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Núcleo celular e Síntese de proteínas

César Milani
24 de Jul de 2015
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Núcleo celular e Síntese de proteínas

  1. Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 – Pág 34
  2. NÚCLEO • O núcleo é o centro de coordenação das atividades da célula. • Em geral há um núcleo por célula; células sem núcleo são apenas uma fase da vida; há células binucleadas (paramécio) e plurinucleadas (fibra muscular estriada esquelética).
  3. FASES DO NÚCLEO • NÚCLEO INTERFÁSICO: é o núcleo da célula no intervalo entre duas divisões celulares. • É constituído de: – Envoltório nuclear – Cromatina – Nucléolo – Cariolinfa • NÚCLEO EM DIVISÃO: é o núcleo durante a divisão celular. Contém os cromossomos.
  4. 1. O NÚCLEO INTERFÁSICO 1. CARIOTECA 2. RIBOSOMOS 3. POROS 4. NUCLÉOLO 5. CROMATINA 6. NÚCLEO 7. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO OU GRANULOSO 8. NUCLEOPLASMA
  5. Envoltório nuclear: duas membranas. A externa com ribossomos e ligada ao R.E. R. Em branco a cisterna perinuclear. A membrana do lado nuclear com a lâmina nuclear + heterocromatina aderida. Observar os poros do envoltório. Áreas claras do núcleo: eucromatina – ativa geneticamente. Áreas escuras: heterocromatina – inativa geneticamente. Nucléolo – no centro – produtor de ribossomos.
  6. Micrografia eletrônica do núcleo com todos seus componentes bem visíveis. As setas mostram os poros do EN. No citoplasma em volta do núcleo observar o R.E.R.
  7. Poros Ribossomos Mitocôndria * Cada poro é rodeado de proteínas que controlam sua abertura
  8. Cariolinfa • É um material com aspecto gelatinoso que preenche o núcleo. Contendo proteínas (DNA polimerase, RNA polimerase,), nucleotídeos, RNAt, RNAm e RNAr). • Semelhante ao hialoplasma. • Meio em que ocorrem reações químicas.
  9. CROMATINA • É um material de aspecto filamentoso, constituído de DNA + histonas. O número de filamentos é constante para cada espécie (o mesmo de cromossomos). Na mitose tornam-se condensados e visíveis ao microscópio. • Função: Contém as informações genéticas.
  10. CROMATINA • TIPOS: – EUCROMATINA: é a cromatina com aspecto claro ao microscópio. Menos condensada. É geneticamente ativa (produz RNA). – HETEROCROMATINA: é a cromatina com aspecto escuro, é espiralizada e inativa geneticamente.
  11. Cromatina sexual ou Corpúsculo de Barr • Cromatina sexual, também chamado de corpúsculo de Barr, é o nome dado ao cromossomo X inativo e condensado das células que constituem as fêmeas de mamíferos. Corpúsculo de Barr
  12. NUCLÉOLO • Tem aspecto de grânulo, mas não é limitado por membrana. É o centro de produção de ribossomos. • São constituídos de RNAr e proteínas vindas do citoplasma. • Originam-se dos cromossomos (organizadores nucleares).
  13. Esquema do núcleo rodeado pelo envoltório nuclear. A área azul mais escura é o nucléolo onde se observa a transcrição do DNA em RNAr e sua complexação com proteínas vindas do citoplasma para formar as subunidades dos ribossomos que atravessam os poros do envoltório e no citoplasma unem- se ao RNAm, iniciando o processo de Tradução.
  14. Experiência de Balbiani: Importância do núcleo.
  15. CROMOSSOMOS • Nas células que vão iniciar mitose ou meiose, cada filamento de cromatina se espiraliza tornando visível um cromossomo, que atinge a condensação máxima durante a metáfase; (Durante essa etapa pode-se contar os cromossomos da célula)
  16. ESTRUTURA DO CROMOSSOMO • Todo cromossomo funcional apresenta as seguintes estruturas durante as metáfase: – Cromátides; – Constrição primária ou centrômero; – Constrição secundária; – Telômero;
  17. Formação de um cromossomo: Primeira figura (esquerda): filamento de cromatina com eucromatina (1) e heterocromatina (2). Na fase S da interfase ocorre a replicação do DNA e o filamento de cromatina aparece duplo (duas metades são cromátides). A terceira figura mostra o filamento de cromatina espiralizado formando um cromossomo. Onde havia heterocromatina forma´-se constrições. A quarta figura é o desenho de um cromossomo visto durante a metáfase.
  18. TIPOS DE CROMOSSOMOS • METACÊNTRICO: com os braços do mesmo comprimento • SUBMETACÊNTRICO:braços de tamanhos diferentes. • ACROCÊNTRICO: centrômero próximo à extremidade. Podem ter regiões satélites. • TELOCÊNTRICO: O centrômero fica na extremidade (terminal). Encontrado somente em vegetais.
  19. CARIÓTIPO • Organização dos cromossomos homólogos em pares, de acordo com o tipo e o tamanho. • IMPORTÂNCIA: Verificar se há excesso ou falta de cromossomos ou de partes de cromossomos.
  20. Cariótipo humano masculino. Observe as diferenças de tamanho e dos tipos de cromossomos e os diferentes tipos. Par 1: metacêntrico. Submetacêntrico: pares 2 – 12. Acrocêntricos: pares 13, 14, 15, 21 e 22. Os cromossomos de cada par são HOMÓLOGOS.
  21. • Todas as células do nosso corpo (exceto os gametas) são diplóides, ou seja, possuem dois cromossomos de cada tipo. • Células com um cromossomo de cada tipo (gametas com 23 cromossomos), são classificadas haplóides. Humanos 2n=46 n=23 Cromossomos homólogos
  22. Autossomos (somáticos) e heterossomos (sexuais) Os cromossomos autossômicos (A): características comuns aos dois sexos, enquanto os sexuais (X e Y) são os responsáveis pelas características próprias de cada sexo. A formação de órgãos somáticos, tais como fígado, baço, o estômago e outros, deve-se a genes localizados nos autossomos. 22 PARES DE AUTOSSOMOS + XY = MASCULINO 22 PARES DE AUTOSSOMOS + XX = FEMININO
  23. Microscopia Eletrônica do cromossomo X e Y.
  24. Os cromossomos sexuais O cromossomo Y é mais curto e possui menos genes que o cromossomo X, além de conter uma porção encurtada, em que existem genes exclusivos do sexo masculino. Observe na figura abaixo que uma parte do cromossomo X não possui alelos em Y, isto é, entre os dois cromossomos há uma região não-homóloga.
  25. AÇÃO GÊNICA DO DNA SÍNTESE DE PROTEÍNAS
  26. RNAm- faz a TRANSCRIÇÃO Leva a informação de 1 GENE do núcleo para o citoplasma, onde ocorre a tradução. Ele contém uma sequência de trincas correspondente a uma das fitas do DNA.
  27. 1 códon 3 nucleotídeos 1 aminoácido 7 códons 21 nucleotídeos
  28. DNA Transcrição DNA RNA
  29. RNAt- faz a TRADUÇÃO Levam os aminoácidos para o RNAm durante o processo de síntese protéica. Possuem trincas de nucleotídeos, denominada anticódon. É através do anticódon que o RNAt reconhece o local do RNAm onde deve ser colocado o aminoácido específico por ele transportado.
  30. Anti-códon Sítio de ligação ao aminoácido U A C
  31. Tradução • Quando o RNAm chega ao citoplasma ele se associa ao ribossomo. Após essa associação os RNAt levam os aminoácidos, que serão ligados, formando assim a proteína.
  32. RNAr São componentes dos ribossomos. Os ribossomos são formados por RNAr e proteínas. Formam os nucléolos.
  33. A U G U U U C U U G A C C C C U G A U A C AAA • Quando o RNAm chega ao citoplasma, ele se associa ao ribossomo. • Nessa organela existem 2 espaços onde entram os RNAt com aminoácidos específicos. • somente os RNAt que têm seqüência do anti-códon complementar à seqüência do códon .
  34. A U G U U U C U U G A C C C C U G A U A C AAA • Uma enzima presente na subunidade maior do ribossomo realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos.
  35. A U G U U U C U U G A C C C C U G A U A C AAA • O RNAt “vazio” volta para o citoplasma para se ligar a outro aminoácido.
  36. A U G U U U C U U G A C C C C U G A U A C AAA G AA • O ribossomo agora se desloca a distância de 1 códon. • o espaço vazio é preenchido por um outro RNAt com seqüência do anti-códon complementar à seqüência do códon.
  37. A U G U U U C U U G A C C C C U G A U A C AAA G AA • Uma enzima presente na subunidade maior do ribossomo realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos.
  38. A U G U U U C U U G A C C C C U G A U A C AAA G AA • O RNAt “vazio” volta para o citoplasma para se ligar a outro aminoácido. • Assim o ribossomo vai se deslocando ao longo do RNAm e os aminoácidos são ligados.
  39. A U G U U U C U U G A C C C C U G A G G G Códon de terminação • Quando o ribossomo passa por um códon de terminação nenhum RNAt entra no ribossomo, porque na célula não existem RNAt com seqüências complementares aos códons de terminação.
  40. A U G U U U C U U G A C C C C U G A G G G • Então o ribossomo se solta do RNAm, a proteína recém formada é liberada e o RNAm é degradado.
  41. CLONAGEM
  42. CLONAGEM REPRODUTIVA
  43. CLONAGEM TERAPEUTICA
  44. O objetivo desta técnica é produzir células-tronco para o tratamento de doenças e produção de tecidos e órgãos para transplante. Esta técnica é a esperança de cura de doenças como diabetes, Parkinson e Alzheimer.
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