1) O documento discute projetos de educação e cidadania que envolvem memória e identidade local em Itajaí.
2) Inclui relatos de entrevistas com idosos sobre suas memórias e objetos do passado.
3) Detalha resultados de projetos como o "Memória dos Bairros" que realizou entrevistas para preservar a história oral local.
Coletânea de textos realizada a partir de um concurso cultural solidário (desde 2011). Atividade atrelada ao Sarau AfroBiblioBrasileiro, criado pelo Projeto OFICINATIVA e pela BiblioEquipe do CEU 3 Pontes (Claudia e Madeline). Essa edição foi realizada nas Bibliotecas dos CESAs Vila Floresta e Vila Palmares, do CEU 3 Pontes e também na AfroEscola.
Coletânea de textos realizada a partir de um concurso cultural solidário (desde 2011). Atividade atrelada ao Sarau AfroBiblioBrasileiro, criado pelo Projeto OFICINATIVA e pela BiblioEquipe do CEU 3 Pontes (Claudia e Madeline). Essa edição foi realizada nas Bibliotecas dos CESAs Vila Floresta e Vila Palmares, do CEU 3 Pontes e também na AfroEscola.
Um singelo memorial feito pela familia Naka, com lembranças, imagens e mensagens de nossa querida mãe.
Esta um pouco pesado, mas é uma rica recordação da família Manhães Naka.
Este é um projeto da Biblioteca do turno vespertino, da E. E. Cassiano Mendes, de Pedra Azul, MG.
São produções dos alunos, em aulas desenvolvidas pelos professores.
Uma história de amor, empreendedorismo e libertação.
Tudo o que foi escrito durante o desafio de contar 15anosem15dias, em formato PDF para você baixar e ler quando e onde quiser!
AfroPoemas Diálogos e Transgressões, mar 2018oficinativa
Coletânea de textos realizada a partir de um concurso cultural solidário. Atividade atrelada a exposição Diálogos e Transgressões que ocorreu no SESC Santo Amaro, entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018 e da qual a AfroEscola participou com uma instalação e com atividades periódicas.
Com a palavra Projeto Cultura AfroIndígena nas Escolas:
“AfroPoemas é um zine e resulta da produção de poemas coletados do concurso
solidário com organização da AfroEscola/ Proj. Oficinativa. Os escritos de todos
os participantes é publicado no zine fomentando uma publicação de criação
coletiva. Os lançamentos das publicações acontecem de forma itinerante nos
Saraus AfroBiblioBrasileiros realizados em diversas localidades do ABC Paulista
e da Capital. A presente edição é uma das publicações criadas ao longo de 10 anos
de existência deste projeto artístico literário - todas as publicações disponíveis
estão em https://www.slideshare.net/oficinativa (zineteca virtual). O Projeto Cultura
AfroIndígena nas Escolas, parceira da AfroEscola abraça mais uma vez este ciclo
dos AfroPoemas desta vez dentro da EE Prof. Lael de Moura Prado (a primeira
realizamos na EE profa. Maria Antonietta de Castro)”.
Este ano AfroEscola e Oficinativa editam e realizam a impressão do AfroPoemas
através de sua própria editora gráfica Central Zine (com apoio da lei Aldir Blanc)
https://m.facebook.com/culturaafroindigena
https://m.facebook.com/oficinativa/
Como parte do projeto A Cidade que é a nossa cara – A Arte e o Tempo, elaboramos um livro que narra a vida de um morador da cidade, pois entendemos que tão ou mais importante que o patrimônio arquitetônico e natural das cidades, são as pessoas que nela moram, com suas memórias, histórias e imaginários.
A cidade por excelência em meio a toda estrutura social atropela o humano, o particular e torna-nos de certa forma homogêneos e invisíveis.
Pretendemos voltar nosso olhar para as pessoas e suas histórias; ouvi-las e recontá-las por meio da sensibilidade artística de cada aluno envolvido no projeto.
Como parte do projeto A Cidade que é a nossa cara – A Arte e o Tempo, elaboramos um livro que narra a vida de um morador da cidade, pois entendemos que tão ou mais importante que o patrimônio arquitetônico e natural das cidades, são as pessoas que nela moram, com suas memórias, histórias e imaginários.
A cidade por excelência em meio a toda estrutura social atropela o humano, o particular e torna-nos de certa forma homogêneos e invisíveis.
Pretendemos voltar nosso olhar para as pessoas e suas histórias; ouvi-las e recontá-las por meio da sensibilidade artística de cada aluno envolvido no projeto.
Depoente: Anselmo Duarte
Entrevistadores: Ettore Liberalesso, Thalma Di Lelli e Anicleide Zequini
Data: 5 de outubro de 1991
Local: Salto/SP
Gravação original em fita cassete
Digitalização em 2006
Acervo do Museu da Cidade de Salto - Ettore Liberalesso
Rua José Galvão, 104 - Centro - Salto/SP
https://www.youtube.com/embed/7mcaF543YgQ
Coletânea de textos realizada a partir de um concurso cultural solidário. Atividade atrelada ao Sarau AfroBiblioBrasileiro, criado e dinamizado pela AfroEscola + Projeto OFICINATIVA. Edição comemorativa de 10 anos!!!
Contatos:
- www.oficinativa.org
- www.facebook.com/oficinativa
- artedepia@gmail.com
No seu crescimento, o adolescente sente-se confrontado com a construção da sua própria identidade. É um caminho sinuoso, com muitas dificuldades, mas fundamental na vida de cada um.
Um singelo memorial feito pela familia Naka, com lembranças, imagens e mensagens de nossa querida mãe.
Esta um pouco pesado, mas é uma rica recordação da família Manhães Naka.
Este é um projeto da Biblioteca do turno vespertino, da E. E. Cassiano Mendes, de Pedra Azul, MG.
São produções dos alunos, em aulas desenvolvidas pelos professores.
Uma história de amor, empreendedorismo e libertação.
Tudo o que foi escrito durante o desafio de contar 15anosem15dias, em formato PDF para você baixar e ler quando e onde quiser!
AfroPoemas Diálogos e Transgressões, mar 2018oficinativa
Coletânea de textos realizada a partir de um concurso cultural solidário. Atividade atrelada a exposição Diálogos e Transgressões que ocorreu no SESC Santo Amaro, entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018 e da qual a AfroEscola participou com uma instalação e com atividades periódicas.
Com a palavra Projeto Cultura AfroIndígena nas Escolas:
“AfroPoemas é um zine e resulta da produção de poemas coletados do concurso
solidário com organização da AfroEscola/ Proj. Oficinativa. Os escritos de todos
os participantes é publicado no zine fomentando uma publicação de criação
coletiva. Os lançamentos das publicações acontecem de forma itinerante nos
Saraus AfroBiblioBrasileiros realizados em diversas localidades do ABC Paulista
e da Capital. A presente edição é uma das publicações criadas ao longo de 10 anos
de existência deste projeto artístico literário - todas as publicações disponíveis
estão em https://www.slideshare.net/oficinativa (zineteca virtual). O Projeto Cultura
AfroIndígena nas Escolas, parceira da AfroEscola abraça mais uma vez este ciclo
dos AfroPoemas desta vez dentro da EE Prof. Lael de Moura Prado (a primeira
realizamos na EE profa. Maria Antonietta de Castro)”.
Este ano AfroEscola e Oficinativa editam e realizam a impressão do AfroPoemas
através de sua própria editora gráfica Central Zine (com apoio da lei Aldir Blanc)
https://m.facebook.com/culturaafroindigena
https://m.facebook.com/oficinativa/
Como parte do projeto A Cidade que é a nossa cara – A Arte e o Tempo, elaboramos um livro que narra a vida de um morador da cidade, pois entendemos que tão ou mais importante que o patrimônio arquitetônico e natural das cidades, são as pessoas que nela moram, com suas memórias, histórias e imaginários.
A cidade por excelência em meio a toda estrutura social atropela o humano, o particular e torna-nos de certa forma homogêneos e invisíveis.
Pretendemos voltar nosso olhar para as pessoas e suas histórias; ouvi-las e recontá-las por meio da sensibilidade artística de cada aluno envolvido no projeto.
Como parte do projeto A Cidade que é a nossa cara – A Arte e o Tempo, elaboramos um livro que narra a vida de um morador da cidade, pois entendemos que tão ou mais importante que o patrimônio arquitetônico e natural das cidades, são as pessoas que nela moram, com suas memórias, histórias e imaginários.
A cidade por excelência em meio a toda estrutura social atropela o humano, o particular e torna-nos de certa forma homogêneos e invisíveis.
Pretendemos voltar nosso olhar para as pessoas e suas histórias; ouvi-las e recontá-las por meio da sensibilidade artística de cada aluno envolvido no projeto.
Depoente: Anselmo Duarte
Entrevistadores: Ettore Liberalesso, Thalma Di Lelli e Anicleide Zequini
Data: 5 de outubro de 1991
Local: Salto/SP
Gravação original em fita cassete
Digitalização em 2006
Acervo do Museu da Cidade de Salto - Ettore Liberalesso
Rua José Galvão, 104 - Centro - Salto/SP
https://www.youtube.com/embed/7mcaF543YgQ
Coletânea de textos realizada a partir de um concurso cultural solidário. Atividade atrelada ao Sarau AfroBiblioBrasileiro, criado e dinamizado pela AfroEscola + Projeto OFICINATIVA. Edição comemorativa de 10 anos!!!
Contatos:
- www.oficinativa.org
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- artedepia@gmail.com
No seu crescimento, o adolescente sente-se confrontado com a construção da sua própria identidade. É um caminho sinuoso, com muitas dificuldades, mas fundamental na vida de cada um.
Entrevista feita com o bando Vira Saia. Por Flávio UlhôaMo Maie
Entrevista realizada por Flávio Ulhôa com o bando Vira Saia para a concepção de sua monografia de final de curso na UFOP (MG), em que discute sobre a realidade das bandas independentes mineiras.
Salvador (BA) / Ouro Preto (MG)
2013.
Música. Pesquisa. Indústria fonográfica. Música e Internet. Produção. Criação.
A minha mãe é de Angola. E la e os meus avós faziam muito o triângulo, como lhe chamavam, entre Angola, o Brasil e Portugal.
Os meus avós eram portugueses e o meu pai também. A minha mãe era portuguesa de Angola.
Quando estalou a guerra em Angola, eles estavam lá todos. Em 1975 Os meus avós foram viver para o Brasil, Para Manaus, onde o meu avô tinha trabalho, no INPA, o Instituto Nacional de Protecção da Amazónia.
Pouco tempo depois, os meus pais também se vieram embora, já no fim, para irem ter com os meus avós ao Brasil mas decidiram Ir de automóvel para a Africa do Sul. Tiveram muitas peripécias pelo caminho, o País estava em guerra e os meus pais a atravessá-lo sozinhos de automóvel. Lá foram resolvendo os problemas que surgiram e conseguiram chegar a Cape Town, a Cidade do Cabo de hoje.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
1. Memória e identidade em tempos acelerados: relatos de experiências José Roberto Severino Departamento de História e geografia da FURB Um diálogo possível
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7. “ Griot. Termo do vocabulário franco-africano, criado na época colonial, para designar o narrador, cantor, cronista e genealogista que, pela tradição oral, transmite a história de personagens e famílias importantes, às quais, em geral, está a serviço. Presente sobretudo na África ocidental, notadamente onde se desenvolveram os faustosos impérios medievais africanos (Gana, Mali, Songai, etc.) recebe denominações variadas: dyéli ou diali, entre os Bambaras e Mandingas; guésséré, entre os Saracolês, wambabé, entre os Peúles, auoloubé, entre os Uolofes.” FONTE: LOPES, Nei. Diáspora africana. São Paulo, Selo Negro Edições, ano. 2004 p. 310.
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10. Cuia “ Prato do meu avô paterno... Então, ele que contava as historias pra ela (mãe). O senhor dele era muito bravo... quando ele saia. Mandava ele fazer uma volta, ele cuspia no chão e ele tinha que voltar antes do cuspe secar. A gente via isso no guarda roupa dela (Tia) e não sabia! Quando chegou um dia, oh tia? O que é essa cuia? ... esse é o pratinho que meu pai comia...” O que vocês sentem quando olham estes Objetos? “ Saudades e lembranças. E hoje eu tava lembrando... se a gente tivesse mais oportunidade de conversar com eles pra poder contar, né?... diz que quem tem mais idade tem mais história pra contar. Se a minha mãe fosse mais aberta, a gente tinha muito mais história pra contar... É como ela contava... o senhor do meu avô, quando tinha páscoa, reunia eles pra fazer oração... aí, depois o meu avô passou pra ela essas orações.” Como sua Múe e sua Tia núo sabiam escrever essa era a forma de comunicaçúo usada - representava saudades e um forte abraço Cuia do Avô Paterno - Chave da Casa do Avô Materno - Sr, Manoel Lopes Gonçalves. A Sr. sua esposa
12. Nome: Antonio Marcelino Melato Endereço: Jovita Anacleto, 1206 Itajaí – Bairro: Cordeiros Data de Nascimento: 08/07/1937 Data da Entrevista: 01/02/2006 Profissão: Carpinteiro Como começou a fabricar mini engenhos de madeira “ O meu interesse começo como garoto assim já, com 12 ano, 12 anos e meio eu já tava sempre perturbando meu avô (...). Ele é quem fabricava os engenhos que nós trabalhava, os engenhos da cana, os engenho da farinha ... e isso tudo, manualmente. ” “ Lá nós tinha tudo, engenho de cana, engenho de farinha, fazia o açúcar, fazia a cachaça, tinha esse manjolo que seria pra soca o café, o milho né?” Lembranças da infância “ A maior lembrança que eu tenho foi que quando Getúlio Varga começou a criar o INSS, só que eu não me alembro o ano, eu era um garoto pequeno, e eu lembro que era uma pipa grande, pipa era um tonel que era pra guarda cachaça, mas é que o pessoal naquele tempo não se conformava de aregistrar os engenho pra paga os imposto né? Então eu tinha mais ou menos uns 3, 4 anos por ali e eu levantava de manhã e ia no engenho e só tinha cana (...). Aí quando chegou num dia de manhã eu escutei um barulho de manhã cedo aí eu levantei tava o meu avô, o meu pai e um irmão mais velho cangando uma junta de boi. Aí eu fui espiá, aí eu vi que eles botaram um barril dentro do carro e subiram assim pra uma montanha que tinha e desceram por meio do mato. Eles tavam escondendo a cachaça (...).”
13. Brinquedos de madeira “ Eu fazia tudo que eu tenho aqui ó, eu fazia o carrinho, fazia o carrinho, fazia o boizinho, mas não um bonitinho assim né? Fazia o carrinho, fazia o boizinho, fazia a carrocinha, não igual a essa né? Até um dia eu lembro que tinha uma carrocinha e eu tinha um sobrinho, amava muito ele, e um dia nós brigamos por causa da carrocinha, eu quebrei a carrocinha. (risos) Só que depois eu arrumei tudo de volta.” “ Eu tinha mais ou menos uns 4 ou 5 anos quando eu fiz uma carrocinha, só que era uma carrocinha mal feita né?” “ Eu pegava as sobrinhas do meu avô e seguia ele né? Quando ele ia tomar o café dele eu pegava as ferramentas dele pra poder fazê, senão não dava né? Porque ele não deixava pegar assim quando era pequeno né?”
14. “ A senhora poderia me contar sobre a festa de Nossa Senhora do Rosário da Penha? Dona Rosa: “Vinha muita gente para aquela festa. Gente de Itapocu, de Barra Velha, de Itajuba... quer dizer que naquele tempo todo mundo ajudava: um dava uma galinha, duas galinhas, outro já ajudava com um bocado de carne. Se ganhava muita coisa! Ganhava-se, ganhava tudo, de tudo se ganhava. Eram três dias de festa. Quer dizer que vinha muita gente. Gente de Ouro Novo, ali no Taboleiro mesmo; aquela gentarada que vinha por causa da festa. Vinha pra vér, né! Era uma festa muito grande. Oh! Meu Deus! Eu acho que como aquela é muito dificil, Bento! Ali naquela festa tinha a rainha, as pajens da rainha, inclusive até em Itajuba, uma vez, eu fui pagem. É! Eu fui a paz da rainha em uma festa em Itajuba...” Fonte: SILVA, José Bento Rosa da. Negras memórias. Itajai, 1996. pag. 109, 110.
15. Nome: Ivaldo Mendonça Endereço: R: São José, 343 Itajaí – Bairro: São Vicente Data de Nascimento: 29/10/1934 Data da Entrevista: 22/04/2005 Profissão: Mestre de Obras (Sr. Ivaldo refere-se ao pai) – “ A morada deles, quando eles eram mais novo... era ali onde é hoje o Fórum. Tinha uma casa grande ali, um casarão... ali onde tá o Fórum agora. Ali era a casa onde eles moravam... aquela casa ali deu a... Gripe Espanhola! E ali morreu a família inteirinha. Meu pai que contou. Meu avô morreu de espanhola, o pai dele... Ele tinha 10 anos quando o pai dele morreu, o Mendonça. Aí, então, quando... quando acabou a espanhola, que ele estava em Itajaí, que ficou... sem ninguém dentro.... aí o meu avô, morava numa casa daquelas duas, né?... aí ficaram donos! ficaram donos! não tinha dono. Na prefeitura começaram a pagar imposto, ficaram dono.”
16. Nome: José Paulino da Silva Endereço: R: Altino Werner, 270 Itajaí – Bairro: São João Data de Nascimento: 17/08/1925 Data da Entrevista: 23/08/2005 Profissão: Aposentado Porque Zé que brilha? “ ...trabalhava... no centro... eu ficava engraxando sapato, e ele sempre assim encarado pra mim, aí ele me falou:... oh! passa graxa no Zé, que ele brilha, aí pronto, né!!! (risos) ... aí pronto... do meu lado trabalhava um colega meu que morava aqui na rua blumenau também... i daí, nos jogava futebol de pequeno... espalhou por tudo... e aí pegô, né... e aí pegô, o apelido pegô... zé-qui- brilha, qui-brilha, qui-brilha, e até hoje...” Beco do quilombo? “ Quilombo!? Aonde tem uma raça de negro tem quilombo! é um quilombo! Então... Sinceramente, por que só morava negro ali naquela época... então negro, né? Negro tem apelido. Sinceramente, sinceramente ... era quilombo.”
17. Sede Sebastião Lucas como surgiu? “ Sebastião Lucas eu era novo, lá na fazenda, lá tinha um terreno que faziam as festinhas ali para o Sebastião Lucas... lá na fazenda era um terreno... e de lá foi trocado por esse outro terreno ali... lá era cheio de barraquinha... pra ganhar fundo para construir a sede.”
18. Nome: Osmar Airoso Endereço: Centro Idade: 90 anos Profissão: Estivador José Bento: ...Ele também foi um dos idealizadores e fundadores do Sebastião Lucas! “ Osmar Airoso: “Bom! A sociedade Sebastião Lucas... ela foi fundada, porque realmente nós – 39 pra 40 – nós não tínhamos nada. Nós tínhamos, mais ou menos, era a... a Vila Operária. O clube ali da Vila, né?” “ E ali, eles não deixavam que nós – famílias de cor negra - ficasse até na porta, compreende? E eu então, achei que era demais, porque a minha família, ela tem um conceito social negra, que representa tudo. E de fato, ela representô, né? Como, já até com teatro a família Airoso tirou isso, nós fomos a Florianópolis organizado por gente branca. Então, eu achei, tudo aquilo que estava certo, e aí, convidei alguns, alguns amigos e algumas famílias que aqui se tão comigo, o Amaro Pereira, que foi meu secretário. E fundamos então, a sociedade Sebastião Lucas – fundamos a sociedade Sebastião Lucas - . e fizemos bailes de debutantes de moças de cor negra.”
19. “ Estes bailes era todo ano realizado. Chegamos até realizar o debutante carioca. Você vê o impulso que era quando... E ali, começamos então, a fazer baile todo ano. E, no final, me entra lá o – Leão(...) que era estivador junto comigo. E... organizô a diretoria dele, pra viver junto com a do Sebastião Lucas. Ali, começou então, a fazer o carnaval praticamente juntos. E a sociedade então criou um grande impulso....” FONTE: SILVA, José Bento Rosa da. Estiva Papa-Siri – Mãos e pés do porto de Itajaí. Filmagem de relançamento do livro. 2005