O documento discute as relações entre fisioterapeutas e enfermeiros de reabilitação no contexto do tratamento de pacientes com AVC. Defende que uma abordagem complementar e colaborativa entre as profissões é essencial para atingir os objetivos comuns de recuperação do paciente e máxima funcionalidade. O trabalho em equipe multidisciplinar é fundamental nas Unidades de AVC para integrar todos os aspectos da reabilitação.
1. ENFERMEIRO DE REABILITAÇÃO/ FISIOTERAPEUTA Confronto ou Complementaridade Domingos Malta Leonor Santos Sílvia Queirós Unidade de AVC's – Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho, EPE
2. Modos de interacção disciplinar Fonte : FURTADO, J.P. Equipes de referência: arranjo institucional para potencializar a colaboração entre disciplinas e profissões.Interface – Comunic., Saúde, Educação. Botucatu. Disponível em: <http://www.interface.org./arquivos/aprovados/artigo4.pdf
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7. Planos disciplinares e profissionais “ disciplinar” desenvolvimento do conhecimento na sua vertente epistemológica “ profissional” práticas concretas Conceitos e teorias voltados para a compreensão de fenómenos Saberes Práticas voltadas para a solução de problemas empíricos específicos Equipas e serviços
8. Fonte : FURTADO, J.P. Equipes de referência: arranjo institucional para potencializar a colaboração entre disciplinas e profissões. Interface – Comunic., Saúde, Educação. Botucatu. Disponível em: <http://www.interface.org.br/arquivos/aprovados/artigo4.pdf >
9. Fases de formação e consolidadação das equipas Nominal Fusional Conflitual Unitária T E M P O MATURIDADE 1 2 3 4
10. Núcleo e campo de competência e responsabilidade Campo Núcleo
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13. FISIOTERAPIA Centra-se na análise e avaliação do movimento e da postura, baseadas na estrutura e função do corpo, utilizando modalidades educativas e terapêuticas específicas, com base, essencialmente, no movimento, nas terapias manipulativas e em meios físicos e naturais, com a finalidade de promoção da saúde e prevenção da doença, da deficiência, de incapacidade e da inadaptação, e de tratar, habilitar ou reabilitar indivíduos com disfunções de natureza física, mental, de desenvolvimento ou outras, incluindo a dor, com o objectivo de os ajudar a atingir a máxima funcionalidade e qualidade de vida. D.L. 261/93 de 24 de Julho e D.L. 564/99 de 21 de Dezembro
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19. FISIOTERAPEUTA ENFERMEIRO DE REABILITAÇÃO A sua intervenção central consiste em tratar, habilitar e reabilitar pessoas com disfunções de natureza diversa, no sentido de desenvolver, manter e restaurar o seu movimento ou capacidade funcional, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida. Para esse efeito utiliza modalidades educativas e terapêuticas específicas, baseando-se na análise e avaliação do movimento e da postura e no conhecimento que tem da estrutura e função do corpo humano. A sua principal actividade é a de prestar cuidados de enfermagem a pessoas sãs ou doentes, de forma a que mantenham e/ou melhorem a sua saúde (…); No âmbito da reabilitação , é da sua competência ensinar e treinar doentes nas actividades funcionais da sua vida diária, ensinar e orientar os respectivos familiares no processo de reabilitação, executar técnicas específicas de reeducação de funções orgânicas afectadas, participar, em equipa, nos programas de prevenção/reabilitação e de reintegração dos doentes. Classificação das profissões (www.dgct.gov.pt)
20. DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Cuidados de saúde interprofissionais Aplica o conhecimento sobre práticas de trabalho interprofissional eficazes. Estabelece e mantém relações de trabalho construtivas com enfermeiros e restante equipa. Contribui para um trabalho de equipa multidisciplinar e eficaz, mantendo relações de colaboração. Valoriza os papéis e as capacidades de todos os membros da equipa de saúde e social. Participa com os membros da equipa de saúde na tomada de decisão respeitante ao cliente. Revê e avalia os cuidados com os membros da equipa de saúde. Tem em conta a perspectiva dos clientes e / ou cuidadores na tomada de decisão pela equipa interprofissional. Formação contínua Aproveita as oportunidades de aprender em conjunto com os outros, contribuindo para os cuidados de saúde. Ordem dos Enfermeiros Maio 2004