Setenta políticos e acadêmicos portugueses propuseram uma reestruturação parcial da dívida pública portuguesa, reduzindo as taxas de juro e estendendo os prazos de pagamento. O autor critica fortemente esta proposta, argumentando que uma parcela significativa da dívida portuguesa é ilegítima e que uma reestruturação efetiva exigiria cortes substanciais nos valores devidos ("haircut"), não apenas alongamento dos prazos. Ele também acusa os setenta de defenderem os interesses do capital financeiro em
Passos oferece a guia de marcha para a construção de um país imergente
Enquadramento global
A dívida reduziu-se?
A nebulosa das incertezas
Juros da dívida, a continuidade
O saldo primário, o grande indicador do empobrecimento
O tesouro do Passos
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
2106 - Europa – um continente que se transforma em penínsulaGRAZIA TANTA
Habituámo-nos a considerar a Europa como um continente. E se a realidade política e económica a transformarem de dependência norte-americana em península asiática?
1) A situação econômica e social de Portugal já era difícil antes do euro, com altas taxas de inflação e intervenções do FMI.
2) A adoção do euro trouxe algumas vantagens inicialmente, como taxas de juro mais baixas, mas também escondeu desvantagens.
3) Atualmente, centrar os problemas apenas na moeda é um fetichismo, já que as raízes estão na desigualdade estrutural e na dominação do capital financeiro.
O volátil domínio da riqueza financeiraGRAZIA TANTA
0 - Introdução
1 – Como se constrói a riqueza financeira
2 - A (ir)relevância da riqueza financeira por adulto
3 - Onde se acumula a riqueza financeira?
4 - As desigualdades na distribuição da riqueza financeira
Dívida & deficit – estratégia de empobrecimentoGRAZIA TANTA
1. A dívida pública portuguesa e os juros continuam a aumentar apesar da redução do défice, levantando questões sobre os limites dos cortes nos serviços públicos e aumentos de impostos.
2. Na UE, a situação é semelhante, embora atenuada na região central da Europa, revelando-se problemas políticos como a falta de democracia e aproximação dos limites do capitalismo.
3. A redução do défice em Portugal não tem nada de virtuosa, baseando-se na perda de direitos e cort
Passos oferece a guia de marcha para a construção de um país imergente
Enquadramento global
A dívida reduziu-se?
A nebulosa das incertezas
Juros da dívida, a continuidade
O saldo primário, o grande indicador do empobrecimento
O tesouro do Passos
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
2106 - Europa – um continente que se transforma em penínsulaGRAZIA TANTA
Habituámo-nos a considerar a Europa como um continente. E se a realidade política e económica a transformarem de dependência norte-americana em península asiática?
1) A situação econômica e social de Portugal já era difícil antes do euro, com altas taxas de inflação e intervenções do FMI.
2) A adoção do euro trouxe algumas vantagens inicialmente, como taxas de juro mais baixas, mas também escondeu desvantagens.
3) Atualmente, centrar os problemas apenas na moeda é um fetichismo, já que as raízes estão na desigualdade estrutural e na dominação do capital financeiro.
O volátil domínio da riqueza financeiraGRAZIA TANTA
0 - Introdução
1 – Como se constrói a riqueza financeira
2 - A (ir)relevância da riqueza financeira por adulto
3 - Onde se acumula a riqueza financeira?
4 - As desigualdades na distribuição da riqueza financeira
Dívida & deficit – estratégia de empobrecimentoGRAZIA TANTA
1. A dívida pública portuguesa e os juros continuam a aumentar apesar da redução do défice, levantando questões sobre os limites dos cortes nos serviços públicos e aumentos de impostos.
2. Na UE, a situação é semelhante, embora atenuada na região central da Europa, revelando-se problemas políticos como a falta de democracia e aproximação dos limites do capitalismo.
3. A redução do défice em Portugal não tem nada de virtuosa, baseando-se na perda de direitos e cort
A longa marcha das desigualdades – 3 Portugal, desastre periférico e pasto...GRAZIA TANTA
1 - O documento descreve a situação econômica e política de Portugal no período entre 1995-2017, marcado por crises sucessivas, aumento da dívida pública e privatizações falhadas.
2 - O país ficou mais pobre e dependente de capitais externos, com o sistema político dominado por políticos corruptos.
3 - A população enfrentou maior carga tributária e redução nos serviços públicos em meio à intervenção da "Troika" para estabilizar as finanças.
Portugal, os “mercados” e o empobrecimento generalizadoGRAZIA TANTA
1. O documento discute como o governo de Portugal, sob a coligação PS/PSD, tem implementado medidas de austeridade para agradar "os mercados" e a UE, levando ao empobrecimento geral da população.
2. A soberania de Portugal foi efetivamente transferida para Bruxelas e Frankfurt, e o governo age apenas como uma comissão que implementa as ordens recebidas por estas instituições e "os mercados".
3. O governo recebe metas de déficit anuais da UE e é responsável por encontrar medidas internas para at
Porque não se fala na enorme e crescente dívida pública?GRAZIA TANTA
A dívida pública, com a geringonça, entrou no esquecimento, apesar de nunca ter parado de aumentar, desde o início do século; e, a carga de juros desde 2012 anda em torno dos 800€ por habitante. Os números estão aí, neste texto onde também constam comparações com os outros países da UE
1) A economia brasileira está sendo menos afetada pela crise global do que os EUA e Europa devido a laços mais fracos com os sistemas bancários internacionais e comércio mais focado na América Latina e Ásia.
2) No Brasil, parte significativa da poupança é aplicada em títulos públicos, gerando lucros para especulação financeira em vez de investimento e empregos.
3) Uma queda gradual dos juros pode forçar esses recursos a migrarem para geração de emprego
Como o sistema financeiro captura a humanidade através da dívida 3GRAZIA TANTA
1. O documento discute a insustentabilidade da dívida pública portuguesa, argumentando que seu crescimento contínuo supera o crescimento da economia e que não há perspectivas credíveis de pagamento a longo prazo.
2. A dívida pública portuguesa atualmente representa mais de 120% do PIB e os encargos com juros consomem cerca de 4-4,5% do PIB anualmente.
3. O documento argumenta que a reestruturação da dívida portuguesa depend
Este documento discute como os governos têm gerido mal as finanças públicas em Portugal, priorizando os interesses dos capitalistas em detrimento do povo. A dívida pública portuguesa está aumentando rapidamente, colocando um fardo pesado nos cidadãos. Além disso, os serviços em Portugal são mais caros do que em outros países da UE, tornando a situação financeira do país ainda mais difícil.
A resposta capitalista que estão a preparar para a criseGRAZIA TANTA
O documento discute a resposta capitalista à crise econômica global. Aponta que as instituições regulatórias globais como o FMI e a OMC estão ineficazes, e os estados adotam medidas desconexas para ajudar os bancos locais. Também analisa as divergências entre abordagens keynesianas e neoliberais para lidar com a crise, e as evoluções e involuções do capitalismo desde a Grande Depressão.
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
A precariedade no trabalho distingue os mais precários dos menos precários, colocando todos num patamar de insegurança face ao futuro. Os mais jovens, a despeito das suas mais elevadas habilitações procuram novas geografias; e os mais velhos encaram um horizonte carregado onde a hibridação dos seus descontos para a reforma com a volúpia do sistema financeiro, não augura nada de bom.
Sumário
1 - As três esferas do salariado
2 - Assalariados e independentes
A dívida à segurança social o longo conluio entre empresários manhosos e o ...GRAZIA TANTA
Por cada minuto que passa, a Segurança Social e o conjunto dos trabalhadores e aposentados são lesados em € 1903, a favor dos capitalistas mais inúteis.
O acréscimo da dívida entre 2010 e 2011 daria para aumentar em € 10.9 por cada cem euros, as pensões de velhice.
Sumário
0 – Resumo das conclusões
1 - Uma questão elementar e urgente de política e ética
2 - A história da gestão ruinosa do PS/PSD e do apêndice CDS
a. O final do cavaquismo (1988/95)
b. Os tempos da “tralha guterrista” (1996/2001)
c. O dealbar do século XXI e a operação titularização (2002/2005)
d. O saque a céu aberto (2006/…)
3 - Cálculos emblemáticos do roubo sistémico através da dívida
Nota:
Referência a outros textos sobre a dívida, elaborados por Grazia Tanta
A evolução da riqueza na Europa (2000/19)GRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução da riqueza na Europa e no mundo entre 2000 e 2019. Apresenta dados mostrando que os maiores níveis de crescimento da riqueza ocorreram entre 2000-2008, antes da crise financeira. Após 2008, observou-se uma forte redução dos níveis de crescimento em todo o mundo, especialmente na Europa. Alguns países como China e Índia tiveram taxas de crescimento mais altas que a média global no período 2008-2019.
Dívida pública – cancro não se trata com paracetamolGRAZIA TANTA
1) A dívida pública portuguesa tem aumentado continuamente, duplicando desde 2008, devido ao esgotamento das poupanças internas e disponibilidade do financiamento externo.
2) Grande parte da dívida pública foi utilizada para resgatar bancos em dificuldades, como o BPN e BES, ao invés de ser investida em áreas como saúde, educação ou investimento público.
3) Apesar do crescimento da dívida, os serviços públicos têm vindo a ser cortados através de
Notas sobre a Economia Portuguesa 2012, prof. doutor Rui Teixeira SantosA. Rui Teixeira Santos
1) O documento discute a crise de Portugal no contexto europeu, com foco nas dívidas soberanas e na consolidação orçamental.
2) Há preocupações com a economia francesa devido ao desemprego e dívida excessiva.
3) A Comissão Europeia reviu em baixa as previsões de crescimento da zona euro para 2013, esperando estagnação.
1. A crise financeira de 2008 teve origem no mercado imobiliário dos EUA e se espalhou rapidamente pelo mundo.
2. A crise econômica de 2008-2011 na Europa foi causada pelos altos déficits fiscais de alguns países da zona do Euro, como a Grécia.
3. Tanto os EUA quanto a Europa ainda enfrentam problemas de alto endividamento público decorrentes da crise financeira de 2008.
1) O relatório do FMI prevê cortes drásticos nas pensões, salários e funcionários públicos em Portugal para cortar 4 mil milhões de euros anuais na despesa.
2) O autor argumenta que estes cortes radicais propostos pelo FMI são social e politicamente impossíveis numa democracia, podendo levar o país à ingovernabilidade.
3) A oposição e figuras do PSD e CDS criticam o relatório do FMI, enquanto apoiantes do antigo regime ditatorial de Salazar elogiam a sua austeridade financeira,
O documento resume as reações da imprensa internacional ao discurso do Presidente Cavaco Silva após as eleições legislativas portuguesas de 2015. A maioria da imprensa estrangeira criticou fortemente Cavaco, acusando-o de impor uma agenda política reacionária e de atacar a democracia ao tentar excluir partidos de esquerda do poder. Alguns comentaristas chegaram a caracterizar a atitude de Cavaco como um "golpe de Estado silencioso". Apenas o New York Times apresentou uma defesa mais branda das posições
Porque não é pagável a dívida pública portuguesaGRAZIA TANTA
1. A dívida é um instrumento de domínio que incute culpa no devedor e submissão através da humilhação;
2. O Estado atua como departamento do sistema financeiro, cobrando impostos e mantendo a ordem para beneficiar os capitalistas;
3. O sistema financeiro precisa constantemente colocar e reproduzir capital através do endividamento das pessoas e empresas, mesmo que isto destrua a economia real e gere instabilidade.
A - A CRISE DO PAGAMENTO AOS PROFESSORES
B - QUERES UMA CASA PARA VIVER?
C – QUANDO UM PATETA, APANHA SOL NA CABEÇA, DÁ NISTO
D - A ESTÓRIA DO “EMBARRILADO”
Este documento apresenta várias fotos tiradas de satélite que mostram diferentes regiões da Terra ao anoitecer, destacando as luzes das cidades. As fotos incluem imagens da Europa, África, Américas, Islândia, Mar Negro, Mar Vermelho e outros locais. O documento termina pedindo ao leitor que cuide do planeta para as próximas gerações também poderem desfrutar da beleza da Terra.
A longa marcha das desigualdades – 3 Portugal, desastre periférico e pasto...GRAZIA TANTA
1 - O documento descreve a situação econômica e política de Portugal no período entre 1995-2017, marcado por crises sucessivas, aumento da dívida pública e privatizações falhadas.
2 - O país ficou mais pobre e dependente de capitais externos, com o sistema político dominado por políticos corruptos.
3 - A população enfrentou maior carga tributária e redução nos serviços públicos em meio à intervenção da "Troika" para estabilizar as finanças.
Portugal, os “mercados” e o empobrecimento generalizadoGRAZIA TANTA
1. O documento discute como o governo de Portugal, sob a coligação PS/PSD, tem implementado medidas de austeridade para agradar "os mercados" e a UE, levando ao empobrecimento geral da população.
2. A soberania de Portugal foi efetivamente transferida para Bruxelas e Frankfurt, e o governo age apenas como uma comissão que implementa as ordens recebidas por estas instituições e "os mercados".
3. O governo recebe metas de déficit anuais da UE e é responsável por encontrar medidas internas para at
Porque não se fala na enorme e crescente dívida pública?GRAZIA TANTA
A dívida pública, com a geringonça, entrou no esquecimento, apesar de nunca ter parado de aumentar, desde o início do século; e, a carga de juros desde 2012 anda em torno dos 800€ por habitante. Os números estão aí, neste texto onde também constam comparações com os outros países da UE
1) A economia brasileira está sendo menos afetada pela crise global do que os EUA e Europa devido a laços mais fracos com os sistemas bancários internacionais e comércio mais focado na América Latina e Ásia.
2) No Brasil, parte significativa da poupança é aplicada em títulos públicos, gerando lucros para especulação financeira em vez de investimento e empregos.
3) Uma queda gradual dos juros pode forçar esses recursos a migrarem para geração de emprego
Como o sistema financeiro captura a humanidade através da dívida 3GRAZIA TANTA
1. O documento discute a insustentabilidade da dívida pública portuguesa, argumentando que seu crescimento contínuo supera o crescimento da economia e que não há perspectivas credíveis de pagamento a longo prazo.
2. A dívida pública portuguesa atualmente representa mais de 120% do PIB e os encargos com juros consomem cerca de 4-4,5% do PIB anualmente.
3. O documento argumenta que a reestruturação da dívida portuguesa depend
Este documento discute como os governos têm gerido mal as finanças públicas em Portugal, priorizando os interesses dos capitalistas em detrimento do povo. A dívida pública portuguesa está aumentando rapidamente, colocando um fardo pesado nos cidadãos. Além disso, os serviços em Portugal são mais caros do que em outros países da UE, tornando a situação financeira do país ainda mais difícil.
A resposta capitalista que estão a preparar para a criseGRAZIA TANTA
O documento discute a resposta capitalista à crise econômica global. Aponta que as instituições regulatórias globais como o FMI e a OMC estão ineficazes, e os estados adotam medidas desconexas para ajudar os bancos locais. Também analisa as divergências entre abordagens keynesianas e neoliberais para lidar com a crise, e as evoluções e involuções do capitalismo desde a Grande Depressão.
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
A precariedade no trabalho distingue os mais precários dos menos precários, colocando todos num patamar de insegurança face ao futuro. Os mais jovens, a despeito das suas mais elevadas habilitações procuram novas geografias; e os mais velhos encaram um horizonte carregado onde a hibridação dos seus descontos para a reforma com a volúpia do sistema financeiro, não augura nada de bom.
Sumário
1 - As três esferas do salariado
2 - Assalariados e independentes
A dívida à segurança social o longo conluio entre empresários manhosos e o ...GRAZIA TANTA
Por cada minuto que passa, a Segurança Social e o conjunto dos trabalhadores e aposentados são lesados em € 1903, a favor dos capitalistas mais inúteis.
O acréscimo da dívida entre 2010 e 2011 daria para aumentar em € 10.9 por cada cem euros, as pensões de velhice.
Sumário
0 – Resumo das conclusões
1 - Uma questão elementar e urgente de política e ética
2 - A história da gestão ruinosa do PS/PSD e do apêndice CDS
a. O final do cavaquismo (1988/95)
b. Os tempos da “tralha guterrista” (1996/2001)
c. O dealbar do século XXI e a operação titularização (2002/2005)
d. O saque a céu aberto (2006/…)
3 - Cálculos emblemáticos do roubo sistémico através da dívida
Nota:
Referência a outros textos sobre a dívida, elaborados por Grazia Tanta
A evolução da riqueza na Europa (2000/19)GRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução da riqueza na Europa e no mundo entre 2000 e 2019. Apresenta dados mostrando que os maiores níveis de crescimento da riqueza ocorreram entre 2000-2008, antes da crise financeira. Após 2008, observou-se uma forte redução dos níveis de crescimento em todo o mundo, especialmente na Europa. Alguns países como China e Índia tiveram taxas de crescimento mais altas que a média global no período 2008-2019.
Dívida pública – cancro não se trata com paracetamolGRAZIA TANTA
1) A dívida pública portuguesa tem aumentado continuamente, duplicando desde 2008, devido ao esgotamento das poupanças internas e disponibilidade do financiamento externo.
2) Grande parte da dívida pública foi utilizada para resgatar bancos em dificuldades, como o BPN e BES, ao invés de ser investida em áreas como saúde, educação ou investimento público.
3) Apesar do crescimento da dívida, os serviços públicos têm vindo a ser cortados através de
Notas sobre a Economia Portuguesa 2012, prof. doutor Rui Teixeira SantosA. Rui Teixeira Santos
1) O documento discute a crise de Portugal no contexto europeu, com foco nas dívidas soberanas e na consolidação orçamental.
2) Há preocupações com a economia francesa devido ao desemprego e dívida excessiva.
3) A Comissão Europeia reviu em baixa as previsões de crescimento da zona euro para 2013, esperando estagnação.
1. A crise financeira de 2008 teve origem no mercado imobiliário dos EUA e se espalhou rapidamente pelo mundo.
2. A crise econômica de 2008-2011 na Europa foi causada pelos altos déficits fiscais de alguns países da zona do Euro, como a Grécia.
3. Tanto os EUA quanto a Europa ainda enfrentam problemas de alto endividamento público decorrentes da crise financeira de 2008.
1) O relatório do FMI prevê cortes drásticos nas pensões, salários e funcionários públicos em Portugal para cortar 4 mil milhões de euros anuais na despesa.
2) O autor argumenta que estes cortes radicais propostos pelo FMI são social e politicamente impossíveis numa democracia, podendo levar o país à ingovernabilidade.
3) A oposição e figuras do PSD e CDS criticam o relatório do FMI, enquanto apoiantes do antigo regime ditatorial de Salazar elogiam a sua austeridade financeira,
O documento resume as reações da imprensa internacional ao discurso do Presidente Cavaco Silva após as eleições legislativas portuguesas de 2015. A maioria da imprensa estrangeira criticou fortemente Cavaco, acusando-o de impor uma agenda política reacionária e de atacar a democracia ao tentar excluir partidos de esquerda do poder. Alguns comentaristas chegaram a caracterizar a atitude de Cavaco como um "golpe de Estado silencioso". Apenas o New York Times apresentou uma defesa mais branda das posições
Porque não é pagável a dívida pública portuguesaGRAZIA TANTA
1. A dívida é um instrumento de domínio que incute culpa no devedor e submissão através da humilhação;
2. O Estado atua como departamento do sistema financeiro, cobrando impostos e mantendo a ordem para beneficiar os capitalistas;
3. O sistema financeiro precisa constantemente colocar e reproduzir capital através do endividamento das pessoas e empresas, mesmo que isto destrua a economia real e gere instabilidade.
A - A CRISE DO PAGAMENTO AOS PROFESSORES
B - QUERES UMA CASA PARA VIVER?
C – QUANDO UM PATETA, APANHA SOL NA CABEÇA, DÁ NISTO
D - A ESTÓRIA DO “EMBARRILADO”
Este documento apresenta várias fotos tiradas de satélite que mostram diferentes regiões da Terra ao anoitecer, destacando as luzes das cidades. As fotos incluem imagens da Europa, África, Américas, Islândia, Mar Negro, Mar Vermelho e outros locais. O documento termina pedindo ao leitor que cuide do planeta para as próximas gerações também poderem desfrutar da beleza da Terra.
O documento lista as políticas sociais e econômicas implementadas por Kadafi na Líbia, como educação e saúde gratuitas, subsídios para casais, agricultores e estudantes, e preços baixos de eletricidade e gasolina. No entanto, o autor critica Kadafi por sua crueldade contra o povo líbio ao longo de quatro décadas de ditadura.
O documento apresenta uma série de fotografias de tectos e estruturas arquitetónicas notáveis de vários edifícios em todo o mundo, abrangendo mais de dois mil anos de história e três continentes. As fotografias mostram detalhes arquitetónicos impressionantes como cúpulas, abóbadas e figuras geométricas de locais como igrejas, catedrais, palácios e outros monumentos famosos na Europa, Ásia e América.
25 de abril de 1974 » trabalho de grupo -» power pointAna Paiva
O documento descreve a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, quando militares derrubaram o regime ditatorial e deram início à democracia no país. Tropas militares ocuparam estações de rádio pedindo eleições livres, enquanto outros cercaram o quartel onde estava o líder da ditadura. A população apoiou os militares e no final do dia o poder foi entregue a um novo governo.
Bpn exemplo prático do que é o capitalismoGRAZIA TANTA
O documento descreve o colapso do Banco Português de Negócios (BPN) e critica a atuação do governo e do Banco de Portugal no caso. Aponta que o problema do BPN era conhecido há tempo, mas o governo só o nacionalizou para justificar intervenções em bancos devido à crise financeira global. Também questiona a solidez real do sistema bancário português e a eficácia da supervisão do Banco de Portugal.
O capitalismo predatório e a estupidez patriótica 1GRAZIA TANTA
Este documento discute o capitalismo predatório e como agências de classificação de risco como a Moody's facilitam a especulação contra países endividados. Critica como medidas de austeridade impostas pela "troika" do FMI/BCE/UE promovem a privatização barata de ativos públicos. Também questiona a indignação hipócrita de políticos que antes defendiam o mercado, mas agora criticam a Moody's.
Grécia, vítima da gula dos bancos e das desigualdades dentro da ueGRAZIA TANTA
1. O documento discute os problemas da dívida global e como ela é usada pelos bancos para dominar os países.
2. Duas falsas alternativas são oferecidas pelo neoliberalismo: austeridade interna ou desvalorização da moeda. Ambas prejudicam os trabalhadores.
3. Uma verdadeira alternativa deve ir além das dicotomias políticas e desafiar o domínio do capital financeiro, em busca de maior justiça econômica e social.
1 - A hierarquização e o controlo dos seres humanos em capitalismo
2 - Os deficits e a dívida banalizaram-se
3 – O aprofundamento das desigualdades na Europa
Este documento apresenta uma moção ao XX Congresso do Partido Socialista de Portugal. A moção defende que o PS deve lutar por uma maioria absoluta nas próximas eleições para promover uma política estável para tirar o país da crise. Além disso, o PS deve buscar compromissos alargados com outros partidos e parceiros sociais para enfrentar os desafios econômicos e sociais. Finalmente, a moção argumenta que o PS deve liderar uma resposta forte para reverter os retrocessos causados pela crise e promover uma agenda de mudanças estr
Este documento critica a burguesia portuguesa por sua incapacidade histórica de promover o desenvolvimento econômico de Portugal. Afirma que as políticas neoliberais implementadas sob a influência da UE apenas beneficiam grandes empresas e capital, não resolvendo os problemas estruturais da economia portuguesa. Também critica a má gestão dos fundos da UE e falta de investimento em educação, infraestrutura e inovação.
Aspectos da crise financeira e as maleitas do capitalismoGRAZIA TANTA
O documento discute três tópicos principais: 1) A distribuição desigual de rendimentos entre trabalhadores e grandes empresas/acionistas. 2) Como o contínuo enriquecimento dos ricos leva ao subdesenvolvimento de um país. 3) Como a crise financeira desvia grandes volumes de capital para uma pequena elite em vez de apoiar as empresas.
1407 portugal deve sair do euro. sim ou não -1GRAZIA TANTA
Sumário
Conclusões
1 - Questões prévias
2 - Despolitização e falta de democracia
3 - Como surgiu o euro
4 – Um processo de constituição de desigualdades
4.1 – As desigualdades na Ibéria
5 - Portugal, o bom aluno do mestre Cavaco
5.1 – No princípio está o crédito, a especulação e a corrupção
5.2 – A utilização do crédito
5.3 – A capacidade de gerar rendimentos
5.4 - Produtividade e custos laborais
O Srº Ministro das fFnanças meteu-se com Salazarpr_afsalbergaria
O artigo critica as declarações do Ministro das Finanças, Vitor Gaspar, sobre Salazar. Afirma que Salazar conseguiu equilibrar as finanças de Portugal em uma situação muito mais difícil, sem depender de empréstimos internacionais, ao contrário do que defende Gaspar. Também critica as políticas atuais de austeridade e dependência externa, que não resolveram a crise financeira de Portugal.
Reflexões sobre a intervenção do estado na actual crise do capitalismoGRAZIA TANTA
1. O documento reflete sobre o papel do Estado na crise capitalista atual, notando que há convergência entre direita e esquerda no apoio à intervenção estatal para apoiar os capitais privados, embora possa não beneficiar os trabalhadores.
2. A capacidade de previsão das instituições do capitalismo tem sido hilariamente ineficaz, forçando medidas "socialistas" de nacionalização e apoios sociais para evitar agitação social.
3. Projeções demográficas para Portugal em 2060 mostram uma população resident
Reestruturar a dívida pública nada resolve na nossa vidaGRAZIA TANTA
O documento discute como a reestruturação da dívida pública em Portugal não resolveria os problemas fundamentais e como a dívida é uma armadilha imposta pelo sistema financeiro global para gerar rendimentos permanentes a seu favor, capturando parte crescente dos rendimentos dos povos. A dívida pública portuguesa é de €240 bilhões e qualquer alívio temporário de encargos seria insignificante, enquanto a dívida continua a crescer a cada ano. A única solução é política, não econômica, e requer
Bloqueio político e económico. política de esquerdaGRAZIA TANTA
1) O documento discute a situação política e económica em Portugal sob o atual sistema de democracia de mercado na UE, apontando fatores estruturais e de incompetência governamental que contribuem para o bloqueio.
2) A esquerda institucional é criticada por não reconhecer o contexto europeu e global que limita o poder dos governos, alimentando falsas esperanças em alternativas dentro do sistema existente.
3) Propõe que o crescimento de uma verdadeira esquerda depende do enraizamento de uma base social de
O bes bom, o bes mau e a má gestão dos dinheiros públicosGRAZIA TANTA
A situação do BES piorou recentemente com a fuga de capitais do banco para beneficiar os negócios da família Espírito Santo, causando danos à economia e depositantes. O governo e Banco de Portugal lidaram com o processo de forma leviana. Grande parte do empréstimo da troika foi usado para recapitalizar bancos com taxas de juro altas, enquanto os bancos pagam menos. O dinheiro dado ao Fundo de Resolução beneficia o capital financeiro com riscos para os contribuintes. Os cidadãos não aceit
A crise financeira. o naufrágio dos ppr e os fundos de investimento em geralGRAZIA TANTA
1) Portugal promoveu os PPR como forma de garantir rendimentos na reforma, mas a maioria destes fundos teve retornos negativos nos últimos anos.
2) A crise financeira global afetou severamente os fundos de investimento portugueses, que tiveram as maiores perdas na Europa.
3) As soluções propostas se concentram em regulamentar melhor os mercados financeiros, limitar produtos derivativos de alto risco e responsabilizar gestores por perdas em instituições.
1) O documento propõe uma alternativa ao atual Secretário-Geral do PS para relançar o partido e reconquistar a credibilidade junto dos portugueses.
2) Critica a atual crise em Portugal como sendo de valores e defende medidas drásticas como reduzir o número de eleitos e acabar com privilégios no estado.
3) Argumenta que o PS deve voltar a ser um instrumento de mudança e progresso para renovar a confiança dos portugueses numa altura de dificuldades económicas.
1) A ex-ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite realizou uma polêmica venda de créditos fiscais e da Segurança Social ao Citigroup em 2003 para melhorar artificialmente o défice orçamental.
2) Esta operação acabou por custar muito mais caro ao Estado do que o valor inicial recebido, com o Estado tendo que pagar quase 2,1 mil milhões de euros no total.
3) Muitos criticam que esta operação comprometeu indevidamente receitas fiscais futuras e não foi transparente sobre seus verdade
A (não) política de habitação e o IMI (1ª parte)GRAZIA TANTA
Sumário
1- Definição do jogo e dos seus intervenientes
2- O jogo, a batota e a Constituição
2.1- Habitação e urbanismo
2.2- O direito elementar a uma habitação adequada
2.3- Papel do Estado na programação e execução de uma (não) política de habitação
2.4- O nulo papel das autarquias na construção de habitação social ou económica e a carga fiscal autárquica
2.5- Os estímulos públicos à construção privada e o acesso a habitação
2.6- O papel do sector não mercantil na questão da habitação
2.7- Ausência de promoção de encargos com a habitação compatíveis com o rendimento
2.8- Política de ocupação mercantil do solo
2.9- A mentira da participação da população no planeamento urbanístico
3 – Expropriados e despejados. Propostas de luta
Boletim 29 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. A política econômica do governo Lula continua sendo neoliberal, com foco em metas de inflação e superávit fiscal.
2. Os resultados econômicos do primeiro ano de governo foram insatisfatórios, com baixo crescimento e alta taxa de desemprego.
3. O governo aposta em uma retomada do crescimento em 2004, porém depende de fatores fora de seu controle e das reformas propostas não terem sido aprovadas.
Segurança social dispensa pechisbeque intelectualGRAZIA TANTA
Observando as notícias de um livro sobre a Segurança Social (SS) coordenado pelo conselheiro de estado Francisco Louçã; recordando um debate promovido em Lisboa, em 2015; e tendo em memória publicações da (também) comentadora da TV Raquel Varela, anos atrás, demonstra-se que a silly season é altura para vulgaridades e superficialidades. O que é pena, pois a grei teria beneficiado mais se a equipa tivesse aproveitado o seu tempo na praia.
Nacionalização da banca piada ou mistificaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute a proposta da esquerda institucional portuguesa de nacionalizar o sistema bancário e de seguros do país. Em três frases, o texto argumenta que: (1) a proposta não é viável dada a presença maciça de capitais estrangeiros nos bancos portugueses e as regras da UE; (2) as nacionalizações de 1975 beneficiaram a burguesia em vez dos trabalhadores e a proposta atual teria o mesmo resultado; (3) a esquerda institucional não define como lidaria com questões complexas como indemn
Semelhante a Entre roteiros e manifestos, uma classe política pestilenta (20)
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
1 - O que é historicamente a Ucrânia?
2 - O discreto papel dos EUA na manipulação da classe política ucraniana
3 - A demografia da Ucrânia; um país de …sucesso
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
Os países com grandes saldos positivos no comércio externo são a Alemanha, a China e a Rússia; os que acumulam grandes deficits são os EUA e o seu acólito Grã-Bretanha
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
1 – MRS em seu esplendor no último 10 de junho
2 – A deificação de Portugal é uma elevação sem conteúdo
3 – O habitual verbo oco de MRS
4 - MRS e a arraia-miúda
5 – Periferia geográfica e de conhecimento
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
O documento fornece estatísticas sobre as exportações de energia da Rússia após a invasão da Ucrânia, mostrando que a Rússia continuou a vender grandes quantidades de petróleo, gás natural, derivados de petróleo e carvão para países da Europa e Ásia, incluindo membros da OTAN. O autor critica os líderes da UE e da OTAN por sua incapacidade de impedir as vendas de energia russa e dependência contínua dos recursos energéticos da Rússia.
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
Entre roteiros e manifestos, uma classe política pestilenta
1. Entre roteiros e manifestos, uma classe política pestilenta
Depois do homem do leme divulgar o seu roteiro, logo os
70 reumáticos senadores saltaram a terreiro. Retiraram a
tampa da fossa e as natas pairam à superfície.
Muito recentemente tivemos a oportunidade de divulgar um texto com simulações
demonstrativas de que a dívida pública, em crescimento vertiginoso nos últimos anos, não é
pagável1
. Como é evidente não obtivemos o favor da divulgação nos media portugueses, mais
focados nos entertainers televisivos, nos jogos florais da classe política emanada da
cleptocracia lusa. Bastou que a fedorenta nata do sistema se reunisse e desse mais uma prova
da seu comprometimento com o capital financeiro para toda a imprensa se focar em
comentários e entrevistas, laudatórios uns, subservientes quase todos. Jamais lhes será
permitido, no âmbito do controlo redatorial, dizer que o rei, afinal, vai nu.
…………
Embora com números errados, o homem do leme apontou para a continuidade radical da
austeridade e oferece a mesma receita por mais 21 anos, se… a economia crescer 4% ao ano!
Um delírio que esconde ir a situação agravar-se acentuadamente. E assim, com ou sem
programa cautelar, Cavaco pode apontar o dedo a Passos.
O homem do leme, fiel à sua pulsão totalitária, ficou tão agastado com a inclusão de dois dos
seus moços de porão na equipagem dos 70 que, logo os exonerou do cargo. Para a execranda
figura um “crime” de opinião é mais grave que a qualificação de burlão inerente a Dias Loureiro,
mantido como conselheiro de estado durante tanto tempo, só porque companheiro de farra no
bordel BPN. La nave va.
Como resposta aos desígnios do solitário sacripanta aquartelado em Belém, 70 magníficos
políticos, patrões, académicos, juristas e outros habituais presentes no palco da cleptocracia
lusa, apresentam um texto com muitas vulgaridades, contas erradas e alguns disparates.
Sem dúvida que a heterogeneidade do pelotão surpreende pela frontalidade da sua concertada
aparição. É interessante a manifestação de erosão que se verifica na camada próxima da área
governamental, com a presença de alguns elementos do PSD entre os subscritores, onde
predomina gente do PS. A presença de caciques do BE nada tem de novo já que se trata de
elementos defensores do atual regime político, propondo apenas dotá-lo de algum pó de arroz.
A posição política do PC quanto à reestruturação da dívida é semelhante à dos valentes 70
mosqueteiros mas, a presença de membros do PC não se coadnuaria com a mania do controlo
de tudo em que se metem, nem cairia bem junto das “massas” em vésperas de pleito eleitoral,
apresentarem-se claramente ao lado da uma bem assumida direita. Nos 70 magníficos só a
falta de membros do PC impede que se cumpra o desígnio de Cunhal, da “unidade dos
portugueses honrados”, inter-classista e patrioteiro.
Do esforço unitário dos 70 magníficos que, segundo Bagão, vem de dezembro, nada vai
resultar, como nada sobreviveu da inflamada assembleia da Aula Magna de novembro,
patrocinada por Soares. Nada… talvez não. Tudo indica que o PS se pretende apresentar
1
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/03/porque-nao-e-pagavel-divida-publica.html
Grazia.tanta@gmail.com 15/3/2014 1
2. como portador de mensagem libertadora como alternativa a Passos.Tudo indica que Louçã deu
um grande passo para concretizar o seu sonho de ministro num próximo governo do PS.
Passecos está sempre condenado. Se houver saída “limpa” como ordenado por Merkel ao seu
gauleiter no Lusitanienbezirk, com a manutenção de taxas de juro elevadas e uma retoma que
não aparece, por mais que gritem para ela entrar, demonstrar-se-á que não havia condições
para uma saída esterilizada. Se por razões que não prevemos, houver uma saída enxovalhada,
com o apoio do BCE, ao mesmo tempo que os indicadores económicos não surgem
anunciadores da aurora, Passecos demonstrará que a sua governação falhou e paga por isso e
pela troika, esta última, sempre isenta desses pútridos salpicos.
A questão da reestruturação é sempre algo inerente a uma dívida elevada de um devedor
problemático. Em janeiro de 2012 demos isso como um facto a acontecer num tempo próximo.
A renegociação irá acontecer, forçosamente, desde há muito que sabemos da sua
inevitabilidade. O problema é que em breve não será uma bandeira apenas da ala
esquerda da AR, mas ser-lhes-á útil para reclamarem uma vitória e obter dividendos
partidários. Faz lembrar os feiticeiros que clamam por chuva para depois dizerem que
os deuses foram sensíveis aos seus esforços quando começa a chover;2
No manifesto dos 70 apresenta-se a proposta - curta, coxa e pífia - de reestruturação de
parcela da dívida hoje acima dos 60% do PIB (€ 143000 M), com redução de taxa de juro e
aumento de prazo para 40 anos, sem abandono das responsabilidades face ao equivalente aos
referidos 60% (€100000 M), ou a qualquer cêntimo que seja. Trata-se de um extended mode do
que o governo tem feito3
De uma penada, espreme-se das 70 cabecinhas, muito claramente, que;
• toda a dívida é legítima, porque constituída para a promoção da felicidade dos
residentes em Portugal;
• as políticas e negócios que beneficiaram banqueiros, especuladores, promotores
imobiliários, adjudicatários de obras públicas, rentistas, costumeiros usufrutuários de
benefícios fiscais, empresários manhosos, corruptos e parasitas afins foram
construídos para o bem estar da grei;
• a austeridade e os cortes em rendimentos e direitos podem continuar porque tudo o
que se tem passado, particularmente nos últimos anos, é legítimo e executado por
políticos amantes devotados da causa pública;
• a multidão de trabalhadores e ex-trabalhadores, para além do que já foi perdido com
uma austeridade apontada como purga purificadora, deve aceitar serenamente, a
continuidade ad eternum do pagamento de dívidas alheias;
• a dívida tem de ser paga, a austeridade é inevitável… ma non troppo. O governo e o
homem do leme preferem a música com os andamentos largo, presto, molto vivace. A
peça musical, no entanto, é a mesma e ao público, requer-se esteja sereno.
As 70 ilustres figuras convergiram em algo como:
• A reestruturação dos € 143000 M, com taxas de 2.5% que, admitindo a nada garantida
benevolência dos credores, significaria um serviço de dívida (amortização e juros)
inicial de € 7000 M (4.3% do PIB);
2
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2012/01/v-behaviorurldefaultvmlo_1589.html
3
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO329531.html
Grazia.tanta@gmail.com 15/3/2014 2
3. • A restante dívida (€ 100000 M) – admitindo a continuidade deste patamar de
dívida, no seio dos 60% do PIB exigidos no Tratado Orçamental - com uma taxa,
também de 2.5%, contribuiria com € 2500 M de juros anuais (1.5% do PIB);
• No total, o serviço de dívida absorveria cerca de 5.8% do PIB sem que a plebe seja
contemplada com qualquer réstia de ideia sobre o modelo económico que enquadraria
a vida dos portugueses sobrantes nas próximas décadas, a estrutura económica,
política e social que estaria no terreno ou sequer, sobre as políticas a desenvolver para
o cumprimento de tão exigente plano. E isso percebe-se porque fazer sair algo de
inovador e representativo do conjunto de tão acomodadas cabeças é mais difícil que
encontrar piolhos no pelo de um jacaré;
• Cerca de 29.3% da dívida tem como credores o FMI e a UE e as taxas que cobram
não se afastam muito dos 2.5% pelo que seria necessário convencê-los a aumentar os
prazos de amortização, se os seus créditos se incluissem na parcela a reestruturar;
• As taxas mais elevadas, adstritas a títulos detidos pela banca, portuguesa e não
só, por fundos e outras entidades especulativas, não são de fácil redução. Convencer
os possuidores de títulos da emissão a 10 anos realizada em fevereiro a uma taxa de
5.11% a trocar esses títulos por outros a 2.5% é trabalho muito pesado... a não ser
com avultados prémios, à cabeça;
Nenhuma daquelas ilustres figuras quer perceber o óbvio, porque continuam a viver bem. E por
isso, a análise política da dívida fica de fora, é algo de estranho para quem está dentro do
sistema e nele tem engordado.
Muita daquela dívida tem o selo da ilegitimidade pois não foi constituída para o bem-estar da
população. Quem tiver dúvidas observe que a dívida está em vias de chegar aos € 242000 M
quando era € 150000 M em janeiro de 2011. Sabe-se quem ganhou com esse aumento e que
não foi a larga maioria dos portugueses; e daí que não compete a estes o pagamento, como se
explanou recentemente4
.
Quem comeu a carne - banqueiros, políticos, rentistas, especuladores - deve roer os ossos.
Quem interveio no fomento da dívida, para não agravar a crise do euro, não tem legitimidade
de exigir sacrifícios a 10 milhões dos mais pobres dos utilizadores daquela moeda. Ladrões do
BPN e acomodados “investidores” em PPP têm de ser justiçados e expropriados.
Os 70 artífices do manifesto conhecem a palavra perdão de dívida porque referem a felizarda
Alemanha de 1953; mas sabem pouco de história ou abusam do exercício de história
comparada que citam. Desconhecem que naquela época de reconstrução europeia o
crescimento da Alemanha era essencial para todos, para mais com um sistema político distinto
a concorrer nas bandas de Leste? As condições em que se processaram os pagamentos
efetivos da dívida - em marcos, moeda nacional da Alemanha, com pouca valia no “mercado” –
deram uma vantagem enorme ao Bundesbank emissor; daí resultou que os credores, uma vez
detentores dessa moeda ou o reciclavam através de investimentos na Alemanha, criando
emprego e riqueza naquele país ou deixavam-no armazenado para recordação.
Mecanicamente, devem pensar, as 70 sumidades, porventura, que o crescimento ou
decrescimento português é importante para a UE de hoje e susceptível de comover o capital
financeiro global. Não se lembraram que Portugal representa apenas 1.2% do PIB europeu? E,
ao que parece, sendo os pagamentos da dívida efectudos em euros, não consta que essas
verbas venham a ser investidas em Portugal, como na Alemanha de há uns 60 anos.
Os ilustres declarantes ocultaram a trivialidade de perdões de dívida, hair cuts, na História
recente. Entre 1970 e 2010 houve 180 casos em 68 países5
no âmbito dos quais os credores
4
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/03/porque-nao-e-pagavel-divida-publica.html
5
https://sites.google.com/site/christophtrebesch/data
Grazia.tanta@gmail.com 15/3/2014 3
4. prescindiram de partes substanciais dos seus capitais; assim como ocultam os conhecidos
casos de sucesso, no Equador e na Islândia.
Não há reestruturação virtuosa sem uma prévia ida ao barbeiro para um hair cut da ordem dos
€ 143000 M. Mesmo depois disso, um serviço de dívida contemplando juros de 2.5% absorverá
2.5% do PIB6
.
Porquê essa fixação na reestruturação que perpetuará a austeridade que não para agradar aos
capitalistas, ao sistema financeiro? Porque não defenderão um saudável hair cut penalizando
assim o referido capital financeiro e os especuladores, para favorecer a esmagadora maioria da
população, evitar a emigração, o empobrecimento e a entropia demográfica?
Está claro que para esse hair cut se exige uma atitude política firme e dura perante a UE, o FMI
e o capital financeiro sendo instrumental o rompimento com este regime cleptocrático e com os
seus arautos tão bem representados no bafio intelectual que o manifesto dos 70 exala.
Dispensamos tanto os ladrões como os aldrabões que lhes dão cobertura.
- - - - - - - - -
Documentos e textos em:
http://grazia-tanta.blogspot.com/
http://pt.scribd.com/profiles/documents/index/2821310
http://www.slideshare.net/durgarrai/documents
6
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/03/porque-nao-e-pagavel-divida-publica.html
Grazia.tanta@gmail.com 15/3/2014 4