Este documento discute os desafios e perspectivas da educação a distância no Brasil. Apresenta estatísticas sobre o número de alunos em cursos a distância e instituições credenciadas. Também aborda os desafios institucionais, tecnológicos e pedagógicos como a cultura do virtual, gestão, infraestrutura, evasão, comunicação e formação de professores. Por fim, discute possibilidades pedagógicas como práticas interativas, valorização dos saberes individuais e construção colaborativa em
2. Alguns números para iniciar
2.261.921 alunos estudam em cursos a distância no
Brasil
Cursos coorporativos – 38%
Cursos livres – 33%
Cursos acadêmicos autorizados – 29%
224 instituições credenciadas pelo MEC
(dados do CensoEAD.br 2010)
3. Educação de massa
Assimilação e transmissão;
Produção de conteúdos
centralizados;
Conteúdos padronizados e
universais; Fonte: http://www.saladeaulainterativa.pro.br/
Centrado na autoaprendizagem;
Pouca ou nenhuma interatividade;
Polo da emissão separado do polo
da recepção;
Uso de tecnologias de massa.
5. Educação desterritorializada
É como uma máquina de guerra e não
aparelho de Estado, é aquela que resiste às
políticas públicas impostas, que aproveita as
brechas, os espaços vazios para trabalhar as
singularidades.
Resiste aos fluxos instituídos da EaD oficial,
pois é rizomática e não está preocupada com a
instauração de “nenhuma falsa totalidade”.
Não interessa à educação desterritorializada
criar modelos, propor caminhos, impor
soluções, o que importa é criar conexões,
redes, “rizomatizar”, singularizar.
6. Educação desterritorializada
Criar um novo território é se aventurar, é trilhar
caminhos diferentes, é se abrir a novos
agenciamentos, é sair do espaço sedentário,
estriado, é encontrar através das linhas de fuga
outras e novas possibilidades.
Busca por linhas de fuga para repensar a EaD é
criar a partir de um espaço liso, nômade,
deslocamentos de sentido e novas possibilidades de
utilização dos espaços virtuais de aprendizagem.
8. Alguns desafios institucionais
Cultura do virtual
marcas impregnadas de práticas educativas
tradicionais
Diminuir o preconceito
resistência de docentes, alunos e/ou da própria
instituição à incorporação de mudanças no
modelo educacional tradicionalmente constituída
Estigma de educação de segunda linha
Gestão / administração
Tecnologia / infraestrutura
Formação do professor/Equipes multidisciplinares
Democratização da educação (de qualidade)
9. Alguns desafios tecnológicos
Tecnologias utilizadas
Ambiente Virtual de Aprendizagem
Material didático
Acesso à Internet
10. Alguns desafios pedagógicos
Evasão e Avaliação
Comunicação (unidirecional X multidirecional)
Proposta pedagógica
Desmistificação do ciberespaço – afetividade online
Difusão e construção de conhecimentos
Número de alunos X professor
Autonomia X autodidatismo
Exercício da autoria
Trabalho em equipe – colaboração, cooperação
Formação do professor
11. Possibilidades pedagógicas
Desvinculação da perspectiva instrucionista e
autoaprendizagem;
Desenvolvimento de práticas pedagógicas voltadas
para interatividade, comunicação e cooperação,
onde um aprende com o outro, onde há valorização
dos saberes individuais;
Favorecimento das relações horizontais e vínculos
afetivos;
Espaço para encontro (não depósito);
Construção colaborativa em rede.
12. Rizoma
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