O documento descreve a experiência do autor com o aprendizado de inglês na escola pública versus um instituto de idiomas particular. Na escola pública, os professores não sabiam inglês e o autor não aprendeu nada. No instituto de idiomas, ele aprendeu mais em um semestre do que nos anos de escola. Isso ilustra como o contexto e a qualificação dos professores afetam o aprendizado.
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Ensino de Inglês em Escolas Públicas: Desafios e Possibilidades
1.
2. Escola pública;
Inglês a partir da 5ª série;
Ilusão de aprender inglês na escola pública;
Empolgação destruída;
Professores que não sabem inglês;
› “Não sou professora de inglês, estou ensinando essa disciplina
apenas para completar minha carga horária”.
Entrou para uma escola de cursos de idiomas;
› Em um semestre aprendeu mais do que tinha aprendido em
todos os anos de escola.
Último ano de escola:
› Professor que falava inglês, famoso nos cursinhos de idiomas,
explicou que inglês em escolas públicas não funciona.
3. Cursaria letras e seria professor de língua inglesa;
Na universidade não aprenderia, mas seria cobrado;
Ingressou no curso de idiomas e adquiriu fluência no
inglês;
Fez estágio em escola pública;
› Professores pediam para assistir suas aulas para
aprenderem a língua.
Hoje formado, cursando uma especialização em
língua inglesa espera uma oportunidade de ingressar
como professor de inglês em escolas públicas.
4. Papel do professor: ensinar e incentivar o aluno;
Discurso comum e de derrota: “Não se aprende
inglês na escola”;
Porque o discurso se perpetua?
› Porque, de fato, o ensino é ruim na maioria das escolas
públicas;
› Porque os professores recém formados aderem o discurso
de derrota;
› Porque os cursos de formação de professores não
contribuem para mudar isso.
A análise da narrativa é baseada nas experiências
da autora do capítulo como educadora de
professores em um curso de licenciatura em letras.
5. Dewey (1938), três princípios de uma
experiência educacional positiva:
› Continuidade: uma experiência ligada a outra,
a passada modifica de alguma forma a
experiência que está por vir;
› Interação: função educacional e força, o
desejo do sujeito aprendiz e o contexto;
› Situação ligado ao princípio de interação.
“Experiência é o modo de ser do indivíduo
no mundo”.
6. A análise da autora deu-se através da
experiência:
› Interação: aspecto pessoal e social;
› Continuidade: aspecto temporal, passado,
presente e futuro;
› Situação: aspecto local.
“Educação é um tipo de experiência e
narrar essa experiência é uma forma de
compreendê-la”
7. Falta de qualificação do professor
› Um professor não pode ensinar aquilo que
não sabe.
Explicação pela análise tridimensional
da narrativa:
› A vontade de aprender (condição interna)
existia, porém na interação com o contexto
(condição externa) foi extinta.
8. Por que a escola pública contrata professores que não
sabem a disciplina para a qual estão sendo contratados?
Os concursos públicos que selecionam esse profissionais
são confiáveis?
Que tipo de seleção escolhe um profissional que não tem
conhecimento daquilo que deve ensinar?
O problema está no curso de letras?
Conselho para a formação de professores (Martins, 2005)
› “Um exame de proficiência para professores deveria funcionar
como pré-requisito para a contratação de profissionais da área,
em todos os ambientes em que a língua inglesa fosse ensinada,
principalmente na rede pública, pois é aí que temos a maior
concentração...”
9. Crença de que “ensinar inglês em escola pública não
funciona”;
Origem na experiência como aluno?
Descaso com a educação e com o aluno;
Ainda que as dificuldades em ensinar em escolas públicas
sejam reconhecidas nos PCNs existem professores que levam a
sério o trabalho que fazem.
› Conceição Pires: projeto “Além do verbo to be” no qual os alunos
produziram o material didática e ainda apresentaram uma peça teatral
EM INGLÊS;
› Professores que se reúnem e produzem um módulo de ensino para
alunos do ensino fundamental.
Ainda é possível dar aulas nas quais os alunos aprendem a
língua inglesa.
10. Experiências positivas de ensino/aprendizagem de inglês
pelo narrador:
› O instituto de língua particular (ILP);
› As aulas na universidade.
Barcelos (2008) mostra em sua pesquisa que os
participantes também consideram o ILP como único lugar
possível para se aprender a língua;
Por que?
› Contexto em que o professor está;
Exigência do curso, aulas monitoradas e avaliadas, cursos de
treinamento interno...
› Esse contexto o incentiva como também impõe que planeje e
também o faz ensinar (obedecer os princípios e regras do ILP.
11. Quem mantém o padrão de ensino nas escolas públicas?
Que tipo de desenvolvimento profissional é oferecido aos
professores?
O que os alunos e seus pais esperam encontrar?
Uma das razões para o professor ter se portado diferente
na escola pública era o discurso e também a falta de
políticas públicas voltadas para ensino de língua;
Segundo contexto, a universidade:
› Ensino de inglês baixo que cobra resultados altos;
› Alunos entram sem saber a língua;
› Saem sem saber a língua.
12. O narrador fala sobre querer lecionar na
escola pública (atualmente está em um ILP);
A autora do capítulo crítica o discurso de
“ensinar o básico” da língua inglesa;
› Deve ir além do básico para fazer sentido para o
aluno.
Ainda que durante a graduação seja
discutido sobre quebrar paradigmas do
ensinar a língua inglesa, os alunos durante os
estágios têm uma postura de explicação de
gramática e cópia do quadro.
13. Sobre a narrativa: interação entre o
pessoal e o social e as situações em que
se encontrou ao longo do tempo
levaram o autor da narrativa a querer
fazer a diferença.