1) Ser alfabetizado, ou saber ler e escrever, não é mais suficiente para responder às demandas da sociedade contemporânea, sendo necessário o desenvolvimento do letramento.
2) O conceito de letramento surgiu para substituir o de alfabetização, reconhecendo a importância de saber ler e produzir textos de diferentes gêneros.
3) Letrar é mais do que alfabetizar, significando ensinar a ler e escrever o mundo de forma a interagir plenamente com as práticas sociais de leitura e escrita.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. Apresenta que as crianças chegam na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização, no qual os alunos desenvolvem-se da língua materna para a escrita convencional.
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, destacando que letramento vai além de apenas saber ler e escrever e envolve o uso social dessas habilidades.
2) É apresentada uma entrevista com Magda Soares que diferencia alfabetização e letramento e explica porque o conceito de letramento surgiu para substituir o de alfabetização.
3) O texto argumenta que as escolas vêm adotando práticas alinhadas ao conceito de letramento, como ciclos básicos de alfabetização, mesmo sem usar
Formação de leitores nas séries iniciaisAlex Silva
O documento discute a importância da leitura na formação dos alunos nas séries iniciais do ensino fundamental. Ele destaca que ler é essencial para a aquisição de conhecimento e para o desenvolvimento cultural e mental das pessoas. Além disso, defende que é necessário tornar os alunos leitores competentes, capazes de compreender e interpretar diferentes textos.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem em crianças e o papel da escola e professores em facilitar a aprendizagem. Aprendizagem é melhor quando a criança se sente valorizada e capaz. O texto também define e descreve diferentes tipos de dificuldades como dislexia, discalculia e TDAH.
O documento descreve as etapas de desenvolvimento da escrita em crianças, começando com a diferenciação entre desenho e escrita no nível pré-silábico, passando pela escrita silábica e silábico-alfabética, até chegar à escrita alfabética propriamente dita. Destaca aspectos como a produção inicial de rabiscos e pseudoletras, a diferenciação progressiva das palavras segundo quantidade e ordem das letras, e a aquisição do princípio alfabético no nível final.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento. A alfabetização refere-se ao aprendizado da leitura e escrita, enquanto o letramento engloba o uso social e cultural da linguagem escrita. O texto também descreve as quatro facetas da aprendizagem da leitura e escrita: fônica, fluente, compreensiva e de identificação das funções da escrita.
Este documento fornece orientações sobre o desenvolvimento da leitura em crianças. Ele discute a importância de (1) criar um ambiente alfabetizador rico em textos, (2) desenvolver capacidades de decodificação e fluência, e (3) trabalhar a compreensão por meio de atividades colaborativas.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. Apresenta que as crianças chegam na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização, no qual os alunos desenvolvem-se da língua materna para a escrita convencional.
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, destacando que letramento vai além de apenas saber ler e escrever e envolve o uso social dessas habilidades.
2) É apresentada uma entrevista com Magda Soares que diferencia alfabetização e letramento e explica porque o conceito de letramento surgiu para substituir o de alfabetização.
3) O texto argumenta que as escolas vêm adotando práticas alinhadas ao conceito de letramento, como ciclos básicos de alfabetização, mesmo sem usar
Formação de leitores nas séries iniciaisAlex Silva
O documento discute a importância da leitura na formação dos alunos nas séries iniciais do ensino fundamental. Ele destaca que ler é essencial para a aquisição de conhecimento e para o desenvolvimento cultural e mental das pessoas. Além disso, defende que é necessário tornar os alunos leitores competentes, capazes de compreender e interpretar diferentes textos.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem em crianças e o papel da escola e professores em facilitar a aprendizagem. Aprendizagem é melhor quando a criança se sente valorizada e capaz. O texto também define e descreve diferentes tipos de dificuldades como dislexia, discalculia e TDAH.
O documento descreve as etapas de desenvolvimento da escrita em crianças, começando com a diferenciação entre desenho e escrita no nível pré-silábico, passando pela escrita silábica e silábico-alfabética, até chegar à escrita alfabética propriamente dita. Destaca aspectos como a produção inicial de rabiscos e pseudoletras, a diferenciação progressiva das palavras segundo quantidade e ordem das letras, e a aquisição do princípio alfabético no nível final.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento. A alfabetização refere-se ao aprendizado da leitura e escrita, enquanto o letramento engloba o uso social e cultural da linguagem escrita. O texto também descreve as quatro facetas da aprendizagem da leitura e escrita: fônica, fluente, compreensiva e de identificação das funções da escrita.
Este documento fornece orientações sobre o desenvolvimento da leitura em crianças. Ele discute a importância de (1) criar um ambiente alfabetizador rico em textos, (2) desenvolver capacidades de decodificação e fluência, e (3) trabalhar a compreensão por meio de atividades colaborativas.
O documento discute a inclusão educacional no município de Acari-RN, abordando: 1) A importância de uma escola inclusiva com projeto pedagógico flexível e valorização das diferenças; 2) O papel do professor de apoio, cuidadores e família no suporte aos alunos; 3) A avaliação processual dos alunos com deficiência considerando seus avanços individuais.
1. O documento discute os processos de aquisição da leitura e escrita segundo a concepção piagetiana, com foco na diferenciação dos modos de representação (icônico e não-icônico) e na progressão da conceitualização da criança, desde os níveis pré-silábicos até o nível alfabético.
2. A pesquisa defende que a aprendizagem da leitura e escrita é um processo conceitual não-linear, baseado na atividade da criança em interação com o objeto do
O documento discute os processos de alfabetização e letramento. Resume as seguintes ideias principais:
1) Alfabetização é o processo de apropriação do sistema de escrita enquanto letramento é o processo de inserção na cultura escrita.
2) Historicamente, os métodos de alfabetização evoluíram do método sintético para o analítico e depois eclético.
3) A proposta construtivista enfatiza que a criança constrói ativamente os conceitos de leitura e escrita, passando por
O documento discute estratégias para ensinar a ler e escrever por meio do sistema de escrita alfabética, incluindo: 1) o desenvolvimento da consciência fonológica por meio de atividades lúdicas como rimas e jogos; 2) a importância de alfabetizar e letrar de forma conjunta por meio de situações significativas de produção textual; 3) a sistematização do ensino do alfabeto considerando os diferentes níveis dos alunos.
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoFernanda Tulio
O documento discute estratégias para o ensino de leitura e produção de textos, enfatizando a importância da leitura diária, da diversidade textual e da interação social na sala de aula para formar leitores e escritores competentes.
1. O documento discute os conhecimentos necessários para a leitura e aborda a importância da linguística e dos saberes técnicos no ensino da leitura e escrita.
2. Cagliari destaca vários aspectos que uma pessoa precisa saber, como a diferença entre desenho e escrita, segmentação da fala em palavras, o que é uma letra, o nome das letras, e a ortografia.
3. A compreensão do processo de leitura e escrita exige conhecimentos técnicos sobre a natureza
Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramentoSusanne Messias
O documento discute conceitos-chave como alfabetização, letramento e métodos de ensino da leitura e escrita. Apresenta uma história dos métodos de alfabetização no Brasil desde o século XIX, destacando quatro momentos definidos por disputas em torno de novas abordagens. Também aborda aspectos teóricos do desenvolvimento da linguagem escrita e da consciência fonológica em crianças.
O documento descreve métodos de alfabetização predominantemente sintéticos e analíticos. Os métodos sintéticos ensinam sons, letras e sílabas de forma isolada e incluem os métodos alfabético, silábico e fonético. Os métodos analíticos partem de palavras ou frases inteiras para chegar às partes, como os métodos de palavração, sentenciação, contos e natural.
O documento discute a importância da educação infantil promover experiências significativas de aprendizagem da linguagem oral e escrita para ampliar as capacidades de comunicação e expressão das crianças e seu acesso ao mundo letrado.
O documento descreve a história da educação infantil no Brasil, desde os povos indígenas até os dias atuais. Aborda como as crianças eram educadas pelos indígenas, jesuítas e durante a escravidão, e como a visão sobre a infância mudou ao longo dos séculos XVII-XIX com o surgimento dos jardins de infância e das leis que regulamentaram a educação infantil no país. Também destaca princípios e diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, distinguindo-os e aproximando-os. Aprender a escrever não é apenas decodificação, mas também compreender e usar a escrita em diferentes contextos. Há diferentes níveis de letramento que uma pessoa pode alcançar.
O documento lista jogos e atividades para alfabetização que podem ser usados de forma lúdica para ensinar crianças a ler e escrever, como alfabeto móvel com tampinhas e ditado projetado. Também enfatiza a importância de criar espaços significativos para troca e aprendizagem entre alunos e professores.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento ao longo do tempo. Aprender a ler e escrever foi inicialmente entendido como ensinar habilidades de codificação e decodificação por meio de métodos silábicos ou fônicos. Mais recentemente, passou-se a entender alfabetização como o desenvolvimento de competências para lidar com diferentes gêneros textuais em contextos variados. Isso requer contato com diversos tipos de texto e reflexão sobre o sistema de escrita.
1) O documento descreve um estudo de caso sobre uma aluna de 10 anos, Iasmim, que apresenta dificuldades de aprendizagem, especialmente em leitura, escrita e matemática.
2) Foram realizadas observações e avaliações da aluna para diagnosticar a natureza do problema, incluindo entrevistas com professores e pais.
3) Os resultados apontaram que Iasmim tem dificuldades cognitivas e de linguagem oral e escrita, como problemas de memória, atenção, raciocínio lóg
O texto define o que é letramento, destacando que não se resume a alfabetização ou treinamento repetitivo, mas sim ao prazer da leitura em diferentes contextos e lugares. O letramento é usar a leitura e a escrita para se informar, se comunicar, seguir instruções, se orientar no mundo, se emocionar com histórias e se descobrir.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e doSolange Mendes
1. O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com o objetivo de formar professores reflexivos.
2. Aborda a diferença entre alfabetização, que é o processo de aquisição do sistema de escrita, e letramento, que é o uso social da leitura e escrita.
3. Apresenta diferentes métodos de alfabetização, como os métodos sintéticos, analíticos e globais, e teorias construtivistas influenciadas por Piaget e Vy
(1) O documento descreve uma reunião com professores para discutir inclusão digital e planejamento de aulas para o primeiro bimestre;
(2) Inclui uma mensagem de boas-vindas, apresentação de sites educacionais para diferentes disciplinas, e discussão sobre como a tecnologia pode contribuir para as aulas;
(3) O planejamento inclui links para sites sobre temas de Português, Matemática, Ciências para diferentes séries do ensino fundamental.
O documento discute os desafios da educação multicultural na sala de aula, propondo que os professores reconheçam as identidades culturais dos alunos, identifiquem preconceitos e promovam a negociação cultural.
O documento discute as diferenças entre alfabetização e letramento. Aponta que letramento engloba não apenas habilidades de leitura e escrita, mas também o uso social dessas práticas. Uma pessoa pode ser analfabeta, mas ainda assim ser considerada letrada se estiver inserida em um contexto com presença de leitura e escrita.
1) Letramento refere-se ao uso social da leitura e escrita, não apenas ao ato de alfabetização.
2) O letramento começa desde cedo, quando a criança interage com práticas de leitura e escrita no seu mundo social.
3) A alfabetização deve ocorrer no contexto do letramento, desenvolvendo habilidades de leitura e escrita em práticas sociais significativas.
O documento discute a inclusão educacional no município de Acari-RN, abordando: 1) A importância de uma escola inclusiva com projeto pedagógico flexível e valorização das diferenças; 2) O papel do professor de apoio, cuidadores e família no suporte aos alunos; 3) A avaliação processual dos alunos com deficiência considerando seus avanços individuais.
1. O documento discute os processos de aquisição da leitura e escrita segundo a concepção piagetiana, com foco na diferenciação dos modos de representação (icônico e não-icônico) e na progressão da conceitualização da criança, desde os níveis pré-silábicos até o nível alfabético.
2. A pesquisa defende que a aprendizagem da leitura e escrita é um processo conceitual não-linear, baseado na atividade da criança em interação com o objeto do
O documento discute os processos de alfabetização e letramento. Resume as seguintes ideias principais:
1) Alfabetização é o processo de apropriação do sistema de escrita enquanto letramento é o processo de inserção na cultura escrita.
2) Historicamente, os métodos de alfabetização evoluíram do método sintético para o analítico e depois eclético.
3) A proposta construtivista enfatiza que a criança constrói ativamente os conceitos de leitura e escrita, passando por
O documento discute estratégias para ensinar a ler e escrever por meio do sistema de escrita alfabética, incluindo: 1) o desenvolvimento da consciência fonológica por meio de atividades lúdicas como rimas e jogos; 2) a importância de alfabetizar e letrar de forma conjunta por meio de situações significativas de produção textual; 3) a sistematização do ensino do alfabeto considerando os diferentes níveis dos alunos.
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoFernanda Tulio
O documento discute estratégias para o ensino de leitura e produção de textos, enfatizando a importância da leitura diária, da diversidade textual e da interação social na sala de aula para formar leitores e escritores competentes.
1. O documento discute os conhecimentos necessários para a leitura e aborda a importância da linguística e dos saberes técnicos no ensino da leitura e escrita.
2. Cagliari destaca vários aspectos que uma pessoa precisa saber, como a diferença entre desenho e escrita, segmentação da fala em palavras, o que é uma letra, o nome das letras, e a ortografia.
3. A compreensão do processo de leitura e escrita exige conhecimentos técnicos sobre a natureza
Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramentoSusanne Messias
O documento discute conceitos-chave como alfabetização, letramento e métodos de ensino da leitura e escrita. Apresenta uma história dos métodos de alfabetização no Brasil desde o século XIX, destacando quatro momentos definidos por disputas em torno de novas abordagens. Também aborda aspectos teóricos do desenvolvimento da linguagem escrita e da consciência fonológica em crianças.
O documento descreve métodos de alfabetização predominantemente sintéticos e analíticos. Os métodos sintéticos ensinam sons, letras e sílabas de forma isolada e incluem os métodos alfabético, silábico e fonético. Os métodos analíticos partem de palavras ou frases inteiras para chegar às partes, como os métodos de palavração, sentenciação, contos e natural.
O documento discute a importância da educação infantil promover experiências significativas de aprendizagem da linguagem oral e escrita para ampliar as capacidades de comunicação e expressão das crianças e seu acesso ao mundo letrado.
O documento descreve a história da educação infantil no Brasil, desde os povos indígenas até os dias atuais. Aborda como as crianças eram educadas pelos indígenas, jesuítas e durante a escravidão, e como a visão sobre a infância mudou ao longo dos séculos XVII-XIX com o surgimento dos jardins de infância e das leis que regulamentaram a educação infantil no país. Também destaca princípios e diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, distinguindo-os e aproximando-os. Aprender a escrever não é apenas decodificação, mas também compreender e usar a escrita em diferentes contextos. Há diferentes níveis de letramento que uma pessoa pode alcançar.
O documento lista jogos e atividades para alfabetização que podem ser usados de forma lúdica para ensinar crianças a ler e escrever, como alfabeto móvel com tampinhas e ditado projetado. Também enfatiza a importância de criar espaços significativos para troca e aprendizagem entre alunos e professores.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento ao longo do tempo. Aprender a ler e escrever foi inicialmente entendido como ensinar habilidades de codificação e decodificação por meio de métodos silábicos ou fônicos. Mais recentemente, passou-se a entender alfabetização como o desenvolvimento de competências para lidar com diferentes gêneros textuais em contextos variados. Isso requer contato com diversos tipos de texto e reflexão sobre o sistema de escrita.
1) O documento descreve um estudo de caso sobre uma aluna de 10 anos, Iasmim, que apresenta dificuldades de aprendizagem, especialmente em leitura, escrita e matemática.
2) Foram realizadas observações e avaliações da aluna para diagnosticar a natureza do problema, incluindo entrevistas com professores e pais.
3) Os resultados apontaram que Iasmim tem dificuldades cognitivas e de linguagem oral e escrita, como problemas de memória, atenção, raciocínio lóg
O texto define o que é letramento, destacando que não se resume a alfabetização ou treinamento repetitivo, mas sim ao prazer da leitura em diferentes contextos e lugares. O letramento é usar a leitura e a escrita para se informar, se comunicar, seguir instruções, se orientar no mundo, se emocionar com histórias e se descobrir.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e doSolange Mendes
1. O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com o objetivo de formar professores reflexivos.
2. Aborda a diferença entre alfabetização, que é o processo de aquisição do sistema de escrita, e letramento, que é o uso social da leitura e escrita.
3. Apresenta diferentes métodos de alfabetização, como os métodos sintéticos, analíticos e globais, e teorias construtivistas influenciadas por Piaget e Vy
(1) O documento descreve uma reunião com professores para discutir inclusão digital e planejamento de aulas para o primeiro bimestre;
(2) Inclui uma mensagem de boas-vindas, apresentação de sites educacionais para diferentes disciplinas, e discussão sobre como a tecnologia pode contribuir para as aulas;
(3) O planejamento inclui links para sites sobre temas de Português, Matemática, Ciências para diferentes séries do ensino fundamental.
O documento discute os desafios da educação multicultural na sala de aula, propondo que os professores reconheçam as identidades culturais dos alunos, identifiquem preconceitos e promovam a negociação cultural.
O documento discute as diferenças entre alfabetização e letramento. Aponta que letramento engloba não apenas habilidades de leitura e escrita, mas também o uso social dessas práticas. Uma pessoa pode ser analfabeta, mas ainda assim ser considerada letrada se estiver inserida em um contexto com presença de leitura e escrita.
1) Letramento refere-se ao uso social da leitura e escrita, não apenas ao ato de alfabetização.
2) O letramento começa desde cedo, quando a criança interage com práticas de leitura e escrita no seu mundo social.
3) A alfabetização deve ocorrer no contexto do letramento, desenvolvendo habilidades de leitura e escrita em práticas sociais significativas.
O documento discute o conceito de letramento e sua relação com alfabetização. Letramento refere-se à capacidade de ler e escrever e exercer práticas sociais de leitura e escrita, enquanto alfabetização é o domínio das habilidades básicas. O documento também destaca a importância de desenvolver culturas letradas no ambiente escolar para que os estudantes possam responder adequadamente às demandas da sociedade contemporânea.
O documento discute o conceito de letramento e sua relação com alfabetização. Letramento refere-se à capacidade de ler e escrever e exercer práticas sociais de leitura e escrita, enquanto alfabetização é o domínio das habilidades básicas. Ser letrado significa usar leitura e escrita no cotidiano de forma a responder às demandas sociais. O documento reflete sobre como desenvolver culturas letradas no ambiente escolar.
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. Ou seja: um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever.
Paulo leu sobre José Paulo Lemos e escreveu uma redação sobre o autor. Isto indica que Paulo está em um estágio avançado de alfabetização, podendo ler textos específicos e produzir seus próprios textos.
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1Roberta Scheibe
O documento discute os conceitos de oralidade, escrita, alfabetização e letramento. Aprendemos ao longo da vida por meio da interação social e da experiência, não apenas em salas de aula. Letramento envolve as práticas sociais da leitura e escrita, não apenas habilidades básicas. Oralidade e escrita devem ser vistas como complementares, não opostas.
1. O documento discute os conceitos de letramento e alfabetização, distinguindo letramento como o uso social da leitura e escrita e alfabetização como o domínio das técnicas.
2. Apresenta diferentes modelos de letramento e como ele é abordado nas práticas escolares, incluindo o desenvolvimento de habilidades orais prévias à alfabetização.
3. Explica a história da alfabetização no Brasil e como os estudos de letramento examinam seus efeitos sociais.
O documento discute o papel das brincadeiras lúdicas na educação infantil, destacando que elas contribuem para o desenvolvimento social, cognitivo e linguístico das crianças. Defende a integração de atividades recreativas no cotidiano escolar para que as crianças aprendam de forma prazerosa.
1) O documento discute os conceitos de alfabetismo, alfabetismo funcional e iletramentos e seus impactos na população brasileira.
2) Apresenta os processos de alfabetização e letramento e define o que é uma pessoa letrada.
3) Discutem-se as obras e trajetórias dos poetas Patativa do Assaré e Cora Coralina como exemplos de sujeitos letrados.
O documento discute a alfabetização e o letramento de jovens e adultos. A pesquisa mostra que os alunos buscam a escolarização para atender suas necessidades atuais, não para recuperar o passado. Muitos relatam dificuldades como pobreza e trabalho doméstico que os impediram de estudar antes. O documento também analisa como o letramento vai além da leitura e escrita, envolvendo participação social em práticas letradas.
A L F A B E T I Z A% C3%87% C3%83 O%20 E%20 L E T R A M E N T O%20 N A%20 E D...luzirrege
O documento discute a alfabetização e o letramento de jovens e adultos. A pesquisa mostra que os alunos buscam a escolarização para atender suas necessidades atuais, não para recuperar o passado. Muitos relatam dificuldades como pobreza e trabalho doméstico que os impediram de estudar antes. O documento também analisa como o letramento vai além da alfabetização, envolvendo participação social através da linguagem escrita.
1) A pesquisa analisa a importância da leitura e escrita na formação cidadã de alunos do ensino médio e os saberes e práticas de professores de língua portuguesa.
2) Ler e escrever são habilidades essenciais para o exercício da cidadania e o desenvolvimento do indivíduo, mas é necessário ensiná-las além da mera decodificação e codificação.
3) A pesquisa incluiu uma revisão bibliográfica e entrevistas com professores para identificar seus mé
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, argumentando que letramento vai além de apenas saber ler e escrever.
2) É definido letramento como o estado em que uma pessoa não só sabe ler e escrever, mas também exerce práticas sociais de leitura e escrita em sua vida cotidiana.
3) Discutem-se mudanças nas práticas pedagógicas para ensinar não apenas o código escrito, mas também os usos sociais da leitura e escrita.
Este documento discute a importância da leitura na formação do cidadão. A leitura é uma prática social essencial para a inserção do indivíduo na sociedade, pois fornece acesso a informações que permitem interagir de forma consciente. A escola desempenha um papel fundamental na formação do hábito da leitura, embora os alunos muitas vezes não gostem de ler. A leitura como prática social vai além da decodificação e requer compreensão do contexto.
1) O documento discute a importância da leitura e do letramento na formação cultural e intelectual das crianças, argumentando que alfabetizar vai além de ensinar a escrever.
2) Aprender a ler e escrever é essencial para a vida prática moderna, mas é importante que as crianças sejam expostas a diferentes tipos de textos e não apenas aqueles relacionados à vida cotidiana.
3) Ler com as crianças pequenas histórias complexas e estimular a imaginação é mais benéfico do que focar
O documento discute o conceito de letramento em oposição à alfabetização. Letramento refere-se à capacidade de usar a leitura e escrita em situações do cotidiano, não apenas saber ler e escrever. A entrevistada explica que a sociedade contemporânea demanda mais do que alfabetização e que o processo de letramento ocorre ao longo da vida e em todas as disciplinas escolares.
1) O texto discute as capacidades necessárias para a leitura cidadã, além da decodificação e compreensão literal ensinadas na escola.
2) Diferentes tipos de leitura requerem diferentes combinações de capacidades cognitivas, sociais e linguísticas.
3) A leitura escolar foca principalmente na decodificação e localização de informações, em detrimento de capacidades interpretativas e críticas necessárias para a leitura como prática social.
Semelhante a O papel social da leitura e da escrita (20)
1. O PAPEL SOCIAL DA LEITURA E DA ESCRITA:
SER ALFABETIZADO É SER LETRADO?
Ilana da Silva Rebello Viegas (UFF)
RESUMO
Nos dias de hoje, ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever, tem se revelado condição
insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. Há alguns anos,
não muito distantes, bastava que a pessoa soubesse assinar o nome, porque dela, só
interessava o voto. Hoje, saber ler e escrever de forma mecânica não garante a uma pessoa
interação plena com os diferentes tipos de textos que circulam na sociedade. É preciso ser
capaz de não apenas decodificar sons e letras, mas entender os significados e usos das
palavras em diferentes contextos.
Afinal, o que falta a uma pessoa que sabe ler e escrever? Por que muitos terminam a
Educação Básica e não conseguem entender uma bula de remédio ou redigir uma simples
carta?
A preocupação com o analfabetismo funcional levou os pesquisadores ao conceito de
“letramento” em lugar de “alfabetização”. O conceito de alfabetização tornou-se insatisfatório.
Assim, nas sociedades letradas, ser alfabetizado é insuficiente para vivenciar plenamente a
cultura escrita e responder às demandas da sociedade. Mas, o que é letramento? Letrar é
melhor que alfabetizar? O que é uma pessoa letrada? Quais as diferenças entre alfabetizar e
letrar? Quando se pode dizer que uma criança ou um adulto estão alfabetizados? Quando se
pode dizer que estão letrados? É possível alfabetizar letrando?
Estaremos discutindo, então, os conceitos de letramento e alfabetização. Atrelada a esses dois
conceitos, abordaremos a importância de o professor incentivar a leitura e a escrita de
diferentes gêneros textuais, a fim de que forme verdadeiros leitores e escritores.
(...) A leitura de mundo precede a leitura da palavra, (...) a leitura da palavra não é apenas
precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”,
quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente. (Freire, 1989: 11 e 20)
Nos dias de hoje, ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever, tem se revelado condição
insuficiente para responder adequadamente às demandas da sociedade. Há alguns anos, não
muito distantes, bastava que a pessoa soubesse assinar o nome, porque dela, só interessava o
voto. Hoje, saber ler e escrever de forma mecânica não garante a uma pessoa interação plena
com os diferentes tipos de textos que circulam na sociedade. É preciso ser capaz de não
apenas decodificar sons e letras, mas entender os significados e usos das palavras em
diferentes contextos.
Afinal, o que falta a uma pessoa que sabe ler e escrever? Por que muitos terminam a
Educação Básica e não conseguem entender uma bula de remédio ou redigir uma simples
carta? Para Moacir Gadotti apudVargas (2000: 14):
O ato de ler é incompleto sem o ato de escrever. Um não pode existir sem o outro. Ler e
escrever não apenas palavras, mas ler e escrever a vida, a história. Numa sociedade de
privilegiados, a leitura e a escrita são um privilégio. Ensinar o trabalhador apenas a escrever o
nome ou assiná-lo na carteira profissional, ensiná-lo a ler alguns letreiros na fábrica
como perigo, atenção, cuidado, para que ele não provoque algum acidente e ponha em risco o
capital do patrão não é suficiente... Não basta ler a realidade. É preciso escrevê-la. [Grifo da
autora].
A preocupação com o analfabetismo funcional (terminologia que a Unesco recomendara nos
anos 70, e que o Brasil passou a usar somente a partir de 1990, segundo a qual a pessoa
apenas sabe ler e escrever, sem saber fazer uso da leitura e da escrita) levou os
pesquisadores ao conceito de “letramento” em lugar de “alfabetização”. O conceito de
alfabetização tornou-se insatisfatório. Segundo Soares (2000a: 1), “Se uma criança sabe ler,
mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases,
mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada”.
Assim, nas sociedades letradas, ser alfabetizado é insuficiente para vivenciar plenamente a
cultura escrita e responder às demandas da sociedade de hoje. Mas, o que é letramento?
Letrar é melhor que alfabetizar? O que é uma pessoa letrada? Quais as diferenças entre
alfabetizar e letrar? Quando se pode dizer que uma criança ou um adulto estão alfabetizados?
Quando se pode dizer que estão letrados? É possível alfabetizar letrando?
Mesmo que não consigamos responder a todas essas questões, somos conscientes de que é
preciso um novo olhar, um jeito diferente de caminhar, a fim de conduzirmos o processo
2. ensino-aprendizagem da leitura e da escrita de modo significativo tanto para crianças como
para jovens e adultos.
Nesse texto, então, estaremos discutindo os conceitos de letramento e alfabetização. Atrelada
a esses dois conceitos, abordaremos a importância de o professor incentivar a leitura e a
escrita de diferentes gêneros textuais, a fim de que forme verdadeiros leitores e escritores.
QUAL A ORIGEM DA PALAVRA LETRAMENTO?
Segundo Soares (2000b: 15), a palavra “letramento” surge no discurso dos especialistas nas
áreas de Educação e de Ciências da Linguagem na segunda metade dos anos 80. Uma das
primeiras ocorrências está no livro de Mary Kato, de 1986, em que a autora afirma que “... a
chamada norma-padrão, ou língua falada culta é conseqüência do letramento, motivo por que
indiretamente, é função da escola desenvolver no aluno o domínio da linguagem falada
institucionalmente aceita”.
É interessante observar que, mesmo Kato não tendo definido o que é letramento, ser letrado
não se trata apenas de saber ler e escrever. A missão do professor é a de orientar o aluno na
aquisição da flexibilidade lingüística necessária ao desempenho adequado que lhe será exigido
em sociedade. Analisar diferentes textos, compará-los, pesquisar os porquês das diferenças,
construir regras sobre o uso da língua e, a partir das descobertas, reescrever textos são
práticas que produzem excelentes resultados na capacitação do aluno no uso da língua. Nesse
sentido, letrar é mais que alfabetizar.
Em 1988, dois anos depois da publicação de Mary Kato, Leda Verdiani Tfouni (1988) publica
um livro intitulado “Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso”, onde no capítulo
introdutório distingue alfabetização de letramento.
Desde então, a palavra “letramento” torna-se cada vez mais freqüente no discurso escrito e
falado de especialistas, de tal forma que, em 1995, já figura em título de livro organizado por
Ângela Kleiman (1995) e em outro livro de Leda Verdiani Tfouni (1995).
Afinal, de onde vem a palavra letramento?
Sabe-se que a palavra “letramento” é versão para o português da palavra da língua inglesa
“literacy” que pode ser traduzida como a condição ou estado que assume aquele que aprende
a ler e escrever. Segundo Soares (2000b: 17), está implícita no conceito de “literacy” a idéia de
que a escrita traz conseqüências sociais, culturais, políticas, econômicas, cognitivas,
lingüísticas, quer para o grupo social em que seja introduzida, quer para o indivíduo que
aprenda a usá-la. Um indivíduo letrado é capaz de envolver-se nas práticas sociais de leitura e
de escrita. Diante disso, qual a diferença entre letrado e alfabetizado?
É ALFABETIZADO OU LETRADO?
LETRAR É MAIS QUE ALFABETIZAR?
Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever. Já letrado é aquele que sabe ler e
produzir textos, dos mais variados gêneros e temas. Um escritor competente deve saber
selecionar o gênero apropriado a seus objetivos e à circunstância em que realizará seu
discurso.
Letrar é mais que alfabetizar. A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de
letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de
uso da leitura e da escrita nas práticas sociais. Alfabetizar letrando é, portanto, ensinar a ler e
escrever o mundo, ou seja, no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, tendo em
vista que a linguagem é um fenômeno social.
O processo de ensino-aprendizagem de leitura e escrita na escola não pode ser configurado
como um mundo à parte e não ter a finalidade de preparar o sujeito para a realidade na qual se
insere.
É importante destacar que letramento não é um método. A discussão do letramento surge
sempre envolvida no conceito de alfabetização, o que tem levado a uma inadequada e
imprópria síntese dos dois conceitos, com prevalência do conceito de letramento sobre o de
alfabetização. Não podemos separar os dois processos, pois a princípio, o estudo do aluno no
universo da escrita se dá ao mesmo tempo por meio desses dois processos: a alfabetização, e
pelo desenvolvimento de habilidades da leitura e da escrita, o letramento.
O letramento inicia-se muito antes da alfabetização, ou seja, quando uma pessoa começa a
interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. Como afirma Freire
(1989: 11-12),
(...) A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa
prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem
3. dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a
percepção das relações entre o texto e o contexto.
Nesse sentido, se a leitura de mundo precede a leitura da palavra, um indivíduo pode ser
letrado, mas não alfabetizado. Por exemplo, um adulto mesmo não sabendo ler e escrever
pode pedir a alguém que escreva por ele, dita uma carta, pede a alguém que leia para ele a
carta que recebeu, ou uma notícia de jornal, ou uma placa na rua, ou a indicação do roteiro de
um ônibus etc. Essa pessoa não sabe escrever e não sabe ler, mas já conhece as funções da
escrita e da leitura, lançando mão do alfabetizado. Segundo Soares (2000b: 47), essa pessoa é
analfabeta, mas é, de certa forma, letrada, ou tem um certo nível de letramento. O mesmo
acontece com crianças ainda não alfabetizadas. Para a autora (ibidem),
Uma criança que vive num contexto de letramento, que convive com livros, que ouve histórias
lidas por adultos, que vê adultos lendo e escrevendo, cultiva e exerce práticas de leitura e de
escrita: toma um livro e finge que está lendo (...), toma papel e lápis e “escreve” uma carta,
uma história. Ainda não aprendeu a ler e escrever, mas é, de certa forma, letrada, tem já um
certo nível de letramento.
Da mesma forma que é possível ter um certo nível de letramento e não ser alfabetizado, um
indivíduo pode ser alfabetizado mas não ter um bom nível de letramento. É capaz de ler e
escrever, porém, não possui habilidades para práticas que envolvem a leitura e a escrita: não lê
revistas, jornais, receitas de médico, bulas de remédio etc., ou seja, apresenta grande
dificuldade para interpretar textos lidos, como também, pode não ser capaz de escrever uma
carta ou bilhete.
Ser alfabetizado não é condição essencial para ser letrado. É preciso que o processo de
alfabetização seja significativo. Soares (2000b: 47) afirma então, que nesse caso, é possível
uma pessoa ser alfabetizada, mas não letrada. Neste ponto, divergimos da autora porque
acreditamos que uma pessoa não pode possuir grau zero de letramento, tendo em vista que
vive em uma sociedade grafocêntrica.
Diante disso, qual o papel do professor na formação não só de alfabetizados, como também de
letrados? Como alfabetizar letrando? Se a educação é um processo contínuo, que só termina
com a morte do indivíduo, como então fazer com que esse indivíduo sempre se interesse pelas
práticas de leitura e de escrita? Como ajudá-lo a viver numa sociedade grafocêntrica?
O PAPEL DO EDUCADOR NA FORMAÇÃO
DE INDIVÍDUOS ALFABETIZADOS E LETRADOS
Numa sociedade letrada, o objetivo do ensino deve ser o de aprimorar a competência e
melhorar o desempenho lingüístico do estudante, tendo em vista a integração e a mobilidade
sociais dos indivíduos, além de colocar o ensino numa perspectiva produtiva.
O ensino da leitura e da escrita deve ser entendido como prática de um sujeito agindo sobre o
mundo para transformá-lo e, para, através da sua ação, afirmar a sua liberdade e fugir à
alienação.
É através da prática que desenvolvemos nossa capacidade lingüística. Conhecer diferentes
tipos de textos não é, pois, decorar regras gramaticais e listas de palavras. No rap Estudo
Errado, Gabriel, o Pensador, diz com propriedade: “Decorei, copiei, memorizei, mas não
entendi. Decoreba: este é o método de ensino. Eles me tratam como ameba e assim eu num
raciocino”.
É lamentável que, no Brasil, a escola, lugar fundamental para a pessoa desenvolver sua
capacidade de linguagem, continue limitando-se, na maioria das vezes, a um ensino mecânico.
Na perspectiva do letramento, a leitura e a escrita são vistas como práticas sociais.
Vargas (2000: 7-8) apresenta uma distinção entre ledores e leitores muito importante quando
se fala de alfabetização e de letramento. Segundo a autora,
[...] A estrutura educacional brasileira tem formado mais ledores que leitores. Qual é a diferença
entre uns e outros se os dois são decodificadores de discursos? A diferença está na qualidade
da decodificação, no modo de sentir e de perceber o que está escrito. O leitor, diferentemente
do ledor, compreende o texto na sua relação dialética com o contexto, na sua relação de
interação com a forma. O leitor adquire através da observação mais detida, da compreensão
mais eficaz, uma percepção mais crítica do que é lido, isto é, chega à política do texto. A
compreensão social da leitura dá-se na medida dessa percepção. Pois bem, na medida em que
ajudo meu leitor, meu aluno, a perceber que a leitura é fonte de conhecimento e de domínio do
real, ajudo-o a perceber o prazer que existe na decodificação aprofundada do texto.
O objetivo de se ensinar a ler e escrever deve estar centrado em propiciar ao estudante a
aquisição da língua portuguesa, de maneira que ele possa exprimir-se corretamente,
4. aconselhado pelo professor por meio de estímulos à leitura de variados textos, nos quais serão
verificadas as diferentes variações lingüísticas, tornando um poliglota em sua língua, para que,
ao dominar o maior número de variantes, ele possa ser capaz de interferir socialmente nas
diversas situações a que for submetido.
A educação, sendo uma prática social, não pode restringir-se a ser puramente livresca, teórica,
sem compromisso com a realidade local e com o mundo em que vivemos. Educar é também,
um ato político. É preciso resgatar o verdadeiro sentido da educação. De acordo com Freire
( 1989: 58-9),
(...) o ato de estudar, enquanto ato curioso do sujeito diante do mundo, é expressão da forma
de estar sendo dos seres humanos, como seres sociais, históricos, seres fazedores,
transformadores, que não apenas sabem mas sabem que sabem.
Assim, quando os alunos são o sujeito da própria aprendizagem, "seres fazedores,
transformadores", no dizer de Paulo Freire, tomam consciência de que sabem e podem
transformar o já feito, construído. Deixam a passividade e a alienação para se constituírem
como seres políticos.
Como afirma Freire (1996: 42), o diálogo é fundamental em qualquer prática social. O diálogo
consiste no respeito aos educandos, não somente enquanto indivíduos, mas também enquanto
expressões de uma prática social.
(...) A grande tarefa do sujeito que pensa certo não é transferir, depositar, oferecer, doar ao
outro, tomado como paciente de seu pensar a inteligibilidade das coisas, dos fatos, dos
conceitos. A tarefa coerente do educador que pensa certo é, exercendo como ser humano a
irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica e a quem
comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado. Não há inteligibilidade
que não seja comunicação e intercomunicação e que não se funde na dialogicidade. O pensar
certo por isso é dialógico e não polêmico.
O aluno não pode ser um simples objeto nas mãos do professor. É o que Freire (ibidem) chama
de “educação bancária”, isto é, o educando, ao receber passivamente os conhecimentos, tornase um depósito do educador. “Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as
possibilidades para sua produção ou a sua construção”. (Freire, ibidem: 52).
Cabe ao professor mostrar aos alunos uma pluralidade de discurso. Trabalhar com diferentes
textos possibilita ao professor fazer uma abordagem mais consciente das variadas formas de
uso da língua. Assim, o professor pode transformar a sua sala de aula num espaço de
descobertas e construção de conhecimentos.
A tarefa de selecionar materiais de leitura para os alunos é uma das tarefas mais difíceis.
Nessa escolha, são postas em jogo as diferentes concepções que tem cada professor sobre a
aprendizagem, os processos de leitura, a compreensão, as funções dos textos e o universo do
discurso. Além disso, coloca-se em jogo a representação que tem cada docente não só do
desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo dos sujeitos a quem vão dirigidos os materiais, mas
também dos interesses de leitura de tais destinatários. Assim, também intervém como variável
significativa o valor que o docente atribui aos materiais enquanto recursos didáticos.
Trabalhar com gêneros textuais variados nos permite entender que a escolha de um gênero
leva em conta os objetivos visados, o lugar social e os papéis dos participantes. Daí decorre a
detecção do que é adequado ou inadequado em cada uma das práticas sociais.
Diante disso, na medida em que o educador tomar consciência de sua posição política,
articulando conteúdos significativos a uma prática também significativa, desvinculando-se da
função tradicional de mero transmissor de conteúdos e, conseqüentemente, de mero repetidor
de exercícios do livro didático estará transformando o ensino da leitura e da escrita. Um
educador como mediador, partindo da observação da realidade para, em seguida, propor
respostas diante dela estará contribuindo para a formação de pessoas críticas e participativas
na sociedade.
Assim, uma prática significativa depende do interesse do professor em planejar as suas aulas
com coerência, visando a construção de conhecimentos com os alunos.
É importante destacar que letrar não é apenas função de professor de Língua Portuguesa. Em
todas as áreas de conhecimento, em todas as disciplinas, os alunos aprendem através de
práticas de leitura e de escrita: em História, em Geografia, em Ciências, mesmo em
Matemática, enfim, em todas as disciplinas, os alunos aprendem lendo, interpretando e
escrevendo.
Letrar é função de todos os professores, mesmo porque, em cada área de conhecimento, a
escrita e a leitura têm peculiaridades, que só os professores que nela atuam é que conhecem e
dominam.
5. O educador reeducando-se e transformando-se, deixará de vez "suas tarefas e as funções da
educação sob a ótica das elites econômicas, culturais e políticas das classes dominantes", em
direção a uma prática libertadora. Assim, o ensino deixará de ser um martírio, para se tornar
num processo de construção permanente de conhecimentos. O educador deve estimular no
aluno o pensamento crítico, de modo que ele possa atuar na sociedade como um indivíduo
pensante, questionador.
Enfim, nos dias atuais, o conhecimento é uma das "ferramentas" para se conquistar
oportunidades de trabalho e renda. Assim, aos professores, cabe a responsabilidade de fazer
com que seus alunos se interessem pela leitura e pela escrita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados, 1989.
––––––. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
KATO, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1986. (Série Fundamentos)
KLEIMAN, Ângela B. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita.
Campinas: Mercado de Letras, 1995.
GERALDI, João Wanderley (Org.) O texto na sala de aula. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2001.
PEIXOTO, Cyntia Santuchi et alli. Letramento: você pratica? In: Anais do VIII Congresso Nacional de Lingüística e
Filologia. Rio de Janeiro: UERJ, 2004. Disponível em:
<http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno0906.html> Acesso em: julho de 2005.
SOARES, Magda. Letrar é mais que alfabetizar. In: Nossa língua – nossa pátria. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil,
26/11/2000a. Entrevista. Disponível em <http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/magda.htm> Acesso em: julho de 2005.
––––––. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed. 2ª impr. Belo Horizonte: Autêntica, 2000b.
––––––. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. In: Educ. Soc., Campinas, vol.23,n. 81, p.143160, dez.2002. Disponível em < http://www.cedes.unicamp.br> Acesso em: julho de 2005.
TFOUNI, Leda Verdiani. Alfabetização e letramento. São Paulo: Cortez, 1995. (Coleção Questões de nossa época)
VARGAS, Suzana. Leitura: uma aprendizagem de prazer. 4ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Theodoro da. (Orgs.) Leitura: perspectivas interdisciplinares. 2ª ed. São Paulo:
Ática, 1991.
6. O educador reeducando-se e transformando-se, deixará de vez "suas tarefas e as funções da
educação sob a ótica das elites econômicas, culturais e políticas das classes dominantes", em
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num processo de construção permanente de conhecimentos. O educador deve estimular no
aluno o pensamento crítico, de modo que ele possa atuar na sociedade como um indivíduo
pensante, questionador.
Enfim, nos dias atuais, o conhecimento é uma das "ferramentas" para se conquistar
oportunidades de trabalho e renda. Assim, aos professores, cabe a responsabilidade de fazer
com que seus alunos se interessem pela leitura e pela escrita.
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Filologia. Rio de Janeiro: UERJ, 2004. Disponível em:
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ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Theodoro da. (Orgs.) Leitura: perspectivas interdisciplinares. 2ª ed. São Paulo:
Ática, 1991.