SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
EMBRIOLOGIA
ANIMAL
CONTEÚDO
• 1. Fecundação (fertilização)
• 2. Fases do desenvolvimento embrionário
▫ 1. Segmentação
▫ 2. Gastrulação
▫ 3. Neurulação
▫ 4. Organogênese
• 3. Embriologia e classificação biológica
▫ A. Número de tecidos embrionários
▫ B. Destino do blastóporo
▫ C. Celoma
• 4. Anexos embrionários
• 5. A praticar!
INTRODUÇÃO
• O desenvolvimento dos embriões de plantas e de
animais é estudado pela embriologia.
Atualmente, esse fenômeno pode ser
acompanhado de forma detalhada graças aos
avanços tecnológicos na microscopia e na
medicina, bem como a maior precisão do
maquinário utilizado em exames de raios X,
ultrasom e ressonância magnética.
FECUNDAÇÃO (FERTILIZAÇÃO)
• Os animais pluricelulares que se reproduzem
sexuadamente têm gametas haploides (n) (óvulo e
espermatozoide), os quais se fundem para iniciar o
desenvolvimento de um novo ser. Esse processo é
denominado fecundação ou fertilização.
• Depois de o espermatozoide penetrar no óvulo, os núcleos
de ambos se unem. O DNA masculino e o DNA feminino se
combinam (crossing over) , formando uma célula diploide
(2n), conhecida como zigoto ou ovo, a primeira célula do
novo ser que será formado.
• O óvulo é bem maior que o espermatozoide. Uma das razões para isso é o fato de o óvulo
armazenar vitelo, uma substância de reserva composta de lipídios, carboidratos e
proteínas. Alguns óvulos contêm mais vitelo que outros, e tal quantidade é o fator que
possibilita a classificação desses gametas, descrita na tabela a seguir:
Os óvulos não são todos iguais
Os óvulos não são todos iguais
FASES DO DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
• O desenvolvimento do
embrião é um periodo de
mudanças rápidas e
sucessivas. Desde o
momento da fecundação,
ocorrem transformações
contínuas que formarão
um novo ser.
• O desenvolvimento
embrionário foi dividido
nas seguintes fases:
1. SEGMENTAÇÃO
• Também chamada de
clivagem, essa etapa
começa imediatamente
após a fecundação, com o
zigoto realizando
sucessivas divisões
mitóticas. As células
derivadas dessas divisoes
recebem o nome de
blastômeros.
TIPOS DE SEGMENTAÇÃO
• A segmentação de um zigoto é influenciada pela quantidade e
distribuição de vitelo em seu citoplasma. O esquema a seguir
ilustra as diferentes formas de segmentação.
MÓRULA
• Após certo número de
clivagens, o zigoto se
transforma na mórula,
uma esfera maciça que
contém de 12 a 32
blastômeros na
espécie humana.
• A palavra Mórula vem
do latim morula,
diminutivo de morus,
amora.
BLÁSTULA (BLASTOCISTO)
• As células internas da
mórula se deslocam para
a superficie do embrião em
formação. Esse movimento
abre um espaço ou
cavidade no interior da
mórula, a blastocele. As
células superficiais formam
a blastoderme.
• A massa total da blástula
humana é menor do que a
do zigoto.
2. GASTRULAÇÃO
• A próxima etapa, que recebe o nome de gastrulação,
corresponde à sequência de eventos que transformará a
blástula em gástrula.
• No início desse processo, a blástula é apenas uma esfera
com uma única camada de células. A divisão celular
provoca um dobramento desse tecido que penetra na
blástula, diminuindo a blastocele e criando um novo
espaço, o arquêntero, que se comunica com o exterior
por meio de um orificio chamado blastóporo.
• Nesse estágio, o embrião apresenta 2 camadas de tecidos
embrionários: a ectoderme e a mesentoderme. O
arquêntero é o futuro tubo digestório.
3. NEURULAÇÃO
• Na neurulação, um período de grandes
modificações no embrião, a gástrula se
transforma em nêurula. O anfioxo, um
pequeño animal aquático, é utilizado como
modelo para a apresentação das mudanças que
ocorrem nesse estágio. Observe, o esquema
representado em cortes transversais no slide
seguinte.
• Primeiramente, a gástrula se alonga,
e sua região dorsal fica achatada,
produzindo a placa neural, cujas
bordas formam duas pregas que se
internalizam na parte dorsal do
embrião, compondo o tubo neural.
Este, por sua vez, origina o sistema
nervoso do embrião.
• Ao mesmo tempo, a região superior
do arquêntero forma a notocorda,
um bastão flexível de sustentação do
tubo neural. Nos vertebrados, ela
forma a coluna vertebral.
• Simultaneamente, a mesentoderme
forma os somitos, pequenas bolsas
formadas a partir do tecido
embrionário mesoderme. Os
somitos se desenvolvem, criando um
novo espaço chamado celoma.
4. ORGANOGÊNESE
• O desenvolvimento embrionário é a fase em que
acontecem as principais transformações em um ser vivo.
Em pouco tempo, uma única célula, o zigoto, dá origem a
nêurula, com centenas de células e 3 tecidos ou folhetos
embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme).
• Em seguida, as células teciduais sofrem mais
modificações para formar as células especializadas do
adulto. Esse complexo fenômeno recebe o nome de
diferenciação celular. Por outro lado, a formação dos
diferentes órgãos do corpo a partir dos tecidos
embrionários é conhecida como organogênese. No
quadro a seguir, apresentamos as estruturas originadas
pelos 3 tecidos embrionários:
EMBRIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA
• A. Número de tecidos embrionários
• Os tecidos embrionários começam a ser produzidos no
processo de formação da gástrula. O número de tecidos
formados é um critério de classificação biológica.
• Esponjas, águas-vivas, corais e outros seres vivos apresentam
somente 2 tecidos no desenvolvimento embrionário: a
ectoderme e a mesentoderme. Por esse motivo, são chamados
de diblásticos ou diploblásticos.
• Todos os outros animais – vermes, artrópodes, moluscos,
equinodermos, cordados (vertebrados) – contam com 3
tecidos embrionários: ectoderme, mesoderme e endoderme.
São, portanto, seres triblásticos ou triploblásticos.
B. Destino do blastóporo
• O blastóporo, primeiro orificio a surgir no
embrião, estabelece a comunicação entre o meio
externo e o arquêntero. Quando, ao fim do
desenvolvimento, o blastóporo origina a boca, o
ser vivo é classificado como protostômio;
quando o blastóporo dá origem ao ânus, o
animal é deuterostômio.
• Quase todos os animais são protostômios.
Porém, os equinodermos e os cordados (p.
ex. Homem) são deuterostômios.
C. Celoma
• O celoma é a cavidade que abriga a maioria dos
órgãos internos do corpo. Alguns seres vivos, como
os platelmintos (vermes achatados), não tem
celoma, ou seja, são acelomados.
• Os animais que têm uma cavidade parcialmente
revestida por mesoderme, isto é, um falso celoma,
são pseudocelomados. Fazem parte desse grupo,
os nematelmintos, como a lombriga.
• Os demais seres vivos apresentam um celoma
verdadeiro (totalmente revestido por
mesoderme). Por esse motivo, são classificados
como celomados.
TIPOS DE CELOMA
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
• A formação embrionária está intimamente ligada à produção
e ao desenvolvimento dos anexos embrionários, sem os quais
o embrião não conseguiria se desenvolver. 22 dias após a
fertilização, já existem o coração e a região encefálica, bem
como é iniciada a formação do saco vitelínico.
• Durante a gestação, alguns mamíferos desenvolvem a
placenta, um órgão de finas membranas por meio das quais
os vasos sanguíneos da mãe se comunicam indiretamente
com os vasos sanguíneos do feto, realizando um processo de
difusão. As principais funções desse anexo são: nutrição,
trocas gasosas, excreção, fixação à parede uterina, imunização
passiva (passagem de anticorpos da mãe para o feto) e
produção de progesterona. O mamíferos com placenta, são
chamados placentários.
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
• Nos marsupiais não existe uma placenta bem
definida; os filhotes nascem prematuramente e
completam o desenvolvimento na bolsa
marsupial. Os marsupiais mais conhecidos são
os cangurus, os coalas e, no Brasil, os gambás.
• Exclusivo dos mamíferos, o cordão umbilical
permite a comunicação entre o embrião e a
placenta (PAULINO, 2002, p. 291).
• O quadro a seguir apresenta os anexos embrionários
existentes nos cordados.
A PRATICAR!
• 1. (Vunesp-SP Adaptada) A figura representa o esquema de um corte transversal de um embrião
de cordado na fase de nêurula.
• Observe o esquema e responda.
• Que estrutura se originará da porção embrionária apontada pela seta A, e que nome receberá, nos
mamíferos adultos, a estrutura indicada pela seta B? Assinale a afirmação correta:
• a) A: notocorda; B: tubo neural
b) A: tubo neural; B: coluna vertebral
• c) A: tubo neural; B: placa neural
• d) A: placa neural; B: notocorda
A PRATICAR!
• 2. (UFSCar-SP) Observe o corte de um embrião, a seguir esquematizado.
• Os números 1, 2 e 3 representam, respectivamente,
• a) o arquêntero, o celoma e o tubo neural.
• b) o arquêntero, a mórula e o tubo neural.
• c) o arquêntero, o celoma e a notocorda.
• d) o celoma, o arquêntero e a notocorda.
• e) a mórula, a blástula e a notocorda.
A PRATICAR!
• 3. (PUCCamp-SP) Concluída a fase de gástrula, submeteu-
se um embrião de sapo a uma radiação mutagênica que
atingiu somente as células ectodérmicas. Embora o
desenvolvimento embrionário tenha prosseguido, o animal
poderá apresentar anomalias no sistema
• a) ósseo.
• b) digestório.
• c) nervoso
• d) circulatório.
• e) reprodutor.
A PRATICAR!
• 4. (UEL-2007) A placenta, uma das principais estruturas envolvidas no processo de
desenvolvimento embrionário, surge precocemente, estabelecendo as relações
materno-fetais até o nascimento. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o
tema, analise as afirmativas a seguir.
•
I. O transporte de oxigênio e dióxido de carbono, por meio da placenta, se dá por
simples difusão.
• II. O sangue materno e fetal mesclam-se nas vilosidades coriônicas da placenta.
• III. A placenta é uma estrutura de origem mista, com um componente fetal e um
materno.
• IV. O vírus da rubéola pode atravessar a placenta e causar anomalias congênitas no
feto.
Estão corretas, apenas as afirmativas:
• a) I e II.
• b) I e III.
• c) I e IV.
• d) I, II e III.
• e) I, III e IV
A PRATICAR!
• 5. (UPF-2016) Durante o desenvolvimento embrionário de répteis,
aves e mamíferos, formam-se estruturas especiais que derivam dos
folhetos embrionários, mas que não fazem parte do corpo do
embrião: são os anexos embrionários. Assinale, entre as alternativas
a seguir, aquela que apresenta o anexo embrionário e sua respectiva
função, que permitiu aos animais terrestres citados desenvolverem
seus embriões fora do ambiente aquático.
a) Córion – possibilitar as trocas gasosas entre o embrião e o
meio.
b) Âmnio – proteger o embrião contra a dessecação e choques
mecânicos.
c) Placenta – realizar trocas de substâncias entre o embrião e a
mãe.
d) Saco vitelínico – armazenar nutrientes para o embrião.
e) Alantoide – armazenar as excreções produzidas pelo embrião.
A PRATICAR!
• 6. (FACTO) Os embriões possuem um conjunto de membranas que não fazem parte
do corpo e não originam nenhuma estrutura do organismo, sendo denominados
anexos embrionários. Em relação ao ser humano, responda nos itens abaixo a única
resposta correta sobre os anexos embrionários.
a) O âmnio é uma membrana que recobre o embrião, apresentando função
protetora contra choques mecânicos e desidratação.
b) O córion participa da alimentação, circulação e excreção do embrião e origina-
se do saco vitelínico e do alantoide, sendo envolvido pelo âmnio.
c) No alantoide são formadas as células sanguíneas no começo do
desenvolvimento, onde posteriormente diminui seu tamanho até desaparecer.
d) O saco vitelino é a membrana mais externa, que ajuda na implantação do
embrião no útero.
e) A placenta é uma fina membrana originada entre a ectoderme e a mesoderme,
sendo preenchida pelo líquido amniótico, ocorrendo também em aves e repteis.
GABARITO
1 2 3 4 5 6
b c c e b a
REFERÊNCIAS
• FÁVARO, C. ; MACHADO, M. F. ; ROMAGNOLI, W. Sistema
Inter@tivo de Ensino - Biologia 1° ano. 1ª ed. Tatuí-SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2018.
• PAULINO, W.R. Biologia. Série novo ensino médio. Volume único.
Ed. Ática, 2002.
• RAMOS, P. Tarentola, una web de ciencias disponível em: <
https://patribiogeo.wixsite.com/tarentola/16--reproduccin> Acesso
em: 20 de jul. de 2020.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Aula citologia
Aula citologiaAula citologia
Aula citologia
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Divisão Celular: Mitose e Meiose
Divisão Celular: Mitose e Meiose Divisão Celular: Mitose e Meiose
Divisão Celular: Mitose e Meiose
 
Tecido nervoso
Tecido nervosoTecido nervoso
Tecido nervoso
 
Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)
 
Tecido epitelial
Tecido epitelialTecido epitelial
Tecido epitelial
 
Biologia molecular 1
Biologia molecular 1Biologia molecular 1
Biologia molecular 1
 
Embriologia slides
Embriologia  slidesEmbriologia  slides
Embriologia slides
 
Citologia II
Citologia IICitologia II
Citologia II
 
Histologia humana
Histologia humanaHistologia humana
Histologia humana
 
Tipos de Tecido
Tipos de TecidoTipos de Tecido
Tipos de Tecido
 
Tecidos do corpo humano
Tecidos do corpo humanoTecidos do corpo humano
Tecidos do corpo humano
 
Aula biologia celular
Aula   biologia celularAula   biologia celular
Aula biologia celular
 
Citoplasma e organelas
Citoplasma e organelasCitoplasma e organelas
Citoplasma e organelas
 
Embriologia
Embriologia Embriologia
Embriologia
 
Núcleo celular e Síntese de proteínas
Núcleo celular e Síntese de proteínasNúcleo celular e Síntese de proteínas
Núcleo celular e Síntese de proteínas
 
Divisão celular mitose e meiose biologia
Divisão celular mitose e meiose biologiaDivisão celular mitose e meiose biologia
Divisão celular mitose e meiose biologia
 
Introducao histologia
Introducao histologia Introducao histologia
Introducao histologia
 
A célula
A célulaA célula
A célula
 
Aula gametogênese
Aula gametogêneseAula gametogênese
Aula gametogênese
 

Semelhante a Desenvolvimento embrionário animal

Semelhante a Desenvolvimento embrionário animal (20)

Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Desenvolvimento Embrionário!
Desenvolvimento Embrionário!Desenvolvimento Embrionário!
Desenvolvimento Embrionário!
 
Embriogênese
EmbriogêneseEmbriogênese
Embriogênese
 
Apresentação biologia, ju e bi
Apresentação biologia, ju e biApresentação biologia, ju e bi
Apresentação biologia, ju e bi
 
Embriogenese
EmbriogeneseEmbriogenese
Embriogenese
 
3. embriogênese
3. embriogênese3. embriogênese
3. embriogênese
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Embriologia cic damas
Embriologia cic damasEmbriologia cic damas
Embriologia cic damas
 
Embriologia valendo
Embriologia valendoEmbriologia valendo
Embriologia valendo
 
Etapas da fecundação humana.ppt
Etapas da fecundação humana.pptEtapas da fecundação humana.ppt
Etapas da fecundação humana.ppt
 
Desenvolvimento embrionário dos animais 2
Desenvolvimento embrionário dos animais 2Desenvolvimento embrionário dos animais 2
Desenvolvimento embrionário dos animais 2
 
Aula4embriologia 150510143838-lva1-app6892
Aula4embriologia 150510143838-lva1-app6892Aula4embriologia 150510143838-lva1-app6892
Aula4embriologia 150510143838-lva1-app6892
 
Introducaoaembriologiaaulaoficial 130329201046-phpapp02
Introducaoaembriologiaaulaoficial 130329201046-phpapp02Introducaoaembriologiaaulaoficial 130329201046-phpapp02
Introducaoaembriologiaaulaoficial 130329201046-phpapp02
 
Etapas do desenvolvimento embrionário humano.ppt
Etapas do desenvolvimento embrionário humano.pptEtapas do desenvolvimento embrionário humano.ppt
Etapas do desenvolvimento embrionário humano.ppt
 
Enfermagem
Enfermagem Enfermagem
Enfermagem
 
Embriologia geral
Embriologia geralEmbriologia geral
Embriologia geral
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 

Mais de Werner Mendoza Blanco (20)

Filo Equinodermos
Filo EquinodermosFilo Equinodermos
Filo Equinodermos
 
Filo Artrópodes classificação
Filo Artrópodes classificaçãoFilo Artrópodes classificação
Filo Artrópodes classificação
 
Filo Artrópodes
Filo ArtrópodesFilo Artrópodes
Filo Artrópodes
 
Filo Moluscos
Filo MoluscosFilo Moluscos
Filo Moluscos
 
Filo Anelídeos
Filo AnelídeosFilo Anelídeos
Filo Anelídeos
 
Filo Nematelmintos
Filo NematelmintosFilo Nematelmintos
Filo Nematelmintos
 
Filo Platelmintos
Filo PlatelmintosFilo Platelmintos
Filo Platelmintos
 
Filo Cnidários
Filo CnidáriosFilo Cnidários
Filo Cnidários
 
Filo Poríferos
Filo PoríferosFilo Poríferos
Filo Poríferos
 
Sistema respiratório humano
Sistema respiratório humanoSistema respiratório humano
Sistema respiratório humano
 
Balanço de líquidos
Balanço de líquidos Balanço de líquidos
Balanço de líquidos
 
Bactérias boas
Bactérias boas Bactérias boas
Bactérias boas
 
Estômago
EstômagoEstômago
Estômago
 
Hábitos saudáveis
Hábitos saudáveis Hábitos saudáveis
Hábitos saudáveis
 
Sistema digestório.pptx
Sistema digestório.pptxSistema digestório.pptx
Sistema digestório.pptx
 
Digestão e absorção das vitaminas
Digestão e absorção das vitaminasDigestão e absorção das vitaminas
Digestão e absorção das vitaminas
 
Sais minerais
Sais mineraisSais minerais
Sais minerais
 
Digestão e absorção das proteínas
Digestão e absorção das proteínasDigestão e absorção das proteínas
Digestão e absorção das proteínas
 
Digestão e absorção das gorduras
Digestão e absorção das gordurasDigestão e absorção das gorduras
Digestão e absorção das gorduras
 
Digestão e absorção dos carboidratos
Digestão e absorção dos carboidratos Digestão e absorção dos carboidratos
Digestão e absorção dos carboidratos
 

Último

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 

Último (20)

CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 

Desenvolvimento embrionário animal

  • 2. CONTEÚDO • 1. Fecundação (fertilização) • 2. Fases do desenvolvimento embrionário ▫ 1. Segmentação ▫ 2. Gastrulação ▫ 3. Neurulação ▫ 4. Organogênese • 3. Embriologia e classificação biológica ▫ A. Número de tecidos embrionários ▫ B. Destino do blastóporo ▫ C. Celoma • 4. Anexos embrionários • 5. A praticar!
  • 3. INTRODUÇÃO • O desenvolvimento dos embriões de plantas e de animais é estudado pela embriologia. Atualmente, esse fenômeno pode ser acompanhado de forma detalhada graças aos avanços tecnológicos na microscopia e na medicina, bem como a maior precisão do maquinário utilizado em exames de raios X, ultrasom e ressonância magnética.
  • 4. FECUNDAÇÃO (FERTILIZAÇÃO) • Os animais pluricelulares que se reproduzem sexuadamente têm gametas haploides (n) (óvulo e espermatozoide), os quais se fundem para iniciar o desenvolvimento de um novo ser. Esse processo é denominado fecundação ou fertilização. • Depois de o espermatozoide penetrar no óvulo, os núcleos de ambos se unem. O DNA masculino e o DNA feminino se combinam (crossing over) , formando uma célula diploide (2n), conhecida como zigoto ou ovo, a primeira célula do novo ser que será formado.
  • 5.
  • 6. • O óvulo é bem maior que o espermatozoide. Uma das razões para isso é o fato de o óvulo armazenar vitelo, uma substância de reserva composta de lipídios, carboidratos e proteínas. Alguns óvulos contêm mais vitelo que outros, e tal quantidade é o fator que possibilita a classificação desses gametas, descrita na tabela a seguir: Os óvulos não são todos iguais
  • 7. Os óvulos não são todos iguais
  • 8. FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO • O desenvolvimento do embrião é um periodo de mudanças rápidas e sucessivas. Desde o momento da fecundação, ocorrem transformações contínuas que formarão um novo ser. • O desenvolvimento embrionário foi dividido nas seguintes fases:
  • 9. 1. SEGMENTAÇÃO • Também chamada de clivagem, essa etapa começa imediatamente após a fecundação, com o zigoto realizando sucessivas divisões mitóticas. As células derivadas dessas divisoes recebem o nome de blastômeros.
  • 10. TIPOS DE SEGMENTAÇÃO • A segmentação de um zigoto é influenciada pela quantidade e distribuição de vitelo em seu citoplasma. O esquema a seguir ilustra as diferentes formas de segmentação.
  • 11. MÓRULA • Após certo número de clivagens, o zigoto se transforma na mórula, uma esfera maciça que contém de 12 a 32 blastômeros na espécie humana. • A palavra Mórula vem do latim morula, diminutivo de morus, amora.
  • 12. BLÁSTULA (BLASTOCISTO) • As células internas da mórula se deslocam para a superficie do embrião em formação. Esse movimento abre um espaço ou cavidade no interior da mórula, a blastocele. As células superficiais formam a blastoderme. • A massa total da blástula humana é menor do que a do zigoto.
  • 13. 2. GASTRULAÇÃO • A próxima etapa, que recebe o nome de gastrulação, corresponde à sequência de eventos que transformará a blástula em gástrula. • No início desse processo, a blástula é apenas uma esfera com uma única camada de células. A divisão celular provoca um dobramento desse tecido que penetra na blástula, diminuindo a blastocele e criando um novo espaço, o arquêntero, que se comunica com o exterior por meio de um orificio chamado blastóporo. • Nesse estágio, o embrião apresenta 2 camadas de tecidos embrionários: a ectoderme e a mesentoderme. O arquêntero é o futuro tubo digestório.
  • 14.
  • 15. 3. NEURULAÇÃO • Na neurulação, um período de grandes modificações no embrião, a gástrula se transforma em nêurula. O anfioxo, um pequeño animal aquático, é utilizado como modelo para a apresentação das mudanças que ocorrem nesse estágio. Observe, o esquema representado em cortes transversais no slide seguinte.
  • 16. • Primeiramente, a gástrula se alonga, e sua região dorsal fica achatada, produzindo a placa neural, cujas bordas formam duas pregas que se internalizam na parte dorsal do embrião, compondo o tubo neural. Este, por sua vez, origina o sistema nervoso do embrião. • Ao mesmo tempo, a região superior do arquêntero forma a notocorda, um bastão flexível de sustentação do tubo neural. Nos vertebrados, ela forma a coluna vertebral. • Simultaneamente, a mesentoderme forma os somitos, pequenas bolsas formadas a partir do tecido embrionário mesoderme. Os somitos se desenvolvem, criando um novo espaço chamado celoma.
  • 17. 4. ORGANOGÊNESE • O desenvolvimento embrionário é a fase em que acontecem as principais transformações em um ser vivo. Em pouco tempo, uma única célula, o zigoto, dá origem a nêurula, com centenas de células e 3 tecidos ou folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme). • Em seguida, as células teciduais sofrem mais modificações para formar as células especializadas do adulto. Esse complexo fenômeno recebe o nome de diferenciação celular. Por outro lado, a formação dos diferentes órgãos do corpo a partir dos tecidos embrionários é conhecida como organogênese. No quadro a seguir, apresentamos as estruturas originadas pelos 3 tecidos embrionários:
  • 18.
  • 19. EMBRIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA • A. Número de tecidos embrionários • Os tecidos embrionários começam a ser produzidos no processo de formação da gástrula. O número de tecidos formados é um critério de classificação biológica. • Esponjas, águas-vivas, corais e outros seres vivos apresentam somente 2 tecidos no desenvolvimento embrionário: a ectoderme e a mesentoderme. Por esse motivo, são chamados de diblásticos ou diploblásticos. • Todos os outros animais – vermes, artrópodes, moluscos, equinodermos, cordados (vertebrados) – contam com 3 tecidos embrionários: ectoderme, mesoderme e endoderme. São, portanto, seres triblásticos ou triploblásticos.
  • 20.
  • 21. B. Destino do blastóporo • O blastóporo, primeiro orificio a surgir no embrião, estabelece a comunicação entre o meio externo e o arquêntero. Quando, ao fim do desenvolvimento, o blastóporo origina a boca, o ser vivo é classificado como protostômio; quando o blastóporo dá origem ao ânus, o animal é deuterostômio. • Quase todos os animais são protostômios. Porém, os equinodermos e os cordados (p. ex. Homem) são deuterostômios.
  • 22.
  • 23. C. Celoma • O celoma é a cavidade que abriga a maioria dos órgãos internos do corpo. Alguns seres vivos, como os platelmintos (vermes achatados), não tem celoma, ou seja, são acelomados. • Os animais que têm uma cavidade parcialmente revestida por mesoderme, isto é, um falso celoma, são pseudocelomados. Fazem parte desse grupo, os nematelmintos, como a lombriga. • Os demais seres vivos apresentam um celoma verdadeiro (totalmente revestido por mesoderme). Por esse motivo, são classificados como celomados.
  • 25. ANEXOS EMBRIONÁRIOS • A formação embrionária está intimamente ligada à produção e ao desenvolvimento dos anexos embrionários, sem os quais o embrião não conseguiria se desenvolver. 22 dias após a fertilização, já existem o coração e a região encefálica, bem como é iniciada a formação do saco vitelínico. • Durante a gestação, alguns mamíferos desenvolvem a placenta, um órgão de finas membranas por meio das quais os vasos sanguíneos da mãe se comunicam indiretamente com os vasos sanguíneos do feto, realizando um processo de difusão. As principais funções desse anexo são: nutrição, trocas gasosas, excreção, fixação à parede uterina, imunização passiva (passagem de anticorpos da mãe para o feto) e produção de progesterona. O mamíferos com placenta, são chamados placentários.
  • 26. ANEXOS EMBRIONÁRIOS • Nos marsupiais não existe uma placenta bem definida; os filhotes nascem prematuramente e completam o desenvolvimento na bolsa marsupial. Os marsupiais mais conhecidos são os cangurus, os coalas e, no Brasil, os gambás. • Exclusivo dos mamíferos, o cordão umbilical permite a comunicação entre o embrião e a placenta (PAULINO, 2002, p. 291).
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. • O quadro a seguir apresenta os anexos embrionários existentes nos cordados.
  • 31. A PRATICAR! • 1. (Vunesp-SP Adaptada) A figura representa o esquema de um corte transversal de um embrião de cordado na fase de nêurula. • Observe o esquema e responda. • Que estrutura se originará da porção embrionária apontada pela seta A, e que nome receberá, nos mamíferos adultos, a estrutura indicada pela seta B? Assinale a afirmação correta: • a) A: notocorda; B: tubo neural b) A: tubo neural; B: coluna vertebral • c) A: tubo neural; B: placa neural • d) A: placa neural; B: notocorda
  • 32. A PRATICAR! • 2. (UFSCar-SP) Observe o corte de um embrião, a seguir esquematizado. • Os números 1, 2 e 3 representam, respectivamente, • a) o arquêntero, o celoma e o tubo neural. • b) o arquêntero, a mórula e o tubo neural. • c) o arquêntero, o celoma e a notocorda. • d) o celoma, o arquêntero e a notocorda. • e) a mórula, a blástula e a notocorda.
  • 33. A PRATICAR! • 3. (PUCCamp-SP) Concluída a fase de gástrula, submeteu- se um embrião de sapo a uma radiação mutagênica que atingiu somente as células ectodérmicas. Embora o desenvolvimento embrionário tenha prosseguido, o animal poderá apresentar anomalias no sistema • a) ósseo. • b) digestório. • c) nervoso • d) circulatório. • e) reprodutor.
  • 34. A PRATICAR! • 4. (UEL-2007) A placenta, uma das principais estruturas envolvidas no processo de desenvolvimento embrionário, surge precocemente, estabelecendo as relações materno-fetais até o nascimento. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, analise as afirmativas a seguir. • I. O transporte de oxigênio e dióxido de carbono, por meio da placenta, se dá por simples difusão. • II. O sangue materno e fetal mesclam-se nas vilosidades coriônicas da placenta. • III. A placenta é uma estrutura de origem mista, com um componente fetal e um materno. • IV. O vírus da rubéola pode atravessar a placenta e causar anomalias congênitas no feto. Estão corretas, apenas as afirmativas: • a) I e II. • b) I e III. • c) I e IV. • d) I, II e III. • e) I, III e IV
  • 35. A PRATICAR! • 5. (UPF-2016) Durante o desenvolvimento embrionário de répteis, aves e mamíferos, formam-se estruturas especiais que derivam dos folhetos embrionários, mas que não fazem parte do corpo do embrião: são os anexos embrionários. Assinale, entre as alternativas a seguir, aquela que apresenta o anexo embrionário e sua respectiva função, que permitiu aos animais terrestres citados desenvolverem seus embriões fora do ambiente aquático. a) Córion – possibilitar as trocas gasosas entre o embrião e o meio. b) Âmnio – proteger o embrião contra a dessecação e choques mecânicos. c) Placenta – realizar trocas de substâncias entre o embrião e a mãe. d) Saco vitelínico – armazenar nutrientes para o embrião. e) Alantoide – armazenar as excreções produzidas pelo embrião.
  • 36. A PRATICAR! • 6. (FACTO) Os embriões possuem um conjunto de membranas que não fazem parte do corpo e não originam nenhuma estrutura do organismo, sendo denominados anexos embrionários. Em relação ao ser humano, responda nos itens abaixo a única resposta correta sobre os anexos embrionários. a) O âmnio é uma membrana que recobre o embrião, apresentando função protetora contra choques mecânicos e desidratação. b) O córion participa da alimentação, circulação e excreção do embrião e origina- se do saco vitelínico e do alantoide, sendo envolvido pelo âmnio. c) No alantoide são formadas as células sanguíneas no começo do desenvolvimento, onde posteriormente diminui seu tamanho até desaparecer. d) O saco vitelino é a membrana mais externa, que ajuda na implantação do embrião no útero. e) A placenta é uma fina membrana originada entre a ectoderme e a mesoderme, sendo preenchida pelo líquido amniótico, ocorrendo também em aves e repteis.
  • 37. GABARITO 1 2 3 4 5 6 b c c e b a
  • 38. REFERÊNCIAS • FÁVARO, C. ; MACHADO, M. F. ; ROMAGNOLI, W. Sistema Inter@tivo de Ensino - Biologia 1° ano. 1ª ed. Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 2018. • PAULINO, W.R. Biologia. Série novo ensino médio. Volume único. Ed. Ática, 2002. • RAMOS, P. Tarentola, una web de ciencias disponível em: < https://patribiogeo.wixsite.com/tarentola/16--reproduccin> Acesso em: 20 de jul. de 2020.