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UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Lisiane Elisabete Dall’Agnese
Efetividade da Vacina contra a Hepatite B nas crianças nascidas e vacinadas
no município de Marau – RS no ano de 2010
Santa Cruz do Sul, Novembro de 2012.
Lisiane Elisabete Dall’Agnese
Efetividade da Vacina contra a Hepatite B nas crianças nascidas e vacinadas
no município de Marau – RS em 2010
Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso
de Pós-Graduação em Vigilância em Saúde –
Especialização – da Universidade de Santa Cruz
do Sul, para a obtenção do título de Especialista
em Vigilância em Saúde.
Orientador: Prof. Dr. Fernando José Cezimbra
Faraco
Santa Cruz do Sul, Novembro de 2012.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Prefeitura Municipal de Marau, através da Secretaria Municipal de
Saúde, que permitiu e incentivou minha participação neste curso, custeando todas
as despesas...
Aos meus colegas de trabalho, que suportaram o déficit pessoal no setor,
enquanto eu cursava esta pós...
Agradeço à paciência dos meus filhos e pela saudade que sentiram enquanto
estive longe. Amo vocês!
Agradeço ao meu esposo, que carinhosamente cuidou deles sozinho, neste
tempo. Você é um ótimo pai!
Agradeço aos colegas de curso, em especial à Marli e à Fernanda, pela
amizade, pela paciência, pela força nas horas difíceis e pela alegria nos nossos
reencontros...Vocês são maravilhosas!
Agradeço ao nosso “Querido Mestre Faraco”, pelo estímulo em continuar,
quando eu já pensava em desistir, e pelas inúmeras vezes que nos tirou da zona de
conforto durante as aulas, nos fazendo pensar muito!!!.... Agradeço-o especialmente
por ter aceitado a orientação deste trabalho.
EFETIVIDADE DA VACINA CONTRA A HEPATITE B NAS CRIANÇAS NASCIDAS E VACINADAS
NO MUNICÍPIO DE MARAU – RS NO ANO DE 2010.
EFFECTIVENESS OF HEPATITIS B VACCINE IN CHILDREN BORN AND VACCINATED IN THE
MUNICIPALITY OF MARAU, RS – BRAZIL IN THE YEAR 2010.
Lisiane Elisabete Dall’Agnese*
Fernando José Cezimbra Faraco**
Resumo
O presente estudo foi desenvolvido no Município de Marau – RS no ano de 2012, e teve por objetivo
analisar a efetividade da vacina contra a Hepatite B nas crianças nascidas e vacinadas no ano de
2010. Foi utilizado delineamento transversal descritivo. O anti-HBs foi testado pelo método de
Eletroquimioluminescência em 72 crianças de ambos os sexos, nascidas a termo,
independentemente da via de parto e de sorologia prévia da mãe para Hepatite B, e que
apresentavam esquema completo com as três doses de vacina contra a Hepatite B. Das 72 crianças
testadas, 34 (38,23%) apresentaram títulos de anticorpos superiores a 10 UI/L; 52,77% das crianças
(38), não soroconverteram e foram encaminhadas para suas unidades de saúde de referência para
reiniciar esquema de vacinação contra a Hepatite B. Nossos resultados indicam a necessidade da
testagem dos níveis de anticorpos em indivíduos vacinados.
Descritores: Vacina contra Hepatite B. Crianças. Efetividade. anti-HBs.
Abstract
This survey was conducted in the Municipality of Marau, RS – Brazil, in 2012, and aimed to analyze
the effectiveness of the vaccine against Hepatitis B in children who were born and vaccinated in the
year of 2010. Cross-sectional and descriptive design was used. The anti-HBs was tested by the me-
thod of electrochemical luminescence in 72 children, males and females, born in regular term, regar-
dless of the kind of delivery and the mothers’ prior serology for hepatitis B, or which mother had recei-
ved the three doses of Hepatitis B vaccine. Out of the 72 children tested, 34 (38.23%) had antibody
occurrence greater than 10 IU / L, 52.77% of children (38), didn’t serum convert and were led to their
health centers of reference to restart the Hepatitis B vaccination program. Our results indicate the
need for testing the antibody levels in vaccinated individuals.
Keywords: Hepatitis B Vaccines. Children. Effectiveness. anti-HBs
*Acadêmica do Curso de Pós-Graduação Latu Sensu em Vigilância em Saúde. Enfermeira da Secretaria
Municipal de Saúde de Marau – RS. lisi_dal@hotmail.com
** Médico Veterinário. Secretaria da Saúde do Estado do RS - Centro Estadual de Vigilância em Saúde -
fernando-faraco@saude.rs.gov.br
Introdução
A hepatite causada pelo vírus B é reconhecidamente um grave problema de
saúde pública no Brasil e no mundo. As manifestações clínicas da infecção pelo
vírus da hepatite B (VHB) variam de infecção inaparente, com cura sem sequelas,
até a cirrose e câncer hepáticos, podendo ainda causar hepatite aguda de diversos
graus de gravidade, infecção crônica inaparente (estado de portador) e hepatite
crônica (Ministério da Saúde, 2008).
Segundo o Ministério da Saúde (2005), nem todos pacientes apresentam
sintomatologia compatível, porém, os sintomas, quando presentes, são
inespecíficos, predominando fadiga, mal-estar geral e sintomas digestivos. Somente
20 a 40% dos casos têm história prévia de hepatite aguda sintomática.
A doença, conhecida anteriormente como soro-homóloga, tem como agente
etiológico um vírus DNA, podendo apresentar-se como infecção assintomática ou
sintomática. Em pessoas adultas infectadas com o HBV, 90 a 95% apresentam cura;
5 a 10% permanecem com o vírus por mais de 6 meses, evoluindo assim para a
forma crônica da doença. (Ministério da Saúde, 2005).
Em uma parcela dos casos crônicos, após anos de evolução, podem aparecer
cirrose, com surgimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e alterações
hematológicas e o risco de desenvolver hepatocarcinoma é 100 vezes mais alta do
que nos portadores do vírus B em relação aos não portadores, sem que estes
passem pelo estágio de cirrose (Ministério da Saúde, 2005).
A transmissão do vírus se dá pela transmissão vertical, pela via sexual, por
compartilhamento de seringas e agulhas entre usuários de drogas, por transfusão de
sangue ou hemoderivados, e em acidentes com material biológico (Ministério da
Saúde, 2007).
Segundo o Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais
(Ministério da Saúde, 2006), estima-se que cerca de 40% dos infectados crônicos
pelo VHB, venham a morrer em decorrência desta infecção, e em se tratando de
hepatite B, a imunoprofilaxia é a medida de maior custo-benefício para controlar a
infecção causada pelo vírus, a infecção crônica e a transmissão viral.
Segundo o Ministério da Saúde (2007), a vacina contra a Hepatite B,
disponibilizada em toda rede do Sistema Único de Saúde desde 1996, tem eficácia
de 90 a 95% dos casos após a administração do esquema completo, composto por
três doses, com intervalos de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis
meses entre a primeira e terceira dose (0, 1 e 6 meses), sendo considerado imune, o
indivíduo que, após a aplicação de 3 doses, apresentar anti-HBs acima de 10 UI/ml.
Este artigo apresenta o resultado da pesquisa realizada com 72 crianças
vacinadas com esquema completo da vacina contra a Hepatite B, no ano de 2010,
procurando identificar os não-respondedores através da testagem dos níveis de anti-
HBs, oferecendo a eles novo esquema vacinal.
Metodologia
Este estudo foi realizado no Município de Marau – RS e usou delineamento
transversal descritivo, tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade de Santa Cruz do Sul, através do número de protocolo 150.463,
estando de acordo com a Resolução 196/96.
Os critérios de inclusão da amostra no estudo foram: crianças que nasceram
de janeiro a junho de 2010, a termo, de ambos os sexos, independentemente da via
de parto e de sorologia prévia da mãe para Hepatite B e que ainda residiam no
município, e que no mesmo ano do nascimento completaram o esquema vacinal
para Hepatite B, composto por três doses, e que os pais ou responsáveis aceitaram
participar do estudo, através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. Este, que foi lido ao responsável, continha a descrição do estudo, os
objetivos, os procedimentos que seriam realizados, os riscos e benefícios aos
participantes, as suas garantias quando da ocorrência de eventuais eventos
adversos, bem o nome e telefone de contato do responsável pelo projeto.
Foi informado aos pais e/ou responsáveis, a disponibilização do exame de anti-
HBs pela Secretaria Municipal de Saúde, com a finalidade de testar a efetividade da
vacina contra a Hepatite B aplicada no ano de 2010 nestas crianças.
A população de interesse do estudo foi composta por 72 crianças, identificadas
e localizadas através do SINASC (Sistema de Informação de Nascido Vivo), que
foram também encontradas pelos endereços informados nos prontuários das
unidades de Estratégia de Saúde da Família, já que muitos já não mais residiam nos
endereços informados nas Declarações de Nascimento.
O GEMUSIMU (programa local de gerenciamento usado nas salas de vacinas),
foi utilizado como fonte de informação para conhecer a situação vacinal das crianças
selecionadas para a pesquisa.
A dosagem quantitativa de anti-HBs, determinada em UI/ml foi realizada no
período de 24 a 30 meses após o término do esquema vacinal, utilizando-se o
método de Eletroquimioluminescência. As amostras foram coletadas e centrifugadas
por laboratório local e processadas em laboratório fora do município.
Os resultados dos exames de anti-HBs foram registrados em uma planilha de
Excel, onde procedeu-se a análise de distribuição de frequência, sendo
consideradas positivas ou imunes, as crianças que tiveram títulos de anti-HBs igual
ou acima de 10 UI/ml; e não respondedores, as crianças que tiveram anti-HBs < 10
UI/ml.
O pesquisador responsável disponibilizou o resultado dos exames a todos os
participantes do estudo e foram encaminhadas para revacinação, as crianças que
não soroconverteram ao primeiro esquema.
O presente estudo teve sua limitação principal como sendo a da redução da
amostra inicialmente eleita, pela não localização dos indivíduos que seriam objeto de
pesquisa, apesar dos esforços do pesquisador e das equipes de apoio, como
colegas de setor e de todas as equipes de ESF. Acredita-se que isso possa ter
ocorrido por motivos de mudança de endereço ou mesmo de município e/ou de
número de telefone.
Resultados
A frequência de resposta vacinal, segundo os títulos de anti-HBs encontra-se
descrita no quadro a seguir.
Figura 1 - Frequência de resposta vacinal segundo títulos de anti-HBs
anti-HBs N %
< 10 UI/l 38 52,77%
> 10 UI/l 34 47,22%
Total 72 100%
As amostras com títulos inferiores as 10UI/l foi da ordem de 52,77% (38/72) e
igual ou superior a 10UI/l foi de 47,22% (34/72).
Discussão
Para FERREIRA (2006), as hepatites virais constituem um importante problema
de saúde pública no Brasil, com um número estimado de dois milhões de portadores
do vírus B. No mundo, estima-se que 450 milhões de pessoas sejam portadores
crônicos, apesar dos progressos e descobertas feitas nas últimas três décadas em
relação à patogênese, prevenção e tratamento.
A cronicidade da infecção pelo VHB é fortemente influenciada pelo momento
em que ocorre a infecção inicial. Ocorre em 70 a 90% das crianças infectadas ao
nascimento e diminui progressivamente com o aumento da idade, chegando a 6-
10% quando a infecção inicial se dá em adultos. Desses fatos decorre a prioridade
que se deve dar a imunização dos recém-nascidos (MS 2008).
O desenvolvimento de vacinas para prevenir essas infecções, através da
indução de imunidade ativa contra os vírus das hepatites A e B, foi uma das maiores
conquistas científicas. Entretanto, morbidade e letalidade decorrentes dessas
doenças ainda persistem. (FERREIRA 2006).
As principais finalidades da vacinação contra o VHB são prevenir a doença a-
guda, impedir a cronificação da hepatopatia e sua evolução para cirrose e/ou hepa-
tocarcinoma e, ainda, contribuir para minimizar a transmissão viral. As característi-
cas da transmissão do VHB tornam necessário implantar estratégias complexas de
vacinação, para que sejam protegidos tanto recém-nascidos quanto adolescentes e
adultos (FERREIRA , 2006).
O Programa Nacional de Imunizações recomenda atualmente a vacinação
universal das crianças contra hepatite B a partir do nascimento. A aplicação da
primeira dose nas primeiras 12 – 24 horas de vida resulta em alta eficácia na
prevenção da infecção transmitida verticalmente (Ministério da Saúde 2006).
A imunização contra a hepatite B é realizada em três doses, com intervalo de
um mês entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a
terceira dose (0, 1 e 6 meses). A vacina, após administração do esquema completo,
induz imunidade em 90% a 95% dos casos (Ministério da Saúde 2008).
Podemos afirmar que com o início precoce da vacinação contra a Hepatite B,
nas crianças, há uma maior probabilidade de realização de séries completas de va-
cinação, diminuindo também assim, a contaminação horizontal, tão frequente nos
domicílios onde há portador de VHB, proporcionada em pequenos acidentes domés-
ticos.
Nos registros do Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Es-
pecias – CRIE (MS 2006), afirma que três doses de vacina contra hepatite B indu-
zem títulos protetores de anticorpos (anti-HBs ≥ 10 UI/mL) em mais de 90% dos a-
dultos e jovens sadios, e em mais de 95% dos lactentes, crianças e adolescentes. A
eficácia diminui com a idade e é bem menor em maiores de 40 anos, quando se si-
tua em torno de 40 a 60%.
No município onde foi realizado o presente estudo, que é endêmico para
Hepatite B, foi observado que no ano de 2011, houve uma maior procura para a
aplicação de novo esquema vacinal contra a Hepatite B, em crianças entre 1 e 12
anos de idade, pois apesar de terem recebido esquema vacinal completo, não
haviam produzido imunidade suficiente (anti-HBs > 10 UI), comprovada através de
exames laboratoriais.
Conforme MORAES (2010), a vacina contra hepatite B é altamente imunogêni-
ca e protetora contra a infecção pelo HBV. Considera-se uma resposta protetora
quando a vacina induz a formação de anticorpos contra o HBsAg (anti-HBs) em ní-
veis maiores ou iguais a 10 mUI/ml quando pesquisada em ensaio imunoenzimático.
Neste estudo realizado, de análise da efetividade da vacina contra a Hepatite B
aplicada nas crianças nascidas no ano de 2010, estes resultados não foram alcan-
çados. Porém, podem ter sido influenciados pela variação de tempo entre as coletas
realizadas, já que os exames foram feitos entre 24 e 30 meses após o término do
esquema vacinal, devendo-se considerar também as características individuais de
cada criança da amostra.
Afirma FERREIRA, (2006) que os níveis de anticorpos derivados da vacina
normalmente declinam com o passar do tempo, mas eles permanecem por pelo me-
nos 15 anos após a série completa de vacinação e são reativados, quando necessá-
rio, pela memória imunológica. Por esse motivo, doses de reforço não são habitual-
mente recomendadas.
Conforme orientações do MINISTÉRIO DA SAÚDE (2006), o teste sorológico
pós-vacinal não é rotineiramente indicado para pessoas que não pertencem a
grupos de risco, devido à alta eficácia da vacina. Aqueles que permanecerem com
anti-HBs negativos após dois esquemas completos de três doses, devem ser
considerados não respondedores e suscetíveis, em caso de exposição. Nessa
situação, são considerados grupos de maior risco, as crianças nascidas de mães
infectadas, os profissionais de saúde em contato com sangue e/ou derivados, os
pacientes hemodialisados e os parceiros sexuais de portadores do VHB.
Apesar desta recomendação, salientamos a importância da realização de
exames de anti-HBs em crianças vacinadas, principalmente em áreas endêmicas,
após o término do esquema vacinal com três doses, mesmo não sendo elas parte
dos grupos de maior vulnerabilidade preconizados pelo Ministério da Saúde.
Considerações finais
Sabe-se que diversos fatores podem influenciar nos resultados das vacinas,
como por exemplo, conservação dos imunobiológicos, esquema de vacinação, sítio
de aplicação, diferenças populacionais, entre outros.
Porém este estudo limitou-se a avaliar a efetividade da vacina contra a Hepatite
B nas crianças nascidas e vacinadas no ano de 2010 no Município de Marau – RS,
após a aplicação das três doses, através da realização de exame de anti-HBs, onde
se observou que maior parte das crianças pesquisadas, não teve a soroconversão
desejada, necessitando a aplicação de novo esquema vacinal.
Apesar de ter sido utilizada uma amostra pequena no estudo, e de existirem
possibilidades de interferência, os resultados obtidos não devem ser generalizados
para toda população, mas nos instigam a fazer estudos de efetividade mais
detalhados, garantindo com isso a interrupção da cadeia de transmissão desta
importante endemia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Manual dos centros de referência para
imunobiológicos especiais – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Manual de aconselhamento em hepatites virais / Ministé-
rio da Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/politicas/hepatites_aconselhamento.pdf. Acesso em:
18 jun. 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Hepatites virais: o Brasil está atento – 3. ed. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2008. 60 p.
FERREIRA, C.T; SILVEIRA, T.R. Prevenção das hepatites virais através de imuni-
zação. J. Pediatr. (RioJ.) vol. 82 nº 3 suppl.o Porto Alegre. Jul. 2006. Disponível em
http://www.scielo.br.php?pid=S0021-75572006000400007&script=sci arttext. Acesso
em 12 de junho de 2012.
MORAES, José Cássio de; LUNA, Expedito José de Albuquerque e GRIMALDI, Ro-
sária Amélia. Imunogenicidade da vacina brasileira contra hepatite B em adul-
tos. Rev. Saúde Pública. 2010, vol.44, n.2, pp. 353-359. ISSN 0034-8910. Disponí-
vel em http://www.scielo.br/pdf/rsp/v44n2/17.pdf. Acesso em 17 de junho de 2012.
UNISC – UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL. Normas para apresentação
de trabalhos acadêmicos. 8. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009. 74p.

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  • 1. UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Lisiane Elisabete Dall’Agnese Efetividade da Vacina contra a Hepatite B nas crianças nascidas e vacinadas no município de Marau – RS no ano de 2010 Santa Cruz do Sul, Novembro de 2012.
  • 2. Lisiane Elisabete Dall’Agnese Efetividade da Vacina contra a Hepatite B nas crianças nascidas e vacinadas no município de Marau – RS em 2010 Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Vigilância em Saúde – Especialização – da Universidade de Santa Cruz do Sul, para a obtenção do título de Especialista em Vigilância em Saúde. Orientador: Prof. Dr. Fernando José Cezimbra Faraco Santa Cruz do Sul, Novembro de 2012.
  • 3. AGRADECIMENTOS Agradeço à Prefeitura Municipal de Marau, através da Secretaria Municipal de Saúde, que permitiu e incentivou minha participação neste curso, custeando todas as despesas... Aos meus colegas de trabalho, que suportaram o déficit pessoal no setor, enquanto eu cursava esta pós... Agradeço à paciência dos meus filhos e pela saudade que sentiram enquanto estive longe. Amo vocês! Agradeço ao meu esposo, que carinhosamente cuidou deles sozinho, neste tempo. Você é um ótimo pai! Agradeço aos colegas de curso, em especial à Marli e à Fernanda, pela amizade, pela paciência, pela força nas horas difíceis e pela alegria nos nossos reencontros...Vocês são maravilhosas! Agradeço ao nosso “Querido Mestre Faraco”, pelo estímulo em continuar, quando eu já pensava em desistir, e pelas inúmeras vezes que nos tirou da zona de conforto durante as aulas, nos fazendo pensar muito!!!.... Agradeço-o especialmente por ter aceitado a orientação deste trabalho.
  • 4. EFETIVIDADE DA VACINA CONTRA A HEPATITE B NAS CRIANÇAS NASCIDAS E VACINADAS NO MUNICÍPIO DE MARAU – RS NO ANO DE 2010. EFFECTIVENESS OF HEPATITIS B VACCINE IN CHILDREN BORN AND VACCINATED IN THE MUNICIPALITY OF MARAU, RS – BRAZIL IN THE YEAR 2010. Lisiane Elisabete Dall’Agnese* Fernando José Cezimbra Faraco** Resumo O presente estudo foi desenvolvido no Município de Marau – RS no ano de 2012, e teve por objetivo analisar a efetividade da vacina contra a Hepatite B nas crianças nascidas e vacinadas no ano de 2010. Foi utilizado delineamento transversal descritivo. O anti-HBs foi testado pelo método de Eletroquimioluminescência em 72 crianças de ambos os sexos, nascidas a termo, independentemente da via de parto e de sorologia prévia da mãe para Hepatite B, e que apresentavam esquema completo com as três doses de vacina contra a Hepatite B. Das 72 crianças testadas, 34 (38,23%) apresentaram títulos de anticorpos superiores a 10 UI/L; 52,77% das crianças (38), não soroconverteram e foram encaminhadas para suas unidades de saúde de referência para reiniciar esquema de vacinação contra a Hepatite B. Nossos resultados indicam a necessidade da testagem dos níveis de anticorpos em indivíduos vacinados. Descritores: Vacina contra Hepatite B. Crianças. Efetividade. anti-HBs. Abstract This survey was conducted in the Municipality of Marau, RS – Brazil, in 2012, and aimed to analyze the effectiveness of the vaccine against Hepatitis B in children who were born and vaccinated in the year of 2010. Cross-sectional and descriptive design was used. The anti-HBs was tested by the me- thod of electrochemical luminescence in 72 children, males and females, born in regular term, regar- dless of the kind of delivery and the mothers’ prior serology for hepatitis B, or which mother had recei- ved the three doses of Hepatitis B vaccine. Out of the 72 children tested, 34 (38.23%) had antibody occurrence greater than 10 IU / L, 52.77% of children (38), didn’t serum convert and were led to their health centers of reference to restart the Hepatitis B vaccination program. Our results indicate the need for testing the antibody levels in vaccinated individuals. Keywords: Hepatitis B Vaccines. Children. Effectiveness. anti-HBs *Acadêmica do Curso de Pós-Graduação Latu Sensu em Vigilância em Saúde. Enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde de Marau – RS. lisi_dal@hotmail.com ** Médico Veterinário. Secretaria da Saúde do Estado do RS - Centro Estadual de Vigilância em Saúde - fernando-faraco@saude.rs.gov.br
  • 5. Introdução A hepatite causada pelo vírus B é reconhecidamente um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. As manifestações clínicas da infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) variam de infecção inaparente, com cura sem sequelas, até a cirrose e câncer hepáticos, podendo ainda causar hepatite aguda de diversos graus de gravidade, infecção crônica inaparente (estado de portador) e hepatite crônica (Ministério da Saúde, 2008). Segundo o Ministério da Saúde (2005), nem todos pacientes apresentam sintomatologia compatível, porém, os sintomas, quando presentes, são inespecíficos, predominando fadiga, mal-estar geral e sintomas digestivos. Somente 20 a 40% dos casos têm história prévia de hepatite aguda sintomática. A doença, conhecida anteriormente como soro-homóloga, tem como agente etiológico um vírus DNA, podendo apresentar-se como infecção assintomática ou sintomática. Em pessoas adultas infectadas com o HBV, 90 a 95% apresentam cura; 5 a 10% permanecem com o vírus por mais de 6 meses, evoluindo assim para a forma crônica da doença. (Ministério da Saúde, 2005). Em uma parcela dos casos crônicos, após anos de evolução, podem aparecer cirrose, com surgimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e alterações hematológicas e o risco de desenvolver hepatocarcinoma é 100 vezes mais alta do que nos portadores do vírus B em relação aos não portadores, sem que estes passem pelo estágio de cirrose (Ministério da Saúde, 2005). A transmissão do vírus se dá pela transmissão vertical, pela via sexual, por compartilhamento de seringas e agulhas entre usuários de drogas, por transfusão de sangue ou hemoderivados, e em acidentes com material biológico (Ministério da Saúde, 2007). Segundo o Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Ministério da Saúde, 2006), estima-se que cerca de 40% dos infectados crônicos pelo VHB, venham a morrer em decorrência desta infecção, e em se tratando de hepatite B, a imunoprofilaxia é a medida de maior custo-benefício para controlar a infecção causada pelo vírus, a infecção crônica e a transmissão viral. Segundo o Ministério da Saúde (2007), a vacina contra a Hepatite B, disponibilizada em toda rede do Sistema Único de Saúde desde 1996, tem eficácia de 90 a 95% dos casos após a administração do esquema completo, composto por
  • 6. três doses, com intervalos de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e terceira dose (0, 1 e 6 meses), sendo considerado imune, o indivíduo que, após a aplicação de 3 doses, apresentar anti-HBs acima de 10 UI/ml. Este artigo apresenta o resultado da pesquisa realizada com 72 crianças vacinadas com esquema completo da vacina contra a Hepatite B, no ano de 2010, procurando identificar os não-respondedores através da testagem dos níveis de anti- HBs, oferecendo a eles novo esquema vacinal. Metodologia Este estudo foi realizado no Município de Marau – RS e usou delineamento transversal descritivo, tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Santa Cruz do Sul, através do número de protocolo 150.463, estando de acordo com a Resolução 196/96. Os critérios de inclusão da amostra no estudo foram: crianças que nasceram de janeiro a junho de 2010, a termo, de ambos os sexos, independentemente da via de parto e de sorologia prévia da mãe para Hepatite B e que ainda residiam no município, e que no mesmo ano do nascimento completaram o esquema vacinal para Hepatite B, composto por três doses, e que os pais ou responsáveis aceitaram participar do estudo, através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Este, que foi lido ao responsável, continha a descrição do estudo, os objetivos, os procedimentos que seriam realizados, os riscos e benefícios aos participantes, as suas garantias quando da ocorrência de eventuais eventos adversos, bem o nome e telefone de contato do responsável pelo projeto. Foi informado aos pais e/ou responsáveis, a disponibilização do exame de anti- HBs pela Secretaria Municipal de Saúde, com a finalidade de testar a efetividade da vacina contra a Hepatite B aplicada no ano de 2010 nestas crianças. A população de interesse do estudo foi composta por 72 crianças, identificadas e localizadas através do SINASC (Sistema de Informação de Nascido Vivo), que foram também encontradas pelos endereços informados nos prontuários das unidades de Estratégia de Saúde da Família, já que muitos já não mais residiam nos endereços informados nas Declarações de Nascimento.
  • 7. O GEMUSIMU (programa local de gerenciamento usado nas salas de vacinas), foi utilizado como fonte de informação para conhecer a situação vacinal das crianças selecionadas para a pesquisa. A dosagem quantitativa de anti-HBs, determinada em UI/ml foi realizada no período de 24 a 30 meses após o término do esquema vacinal, utilizando-se o método de Eletroquimioluminescência. As amostras foram coletadas e centrifugadas por laboratório local e processadas em laboratório fora do município. Os resultados dos exames de anti-HBs foram registrados em uma planilha de Excel, onde procedeu-se a análise de distribuição de frequência, sendo consideradas positivas ou imunes, as crianças que tiveram títulos de anti-HBs igual ou acima de 10 UI/ml; e não respondedores, as crianças que tiveram anti-HBs < 10 UI/ml. O pesquisador responsável disponibilizou o resultado dos exames a todos os participantes do estudo e foram encaminhadas para revacinação, as crianças que não soroconverteram ao primeiro esquema. O presente estudo teve sua limitação principal como sendo a da redução da amostra inicialmente eleita, pela não localização dos indivíduos que seriam objeto de pesquisa, apesar dos esforços do pesquisador e das equipes de apoio, como colegas de setor e de todas as equipes de ESF. Acredita-se que isso possa ter ocorrido por motivos de mudança de endereço ou mesmo de município e/ou de número de telefone. Resultados A frequência de resposta vacinal, segundo os títulos de anti-HBs encontra-se descrita no quadro a seguir. Figura 1 - Frequência de resposta vacinal segundo títulos de anti-HBs anti-HBs N % < 10 UI/l 38 52,77% > 10 UI/l 34 47,22% Total 72 100%
  • 8. As amostras com títulos inferiores as 10UI/l foi da ordem de 52,77% (38/72) e igual ou superior a 10UI/l foi de 47,22% (34/72). Discussão Para FERREIRA (2006), as hepatites virais constituem um importante problema de saúde pública no Brasil, com um número estimado de dois milhões de portadores do vírus B. No mundo, estima-se que 450 milhões de pessoas sejam portadores crônicos, apesar dos progressos e descobertas feitas nas últimas três décadas em relação à patogênese, prevenção e tratamento. A cronicidade da infecção pelo VHB é fortemente influenciada pelo momento em que ocorre a infecção inicial. Ocorre em 70 a 90% das crianças infectadas ao nascimento e diminui progressivamente com o aumento da idade, chegando a 6- 10% quando a infecção inicial se dá em adultos. Desses fatos decorre a prioridade que se deve dar a imunização dos recém-nascidos (MS 2008). O desenvolvimento de vacinas para prevenir essas infecções, através da indução de imunidade ativa contra os vírus das hepatites A e B, foi uma das maiores conquistas científicas. Entretanto, morbidade e letalidade decorrentes dessas doenças ainda persistem. (FERREIRA 2006). As principais finalidades da vacinação contra o VHB são prevenir a doença a- guda, impedir a cronificação da hepatopatia e sua evolução para cirrose e/ou hepa- tocarcinoma e, ainda, contribuir para minimizar a transmissão viral. As característi- cas da transmissão do VHB tornam necessário implantar estratégias complexas de vacinação, para que sejam protegidos tanto recém-nascidos quanto adolescentes e adultos (FERREIRA , 2006). O Programa Nacional de Imunizações recomenda atualmente a vacinação universal das crianças contra hepatite B a partir do nascimento. A aplicação da primeira dose nas primeiras 12 – 24 horas de vida resulta em alta eficácia na prevenção da infecção transmitida verticalmente (Ministério da Saúde 2006). A imunização contra a hepatite B é realizada em três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses). A vacina, após administração do esquema completo, induz imunidade em 90% a 95% dos casos (Ministério da Saúde 2008).
  • 9. Podemos afirmar que com o início precoce da vacinação contra a Hepatite B, nas crianças, há uma maior probabilidade de realização de séries completas de va- cinação, diminuindo também assim, a contaminação horizontal, tão frequente nos domicílios onde há portador de VHB, proporcionada em pequenos acidentes domés- ticos. Nos registros do Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Es- pecias – CRIE (MS 2006), afirma que três doses de vacina contra hepatite B indu- zem títulos protetores de anticorpos (anti-HBs ≥ 10 UI/mL) em mais de 90% dos a- dultos e jovens sadios, e em mais de 95% dos lactentes, crianças e adolescentes. A eficácia diminui com a idade e é bem menor em maiores de 40 anos, quando se si- tua em torno de 40 a 60%. No município onde foi realizado o presente estudo, que é endêmico para Hepatite B, foi observado que no ano de 2011, houve uma maior procura para a aplicação de novo esquema vacinal contra a Hepatite B, em crianças entre 1 e 12 anos de idade, pois apesar de terem recebido esquema vacinal completo, não haviam produzido imunidade suficiente (anti-HBs > 10 UI), comprovada através de exames laboratoriais. Conforme MORAES (2010), a vacina contra hepatite B é altamente imunogêni- ca e protetora contra a infecção pelo HBV. Considera-se uma resposta protetora quando a vacina induz a formação de anticorpos contra o HBsAg (anti-HBs) em ní- veis maiores ou iguais a 10 mUI/ml quando pesquisada em ensaio imunoenzimático. Neste estudo realizado, de análise da efetividade da vacina contra a Hepatite B aplicada nas crianças nascidas no ano de 2010, estes resultados não foram alcan- çados. Porém, podem ter sido influenciados pela variação de tempo entre as coletas realizadas, já que os exames foram feitos entre 24 e 30 meses após o término do esquema vacinal, devendo-se considerar também as características individuais de cada criança da amostra. Afirma FERREIRA, (2006) que os níveis de anticorpos derivados da vacina normalmente declinam com o passar do tempo, mas eles permanecem por pelo me- nos 15 anos após a série completa de vacinação e são reativados, quando necessá- rio, pela memória imunológica. Por esse motivo, doses de reforço não são habitual- mente recomendadas.
  • 10. Conforme orientações do MINISTÉRIO DA SAÚDE (2006), o teste sorológico pós-vacinal não é rotineiramente indicado para pessoas que não pertencem a grupos de risco, devido à alta eficácia da vacina. Aqueles que permanecerem com anti-HBs negativos após dois esquemas completos de três doses, devem ser considerados não respondedores e suscetíveis, em caso de exposição. Nessa situação, são considerados grupos de maior risco, as crianças nascidas de mães infectadas, os profissionais de saúde em contato com sangue e/ou derivados, os pacientes hemodialisados e os parceiros sexuais de portadores do VHB. Apesar desta recomendação, salientamos a importância da realização de exames de anti-HBs em crianças vacinadas, principalmente em áreas endêmicas, após o término do esquema vacinal com três doses, mesmo não sendo elas parte dos grupos de maior vulnerabilidade preconizados pelo Ministério da Saúde. Considerações finais Sabe-se que diversos fatores podem influenciar nos resultados das vacinas, como por exemplo, conservação dos imunobiológicos, esquema de vacinação, sítio de aplicação, diferenças populacionais, entre outros. Porém este estudo limitou-se a avaliar a efetividade da vacina contra a Hepatite B nas crianças nascidas e vacinadas no ano de 2010 no Município de Marau – RS, após a aplicação das três doses, através da realização de exame de anti-HBs, onde se observou que maior parte das crianças pesquisadas, não teve a soroconversão desejada, necessitando a aplicação de novo esquema vacinal. Apesar de ter sido utilizada uma amostra pequena no estudo, e de existirem possibilidades de interferência, os resultados obtidos não devem ser generalizados para toda população, mas nos instigam a fazer estudos de efetividade mais detalhados, garantindo com isso a interrupção da cadeia de transmissão desta importante endemia.
  • 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de aconselhamento em hepatites virais / Ministé- rio da Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/politicas/hepatites_aconselhamento.pdf. Acesso em: 18 jun. 2012. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Hepatites virais: o Brasil está atento – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. 60 p. FERREIRA, C.T; SILVEIRA, T.R. Prevenção das hepatites virais através de imuni- zação. J. Pediatr. (RioJ.) vol. 82 nº 3 suppl.o Porto Alegre. Jul. 2006. Disponível em http://www.scielo.br.php?pid=S0021-75572006000400007&script=sci arttext. Acesso em 12 de junho de 2012. MORAES, José Cássio de; LUNA, Expedito José de Albuquerque e GRIMALDI, Ro- sária Amélia. Imunogenicidade da vacina brasileira contra hepatite B em adul- tos. Rev. Saúde Pública. 2010, vol.44, n.2, pp. 353-359. ISSN 0034-8910. Disponí- vel em http://www.scielo.br/pdf/rsp/v44n2/17.pdf. Acesso em 17 de junho de 2012. UNISC – UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. 8. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009. 74p.