Eles estudam, brincam tem amigos, são felizes e não tem nada de excepcional nisso. O documento discute princípios e fundamentos do atendimento educacional especializado, incluindo a análise do ambiente escolar e estratégias para motivar os alunos.
2. Princípios e Fundamentos do Atendimento
Educacional Especializado
Mestre não é quem
sempre ensina, mas
quem de repente,
aprende
(Guimarães Rosa)
Profª: Mestranda Leonira Ofrunã Rodrigues
4. 4
- Pode dizer-me que caminho devo tomar?
- Isto depende do lugar para onde você quer ir.
(Respondeu com muito propósito o gato)
- Não tenho destino certo.
- Neste caso qualquer caminho serve.
(“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carrol)
5. PERCEBAM...
"Se escolhes matar, também morrerás...”
"Se deixares viver, também viverás...”
"A vida é um presente de Deus...”
"Grandes missões...”
“São acompanhadas de grandes responsabilidades...”
"O essencial é invisível aos olhos...”
"Podemos sempre mais do que imaginamos...”
7. ENTÃO...
De repente as vozes se uniram.
Passado e presente passaram a falar em uma
única voz coletiva.
"Qual é a vontade de APRENDER?”
"Até onde pode voar um sonho?”
"Qual o alcance dos nossos saberes?”
"Qual futuro nascerá dos nossos fazeres?”
9. ESTIMULE
Estimule os ALUNOS a trabalhar em
iniciativas próprias encorajando-os a
assumir responsabilidades pelas tarefas
como um todo.
Se tiver algum desmotivado procure
descobrir o que o estimula e invista em
medidas que possam ajudar.
FAÇAA DIFERENÇA
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10.
11. Nossos desafios ... nossas metas
Dar continuidade ao trabalho, aprofundando conteúdos e informações;
Formar para a autonomia (individual, independente e coletiva);
Priorizar espaço e tempo para a pesquisa e variadas produções;
Intensificar o diálogo com os alunos e orientá-los quanto a futuras
possibilidades;
Utilizar fontes variadas informações, dando ênfase à leitura de periódicos;
12. 1
2
O processo de coletivização só se cumpre quando as
percepções e ações se deslocam todo o tempo do
interesse individual para o coletivo, quando os
problemas são percebidos e tratados como sendo de todos
e quando se permite visualizar a união dos esforços em prol
de causas comuns
Problema de um, problema de todos
19. Assumir as diferenças na sala de aula
Expectativas positivas dos docentes
Mudar práticas pedagógicas
Criar redes de apoios
20. Planejar e prever as estratégias a serem utilizadas
e os recursos e apoio
Variação dos métodos de ensino
Utilização de rotina
Participação de todos nas atividades
21. Ensinar é um ato coletivo, no qual o professor
disponibiliza a todos os alunos, sem exceção,
um mesmo conteúdo.
A variação não é do conteúdo, é da atividade
Provocar a cooperação
22. Uso do material concreto de apoio (fichas,
letras móveis, livros de literatura, figuras
etc) constitui um elemento de suporte
importante
Importante é centrar-se na educação
cognitiva e em situações desafiadoras
(situação-problema; desafio cognitivo)
23. Monitorar, permanentemente, o processo de
aprendizagem para ajustar o ensino;
Organizar o ensino levando em consideração
a interdisciplinaridade;
Pedagogia de Projetos e/ou unidades
temáticas.
24. Possibilitar que os alunos pratiquem e
utilizem (funcionalidade) o que
estudaram/aprenderam, operando com os
conhecimentos e habilidades em diversas
situações e contextos;
25. Não se dá só na lógica do concreto, nem na
repetição estéril, deve ser significativo e
funcional
Orientar-se pela perspectiva do desafio, do
conflito e da resolução de problemas
Incentivar a se expressar, pesquisar,
raciocinar, inventar hipóteses etc
26. Alguns professores privilegiam
aprendizagens mecânicas e repetitivas;
Não reconhece as capacidades cognitivas;
Não reconhece o potencial do aluno.
27. A gestão dos processos de aprendizagem
consiste na organização de situações de
aprendizagem nos espaços das salas de
recurso multifuncional, bem como na
interlocução com o professor do ensino
comum.
28. SRM
Família
Sala de aula
• Aspectos motores;
•Desenvolvimento da
expressão oral e escrita;
•Do raciocínio lógico
matemático;
•Do funcionamento
cognitivo;
•Da afetividade e da
relação que estabelece
com o saber.
•Conhecer o
comportamento do
aluno no ambiente
familiar;
•Quais suas
preferências;
•Como se relaciona
com os familiares;
• o que gosta de
fazer nos momentos
livres
• Como o aluno se relaciona com o
conhecimento;
•Como ele responde às solicitações
do professor;
•Se ele manifesta atitudes de
dependência ou autonomia;
•Se é necessário o uso de recursos ,
equipamentos e materiais de
acessibilidade ao conhecimento;
•Avalia também o desempenho de
atividades realizadas em grupos e
individual.
29. Consiste no desenvolvimento de ações que visam
ao progresso no desenvolvimento e na
aprendizagem, na interação no espaço escolar do
aluno e também nas práticas dos diferentes atores
que atuam com esse aluno.
Esse acompanhamento implica em um plano de
atendimento educacional especializado que
consistirá na previsão de atividades que devem ser
realizadas com o aluno na sala de recursos
multifuncionais;
30. NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Visa proporcionar atividades que eliminem as barreiras na
aprendizagem;
Otimize a aprendizagem do aluno e sua inclusão escolar.
O acompanhamento do AEE se organiza a partir
do plano elaborado com base nas informações obtidas sobre
o aluno e a problemática vivenciada por ele através do
estudo de caso.
O acompanhamento do professor de AEE na sala de aula
se caracteriza por uma interlocução em que o professor
do AEE deve procurar ouvir as dificuldades encontradas
por esse professor para ensinar o aluno com DI no
contexto da sala de aula
O ACOMPANHAMENTO NA SALA DE AULA
31. ALMEIDA, Marina da Silveira Rodrigues. O que é deficiência
intelectual ou atraso cognitivo? 2009.
MACHADO, Rosângela. V Seminário de Educação Inclusiva, 2010.
MACHADO, Rosângela. Educação Especial Na Escola Inclusiva –
Políticas, Paradigmas e Práticas.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fenilcetonúria. Acesso em Nov. 2011.
MONTEIRO LTB; CÂNDIDO LMB. Fenilcetonúria no Brasil. evolução
e casos. Acesso em Nov. 2011
FIGUEIREDO, R. V. de; GOMES, A.L.L. A Emergência da Leitura e
da Escrita em alunos com deficiência intelectual. MEC/SEESP,
2007.
FIGUEIREDO, R.V. de. A interpretação da escrita pela criança
portadora de deficiência intelectual. Brasília: Revista Brasileira de
Educação Especial, v.3, nº5, 1999.
adrianalimaverde@ufc.br
franciscageny@yahoo.com.br
32. "Não existem sonhos impossíveis para aqueles
que realmente acreditam que o poder
realizador reside no interior de cada ser
humano, sempre que alguém descobre esse
poder algo antes considerado impossível se
torna realidade.“
(Albert Einstein)
33. “A inclusão é uma visão, uma estrada a ser
viajada, mas uma estrada sem fim, com
todos os tipos de barreiras e obstáculos,
alguns dos quais estão em nossas mentes e
em nossos corações”
(MITTLER, 2003, p. 21).
34. • Constituição Federal da República Federativa do Brasil -
promulgada em 05 de outubro de 1988. 12.2 Legislação
Federal sobre Acessibilidade
• Lei nº 10.048/2000 - Dá prioridade de atendimento às
pessoas com deficiência e dá outras providências.
• Lei nº 10.098/2000 – Estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
com deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras
providências.
35. Lei nº 11.126/2005 - Dispõe sobre o direito da pessoa com
deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes
de uso coletivo acompanhado do cão-guia.
Decreto nº 5.296/2004 – regulamenta as Leis nº 10.048/2000
e a nº 10.098/2000 que dá prioridade de atendimento às
pessoas com deficiência e estabelece normas gerais e
critérios básicos para promoção da acessibilidade, e dá
outras providências.
36. Decreto nº 7.612 de 2011 - Institui o Plano Nacional dos Direitos
da Pessoa com
Deficiência - Plano Viver sem Limite.
• Portaria Interministerial MF/MCT/SEDH nº 31 de 2012 - Dispõe
sobre o limite de renda mensal para enquadramento como
beneficiário do financiamento para a aquisição, por pessoa
física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados às
pessoas com deficiência e sobre o rol de bens e serviços
passíveis de financiamento com crédito subvencionado para tal
finalidade.
37. Decreto nº 7.612 de 2011 - Institui o Plano Nacional dos Direitos da
Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite.
• Portaria Interministerial MF/MCT/SEDH nº 31 de 2012 - Dispõe
sobre o limite de renda mensal para enquadramento como
beneficiário do financiamento para a aquisição, por pessoa física, de
bens e serviços de tecnologia assistiva destinados às pessoas com
deficiência e sobre o rol de bens e serviços passíveis de
financiamento com crédito subvencionado para tal finalidade.
LEI N.º 8.069 DE 13 DE JULHO DE 1990 - Dispõe sobre o Estatuto
da criança e do adolescente e dá outras providências. Art. 53
38. "Inclusão é sair das escolas dos
diferentes e promover a escola das
diferenças." (Mantoan)
44. É como se, de repente, a sala de aula, antes
zona de conforto para o professor, passasse a
ser um lugar desconhecido e angustiante. Lugar
onde não se tem mais a sensação de segurança,
no sentido de não saber o que fazer, diante de
tantos desafios.
45. “Não ouvir é só um detalhe. Pior que
não ouvir é fechar os olhos quando se
pode ver e fechas as mãos quando se
pode falar.”
Lene Reis