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 Escola pública;
 Inglês a partir da 5ª série;
 Ilusão de aprender inglês na escola pública;
 Empolgação destruída;
 Professores que não sabem inglês;
› “Não sou professora de inglês, estou ensinando essa disciplina
apenas para completar minha carga horária”.
 Entrou para uma escola de cursos de idiomas;
› Em um semestre aprendeu mais do que tinha aprendido em
todos os anos de escola.
 Último ano de escola:
› Professor que falava inglês, famoso nos cursinhos de idiomas,
explicou que inglês em escolas públicas não funciona.
 Cursaria letras e seria professor de língua inglesa;
 Na universidade não aprenderia, mas seria cobrado;
 Ingressou no curso de idiomas e adquiriu fluência no
inglês;
 Fez estágio em escola pública;
› Professores pediam para assistir suas aulas para
aprenderem a língua.
 Hoje formado, cursando uma especialização em
língua inglesa espera uma oportunidade de ingressar
como professor de inglês em escolas públicas.
 Papel do professor: ensinar e incentivar o aluno;
 Discurso comum e de derrota: “Não se aprende
inglês na escola”;
 Porque o discurso se perpetua?
› Porque, de fato, o ensino é ruim na maioria das escolas
públicas;
› Porque os professores recém formados aderem o discurso
de derrota;
› Porque os cursos de formação de professores não
contribuem para mudar isso.
 A análise da narrativa é baseada nas experiências
da autora do capítulo como educadora de
professores em um curso de licenciatura em letras.
 Dewey (1938), três princípios de uma
experiência educacional positiva:
› Continuidade: uma experiência ligada a outra,
a passada modifica de alguma forma a
experiência que está por vir;
› Interação: função educacional e força, o
desejo do sujeito aprendiz e o contexto;
› Situação ligado ao princípio de interação.
 “Experiência é o modo de ser do indivíduo
no mundo”.
 A análise da autora deu-se através da
experiência:
› Interação: aspecto pessoal e social;
› Continuidade: aspecto temporal, passado,
presente e futuro;
› Situação: aspecto local.
 “Educação é um tipo de experiência e
narrar essa experiência é uma forma de
compreendê-la”
 Falta de qualificação do professor
› Um professor não pode ensinar aquilo que
não sabe.
 Explicação pela análise tridimensional
da narrativa:
› A vontade de aprender (condição interna)
existia, porém na interação com o contexto
(condição externa) foi extinta.
 Por que a escola pública contrata professores que não
sabem a disciplina para a qual estão sendo contratados?
 Os concursos públicos que selecionam esse profissionais
são confiáveis?
 Que tipo de seleção escolhe um profissional que não tem
conhecimento daquilo que deve ensinar?
 O problema está no curso de letras?
 Conselho para a formação de professores (Martins, 2005)
› “Um exame de proficiência para professores deveria funcionar
como pré-requisito para a contratação de profissionais da área,
em todos os ambientes em que a língua inglesa fosse ensinada,
principalmente na rede pública, pois é aí que temos a maior
concentração...”
 Crença de que “ensinar inglês em escola pública não
funciona”;
 Origem na experiência como aluno?
 Descaso com a educação e com o aluno;
 Ainda que as dificuldades em ensinar em escolas públicas
sejam reconhecidas nos PCNs existem professores que levam a
sério o trabalho que fazem.
› Conceição Pires: projeto “Além do verbo to be” no qual os alunos
produziram o material didática e ainda apresentaram uma peça teatral
EM INGLÊS;
› Professores que se reúnem e produzem um módulo de ensino para
alunos do ensino fundamental.
 Ainda é possível dar aulas nas quais os alunos aprendem a
língua inglesa.
 Experiências positivas de ensino/aprendizagem de inglês
pelo narrador:
› O instituto de língua particular (ILP);
› As aulas na universidade.
 Barcelos (2008) mostra em sua pesquisa que os
participantes também consideram o ILP como único lugar
possível para se aprender a língua;
 Por que?
› Contexto em que o professor está;
 Exigência do curso, aulas monitoradas e avaliadas, cursos de
treinamento interno...
› Esse contexto o incentiva como também impõe que planeje e
também o faz ensinar (obedecer os princípios e regras do ILP.
 Quem mantém o padrão de ensino nas escolas públicas?
 Que tipo de desenvolvimento profissional é oferecido aos
professores?
 O que os alunos e seus pais esperam encontrar?
 Uma das razões para o professor ter se portado diferente
na escola pública era o discurso e também a falta de
políticas públicas voltadas para ensino de língua;
 Segundo contexto, a universidade:
› Ensino de inglês baixo que cobra resultados altos;
› Alunos entram sem saber a língua;
› Saem sem saber a língua.
 O narrador fala sobre querer lecionar na
escola pública (atualmente está em um ILP);
 A autora do capítulo crítica o discurso de
“ensinar o básico” da língua inglesa;
› Deve ir além do básico para fazer sentido para o
aluno.
 Ainda que durante a graduação seja
discutido sobre quebrar paradigmas do
ensinar a língua inglesa, os alunos durante os
estágios têm uma postura de explicação de
gramática e cópia do quadro.
 Sobre a narrativa: interação entre o
pessoal e o social e as situações em que
se encontrou ao longo do tempo
levaram o autor da narrativa a querer
fazer a diferença.

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Ensino de Inglês em Escolas Públicas: Desafios e Possibilidades

  • 1.
  • 2.  Escola pública;  Inglês a partir da 5ª série;  Ilusão de aprender inglês na escola pública;  Empolgação destruída;  Professores que não sabem inglês; › “Não sou professora de inglês, estou ensinando essa disciplina apenas para completar minha carga horária”.  Entrou para uma escola de cursos de idiomas; › Em um semestre aprendeu mais do que tinha aprendido em todos os anos de escola.  Último ano de escola: › Professor que falava inglês, famoso nos cursinhos de idiomas, explicou que inglês em escolas públicas não funciona.
  • 3.  Cursaria letras e seria professor de língua inglesa;  Na universidade não aprenderia, mas seria cobrado;  Ingressou no curso de idiomas e adquiriu fluência no inglês;  Fez estágio em escola pública; › Professores pediam para assistir suas aulas para aprenderem a língua.  Hoje formado, cursando uma especialização em língua inglesa espera uma oportunidade de ingressar como professor de inglês em escolas públicas.
  • 4.  Papel do professor: ensinar e incentivar o aluno;  Discurso comum e de derrota: “Não se aprende inglês na escola”;  Porque o discurso se perpetua? › Porque, de fato, o ensino é ruim na maioria das escolas públicas; › Porque os professores recém formados aderem o discurso de derrota; › Porque os cursos de formação de professores não contribuem para mudar isso.  A análise da narrativa é baseada nas experiências da autora do capítulo como educadora de professores em um curso de licenciatura em letras.
  • 5.  Dewey (1938), três princípios de uma experiência educacional positiva: › Continuidade: uma experiência ligada a outra, a passada modifica de alguma forma a experiência que está por vir; › Interação: função educacional e força, o desejo do sujeito aprendiz e o contexto; › Situação ligado ao princípio de interação.  “Experiência é o modo de ser do indivíduo no mundo”.
  • 6.  A análise da autora deu-se através da experiência: › Interação: aspecto pessoal e social; › Continuidade: aspecto temporal, passado, presente e futuro; › Situação: aspecto local.  “Educação é um tipo de experiência e narrar essa experiência é uma forma de compreendê-la”
  • 7.  Falta de qualificação do professor › Um professor não pode ensinar aquilo que não sabe.  Explicação pela análise tridimensional da narrativa: › A vontade de aprender (condição interna) existia, porém na interação com o contexto (condição externa) foi extinta.
  • 8.  Por que a escola pública contrata professores que não sabem a disciplina para a qual estão sendo contratados?  Os concursos públicos que selecionam esse profissionais são confiáveis?  Que tipo de seleção escolhe um profissional que não tem conhecimento daquilo que deve ensinar?  O problema está no curso de letras?  Conselho para a formação de professores (Martins, 2005) › “Um exame de proficiência para professores deveria funcionar como pré-requisito para a contratação de profissionais da área, em todos os ambientes em que a língua inglesa fosse ensinada, principalmente na rede pública, pois é aí que temos a maior concentração...”
  • 9.  Crença de que “ensinar inglês em escola pública não funciona”;  Origem na experiência como aluno?  Descaso com a educação e com o aluno;  Ainda que as dificuldades em ensinar em escolas públicas sejam reconhecidas nos PCNs existem professores que levam a sério o trabalho que fazem. › Conceição Pires: projeto “Além do verbo to be” no qual os alunos produziram o material didática e ainda apresentaram uma peça teatral EM INGLÊS; › Professores que se reúnem e produzem um módulo de ensino para alunos do ensino fundamental.  Ainda é possível dar aulas nas quais os alunos aprendem a língua inglesa.
  • 10.  Experiências positivas de ensino/aprendizagem de inglês pelo narrador: › O instituto de língua particular (ILP); › As aulas na universidade.  Barcelos (2008) mostra em sua pesquisa que os participantes também consideram o ILP como único lugar possível para se aprender a língua;  Por que? › Contexto em que o professor está;  Exigência do curso, aulas monitoradas e avaliadas, cursos de treinamento interno... › Esse contexto o incentiva como também impõe que planeje e também o faz ensinar (obedecer os princípios e regras do ILP.
  • 11.  Quem mantém o padrão de ensino nas escolas públicas?  Que tipo de desenvolvimento profissional é oferecido aos professores?  O que os alunos e seus pais esperam encontrar?  Uma das razões para o professor ter se portado diferente na escola pública era o discurso e também a falta de políticas públicas voltadas para ensino de língua;  Segundo contexto, a universidade: › Ensino de inglês baixo que cobra resultados altos; › Alunos entram sem saber a língua; › Saem sem saber a língua.
  • 12.  O narrador fala sobre querer lecionar na escola pública (atualmente está em um ILP);  A autora do capítulo crítica o discurso de “ensinar o básico” da língua inglesa; › Deve ir além do básico para fazer sentido para o aluno.  Ainda que durante a graduação seja discutido sobre quebrar paradigmas do ensinar a língua inglesa, os alunos durante os estágios têm uma postura de explicação de gramática e cópia do quadro.
  • 13.  Sobre a narrativa: interação entre o pessoal e o social e as situações em que se encontrou ao longo do tempo levaram o autor da narrativa a querer fazer a diferença.