Conhecimento bancarios 1Conhecimento bancarios 1
Conhecimento bancarios 1
 
1741 conhecimentos bancários apostila amostra (1)
1741 conhecimentos bancários   apostila amostra (1)1741 conhecimentos bancários   apostila amostra (1)
1741 conhecimentos bancários apostila amostra (1)
 
Contabilidade decifrada 03
Contabilidade decifrada 03Contabilidade decifrada 03
Contabilidade decifrada 03
 
Direito Bancário e Seguros.pptx
Direito Bancário e Seguros.pptxDireito Bancário e Seguros.pptx
Direito Bancário e Seguros.pptx
 
Apostila William CAPRIATA Ofici(1).pdf
Apostila William  CAPRIATA  Ofici(1).pdfApostila William  CAPRIATA  Ofici(1).pdf
Apostila William CAPRIATA Ofici(1).pdf
 
Cartilha cdc oab rj bancos
Cartilha cdc oab rj bancosCartilha cdc oab rj bancos
Cartilha cdc oab rj bancos
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Matemática Finaceira
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Matemática FinaceiraEscriturário Banco do Brasil - Questões de Matemática Finaceira
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Matemática Finaceira
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Conhecimentos Bancários
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Conhecimentos BancáriosEscriturário Banco do Brasil - Questões de Conhecimentos Bancários
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Conhecimentos Bancários
 

Mais de Jailma Gomez

Escriturário Banco do Brasil - Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015
Escriturário Banco do Brasil - Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015Escriturário Banco do Brasil - Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015
Escriturário Banco do Brasil - Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015Jailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Código de defesa do consumidor
Escriturário Banco do Brasil - Código de defesa do consumidorEscriturário Banco do Brasil - Código de defesa do consumidor
Escriturário Banco do Brasil - Código de defesa do consumidorJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4Jailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4Jailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 3
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 3Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 3
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 3Jailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Direito do Consumidor
Escriturário Banco do Brasil - Direito do ConsumidorEscriturário Banco do Brasil - Direito do Consumidor
Escriturário Banco do Brasil - Direito do ConsumidorJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Cultura OrganizacionalEscriturário Banco do Brasil - Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Cultura OrganizacionalJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de PortuguêsEscriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de PortuguêsJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Técnicas de Vendas e Marketing
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Técnicas de Vendas e Marketing Escriturário Banco do Brasil - Questões de Técnicas de Vendas e Marketing
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Técnicas de Vendas e Marketing Jailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura OrganizacionalEscriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura OrganizacionalJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática Jailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de PortuguêsEscriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de PortuguêsJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura OrganizacionalEscriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura OrganizacionalJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática (Linux)
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática (Linux)Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática (Linux)
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática (Linux)Jailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Informática 2015
Escriturário Banco do Brasil - Informática 2015Escriturário Banco do Brasil - Informática 2015
Escriturário Banco do Brasil - Informática 2015Jailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
Escriturário Banco do Brasil - Questões de InformáticaEscriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
Escriturário Banco do Brasil - Questões de InformáticaJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Informática / Dicas Word-Excel 2010
Escriturário Banco do Brasil - Informática / Dicas Word-Excel 2010Escriturário Banco do Brasil - Informática / Dicas Word-Excel 2010
Escriturário Banco do Brasil - Informática / Dicas Word-Excel 2010Jailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Comparativo entre navegadores
Escriturário Banco do Brasil - Comparativo entre navegadoresEscriturário Banco do Brasil - Comparativo entre navegadores
Escriturário Banco do Brasil - Comparativo entre navegadoresJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Informática
Escriturário Banco do Brasil - InformáticaEscriturário Banco do Brasil - Informática
Escriturário Banco do Brasil - InformáticaJailma Gomez
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Raciocínio Lógico Matemático
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Raciocínio Lógico MatemáticoEscriturário Banco do Brasil - Questões de Raciocínio Lógico Matemático
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Raciocínio Lógico MatemáticoJailma Gomez
 

Mais de Jailma Gomez (20)

Escriturário Banco do Brasil - Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015
Escriturário Banco do Brasil - Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015Escriturário Banco do Brasil - Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015
Escriturário Banco do Brasil - Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015
 
Escriturário Banco do Brasil - Código de defesa do consumidor
Escriturário Banco do Brasil - Código de defesa do consumidorEscriturário Banco do Brasil - Código de defesa do consumidor
Escriturário Banco do Brasil - Código de defesa do consumidor
 
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
 
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 4
 
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 3
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 3Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 3
Escriturário Banco do Brasil - Técnicas de Venda e Atendimento - Aula 3
 
Escriturário Banco do Brasil - Direito do Consumidor
Escriturário Banco do Brasil - Direito do ConsumidorEscriturário Banco do Brasil - Direito do Consumidor
Escriturário Banco do Brasil - Direito do Consumidor
 
Escriturário Banco do Brasil - Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Cultura OrganizacionalEscriturário Banco do Brasil - Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Cultura Organizacional
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de PortuguêsEscriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Português
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Técnicas de Vendas e Marketing
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Técnicas de Vendas e Marketing Escriturário Banco do Brasil - Questões de Técnicas de Vendas e Marketing
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Técnicas de Vendas e Marketing
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura OrganizacionalEscriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de PortuguêsEscriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Português
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura OrganizacionalEscriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Cultura Organizacional
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática (Linux)
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática (Linux)Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática (Linux)
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática (Linux)
 
Escriturário Banco do Brasil - Informática 2015
Escriturário Banco do Brasil - Informática 2015Escriturário Banco do Brasil - Informática 2015
Escriturário Banco do Brasil - Informática 2015
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
Escriturário Banco do Brasil - Questões de InformáticaEscriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Informática
 
Escriturário Banco do Brasil - Informática / Dicas Word-Excel 2010
Escriturário Banco do Brasil - Informática / Dicas Word-Excel 2010Escriturário Banco do Brasil - Informática / Dicas Word-Excel 2010
Escriturário Banco do Brasil - Informática / Dicas Word-Excel 2010
 
Escriturário Banco do Brasil - Comparativo entre navegadores
Escriturário Banco do Brasil - Comparativo entre navegadoresEscriturário Banco do Brasil - Comparativo entre navegadores
Escriturário Banco do Brasil - Comparativo entre navegadores
 
Escriturário Banco do Brasil - Informática
Escriturário Banco do Brasil - InformáticaEscriturário Banco do Brasil - Informática
Escriturário Banco do Brasil - Informática
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Raciocínio Lógico Matemático
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Raciocínio Lógico MatemáticoEscriturário Banco do Brasil - Questões de Raciocínio Lógico Matemático
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Raciocínio Lógico Matemático
 

Último

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 

Último (20)

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 

Conhecimentos Bancários BB

  • 2.
  • 3. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 3 Prezado Concurseiro: Algumas informações sobre este material de estudos:  Este apostila é sem dúvida a mais completa e atualizada do mercado, certamente você não irá encontrar um material de tamanha qualidade, nem mesmo pagando.  Este material foi elaborado com base no ultimo edital do Banco do Brasil, elaborado pela FCC em Fevereiro de 2013  O responsável pela elaboração desta apostila é o professores Edgar Abreu.  Esta apostila é disponibilizada gratuitamente para download.  Caso este material seja útil para você, mande um e-mail para o professor ou para o curso da Casa do Concurseiro, compartilhando a sua felicidade.  Dúvidas quanto aos conteúdos deste material, podem ser esclarecidas direto com os autores pelo e-mail: edgarabreu@edgarabreu.com.br De acordo com o edital de 28 de Fevereiro de 2013 da FCC
  • 4. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 4 Prof. Edgar Abreu A CASA DO CONCURSEIRO Estude com o curso que mais aprovou primeiros colocados nos últimos concursos.  TRE – RJ (2012): Primeiro colocado  TRE – PR (2012): Primeiro Colocado  INSS (2012): Primeiro Colocado (Gravataí) CEF 2012: Primeiro colocado nas Microrregiões abaixo 1. São Paulo – SP; 2. Porto Alegre – RS; 3. Cruzeiro do Sul – AC; 4. Aracaju – SE; 5. Cascavel – PR; 6. Patos – PB; 7. Osasco - SP; 8. Uruaçu – GO; 9. Jundiaí; Bacabal – MA; 10. Ji-Paraná – RO; 11. Vitória - ES ; 12. Santarém – PA; 13. Teresina – PI; 14. Uruguaiana – RS; 15. Itumbiara – GO; 16. Maringá – PR; 17. Santo Antonio de Jesus – BA; 18. Caxias do Sul –RS; 19. Santo Ângelo – RS; 20. Picos – PI; 21. Castanhal PA Banco do Brasil 2011/2012: Primeiro colocado nas Microrregiões abaixo 1. Santo Amaro – SP; 2. Varginha – BA; 3. Bonito – MS; 4. Juiz de Fora – MG (PNE); 5. Irecê – Vitória da Conquista; 6. Jundiaí – 7. São Paulo - SP; 8. Jequié – BA; 9. Anápolis – GO ; 10. Sete Lagoas – MS; 11. Pouso Alegre – MG; 12. Lins – SP; 13. Paraíso do Tocantins – TO 14. Rio de Janeiro – RJ; 15. Cabo Frio – RJ; 16. Pelotas – RS; 17. Novo Hamburgo – RS;
  • 5. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 5 CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS EDITAL FCC 2012 1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: órgãos normativos, supervisores e operadores. COPOM – Comitê de Política Monetária. 2. Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, caderneta de poupança, capitalização, previdência, investimentos e seguros. 3. Mercado de capitais e de Câmbio: operações e produtos. 4. Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) e CETIP S.A. – Mercados Organizados. 5. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Créditos (FGC). 6. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen 3.461/2009 e suas alterações e Carta-Circular Bacen 3.542/12. COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Autorregulação Bancária QUANTIDADE DE QUESTÕES ESPERADA: 7 QUESTÕES
  • 6. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 6 Prof. Edgar Abreu sumário MÓDULO 1 – ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL........................................9 ORGÃOS NORMATIVOS.....................................................................................................10 ENTIDADES SUPERVISORAS...............................................................................................13 OPERADORES....................................................................................................................18 COPOM.............................................................................................................................31 MÓDULO 2 – PRODUTOS BANCÁRIOS..............................................................................33 MÓDULO 3 – MERCADO DE CAPITAIS E DE CÂMBIO: OPERAÇÕES E PRODUTOS ..............47 MERCADO DE CAPITAIS.....................................................................................................47 MERCADO DE CÂMBIO......................................................................................................55 MÓDULO 4 – SISTEMAS DE LIQUIDAÇÕES E CUSTÓDIAS ..................................................61 SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA (SELIC) ...................................................61 CETIP (CÂMARA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA)..................................................................61 MÓDULO 5 – GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL......................................63 MÓDULO 6 – CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO E AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA .........75 PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES.............................................................................82 CEF (ACRE) – CESGRANRIO 2008........................................................................................83 CEF (NACIONAL) – CESGRANRIO 2008...............................................................................89 BANCO DO BRASIL JUNHO DE 2010 ...................................................................................94 BANCO DO BRASIL FEVEREIRO DE 2011...........................................................................103 BANCO DO BRASIL MARÇO DE 2011................................................................................114 BANCO DO BRASIL JANEIRO DE 2012...............................................................................127 QUESTÕES ELABORADAS PELO PROFESSOR EDGAR ABREU ...........................................129 SIMULADO 1 ...................................................................................................................130 SIMULADO 2 ...................................................................................................................135
  • 7. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 7 COMO SABER SE O MATERIAL QUE VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO ESTÁ ATUALIZADO? ABAIXO TEMOS AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO MERCADO FINANCEIRO NOS ULTIMOS ANOS DATA ALTERAÇÃO ASSUNTO O QUE MUDOU? MAIS INFORMAÇÃO (clique no link) 23/05/2007 COMPOSIÇÃO DIRETORIA COLEGIADA BACEN Extingue a diretoria da DIESP e reduz o número de diretores colegiados do BACEN de 9 para 8 diretores, sendo um deles o Presidente. (7 + 1) Voto BCB 140/2007 24/12/2008 CEF/CÂMBIO Autoriza a CEF a atuar sem restrições de operação no mercado de câmbio. Circular 3.428 21/05/2010 TED A Febraban resolve reduzir o valor mínimo de transferência feito por TED de R$ 5.000,00 para R$ 3.000,00. Os DOC’s continuam limitados a R$ 4.999,99 Decisão FEBRABAN 06/10/2010 MERCADO DE CÂMBIO Estabelece nova redação para câmbio pronto e limita operações interbancárias a termo para 1.500 dias CIRCULAR 3.507 25/10/2010 CARTÃO DE CRÉDITO Estabelece valor mínimo para cobrança na fatura de cartão de crédito de 15% em Junho 2011 e de 20% a partir de Dezembro de 2011 CIRCULAR 3.512 03/12/2010 FGC Elava o valor de cobertura do FGC de R$ 60.000,00 para R$ 70.000,00 CMN 3.931 24/02/2011 Mercado de Câmbio Autoriza as agências lotéricas e os Correios a comprarem e venderem dólar. CMN 3.954 24/06/2011 Limite de emissão de Debentures Termina os limites máximo para emissão de debêntures, ficando a critério da assembleia de cada empresa definir seus Lei 12.431
  • 8. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 8 Prof. Edgar Abreu limites 26/01/2012 Mercado de Câmbio Aumenta o limite das operações de câmbio realizadas pelas CTVM, DTVM e corretoras de câmbio de U$ 50 mil para U$ 100 mil. Limita as operações de câmbio das financeiras CMN 4.051 16/07/2012 COPOM Obriga a identificação do voto de cada um dos membros do COPOM Circular 3.593 09/07/2012 Lavagem de Dinheiro Altera a Lei no 9.613, de 3 de março de 1998, para tornar mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro Lei 12.683 26/07/2012 Mercado de Câmbio dispensa a guarda de cópia dos documentos de identificação do cliente nas operações de câmbio especificadas, bem como facultar o uso de máquinas dispensadoras de cédulas CMN 4.113 07/08/2012 Cadernetas de Poupança Consolida a MP 567 (03/05/2012) que altera a rentabilidade da caderneta de poupança. Lei 12.703 30/10/2012 FGCC Cria o Fundo Garantidor de Crédito das Cooperativas de Crédito CMN 4.150 30/10/2012 Microcrédito Disciplina as operações de microcrédito por parte das instituições financeira. CMN 4.152
  • 9. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 9 MÓDULO 1 – ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) Conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos doadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado financeiro. Tomadores finais de recursos (agentes Deficitários) são aqueles que se encontram em posição de déficit financeiro: gastam mais do que a sua renda em consumo e/ou investimento. Precisam do complemento de poupança de terceiros para executar seus planos e atividades, dispondo-se a pagar juros pelo capital que conseguirem. Doadores finais de recursos (Agentes Superavitários) são aqueles que se encontram em posição de superávit financeiro: gastam menos do que a sua renda. As instituições do SFN intermedeiam as relações entre essas pessoas, administrando a oferta dos recursos dos doadores finais para os tomadores finais. Comentário: A instituição financeira capta recursos dos agentes superavitários e empresta para os agentes deficitários. Organogramas do SFN Agente Superavitário Instituição Financeira Agente Deficitário CMN BACEN Instituições Financeiras Captadoras de Depósito à Vista Sistema de Liquidação e Custódia Demais Instituiçõe s Financeiras CVM Auxiliares Financeiros Administra -dores de Recursos de terceiros
  • 10. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 10 Prof. Edgar Abreu ORGÃOS NORMATIVOS 1. Conselho Monetário Nacional – CMN 2. Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP 3. Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL - CMN  Órgão Máximo do Sistema Financeiro Nacional (IMPORTANTE)  Composição: Ministro da Fazenda (Presidente do conselho); Ministro do Orçamento, Planejamento e Gestão e o Presidente do Banco Central. Responsabilidade do CMN: Formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País  Reuniões uma vez por mês (ordinariamente);  Resoluções aprovadas devem ser publicadas no D.O.U e na página do BACEN;  Todas as reuniões devem ser lavradas atas e publicado extrato no D.O.U  Principais competências da CMN  Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento  Regular o valor interno e externo da moeda  Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras
  • 11. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 11  Autorizar as emissões de Papel Moeda;  Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa.  Fixar as diretrizes e normas política cambial, inclusive quanto à compra e venda de ouro;  Disciplinar o Crédito em todas as modalidades;  Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões entre outras;  Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas  Regulamentar as operações de redesconto;  Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no País. Comentário: Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, fixar, Disciplinar, Limitar, Regular. Lembre-se que o CMN é um órgão NORMATIVO assim não executa tarefas OBS 1: Cuidado com os verbos AUTORIZAR e REGULAMENTAR que também podem ser utilizados para funções do Banco Central do Brasil. OBS 2: Cuide que o CMN é responsável por coordenar a política monetária, enquanto o BACEN é responsável por formular essas políticas de acordo com as diretrizes do CMN. COMISSÕES CONSULTIVAS CMN Técnica da Moeda e de Crédito Mercado de Valores Mobiliários e Futuros Crédito Rural Crédito Industrial Crédito Habitacional Endividamento Público Política Monetária e Cambial
  • 12. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 12 Prof. Edgar Abreu CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP) Atribuições:  Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados  Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta e capitalização  Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro  Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações.  Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. Composição  Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente;  Superintendente da Superintendência de Seguros Privados- SUSEP, na qualidade de Vice-Presidente;  Representante do Ministério da Justiça  Representante do Banco Central do Brasil  Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social Representante da Comissão de Valores Mobiliários Comentário: O CNSP é um órgão NORMATIVO. CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CNPC) Substitui o antigo CGPC É O CMN da previdência complementar fechada (fundos de pensão) Órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Previdência Social, cabe exercer a função de órgão regulador do regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar. Sede em Brasília Presidente do Conselho: Ministro da Previdência Demais Representantes do governo: Previc; Ministério da Previdência Social; Casa Civil da Presidência da República; Ministério da Fazenda; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; entidades fechadas de previdência complementar; Mandato de dois anos, permitida uma única recondução Reuniões ordinária, trimestralmente
  • 13. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 13 ENTIDADES SUPERVISORAS 1. Banco Central do Brasil – Bacen 2. Comissão de Valores Mobiliários – CVM 3. Superintendência de Seguros Privados – Susep 4. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC BANCO CENTRAL DO BRASIL  Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda;  Diretoria colegiada composta de 8 membros (Presidente + 7 Diretores), todos nomeados pelo Presidente da República. Sujeito à aprovação no Senado;  ATENÇÃO: Atualmente o BACEN possui 9 diretorias e apenas 8 diretores, isso porque o Diretor Luiz Awazu Pereira da Silva ocupa o cargo de duas diretoria (Direx e Dinor)  Principal órgão executivo do sistema financeiro. Faz cumprir todas as determinações do CMN;  É por meio do BC que o Governo intervém diretamente no sistema financeiro. Principais atribuições e competências do BACEN:  Formular as políticas monetárias e cambiais, de acordo com as diretrizes do Governo Federal;  Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional;  Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante;  Emitir papel-moeda;  Receber os recolhimentos compulsórios dos bancos;  Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições financeiras, punindo-as, se for o caso;  Controlar o fluxo de capitais estrangeiros;  Exercer o controle do crédito.  Determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista, podendo adotar percentagens diferentes em função das regiões geoeconômicas, das prioridades que atribuir às aplicações, da natureza das instituições financeiras. IMPORTANTE 1: O Banco Central do Brasil não pode mais emitir títulos públicos por conta própria desde 2002. Compete apenas ao Tesouro Nacional a emissão de Títulos Públicos Federais. IMPORTANTE 2: Quando se tratar de Instituição Financeira estrangeira, a autorização para funcionamento da mesma, dar-se por meio de Decreto do Poder Executivo e não autorização do BACEN. (Artigo 18, Lei 4.595) ____________ Comentário: Tente memorizar as palavras chaves como: formular, regular, administrar, emitir, receber, autorizar, fiscalizar, controlar e exercer. Lembre-se de que o BACEN é quem faz cumprir todas as determinações do CMN.
  • 14. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 14 Prof. Edgar Abreu COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM  Entidade autárquica, vinculada ao governo através do Ministério da Fazenda.  Administrada por 1 Presidente e 4 Diretores, nomeados pelo Presidente da República;  Órgão normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mobiliários;  Títulos e Valores Mobiliários: ações, debêntures, bônus de subscrição, e opções de compra e venda de mercadorias. OBJETIVOS DA CVM:  Estimular investimentos no mercado acionário;  Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores;  Proteger os titulares contra a emissão fraudulenta, manipulação de preços e outros atos ilegais;  Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas sociedades anônimas de capital aberto;  Fortalecer o Mercado de Ações. CABEM À CVM DISCIPLINAR AS SEGUINTES MATÉRIAS: • Registro de companhias abertas; • Registro de distribuições de valores mobiliários; • Credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobiliários; • Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores e de mercadorias e de futuros; • Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários; • Suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações; • Suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou decretar recesso de bolsa de valores; • A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado; • A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado; • O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso, que vão desde a simples advertência até a inabilitação para o exercício de atividades no mercado. Comentário: A CVM é o BACEN do mercado mobiliário (ações, debêntures, fundos de investimento entre outros)
  • 15. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 15 PROTEGE FISCALIZA PROTEGE FISCALIZA RELAÇÃO CVM, BACEN E CLIENTES DICAS DO PROFESSOR Muitas questões de prova cobram dos alunos competência de cada uma das autoridades monetárias. O problema é que às vezes é muito confuso e no final não sabemos quem autoriza emissão de papel moeda, quem fiscaliza fundos de investimento e etc. Para ajudar na resolução destas questões, procure as palavras chaves de cada assunto abaixo. Com isso irmos facilitar nosso estudo. PALAVRAS CHAVES CVM: Valores Mobiliários, Fundos de Investimento, Ações, Mercado de Capitais, Bolsas de Valores, Derivativos BACEN: Executar, Fiscalizar, Punir, Administrar, Emitir (apenas papel moeda), Realizar, Receber CMN: Fixar diretrizes, Zelar, Regulamentar, Determinar, Autorizar (emissão papel moeda), Disciplinar, Estabelecer, Limitar
  • 16. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 16 Prof. Edgar Abreu TOME CUIDADO COM AS EXCEÇÕES, EXEMPLO: AUTORIZAR PAPEL MOEDA CMN FUNCIONAMENTO DE I.F (NAO ESTRANGEIRA) BACEN FUNCIONAMENTO DE I.F (ESTRANGEIRA) DECRETO PODER EXECUTIVO REGULAMENTAR COMPE OU MERCADO DE CÂMBIO BACEN REGULAMENTAR Valores Mobiliários CVM REGULAMENTAR Outros assuntos CMN EMITIR PAPEL MOEDA BACEN TÍTULO PÚBLICO FEDERAL (TPF) TESOURO NACIONAL
  • 17. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 17 QUESTÕES DE PROVA: Exemplo 1.1 (BB 2007) A lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado de valores mobiliários. Diante de qualquer suspeita, a CVM pode iniciar um inquérito administrativo, por meio do qual recolhe informações, toma depoimentos e reúne provas com vistas a identificar o responsável por práticas ilegais, desde que lhe ofereça, a partir da acusação, amplo direito de defesa Palavra chave Valores Mobiliários está relacionada com a CVM. Logo a questão está certa. Exemplo 1.2 (BB 2009) As funções do CMN incluem: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia e regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos As palavras chave adaptar, regular está relacionado com o CMN. Logo a questão está certa.
  • 18. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 18 Prof. Edgar Abreu SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) – SUPERVISOR 1. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; 2. Órgão executivo, encarregado da fiscalização do funcionamento das seguradoras, corretoras de seguros, empresas de capitalização e de previdência privada aberta.  A SUSEP é considerada o BACEN do Sistema Nacional de Seguros Privados, capitalização e previdência complementar aberta. SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – PREVIC (SUPERVISOR)  Criada pelo decreto 7.075 (Substitui a SPC )  Autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social  Fiscalização e supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas referidas entidades.  Diretoria Colegiada composta por um Diretor-Superintendente e quatro Diretores, escolhidos entre pessoas de ilibada reputação e de notória competência, a serem indicados pelo Ministro de Estado da Previdência Social e nomeados pelo Presidente da República O PREVIC é o BACEN do Mercado de Previdência complementar fechada. “Fundos de Pensão” OPERADORES 1. Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista a. Bancos Múltiplos com carteira comercial b. Bancos Comerciais c. Caixa Econômica Federal d. Cooperativas de Crédito 2. Demais instituições financeiras a. Agências de Fomento b. Associações de Poupança e Empréstimo c. Bancos de Câmbio d. Bancos de Desenvolvimento e. Bancos de Investimento f. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) g. Companhias Hipotecárias
  • 19. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 19 h. Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento i. Sociedades de Crédito Imobiliário 3. Outros Intermediários Financeiros a. Sociedades de arrendamento mercantil b. Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários c. Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários d. Bolsas de Valores 4. Sociedades seguradoras 5. Sociedades de capitalização 6. Resseguradores 7. Entidades abertas de previdência complementar 8. Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) BANCOS COMERCIAIS  São a base do sistema monetário.  São intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem (captação) e os distribuem através do crédito seletivo a quem necessita de recursos (aplicação), criando moeda através do efeito multiplicador do crédito.  O objetivo é fornecer crédito de curto e médio prazos para pessoas físicas, comércio, indústria e empresas prestadoras de serviços.  Captação de Recursos (Operações Passivas): - Depósitos à vista : conta corrente ; - Depósitos a prazo : CDB, RDB ; - Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.836 de Fev/2010) - Recursos de Instituições financeiras oficiais ; - recursos externos; - prestação de serviços : cobrança bancária, arrecadação e tarifas e tributos públicos, etc.  Aplicação de Recursos (Operações Ativas): - Desconto de Títulos ; - Abertura de Crédito Simples em Conta Corrente: Cheques Especiais; - Operações de Crédito Rural, Câmbio e Comércio internacional. Comentário: Para diminuir a criação de moedas feita pelos bancos comerciais, o BACEN utiliza o Depósito Compulsório.
  • 20. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 20 Prof. Edgar Abreu BANCOS MÚLTIPLOS  Os bancos múltiplos surgiram a fim de racionalizar a administração das instituições financeiras.  Carteiras de um banco múltiplo:  Comercial; (MONETÁRIA)  De Investimentos;  De Crédito Imobiliário;  De Aceite (financeiras);  De Desenvolvimento; (PUBLICO)  Leasing.  Para configurar a existência do banco múltiplo, ele deve possuir pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas comercial ou de investimentos.  Um banco múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira, podendo publicar um único balanço. Comentário: Os bancos múltiplos com carteira comercial são considerados instituições monetárias. CAIXAS ECONÔMICAS  ÚNICO REPRESENTANTE : CEF (decreto 759 de 12/08/1969)  Junto com os bancos comerciais, são as mais antigas instituições do sistema financeiro nacional.  Atividade Principal : integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da Habitação ;  São instituições de cunho eminentemente social, concedendo empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social , saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte.  Monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens, Bilhetes loterias.. Comentário: As atribuições e objetivos das Caixas Econômicas são as mesmas da CEF. COOPERATIVAS DE CRÉDITO  Cooperados: pessoas com atividades afins que buscam, com a união de esforços, concessão de créditos com encargos mais atrativos;  Atuam basicamente no setor primário da economia (agricultura). Também pode ser formada por funcionários de uma empresa;  Quantidade mínima de cooperados: 20 (lei nº 5.764/71);  São equiparadas a uma instituição financeira, através da lei nº 4.595/64.  Meios de captação:  Captar depósito à vista e à prazo (somente associados);  Empréstimos outras Instituições;  Cobrança de contribuição mensal;
  • 21. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 21  Doações;  Os depósitos captados pelas cooperativas de créditos com garantia, são recolhidos junto ao FGCoop Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito e não ao FGC como acontece com os Bancos. Comentário: Apesar de não incidir compulsórias as cooperativas de créditos estão sujeitas a recolher parte do seu recurso captado para o Banco do Brasil constituindo uma reserva matemática. Esta exigência tem como objetivo minimizar a criação de moedas por parte das cooperativas. BANCOS COOPERATIVOS  Autorizados pelo Banco Central, constituídos na forma de sociedades anônimas de capital fechado, onde os acionistas são obrigatoriamente as cooperativas.  São Bancos múltiplos ou bancos comerciais controlados por cooperativa de crédito, que devem deter, pelo menos, 51% das suas ações com direito a voto.  Além de oferecer os produtos e serviços que as cooperativas oferecem (como conta corrente, cheques especiais, pagamento de tributos e processamento da folha de pagamento dos funcionários da empresa), podem captar recursos no exterior.  Sua atuação é restrita a Unidade da Federação de sua sede Comentário: Os bancos cooperativos foram obrigados a se desassociarem do FGC e associarem ao FGCoop BANCOS DE INVESTIMENTO  São instituições criadas para conceder créditos de médio e longo prazos para as empresas.  Instituições de natureza privada, reguladas e fiscalizadas pelo BACEN e CVM  Tipos de Crédito: a. Podem manter contas correntes, desde que essas contas não sejam remuneradas e não movimentáveis por cheques; resolução 2.624 b. Administração de fundos de investimentos; c. Abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e underwriting). d. Capital de Giro; e. Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto; f. Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos. g. Também podem captar recursos via emissão de Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.836 de Fev/2010)
  • 22. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 22 Prof. Edgar Abreu Comentário: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais torna-se importante a presença dos bancos de Investimento. BANCOS DE DESENVOLVIMENTO  Controlados pelo Governo Estadual  ATENÇÃO: Legalmente o BNDES NÃO é um Banco de Desenvolvimento, ele é uma empresa Pública Federal. (Resolução 394/1976);  Objetivos: o Financiamento a médio e longo prazos; o Impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região e do país;  Captação: o Repasse de órgãos financeiros do Governo Federal; o Repasse do BNDES; o CDB/RDB o Cédulas hipotecárias, o Cédulas pignoratícias de debêntures  Aplicação: o Empréstimos e Financiamentos de médio e longo prazos; o Leasing  Principais agentes de fomentos regionais: o BNB (Banco do Nordeste), BASA (Banco da Amazônia)  Exemplo de Banco de Desenvolvimento: o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). Comentário: O BNDES não é considerado Banco de Desenvolvimento pelo fato de ser uma empresa Pública Federal, o que é vetado a um Banco de Desenvolvimento segundo a resolução 394 de 1976. BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL)  Empresa Pública Federal (vinculada ao Ministério do Desenvolvimento);  É a instituição responsável pela política de investimentos, de longo prazo do Governo Federal, tendo como objetivos básicos:  Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País;  Fortalecer o setor empresarial nacional;  Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção.  Para a consecução desses objetivos, conta com um conjunto de fundos e programas especiais de fomento, como, por exemplo, Finame, Finem, Funtec e Finac.  Administra o Fundo Nacional de Desestatização (FND);
  • 23. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 23  Através de sua subsidiária integral o BNDESPAR, investe em empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures conversíveis  Principais meios de Captação de recursos (Passivo)  Debêntures  Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.933 de Dez/2010)  Repasse Governo Comentário: É o principal executor da política de investimentos do governo federal. SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - FINANCEIRAS  Objetivo: financiar bens duráveis por meio de crédito direto ao consumidor (CDC ou Crediário). Exemplos: Losango, Portocred, BV Financeira.  Principal característica: crédito pulverizado (muitas operações de valores relativamente pequenos para uma grande quantidade de clientes).  Não podem manter contas-correntes;  Por ser uma atividade de risco, as operações passivas estão limitadas a 12 vezes o seu patrimônio.  As taxas altas são justificadas pelo alto índice de inadimplência;  Captação (operações passivas):  Letras de Câmbio (LC);  Depósito a prazo (RDB APENAS)  Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.836 de Fev/2010) Comentário: As grandes Financeiras que atuam no Brasil pertencem a grandes bancos. Assim suas captações são na maioria repasse do Banco Mútiplo no qual faz parte. Exemplo, Finasa (Repasse do Bradesco), Losango (Repasse do HSBC). SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (SCI)  Suas atribuições são semelhantes às APE’s.  É uma Sociedade Anônima (S.A) ;  Entidade com fins Lucrativo;  Deve conter em seu nome, a expressão “Crédito Imobiliário”.  Captação de Recursos :  Poupança;  Depósitos a prazo;  Letras e Cédulas Hipotecárias;  Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.836 de Fev/2010)  Convênio com outros bancos;  Repasses da CEF.  Além do financiamento direto, emprestam recursos às empresas para empreendimentos imobiliários (compra, construção e capital de giro para essas empresas) .
  • 24. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 24 Prof. Edgar Abreu Comentário: A grande diferença entre APE e SCI é que a primeira não pode ser S.A, e não tem fins lucrativos, enquanto a segunda (SCI) necessariamente é uma S.A e TEM fins lucrativo. ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇAS E EMPRÉSTIMOS (APE)  Constitui-se em uma forma associativa para a construção ou aquisição da casa própria, sem finalidade de lucro. É uma sociedade civil, onde todos os poupadores são proprietários da Associação. O depositante adquire vínculo societário, e a remuneração da poupança funciona como dividendos adquiridos pelo vínculo societário.  Captação de recursos:  poupança;  Depósitos a prazo;  Letras e Cédulas Hipotecárias;  Repasses de outros bancos;  Empréstimos externos.,  Aplicação de recursos: através de financiamentos imobiliários (SFH)  POUPEX (Poupança do Exército) administrada pelo BB. Comentário: Quem Investe em uma APE torna-se sócio e proprietário, tendo assim direito a dividendos COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS As companhias hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma de sociedade anônima, que OBJETIVO: conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). S Principais operações passivas são:  letras hipotecárias  debêntures  empréstimos e financiamentos no País e no Exterior.  Letra Financeira (Novidade, Resolução 3.836 de Fev/2010) Suas principais operações ativas são:  financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais  aquisição de créditos hipotecários  refinanciamentos de créditos hipotecários  repasses de recursos para financiamentos imobiliários.
  • 25. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 25 Tais entidades têm como operações especiais a administração de créditos hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário IMPORTANTE: As companhias hipotecárias estão autorizadas a captarem recursos através da emissão de debêntures, mesmo estas sendo considerada Instituição Financeira e não ser necessariamente constituída como S.A Aberta. AGÊNCIAS DE FOMENTO Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação, sendo que cada Unidade só pode constituir uma agência OBJETIVO: concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede. Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não podem captar recursos junto ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem ter participação societária em outras instituições financeiras. De sua denominação social deve constar a expressão "Agência de Fomento" acrescida da indicação da Unidade da Federação Controladora. As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais. As agências de fomento podem realizar, na Unidade da Federação onde tenham sede, as seguintes operações e atividades, entre outras, observada a regulamentação aplicável em cada caso: I. financiamento de capitais fixo e de giro associado a projetos II. prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro III. aplicação de disponibilidades de caixa em títulos públicos federais, inclusive por meio de operações compromissadas IV. swap para proteção de posições próprias V. operações de crédito rural VI. financiamento para o desenvolvimento de empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial, de pequeno porte, inclusive a pessoas físicas VII. operações específicas de câmbio autorizadas pelo Banco Central do Brasil VIII. operações de arrendamento mercantil financeiro (leasing)
  • 26. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 26 Prof. Edgar Abreu BANCO DE CÂMBIO Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio. IMPORTANTE: Os Bancos de Câmbio podem receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização das operações acima citadas. Na denominação dessas instituições deve constar a expressão "Banco de Câmbio" SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (SCTVM) Sua principal função é a de promover a aproximação entre compradores e vendedores de títulos, valores mobiliários e ativos financeiros, dando a estes, a negociabilidade adequada através de operações no sistema eletrônico da bolsa  constituídas sob a forma de S.A, dependem da autorização do CVM e do BACEN para funcionar;  Típicas do mercado acionário, operando na compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários;  Operam nas bolsas de valores e de mercadorias;  Os investidores não operam diretamente nas bolsas. O investidor abre uma conta corrente na corretora, que atua nas bolsas a seu pedido, mediante cobrança de comissão (também chamada de corretagem, de onde obtém seus ganhos).  Uma corretora pode atuar também por conta própria;  Têm a função de dar maior liquidez e segurança ao mercado acionário.  Podem Administrar fundos e clubes de Investimento.  Podem Intermediar operações de Câmbio Comentário: Graças aos limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e regulamentados pela CVM, os riscos de falta de solvência e de liquidez são minimizados, pois se não existissem esses limites poderiam “quebrar” o sistema mobiliário, haja vista que a liquidação financeira no mercado acionário se dá sempre em D+3. SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS DE VALORES MOBILIÁRIOS (DTVM) As DTVM tem as mesmas funções que as CTVM. NOVIDADE  Não existe mais diferença na área de atuação entre as CTVM e as DTVM desde a decisão conjunta abaixo
  • 27. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 27 DECISÃO CONJUNTA (BACEN E CVM N°17) – 02/03/2009: “As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.”  O que faz uma Distribuidora? Como instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como objetivo intermediar operações com Títulos e valores mobiliários. Por exemplo: papéis de Renda Fixa, Ações, Debêntures, certificados de incentivos fiscais e, ainda, atuar no mercado de Commodities, na compra e venda de Ouro e intermediação em Bolsa de Mercadorias. SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING)  Sociedade Anônima;  Idéia: o lucro de uma atividade pode ser proveniente do uso de um equipamento, e não de sua atividade. Exemplo: Transportadora.  Suas operações se assemelham a uma locação (de um bem móvel) tendo o cliente, ao final do contrato, as opções de renovar, devolver o bem, ou adquirir o bem por um valor prefixado (chamado de valor residual garantido - VRG).  Captação de Recursos: através da emissão de Debêntures (garantidos pelo Patrimônio das sociedades), empréstimos junto a outras instituições financeiras ou de recursos no exterior. IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing) estão autorizadas a emitir Debêntures mesmo não sendo S.A Aberta. Comentário: Uma Sociedade de Arrendamento Mercantil deve ser constituída SEMPRE sobre a forma de S.A e o lucro de suas atividades assemelha a de uma locadora BOLSAS DE VALORES  São associações civis, sem fins lucrativos, onde se realizam as transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários entre as sociedades corretoras membros. São subordinadas à CVM;  Principais atribuições:  Manter um local adequado à realização de transações de compra e venda entre as corretoras detentoras de títulos naquela bolsa;  Zelar pela segurança e liquidez do mercado de capitais  Manter total transparência das transações efetuadas.  Fundo de Garantia: Como forma de garantir o cumprimento dos negócios realizados, protegendo os investidores contra negociações fraudulentas, as bolsas se obrigam a manter um fundo de garantia.
  • 28. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 28 Prof. Edgar Abreu  Podem se transformar às em S.A caso queiram. (Resoluções 2690 de 28/01/2000 e 2709 de 30/03/2000).  Comentário: A BOVESPA deixou de ser uma sociedade civil sem fins lucrativos e transformou- se em uma S.A, dando início em Outubro das negociações de suas ações no mercado de capitais. BM&F BOVESPA S.A.- BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS. Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de Mercadorias & Futuros- BM&F S.A., é listada no Novo Mercado depois de obtido o seu registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criada dia 12 de agosto de 2008. A negociação das ações de sua emissão em bolsa iniciou-se no dia 20 de agosto do mesmo ano. A bolsa opera um elenco completo de negócios com ações, derivativos, commodities, balcão e operações estruturadas. As negociações se dão em pregão eletrônico e via internet, com facilidades de homebroker. A nova companhia é líder na América Latina nos segmentos de ações e derivativos, com participação de aproximadamente 80% do volume médio diário negociado com ações e mais de US$ 67 bilhões de negócios diários no mercado futuro. DEVERES E OBRIGAÇÕES Manter equilíbrio entre seus interesses próprios e o interesse público a que deve atender, como responsável pela preservação e auto-regulação dos mercados por ela administrados; Cabe à entidade administradora aprovar regras de organização e funcionamento dos mercados e as normas de conduta necessárias ao seu bom funcionamento e à manutenção de elevados padrões éticos de negociação nos mercados por ela administrados AS REGRAS DE NEGOCIAÇÃO DA BOLSA DEVEM: o Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados em seus ambientes; o Assegurar igualdade de tratamento às pessoas autorizadas a operar em seus ambientes; o Evitar ou coibir práticas não-equitativas em seus ambientes; o Fixar as variações de preços e quantidades ofertadas, em seu ambiente de negociação que for caracterizado como centralizado e multilateral, que exige a adoção de procedimentos especiais de negociação, bem como os procedimentos operacionais necessários para quando tais variações forem alcançadas, respeitadas as condições mínimas que forem estabelecidas pela CVM em regulamentação específica.
  • 29. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 29 RESSEGURADORES Resseguradores - Entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que têm por objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e retrocessão. O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) é empresa resseguradora vinculada ao Ministério da Fazenda INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL (IRB)  Sociedade de economia mista, com controle acionário da União;  Conselho fiscal composto por 5 membros: 3 indicados pelo Ministro da Fazenda, 2 membros eleitos em votação pelos acionistas.  Atualmente está vinculado ao Ministério da Fazenda;  Atua nos segmentos de Resseguros, retrocessão. CO-SEGURO: Trata-se do seguro distribuído entre duas ou mais seguradoras, que assumem cada qual uma parcela do risco, de acordo com as condições estipuladas na apólice emitida pela “lider”. RESSEGURO: A companhia seguradora distribui entre outras seguradoras uma parcela do risco assumido, diminuindo sua responsabilidade na garantia dada a certos clientes de pagar altas somas, em caso de sinistro. Como o nome sugere, resseguro é o seguro do seguro. OBS: A operação de RESSEGURO não é mais monopólio do IRB. Através da Lei Complementar 126/07, as SEGURADORAS podem, hoje, constituir RESSEGURO E RETROCESSÃO. RETROCESSÃO – Cessão de parte dos riscos assumidos por uma seguradora a outra, “que também lhe cede parcela dos PRÊMIOS cobrados proporcionalmente aos riscos transferidos”, por ter excedido sua capacidade de operação. OBS: ( Diz-se que o “resseguro” é o seguro do seguro e que a “retrocessão” é o seguro do resseguro ). IMPORTANTE: Com a Lei Complementar 126/07. o Resseguro e a Retrocessão deixaram de ser monopólio do IRB-Brasil. O resseguro deve ser feito com destinação mínima de 60% para as resseguradoras locais. Em 2009, esse percentual cairá para 40%. OBS: Atualmente, mais de 60 resseguradoras concorrem com o IRB-Brasil, porém, o IRB, hoje, mantém mais de 80% dos resseguros no país. Os registros e autorizações para funcionamento foram concedidos pela SUSEP- Superintendência de Seguros Privados, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que passará a FISCALIZAR o mercado de “resseguros”, em SUBSTITUIÇÃO ao IRB, após a quebra do monopólio de setor pela Lei no.126 de janeiro de 2007.
  • 30. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 30 Prof. Edgar Abreu SOCIEDADES SEGURADORAS  Constituídas sobre a forma de S.A. e enquadradas como instituições financeiras;  Para obterem a carta patente, necessitam de autorização do Ministério de Indústria e Comércio  Áreas de atuação: o Seguros; o Previdência Privada Complementar; o Capitalização. Comentário: É responsabilidade das seguradoras efetuar a perícia dos bens móveis, imóveis e pessoas assegurada. SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO  Seu produto é um misto de poupança programada e sorteio, funcionando este com o poder de antecipar a meta estabelecida para a poupança.  Os lucros das empresas desse segmento se fundamentam na massificação das vendas.  Prêmio: prestação paga pelos compradores dos títulos de capitalização. Possuem três partes: o Despesas de administração; o Pagamento dos prêmios; o Poupança do adquirente. o Exemplos: OUROCAP, PLIM, PIC, TELE-SENA, O MERCADO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E FECHADA  Objetivo de uma previdência: valorização do seu patrimônio para garantir a complementação da aposentadoria de seus contribuintes. ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA:  Atuam sob a forma de condomínio aberto;  Permitem a livre movimentação dos recursos por parte do contribuinte;  Aplicam seus recursos no mercado financeiro e de capitais, conforme desejo do contribuinte;  Constituídas sob a forma de S.A, com fins lucrativos e sujeitas à fiscalização da SUSEP.  Normartizados pelo CNSP  Vinculados ao Ministério da Fazenda  Exemplo: FAPI, PGBL, VGBL e PCA ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA (FUNDOS DE PENSÃO):  São opções de complementação de aposentadoria, oferecidos por determinadas empresas a seus funcionários.
  • 31. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 31  Por isso, são instituições restritas a um determinado grupo de trabalhadores. Não permitem a participação de pessoas estranhas a empresa.  A empresa determina os percentuais de contribuição dela e dos funcionários para o plano.  As entidades de previdência privada fechada são consideradas complementares do sistema oficial de previdência social, e por isso, são vinculadas ao MPAS. Não podem ter fins lucrativos.  É um exemplo de Investidores qualificados  Fiscalizados pela PREVIC e normatizados pelo CNPC  Vinculados ao Ministério da Previdência Social CORRETORAS DE SEGUROS  Corretagem: intermediação entre o adquirente do seguro e o tomador do capital.  Comissão: remuneração pela corretagem.  Características do(a) Corretor(a): 1. pode ser pessoa física ou jurídica; 2. só pode operar se tiver autorização da SUSEP; 3. não pode ter vínculo, nem dependência econômica com o segurado (pessoa física ou jurídica), ou com a sociedade seguradora, seus sócios e diretores. Comentário: Não é possível fazer um seguro sem a intermediação de um corretor ou uma corretora de seguros. COPOM  Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as “Metas de Inflação” (definida pelo C.M.N)  Índice utilizado na meta: IPCA  É composto atualmente é diretoria colegiada do BACEN  É o Copom quem define a taxa de juros “Selic – Meta” e também a existência ou não do Viés.  Uma vez definido o viés, compete ao presidente do BACEN a tarefa de executar  Reunião em dois dias (terças e quartas), Sendo o primeiro dia reservado para apresentação de dados e discussões e no segundo dia acontece à votação e definição da taxa de juros.  Calendário de reuniões (8 vezes ao ano) divulgado em até o fim de Outubro, podendo reunir- se extraordinariamente, desde que convocado pelo Presidente do Banco Central.  Divulgação da ATA de reunião em 6 dias úteis em português e 7 em Inglês; As decisões emanadas do Copom devem ser publicadas por meio de Comunicado do Diretor de Política Monetária, divulgado na data da segunda sessão da reunião ordinária, após o fechamento dos mercados e identificando o voto de cada um dos membros A taxa Selic é a taxa de juros média que incide sobre os financiamentos diários com prazo de um dia útil (overnight).
  • 32. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 32 Prof. Edgar Abreu O COPOM estabelece a meta para a taxa Selic, e é função da mesa de operações do mercado aberto do BACEN manter a taxa Selic diária próxima a meta Taxa Selic: "custo primário do dinheiro" e "taxa básica de juros da economia" Caso a Inflação (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta estipulada pelo C.M.N (somado o intervalo de tolerância), o Presidente do Banco Central deve explicar os motivos do não cumprimento da meta através de uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda; DICAS DO PROFESSOR INSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO PRINCIPAL CAPTAÇÃO (PASSIVA) OBESERVAÇÃO Associação de Poupança e Empréstimo - APE Sociedade Civil sem fins lucrativo Poupança Poupadores são associados, assim os mesmos recebem dividendos. Faz parte do SBPE Caixa Econômica Federal - CEF Empresa pública federal Poupança, FGTS e repasses do governo federal É considerado um agente especial do governo federal. Faz parte do SBPE Sociedade de Crédito Imobiliário - SCI Sociedade Anônima Poupança É uma das carteiras que pode compor um banco múltiplo. Faz parte do SBPE Companhias Hipotecárias Sociedade Anônima Debêntures Não podem captar através de poupança. Não fazem parte do SBPE.
  • 33. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 33 MÓDULO 2 – PRODUTOS BANCÁRIOS Abaixo temos alguns exemplos de produtos e serviços oferecidos pelos principais bancos. O objetivo é distinguir operações passivas (geram uma dívida para a instituição financeira), operações ativas (geram futuras receitas para a instituição) e prestação de serviços. Obs.: Note que o cartão de crédito é um tipo de serviço oferecido pelos bancos, mas que pode se tornar um crédito rotativo. Depende se o cliente está ou não efetuando o pagamento total de sua fatura. TIPOS DE CONTAS  A conta de depósito à vista: é o tipo mais usual de conta bancária. Nela, o dinheiro do depositante fica à sua disposição para ser sacado a qualquer momento.  A conta de depósito a prazo: é o tipo de conta onde o seu dinheiro só pode ser sacado depois de um prazo fixado por ocasião do depósito.  A conta de poupança: foi criada para estimular a economia popular e permite a aplicação de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente  Tipos de conta: BANCOS MÚTIPLOS PASSIVAS (CAPTAÇÃO) DEPÓSITO À VISTA: CC (CARTEIRA COMERCIAL) DEPÓSITO A PRAZO: CDB/RDB CADERNETAS DE POUPANÇA (CARTEIRA SCI) LETRAS FINANACEIRAS (NÃO ESTÁ NO EDITAL) ATIVAS (APLICAÇÃO) CREDITO ROTATIVO: CHEQUE ESPECIAL, CARTÃO DE CRÉDITO CONTA GARANTIDA COMPROR E VENDOR FINANCE CAPITAL DE GIRO E CAPITAL FIXO HOTMONEY SERVIÇOS FUNDOS DE INVESTIMENTO (CARTEIRA DE INVESTIMENTO) LEASING (CARTEIRA DE S.A.M) TARIFAS CARTÕES DE CRÉDITO
  • 34. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 34 Prof. Edgar Abreu a) Individual: um único titular; b) Conjunta: mais de um titular. • Simples ou não solidária: necessidade da assinatura de todos os titulares; • Solidária: necessidade da assinatura de apenas um dos titulares. Atenção: desde 01/10/2004, é proibida a abertura e movimentação de conta corrente conjunta em nome de pessoas jurídicas. Comentário: As contas conjuntas NÃO solidárias são também conhecidas como contas do tipo “e” onde se exige a assinatura de ambos os titulares para movimentações financeiras. Essas contas são vetadas o uso de cartão magnético. DEPÓSITO À VISTA  É a principal atividade dos bancos comerciais. Também conhecida como captação a custo ZERO. É o produto básico da relação cliente x banco.  Em função dos custos envolvidos na manutenção das contas, os bancos podem exigir dos clientes saldo médio ou cobrar tarifa de manutenção.  Exemplo de Formas de Movimentação: Depósitos (dinheiro ou cheque); Cheques; Transferências Bancárias; Cartões magnéticos; Ordens de Pagamento; DOC’s e TED’s; Débitos Programados. IMPORTANTE: Podem captar depósito à vista somente as INSTITUIÇÕES MONETÁRIAS: Bancos Comerciais, Bancos Cooperativos, Cooperativas de Crédito, Bancos Múltiplo com Carteira Comercial e a Caixa Econômica Federal. Comentário: Lembre-se do alto volume exigido como depósito compulsório referente aos valores aplicados em depósito à vista (hoje de aproximadamente 42%). Essa exigência objetiva diminuir o poder de criação de moedas pelos bancos. DEPÓSITO A PRAZO (CDB E RDB) O CDB É um título privado de renda fixa para a captação de recursos de investidores pessoas físicas ou jurídicas, por parte dos bancos. O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos, com pelo menos uma destas carteiras descritas.  Rentabilidade  Pré-Fixada  Pós-Fixada  Prazos mínimos e indexadores:  1 dia: CDB's pré-fixados ou com taxa flutuante (taxa DI e taxa Selic)  1 mês: indexados a TR ou TJLP  2 meses: indexado a TBF.  1 ano: indexado a índice de preços (IGPM e IPCA).
  • 35. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 35  Liquidez: O CDB pode ser negociado no mercado secundário. O CDB também pode ser resgatado antes do prazo final caso o banco emissor concorde em resgatá-lo. No caso de resgate antes do prazo final, devem ser respeitados os prazos mínimos.  Garantia: Coberto pelo FGC até o limite de R$ 70.000,00 Os CDB’s não podem ser indexados à variação cambial. Para atrelar à rentabilidade de um CDB a variação cambial é necessário fazer um swap. DIFERENÇA ENTRE CDB E RDB POUPANÇA  É a aplicação mais popular;  Possui total liquidez, porém com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo do período.  Rentabilidade: Antes 04/05/2012 6% ao ano + TR Mensal (pessoas físicas): TR + 0,5%; Trimestral (pessoas jurídicas): TR + 1,5%; Depois 04/05/2012 A poupança passa a render 70% da Selic mais a TR, sempre que essa taxa básica de juros estiver em 8,5% ao ano ou menos
  • 36. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 36 Prof. Edgar Abreu Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data de aniversário o dia 01 do mês subsequente. Aplicação em cadernetas de poupança realizada através de depósito em cheque tem como data de aniversário o dia do DEPÓSITO e não o dia da compensação do mesmo. Garantias: Aplicações em cadernetas de poupança estão cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC até o limite vigente que atualmente é de R$ 70.000,00. Poupanças da CEF são 100% cobertas pelo governo federal  Algumas operações realizadas em uma conta poupança PODEM gerar cobrança de tarifa, tais como: Mais de 2 saques mensais, fornecimento de cartão magnético adicional, entre outras. DINHEIRO DE PLÁSTICO  Representam uma série de alternativas ao papel-moeda, cujos objetivos são facilitar o dia-a- dia e incentivar o consumo.  Cartões Magnéticos:  Utilizados para saques em terminais de auto-atendimento;  Possuem a vantagem de eliminar a necessidade de ida do cliente a uma agência bancária;  Não representam estímulo ao consumo;  Podem ser utilizados como moeda em estabelecimentos que possuem POS;  São utilizados para outros serviços, como obtenção de extratos, saldos, aplicações e resgates em fundos de investimento ou poupança. Comentário: Apesar dos cartões estarem substituindo os cheques, ele continua não tendo o seu curso forçado pelo banco central, ficando assim opcional a sua aceitação pelo mercado. CARTÕES DE CRÉDITO As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições financeiras estão sujeitas à regulamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que a emissão do cartão de crédito não tem a participação de instituição financeira, não se aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central  Vendedor: o forte indutor do consumo; o Rebate no preço das vendas (tarifas e prazo).  Comprador: o Enquadramento das necessidades de consumo às disponibilidades de caixa; o Ganhos sobre a inflação; o Forte indutor do consumo.  Tipos: o Quanto ao usuário: pessoa física ou empresarial o Quanto à utilização: nacional ou internacional.
  • 37. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 37 IMPORTANTE (CIRCULAR 3.512 NOV/2010): O valor mínimo da fatura de cartão de crédito a ser pago mensalmente não pode ser inferior ao correspondente à aplicação, sobre o saldo total da fatura, dos seguintes percentuais: I. 15%, a partir de 1º de junho de 2011; Comentário: O maior ganho das instituições financeiras e das administradoras de cartão de crédito se dá no momento em que o cliente opta em não pagar o total de sua fatura no mês correspondente, parcelando assim a sua dívida a uma taxa de juros geralmente elevada. Os bancos só podem cobrar cinco tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de crédito: 1. Anuidade 2. emissão de segunda via do cartão 3. tarifa para uso na função saque 4. tarifa para uso do cartão no pagamento de contas 5. tarifa no pedido de avaliação emergencial do limite de crédito. O contrato de cartão de crédito pode ser cancelado a qualquer momento. No entanto, é importante salientar que o cancelamento do contrato de cartão de crédito não quita ou extingue dívidas pendentes. Assim, deve ser buscado entendimento com o emissor do cartão sobre a melhor forma de liquidação da dívida. CARTÃO DE CRÉDITO BÁSICO (CMN 3.919 DE 25/11/2010) É o cartão de crédito exclusivo para o pagamento de compras, contas ou serviços. O preço da anuidade para sua utilização deve ser o menor preço cobrado pela emissora entre todos os cartões por ela oferecidos. Modalidades: Nacional e Internacional Não pode ser associado a programas de benefícios e/ou recompensas. CARTÃO DE CRÉDITO BNDES O Cartão BNDES é um produto que, baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar os investimentos das micro, pequenas e médias empresas. Podem obter o Cartão BNDES as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões, sediadas no País, que exerçam atividade econômica compatíveis com as Políticas Operacionais e de Crédito do BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais. O portador do Cartão BNDES efetuará sua compra, exclusivamente no âmbito do Portal de Operações do BNDES (www.cartaobndes.gov.br), procurando os produtos que lhe interessam no Catálogo de Produtos expostos e seguindo os passos indicados para a compra.
  • 38. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 38 Prof. Edgar Abreu BANCOS QUE PODEM EMITIR:  Bradesco  Banco do Brasil  Caixa Econômica Federal  Banrisul  Itaú BANDEIRAS :VISA e MASTERCARD Principais características: o Limite de crédito de até R$ 1 milhão por cartão, por banco emissor o Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses o Taxa de juros pré-fixada (informada na página inicial do Portal). o Não incide IOF Obs.: Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor, podendo ter até 5 cartões e somar seus limites numa única transação. CRÉDITO DIRETO A CONSUMIDOR (CDC)  Financiamento concedido por uma financeira a seus clientes, para a aquisição de bens ou serviços, ou ainda, sem propósitos específicos.  Muito utilizado na compra de veículos, móveis e eletrodomésticos. Sempre que possível, o bem adquirido com o financiamento fica vinculado em garantia à operação CRÉDITO DIRETO A CONSUMIDOR (CDC) DO BANCO DO BRASIL Definição: CDC ou Crédito Direto ao Consumidor - São operações de crédito concedidas pelos Bancos, ou pelas chamadas Financeiras, a pessoas físicas ou jurídicas, destinadas a empréstimos sem direcionamento ou financiamentos de bens ou serviços. Condições: É necessário ter uma conta corrente no Banco do Brasil, com cadastro atualizado, sem restrições e limite de crédito aprovado. Contratação: Depois de definido o limite, você pode acessar qualquer um dos Terminais de Autoatendimento, internet, CABB (Central de Atendimento Banco do Brasil), agências do BB ou diretamente nos terminais POS das lojas, dependendo da linha a ser utilizada Imposto: Gera cobrança de IOF.
  • 39. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 39 CRÉDITO RURAL Quem pode se utilizar do crédito rural? I. produtor rural (pessoa física ou jurídica); II. cooperativa de produtores rurais; e III. pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das seguintes atividades: a. pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas; b. pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões; c. prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais, inclusive para a proteção do solo; d. prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais; e. exploração de pesca e aquicultura, com fins comerciais; f. medição de lavouras; g. atividades florestais. Atividades financiadas pelo crédito rural: I. custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo; II. investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento se estenda por vários ciclos produtivos; III. comercialização da produção. Para concessão do crédito rural, é necessário que o tomador apresente orçamento, plano ou projeto, exceto em operações de desconto de Nota Promissória Rural ou de Duplicata Rural Garantias aceitas: a) penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal ou cédula; b) alienação fiduciária; c) hipoteca comum ou cédula; d) aval ou fiança; e) seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro); f) proteção de preço futuro da commodity agropecuária, inclusive por meio de penhor de direitos, contratual ou cedular; g) outras que o Conselho Monetário Nacional admitir. IMPORTANTE: Alíquota de IOF para operações de crédito rural é de zero. No caso de operação de comercialização, na modalidade de desconto de nota promissória rural ou duplicata rural, a alíquota zero é aplicável somente quando o título for emitido em decorrência de venda de produção própria. GLOSSÁRIO PREVIDÊNCIA – SEGUROS Apólice: é o documento legal que formaliza a aceitação, pelo HSBC Vida e Previdência, da cobertura proposta por você. Aporte: são as contribuições esporádicas que você realiza para o seu plano de Previdência, que irão compor o mesmo fundo resultante das contribuições mensais. O aporte também pode ser único, no início da contratação
  • 40. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 40 Prof. Edgar Abreu Assistido: você será um assistido, quando estiver recebendo o seu benefício de renda. Base de cálculo de performance financeira: é a diferença, ao final do último dia útil do mês, entre a parcela do patrimônio líquido do FIE correspondente à Provisão Matemática de Benefícios Concedidos e o valor da remuneração pela gestão financeira acumulado do mês. Beneficiário: são as pessoas que você escolhe para receber os benefícios de morte no caso do seu falecimento ou você mesmo, em evento de invalidez total e permanente ou no momento do recebimento da aposentadoria. Benefício de Renda: é o pagamento da aposentaria feito à você no valor e data definidos na contratação ou alterados durante o período de diferimento. Carência: prazo que o fundo fica reservado e não pode ser resgatado. Contribuição: valor correspondente a cada um dos aportes (esporádicos ou contribuições mensais) destinados ao custeio da cobertura contratada. Nos planos VGBL, a contribuição recebe o nome de Prêmio Mensal. Encargo de Saída: valor cobrado sobre os valores resgatados ou portados. Fundo Acumulado: Reserva acumulada, de acordo com as contribuições efetuadas. Indenização: Pagamento a ser efetuado ao participante por ocasião de sua sobrevivência ao período de diferimento. Instituidora: é a pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo, definindo as normas e participando das contribuições. Participante: Pessoa física que contrata o plano. PGBL: Plano Gerador de Benefício Livre. Ideal para quem opta por fazer a declaração de ajuste do Imposto de Renda completa, pois pode ser deduzido no limite de 12% da renda bruta anual. Portabilidade: Instituto que, durante o período de diferimento, permite a movimentação de recursos da provisão matemática de benefícios a conceder. Prazo de carência: Período em que não serão aceitos pedidos de resgate ou de portabilidade. Prêmio Mensal: Valor correspondente a cada um dos aportes destinados aos planos VGBL ao custeio da cobertura contratada. Previdência Complementar: Previdência Complementar significa você pensar no seu futuro, garantindo o conforto de uma aposentadoria tranquila para você e sua família, ou ainda, a realização daquele sonho antigo, como a abertura de um negócio próprio, ou a certeza da educação dos seus filhos. Proponente: Pessoa física interessada em contratar o plano. Renda: Série de pagamentos periódicos a que tem direito o assistido (ou assistidos). Tipos de Renda que podem ser escolhidos: Renda vitalícia Renda vitalícia com prazo mínimo Renda vitalícia reversível ao beneficiário indicado Renda vitalícia reversível ao cônjuge e com continuidade aos menores Renda temporária. Resgate: Instituto que, durante o período de diferimento, permite o resgate dos recursos da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder. Taxa de administração: É a taxa paga à Administradora dos Planos de Previdência para administrar os fundos provenientes das aplicações feitas em um plano de Previdência.
  • 41. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 41 Taxa de carregamento: Valor resultante da aplicação de percentual sobre o valor das contribuições pagas, destinadas a atender às despesas administrativas, de corretagem e de colocação do plano. Tributação regressiva progressiva: Formas de tributação que poderão ser escolhidas para o plano de Previdência contratado. Saiba Mais. VGBL: Vida Gerador de Benefício Livre. Plano de previdência mais indicado para quem faz a declaração simplificada do Imposto de Renda e quer diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em Previdência. SEGUROS  Instrumentos do contrato de seguros:  Proposta: registro da intenção do futuro segurado.  Apólice: proposta formalmente aceita pela seguradora.  Endosso: alteração na apólice, durante a vigência do contrato. É necessária a concordância das duas partes.  Elementos dos contratos de seguro:  Prêmio: prestação paga periodicamente pelo segurado;  Sinistro: perda de um bem (ou de uma vida), motivados por um dos riscos cobertos na apólice;  Indenização: importância que o segurado recebe em caso de sinistro;  Franquia: valor do prejuízo que fica a cargo do segurado. Comentário: Estude bastante estes termos apresentados, não confunda o Prêmio (valor pago pelo segurado) com a Indenização (Valor pago pela seguradora para o segurado em caso de sinistro) TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO  Poupança de longo prazo atrelada a um jogo. Seus rendimentos são de, no mínimo, TR + 20% da poupança (0,1 % a.m.).  Prêmio: o Pagamento único; o Pagamento parcelado: reajustado periodicamente pela TR  Divisão do Prêmio: o Provisão para sorteio: menos de 25% do prêmio; o Taxa de Carregamento: despesas administrativas e o lucro; o Provisão matemática:  Pagamento único: pelo menos 50% do prêmio;  Pagamento parcelado: pelo menos 70%.  Carência: prazo em que o investidor não poderá solicitar o resgate. Pode variar de 01 a 02 anos, dependendo do plano.  Resgate Antecipado: o investidor irá receber um percentual de sua reserva matemática. Comentário: É uma aplicação financeira atrelada a um jogo, onde o cliente vai ter um deságio caso queira disponibilizar a sua aplicação antes do prazo estipulado pela Sociedade de Capitalização.
  • 42. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 42 Prof. Edgar Abreu O BB comercializa duas modalidades de títulos da Brasilcap: de pagamento único e de pagamento mensal. Conheça nossos produtos PREVIDÊNCIA PRIVADA Previdência privada (ou previdência complementar) é uma forma de acumulação de recursos durante a época que a pessoa está trabalhando que visa complementar o benefício pago pela Previdência Social (INSS) e evitar que a pessoa sofra uma queda drástica em seu padrão de vida devido à redução de sua renda na aposentadoria. Qualquer pessoa que receba mais do que o benefício máximo pago pelo INSS deve se preocupar em formar uma poupança, seja através da previdência privada ou de recursos administrados por conta própria. De acordo com a sua disponibilidade financeira você faz contribuições periódicas para o plano, acumulando um capital que receberá rendimentos e, quando decidir se aposentar, passa a receber uma renda mensal ou realiza o resgate total dos recursos acumulados. A previdência privada também pode ser utilizada para o planejamento sucessório, uma vez que não é necessário inventário para ser recebida a reserva, desde que os beneficiário(s) estejam especificados no plano. Caso contrário a reserva será paga aos herdeiros legais. PREVIDÊNCIA: TAXAS Taxa de administração: é aquela paga ao administrador do fundo para ele cuidar do seu dinheiro. A taxa de administração que o investidor paga permite ao fundo remunerar o administrador/gestor da Carteira e da estrutura profissional voltada para a gestão do portfólio do fundo. Ela é anual e incide diariamente sobre o saldo do seu plano, sendo cobrada sobre o patrimônio liquido do fundo. Taxa de carregamento: é utilizada para custear as despesas de corretagem, colocação e administração do plano de previdência. Poderá ser cobrada sobre o valor de cada contribuição, no momento do resgate e/ou da transferência, dependendo do plano contratado. PREVIDÊNCIA: TIPOS DE PLANOS / BENEFÍCIOS Os planos previdenciários podem ser contratados de forma individual ou coletiva (averbados ou instituídos); e podem oferecer, juntos ou separadamente, os seguintes tipos básicos de benefício:
  • 43. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 43 RENDA POR SOBREVIVÊNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao prazo de deferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria. RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no Plano. PENSÃO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência da morte do Participante ocorrida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no Plano. PECÚLIO POR MORTE: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência da morte do participante ocorrida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no Plano. PECÚLIO POR INVALIDEZ: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o período de cobertura e após cumprido o período de carência estabelecido no Plano. PERFIL DO INVESTIDOR No caso dos PGBL, VGBL e sucedâneos, o investidor pode escolher o perfil de risco do fundo de investimento no qual a seguradora ou a EAPC vão aplicar os seus recursos. De acordo com a Susep, os perfis são os seguintes: • Soberano: como o nome sugere, o fundo investe apenas em títulos do governo, ou seja, títulos ou Crédito Securitizados do Tesouro Nacional, ou Títulos do Banco Central; • Renda Fixa: além das aplicações acima, também permite o investimento em outros tipos de títulos de renda fixa, como CDBs, debêntures, etc.; • Composto: também permite aplicações em renda variável, como, por exemplo, ações ou fundos de ações, commodities, desde que não ultrapassem 49% do patrimônio do fundo
  • 44. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 44 Prof. Edgar Abreu PGBL O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração do imposto de renda pelo formulário completo. É uma aplicação em que incide risco, já que não há garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim, em caso de ganho, ele é repassado integralmente ao participante. O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma única vez, ou transformado em parcelas mensais. Também pode ser abatido até 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda e tem taxa de carregamento. É comercializado por seguradoras. Com o PGBL, o dinheiro é colocado em um fundo de investimento exclusivo, administrado por uma empresa especializada na gestão de recursos de terceiros e é fiscalizado pelo Banco Central. VGBL O VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, é aconselhável para aqueles que não têm renda tributável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho de capital. Nesse tipo de produto, também não existe uma garantia de rentabilidade mínima, ainda que todo o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, também pode ser feita a cada dois meses. Possui taxa de carregamento. FAPI O Fapi (Fundo de Aposentadoria Programada Individual) é aconselhável para quem declara o Imposto de Renda usando o formulário simplificado e atualmente está praticamente em desuso. Nessa opção, não existe uma garantia de rentabilidade mínima. Por outro lado, todos os rendimentos são repassados integralmente para o participante e pode- se abater também 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda. Apesar de não contar com taxa de carregamento, se o resgate for feito em um intervalo menor do que 12 meses, haverá a incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). É vendido por bancos e seguradoras. Os especialistas recomendam que a sua renda ao final do período produtivo seja de pelo menos 70% da renda atual. Isso se levando em conta que os filhos já estarão crescidos, a casa própria
  • 45. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 45 estará quitada, e outros gastos consideráveis do período produtivo da vida já não se façam mais necessários. BENEFÍCIOS DE RENDA Renda Vitalícia Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Renda Vitalícia com Prazo Mínimo Garantido Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Caso ocorra o seu falecimento, a renda é revertida ao beneficiário indicado até o cumprimento do prazo garantido Renda Vitalícia Reversível ao Beneficiário Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Após o seu falecimento, um percentual da renda, será revertida ao beneficiário indicado. Renda Temporária Pagamento de uma renda mensal ao participante, durante o prazo definido. Comentário: Tente memorizar as diferenças entre os planos de previdência privada aberta apresentada acima. Lembre-se que dentre os planos de aposentadoria, somente o VGBL não oferece a oportunidade de dedução de 12% no Imposto de Renda
  • 46. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 46 Prof. Edgar Abreu PROTEÇÃO ADICIONAL Pensão Prazo Certo Pagamento mensal ao beneficiário indicado durante o prazo definido Pensão ao Cônjuge Pagamento de uma renda mensal por toda a vida, ao beneficiário indicado pelo participante, caso ocorra o seu falecimento. Pensão aos Menores Pagamento de uma renda mensal ao beneficiário menor indicado ( até que complete 21 anos), caso ocorra o falecimento do participante. Renda por Invalidez com Prazo Mínimo Garantido Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante, no caso de invalidez total e permanente. Caso ocorra o seu falecimento, a renda é revertida ao beneficiário indicado até o cumprimento do prazo garantido. Pecúlio por Morte Pagamento único ao beneficiário indicado, em decorrência da morte do segurado.
  • 47. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 47 MÓDULO 3 – MERCADO DE CAPITAIS E DE CÂMBIO: OPERAÇÕES E PRODUTOS MERCADO DE CAPITAIS O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas — as ações — ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas — debêntures conversíveis em ações, bônus de subscrição e commercial papers —, que permitem a circulação de capital para custear o desenvolvimento econômico. AÇÕES ação representa a menor "fração" do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do capital nas sociedades anônimas. Quem adquire estas "frações" é chamado de acionista que vai ter certa participação na empresa, correspondente a quantas destas "frações" ele detiver. Forma: nominativa ou escritural; As ações são um investimento de prazo indeterminado e de renda variável OPERAÇÃO DE UNDERWRITING AGENTES UNDERWRITER: Bancos de Investimento, Bancos Múltiplos com carteira de Investimento ou Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) e Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) UNDERWRITING DE MELHORES ESFORÇOS (BEST EFFORTS) Subscrição em que a instituição financeira se compromete a realizar os melhores esforços para a colocação junto ao mercado das sobras do lançamento.
  • 48. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 48 Prof. Edgar Abreu Não há comprometimento por parte do intermediário para a colocação efetiva de todas as ações. A empresa assume os riscos da aceitação ou não das ações lançadas por parte do mercado. UNDERWRITING FIRME (STRAIGHT) Subscrição em que a instituição financeira subscreve integralmente a emissão para revendê-la posteriormente ao público. Selecionando esta opção a empresa assegura a entrada de recursos. O risco de mercado é do intermediário financeiro UNDERWRITING STAND-BY Subscrição em que a instituição financeira se compromete a colocar as sobras junto ao público em determinado espaço de tempo, após o qual ela mesmo subscreve o total das ações não colocadas. Decorrido o prazo, o risco de mercado é do intermediário financeiro PREÇO DE EMISSÃO Determinado previamente pela empresa emissora ou então através do procedimento de "book building", onde a empresa, ao invés de fixar um preço, estabelece as condições básicas de lançamento e os interessados na aquisição encaminham suas ofertas LOTE SUPLEMENTAR: O ofertante poderá outorgar à instituição intermediária opção de distribuição de lote suplementar, que preveja a possibilidade de, caso a procura dos valores mobiliários objeto de oferta pública de distribuição assim justifique, ser aumentada a quantidade de valores a distribuir junto ao público, nas mesmas condições e preço dos valores mobiliários inicialmente ofertados, até um montante pré-determinado que conste obrigatoriamente do Prospecto e que não poderá ultrapassar a 15% da quantidade inicialmente ofertada BLOCK TRADE Oferta de grande lote de ações antigas (de posse de algum acionista) com colocação junto ao público através das bolsas de valores e/ou mercado de balcão. MERCADO PRIMÁRIO: Colocação de títulos resultantes de novas emissões. Empresas utilizam o mercado primário para captar os recursos necessários ao financiamento de suas atividades. MERCADO SECUNDÁRIO: Negociação de ativos, títulos e valores mobiliários em mercados organizados, onde investidores compram e vendem em busca de lucratividade e liquidez, transferindo, entre si, os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES (MERCADO SECUNDÁRIO) Operações de compra e venda de ações emitidas pelas empresas abertas registradas em Bolsa.
  • 49. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 49 Caracteriza-se por ter os preços das ações com cotação atual e pelo fato das operações serem liquidadas em 3 dias (D+3) o D+0: dia da realização da operação no Pregão ou no Sistema Eletrônico; o D+3: a Corretora vendedora entrega as ações e recebe um crédito no valor da operação, enquanto que a corretora compradora tem um débito no valor da operação e recebe as ações adquiridas; o A transferência dos títulos é denominada liquidação física e a movimentação dos recursos liquidação financeira; o As liquidações são realizadas pela "clearing", responsável pela prestação dos serviços de compensação dos títulos negociados no mercado. Em geral a CBLC S.A ABERTA X S.A FECHADA Abertas:  Negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado;  Divisão do capital entre muitos sócios (pulverização);  Cumprimento de várias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e CVM). Fechadas:  Negociação no balcão das empresas, sem garantia;  Concentração do capital na mão de poucos acionistas. OBS: Uma empresa não pode manter ações negociadas em mercado de balcão e bolsa de valores de forma simultânea. Comentário: Uma empresa quando abre o capital está também abrindo a sua contabilidade para o mercado, devendo assim possuir uma gestão transparente publicando balanços periódicos entre outras exigências feitas pela CVM. TIPO DE AÇÕES  Ordinárias (ON): Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas;  Preferenciais (PN):  Têm preferência no recebimento de dividendos em relação as ordinárias.  Não têm direito a voto.  Recebem 10% a mais de dividendos em relação às ordinárias.  Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto. OBS: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo ordinária. Comentário: As ações preferenciais (PN) apesar de não terem direito a voto, podem adquiri-lo caso a empresa não pague dividendos (lucro) em 3 anos consultivos.
  • 50. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 50 Prof. Edgar Abreu CUSTO DA OPERAÇÃO  Emolumentos: Os emolumentos são cobrados pelas Bolsas por pregão em que tenham ocorrido negócios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do valor financeiro da operação  Custódia: Uma espécie de tarifa de manutenção de conta, cobrada por algumas corretoras.  Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operações executadas. DIREITOS E PROVENTOS DE UMA AÇÃO – Ver esquema no final da apostila Dividendos: Distribuição de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as empresas devem dividir no mínimo 25% do seu lucro liquido.  IMPORTANTE: O valor distribuído em forma de dividendos é descontado do preço da ação. Juros sobre o Capital Próprio: São proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo, porém dedutíveis do lucro tributável da empresa limitados a Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP Bonificações: Correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas, em função do aumento do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro Subscrição: Direito aos acionistas de aquisição de ações por aumento de capital, com preço e prazos determinados. Garante a possibilidade de o acionista manter a mesma participação no capital total. O acionista, caso deseje, poderá transferir o direito de subscrição a terceiros (vender), por meio de venda desse direito em pregão (Mercado Secundário). OBS: O direito de subscrição assemelha-se ao direito de um titular de uma opção de compra (call), ou seja, ambos possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de ações com prazos e condições pré-estabelecidos. Grupamento (Inplit): Reduzir a quantidade de ações aumentando o valor de cada ação; (Objetivo: Menor risco) Desdobramento (Split): Aumenta a quantidade de ações reduzindo o valor da ação; (Objetivo: Maior liquidez) IMPORTANTE: Tanto no processo de split como o de inplit, o capital do investidor não se altera. OUTROS TERMOS day trade: Combinação de operação de compra e de venda realizadas por um investidor com o mesmo título em um mesmo dia. Circuit breaker: Sempre que acionado, interrompe o pregão. Na Bovespa é acionado sempre que o Índice Ibovespa atinge uma queda de 10% (30 minutos de paralisação) e persistindo a queda, 15% (1 hora de paralisação).
  • 51. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 51 Home broker: É um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades corretoras, que torna ainda mais ágil e simples as negociações no mercado acionário, permitindo o envio de ordens de compra e venda de ações pela Internet, e possibilitando o acesso às cotações, o acompanhamento de carteiras de ações, entre vários outros recursos. MEGA BOLSA: Sistema de negociação eletrônica da BOVESPA, que engloba terminais remotos e visa ampliar a capacidade de registro de ofertas e realização de negócios em um ambiente tecnologicamente avançado. Liquidez : Maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro. After Market: Período de negociação que funciona fora do horário regular do pregão Funciona das 17 horas às 18 h 15, e o investidor pode utilizar o home broker ou a mesa de operações das corretoras para emitir ordens de compra e venda de ações. o A margem de flutuação das cotações é limitada a 2%. o A quantidade de negócios não pode ultrapassar R$ 100 mil por investidor computado o valor investido durante o pregão normal. Pregão : O ambiente reservado para negociações de compra e venda de ações. Atualmente quase as totalidades das transações ocorrem no pregão eletrônico, ampliando o antigo conceito de espaço físico. PRINCIPAIS ÍNDICES DE MERCADO IBOVESPA: IMPORTANTE: o Ibovespa foi criado em 2 de janeiro de 1968 Mais utilizado e mais importante índice brasileiro ; Composto pelas ações de maior liquidez da bolsa de valores dos últimos 12 meses; A carteira é revista ao final de cada quadrimestre; (jan – abril; maio – ago; set – dez). As ações para participarem do Ibovespa devem obrigatoriamente:  apresentar, em termos de volume, participação superior a 0,1% do total;  ter sido negociada em mais de 80% do total de pregões do período. IBrX: Assim como o Ibovespa, é composto pelas 100 empresas com o maior número de operações e volume negociado na Bovespa nos últimos 12 meses. O que diferencia do Ibovespa, é o fato do IBrX considerar apenas as ações disponíveis no mercado, desconsiderando assim as ações em posse dos controladores. IBrX - 50: Adota os mesmo critérios do Índice IBrX, mas é composto apenas pelas 50 ações de maior liquidez; ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial: Ferramenta para análise comparativa de performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficiência econômica, no equilíbrio ambiental, na justiça social e na governança corporativa. metodologia do índice foi desenvolvida pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP, e reuniu inicialmente 28 empresas
  • 52. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 52 Prof. Edgar Abreu NOTAS PROMISSÓRAS (COMERCIAL PAPER) Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada São vedadas as ofertas públicas de notas promissórias por instituições financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades de arrendamento mercantil. Dessa forma, as Notas Promissórias dessas instituições não são valores mobiliários. A venda de nota promissória comercial necessita obrigatoriamente de uma instituição financeira atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode ser resgatada antecipadamente (o que implica na extinção do título) caso o prazo mínimo de 30 dias seja cumprido, e que o titular (investidor) da NP concorde. A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento para empresas com bom conceito de crédito.  Prazo O prazo mínimo da NP é de 30 dias. O prazo máximo da NP é de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A. de capital aberto. A NP possui uma data certa de vencimento.  Rentabilidade  Pré-Fixada  Pós-Fixada  A nota promissória não pode ser remunerada por: Índice de Preços: Como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias, e a remuneração de ativos por índice de preços exige prazo mínimo de um ano, uma NP não pode ser remunerada por índice de preços. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias, pois teria 365 ou 366 dias. TBF: Não é permitida a emissão de NP remunerada por TBF. Pois, a NP é uma operação do mercado de valores mobiliários, enquanto a TBF, de acordo com a Lei 10.192, deve ser utilizada exclusivamente para remuneração de operações realizadas no mercado financeiro. DEBÊNTURES  OBJETIVO Captação de recursos de médio e longo prazo para sociedades anônimas (S.A.) não financeiras de capital aberto.
  • 53. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 53 Obs.: As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecárias estão também autorizadas a emitir debêntures. Não existe padronização das características deste título. Ou seja, a debênture pode incluir:  Qualquer prazo de vencimento;  Amortização (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral, trimestral, mensal ou esporádica, no percentual que a emissora decidir;  Remunerações através de correção monetária ou de juros;  Remunerações através do prêmio (podendo ser vinculado à receita ou lucro da emissora). Direito dos debenturistas: além das três formas de remuneração, o debenturista pode gozar de outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propósito de tornar mais atrativo o investimento neste ativo:  Conversão da debênture em ações da companhia  Garantias contra o inadimplemento da emissora O limite para emissão de debêntures é definido em assembleia. Resgate Antecipado: as debêntures podem ter na escritura de emissão cláusula de resgate antecipado, que dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de resgatar antecipadamente, parcial ou totalmente as debêntures em circulação. Aplicação em debêntures não estão cobertas pelo FGC. IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing), Companhias Hipotecárias, Bancos de Desenvolvimento e o BNDES Participações, também estão autorizados a emitir debêntures. DEBÊNTURES X NOTA PROMISSÓRIAS (COMERCIAL PAPERS) DEBÊNTURES NOTA PROMISSÓRIAS OBJETIVO Captação de recursos para financiamento de CAPITAL FIXO Captação de recursos para financiamento de CAPITAL DE GIRO PRAZO LONGO PRAZO CURTO PRAZO QUE PODE EMITIR SA Abertas1 SA Aberta e SA Fechada QUEM NÃO PODE EMITIR Instituições Financeiras Instituições Financeiras PRAZO MÍNIMO PARA RESGATE 360 dias 30 dias PRAZO MÁXIMO PARA RESGATE Não tem - SA Aberta: 360 dias - SA Fechada: 180 dias
  • 54. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Página 54 Prof. Edgar Abreu 1 Podem emitir debêntures, além de SA Abertas não financeiras: Sociedade de Arrendamento Mercantil, Companhias Hipotecárias e o Bancos de Desenvolvimentos (apenas cédulas) e o BNDES Participações. MERCADO DE BALCÃO Mercado de Balcão Bolsa de Valores Não Organizado Organizado Sem local físico determinado Sistema eletrônico de negociação Pregão eletrônico Qualquer título pode ser negociado Supervisão da liquidação Registra, supervisiona e divulga a execução dos negócios e a liquidação MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO: Ambiente de negociação passível de acesso por amplo rol de instituições integrantes do sistema de intermediação, administrado por instituições auto reguladoras, autorizadas e supervisionadas pela CVM, que mantêm sistema de negociação (eletrônico ou não) e registro de operações, regido por regras adequadas à realização de operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, bem como à divulgação de informações relativas àquelas operações. MERCADO DE BALCÃO NÃO ORGANIZADO: Mercado de títulos e valores mobiliários sem local físico definido para a realização das negociações, que são realizadas por telefone entre as instituições participantes, não é supervisionado por entidade auto-reguladora e não tem transparência quanto aos volumes e preços negociados. BOLSAS: ambiente de negociação operado por sociedades corretoras, com sistema de negociação eletrônica ou viva-voz, e regras adequadas à realização de operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, bem como à divulgação das informações relativas àquelas operações. SUBSCRIÇÃO PÚBLICA (quando dependerá de prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários e haverá a intermediação obrigatória de instituição financeira – art. 82 da Lei 6.404/76) SUBSCRIÇÃO PARTICULAR (quando poderá fazer-se por deliberação dos subscritores em assembleia geral ou por escritura pública – art. 88 da Lei 6.404/76).
  • 55. Conhecimentos Bancários Banco do Brasil Prof. Edgar Abreu Página 55 MERCADO DE CÂMBIO É o mercado onde ocorre a negociação de moedas estrangeiras entre as instituições ou pessoas interessadas em movimentar essas moedas. POLÍTICA CAMBIAL Política federal que orienta o comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio Quando um país adota o regime de câmbio fixo, a taxa é definida pelo Banco Central deste país. Já no regime de taxas flutuantes, a taxa é definida pelo mercado (procura e oferta de moeda estrangeiras)  O Brasil adota um regime de Política Cambial Flutuante SUJA sem Banda Cambial. Em um regime de taxa flutuante o BACEN pode intervir no mercado comprando e vendendo moeda estrangeira com o objetivo de minimizar as oscilações do mercado, desde que a flutuação seja do tipo SUJA. Na flutuação do tipo limpa, também conhecida com regime de taxas perfeitamente flutuante, o BACEN não intervém no mercado, permanecendo inalterado as reservas internacionais. O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional. Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam. Também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir dirigentes e instituições mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em Lei. Além disso, o Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio RESERVAS INTERNACIONAIS As Reservas Internacionais de um país são formadas por ativos em moedas estrangeiras, como títulos depósitos bancários, ouro, etc., que podem ser usados para pagamentos de dívidas internacionais.