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Especial
VERÊEMEI Verenice
Ferreira Gonçalves
Verê - Edicão 18 - Junho 2017
Vamos conhecer melhor esta
escola e a professora que
inspirou o nome da instituição?!
Redação Verê - Edicão 18 - Junho 2017
Mariana
Diretora do Núcleo de Arte
Andriele
Diretora de Projetos
Paola
Assessora de Imprensa
Maiara
Coordenação Digital
Milene
Analista de Marketing
Daiane
Gerente de Relações Pessoais
Geciane
Editora-Chefe
Michelly
Diretora de
redação
A EMEI VERENICE E SUA IDENTIFICAÇÃO COM
A CIDADE DE REGGIO EMILIA E MALAGUZZIA equipe de Redação da revista VERÊ decidiu investigar a fundo!
E em conjunto foram até a escola municipal de educação infantil,
Verenice Ferreira Gonçalves.
Localizada no bairro Humaitá, na cidade de Rio Grande, RS. Ela foi construída e inaugurada a pouco mais
de um ano. Assim, enquanto se organizava se manteve com o regimento e projeto politico pedagógico
conforme direcionado pelo município, ate a instituição construir sua identidade conforme seus princípios e
propósitos, através da equipe diretiva em conjunto com todos os participantes da instituição.
Desta forma, “o que constitui o grupo ou corpo profissional é justamente o sentimento de pertencimento
comum, que começa mesmo antes do ingresso no local de trabalho, já no processo de formação, sendo
então a profissionalização dependente da formação”. Encontrado no documento sobre a docência na
educação infantil. Por este motivo, nossa pró-infância tem em sua característica, os saberes e
desejos de suas profissionais, a partir dos estudos e praticas baseados na cidade de Reggio Emilia, na
Itália, transcritos através de estudos do autor Loris Malaguzzi.
Que inspirado em outros pensadores começou a publicar sobre esta cidade que estava em ruinas devido
à segunda guerra mundial e que se ergueu quando os moradores da cidade, principalmente as mães,
decidiram que para recomeçar deveria iniciar através da construção de uma escola, para as crianças.
Assim, desde esta época ate os dias atuais, a cidade foi se reerguendo e sendo uma cidade modelo para
a educação da primeira infânciaZ
Da mesma maneira, a escola Verenice foi se construindo neste ano, pelos estudos e motivações das
suas professoras(es), para que as crianças fossem seus principais focos, de maneira que a comunidade
e as famílias se encontrem presente na instituição de forma efetiva para participar das aulas e dos
planejamentos dos professores, que são construídos através de registros das atividades desenvolvidas,
sendo as experimentações e experiências, o principio norteador das praticas. Pois, o que percebemos
foi, profissionais que decidiram sair de seus locais de trabalho, para constituir e fazer parte da historia
deste escola, porque gostam do espaço e convívio com as crianças, de maneira que:
O que constitui o grupo ou corpo profissional é justamente o sentimento de pertencimento comum, que começa mesmo
antes do ingresso no local de trabalho, já no processo de formação, sendo então a profissionalização dependente da formação.
(Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 12, 2013).
Assim, além das questões de base para a estruturação e desenvolvimento da identidade da instituição.
Outro fator e o principal que norteia as ações das profissionais é o educar e cuidar das crianças, pois elas
se encontram ali, devido aos pequenos. Por isto:
A estruturação da força de trabalho na Educação Infantil reflete a estruturação histórica dos serviços voltados para o
cuidado e a educação da criança pequena, os quais se relacionam com as tradições e as inovações socioculturais
e com os modelos de organização das políticas sociais. (Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 4, 2013).
Porque entendemos que estas novas escolas foram desenvolvidas para contemplar as crianças que com
a nova lei, possuem o direito da educação na primeira infância. Para que estas mesmas sigam no processo
educativo de forma mais efetiva para seu desenvolvimento, sendo este primeiro processo, o fundador e
ampliador dos desenvolvimentos dos indivíduos, para as próximas etapas, por que:
A ampliação desse direito tem resultado em maior atenção das políticas educacionais à Educação Infantil, fato recente na
história do país. Concebida como assistência por longo período, a Educação Infantil se desenvolveu de forma periférica ao
sistema escolar, como lugar de guarda, ou mesmo relegada à informalidade, à filantropia, ao voluntariado e a arranjos
domésticos. Essa experiência marcou profundamente esta etapa da educação básica, imprimindo determinadas identidades
a esse trabalho que, ainda hoje, mais de 15 anos depois de essa etapa ser incluída no sistema educacional, ainda persistem.
(Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 10, 2013).
Por isto, que ainda encontramos falas e certas resistências pelas famílias para compreenderem que a
criança de 0 a 5 anos e 11 meses possuem o direito de estudar, sendo a fase de 4 a 5 anos, obrigatório,
para que ela desenvolva habilidades corporais, cognitivas, físicas, psicológicas e sócias, em conjunto, o
trabalho da escola com a família. Compreendidos estas especificações na LDB- Lei de Diretrizes e bases
no “Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual
e social, complementando a ação da família e da comunidade”.
De maneira educacional e não mais assistencialista. Com um currículo produzido e planejado através das
experiências e saberes necessários para cada idade, de maneira que eles sejam experimentados e não
produzidos disciplinarmente. Pois esta fase necessita desenvolver todas as habilidades necessárias para
a aprendizagem ampla da criança. Desta forma:
É necessário enfrentar as resistências e conceber a atuação docente distinta da tradicional grade de disciplinas, romper com a
ideia de que para cuidar das crianças pequenas não é necessário ter formação específica, sendo algo natural da gênese
feminina o cuidado e a atenção. (Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 14, 2013).
Por isto, compreendemos que a educação infantil é um processo que precisa de profissionais
especializados, respeitando estes sujeitos, que esta etapa da educação vai promover na sociedade,
através deste primeiro contato e que as ações devem ser pensadas e avaliadas constantemente, sendo
adaptadas nas diversas especificações, pois, o planejamento não deve ser fixo, seguindo as regras de
tempo. Devido que:
Com isto, este processo de formação das crianças necessita, assim como em todas as etapas de ensino e
como foi necessário na cidade italiana, o contato e a A ênfase no trabalho coletivo, a instituição legal da gestão
democrática nas escolas públicas e a flexibilidade curricular foram fatores que resultaram em maior autonomia docente, ao
mesmo tempo em que têm levado à intensificação do trabalho e maior responsabilização pelo sucesso e fracasso escolar .
(Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 12, 2013).
participação da família no decorrer do ensino da criança. Pelo fato, de entender-se que “a educação
abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil
e nas manifestações culturais”.
Como já comentado a criança tem direito a educação de 0 a 6 anos, na verdade de 0 a 5 anos e 11 meses
de idade, com designações especificas para cada faixa etária, respeitando seus tempos e aprendizagens.
Desta maneira, entendemos que o Estado e os municípios são responsáveis pelas crianças nestas faixas
etárias, na creche e pré- escola, conhecida atualmente como educação infantil. Respeitando e
assegurando seus direitos por leis, através de instituições, investimentos e direcionamentos.
Por todos esses motivos, a educação brasileira, assim como a da cidade de Reggio Emilia e da cidade de
Rio Grande, Verenice, foram construídas e pensadas de diferentes formas, mas, com propósitos iguais
de poder contemplar nestes recintos educacionais, que foram conquistados, a partir de interesses, lutas,
sonhos e direitos para as crianças. Promovendo nestes espaços, as múltiplas linguagens e
conhecimentos, utilizando e transformando tudo em ambientes de aprendizagens para que a criança se
desenvolvesse de maneira efetiva fazendo uso do pátio, refeitório, ateliê, entre outras áreas para a
conquista de experiência, conhecimento e autonomia.
A criança é feita de cem
A criança é feita de cem.
A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar,
de jogar e de falar.
Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar.
Cem alegrias para cantar e compreender.
Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar.
Cem mundos para sonhar.
A criança tem cem linguagens (e depois, cem, cem, cem),
mas roubaram-lhe noventa e nove.
A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo.
Dizem-lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de não falar,
De compreender sem alegrias, de amar e maravilhar-se só na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe e de cem,
roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação,
O céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão juntas.
Dizem-lhe: que as cem não existem. A criança diz: ao contrário,
as cem existem.
Loris Malaguzzi
Loris MalaguzziNa perspectiva de Reggio Emilia, Loris Malaguzzi (1984), refere-se que as escolas desta cidade funcionam
devido a três fatores importantes: o respeito pelos tempo do aluno, valorizando sua aprendizagem e não os
resultados; outro fator é a continuação de cada ciclo de aprendizagem com as mesmas pessoas, promovendo
a boa relação e desenvolvimento de cada individuo e por fim, a ligação do cuidar e educar em todas as etapas
de ensino, de maneira flexível as famílias.
Por isto, Malaguzzi, no livro as Cem linguagens da criança, refere-se que: “Precisamos respeitar o tempo de
maturação, de desenvolvimento das ferramentas do fazer e do entender, da emergência plena, lenta,
extravagante, lúdica e em constante evolução das capacidades das crianças; esta é uma medida do bom-senso
cultural e biológico”.
Desta maneira, as integrantes da E.M.E.I Verenice, além de conhecerem e possuírem vontades de trabalhar e
realizar efetivamente a proposta da Cidade Italiana, correspondendo seus princípios de valorizar, compreender,
respeitar e proporcionar diferentes aprendizagens, conforme o tempo de cada crianças, relacionando a família
a escola, pois a comunidade é o pilar de estruturação da identidade da instituição, elas sempre adequam esta
forma trabalho a sua realidade, conhecendo seus alunos, entendendo que estão ali por eles e que precisam
promover um conhecimento que integre o seu aluno, nesta etapa de ensino, na sua primeira infância, para que
ele desenvolva e continue conquistando novas aprendizagens, através deste primeiro saber.
Por trás do nome...viveu alguém especial!
Verenice Ferreira Gonçalves, conhecida e chamada carinhosamente de Verê, nascida em 01 de
setembro de 1961, filha de Jorge Goncalves e Maria de Lourdes Ferreira Goncalves, sempre sonhou
em ser professora, graduou-se em matemática, fez a sua pós em matemática pela Universidade
Federal do Rio Grande finalizando-a no ano de 1999.
Trabalhou por aproximadamente 20 anos como professora de matemática, na Escola Estadual
Engenheiro Roberto Bastos Tellechea, atuou como supervisora, vice-diretora e diretora, criadora do
projeto “Gincana do conhecimento” que envolvia todas as áreas de conhecimento, incentivando os
alunos a estudarem e tornando o dia a dia na escola mais divertido, incentivava seus alunos a
participar de olimpíadas de matemática que eram realizadas em todo país.
Depois que saiu da Escola Estadual Engenheiro Roberto Bastos
Tellechea, foi trabalhar no CIEP José mariano de Freitas Beck,
onde atuou como professora de matemática, saindo da rede estadual para a
municipal na EMEF Zenir de Souza Braga onde ficou até o
dia de seu falecimento em 01 de setembro de 2015.
Em uma conversa entre a coordenação da escola Verenice e as colaboradoras da Revista,
descobrimos que a equipe diretiva pedagógica da E.M.E.I Verenice Ferreira Gonçalves é composta pela
diretora Shirlei e as coordenadoras Fabiele e Lilian, o trabalho em equipe é muito presente no cotidiano
desta escola.
A escola estuda a abordagem de Reggio Emilia e coloca em pratica através do seu currículo, onde é
possível observar a criança como protagonista durante as atividades, entendo que os pequenos são
curiosos e cheios de criatividade, permitindo assim que eles explorem os ambientes.
A estrutura da escola é pensada para o desenvolvimento infantil, e todos os educadores que compõem
está escola participam das formações para compreender como é importante permitir a autonomia dos
pequenos.
Coordenação Pedagógica
Espaços de recreação como locais de aprendizagem infantil
BRINCAR É COISA SÉRIA!A EMEI Verenice Gonçalves Ferreira, carinhosamente chamada de “Verê”, é uma das três escolas de
pró infância inauguradas em Rio Grande para aumentar o número de vagas para a educação infan-
til, com o intuito de atender a obrigatoriedade da lei 12796/2013 e por lá, brincadeira
é coisa séria!
Há pouco mais de um ano todo o espaço para recreação que foi idealizado e projeta-
do para melhor acomodação já está disponível para a criançada se divertir, brincar,
explorar e interagir da maneira que eles mais apreciarem, não deixando de aprender
e fixar conteúdos através das brincadeiras promovidas nos espaços de recreação que
é bem amplo, diversificado e sempre um convite a explorar!
A escola dispõe de um pátio coberto com playground articulável com casa de boneca,
piso com desenho de trilhos e amarelinha, mini-mesas e cadeiras, paredes e pilas-
tras que são muito usadas para exposição de trabalhos dos alunos, balanços em
formato de bichinhos e uma rede confeccionada com tecido que possui vários bura-
cos para se jogar com bolas de todos os tamanhos, para a alegria da criançada tu-
do foi elaborado para promover a qualidade da interação e das brincadeiras, espaço
este que foi pensado como extensão da sala de aula, para promover a construção
da interação social entre todos que compõem a escola.
Para Vygotsky (1989), o brincar libera a criança das limitações do mundo real, per-
mitindo que ela crie situações imaginárias. Ao mesmo tempo é uma ação simbólica
essencialmente social, que depende das expectativas e convenções presentes na cul-
tura. Por isso deve-se sempre buscar a práticas de atividades lúdicas, que envol-
vem a espontaneidade, a liberdade de expressão, a criatividade, a alegria, o prazer
de forma individual ou coletiva.
A escola possui também um pátio aberto todo gramado com banco de areia, esco-
rrega e balanço acoplados a uma casa de madeira de dois andares, tubos e pneus
colorida que favorecem a brincadeira de esconde-esconde e várias atividades pe-
dagógicas fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, motor, social, e afeti-
vos da criança capazes de contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos.
Em vários locais da escola é possível perceber o clima agradável e as interações
são sempre muito produtivas, a forma como as crianças exploram cada cantinho
do pátio é lindo de se observar, o jeito como as professoras e monitoras acompa-
nham e promovem as brincadeiras são lúdicas e muito tranquilas, o barulho ca-
racterístico de um pátio cheio de crianças enche os ouvidos e aquece o coração
mesmo em dias tão frios como os vividos por nós durante a semana de inser-
ção, neste espaço,a diversidade de brincadeiras surge a cada novo momento,
buscando aproximar os alunos, hora para articular os brinquedos do playground
em grupo, hora para dividirem o balanço durante o tempo que ali permanecem.
De acordo com Friedmann (2004), as brincadeiras são linguagens não verbais,
nas quais a criança expressa e passa mensagens, mostrando como ela inter-
preta e enxerga o mundo. No entanto, é preciso lembrar que as propostas de
utilização de brincadeiras e jogos na escola precisam ser adequadas às faixas
etárias e às séries dos alunos.
Nada fora do normal para uma EMEI, crianças correndo, pulando, se escon-
dendo, gritinhos e sorrisos de felicidade, olhos brilhantes e felizes por esta-
rem ali, cumplicidade e carinho por parte das professoras em cada espaço e
com todos os alunos, a imaginação flui em cada cantinho do espaço recrea-
tivo, as crianças entram e saem das salas e transitam livremente pelo pátio,
sem tumulto e sem brigas, e assim é a rotina da escola, no espaço de maior
interação e recreação entre os alunos, sempre um convite a uma nova brin-
cadeira, a um novo estímulo.
R e f e r ê n c i a s:
ARRUDA, Almir Ribeiro de; MOURA, Terezinha Andrade. Perfil da Recreação escolar e sua importância como ação educativa para alunos de 3
e 4 séries do ensino fundamental. 2007. Monografia. (Graduação Licenciatura e Bacharelado em educação Física) – Departamento de
Educação Física Núcleo de Saúde, Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2007. 76 p. Disponível em:
<http://www.def.unir.br/downloads/1218_perfil_da_recreacao_escolar_e_sua_importancia_como_acao.pdf>. Acesso em: 26 junho. 2017.
FRIEDMAN, Adriana. A arte de brincar. São Paulo: Scritta, 1995.
PIAGET, J. A noção de tempo na criança. Rio de Janeiro: Record, 1973.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
“Através da brincadeira a criança consegue expressar seus sentimentos em relação ao mundo
social e transformar sua realidade que muitas vezes é tortuosa devido aos problemas que traz
consigo. ” (ARRUDA; MOURA, 2007).
A partir das observações feitas no espaço de interação, observamos que o pátio é fundamental
para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, físico, social e afetivo, tais como a socialização,
a coordenação motora e o convívio com as regras, através da comunicação verbal ou não verbal,
auxiliam no desenvolver emocional, e dão evasão ao excesso de energia. Concluindo que a
riquíssima cultura infantil deve ser valorizada e fomentada com novas cantigas e brincadeiras,
buscando propiciar o desenvolvimento de suas capacidades expressivas, motoras e rítmicas também .
Para Piaget (1978) a representação do espaço para a criança é uma construção internalizada a
partir das ações e das manipulações sobre o ambiente espacial do qual ela faz parte.
VAMOS
BRINCAR
???
BERÇÁRIO ISegundo as professoras do Berçário I, Ana Maria
e Andreza, e a auxiliar Janaína, as crianças são
maravilhosas e tranquilas!
O período de inserção foi muito positivo, apesar de alguns casos específicos
tiveram tranquilidade para atravessar o período.
Sobre a alimentação, não encontram dificuldades, pois todas as crianças
aceitam facilmente os alimentos oferecidos. Já com relação ao sono,
todos dormem juntos agora, mas contam não ter ficado
ansiosas para que isso acontecesse pois buscavam
respeitar o tempo de cada um de maneira que eles se sentissem acolhidos já
que são tão pequenos!
Sempre dispostos para tudo, brincam e se envolvem em um curto espaço
de tempo, reconhecendo os espaços da sala de aula.
“Nossa ideia principal é respeitar a individualidade de cada um. Quando
organizamos um espaço e eles não aceitam, refletimos para tentar
otimizar a experiência proposta. Pois o “dar errado” também é um aprendizado
para eles e para nós.” Diz uma das professoras.
“Quanto aos espaços sempre tentamos observar
os interesses das crianças, pois muitas vezes eles interagem
mais com os espaços do que a gente mesmo.” Nos conta a outra professora.
BERÇÁRIO II
Dentre tantas experiências boas na escola Verenice, tivemos a oportunidade de conhecer
o Berçário I onde conversamos com as professoras Vanessa da Silva e Graciela Fanka e a
auxiliar Victória. Descobrimos que a turma é composta por 9 crianças em seu total,
porém apenas 5 vão pela manhã por escolha da família. A turma é muito tranquila e
assídua. São participativos e dinâmicos, demonstrando interesse nas experiências
propostas. Cada um tem a sua particularidade, sempre carinhosos e cuidadosos uns com
os outros. Além disso, se reconhecem enquanto grupo, obtendo pertencimento pelo
espaço, e pelas pessoas que convivem no cotidiano. Eles gostam muito de brincadeiras ao
ar livre, areia, pracinha e tinta. Estão sempre bem-dispostos para novas experiências.
Em uma fase tão importante, estão construindo sua autonomia, nos momentos de
escovar os dentes, lavar a mão e comer. Sempre atentos as suas próprias ações!
APRENDER BRINCANDO
A ida até a EMEI Verenice Ferreira Gonçalves trouxe muitas descobertas e
inspirações... Neste espaço dedicado a aprendizagem envolvendo os diferentes
tipos de artes não foi diferente!!
Todas as quintas-feiras, a profissional Fabiana Stone, está na escola
realizando atividade educativas diretamente relacionadas com a
criatividade e a imaginação das crianças.
Enquanto a Equipe da Revista Verê conhecia a escola, foi possível
observar alguns destes trabalhos artísticos realizados, retratando a
cultura e cotidiano das infâncias.
"A atividade da criança não se limita à passiva incorporação de elementos da cultura, mas ela afirma
sua singularidade atribuindo sentidos à sua experiência através de diferentes linguagens, como
meio para seu desenvolvimento em diversos aspectos (afetivos, cognitivos, motores e sociais).
Assim a criança busca compreender o mundo e a si mesma,testando de alguma forma as
significações que constrói, modificando-as continuamente em cada interação, seja com outro ser
humano, seja com objetos. Em outras palavras, a criança desde pequena não só se apropria de uma
cultura, mas o faz de um modo próprio,construindo cultura por sua vez."
"
(Zilma de Moraes Ramos de Oliveira - O curriculo na educação infantil: o que propõem as novas diretrizes nacionais?)
http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7153-2-1-curriculo-educacao-infantil-zilma-moraes/file
Maternal II A e Maternal II B
Uma turma ativa, participativa e alegre. Essas são algumas das características da
turminhas do Maternal II A contadas pelas prof's Patrícia e Cristiane e a auxiliar de sala
Renata, o que leva a entender o porquê de se inserirem tranquilamente no
meio escolar!!
A professora Tieli do Maternal II B, também separou um tempinho para nos falar de
sua turma e na conversa nos disse que as crianças são bem ativas e amorosas assim
como muito interessadas e receptivas a todas as atividades propostas em sala de aula
além de amarem brincar, são também carinhosos e motivados.
No momento da visita a EMEI Verenice, quatro crianças realizavam sua inserção
na escola o que segundo Tieli “tem sido um período de múltiplas emoções” já que nos
primeiros momentos chegaram muito bem, porém em alguns momentos acabam por
chorar levando a uma reconstrução na rotina da turma!!
Maternal I B
“São um grupo de crianças muito tranquilas” nos conta a professora.
São onze crianças ao todo, muito participativas, autônomas e amorosos.
Conseguimos fazer tudo com eles.
A EMEI Verenice, trás uma proposta interessante para os horários
das refeições!! Durante o período da criança na escola cada turma
tem mais de um momento no refeitório, onde são oferecidas
refeições previamente passadas por uma nutricionista, garantindo assim
uma boa alimentação para o pequenos.
Outro fato interessante é que as crianças tem a oportunidade de
se servirem sozinhos em alguns momentos, tornando o momento
mais divertido e interativo para as crianças!!
Podemos ressaltar ainda que os alunos não estão autorizados a
levar comida de casa para escola o que não se torno empecilho pois
todas as crianças conforme observado em nossa visita comem todas
as refeições oferecidas o que inclui grãos, vegetais, carnes, frutas, etc.
O horário do lanche ou do almoço é tratado de forma pedagógica,
proporcionando naquele espaço e momento aprendizados que muitas
vezes são absorvidos pela criança sem ela perceber o ensino devido
a meira didática e descontraída.
O lanchar
também é pedagógico
Em entrevista, a professora Daniele Pires e a monitora Heloisa contam que
14 crianças estão matriculadas na turma porém apenas 12
são frequentes.
Segundo elas, a turma é muito tranquila! Interagem bem entre os pares
e com adultos, são crianças carinhosas, que se concentram nas atividades,
sempre bem receptivo e unidos.
A turma tem como característica adorar jogos, desenhar e participar
de atividades corporais no pátio. Estão ainda descobrindo uma nova fase com
o uso da tesoura, massinha de modelar. Eles amam!!
Quando se trata de interação, não há problema com a turma. Costumam
brincar com outras turmas no pátio da escola e dividir seus brinquedos
tranquilamente. Além disso, algumas crianças terem
irmãos em outras salas!
Nivel I A:
Nivel 2
O Nível 2 da Escola Verenice é organizada pela
professora Letícia Caetano, que mantém uma rotina
com as crianças. A didática realizada no momento é
o estudo sobre os animais, com o apoio do Ateliê
acontece trabalhos de acordo com cada especificidade.
Nossa colaboradora Paola de Bem, dedicou um tempo para observar
o funcionamento da E.M.E.I Verenice Ferreira Gonçalves no turno da tarde.
Na Vere o turno da tarde é constituído por 4 turmas que funcionam em
turno parcial, sendo elas : Maternal 2C - professora Darlene,
Nível IB - professora Audry, Nível IIB – professora Paola e
Nível IIC – professora Sabrina e monitora Gabriela, além das integrais da creche.
E DURANTE A TARDE?

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  • 1. Especial VERÊEMEI Verenice Ferreira Gonçalves Verê - Edicão 18 - Junho 2017 Vamos conhecer melhor esta escola e a professora que inspirou o nome da instituição?!
  • 2. Redação Verê - Edicão 18 - Junho 2017 Mariana Diretora do Núcleo de Arte Andriele Diretora de Projetos Paola Assessora de Imprensa Maiara Coordenação Digital Milene Analista de Marketing Daiane Gerente de Relações Pessoais Geciane Editora-Chefe Michelly Diretora de redação
  • 3. A EMEI VERENICE E SUA IDENTIFICAÇÃO COM A CIDADE DE REGGIO EMILIA E MALAGUZZIA equipe de Redação da revista VERÊ decidiu investigar a fundo! E em conjunto foram até a escola municipal de educação infantil, Verenice Ferreira Gonçalves. Localizada no bairro Humaitá, na cidade de Rio Grande, RS. Ela foi construída e inaugurada a pouco mais de um ano. Assim, enquanto se organizava se manteve com o regimento e projeto politico pedagógico conforme direcionado pelo município, ate a instituição construir sua identidade conforme seus princípios e propósitos, através da equipe diretiva em conjunto com todos os participantes da instituição. Desta forma, “o que constitui o grupo ou corpo profissional é justamente o sentimento de pertencimento comum, que começa mesmo antes do ingresso no local de trabalho, já no processo de formação, sendo então a profissionalização dependente da formação”. Encontrado no documento sobre a docência na educação infantil. Por este motivo, nossa pró-infância tem em sua característica, os saberes e desejos de suas profissionais, a partir dos estudos e praticas baseados na cidade de Reggio Emilia, na Itália, transcritos através de estudos do autor Loris Malaguzzi. Que inspirado em outros pensadores começou a publicar sobre esta cidade que estava em ruinas devido à segunda guerra mundial e que se ergueu quando os moradores da cidade, principalmente as mães, decidiram que para recomeçar deveria iniciar através da construção de uma escola, para as crianças. Assim, desde esta época ate os dias atuais, a cidade foi se reerguendo e sendo uma cidade modelo para a educação da primeira infânciaZ Da mesma maneira, a escola Verenice foi se construindo neste ano, pelos estudos e motivações das suas professoras(es), para que as crianças fossem seus principais focos, de maneira que a comunidade e as famílias se encontrem presente na instituição de forma efetiva para participar das aulas e dos planejamentos dos professores, que são construídos através de registros das atividades desenvolvidas, sendo as experimentações e experiências, o principio norteador das praticas. Pois, o que percebemos foi, profissionais que decidiram sair de seus locais de trabalho, para constituir e fazer parte da historia deste escola, porque gostam do espaço e convívio com as crianças, de maneira que: O que constitui o grupo ou corpo profissional é justamente o sentimento de pertencimento comum, que começa mesmo antes do ingresso no local de trabalho, já no processo de formação, sendo então a profissionalização dependente da formação. (Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 12, 2013). Assim, além das questões de base para a estruturação e desenvolvimento da identidade da instituição. Outro fator e o principal que norteia as ações das profissionais é o educar e cuidar das crianças, pois elas se encontram ali, devido aos pequenos. Por isto: A estruturação da força de trabalho na Educação Infantil reflete a estruturação histórica dos serviços voltados para o cuidado e a educação da criança pequena, os quais se relacionam com as tradições e as inovações socioculturais e com os modelos de organização das políticas sociais. (Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 4, 2013). Porque entendemos que estas novas escolas foram desenvolvidas para contemplar as crianças que com a nova lei, possuem o direito da educação na primeira infância. Para que estas mesmas sigam no processo educativo de forma mais efetiva para seu desenvolvimento, sendo este primeiro processo, o fundador e ampliador dos desenvolvimentos dos indivíduos, para as próximas etapas, por que: A ampliação desse direito tem resultado em maior atenção das políticas educacionais à Educação Infantil, fato recente na história do país. Concebida como assistência por longo período, a Educação Infantil se desenvolveu de forma periférica ao sistema escolar, como lugar de guarda, ou mesmo relegada à informalidade, à filantropia, ao voluntariado e a arranjos domésticos. Essa experiência marcou profundamente esta etapa da educação básica, imprimindo determinadas identidades a esse trabalho que, ainda hoje, mais de 15 anos depois de essa etapa ser incluída no sistema educacional, ainda persistem. (Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 10, 2013).
  • 4. Por isto, que ainda encontramos falas e certas resistências pelas famílias para compreenderem que a criança de 0 a 5 anos e 11 meses possuem o direito de estudar, sendo a fase de 4 a 5 anos, obrigatório, para que ela desenvolva habilidades corporais, cognitivas, físicas, psicológicas e sócias, em conjunto, o trabalho da escola com a família. Compreendidos estas especificações na LDB- Lei de Diretrizes e bases no “Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. De maneira educacional e não mais assistencialista. Com um currículo produzido e planejado através das experiências e saberes necessários para cada idade, de maneira que eles sejam experimentados e não produzidos disciplinarmente. Pois esta fase necessita desenvolver todas as habilidades necessárias para a aprendizagem ampla da criança. Desta forma: É necessário enfrentar as resistências e conceber a atuação docente distinta da tradicional grade de disciplinas, romper com a ideia de que para cuidar das crianças pequenas não é necessário ter formação específica, sendo algo natural da gênese feminina o cuidado e a atenção. (Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 14, 2013). Por isto, compreendemos que a educação infantil é um processo que precisa de profissionais especializados, respeitando estes sujeitos, que esta etapa da educação vai promover na sociedade, através deste primeiro contato e que as ações devem ser pensadas e avaliadas constantemente, sendo adaptadas nas diversas especificações, pois, o planejamento não deve ser fixo, seguindo as regras de tempo. Devido que: Com isto, este processo de formação das crianças necessita, assim como em todas as etapas de ensino e como foi necessário na cidade italiana, o contato e a A ênfase no trabalho coletivo, a instituição legal da gestão democrática nas escolas públicas e a flexibilidade curricular foram fatores que resultaram em maior autonomia docente, ao mesmo tempo em que têm levado à intensificação do trabalho e maior responsabilização pelo sucesso e fracasso escolar . (Salto para o futuro. Docência na educação infantil, p. 12, 2013). participação da família no decorrer do ensino da criança. Pelo fato, de entender-se que “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. Como já comentado a criança tem direito a educação de 0 a 6 anos, na verdade de 0 a 5 anos e 11 meses de idade, com designações especificas para cada faixa etária, respeitando seus tempos e aprendizagens. Desta maneira, entendemos que o Estado e os municípios são responsáveis pelas crianças nestas faixas etárias, na creche e pré- escola, conhecida atualmente como educação infantil. Respeitando e assegurando seus direitos por leis, através de instituições, investimentos e direcionamentos. Por todos esses motivos, a educação brasileira, assim como a da cidade de Reggio Emilia e da cidade de Rio Grande, Verenice, foram construídas e pensadas de diferentes formas, mas, com propósitos iguais de poder contemplar nestes recintos educacionais, que foram conquistados, a partir de interesses, lutas, sonhos e direitos para as crianças. Promovendo nestes espaços, as múltiplas linguagens e conhecimentos, utilizando e transformando tudo em ambientes de aprendizagens para que a criança se desenvolvesse de maneira efetiva fazendo uso do pátio, refeitório, ateliê, entre outras áreas para a conquista de experiência, conhecimento e autonomia.
  • 5. A criança é feita de cem A criança é feita de cem. A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar, de jogar e de falar. Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar. Cem alegrias para cantar e compreender. Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar. Cem mundos para sonhar. A criança tem cem linguagens (e depois, cem, cem, cem), mas roubaram-lhe noventa e nove. A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo. Dizem-lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de não falar, De compreender sem alegrias, de amar e maravilhar-se só na Páscoa e no Natal. Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe e de cem, roubaram-lhe noventa e nove. Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação, O céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão juntas. Dizem-lhe: que as cem não existem. A criança diz: ao contrário, as cem existem. Loris Malaguzzi Loris MalaguzziNa perspectiva de Reggio Emilia, Loris Malaguzzi (1984), refere-se que as escolas desta cidade funcionam devido a três fatores importantes: o respeito pelos tempo do aluno, valorizando sua aprendizagem e não os resultados; outro fator é a continuação de cada ciclo de aprendizagem com as mesmas pessoas, promovendo a boa relação e desenvolvimento de cada individuo e por fim, a ligação do cuidar e educar em todas as etapas de ensino, de maneira flexível as famílias. Por isto, Malaguzzi, no livro as Cem linguagens da criança, refere-se que: “Precisamos respeitar o tempo de maturação, de desenvolvimento das ferramentas do fazer e do entender, da emergência plena, lenta, extravagante, lúdica e em constante evolução das capacidades das crianças; esta é uma medida do bom-senso cultural e biológico”. Desta maneira, as integrantes da E.M.E.I Verenice, além de conhecerem e possuírem vontades de trabalhar e realizar efetivamente a proposta da Cidade Italiana, correspondendo seus princípios de valorizar, compreender, respeitar e proporcionar diferentes aprendizagens, conforme o tempo de cada crianças, relacionando a família a escola, pois a comunidade é o pilar de estruturação da identidade da instituição, elas sempre adequam esta forma trabalho a sua realidade, conhecendo seus alunos, entendendo que estão ali por eles e que precisam promover um conhecimento que integre o seu aluno, nesta etapa de ensino, na sua primeira infância, para que ele desenvolva e continue conquistando novas aprendizagens, através deste primeiro saber.
  • 6. Por trás do nome...viveu alguém especial! Verenice Ferreira Gonçalves, conhecida e chamada carinhosamente de Verê, nascida em 01 de setembro de 1961, filha de Jorge Goncalves e Maria de Lourdes Ferreira Goncalves, sempre sonhou em ser professora, graduou-se em matemática, fez a sua pós em matemática pela Universidade Federal do Rio Grande finalizando-a no ano de 1999. Trabalhou por aproximadamente 20 anos como professora de matemática, na Escola Estadual Engenheiro Roberto Bastos Tellechea, atuou como supervisora, vice-diretora e diretora, criadora do projeto “Gincana do conhecimento” que envolvia todas as áreas de conhecimento, incentivando os alunos a estudarem e tornando o dia a dia na escola mais divertido, incentivava seus alunos a participar de olimpíadas de matemática que eram realizadas em todo país. Depois que saiu da Escola Estadual Engenheiro Roberto Bastos Tellechea, foi trabalhar no CIEP José mariano de Freitas Beck, onde atuou como professora de matemática, saindo da rede estadual para a municipal na EMEF Zenir de Souza Braga onde ficou até o dia de seu falecimento em 01 de setembro de 2015.
  • 7. Em uma conversa entre a coordenação da escola Verenice e as colaboradoras da Revista, descobrimos que a equipe diretiva pedagógica da E.M.E.I Verenice Ferreira Gonçalves é composta pela diretora Shirlei e as coordenadoras Fabiele e Lilian, o trabalho em equipe é muito presente no cotidiano desta escola. A escola estuda a abordagem de Reggio Emilia e coloca em pratica através do seu currículo, onde é possível observar a criança como protagonista durante as atividades, entendo que os pequenos são curiosos e cheios de criatividade, permitindo assim que eles explorem os ambientes. A estrutura da escola é pensada para o desenvolvimento infantil, e todos os educadores que compõem está escola participam das formações para compreender como é importante permitir a autonomia dos pequenos. Coordenação Pedagógica
  • 8. Espaços de recreação como locais de aprendizagem infantil BRINCAR É COISA SÉRIA!A EMEI Verenice Gonçalves Ferreira, carinhosamente chamada de “Verê”, é uma das três escolas de pró infância inauguradas em Rio Grande para aumentar o número de vagas para a educação infan- til, com o intuito de atender a obrigatoriedade da lei 12796/2013 e por lá, brincadeira é coisa séria! Há pouco mais de um ano todo o espaço para recreação que foi idealizado e projeta- do para melhor acomodação já está disponível para a criançada se divertir, brincar, explorar e interagir da maneira que eles mais apreciarem, não deixando de aprender e fixar conteúdos através das brincadeiras promovidas nos espaços de recreação que é bem amplo, diversificado e sempre um convite a explorar! A escola dispõe de um pátio coberto com playground articulável com casa de boneca, piso com desenho de trilhos e amarelinha, mini-mesas e cadeiras, paredes e pilas- tras que são muito usadas para exposição de trabalhos dos alunos, balanços em formato de bichinhos e uma rede confeccionada com tecido que possui vários bura- cos para se jogar com bolas de todos os tamanhos, para a alegria da criançada tu- do foi elaborado para promover a qualidade da interação e das brincadeiras, espaço este que foi pensado como extensão da sala de aula, para promover a construção da interação social entre todos que compõem a escola. Para Vygotsky (1989), o brincar libera a criança das limitações do mundo real, per- mitindo que ela crie situações imaginárias. Ao mesmo tempo é uma ação simbólica essencialmente social, que depende das expectativas e convenções presentes na cul- tura. Por isso deve-se sempre buscar a práticas de atividades lúdicas, que envol- vem a espontaneidade, a liberdade de expressão, a criatividade, a alegria, o prazer de forma individual ou coletiva. A escola possui também um pátio aberto todo gramado com banco de areia, esco- rrega e balanço acoplados a uma casa de madeira de dois andares, tubos e pneus colorida que favorecem a brincadeira de esconde-esconde e várias atividades pe- dagógicas fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, motor, social, e afeti- vos da criança capazes de contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos. Em vários locais da escola é possível perceber o clima agradável e as interações são sempre muito produtivas, a forma como as crianças exploram cada cantinho do pátio é lindo de se observar, o jeito como as professoras e monitoras acompa- nham e promovem as brincadeiras são lúdicas e muito tranquilas, o barulho ca- racterístico de um pátio cheio de crianças enche os ouvidos e aquece o coração mesmo em dias tão frios como os vividos por nós durante a semana de inser- ção, neste espaço,a diversidade de brincadeiras surge a cada novo momento, buscando aproximar os alunos, hora para articular os brinquedos do playground em grupo, hora para dividirem o balanço durante o tempo que ali permanecem. De acordo com Friedmann (2004), as brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e passa mensagens, mostrando como ela inter- preta e enxerga o mundo. No entanto, é preciso lembrar que as propostas de utilização de brincadeiras e jogos na escola precisam ser adequadas às faixas etárias e às séries dos alunos. Nada fora do normal para uma EMEI, crianças correndo, pulando, se escon- dendo, gritinhos e sorrisos de felicidade, olhos brilhantes e felizes por esta- rem ali, cumplicidade e carinho por parte das professoras em cada espaço e com todos os alunos, a imaginação flui em cada cantinho do espaço recrea- tivo, as crianças entram e saem das salas e transitam livremente pelo pátio, sem tumulto e sem brigas, e assim é a rotina da escola, no espaço de maior interação e recreação entre os alunos, sempre um convite a uma nova brin- cadeira, a um novo estímulo.
  • 9. R e f e r ê n c i a s: ARRUDA, Almir Ribeiro de; MOURA, Terezinha Andrade. Perfil da Recreação escolar e sua importância como ação educativa para alunos de 3 e 4 séries do ensino fundamental. 2007. Monografia. (Graduação Licenciatura e Bacharelado em educação Física) – Departamento de Educação Física Núcleo de Saúde, Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2007. 76 p. Disponível em: <http://www.def.unir.br/downloads/1218_perfil_da_recreacao_escolar_e_sua_importancia_como_acao.pdf>. Acesso em: 26 junho. 2017. FRIEDMAN, Adriana. A arte de brincar. São Paulo: Scritta, 1995. PIAGET, J. A noção de tempo na criança. Rio de Janeiro: Record, 1973. VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. “Através da brincadeira a criança consegue expressar seus sentimentos em relação ao mundo social e transformar sua realidade que muitas vezes é tortuosa devido aos problemas que traz consigo. ” (ARRUDA; MOURA, 2007). A partir das observações feitas no espaço de interação, observamos que o pátio é fundamental para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, físico, social e afetivo, tais como a socialização, a coordenação motora e o convívio com as regras, através da comunicação verbal ou não verbal, auxiliam no desenvolver emocional, e dão evasão ao excesso de energia. Concluindo que a riquíssima cultura infantil deve ser valorizada e fomentada com novas cantigas e brincadeiras, buscando propiciar o desenvolvimento de suas capacidades expressivas, motoras e rítmicas também . Para Piaget (1978) a representação do espaço para a criança é uma construção internalizada a partir das ações e das manipulações sobre o ambiente espacial do qual ela faz parte. VAMOS BRINCAR ???
  • 10. BERÇÁRIO ISegundo as professoras do Berçário I, Ana Maria e Andreza, e a auxiliar Janaína, as crianças são maravilhosas e tranquilas! O período de inserção foi muito positivo, apesar de alguns casos específicos tiveram tranquilidade para atravessar o período. Sobre a alimentação, não encontram dificuldades, pois todas as crianças aceitam facilmente os alimentos oferecidos. Já com relação ao sono, todos dormem juntos agora, mas contam não ter ficado ansiosas para que isso acontecesse pois buscavam respeitar o tempo de cada um de maneira que eles se sentissem acolhidos já que são tão pequenos! Sempre dispostos para tudo, brincam e se envolvem em um curto espaço de tempo, reconhecendo os espaços da sala de aula. “Nossa ideia principal é respeitar a individualidade de cada um. Quando organizamos um espaço e eles não aceitam, refletimos para tentar otimizar a experiência proposta. Pois o “dar errado” também é um aprendizado para eles e para nós.” Diz uma das professoras. “Quanto aos espaços sempre tentamos observar os interesses das crianças, pois muitas vezes eles interagem mais com os espaços do que a gente mesmo.” Nos conta a outra professora.
  • 11. BERÇÁRIO II Dentre tantas experiências boas na escola Verenice, tivemos a oportunidade de conhecer o Berçário I onde conversamos com as professoras Vanessa da Silva e Graciela Fanka e a auxiliar Victória. Descobrimos que a turma é composta por 9 crianças em seu total, porém apenas 5 vão pela manhã por escolha da família. A turma é muito tranquila e assídua. São participativos e dinâmicos, demonstrando interesse nas experiências propostas. Cada um tem a sua particularidade, sempre carinhosos e cuidadosos uns com os outros. Além disso, se reconhecem enquanto grupo, obtendo pertencimento pelo espaço, e pelas pessoas que convivem no cotidiano. Eles gostam muito de brincadeiras ao ar livre, areia, pracinha e tinta. Estão sempre bem-dispostos para novas experiências. Em uma fase tão importante, estão construindo sua autonomia, nos momentos de escovar os dentes, lavar a mão e comer. Sempre atentos as suas próprias ações!
  • 12. APRENDER BRINCANDO A ida até a EMEI Verenice Ferreira Gonçalves trouxe muitas descobertas e inspirações... Neste espaço dedicado a aprendizagem envolvendo os diferentes tipos de artes não foi diferente!! Todas as quintas-feiras, a profissional Fabiana Stone, está na escola realizando atividade educativas diretamente relacionadas com a criatividade e a imaginação das crianças. Enquanto a Equipe da Revista Verê conhecia a escola, foi possível observar alguns destes trabalhos artísticos realizados, retratando a cultura e cotidiano das infâncias. "A atividade da criança não se limita à passiva incorporação de elementos da cultura, mas ela afirma sua singularidade atribuindo sentidos à sua experiência através de diferentes linguagens, como meio para seu desenvolvimento em diversos aspectos (afetivos, cognitivos, motores e sociais). Assim a criança busca compreender o mundo e a si mesma,testando de alguma forma as significações que constrói, modificando-as continuamente em cada interação, seja com outro ser humano, seja com objetos. Em outras palavras, a criança desde pequena não só se apropria de uma cultura, mas o faz de um modo próprio,construindo cultura por sua vez." " (Zilma de Moraes Ramos de Oliveira - O curriculo na educação infantil: o que propõem as novas diretrizes nacionais?) http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7153-2-1-curriculo-educacao-infantil-zilma-moraes/file
  • 13. Maternal II A e Maternal II B Uma turma ativa, participativa e alegre. Essas são algumas das características da turminhas do Maternal II A contadas pelas prof's Patrícia e Cristiane e a auxiliar de sala Renata, o que leva a entender o porquê de se inserirem tranquilamente no meio escolar!! A professora Tieli do Maternal II B, também separou um tempinho para nos falar de sua turma e na conversa nos disse que as crianças são bem ativas e amorosas assim como muito interessadas e receptivas a todas as atividades propostas em sala de aula além de amarem brincar, são também carinhosos e motivados. No momento da visita a EMEI Verenice, quatro crianças realizavam sua inserção na escola o que segundo Tieli “tem sido um período de múltiplas emoções” já que nos primeiros momentos chegaram muito bem, porém em alguns momentos acabam por chorar levando a uma reconstrução na rotina da turma!! Maternal I B “São um grupo de crianças muito tranquilas” nos conta a professora. São onze crianças ao todo, muito participativas, autônomas e amorosos. Conseguimos fazer tudo com eles.
  • 14. A EMEI Verenice, trás uma proposta interessante para os horários das refeições!! Durante o período da criança na escola cada turma tem mais de um momento no refeitório, onde são oferecidas refeições previamente passadas por uma nutricionista, garantindo assim uma boa alimentação para o pequenos. Outro fato interessante é que as crianças tem a oportunidade de se servirem sozinhos em alguns momentos, tornando o momento mais divertido e interativo para as crianças!! Podemos ressaltar ainda que os alunos não estão autorizados a levar comida de casa para escola o que não se torno empecilho pois todas as crianças conforme observado em nossa visita comem todas as refeições oferecidas o que inclui grãos, vegetais, carnes, frutas, etc. O horário do lanche ou do almoço é tratado de forma pedagógica, proporcionando naquele espaço e momento aprendizados que muitas vezes são absorvidos pela criança sem ela perceber o ensino devido a meira didática e descontraída. O lanchar também é pedagógico
  • 15. Em entrevista, a professora Daniele Pires e a monitora Heloisa contam que 14 crianças estão matriculadas na turma porém apenas 12 são frequentes. Segundo elas, a turma é muito tranquila! Interagem bem entre os pares e com adultos, são crianças carinhosas, que se concentram nas atividades, sempre bem receptivo e unidos. A turma tem como característica adorar jogos, desenhar e participar de atividades corporais no pátio. Estão ainda descobrindo uma nova fase com o uso da tesoura, massinha de modelar. Eles amam!! Quando se trata de interação, não há problema com a turma. Costumam brincar com outras turmas no pátio da escola e dividir seus brinquedos tranquilamente. Além disso, algumas crianças terem irmãos em outras salas! Nivel I A:
  • 16. Nivel 2 O Nível 2 da Escola Verenice é organizada pela professora Letícia Caetano, que mantém uma rotina com as crianças. A didática realizada no momento é o estudo sobre os animais, com o apoio do Ateliê acontece trabalhos de acordo com cada especificidade.
  • 17. Nossa colaboradora Paola de Bem, dedicou um tempo para observar o funcionamento da E.M.E.I Verenice Ferreira Gonçalves no turno da tarde. Na Vere o turno da tarde é constituído por 4 turmas que funcionam em turno parcial, sendo elas : Maternal 2C - professora Darlene, Nível IB - professora Audry, Nível IIB – professora Paola e Nível IIC – professora Sabrina e monitora Gabriela, além das integrais da creche. E DURANTE A TARDE?