1) O documento analisa a importância dos símbolos como prática religiosa na Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
2) Na IURD, os símbolos como "água benta do rio Jordão" são vistos como sagrados em si mesmos, não como representações. Os fiéis depositam fé nos símbolos para alcançar bênçãos.
3) A legitimação dos símbolos na IURD se dá através do discurso sacerdotal, substituindo em parte a ênfase no sim
Este documento discute a religiosidade brasileira, o pluralismo religioso e o processo sincrético no Brasil. Analisa como diferentes crenças religiosas se misturaram ao longo da história, incluindo elementos católicos, indígenas e africanos. Também discute como o cenário religioso brasileiro mudou nas últimas décadas, com movimentos se tornando mais focados em identidade e a emergência de estudos acadêmicos sobre religião.
Licao 8 relacionamento pessoas fe diferente cpad quarto trimestre de 2015Dannilo Stelio
Relacionar-se com pessoas de uma fé diferente da nossa é um processo que a Bíblia Sagrada nos orienta. Aprendemos a ser tolerantes sem deixar de ser cristãos.
As três frases essenciais do documento são:
1) As religiões possuem narrativas fundadoras, locais sagrados e períodos temporais considerados especiais;
2) Exemplos de narrativas incluem o Gênesis no cristianismo e judaísmo e a iluminação de Buda, enquanto locais sagrados incluem templos, mesquitas e sinagogas;
3) Períodos sagrados incluem dias da semana, estações do ano e festivais anuais que estruturam a prática religios
1. O documento descreve o processo de degeneração e paganização gradual da Igreja Católica Romana ao longo dos séculos, começando com a conversão do Império Romano ao cristianismo no século 4 d.C.
2. Fatores como a entrada de pagãos na igreja sem conversão genuína, ambição de líderes, e adoção de rituais e doutrinas pagãs contribuíram para a corrupção gradual de suas doutrinas e práticas.
3. Isso levou ao cismo entre as igrejas
A Religião Evangélica de J.C. Ryle
1) Ryle introduz o tema da "Religião Evangélica" e enfatiza a importância de definir termos teológicos com precisão para evitar disputas.
2) Ele explica que se referirá especificamente à religião do "partido evangélico" na Igreja da Inglaterra, e não a outras religiões ou denominações.
3) O objetivo é descrever as peculiaridades distintivas e princípios que caracterizam a religião
O documento fornece um resumo das principais características do Judaísmo, Cristianismo, Islamismo e suas variantes. Ele descreve os fundamentos, rituais, lugares sagrados e divisões de cada religião.
O documento discute a diversidade religiosa no Brasil, mencionando as principais religiões presentes no país como o Cristianismo, o Islã e as religiões de matriz africana. Apresenta breve histórico sobre o período colonial, quando o Catolicismo era a religião oficial, e fala sobre a construção de um estado laico e pluralista após a independência. Fornece estatísticas sobre as maiores denominações religiosas no Brasil atualmente.
Este documento discute a religiosidade brasileira, o pluralismo religioso e o processo sincrético no Brasil. Analisa como diferentes crenças religiosas se misturaram ao longo da história, incluindo elementos católicos, indígenas e africanos. Também discute como o cenário religioso brasileiro mudou nas últimas décadas, com movimentos se tornando mais focados em identidade e a emergência de estudos acadêmicos sobre religião.
Licao 8 relacionamento pessoas fe diferente cpad quarto trimestre de 2015Dannilo Stelio
Relacionar-se com pessoas de uma fé diferente da nossa é um processo que a Bíblia Sagrada nos orienta. Aprendemos a ser tolerantes sem deixar de ser cristãos.
As três frases essenciais do documento são:
1) As religiões possuem narrativas fundadoras, locais sagrados e períodos temporais considerados especiais;
2) Exemplos de narrativas incluem o Gênesis no cristianismo e judaísmo e a iluminação de Buda, enquanto locais sagrados incluem templos, mesquitas e sinagogas;
3) Períodos sagrados incluem dias da semana, estações do ano e festivais anuais que estruturam a prática religios
1. O documento descreve o processo de degeneração e paganização gradual da Igreja Católica Romana ao longo dos séculos, começando com a conversão do Império Romano ao cristianismo no século 4 d.C.
2. Fatores como a entrada de pagãos na igreja sem conversão genuína, ambição de líderes, e adoção de rituais e doutrinas pagãs contribuíram para a corrupção gradual de suas doutrinas e práticas.
3. Isso levou ao cismo entre as igrejas
A Religião Evangélica de J.C. Ryle
1) Ryle introduz o tema da "Religião Evangélica" e enfatiza a importância de definir termos teológicos com precisão para evitar disputas.
2) Ele explica que se referirá especificamente à religião do "partido evangélico" na Igreja da Inglaterra, e não a outras religiões ou denominações.
3) O objetivo é descrever as peculiaridades distintivas e princípios que caracterizam a religião
O documento fornece um resumo das principais características do Judaísmo, Cristianismo, Islamismo e suas variantes. Ele descreve os fundamentos, rituais, lugares sagrados e divisões de cada religião.
O documento discute a diversidade religiosa no Brasil, mencionando as principais religiões presentes no país como o Cristianismo, o Islã e as religiões de matriz africana. Apresenta breve histórico sobre o período colonial, quando o Catolicismo era a religião oficial, e fala sobre a construção de um estado laico e pluralista após a independência. Fornece estatísticas sobre as maiores denominações religiosas no Brasil atualmente.
O documento discute a história do cristianismo e do pentecostalismo ao longo dos séculos. Aborda como o dualismo platônico influenciou a visão cristã sobre o corpo e a alma, levando a uma desvalorização do corpo. Também analisa os principais movimentos que antecederam o pentecostalismo moderno e como este surgiu entre as populações mais pobres dos Estados Unidos no início do século 20.
O documento discute as definições de religião, seita e novo movimento religioso, e como eles se desenvolveram no Brasil. Ele explica que a religião no Brasil foi influenciada principalmente pelo catolicismo trazido pelos colonizadores portugueses, mas também por rituais africanos e outras religiões introduzidas posteriormente. O documento também classifica e descreve brevemente alguns dos principais novos movimentos religiosos que surgiram no país.
Espectros da religiosidade contemporânea no brasilJuarez Costa
O documento discute os espectros da religiosidade contemporânea no Brasil. Apresenta a pluralidade religiosa brasileira resultante da miscigenação cultural e discute os desafios do diálogo entre religiões na sociedade moderna. Também aborda a tendência ao fundamentalismo em contraposição ao diálogo inter-religioso em um mundo globalizado.
Lição 08- O relacionamento com pessoas de uma fé diferenteboasnovassena
O documento discute como os cristãos devem se relacionar com pessoas de outras fés. Ele enfatiza a necessidade de compreender que embora as religiões tenham semelhanças, elas não são iguais sob a perspectiva bíblica. A salvação é encontrada exclusivamente em Jesus Cristo. Os cristãos devem ter diálogo respeitoso com pessoas de outras crenças, aproveitando a oportunidade para falar da salvação em Cristo.
O Estudo das Religiões: das primitivas às contemporâneas.Virna Salgado Barra
O documento discute o estudo das religiões, definindo religião e analisando a origem e classificação das religiões. É dividido em seções sobre a finalidade do estudo, conceito e origem, classificação e avaliação do fenômeno religioso. Apresenta as religiões como um fenômeno universal da experiência humana que merece estudo para melhor compreensão.
O documento descreve a Congregação Cristã do Brasil e como seus membros seguem literalmente as passagens bíblicas. A igreja foi fundada em 1910 por um missionário italiano e desde então vem crescendo no Brasil. A CCB difere de outras igrejas pentecostais por adotar costumes que acreditam ser dos primeiros cristãos do século I, como o dízimo obrigatório e regras rígidas sobre roupas e entretenimento.
O documento discute a religiosidade brasileira e suas múltiplas manifestações. Ele descreve a diversidade religiosa no Brasil, incluindo católicos, evangélicos, espíritas, budistas, hinduístas, muçulmanos e religiões afro-brasileiras. Também discute como as pessoas usam rituais, orações e procissões para se conectar com o sagrado de maneiras pessoais.
O documento discute diferentes perspectivas sobre o que é a Igreja, incluindo a Igreja institucional, carismática, da pregação e da práxis libertadora. Também levanta questões sobre a eclesiologia no Antigo e Novo Testamento, o papel do Espírito Santo na Igreja, e as visões da Igreja Católica Romana e das Comunidades Eclesiais de Base.
Este documento discute o estudo das religiões, definindo religião e explicando a origem e classificação das religiões. Aborda os conceitos de animismo, politeísmo e monoteísmo primitivo, e classifica as religiões em primitivas, antigas e mundiais como Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Defende que todas as religiões contêm elementos de verdade distorcidos, e que a revelação em Cristo é suficiente para atender às necessidades religiosas humanas.
O documento descreve a história da religião no Brasil em 4 partes. A primeira parte analisa a Igreja Católica no período colonial, quando tinha grande influência sobre a educação e a vida diária das pessoas. A segunda parte examina a Igreja no período imperial, quando continuou sendo a religião oficial do Estado brasileiro. A terceira parte discute o fim do regalismo e a separação entre Igreja e Estado após a proclamação da República. A quarta parte aborda os desenvolvimentos da Igreja Católica no
1) O documento discute a espiritualidade franciscana e sua relação com o universalismo, comparando as vidas de São Francisco de Assis e Mahatma Gandhi.
2) Informações mediúnicas sugerem que as duas personalidades foram vividas pelo mesmo espírito, visando aproximar o Oriente e Ocidente.
3) A espiritologia, como proposta pelo projeto Homospiritualis, estuda os fatos espíritas de forma não-dogmática, incluindo fenômenos como a umbanda.
O documento apresenta uma introdução à disciplina de Seitas e Heresias, discutindo o que são seitas e heresias, suas características comuns e diferenças. Também fornece exemplos de principais seitas e religiões ao redor do mundo, incluindo seus fundadores e crenças centrais.
O documento discute a teologia da prosperidade, um fenômeno crescente no Brasil. Apresenta os precursores e principais propagadores desta teologia no país, como Edir Macedo e RR Soares. Também descreve os principais ensinamentos, como a autoridade espiritual, confissão positiva e doutrina da reciprocidade, analisando-os à luz da Bíblia. Conclui afirmando que a verdadeira prosperidade é espiritual e decorre da obediência a Deus.
Este documento apresenta uma introdução sobre religiões, conceitos e classificações. Discute como a religião está presente em todas as culturas humanas e fornece definições de religião. Classifica as religiões em quatro categorias: panteístas, politeístas, monoteístas e ateístas, e fornece exemplos de cada uma.
O Fundamentalismo Cristão Norte - AmericanoYury Fontão
O documento discute o fundamentalismo cristão norte-americano, definindo-o como um movimento que enfatiza a Bíblia como autoridade máxima na fé e sociedade. Apresenta alguns precursores importantes como Timothy Dwight, Jedidiah Morse e Pat Robertson. Também discute desafios como pentecostalismo, carismáticos, doutrinas pré e pós-milenares, pietismo e ativismo, além de características como a reconstrução da família e o patriarcalismo.
A Nova Era promove uma visão panteísta onde Deus é uma energia cósmica da qual todas as coisas emanam. Segundo seus adeptos, Satanás não é mau e o homem pode se tornar um deus através da reencarnação. Seu objetivo é criar um mundo unificado sob um governo e religião únicos, sem distinção entre o bem e o mal.
1) A espiritualidade é uma disciplina teológica relativamente recente que visa ajudar a vivenciar a fé cristã na prática do dia a dia.
2) Existem desafios atuais na compreensão e vivência da espiritualidade, como sincretismos e a visão de que outras espiritualidades são igualmente válidas.
3) A espiritualidade consiste em viver segundo o Espírito de Deus, promovendo a vida como Jesus, através de frutos como paz, alegria e dignidade.
O documento discute a origem e evolução da Igreja Católica Romana. Afirma que ela surgiu por motivos políticos no século IV d.C., não sendo a igreja fundada por Jesus e os apóstolos. Ao longo dos séculos, a Igreja Romana adotou diversas doutrinas e práticas não encontradas na Bíblia, como a veneração de imagens, a transubstanciação e o culto a Maria.
O documento discute os conceitos e características do pluralismo religioso, seitas e espiritismo. O pluralismo religioso defende que não existe uma verdade religiosa absoluta e que todas as religiões devem cooperar. Seitas são grupos com crenças diferentes da crença considerada genuína. O espiritismo acredita na comunicação com espíritos e na reencarnação. Há diferentes tipos de espiritismo como o kardecismo, que acredita na mediunidade.
[1] O documento discute o período dos Apóstolos no cristianismo primitivo, de 30 a 100 d.C. [2] Inclui temas como heresias nesta época, como gnosticismo e ebionismo, que negavam a divindade de Cristo. [3] Também aborda questões externas como a circuncisão e observância da lei judaica, e questões internas tratadas por Paulo em suas cartas.
Este relatório analisa três comunidades cristãs primitivas descritas no livro de Atos: Jerusalém, Antioquia e Éfeso. Cada uma desenvolveu ministérios únicos devido aos contextos culturais e religiosos locais, mas todas se dedicavam ao ensino e à ação social.
O documento discute a história do cristianismo e do pentecostalismo ao longo dos séculos. Aborda como o dualismo platônico influenciou a visão cristã sobre o corpo e a alma, levando a uma desvalorização do corpo. Também analisa os principais movimentos que antecederam o pentecostalismo moderno e como este surgiu entre as populações mais pobres dos Estados Unidos no início do século 20.
O documento discute as definições de religião, seita e novo movimento religioso, e como eles se desenvolveram no Brasil. Ele explica que a religião no Brasil foi influenciada principalmente pelo catolicismo trazido pelos colonizadores portugueses, mas também por rituais africanos e outras religiões introduzidas posteriormente. O documento também classifica e descreve brevemente alguns dos principais novos movimentos religiosos que surgiram no país.
Espectros da religiosidade contemporânea no brasilJuarez Costa
O documento discute os espectros da religiosidade contemporânea no Brasil. Apresenta a pluralidade religiosa brasileira resultante da miscigenação cultural e discute os desafios do diálogo entre religiões na sociedade moderna. Também aborda a tendência ao fundamentalismo em contraposição ao diálogo inter-religioso em um mundo globalizado.
Lição 08- O relacionamento com pessoas de uma fé diferenteboasnovassena
O documento discute como os cristãos devem se relacionar com pessoas de outras fés. Ele enfatiza a necessidade de compreender que embora as religiões tenham semelhanças, elas não são iguais sob a perspectiva bíblica. A salvação é encontrada exclusivamente em Jesus Cristo. Os cristãos devem ter diálogo respeitoso com pessoas de outras crenças, aproveitando a oportunidade para falar da salvação em Cristo.
O Estudo das Religiões: das primitivas às contemporâneas.Virna Salgado Barra
O documento discute o estudo das religiões, definindo religião e analisando a origem e classificação das religiões. É dividido em seções sobre a finalidade do estudo, conceito e origem, classificação e avaliação do fenômeno religioso. Apresenta as religiões como um fenômeno universal da experiência humana que merece estudo para melhor compreensão.
O documento descreve a Congregação Cristã do Brasil e como seus membros seguem literalmente as passagens bíblicas. A igreja foi fundada em 1910 por um missionário italiano e desde então vem crescendo no Brasil. A CCB difere de outras igrejas pentecostais por adotar costumes que acreditam ser dos primeiros cristãos do século I, como o dízimo obrigatório e regras rígidas sobre roupas e entretenimento.
O documento discute a religiosidade brasileira e suas múltiplas manifestações. Ele descreve a diversidade religiosa no Brasil, incluindo católicos, evangélicos, espíritas, budistas, hinduístas, muçulmanos e religiões afro-brasileiras. Também discute como as pessoas usam rituais, orações e procissões para se conectar com o sagrado de maneiras pessoais.
O documento discute diferentes perspectivas sobre o que é a Igreja, incluindo a Igreja institucional, carismática, da pregação e da práxis libertadora. Também levanta questões sobre a eclesiologia no Antigo e Novo Testamento, o papel do Espírito Santo na Igreja, e as visões da Igreja Católica Romana e das Comunidades Eclesiais de Base.
Este documento discute o estudo das religiões, definindo religião e explicando a origem e classificação das religiões. Aborda os conceitos de animismo, politeísmo e monoteísmo primitivo, e classifica as religiões em primitivas, antigas e mundiais como Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Defende que todas as religiões contêm elementos de verdade distorcidos, e que a revelação em Cristo é suficiente para atender às necessidades religiosas humanas.
O documento descreve a história da religião no Brasil em 4 partes. A primeira parte analisa a Igreja Católica no período colonial, quando tinha grande influência sobre a educação e a vida diária das pessoas. A segunda parte examina a Igreja no período imperial, quando continuou sendo a religião oficial do Estado brasileiro. A terceira parte discute o fim do regalismo e a separação entre Igreja e Estado após a proclamação da República. A quarta parte aborda os desenvolvimentos da Igreja Católica no
1) O documento discute a espiritualidade franciscana e sua relação com o universalismo, comparando as vidas de São Francisco de Assis e Mahatma Gandhi.
2) Informações mediúnicas sugerem que as duas personalidades foram vividas pelo mesmo espírito, visando aproximar o Oriente e Ocidente.
3) A espiritologia, como proposta pelo projeto Homospiritualis, estuda os fatos espíritas de forma não-dogmática, incluindo fenômenos como a umbanda.
O documento apresenta uma introdução à disciplina de Seitas e Heresias, discutindo o que são seitas e heresias, suas características comuns e diferenças. Também fornece exemplos de principais seitas e religiões ao redor do mundo, incluindo seus fundadores e crenças centrais.
O documento discute a teologia da prosperidade, um fenômeno crescente no Brasil. Apresenta os precursores e principais propagadores desta teologia no país, como Edir Macedo e RR Soares. Também descreve os principais ensinamentos, como a autoridade espiritual, confissão positiva e doutrina da reciprocidade, analisando-os à luz da Bíblia. Conclui afirmando que a verdadeira prosperidade é espiritual e decorre da obediência a Deus.
Este documento apresenta uma introdução sobre religiões, conceitos e classificações. Discute como a religião está presente em todas as culturas humanas e fornece definições de religião. Classifica as religiões em quatro categorias: panteístas, politeístas, monoteístas e ateístas, e fornece exemplos de cada uma.
O Fundamentalismo Cristão Norte - AmericanoYury Fontão
O documento discute o fundamentalismo cristão norte-americano, definindo-o como um movimento que enfatiza a Bíblia como autoridade máxima na fé e sociedade. Apresenta alguns precursores importantes como Timothy Dwight, Jedidiah Morse e Pat Robertson. Também discute desafios como pentecostalismo, carismáticos, doutrinas pré e pós-milenares, pietismo e ativismo, além de características como a reconstrução da família e o patriarcalismo.
A Nova Era promove uma visão panteísta onde Deus é uma energia cósmica da qual todas as coisas emanam. Segundo seus adeptos, Satanás não é mau e o homem pode se tornar um deus através da reencarnação. Seu objetivo é criar um mundo unificado sob um governo e religião únicos, sem distinção entre o bem e o mal.
1) A espiritualidade é uma disciplina teológica relativamente recente que visa ajudar a vivenciar a fé cristã na prática do dia a dia.
2) Existem desafios atuais na compreensão e vivência da espiritualidade, como sincretismos e a visão de que outras espiritualidades são igualmente válidas.
3) A espiritualidade consiste em viver segundo o Espírito de Deus, promovendo a vida como Jesus, através de frutos como paz, alegria e dignidade.
O documento discute a origem e evolução da Igreja Católica Romana. Afirma que ela surgiu por motivos políticos no século IV d.C., não sendo a igreja fundada por Jesus e os apóstolos. Ao longo dos séculos, a Igreja Romana adotou diversas doutrinas e práticas não encontradas na Bíblia, como a veneração de imagens, a transubstanciação e o culto a Maria.
O documento discute os conceitos e características do pluralismo religioso, seitas e espiritismo. O pluralismo religioso defende que não existe uma verdade religiosa absoluta e que todas as religiões devem cooperar. Seitas são grupos com crenças diferentes da crença considerada genuína. O espiritismo acredita na comunicação com espíritos e na reencarnação. Há diferentes tipos de espiritismo como o kardecismo, que acredita na mediunidade.
[1] O documento discute o período dos Apóstolos no cristianismo primitivo, de 30 a 100 d.C. [2] Inclui temas como heresias nesta época, como gnosticismo e ebionismo, que negavam a divindade de Cristo. [3] Também aborda questões externas como a circuncisão e observância da lei judaica, e questões internas tratadas por Paulo em suas cartas.
Este relatório analisa três comunidades cristãs primitivas descritas no livro de Atos: Jerusalém, Antioquia e Éfeso. Cada uma desenvolveu ministérios únicos devido aos contextos culturais e religiosos locais, mas todas se dedicavam ao ensino e à ação social.
O culto cristão se expressa principalmente na forma como eu trato o meu semelhante! Cultuar é servir e Deus é, principalmente servido, quando eu, movido por obediência a Ele, sirvo ao meu próximo por amor! Daí a liturgia extrapola as raias do ritualismo e se transforma em vida plena!
Movimento Pentecostal - Seitas e HeresiasLuan Almeida
O movimento pentecostal surgiu no século 19 nos Estados Unidos influenciado pelo metodismo wesleyano e seu foco na santificação. O pentecostalismo enfatiza a experiência pessoal de Deus através do batismo no Espírito Santo, que alguns passaram a associar com falar em línguas estranhas após um avivamento em 1900. O avivamento da Rua Azusa em 1906 popularizou essas crenças.
(Artigo) Do coreto e a funerária ao Templo de SalomãoSamuel Lima
O artigo descreve a trajetória da Igreja Universal do Reino de Deus desde seus primeiros cultos em um coreto e funerária até a construção de seu novo Templo de Salomão em São Paulo, analisando como a igreja incorporou símbolos e práticas de outras religiões ao longo do tempo.
1) O cristianismo desenvolveu-se enfrentando controvérsias internas e externas com o judaísmo e paganismo, assimilando alguns aspectos dessas religiões para sobreviver.
2) No século IV, com a conversão de Constantino e depois Teodósio, o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano, o que fortaleceu sua estrutura mas também trouxe compromissos com o Estado pagão.
3) Ao longo dos séculos, a Igreja continuou a assimilar aspectos das culturas
09 nocoes basicas_de_cristologia_pe_antonio_pontesSérgio Ira
1) O documento discute a cristologia, ou o estudo de quem é Jesus Cristo. 2) Apresenta o contexto de crise religiosa em que Jesus iniciou sua missão e como ele trouxe a mensagem de que o Espírito de Deus havia descido sobre ele. 3) Argumenta que a centralidade de Jesus foi esquecida ao longo da história cristã, levando a um divórcio entre fé e vida, e defende a necessidade de voltar às fontes do Evangelho.
Este documento discute as origens e principais elementos do cristianismo, incluindo seus textos sagrados, rituais e diversas igrejas e denominações. Ele descreve como o cristianismo surgiu do judaísmo após Jesus Cristo e como se dividiu em muitos ramos ao longo da história, cada um com suas próprias tradições e práticas.
O documento apresenta um plano de curso sobre a história do cristianismo desde os primórdios até os dias atuais. Ele define os objetivos gerais e específicos do curso, como identificar a missão, visão e valores do cristianismo e periodizar a história do cristianismo. Também apresenta o cronograma das aulas, abordando tópicos como o período dos apóstolos, heresias no período apostólico, a igreja primitiva, perseguições, patrística e a reforma
O documento fornece um resumo sobre o cristianismo, abordando seu surgimento, crescimento e estruturas importantes. Discorre sobre assuntos como a história da religião desde seu início no Império Romano até se tornar a religião oficial de Roma; livros e momentos bíblicos como a Criação e o Dilúvio; e monumentos, objetos sagrados e símbolos cristãos como a Cruz e o Cordeiro. Por fim, traz curiosidades sobre a Bíblia.
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Março ...ParoquiaDeSaoPedro
O documento discute a importância do Ano do Laicato para reanimar os fiéis leigos e sua participação na Igreja. A espiritualidade cristã tem como meta a santidade e caminha em duas direções: a relação com Deus e com os outros. Os leigos desempenham um papel fundamental na Igreja e devem viver sua fé no mundo.
O documento discute a teoria de que Jesus viveu na Índia após a crucificação. O autor, Holger Kersten, passou 5 anos pesquisando e viajando pela Índia e Oriente Médio coletando provas que apoiam esta teoria. Ele acredita que Jesus foi influenciado pelo budismo durante sua juventude e ensinou seus princípios. Jesus não morreu na cruz e sim viveu o resto de sua vida na Índia, onde seu túmulo está localizado em Caxemira.
O documento discute como o Catolicismo incorporou elementos do paganismo ao longo de sua história, permitindo que povos pagãos continuassem adorando seus deuses sob novos nomes. Imagens como a Virgem Maria e símbolos litúrgicos como a hóstia são apontados como exemplos de sincretismo religioso. O autor argumenta que o crescimento da Igreja Católica se deu à custa da venda de sua fé original em troca da aceitação de práticas e deuses pagãos.
Gênero e Religião,Poder e Identidade a Liderança Feminina na Igreja EvangelicaMiguel Braga
O documento analisa a história da liderança feminina nas igrejas evangélicas, mostrando como as mulheres conquistaram mais espaço no século XVII, mas ainda enfrentam limites devido à tradição patriarcal. Discute também a visão teológica sobre as diferenças de gênero e a importância das mulheres nos movimentos de avivamento religioso.
O documento discute a perspectiva da Igreja Católica e da psicanálise freudiana sobre o chamado de Deus para a vida religiosa. Apresenta como a percepção de Deus evoluiu de um Deus temível para um Deus amoroso e como a revelação passou a ser vista de forma mais contextualizada. Também analisa como Freud desvendou a psicodinâmica por trás das crenças religiosas e como isso influenciou a evolução do pensamento teológico.
Este documento discute a natureza e a tarefa da igreja. Primeiro, define igreja como uma comunidade de pessoas convocadas por Deus através da pregação da Palavra e dos sacramentos. Segundo, explica que a igreja nasce da ação do Espírito Santo por meio da fé das pessoas na mensagem do evangelho. Terceiro, aponta sinais como a pregação bíblica, os sacramentos e o compromisso com a justiça social como marcas da verdadeira igreja.
O documento discute quatro movimentos na Igreja moderna: Liberalismo Teológico, Pentecostalismo, Neopentecostalismo e Ecumenismo. O Liberalismo Teológico enfatizou uma mensagem ética de Cristo humanizado em vez da Bíblia. O Pentecostalismo surgiu no início do século 20 enfatizando o batismo no Espírito Santo e falar em línguas. O Neopentecostalismo se expandiu disso acrescentando ênfase na prosperidade, curas e exorcismo.
O documento apresenta definições de vários termos teológicos como: agnosticismo, analogia da fé, antropologia teológica, calvinismo, conselho mundial de igrejas, correlação teológica, deísmo, desmitização e dialética. Resume conceitos-chave de cada termo em poucas frases.
O artigo discute como o Cristianismo sempre concebeu a fé como tendo fundamentos históricos, desde sua origem. A Bíblia apresenta a história como tendo significado teológico e valor qualitativo, mostrando que Deus se revelou na história humana. Isso significa que o Cristianismo pode ter evidências históricas que ratificam sua veracidade.
IBADEP MÉDIO - TEOLOGIA BIBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO - AULA 1.pptxRubens Sohn
1) O documento discute a teologia do Antigo Testamento, sua origem e desenvolvimento. A fé de Israel representou um rompimento com o politeísmo sob a orientação de Moisés.
2) A teologia do AT atualmente passa por um debate intenso sobre sua natureza, função e método. Há diversas abordagens recentes sobre o tema.
3) A revelação divina é progressiva e encontra seu ápice em Jesus Cristo. Deus se revela de forma natural através da criação e de forma especial nas Escrituras sob a orientação do Esp
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Carlos Elson Cunha
LUDWIG WITTGENSTEIN
13I BLIBLOTECA UNIVERSITÁRIA Série 1.. — Filosofia
Volume 10
Direção: Dr. CRUZ COSTA (da Universidade de Sdo Paulo)
Tractatus Logico-Philosophieus
Tradução e apresentação de JosÉ ARTHUR GIANNOTTI
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...Carlos Elson Cunha
This document provides an introduction to the dissertation by discussing the early history of cinema and its implications for social psychology. Specifically, it notes how the first films depicted common everyday events but projected on a screen took on a peculiar quality by allowing the viewer to see themselves in motion from a detached perspective. This introduced the possibility of experiencing oneself from the "outside" through a visual rather than physical medium, forcing the viewer to see themselves from two perspectives simultaneously. The document suggests this paralleled developments in literature that sought to depict reality from shifting perspectives. It then provides a brief illustrative anecdote of this phenomenon occurring in a coffee shop setting.
Este documento apresenta uma proposta de projeto para o Escadão da Avanhandava e o Recanto Palhaço Sputinik no bairro do Bixiga, em São Paulo. O projeto visa fornecer acesso vertical complementar à escadaria, preservar a vegetação existente e oferecer um mirante no topo para contemplação da paisagem urbana. A investigação realizada pelo aluno inclui levantamento fotográfico da área e pesquisa sobre as características do bairro.
Este documento não continha nenhum conteúdo. Apenas continha a URL do site "alunoeterno.blogspot.com" repetida várias vezes sem nenhum texto ou informações adicionais.
O documento fornece 8 modos de manter a mente equilibrada ao falar em público, incluindo ter em mente o motivo, sua disposição, uma boa postura, não criar tipo e ser natural, aprender com bons exemplos, o apelo, a plateia e se enxergar de modo razoável.
O documento fornece 8 sugestões para uma boa introdução em apresentações públicas: 1) Não se apresente, deixe para o presidente da seção; 2) Ensaie sua primeira frase para se sentir confortável, mas sem decorar; 3) Piadas iniciais podem ajudar, mas não são obrigatórias se forem apropriadas; 4) Não se desculpe por erros, foque no conteúdo.
O temor de falar em público é universal. Mesmo os mais experientes oradores sofrem alguma ansiedade ao terem de lidar com plateias. Naturalmente há os que sofram mais, e para tais se destina esse trabalho.
O documento discute os tópicos de mecânica dos solos ao longo de um semestre. Ele inclui a programação de aulas sobre origem e formação dos solos, sondagens, estudo de tensões, permeabilidade e adensamento, entre outros.
O documento fornece instruções sobre as regras básicas do xadrez, incluindo:
1) O objetivo do jogo é dar xeque-mate no rei adversário;
2) Como posicionar as peças no tabuleiro e seus movimentos individuais;
3) Regras especiais como roque e en passant.
Aplicando o Businees Model Canvas a um projeto de empresa junior no Mackenzie. Após um ano, ainda aguardando resposta do departamento de inovação, o CINE. A vida é assim, tudo bem.
O documento apresenta os segredos do caçador que matou Branca de Neve por ordem da rainha má. Agora desempregado, o caçador revela que os personagens não morrem de verdade e existem três classes: protagonistas, coadjuvantes e coletivos. Protagonistas têm mais fama e trabalho, enquanto coadjuvantes e coletivos vivem de forma mais simples e anônima.
Nas aulas de Sistemas Estruturais não é raro haver desafios de se construir algo, exercitando o pensamento e a lógica das estruturas dos materiais. Algumas vezes se exige do aluno fazer uma ponte, ou um guindaste. O guindaste muitas vezes deve ser feito de palitos de picolé, e foi esse o desafio aqui nesta tarefa. Veja como lidamos com os principais problemas!
O documento descreve as atribuições e campos de atuação do arquiteto urbanista segundo uma resolução do CAU Br de 2012. Ele lista as principais atividades de projeto e execução do arquiteto urbanista, incluindo arquitetura, urbanismo, paisagismo e patrimônio histórico.
Este documento apresenta as fotos e anotações de um levantamento realizado nas ruas Melo Barreto e Prof. Batista de Andrade no bairro do Brás, São Paulo. O objetivo era entender se existia realmente uma "Vila Operária" nestas ruas, como havia sido suposto anteriormente. Através de conversas com moradores, não foi encontrada memória ou evidência concreta da existência desta vila operária. A pesquisa revelou a dimensão social e cultural destas ruas, com pessoas felizes morando há décadas no local.
O documento descreve o lançamento de livros no III ENANPARQ em 20 de outubro, incluindo REDOBRA 13, Fafe – História, Memória e Patrimônio, A Pedra e o Tempo. Arquitetura como patrimônio cultural, e outros livros sobre preservação do patrimônio cultural e arquitetônico.
O documento discute como a domótica e aplicativos podem interferir no projeto de bibliotecas, permitindo que os usuários encontrem livros de forma mais fácil e flexível através de seus smartphones. Sistemas como RFID, QR Codes e GPS podem ser usados para localizar livros dentro do prédio e em áreas maiores como shoppings. Isso pode levar a configurações de bibliotecas mais abertas e flexíveis.
O documento descreve os programas habitacionais implementados pelo governo do Estado de São Paulo entre 1984 e 1993 para fornecer habitação às camadas mais pobres, incluindo o Programa Municipal de Habitação, Empreitada Global, Programa Mutirão e outros. Os programas envolveram a construção de mais de 5,6 mil unidades habitacionais em 94 municípios por meio de empreitadas globais, mutirões e parcerias público-privadas.
1. Universidade Presbiteriana Mackenzie
A IMPORTÂNCIA DOS SÍMBOLOS COMO PRÁXIS RELIGIOSA NA IGREJA
UNIVERSAL DO REINO DE DEUS
Elton Egydio Alves (IC) e Antonio Máspoli de Araújo Gomes (Orientador)
Apoio: PIBIC Mackenzie
Resumo
Esta pesquisa tem como finalidade analisar o fenômeno da simbologia religiosa na Igreja Universal do
Reino de Deus, compreendendo o porquê da incorporação deste como regra de fé na vida do fiel. As
menções feitas a Igreja Universal do Reino de Deus em sua maioria abordam apenas questões sobre
mídia, dízimos e possíveis escândalos do alto clero iurdiano. Contudo, itens como a doutrina da
Teologia da Prosperidade, além de uma liturgia repleta de misticismo e porque não afirmar símbolos
mágicos, que em pouco se diferenciam dos xamãs e pajés das tribos, ou mesmo a incorporação de
conceitos ritualísticos da umbanda, candomblé e espiritismo que declaradamente são condenados e
criticados pelo sacerdócio da denominação. Entretanto, o símbolo na Igreja Universal não é tido como
uma mera representação do sagrado, antes ele é o sagrado. Fieis depositam suas crenças sobre
galho de arruda ungido ou sobre a água benta do rio Jordão, como se estas figuras fossem o único
meio de se conquistar a benção almejada. Importantes símbolos do credo cristão como a Bíblia ou a
eucaristia, tornaram-se meios de se alcançar algo desejado. A legitimação e a aceitação do panteão
simbólico dão-se por meio do discurso sacerdotal, bem como a própria comunicação corporal que por
vezes é percebida nos cultos. O culto passa a ser um grande teatro, onde os personagens principais
são o pastor e a sua clientela ansiosa pela mudança de vida, enquanto o verdadeiro motivo de culto e
louvor é completamente esquecido ou por vezes citado como galardoador: Cristo Jesus!
Palavras-chave: Símbolo, Igreja Universal do Reino de Deus, fé.
Abstract
This research aims to analyze the phenomenon of religious symbolism in the Universal Church of the
Kingdom of God, understanding why the incorporation of this as a rule of faith in the life of the
believer. The references made to the Universal Church of the Kingdom of God mostly only address
questions about the media, tithes and possible scandals iurdiano high clergy. However, items such as
the doctrine of prosperity theology, and a liturgy filled with mysticism and magical symbols because
they say that they differ in some of the shamans and medicine men of the tribes, or even the
incorporation of concepts of ritual of Umbanda and Candomble Spiritualism that reportedly are
condemned and criticized by the priesthood of the church. However, the symbol of the Universal
Church is not seen as a mere representation of the sacred, rather it is the sacred. Faithful lay beliefs
about their branch of rue anointed or the holy water of the Jordan River, as if these figures were the
only way to achieve the desired blessing. Important symbols of the Christian creed as the Bible or the
Eucharist, became the means of achieving something desired. The legitimacy and acceptance of the
symbolic pantheon are given through the priestly discourse, as well as their own body language that is
sometimes perceived in the cults. The cult is now a large theater, where the main characters are the
pastor and his clientele eager for the change of life, while the true motive of worship and praise is
forgotten or sometimes referred to as rewards: Jesus Christ!
Key-words: Symbol, Universal Church of the Kingdom of God, faith.
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2. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
Introdução
Na simbologia nada é indiferente. Tudo exprime algo e tudo é significativo. Desta forma, os
símbolos fazem parte do ser humano como forma de representação e manifestação de algo,
por exemplo, no campo religioso tudo é impregnado de representatividade simbólica,
incluindo o próprio cristianismo, seja por meio de atos como o batismo ou como a eucaristia
representando o novo nascimento e o memorial do sacrifício vicário respectivamente.
Semelhante aos cultos pagãos e por vezes, influenciados por eles, segundo Justo Gonzales
(2007, p. 33) o cristianismo adotou desde o período de Constantino, formas litúrgicas
simbólicas, como o culto ao Sol Invicto:
Constantino interpretava a fé em Jesus Cristo de uma maneira que não o
impedia de adorar a outros deuses. Seu pai já tinha sido devoto do Sol
Invicto. Este era um culto ao Deus Supremo, cujo símbolo era o sol, mesmo
não negando a existência de outros deuses. Parece que Constantino,
durante boa parte da sua carreira política, pensou que o Sol Invicto e o
Deus dos cristãos eram o mesmo ser, e que outros deuses também eram
reais e relativamente poderosos, apesar de serem divindades subalternas.
Por esta razão Constantino podia consultar o oráculo de Apolo, aceitar o
título de sumo sacerdote dos deuses tradicionalmente conferidos aos
imperadores, e participar de cerimônias pagãs de todos os tipos sem pensar
com isso estar traindo ou abandonando o Deus que lhe tinha dado a vitória
e poder (GONZALES, 2007, p. 33).
Com a chegada da modernidade o cristão do mesmo modo que o “homem pagão” se
“modernizou” e passou a ansiar as mesmas coisas. Contudo, esta tendência consumista
não adotada pelas igrejas históricas deixou um vácuo, onde a Igreja Universal do Reino de
Deus – a ser denominada apenas por IURD – através da sua Doutrina da Prosperidade vem
explorando e difundindo por meio da simbologia seus preceitos de fé, ou seja, criou-se na
IURD um panteão de símbolos, semelhantes ao panteão de deuses romanos. Em seus
cultos todos os tipos de símbolos são apresentados aos fiéis, desde a “rosa santa” até a
“água ungida do rio Jordão” como uma forma atrativa de se levar a unção de Deus para
suas casas, de maneira que, ao depositar a sua fé no símbolo, o fiel alcance o que desejou.
Desta forma, surgiu a dúvida relacionada ao tema: porque a necessidade de afirmação,
validade e, consequentemente o uso dos símbolos no cristianismo, tendo em vista a sua
utilização como regra de fé, onde acontece a troca do simbolizado, a saber, Cristo pelo
símbolo?
O tema proposto é relevante, observando-se que Cristo ganhou pequenos, mas importantes
“concorrentes” dentro da IURD que de certa forma, ofuscam a verdadeira mensagem do
Evangelho deixado por Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao pai,
senão por mim (Jo 14.6).” Logo, o objetivo da pesquisa é compreender o uso dos símbolos
na experiência religiosa na IURD e como ele legitima-se através do discurso religioso.
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3. Universidade Presbiteriana Mackenzie
Referencial teórico
É fácil associar apenas o nome da IURD ao seu domínio midiático, à conquista de seu
gigantesco império, bem como aos escândalos noticiados pela denominação que é liderada
pelo bispo Edir Macedo. Porém, o estudo no campo da simbologia é vasto e os símbolos na
liturgia e na teologia da IURD são assaz acentuados, entretanto é cabível conhecer o início
da denominação.
A história da IURD teve início em 09 de julho de 1977, onde os seus cultos eram realizados
em um pequeno coreto do jardim do Méier, zona norte do Rio de Janeiro. Com o
crescimento da igreja ou por direção do Espírito Santo, mudou-se para o bairro da abolição
em um imóvel que inicialmente comportava 1,5 mil fieis. Seu fundador Edir Bezerra Macedo
nascido em 1945, no Rio de Janeiro, antes de converter-se ao cristianismo foi umbandista.
Aos 18 anos tornou-se membro da igreja pentecostal Nova Vida. Depois de sair desta
denominação e participar de alguns trabalhos evangelísticos, o pr. Edir Macedo, junto de
seu cunhado R. R. Soares fundaram a Igreja Universal do Reino de Deus. Dado ao seu
dinamismo, empreendedorismo e pragmatismo, Macedo suplantou ao seu cunhado Soares
no comando da igreja e, com o rompimento de ambos, R. R. Soares iniciou sua própria
igreja: a Igreja Internacional da Graça de Deus. Macedo tornou-se o bispo primaz da IURD
para que todo o controle da igreja estivesse em suas mãos. Números expressivos marcam o
império da IURD: 13 milhões de membros em todo o território nacional (Fonte: Portal R7), 4
mil pastores e 10.000 templos somente no Brasil (Fonte: Globo.com), além de diversas
emissoras de rádio e de televisão. É importante frisar que são 13 milhões de pessoas,
aceitando o modus operandi da IURD, isto é, a sua liturgia simbólica, os seus métodos
persuasivos para que o fiel deposite a sua fé no que lhe é pregado.
Para se entender o porquê da utilização desenfreada dos símbolos na IURD é necessário
analisar o conceito do símbolo e a sua importância sob diversos prismas.
No Dicionário de símbolos de Juan-Eduardo Cirlot pode-se encontrar a seguinte
conceituação de símbolo: “a) nada é indiferente. Tudo expressa algo e tudo é significativo.
b) nenhuma forma de realidade é independente: tudo se relaciona de algum modo” (2007, p.
32). Percebe-se com isso, que os símbolos fazem parte do ser humano como forma de
representação e expressão de algo. Não obstante, a simbologia está presente em diversas
áreas sociais. Uma delas tratada por Mikhail Bakhtin em sua obra Marxismo e a filosofia da
linguagem, interpreta o símbolo como instrumento político-ideológico: “sem signos não
existe ideologia” (BAKHTIN, 2009, p, 31), para tal afirmação ele usa o exemplo da bandeira
da extinta União Soviética: a foice e o martelo. Já para o psicanalista Carl Gustav Jung
associa a simbologia ao inconsciente coletivo, isto é:
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4. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
A parte da psique que retém e transmite a herança psicológica comum da
humanidade. Estes símbolos são tão antigos e tão pouco familiares ao
homem moderno que este não é capaz de compreendê-los ou assimilá-los
diretamente (JUNG, 1964, p. 107).
Esta herança psicológica para Jung é transmitida através dos sonhos, daí serem
denominados símbolos oníricos. Já para Marcel Mauss tratado na obra de Paula Montero, “a
vida social é um mundo de relações simbólicas” (1990, p. 43), semelhantemente Emile
Durkheim afirma que as representações religiosas são expressões das realidades coletivas
(DURKHEIM, 1989, p. 38).
Logo, é vasta a extensão e o grau de relevância dos símbolos na vida dos homens, seja ela
política, social, psicológica, artística, e claro, o cerne da pesquisa: a religiosa.
Para Mircea Eliade em sua obra Mito do eterno retorno, o conceito do símbolo na religião
tem o seguinte ideário:
Os objetos ou atos adquirem um valor, e, ao fazer isso, tornam-se reais,
porque participam, de uma forma ou outra, de uma realidade que os
transcende. Entre tantas pedras, uma torna-se sagrada – e, assim,
instantaneamente, satura-se do ser – porque constitui uma hierofania, ou
possui maná, ou ainda porque comemora um ato mítico, e assim por diante.
O objeto surge como receptáculo de uma força exterior que o diferencia de
seu próprio meio, e lhe dá significado e valor (ELIADE, 2007, p. 17-18).
Rubem Alves faz usufruto da conceituação dos signos e dos símbolos para a explicação da
experiência religiosa, contudo acentua o desvio do motivo do culto nas igrejas: buscam-se
os símbolos ao invés do signo (simbolizado):
A linguagem da fé não é uma linguagem de signos, mas uma linguagem de
símbolos. Signos apontam de forma direta e unívoca para os objetos que se
referem. Aqui a comunicação é direta. Os símbolos, entretanto, nunca
comunicam diretamente, porque o que é para ser por eles comunicado
transcende a racionalidade normativa na interioridade da experiência
(ALVES, 2005, p.110).
Em resumo, pastores da IURD através de um discurso persuasivo, criam dogmas religiosos
fundamentados no símbolo, abandonando o simbolizado: Jesus Cristo. O resultado é uma fé
baseada no emocional, tornando-se superficial, fundamentada no antropológico, quando a
máxima deveria ser o Teológico. Jung argumenta sobre o problema do dogma:
As confissões de fé são formas codificadas e dogmatizadas de experiências
religiosas originárias. Os conteúdos da experiência foram sacralizados e, via
de regra, enrijeceram dentro de uma construção mental inflexível e,
frequentemente, complexa. O exercício e a repetição da experiência original
transformaram-se emérito e em instituição imutável (JUNG, 1978, p. 3).
Esta simbologia incerta e débil também é enfatizada por Antonio Máspoli de Araújo Gomes e
por Laura Colonhezi no artigo A religião como linguagem simbólica: aproximações entre
Durkheim e Jung:
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5. Universidade Presbiteriana Mackenzie
Nessas expressões de protestantismo emocional, o simbolismo cristão foi
ressuscitado e, com ele, todos os mitos e ritos da cultura são convertidos ao
cristianismo de forma bastante precária, à semelhança do que ocorreu nos
tempos do imperador romano Constantino, no mais das vezes, carente da
compreensão psicológica necessária para que esses novos mitos, símbolos
e ritos venham a servir de suporte terapêutico para a psique desses
“cristãos novos”.
A religião tem a intenção de “materializar” o sobrenatural, para isso, os pastores da IURD,
valem-se em larga escala dos símbolos religiosos, os quais muitos foram criados pelos
próprios líderes, com intuito de legitimar sua doutrina, tornando-a regra de fé nas igrejas.
Esta doutrina tem como principal agente não a pessoa de Cristo, mas o Seu adversário: o
diabo – o qual foi fundamental para ampliar as fronteiras da IURD. Desta forma, todos os
símbolos que são criados e adotados pelo clero iurdiano centralizam-se na batalha contra o
diabo e possíveis possessões demoníacas, como relata Ricardo Mariano: “Macedo vai, em
parte graças ao Diabo que tanto ataca, interpela e humilha, construindo a passos largos seu
império” (2010, p. 54).
Não apenas pela tendência maniqueísta, mas como o que denomina Odêmio Antonio Ferrari
de “apropriação sincrética” (2007, p. 111), isto é, práticas que a IURD promove como
próprias do diabo, ou como mundanas são incorporadas aos seus cultos e, a partir deste
momento tornam-se válidas e legítimas.
A legitimação e, por conseguinte, a aceitação do fiel da IURD dá-se através do discurso. O
discurso religioso é considerado por Adilson Citelli o mais notadamente persuasivo. Assim
escreve:
Uma das formações discursivas mais explicitamente persuasivas é a
religiosa: aqui o paroxismo autoritário chega a tal grau de requinte que o eu
enunciador não pode ser questionado, visto ou analisado; é ao mesmo
tempo o tudo e o nada. A voz de Deus plasmará todas as outras vozes,
inclusive a daquele que fala em seu nome: o pastor (1994, p.48).
Logo, a legitimação acontece pela autoria do discurso: ela pertence a Deus, logo a sua
ontologia é inquestionável.
Para Eni Orlandi ao discursar busca-se compreender a língua também sob seu aspecto
simbólico e sua influência social e histórica e argumenta sobre isso:
a) a língua tem sua ordem própria, mas só é relativamente autônoma
(distinguindo-se da linguistica, ela reintroduz a noção de sujeito e de na
análise da linguagem);
b) a história tem seu real afetado pelo simbólico (os fatos reclamam
sentidos);
c) o sujeito de linguagem é descentrado, pois é afetado pelo real da língua e
também pelo real da história, não tendo controle sobre o modo como elas o
afetam. Isso redunda em dizer que o sujeito discursivo funciona pelo
inconsciente e pela ideologia (2005, p. 19).
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6. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
Método
O método iniciou com o levantamento bibliográfico, e nele foram analisadas as ramificações
do campo simbólico nas mais variadas vertentes, bem como o estilo de discurso utilizado na
IURD: o religioso.
Para a realização da pesquisa com cunho qualitativo foram realizadas visitas entre o terceiro
e o sexto mês da pesquisa como informado no cronograma. As visitas basearam-se na
análise do discurso pastoral, bem como as formas de para a legitimação dos símbolos, além
de como se deu a aceitação por parte dos fieis deste panteão de símbolos.
Resultados e discussão
O culto da IURD apesar de possuir uma liturgia simples, beirando o despojamento, pois não
existe um roteiro pré-determinado, acaba tornando o pastor o grande dirigente da reunião, o
qual determina o momento da oração, dos testemunhos, do louvor, enfim, nada é
convencionado liturgicamente como nas igrejas tradicionais.
Nos templos não há alusão alguma a qualquer imagem, porém, demonstra-se uma grande
ostentação na construção e na decoração das igrejas, pois o templo é a habitação do
Senhor, e o Deus da IURD é rico, devendo essa representação ser perceptível em todos os
espaços da igreja. Quanto às igrejas mais antigas, muitas foram remodeladas, na tentativa
de manter-se o padrão das construções dos templos mais recentes. Neste espaço sagrado,
o qual está impetrado o simbolismo da prosperidade em que Deus é o “dono do ouro e da
prata” e que na “Sua casa” é o local onde a benção é determinada, ou semelhante à
descrição de Mircea Eliade sendo o centro do mundo:
(a) um lugar sagrado constitui uma rotura na homogeneidade do espaço; (b)
essa rotura é simbolizada por uma “abertura”, pela qual se tornou possível a
passagem de uma região cósmica a outra (do Céu à Terra e vice-versa; da
Terra para o mundo inferior) (2008, p. 38).
Outra forma simbólica largamente difundida são as campanhas, as quais visam solucionar
as aflições dos fieis. Na IURD pode-se encontrar durante toda a semana, campanhas para
todos os problemas atuais que consomem a existência humana. Às segundas-feiras
acontece o Culto da Prosperidade, e na sede Vigília das Grandezas de Deus para aqueles
que “vivem no vermelho” (Fonte: Arca Universal); já nas terças-feiras é realizada a Sessão
do Descarrego destinado aos que têm visões de vultos e são atormentados por espíritos;
nas quartas-feiras é realizada a Reunião dos filhos de Deus, a qual foca o busca pelo
Espírito Santo para enfrentamento das intempéries do dia-a-dia contra o Diabo; nas quintas-
feiras realiza-se a Reunião da Sagrada Família, na qual se busca a solução para os
problemas familiares; a Corrente de Libertação é um culto realizado às sextas-feiras, em
que o fiel oprimido por espíritos malignos pode se ver livre pela fé, atualmente na sede
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7. Universidade Presbiteriana Mackenzie
mundial na Av. João Dias, 1800, uma nova modalidade de libertação tem surgido: O Banho
da Meia-Noite; aos sábados acontecem a Terapia do Amor que tanto para casados como
para solteiros tem o papel de solucionar problemas sentimentais; e aos domingos uma
reunião chamada de Encontro com Deus, a qual tem por objetivo o fortalecimento espiritual
do fiel; nos meses de julho e dezembro é realizada a Fogueira Santa de Israel, a qual visa
despertar a fé do fiel e, para isso, os pastores e bispos recolhem os pedidos dos membros
da igreja e os levam a um “lugar especial” (Fonte: IURD Express) em Israel.
Nas reuniões e nas campanhas citadas é comum o uso dos elementos mágicos dos cultos
encontrados nas superstições populares do Brasil, entre eles o sal grosso (para afastar
maus espíritos), a rosa ungida (usada nos despachos e nas oferendas a Iemanjá), a água
fluidificada (usada por credos espiritualistas a fim de trazer a influência espiritual para o
corpo humano), fitas e pulseiras (semelhantes na sua designação às fitas do chamado
Senhor do Bonfim), o ramo de arruda (usado para afastar o mal) o pão abençoado (que tem
o poder de curar doenças) e uma quantidade enorme de apetrechos aos quais se
emprestam supostos valores espirituais que podem ser passados aos seus usuários. Essa
força espiritual que se manifesta nos objetos faz com que eles deixem de ser simples
elementos, antes se destaquem pela presença divina neles, conforme Mircea Eliade
defendeu:
O objeto surge como receptáculo de uma força exterior que o diferencia de
seu próprio meio, e lhe dá significado e valor. Essa força pode estar na
substância do objeto ou em sua forma; uma rocha revela-se como objeto
sagrado porque sua própria existência é uma hierofania: incompreensível,
invulnerável, ela é aquilo que o homem não é (ELIADE, 1992, p. 18).
Com isso, adota-se o mesmo conceito de Leonildo Silveira Campos ao escrever que: “a
mentalidade mágica, presente em vários grupos neopentecostais, nunca considera que seus
objetos são portadores de poderes mágicos, mas sim meios para que ocorra uma
manifestação divina” (1997, p. 79), mesmo que estes objetos sejam idênticos às doutrinas
combatidas, e ainda: “Em outras palavras, os objetos cúlticos dos concorrentes estão
carregados de magia negativa, enquanto os próprios conseguem ser um eficiente meio de
comunicação com Deus” (1997, p. 79).
Do mesmo modo que a IURD se opõe a diversas práticas religiosas e simbólicas, entretanto
as adere, já que pastores e bispos realizam os mesmos tipos de magia realizada por
curandeiros e xamãs de outras religiões. Paula Montero discorre aborda os conceitos de
James Frazer e as reconhece como a “Lei da contiguidade ou Lei do contágio que
pressupõe que toda a parte é equivalente ao todo a que pertence, isto é, os cabelos, a
saliva, as unhas de uma pessoa, por exemplo, representam-na integralmente” (1990, p. 23),
com isso o mágico pode produzir efeitos ao destinatário utilizando seus elementos ou parte
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deles; e a Lei da similaridade ou magia imitativa que diferente da lei do contágio onde forças
invisíveis atuam sobre alguém, nesta os elementos são capazes de influir um sobre o outro,
como por exemplo, o boneco de vodu. Na IURD a Lei da contiguidade é representada pela
unção em carteiras de trabalho, peças de roupas das pessoas a quem a oração deve
alcançar, enquanto a Lei da similaridade através dos objetos consagrados como rosa
abençoada, água do rio Jordão, galhos de arruda, óleo da unção e o pão abençoado. Por
fim, as práticas mágicas adotadas na igreja em nada diferem das práticas das religiões
africanas tão avidamente combatidas pelos pastores.
Quanto aos símbolos reformados tradicionais são tratados de forma diferenciada. A Bíblia
considerada como regra única de fé e prática pelos protestantes, na IURD a Bíblia é “muito
mais um depósito de símbolos, alegorias e de cenas dramáticas, ou até um amuleto para
exorcizar demônios e curar enfermos” (CAMPOS, 1997, p. 82), conforme afirmação do
próprio Edir Macedo, líder da IURD:
Nem sempre usar o nome de Jesus, pura e simplesmente, resolve. É
necessário recorrer a alguma citação bíblica, para que os demônios saibam
que quem os está mandando sair de fato tem conhecimento dos seus
direitos dados pelo Senhor Jesus (2006, p. 26).
O batismo na doutrina protestante tem como fundamento principal o reconhecimento público
da necessidade de Cristo. Entretanto, o batismo na IURD baseado em Romanos 6.4-6
acredita que no momento do batismo, ao sair das águas, a velha natureza do batizado deve
ficar lá. Contudo, o símbolo desvirtua-se de seu significado original, pois Macedo ensina
que no caso de acontecer a mudança de vida o batismo de nada valeu, ou seja, se uma
pessoa era nervosa antes do batismo, ao sair das águas deve se tornar mansa. Por
acreditarem que as crianças não possuem pecados, eles não as batizam, porém entram em
contradição quanto à doutrina da queda e do pecado original. Macedo escreve sua idéia de
sobre o batismo em seu livro Doutrinas da Igreja Universal do Reino de Deus: “O batismo
nas águas é para enterrar a velha natureza pecaminosa do pecador e não para perdoar os
pecados” (1999, p. 88).
Para a IURD a Ceia do Senhor não é um memorial a Cristo, onde a carne e o sangue são
representados pelo pão e pelo vinho respectivamente, antes é uma renovação para se
conquistar. Baseado na teologia da prosperidade, a Eucaristia também é símbolo para se
alcançar curas e prosperidade financeira. Para se compreender melhor o usufruto da
eucaristia na IURD, cabe ler o artigo “em que cremos” extraído do website oficial da
denominação:
10. A Santa Ceia é a cerimônia mais importante dentro do cristianismo; ela
não é apenas um símbolo da participação do corpo e do sangue do Senhor,
ela realmente é uma participação física de um Senhor espiritual com a
finalidade de fortalecer a Igreja física e espiritualmente, relembrando a
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9. Universidade Presbiteriana Mackenzie
morte do Senhor até que Ele venha. Além disso, ela serve para uma
renovação dos votos de aliança com Deus através do sangue do Senhor
Jesus. (Fonte: Arca Universal)
Claro que ao tratar de IURD e de símbolos a oferta pode ser considerada o símbolo máximo.
Há a ênfase de que os dízimos são obrigações (Ml 3.7-12) para os fieis, enquanto as ofertas
devem ser voluntárias e espontâneas (Rm 12.8; 2) como forma de reconhecimento do
senhorio de Deus (Lv 27.30-32; Nm 18.21-26; Dt 14.22-29). Ainda no mesmo livro de
doutrinas da IURD, Edir Macedo escreveu que existe uma simbologia específica em ofertar
na igreja:
A oferta simboliza a Oferta de Deus ao mundo, ou seja, Jesus Cristo (João
3.16). E somente por meio d’Essa oferta é que podemos chegar a Deus
(João 4.16). Portanto, a oferta, além de simbolizar a Pessoa do Senhor
Jesus Cristo, também é o que aproxima o ser humano de Deus (Levítico
1.3) (MACEDO, 1998, p. 98).
Continua enfatizando ser importante o momento dos dízimos, pois a pessoa se torna serva
de Deus e “há nela uma consciência de que sua vida e tudo o mais que a envolve passe a
pertencer, ao seu Senhor” (1998, p. 98). A doutrina é tão importante que chega ser usada
como um símbolo de doação semelhante à de Cristo ao mundo.
Da semelhante forma, Edir Macedo afirma que a salvação da alma deve-se também à
medida que o fiel traz a sua oferta na IURD: “As riquezas oferecidas por Deus abrangem
muito mais que bens materiais. Nelas estão incluídos: família, saúde, bem-estar social e,
sobretudo, a certeza da Salvação da alma” (p. 121). A grande questão ao final da colocação
de Macedo levanta um questionamento: o sacrifício de Cristo foi suficiente para resgatar os
seus filhos, ou ainda é necessário ofertar e dizimar para que esta condição de salvação seja
mantida?
Por fim, confirma que o dízimo é um símbolo de aliança entre Deus e o homem: “Deus não
precisa de dinheiro; Ele já é Dono de todo o universo, mas, na multiplicidade de símbolos
bíblicos, os dízimos ocupam o sinal de aliança ou de parceria com o Altíssimo” (MACEDO,
2009, p. 123).
Com isso, pode-se perceber que os símbolos e as campanhas são “pontos de contato”, pois
“permitem uma espiritualização do material e uma materialização do espiritual” (CAMPOS,
1997, p. 83).
A figura de Edir Macedo como ungido é fundamental para uma associação simbólica à figura
messiânica, pois além de sua denominação trazer um possível “refrigério” aos problemas
cotidianos dos fieis, ele se diz perseguido pela mídia, pelo catolicismo e pelas autoridades,
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10. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
além de ter sido preso de acusações que, segundo o próprio Macedo são calúnias e
difamação contra o evangelho. Desta forma, o símbolo do ungido de Deus está presente na
doutrina da IURD, como se pode constatar na afirmação do próprio líder da denominação:
Absalão foi usado pelo diabo para corromper o coração de muitos homens,
jogando-os contra o próprio pai. E a rebelião contra um ungido de Deus
significa rebelião contra o próprio Deus. Diante disso veio sua morte, bem
como a de seus comandados” (MACEDO, 2009, p. 75).
Pode-se afirmar esse tipo de influência semelhante ao que Max Weber denomina como
dominação carismática. Diferente das dominações burocrática e patriarcal, a carismática
tem um fator diferenciador: a qualidade pessoal do líder. Weber assim a define:
Denominamos “carisma” uma qualidade pessoal considerada extracotidiana
(na origem, magicamente condicionada, no caso tanto de profetas quanto
dos sábios curandeiros ou jurídicos, chefes de caçadores e heróis de
guerra) e em virtude da qual se atribuem a uma pessoa poderes ou
qualidades sobrenaturais, sobre-humanos ou, pelo menos, extracotidianos
específicos ou então se a torna como enviada por Deus, como exemplar e,
portanto, como líder (WEBER, 2009, p. 158-159).
E assim, através dos “feitos miraculosos” realizados por Macedo e seus pastores as bases
do carisma se mantêm estáveis. Essa característica de estabilidade também é definida por
Weber:
O seu portador toma a tarefa que lhe é adequada e exige obediência e um
séquito em virtude de sua missão. Seu êxito é determinado pela capacidade
de consegui-los. Sua pretensão carismática entra em colapso quando sua
missão não é reconhecida por aqueles que, ma sua opinião deveriam segui-
lo. Se o aceitam, ele é o senhor deles – enquanto souber como manter essa
aceitação, “provando-se”. Mas não obtém seu “direito” por vontade dos
seguidores, como numa eleição, mas acontece o inverso: é o dever
daqueles a quem dirige sua missão reconhecê-lo como seu líder
carismaticamente qualificado (GERTH e MILSS, 1971, p. 285).
A aceitação deve partir dos seus seguidores, ou no caso, dos fieis e não por parte da
liderança. Esta por sua vez deve manter meios de aceitação para que a liderança se
estenda, isto é, “o líder carismático ganha e mantém a autoridade exclusivamente provando
sua força na vida. Se quer ser profeta deve realizar milagres; se quer ser senhor da guerra
deve realizar feitos heróicos” (GERTH e MILLS, 1971, p. 287).
Para que o símbolo tenha aceitação ele deve estar ligado à palavra, ou seja, à
comunicação. Normalmente o discurso religioso é semelhante a “velha comunicação”, ou o
que Yves Winkin definiu em sua obra A nova comunicação: Da teoria ao trabalho de campo
como: “a comunicação considerada como transmissão intencional de mensagens entre
emissor e um receptor” (1998, p. 13).
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Contudo, a grande questão é: os objetos cúlticos nascem da experiência litúrgica ou de uma
imposição arbitrária para o grupo de fé?
Claro que a experiência do fiel é um legitimador do elemento, contudo, para que aconteça a
experiência é necessária a validação do sacerdote, o qual se comunica de forma verbal e
corporal.
Durante o culto a forma verbal de comunicação é o sistema emissor e receptor e, para isso,
o pastor faz uso, e como analisado anteriormente o discurso do pastor não deve ser
questionado ou sequer analisado, pois não vem dele, mas de Deus, sendo ele apenas um
instrumento do divino. Contudo, o corpo também é um meio de afirmação. Em todos os
pastores observados há uma “tendência” de se imitar a fala, a postura e os gestos do líder
da IURD. Os movimentos com a mão, o andar, o falar, a presença no púlpito tudo se
assemelhava a Macedo, inclusive o problema congênito que ele tem em suas mãos. O
termo comumente usado para tal ato é que sobre o pastor está a “unção” do bispo Macedo,
porém a intenção é validar o discurso, lembrando ou comunicando a figura do líder através
dos gestos.
Conclusão
O símbolo no contexto religioso tem sua representatividade e relevância. Ele pode exprimir
algo, ou mesmo unir o grupo social em torno da divindade que o símbolo representa.
Analisou-se que muitas comunidades e grupos sociais têm suas culturas intrinsecamente
relacionadas a religião, entretanto, no caso da IURD outros fatores também apresentaram-
se formadores do ideário simbólico da denominação.
Cabe compreender que o sucesso da doutrina simbólica e mágica iurdiana não surgiu pelo
acaso. Como Emile Durkheim e Marcel Mauss afirmaram que a aceitação da religião é
construída por meio de aspirações sociais e no Brasil é fácil observar o desejo de melhorias
na saúde, na diminuição da pobreza, ou seja, uma religião mais prática e menos dogmática.
Alicerçada na Teologia da Prosperidade a doutrina visa como fim o que se almeja, ou seja, o
símbolo gera ou materializa a benção. Como Ricardo Mariano escreveu:
A Teologia da Prosperidade subverte radicalmente o velho ascetismo
pentecostal. Promete prosperidade material, poder terreno, redenção da
pobreza nesta vida. Ademais, segundo ela, a pobreza significa falta de fé,
algo que desqualifica qualquer postulante à salvação. Seus defensores
dizem que Jesus não veio ao mundo pregar o Evangelho aos pobres
justamente para que eles deixassem de ser pobres. Da mesma forma, Ele
veio pregar aos doentes porque desejava curá-los. Deus não é sádico, tem
grande prazer no bem-estar físico e na prosperidade material de seus
servos. O contrário não tem respaldo nem sentido bíblico. Os reais servos
de Deus não são nem nunca serão párias sociais. Durante muito tempo o
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Diabo obscureceu a visão dos crentes a respeito destas verdades, mas
agora, conscientes da ardileza satânica, eles começam a tomar posse das
promessas divinas (2010, p.159).
Marcel Mauss analisando o fenômeno da dádiva entre os índios da América do Norte
chegou a uma observação semelhante à condição de esperança iurdiana:
As dádivas aos homens e aos deuses têm também por finalidade comprar a
paz com uns e outros. Afastam-se assim os maus espíritos, mais
geralmente as más influências, mesmo as não personalizadas: porque uma
maldição de homem permite aos espíritos ciumentos penetrar em vós,
matar-vos, permite a acção das más influências e as faltas contra os
homens tornam o culpado fraco em relação aos espíritos e às coisas
sinistras”. (2008, p. 75)
A esperança na grandeza da benção também se assemelha: “…porque esses deuses que
dão e retribuem estão lá para dar coisa grande em vez de coisa pequena” (p. 76).
A legitimação do símbolo acontece como citado anteriormente por meio do discurso verbal e
da representação corporal que são indispensáveis, tornando-se um meio coercitivo na
psique do fiel. Como Odêmio Antonio Ferrari escreveu: “a força da pressão psicológica leva
à ‘compreensão de significado’ por uma clientela ‘desejosa de sentido’” (2007, p.112).
Dado a estas novas prerrogativas onde a própria doutrina torna-se simbólica e o seu
alcance visa o bem estar pessoal, com esperanças em recebimentos grandiosos fizeram da
Igreja Universal do Reino de Deus um dos maiores fenômenos religiosos do Brasil.
Estas proposições acima analisadas dão margem a questão tratada por Max Weber:
dominação. Esta forma de dogma legitima o símbolo como Rubem Alves escreveu:
As religiões são instituições que pretendem haver colocado numa gaiola o
pássaro encantado. E não percebem que o pássaro que têm nas suas
gaiolas de palavras é um pássaro empalhado. Era por isso que no Antigo
Testamento era proibido falar o nome de Deus. Hoje, ao contrario, os
religiosos não só falam o nome sagrado como também escrevem tratados
de anatomia e filosofias divinas. E proclamam que o pássaro só pode ser
encontrado dentro das suas gaiolas. Religiões: uma enorme feira onde se
vendem pássaros engaiolados de todos os tipos (ALVES, 2005, p. 9).
Os símbolos são necessários a vida cotidiana como forma de representação e, no caso da
religiosa, da comunicação entre o sagrado e o profano. Contudo, os símbolos na IURD são
colocados em um plano de igualdade e muitas vezes em condição de superioridade em
relação à Cristo, sendo os elementos os agentes causadores das curas, das restaurações
familiares, da prosperidade financeira e não a fé em Cristo Jesus e a esperança Nele. Este
tipo de fé baseada na simbologia iurdiana torna-se fugaz, como um tipo de cristianismo fast-
food. Entende-se que a verdadeira função do símbolo não é a de transcender o fiel para o
sobrenatural, ocupando a função do divino, antes apenas de representá-lo, diferente do que
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se presenciou nos cultos da IURD, uma fé débil, esperançosa pelo alcançar as bênçãos
prometidas pelos pastores da organização.
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