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Memória e identidade em tempos acelerados: relatos de experiências José Roberto Severino Departamento de História e geografia da FURB Um diálogo possível
Educação e cidadania ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Um caminho ,[object Object],[object Object],[object Object]
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Algumas aproximações ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
“ Griot. Termo do vocabulário franco-africano, criado na época colonial, para designar o narrador, cantor, cronista e genealogista que, pela tradição oral, transmite a história de personagens e famílias importantes, às quais, em geral, está a serviço. Presente sobretudo na África ocidental, notadamente onde se desenvolveram os faustosos impérios medievais africanos (Gana, Mali, Songai, etc.)  recebe denominações variadas: dyéli ou diali, entre os Bambaras e Mandingas; guésséré, entre os Saracolês, wambabé, entre os Peúles, auoloubé, entre os Uolofes.” FONTE: LOPES, Nei. Diáspora africana.  São Paulo, Selo Negro Edições, ano. 2004 p. 310.
O diálogo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
01) Floriana da Costa - 03/07/1939 02) Cantalicia da Costa Laguna – 10/03/43 03)  Maria Lourdes da Costa - 03/06/38 Endereço: Rod. Jorge Lacerda, 3640 ( as 3 irmãs moram juntas ) Bairro: Espinheirinhos Data Entrevista: 26/07/2006 Profissão: Agricultoras ,[object Object],Máquina – acolchoado  “ Era da minha vó. Do tempo da minha vó. A minha mãe quando casou... como gostava mais de trabalhar com algodão então, ficou ... quando chovia...  era o serviço... a tarde inteirinha...  a minha mãe só fazia acolchoado.” Trabalho na roça “ A gente cantava música de carnaval...Na roça a gente cantava né... Mas era assim, se era hino da Igreja era só da Igreja, aquela tarde. Se era samba, era só samba... Se esgotava, pode fechar a boca.” Dona Cantalicia - Floriana e Dona Maria
Cuia “ Prato do meu avô paterno... Então, ele que contava as historias pra ela (mãe). O senhor dele era muito bravo... quando ele saia. Mandava ele fazer uma volta, ele cuspia no chão e ele tinha que voltar antes do cuspe secar. A gente via isso no guarda roupa dela (Tia) e não sabia! Quando chegou um dia, oh tia? O que é essa cuia? ... esse é o pratinho que meu pai comia...” O que vocês sentem quando olham estes Objetos? “ Saudades e lembranças. E hoje eu tava lembrando... se a gente tivesse mais oportunidade de conversar com eles pra poder contar, né?... diz que quem tem mais idade tem mais história pra contar. Se a minha mãe fosse mais aberta, a gente tinha muito mais história pra contar... É como ela contava... o senhor do meu avô, quando tinha páscoa,  reunia eles pra fazer oração... aí, depois o meu avô passou pra ela essas orações.” Como sua Múe e sua Tia núo sabiam escrever essa era a forma de comunicaçúo usada - representava saudades e um forte abraço Cuia do Avô Paterno - Chave da Casa do Avô Materno - Sr, Manoel Lopes Gonçalves. A Sr. sua esposa
Dona Floriana Local onde moravam sua avó e seu avô
Nome: Antonio Marcelino Melato Endereço: Jovita Anacleto, 1206 Itajaí – Bairro: Cordeiros Data de Nascimento: 08/07/1937 Data da Entrevista: 01/02/2006 Profissão: Carpinteiro Como começou a fabricar mini engenhos de madeira “ O meu interesse começo como garoto assim já, com 12 ano, 12 anos e meio eu já tava sempre perturbando meu avô (...).  Ele é quem fabricava os engenhos que nós trabalhava, os engenhos da cana, os engenho da farinha ... e isso tudo, manualmente. ”  “  Lá nós tinha tudo, engenho de cana, engenho de farinha, fazia o açúcar, fazia a cachaça, tinha esse  manjolo  que seria pra soca o café, o milho né?” Lembranças da infância “  A maior lembrança que eu tenho foi que quando Getúlio Varga começou a criar o INSS, só que eu não me alembro o ano, eu era um garoto pequeno, e eu lembro que era uma pipa grande, pipa era um tonel que era pra guarda cachaça, mas é que o pessoal naquele tempo não se conformava de aregistrar os engenho pra paga os imposto né? Então eu tinha mais ou menos uns 3, 4  anos por ali e eu levantava de manhã e ia no engenho e só tinha cana (...). Aí quando chegou num dia de manhã eu escutei um barulho de manhã cedo aí eu levantei tava o meu avô, o meu pai e um irmão mais velho cangando uma junta de boi. Aí eu fui espiá, aí eu vi que eles botaram um barril dentro do carro e subiram assim pra uma montanha que tinha e desceram por meio do mato. Eles tavam escondendo a cachaça (...).”
Brinquedos de madeira “  Eu fazia tudo que eu tenho aqui ó, eu fazia o carrinho, fazia o carrinho, fazia o boizinho, mas não um bonitinho assim né? Fazia o carrinho, fazia o boizinho, fazia a carrocinha, não igual a essa né? Até um dia eu lembro que tinha uma carrocinha e eu tinha um sobrinho, amava muito ele, e um dia nós brigamos por causa da carrocinha, eu quebrei a carrocinha.  (risos)  Só que depois eu arrumei tudo de volta.”  “ Eu tinha mais ou menos uns 4 ou 5 anos quando eu fiz uma carrocinha, só que era uma carrocinha mal feita né?” “ Eu pegava as sobrinhas do meu avô e seguia ele né? Quando ele ia tomar o café dele eu pegava as ferramentas dele pra poder fazê, senão não dava né? Porque ele não deixava pegar assim quando era pequeno né?”
“ A senhora poderia me contar sobre a festa de Nossa Senhora do Rosário da Penha? Dona Rosa: “Vinha muita gente para aquela festa. Gente de Itapocu, de Barra Velha, de Itajuba... quer dizer que naquele tempo todo mundo ajudava: um dava uma galinha, duas galinhas, outro já ajudava com um bocado de carne. Se ganhava muita coisa! Ganhava-se, ganhava tudo, de tudo se ganhava. Eram três dias de festa. Quer dizer que vinha muita gente. Gente de Ouro Novo, ali no Taboleiro mesmo; aquela gentarada que vinha por causa da festa. Vinha pra vér, né! Era uma festa muito grande. Oh! Meu Deus! Eu acho que como aquela é muito dificil, Bento! Ali naquela festa tinha a rainha, as pajens da rainha, inclusive até em Itajuba, uma vez, eu fui pagem. É! Eu fui a paz da rainha em uma festa em Itajuba...” Fonte: SILVA, José Bento Rosa da. Negras memórias. Itajai, 1996. pag. 109, 110.
Nome: Ivaldo Mendonça Endereço: R: São José, 343 Itajaí – Bairro: São Vicente Data de Nascimento: 29/10/1934 Data da Entrevista: 22/04/2005 Profissão: Mestre de Obras   (Sr. Ivaldo refere-se ao pai) – “ A  morada deles, quando eles eram mais novo... era ali onde é hoje o Fórum. Tinha uma casa grande ali, um casarão... ali onde tá o Fórum agora. Ali era a casa onde eles moravam... aquela casa ali deu a... Gripe Espanhola! E ali morreu a família inteirinha. Meu pai que contou. Meu avô morreu de espanhola, o pai dele... Ele tinha 10 anos quando o pai dele  morreu, o Mendonça. Aí, então, quando... quando acabou a espanhola, que ele estava em Itajaí, que ficou... sem ninguém dentro.... aí o meu avô,  morava numa casa daquelas duas, né?... aí ficaram donos! ficaram donos!  não tinha dono. Na prefeitura começaram a pagar imposto, ficaram dono.”
Nome: José Paulino da Silva  Endereço: R: Altino Werner, 270 Itajaí – Bairro: São João  Data de Nascimento: 17/08/1925 Data da Entrevista: 23/08/2005 Profissão: Aposentado Porque Zé que brilha? “ ...trabalhava... no centro... eu ficava engraxando sapato, e ele sempre assim encarado pra mim, aí ele me falou:... oh! passa graxa no Zé, que ele brilha, aí pronto, né!!! (risos) ... aí pronto... do meu lado trabalhava um colega meu que morava aqui na rua blumenau também... i daí, nos jogava futebol de pequeno... espalhou por tudo... e aí pegô, né... e aí pegô, o apelido pegô... zé-qui- brilha, qui-brilha, qui-brilha, e até hoje...” Beco do quilombo? “ Quilombo!? Aonde tem uma raça de negro tem quilombo! é um quilombo! Então... Sinceramente, por que só morava negro ali naquela época... então negro, né? Negro tem apelido. Sinceramente, sinceramente ... era quilombo.”
Sede Sebastião Lucas como surgiu? “ Sebastião Lucas eu era novo, lá na fazenda, lá tinha um terreno que faziam as festinhas ali para o  Sebastião Lucas... lá na fazenda era um terreno... e de lá foi trocado por esse outro terreno ali... lá era cheio de barraquinha... pra ganhar fundo para construir a sede.”
Nome: Osmar Airoso  Endereço: Centro Idade: 90 anos Profissão: Estivador José Bento: ...Ele também foi um dos idealizadores e fundadores do Sebastião Lucas! “ Osmar Airoso:  “Bom! A sociedade Sebastião Lucas... ela foi fundada, porque realmente nós – 39 pra 40 – nós não tínhamos nada. Nós tínhamos, mais ou menos, era a... a Vila Operária. O clube ali da Vila, né?” “ E ali, eles não deixavam que nós – famílias de cor negra -  ficasse até na porta, compreende? E eu então, achei que era demais, porque a minha família, ela tem um conceito social negra, que representa tudo. E de fato, ela representô, né? Como, já até com teatro a família Airoso tirou isso, nós fomos a Florianópolis organizado por gente branca. Então, eu achei, tudo aquilo que estava certo, e aí, convidei alguns, alguns amigos e algumas famílias que aqui se tão comigo, o Amaro Pereira, que foi meu secretário. E fundamos então, a sociedade Sebastião Lucas – fundamos a sociedade Sebastião Lucas - . e fizemos bailes de debutantes de moças de cor negra.”
“ Estes bailes era todo ano realizado. Chegamos até realizar o debutante carioca. Você vê o impulso que era quando... E ali, começamos então, a fazer baile todo ano. E, no final, me entra lá o – Leão(...) que era estivador junto comigo. E... organizô a diretoria dele, pra viver junto com a do Sebastião Lucas. Ali, começou então, a fazer o carnaval praticamente juntos. E a sociedade então criou um grande impulso....” FONTE: SILVA, José Bento Rosa da. Estiva Papa-Siri – Mãos e pés do porto de Itajaí. Filmagem de relançamento do livro. 2005
 
Resultados ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Memória dos Bairros ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Educação E Memória

  • 1. Memória e identidade em tempos acelerados: relatos de experiências José Roberto Severino Departamento de História e geografia da FURB Um diálogo possível
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  • 4.
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  • 6.
  • 7. “ Griot. Termo do vocabulário franco-africano, criado na época colonial, para designar o narrador, cantor, cronista e genealogista que, pela tradição oral, transmite a história de personagens e famílias importantes, às quais, em geral, está a serviço. Presente sobretudo na África ocidental, notadamente onde se desenvolveram os faustosos impérios medievais africanos (Gana, Mali, Songai, etc.) recebe denominações variadas: dyéli ou diali, entre os Bambaras e Mandingas; guésséré, entre os Saracolês, wambabé, entre os Peúles, auoloubé, entre os Uolofes.” FONTE: LOPES, Nei. Diáspora africana. São Paulo, Selo Negro Edições, ano. 2004 p. 310.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Cuia “ Prato do meu avô paterno... Então, ele que contava as historias pra ela (mãe). O senhor dele era muito bravo... quando ele saia. Mandava ele fazer uma volta, ele cuspia no chão e ele tinha que voltar antes do cuspe secar. A gente via isso no guarda roupa dela (Tia) e não sabia! Quando chegou um dia, oh tia? O que é essa cuia? ... esse é o pratinho que meu pai comia...” O que vocês sentem quando olham estes Objetos? “ Saudades e lembranças. E hoje eu tava lembrando... se a gente tivesse mais oportunidade de conversar com eles pra poder contar, né?... diz que quem tem mais idade tem mais história pra contar. Se a minha mãe fosse mais aberta, a gente tinha muito mais história pra contar... É como ela contava... o senhor do meu avô, quando tinha páscoa, reunia eles pra fazer oração... aí, depois o meu avô passou pra ela essas orações.” Como sua Múe e sua Tia núo sabiam escrever essa era a forma de comunicaçúo usada - representava saudades e um forte abraço Cuia do Avô Paterno - Chave da Casa do Avô Materno - Sr, Manoel Lopes Gonçalves. A Sr. sua esposa
  • 11. Dona Floriana Local onde moravam sua avó e seu avô
  • 12. Nome: Antonio Marcelino Melato Endereço: Jovita Anacleto, 1206 Itajaí – Bairro: Cordeiros Data de Nascimento: 08/07/1937 Data da Entrevista: 01/02/2006 Profissão: Carpinteiro Como começou a fabricar mini engenhos de madeira “ O meu interesse começo como garoto assim já, com 12 ano, 12 anos e meio eu já tava sempre perturbando meu avô (...). Ele é quem fabricava os engenhos que nós trabalhava, os engenhos da cana, os engenho da farinha ... e isso tudo, manualmente. ” “ Lá nós tinha tudo, engenho de cana, engenho de farinha, fazia o açúcar, fazia a cachaça, tinha esse manjolo que seria pra soca o café, o milho né?” Lembranças da infância “ A maior lembrança que eu tenho foi que quando Getúlio Varga começou a criar o INSS, só que eu não me alembro o ano, eu era um garoto pequeno, e eu lembro que era uma pipa grande, pipa era um tonel que era pra guarda cachaça, mas é que o pessoal naquele tempo não se conformava de aregistrar os engenho pra paga os imposto né? Então eu tinha mais ou menos uns 3, 4 anos por ali e eu levantava de manhã e ia no engenho e só tinha cana (...). Aí quando chegou num dia de manhã eu escutei um barulho de manhã cedo aí eu levantei tava o meu avô, o meu pai e um irmão mais velho cangando uma junta de boi. Aí eu fui espiá, aí eu vi que eles botaram um barril dentro do carro e subiram assim pra uma montanha que tinha e desceram por meio do mato. Eles tavam escondendo a cachaça (...).”
  • 13. Brinquedos de madeira “ Eu fazia tudo que eu tenho aqui ó, eu fazia o carrinho, fazia o carrinho, fazia o boizinho, mas não um bonitinho assim né? Fazia o carrinho, fazia o boizinho, fazia a carrocinha, não igual a essa né? Até um dia eu lembro que tinha uma carrocinha e eu tinha um sobrinho, amava muito ele, e um dia nós brigamos por causa da carrocinha, eu quebrei a carrocinha. (risos) Só que depois eu arrumei tudo de volta.” “ Eu tinha mais ou menos uns 4 ou 5 anos quando eu fiz uma carrocinha, só que era uma carrocinha mal feita né?” “ Eu pegava as sobrinhas do meu avô e seguia ele né? Quando ele ia tomar o café dele eu pegava as ferramentas dele pra poder fazê, senão não dava né? Porque ele não deixava pegar assim quando era pequeno né?”
  • 14. “ A senhora poderia me contar sobre a festa de Nossa Senhora do Rosário da Penha? Dona Rosa: “Vinha muita gente para aquela festa. Gente de Itapocu, de Barra Velha, de Itajuba... quer dizer que naquele tempo todo mundo ajudava: um dava uma galinha, duas galinhas, outro já ajudava com um bocado de carne. Se ganhava muita coisa! Ganhava-se, ganhava tudo, de tudo se ganhava. Eram três dias de festa. Quer dizer que vinha muita gente. Gente de Ouro Novo, ali no Taboleiro mesmo; aquela gentarada que vinha por causa da festa. Vinha pra vér, né! Era uma festa muito grande. Oh! Meu Deus! Eu acho que como aquela é muito dificil, Bento! Ali naquela festa tinha a rainha, as pajens da rainha, inclusive até em Itajuba, uma vez, eu fui pagem. É! Eu fui a paz da rainha em uma festa em Itajuba...” Fonte: SILVA, José Bento Rosa da. Negras memórias. Itajai, 1996. pag. 109, 110.
  • 15. Nome: Ivaldo Mendonça Endereço: R: São José, 343 Itajaí – Bairro: São Vicente Data de Nascimento: 29/10/1934 Data da Entrevista: 22/04/2005 Profissão: Mestre de Obras (Sr. Ivaldo refere-se ao pai) – “ A morada deles, quando eles eram mais novo... era ali onde é hoje o Fórum. Tinha uma casa grande ali, um casarão... ali onde tá o Fórum agora. Ali era a casa onde eles moravam... aquela casa ali deu a... Gripe Espanhola! E ali morreu a família inteirinha. Meu pai que contou. Meu avô morreu de espanhola, o pai dele... Ele tinha 10 anos quando o pai dele morreu, o Mendonça. Aí, então, quando... quando acabou a espanhola, que ele estava em Itajaí, que ficou... sem ninguém dentro.... aí o meu avô, morava numa casa daquelas duas, né?... aí ficaram donos! ficaram donos! não tinha dono. Na prefeitura começaram a pagar imposto, ficaram dono.”
  • 16. Nome: José Paulino da Silva Endereço: R: Altino Werner, 270 Itajaí – Bairro: São João Data de Nascimento: 17/08/1925 Data da Entrevista: 23/08/2005 Profissão: Aposentado Porque Zé que brilha? “ ...trabalhava... no centro... eu ficava engraxando sapato, e ele sempre assim encarado pra mim, aí ele me falou:... oh! passa graxa no Zé, que ele brilha, aí pronto, né!!! (risos) ... aí pronto... do meu lado trabalhava um colega meu que morava aqui na rua blumenau também... i daí, nos jogava futebol de pequeno... espalhou por tudo... e aí pegô, né... e aí pegô, o apelido pegô... zé-qui- brilha, qui-brilha, qui-brilha, e até hoje...” Beco do quilombo? “ Quilombo!? Aonde tem uma raça de negro tem quilombo! é um quilombo! Então... Sinceramente, por que só morava negro ali naquela época... então negro, né? Negro tem apelido. Sinceramente, sinceramente ... era quilombo.”
  • 17. Sede Sebastião Lucas como surgiu? “ Sebastião Lucas eu era novo, lá na fazenda, lá tinha um terreno que faziam as festinhas ali para o Sebastião Lucas... lá na fazenda era um terreno... e de lá foi trocado por esse outro terreno ali... lá era cheio de barraquinha... pra ganhar fundo para construir a sede.”
  • 18. Nome: Osmar Airoso Endereço: Centro Idade: 90 anos Profissão: Estivador José Bento: ...Ele também foi um dos idealizadores e fundadores do Sebastião Lucas! “ Osmar Airoso: “Bom! A sociedade Sebastião Lucas... ela foi fundada, porque realmente nós – 39 pra 40 – nós não tínhamos nada. Nós tínhamos, mais ou menos, era a... a Vila Operária. O clube ali da Vila, né?” “ E ali, eles não deixavam que nós – famílias de cor negra - ficasse até na porta, compreende? E eu então, achei que era demais, porque a minha família, ela tem um conceito social negra, que representa tudo. E de fato, ela representô, né? Como, já até com teatro a família Airoso tirou isso, nós fomos a Florianópolis organizado por gente branca. Então, eu achei, tudo aquilo que estava certo, e aí, convidei alguns, alguns amigos e algumas famílias que aqui se tão comigo, o Amaro Pereira, que foi meu secretário. E fundamos então, a sociedade Sebastião Lucas – fundamos a sociedade Sebastião Lucas - . e fizemos bailes de debutantes de moças de cor negra.”
  • 19. “ Estes bailes era todo ano realizado. Chegamos até realizar o debutante carioca. Você vê o impulso que era quando... E ali, começamos então, a fazer baile todo ano. E, no final, me entra lá o – Leão(...) que era estivador junto comigo. E... organizô a diretoria dele, pra viver junto com a do Sebastião Lucas. Ali, começou então, a fazer o carnaval praticamente juntos. E a sociedade então criou um grande impulso....” FONTE: SILVA, José Bento Rosa da. Estiva Papa-Siri – Mãos e pés do porto de Itajaí. Filmagem de relançamento do livro. 2005
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