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UC – Psicologia do Desenvolvimento
    Maria João Gomes – aluna 700481 – Turma E6
Um dia acordas e esfregas os olhos: já não sabes
porque acordaste. O que o dia te traz, conheces tu
com exactidão: a Primavera ou o Inverno, os
cenários habituais, o tempo, a ordem da vida. Não
pode acontecer nada de inesperado: não te
surpreende nem o imprevisto, nem o invulgar ou o
horrível, porque conheces todas as probabilidades,
tens tudo calculado, já não esperas nada, nem o
bem, nem o mal... e isso é precisamente a velhice.

  Sándor Márai, in 'As Velas Ardem Até ao Fim'




     Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C   31-05-2010   2
A velhice é entendida muitas vezes a duas cores, preto e
branco com cinzento à mistura, como estes slides.

A velhice é encarada como uma fase de deterioração
física e mental sem lugar numa sociedade, cada vez mais
veloz, onde não há tempo para quem tem de andar mais
devagar .

A velhice é vista como uma fase de retrocesso, de perda de
capacidades e, os idosos, assumidos como um peso
morto que a sociedade tem que carregar e que tenta, muitas
vezes, esquecer.



              Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C   31-05-2010   3
Os “idosos”, como são vulgarmente chamados, são normalmente
associados à solidão e ao isolamento, à pobreza e à exclusão social
e familiar.

Vêem o seu estatuto profissional e social ser desvalorizado com a
entrada na reforma e são percepcionados e apontados pela
sociedade como inúteis, meros “parasitas” sendo, muitas vezes,
excluídos socialmente.




              Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C   31-05-2010   4
Será a velhice, como é comummente aceite, apenas uma
fase de declínio? E os velhos “destroços de uma vida “
inúteis e descartáveis?

Em muitas culturas nomeadamente nas orientais, o “idoso” é
visto de uma forma respeitosa, é considerado um sábio.

Aquela pessoa a quem nos podemos dirigir para pedir
conselho, que sabe sempre o que dizer, alguém cuja
sagacidade é imensurável.




              Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C   31-05-2010   5
Nas tribos indígenas os curandeiros são anciãos porque,
logicamente, a sua experiência é superior à dos mais
Jovens e isso confere-lhe um outro estatuto.


Então o que estará errado na cultura ocidental?

Talvez seja a evolução de uma sociedade consumista,
onde quem já não produz, preconceituosamente, deixa
de ter qualquer valor.




         Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C   31-05-2010   6
Ou talvez:

A nossa obsessão pela eterna juventude;

O medo da morte que nos leva a esconder e a negar a
velhice como se de uma doença altamente contagiosa se
tratasse.




              Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C   31-05-2010   7
O que fazer para mudar mentalidades?

Criar laços de proximidade com os idosos , ouvir e valorizar a sua
experiência e as suas histórias de vida;

Ensinar às crianças o respeito pelo idoso, isto porque a criança de
hoje será o idoso do futuro.

Favorecer e apoiar a inclusão do idoso como pessoa válida que é.




               Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C   31-05-2010   8
É urgente reconhecer o envelhecimento como uma outra fase do
desenvolvimento humano, e não apenas aquele patamar de
decadência que antecede o fim.

Associar a ideia de velhice à experiência, à paciência, à
tolerância , à capacidade para escutar e, acima de tudo, à
sabedoria.




            Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C   31-05-2010   9
Nesta velhice pintada a duas cores não existe, por vezes, espaço
para a alegria é como se a vida se tivesse já extinto ainda antes de
se extinguir.


                 Nesta velhice pintada a duas cores cabe a cada um
                 de nós ajudar a pintar a vida de cada “idoso” de
                 cores mais alegres e vivas atribuindo-lhes o
                 verdadeiro valor e posicionando-os, social e
                 profissionalmente, no no lugar onde eles merecem
                 estar.




             Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C   31-05-2010     10

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Entender a velhice aluna 700481

  • 1. UC – Psicologia do Desenvolvimento Maria João Gomes – aluna 700481 – Turma E6
  • 2. Um dia acordas e esfregas os olhos: já não sabes porque acordaste. O que o dia te traz, conheces tu com exactidão: a Primavera ou o Inverno, os cenários habituais, o tempo, a ordem da vida. Não pode acontecer nada de inesperado: não te surpreende nem o imprevisto, nem o invulgar ou o horrível, porque conheces todas as probabilidades, tens tudo calculado, já não esperas nada, nem o bem, nem o mal... e isso é precisamente a velhice. Sándor Márai, in 'As Velas Ardem Até ao Fim' Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C 31-05-2010 2
  • 3. A velhice é entendida muitas vezes a duas cores, preto e branco com cinzento à mistura, como estes slides. A velhice é encarada como uma fase de deterioração física e mental sem lugar numa sociedade, cada vez mais veloz, onde não há tempo para quem tem de andar mais devagar . A velhice é vista como uma fase de retrocesso, de perda de capacidades e, os idosos, assumidos como um peso morto que a sociedade tem que carregar e que tenta, muitas vezes, esquecer. Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C 31-05-2010 3
  • 4. Os “idosos”, como são vulgarmente chamados, são normalmente associados à solidão e ao isolamento, à pobreza e à exclusão social e familiar. Vêem o seu estatuto profissional e social ser desvalorizado com a entrada na reforma e são percepcionados e apontados pela sociedade como inúteis, meros “parasitas” sendo, muitas vezes, excluídos socialmente. Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C 31-05-2010 4
  • 5. Será a velhice, como é comummente aceite, apenas uma fase de declínio? E os velhos “destroços de uma vida “ inúteis e descartáveis? Em muitas culturas nomeadamente nas orientais, o “idoso” é visto de uma forma respeitosa, é considerado um sábio. Aquela pessoa a quem nos podemos dirigir para pedir conselho, que sabe sempre o que dizer, alguém cuja sagacidade é imensurável. Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C 31-05-2010 5
  • 6. Nas tribos indígenas os curandeiros são anciãos porque, logicamente, a sua experiência é superior à dos mais Jovens e isso confere-lhe um outro estatuto. Então o que estará errado na cultura ocidental? Talvez seja a evolução de uma sociedade consumista, onde quem já não produz, preconceituosamente, deixa de ter qualquer valor. Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C 31-05-2010 6
  • 7. Ou talvez: A nossa obsessão pela eterna juventude; O medo da morte que nos leva a esconder e a negar a velhice como se de uma doença altamente contagiosa se tratasse. Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C 31-05-2010 7
  • 8. O que fazer para mudar mentalidades? Criar laços de proximidade com os idosos , ouvir e valorizar a sua experiência e as suas histórias de vida; Ensinar às crianças o respeito pelo idoso, isto porque a criança de hoje será o idoso do futuro. Favorecer e apoiar a inclusão do idoso como pessoa válida que é. Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C 31-05-2010 8
  • 9. É urgente reconhecer o envelhecimento como uma outra fase do desenvolvimento humano, e não apenas aquele patamar de decadência que antecede o fim. Associar a ideia de velhice à experiência, à paciência, à tolerância , à capacidade para escutar e, acima de tudo, à sabedoria. Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C 31-05-2010 9
  • 10. Nesta velhice pintada a duas cores não existe, por vezes, espaço para a alegria é como se a vida se tivesse já extinto ainda antes de se extinguir. Nesta velhice pintada a duas cores cabe a cada um de nós ajudar a pintar a vida de cada “idoso” de cores mais alegres e vivas atribuindo-lhes o verdadeiro valor e posicionando-os, social e profissionalmente, no no lugar onde eles merecem estar. Psicologia do Desenvolvimento - Efólio C 31-05-2010 10