Biologia 1° EM
1. Fecundação (fertilização)
2. Fases do desenvolvimento embrionário
1. Segmentação
2. Gastrulação
3. Neurulação
4. Organogênese
3. Embriologia e classificação biológica
A. Número de tecidos embrionários
B. Destino do blastóporo
C. Celoma
4. Anexos embrionários
5. A praticar!
2. CONTEÚDO
• 1. Fecundação (fertilização)
• 2. Fases do desenvolvimento embrionário
▫ 1. Segmentação
▫ 2. Gastrulação
▫ 3. Neurulação
▫ 4. Organogênese
• 3. Embriologia e classificação biológica
▫ A. Número de tecidos embrionários
▫ B. Destino do blastóporo
▫ C. Celoma
• 4. Anexos embrionários
• 5. A praticar!
3. INTRODUÇÃO
• O desenvolvimento dos embriões de plantas e de
animais é estudado pela embriologia.
Atualmente, esse fenômeno pode ser
acompanhado de forma detalhada graças aos
avanços tecnológicos na microscopia e na
medicina, bem como a maior precisão do
maquinário utilizado em exames de raios X,
ultrasom e ressonância magnética.
4. FECUNDAÇÃO (FERTILIZAÇÃO)
• Os animais pluricelulares que se reproduzem
sexuadamente têm gametas haploides (n) (óvulo e
espermatozoide), os quais se fundem para iniciar o
desenvolvimento de um novo ser. Esse processo é
denominado fecundação ou fertilização.
• Depois de o espermatozoide penetrar no óvulo, os núcleos
de ambos se unem. O DNA masculino e o DNA feminino se
combinam (crossing over) , formando uma célula diploide
(2n), conhecida como zigoto ou ovo, a primeira célula do
novo ser que será formado.
5.
6. • O óvulo é bem maior que o espermatozoide. Uma das razões para isso é o fato de o óvulo
armazenar vitelo, uma substância de reserva composta de lipídios, carboidratos e
proteínas. Alguns óvulos contêm mais vitelo que outros, e tal quantidade é o fator que
possibilita a classificação desses gametas, descrita na tabela a seguir:
Os óvulos não são todos iguais
8. FASES DO DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
• O desenvolvimento do
embrião é um periodo de
mudanças rápidas e
sucessivas. Desde o
momento da fecundação,
ocorrem transformações
contínuas que formarão
um novo ser.
• O desenvolvimento
embrionário foi dividido
nas seguintes fases:
9. 1. SEGMENTAÇÃO
• Também chamada de
clivagem, essa etapa
começa imediatamente
após a fecundação, com o
zigoto realizando
sucessivas divisões
mitóticas. As células
derivadas dessas divisoes
recebem o nome de
blastômeros.
10. TIPOS DE SEGMENTAÇÃO
• A segmentação de um zigoto é influenciada pela quantidade e
distribuição de vitelo em seu citoplasma. O esquema a seguir
ilustra as diferentes formas de segmentação.
11. MÓRULA
• Após certo número de
clivagens, o zigoto se
transforma na mórula,
uma esfera maciça que
contém de 12 a 32
blastômeros na
espécie humana.
• A palavra Mórula vem
do latim morula,
diminutivo de morus,
amora.
12. BLÁSTULA (BLASTOCISTO)
• As células internas da
mórula se deslocam para
a superficie do embrião em
formação. Esse movimento
abre um espaço ou
cavidade no interior da
mórula, a blastocele. As
células superficiais formam
a blastoderme.
• A massa total da blástula
humana é menor do que a
do zigoto.
13. 2. GASTRULAÇÃO
• A próxima etapa, que recebe o nome de gastrulação,
corresponde à sequência de eventos que transformará a
blástula em gástrula.
• No início desse processo, a blástula é apenas uma esfera
com uma única camada de células. A divisão celular
provoca um dobramento desse tecido que penetra na
blástula, diminuindo a blastocele e criando um novo
espaço, o arquêntero, que se comunica com o exterior
por meio de um orificio chamado blastóporo.
• Nesse estágio, o embrião apresenta 2 camadas de tecidos
embrionários: a ectoderme e a mesentoderme. O
arquêntero é o futuro tubo digestório.
14.
15. 3. NEURULAÇÃO
• Na neurulação, um período de grandes
modificações no embrião, a gástrula se
transforma em nêurula. O anfioxo, um
pequeño animal aquático, é utilizado como
modelo para a apresentação das mudanças que
ocorrem nesse estágio. Observe, o esquema
representado em cortes transversais no slide
seguinte.
16. • Primeiramente, a gástrula se alonga,
e sua região dorsal fica achatada,
produzindo a placa neural, cujas
bordas formam duas pregas que se
internalizam na parte dorsal do
embrião, compondo o tubo neural.
Este, por sua vez, origina o sistema
nervoso do embrião.
• Ao mesmo tempo, a região superior
do arquêntero forma a notocorda,
um bastão flexível de sustentação do
tubo neural. Nos vertebrados, ela
forma a coluna vertebral.
• Simultaneamente, a mesentoderme
forma os somitos, pequenas bolsas
formadas a partir do tecido
embrionário mesoderme. Os
somitos se desenvolvem, criando um
novo espaço chamado celoma.
17. 4. ORGANOGÊNESE
• O desenvolvimento embrionário é a fase em que
acontecem as principais transformações em um ser vivo.
Em pouco tempo, uma única célula, o zigoto, dá origem a
nêurula, com centenas de células e 3 tecidos ou folhetos
embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme).
• Em seguida, as células teciduais sofrem mais
modificações para formar as células especializadas do
adulto. Esse complexo fenômeno recebe o nome de
diferenciação celular. Por outro lado, a formação dos
diferentes órgãos do corpo a partir dos tecidos
embrionários é conhecida como organogênese. No
quadro a seguir, apresentamos as estruturas originadas
pelos 3 tecidos embrionários:
18.
19. EMBRIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA
• A. Número de tecidos embrionários
• Os tecidos embrionários começam a ser produzidos no
processo de formação da gástrula. O número de tecidos
formados é um critério de classificação biológica.
• Esponjas, águas-vivas, corais e outros seres vivos apresentam
somente 2 tecidos no desenvolvimento embrionário: a
ectoderme e a mesentoderme. Por esse motivo, são chamados
de diblásticos ou diploblásticos.
• Todos os outros animais – vermes, artrópodes, moluscos,
equinodermos, cordados (vertebrados) – contam com 3
tecidos embrionários: ectoderme, mesoderme e endoderme.
São, portanto, seres triblásticos ou triploblásticos.
20.
21. B. Destino do blastóporo
• O blastóporo, primeiro orificio a surgir no
embrião, estabelece a comunicação entre o meio
externo e o arquêntero. Quando, ao fim do
desenvolvimento, o blastóporo origina a boca, o
ser vivo é classificado como protostômio;
quando o blastóporo dá origem ao ânus, o
animal é deuterostômio.
• Quase todos os animais são protostômios.
Porém, os equinodermos e os cordados (p.
ex. Homem) são deuterostômios.
22.
23. C. Celoma
• O celoma é a cavidade que abriga a maioria dos
órgãos internos do corpo. Alguns seres vivos, como
os platelmintos (vermes achatados), não tem
celoma, ou seja, são acelomados.
• Os animais que têm uma cavidade parcialmente
revestida por mesoderme, isto é, um falso celoma,
são pseudocelomados. Fazem parte desse grupo,
os nematelmintos, como a lombriga.
• Os demais seres vivos apresentam um celoma
verdadeiro (totalmente revestido por
mesoderme). Por esse motivo, são classificados
como celomados.
25. ANEXOS EMBRIONÁRIOS
• A formação embrionária está intimamente ligada à produção
e ao desenvolvimento dos anexos embrionários, sem os quais
o embrião não conseguiria se desenvolver. 22 dias após a
fertilização, já existem o coração e a região encefálica, bem
como é iniciada a formação do saco vitelínico.
• Durante a gestação, alguns mamíferos desenvolvem a
placenta, um órgão de finas membranas por meio das quais
os vasos sanguíneos da mãe se comunicam indiretamente
com os vasos sanguíneos do feto, realizando um processo de
difusão. As principais funções desse anexo são: nutrição,
trocas gasosas, excreção, fixação à parede uterina, imunização
passiva (passagem de anticorpos da mãe para o feto) e
produção de progesterona. O mamíferos com placenta, são
chamados placentários.
26. ANEXOS EMBRIONÁRIOS
• Nos marsupiais não existe uma placenta bem
definida; os filhotes nascem prematuramente e
completam o desenvolvimento na bolsa
marsupial. Os marsupiais mais conhecidos são
os cangurus, os coalas e, no Brasil, os gambás.
• Exclusivo dos mamíferos, o cordão umbilical
permite a comunicação entre o embrião e a
placenta (PAULINO, 2002, p. 291).
27.
28.
29.
30. • O quadro a seguir apresenta os anexos embrionários
existentes nos cordados.
31. A PRATICAR!
• 1. (Vunesp-SP Adaptada) A figura representa o esquema de um corte transversal de um embrião
de cordado na fase de nêurula.
• Observe o esquema e responda.
• Que estrutura se originará da porção embrionária apontada pela seta A, e que nome receberá, nos
mamíferos adultos, a estrutura indicada pela seta B? Assinale a afirmação correta:
• a) A: notocorda; B: tubo neural
b) A: tubo neural; B: coluna vertebral
• c) A: tubo neural; B: placa neural
• d) A: placa neural; B: notocorda
32. A PRATICAR!
• 2. (UFSCar-SP) Observe o corte de um embrião, a seguir esquematizado.
• Os números 1, 2 e 3 representam, respectivamente,
• a) o arquêntero, o celoma e o tubo neural.
• b) o arquêntero, a mórula e o tubo neural.
• c) o arquêntero, o celoma e a notocorda.
• d) o celoma, o arquêntero e a notocorda.
• e) a mórula, a blástula e a notocorda.
33. A PRATICAR!
• 3. (PUCCamp-SP) Concluída a fase de gástrula, submeteu-
se um embrião de sapo a uma radiação mutagênica que
atingiu somente as células ectodérmicas. Embora o
desenvolvimento embrionário tenha prosseguido, o animal
poderá apresentar anomalias no sistema
• a) ósseo.
• b) digestório.
• c) nervoso
• d) circulatório.
• e) reprodutor.
34. A PRATICAR!
• 4. (UEL-2007) A placenta, uma das principais estruturas envolvidas no processo de
desenvolvimento embrionário, surge precocemente, estabelecendo as relações
materno-fetais até o nascimento. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o
tema, analise as afirmativas a seguir.
•
I. O transporte de oxigênio e dióxido de carbono, por meio da placenta, se dá por
simples difusão.
• II. O sangue materno e fetal mesclam-se nas vilosidades coriônicas da placenta.
• III. A placenta é uma estrutura de origem mista, com um componente fetal e um
materno.
• IV. O vírus da rubéola pode atravessar a placenta e causar anomalias congênitas no
feto.
Estão corretas, apenas as afirmativas:
• a) I e II.
• b) I e III.
• c) I e IV.
• d) I, II e III.
• e) I, III e IV
35. A PRATICAR!
• 5. (UPF-2016) Durante o desenvolvimento embrionário de répteis,
aves e mamíferos, formam-se estruturas especiais que derivam dos
folhetos embrionários, mas que não fazem parte do corpo do
embrião: são os anexos embrionários. Assinale, entre as alternativas
a seguir, aquela que apresenta o anexo embrionário e sua respectiva
função, que permitiu aos animais terrestres citados desenvolverem
seus embriões fora do ambiente aquático.
a) Córion – possibilitar as trocas gasosas entre o embrião e o
meio.
b) Âmnio – proteger o embrião contra a dessecação e choques
mecânicos.
c) Placenta – realizar trocas de substâncias entre o embrião e a
mãe.
d) Saco vitelínico – armazenar nutrientes para o embrião.
e) Alantoide – armazenar as excreções produzidas pelo embrião.
36. A PRATICAR!
• 6. (FACTO) Os embriões possuem um conjunto de membranas que não fazem parte
do corpo e não originam nenhuma estrutura do organismo, sendo denominados
anexos embrionários. Em relação ao ser humano, responda nos itens abaixo a única
resposta correta sobre os anexos embrionários.
a) O âmnio é uma membrana que recobre o embrião, apresentando função
protetora contra choques mecânicos e desidratação.
b) O córion participa da alimentação, circulação e excreção do embrião e origina-
se do saco vitelínico e do alantoide, sendo envolvido pelo âmnio.
c) No alantoide são formadas as células sanguíneas no começo do
desenvolvimento, onde posteriormente diminui seu tamanho até desaparecer.
d) O saco vitelino é a membrana mais externa, que ajuda na implantação do
embrião no útero.
e) A placenta é uma fina membrana originada entre a ectoderme e a mesoderme,
sendo preenchida pelo líquido amniótico, ocorrendo também em aves e repteis.
38. REFERÊNCIAS
• FÁVARO, C. ; MACHADO, M. F. ; ROMAGNOLI, W. Sistema
Inter@tivo de Ensino - Biologia 1° ano. 1ª ed. Tatuí-SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2018.
• PAULINO, W.R. Biologia. Série novo ensino médio. Volume único.
Ed. Ática, 2002.
• RAMOS, P. Tarentola, una web de ciencias disponível em: <
https://patribiogeo.wixsite.com/tarentola/16--reproduccin> Acesso
em: 20 de jul. de 2020.