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“Não existem atalhos para qualquer
lugar aonde vale a pena ir”.
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Autor desconhecido
ISBN 978-85-7694 -207-8
Agradecemos aos parceiros que investem em noso projeto.
Autora:
Coordenação editorial:
Preparação e revisão:
Ilustração:
Projeto gráfico:
Realização:
Sandra Aymone
Sílnia N. Martins Prado
Katia Rossini
Pierre Trabbold
Linea Creativa
Fundação Educar DPaschoal
www.educardpaschoal.org.br
F: (19) 3728-8129
Agradecemos aos nossos parceiros a colaboração na distribuição destes livros:
Argius Transportes Ltda., Atlas Translog, Hiperion Logística, Reunidas Catarinense, RTE
Rodonaves Transportadora Capivari Ltda., Transportadora JPN Ltda., TRN Pavan.
Esta obra foi impressa na Gráfica Editora Modelo Ltda. em papelcartão Art Premium Tech (capa)
e papel Couché Suzano Matte (miolo), ambos produzidos pela Suzano Papel e Celulose a partir
de florestas renováveis de eucalipto. Cada árvore foi plantada para este fim.
Esta é a 1ª edição, datada de 2008 com tiragem de 36.000 exemplares.
A tiragem e a prestação de contas referentes a esta
publicação foram conferidas pela Deloitte.
Sobre a Fundação Educar DPaschoal
A Fundação Educar DPaschoal foi criada em 1989 para dar suporte aos investimentos do
grupo DPaschoal em programas de estímulo à leitura e de educação, tendo sempre como
objetivo promover a educação para a cidadania como estratégia de transformação social.
Atualmente, são três os projetos desenvolvidos pela Fundação.
Por meio do projeto Leia Comigo!, utilizando recursos próprios e de outras empresas
através da Lei Rouanet, produz e distribui gratuitamente livros educativos para crianças e
adolescentes, já tendo distribuído mais de 30 milhões de exemplares, em todo o Brasil.
Com a Academia Educar, promove a formação de núcleos de Protagonistas Juvenis em
escolas públicas, criando oportunidades para que o jovem descubra em si o potencial
que o torna capaz de transformar sua realidade.
O Trote da Cidadania incentiva e premia universitários de todo o Brasil a
promover ações sociais com os calouros, visando a substituir o trote humilhante
ou violento.
Ao desenvolver esses projetos, procurando contar sempre com valiosas parcerias,
a DPaschoal deseja, cada vez mais, dar sua contribuição à sociedade em sua caminhada
pela educação e pela cidadania.
Mateus estava na maior alegria! Mais uma vez seu pai, Fernando, que era
caminhoneiro, voltava de uma viagem que tinha durado muitos dias. Que
saudade! O menino e sua mãe, Cida, abraçavam e beijavam Fernando
como se não o vissem havia anos...
– Calma, gente! Estou aqui inteirinho, e cheio de novidades pra contar a
vocês! – dizia ele, sorrindo.
– Aonde você foi, pai?
– Desta vez eu fui longe de verdade, filhão! Peguei a BR-158, uma
rodovia compriiiiiida, que corta o Brasil de Norte a Sul. Passei pelo Mato
Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e cheguei até à cidade de Altamira, no
Pará. De lá, peguei a Transamazônica e fui até a cidade de Humaitá, nas
margens do rio Madeira, sul do Amazonas...
2 3
– –
Fernando deu uma risada gostosa e respondeu:
– Bom, índio tem bastante por lá... mas, quando a gente viaja na estrada,
o que mais se vê é floresta e mais floresta que não acaba mais. Sabia que
lá a mata é tão fechada que a luz do sol não consegue passar? É por isso
que tem tantas aves e macacos, pois são bichos que conseguem chegar no
topo das árvores... Porque os animais precisam do sol pra viver, não é?
– Caramba! Lá os macacos devem fazer muita ginástica pra tomar um
solzinho, né, pai? – admirou-se Mateus.
E os índios? Viu muitos índios? perguntou o menino.
4 5
– – –
muito desmatamento na Amazônia... Uns derrubam a floresta pra vender
a madeira, outros pra plantar, outros pra criar gado. E eu já li que, se a
Floresta Amazônica acabar, as chuvas podem diminuir no mundo todo! Já
pensaram no desastre que vai ser?
Ao ouvir isso, Mateus ficou pensativo. Ao ver o rostinho triste do filho, sua
mãe tratou de mudar de assunto, perguntando a Fernando:
– E o que você comeu por lá?
E isso me lembra uma coisa triste continuou o pai. Está havendo –
tanto ouve falar. Uma delícia! Em certas cidades, a gente pode fazer uma
boa refeição na rua mesmo, porque tem as vendedoras de tacacá, os
fogareiros de munguzá, os tabuleiros de beijus... Também comi pirarucu
com mandioca.
– Pira o quê? – tentou repetir o menino.
– Pirarucu. É um dos maiores peixes de água doce do mundo. Ele só existe
nos rios da Amazônia, é parecido com o bacalhau. Como está em perigo
de extinção, agora está sendo criado em cativeiro. Hummmm... muito
gostoso!
– E você não trouxe um pouco pra gente? – perguntou Mateus, já com
água na boca.
Ah, eu quis experimentar os pratos típicos da Amazônia, de que a gente
6 7
–
receitas que nós podemos preparar depois. Vamos lá no caminhão buscar
e... Ah, ia esquecendo! Tem uma surpresa pra você!
O Bruto – que é como Fernando chamava seu caminhão – estava
estacionado na frente da casa. Cida acompanhou o marido até lá, com
Mateus saltitando a sua volta, louco para saber qual era a surpresa.
Fernando tirou do veículo um embrulho, dizendo:
– Pois é, dei carona a um artesão entre Uruará e Rurópolis e ele levava um
saco cheio destes brinquedos. Em agradecimento, me deu um...
Mateus abriu o embrulho e dele saiu um barquinho pintado de branco,
preto e vermelho.
Não deu, porque ia estragar... É muito longe daqui. Mas trouxe algumas –
– Ele é feito de tala de buriti, uma planta que nasce muito por lá. E é
igualzinho aos “barcos de recreio”, que navegam nos rios. Aliás, a
Amazônia é um mundo sem fim de água! Tem mais rios que estradas...
E não é qualquer riozinho, não! Muitos são tão largos que a gente não
consegue nem enxergar o outro lado!
Depois de admirarem o barquinho, Cida ficou séria e disse ao marido:
– Esqueceu que não se deve dar carona a desconhecidos? Você, como
ótimo caminhoneiro que é, sabe que esta é uma regra de segurança da
estrada!
Que bacana! Obrigado, pai!
9
8
–
vezes decido confiar. Porque, em certos lugares, não há nem linha de
ônibus e as pessoas só conseguem viajar se for de carona... Mas me
deixem contar mais. Em algumas cidades, passei por feiras de artesanato
indígena. Como são bonitos os objetos que eles fazem! Os índios macuxi
são especialistas em cestos de palha. Já os caxinauá têm a tradição da
arte kene.
– Que é isso? – quiseram saber mãe e filho.
Desculpe, meu bem, você está certa. Geralmente não faço isso, mas às –
inspirados nos desenhos da cobra jibóia, e de outros bichos e plantas. Me
contaram esta lenda: um dia, uma índia foi buscar água e, a caminho do
igarapé – que é um riozinho que nasce na mata –, ficou encantada com os
desenhos do corpo de uma jibóia. Quando chegou perto da jovem, a
cobra se transformou num lindo rapaz e prometeu ensiná-la a fazer
aqueles desenhos, mas com uma condição: ela deveria transmitir tudo o
que aprendesse para as outras mulheres. E dizem que só as mulheres da
tribo sabem fazer esse trabalho.
Mateus pediu:
– Dá um tempinho, pai! Deixa eu chamar a Liloca! Ela adora histórias de
índios!
Eles pintam as cerâmicas, os tecidos e o próprio corpo com motivos
11
10
Liloca era a filha da vizinha e a melhor amiga de Mateus.
– Espere, meu filho – pediu Cida. – Seu pai está cansado e com fome.
Vamos almoçar primeiro, depois ele conta mais histórias.
Mateus concordou. Depois do almoço, chamou a amiga. Fernando, então,
disse que ia contar a história mais bacana que tinha ouvido por lá: a lenda
das amazonas.
–
icamiabas, tribo de mulheres guerreiras que os europeus chamaram de
“amazonas”. Uma vez por ano, as icamiabas realizavam a Festa da Lua e
convidavam os índios de uma aldeia próxima para participar. No final da
festa, elas mergulhavam até o fundo do lago, onde pegavam um pouco
de lodo verde e modelavam figuras de sapinhos, que logo endureciam em
contato com o ar. Os sapinhos eram amuletos muito poderosos que elas
davam de presente aos índios, antes de se despedirem deles. Esses
amuletos são chamados de “muiraquitãs”, e dizem que dão muita sorte
e curam doenças.
Perto de um lago de águas verdes chamado Jaciuaruá moravam as índias
12 13
A história é lenda, mas os muiraquitãs existem de verdade. Hoje em dia,
esses sapinhos verdes são encontrados em museus e os cientistas ainda
discutem a respeito deles, sem saber direito de onde vieram.
Liloca adorou a história!
– Ah, mas deixa eu contar mais! – continuou Fernando, todo animado –
Na volta, passei por Santarém e fiquei sabendo que em uma vila perto dali
estava tendo uma festa muito famosa: o Sairé. É o festejo mais antigo da
Amazônia. É uma mistura de religião com tradições dos índios. Tem
procissão, missa, danças, shows... Dura cinco dias, e muita gente vai
assistir. O final é muito bacana! Acontece a disputa entre o boto Tucuxi e
o boto Cor-de-Rosa.
– Caramba! E eles brigam? – quis saber Mateus.
–
Chão, que fica no lugar onde o rio Tapajós se encontra com o rio
Amazonas. É incrível! O Amazonas tem águas escuras e o Tapajós é verde,
e, no encontro das águas, as cores não se misturam. Uma coisa que só
vendo!
– O rio é verde como o lago do muiraquitã? – perguntou Liloca.
– Você acertou! – exclamou Fernando. – Nessa vila, o rio Tapajós forma um
lago, chamado Lago Verde. O povo do lugar garante que é o mesmo lago
das icamiabas...
– Poxa, e o senhor não mergulhou nele pra ver se achava um amuleto da
sorte?
A conversa estava divertida, mas Cida reparou que Mateus estava muito
quietinho. Colocou a mão sobre sua testa e disse:
– Acho que você está com febre, meu filho. Venha se deitar um pouco...
É tudo brincadeira! Essa festa acontece numa vila chamada Alter-do-
14 15
Fernando achou melhor deixar a conversa para o dia seguinte e Liloca foi
para casa, pensando: Como eu gostaria de ser a dona de um muiraquitã!
Logo que amanheceu, Cida levou Mateus ao posto de saúde. Ele estava
com uma gripe forte e sua mãe achou melhor deixá-lo de cama naquele
dia.
Depois do almoço, o menino sentiu sono e tirou um cochilo. Sonhou que
estava navegando com seu barquinho novo no Lago Verde das índias
amazonas. Era noite de lua cheia. O barco mais parecia uma arca de Noé,
pois dentro dele havia também uma porção de bichos amazônicos. Onças,
capivaras, bichos-preguiça, antas, jacarés, araras, pirarucus, tucanos,
tamanduás, macacos, insetos e até morceguinhos. Mateus perguntou:
– O que vocês estão fazendo no meu barco?
– Viemos pedir ajuda – respondeu o jacaré. – Com tanto desmatamento, a
floresta está ficando cada vez menor. Os homens fazem queimadas,
plantações, criações de gado, e a mata vai desaparecendo dia após dia.
Deste jeito, vamos ficar sem casa e também vamos desaparecer. Você
pode nos ajudar?
Mateus ficou aflito porque não tinha idéia do que fazer. Então, de
repente, apareceu Liloca, que saltou para dentro d'água e mergulhou até
o fundo. Pouco depois, voltou, trazendo na mão um pouco de lodo verde,
que, rapidamente, modelou na forma de um sapinho. Subiu novamente
no barco e entregou o amuleto a Mateus, dizendo:
– Este muiraquitã vai trazer sorte para a floresta e para os bichos!
Neste momento, Mateus acordou. O sonho ainda estava bem vivo, como
se tivesse acontecido de verdade. Para sua surpresa, sentiu um objeto na
mão! Abriu-a devagar e não acreditou no que via: era um sapinho verde,
um muiraquitã!
Sua mãe entrou no quarto, acompanhada de Liloca, dizendo:
– Já está melhor? Que bom que a febre baixou!
– Foi o muiraquitã que eu fiz com massinha e coloquei na sua mão! – disse
Liloca. – Ele ajudou a curar você!
Mateus deu um sorriso.
ol
Ruróp is
Urua á
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Humaitá
Santarém
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PB
16
–
dele... Tem muitos que precisam bem mais do que eu!
Liloca não entendeu nada.
Quando a noite chegou, Mateus tomou o cuidado de dormir segurando
bem firme o amuleto na mão. Logo estava navegando novamente em seu
barquinho. Ultrapassou as águas verdes e entrou nas águas escuras do
maior rio do mundo, o Amazonas.
É aqui, – pensou.
Sem pensar duas vezes, atirou o muiraquitã bem longe, na água, dizendo:
– Este amuleto é para a floresta e tudo o que vive nela! Dentro dele está o
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De manhã, o muiraquitã tinha sumido de sua mão. Onde teria ido parar?
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Mateus e o muiraquitã

  • 1. “Não existem atalhos para qualquer lugar aonde vale a pena ir”. Leia comigo! www.educardpaschoal.org.br Autor desconhecido ISBN 978-85-7694 -207-8 Agradecemos aos parceiros que investem em noso projeto.
  • 2. Autora: Coordenação editorial: Preparação e revisão: Ilustração: Projeto gráfico: Realização: Sandra Aymone Sílnia N. Martins Prado Katia Rossini Pierre Trabbold Linea Creativa Fundação Educar DPaschoal www.educardpaschoal.org.br F: (19) 3728-8129 Agradecemos aos nossos parceiros a colaboração na distribuição destes livros: Argius Transportes Ltda., Atlas Translog, Hiperion Logística, Reunidas Catarinense, RTE Rodonaves Transportadora Capivari Ltda., Transportadora JPN Ltda., TRN Pavan. Esta obra foi impressa na Gráfica Editora Modelo Ltda. em papelcartão Art Premium Tech (capa) e papel Couché Suzano Matte (miolo), ambos produzidos pela Suzano Papel e Celulose a partir de florestas renováveis de eucalipto. Cada árvore foi plantada para este fim. Esta é a 1ª edição, datada de 2008 com tiragem de 36.000 exemplares. A tiragem e a prestação de contas referentes a esta publicação foram conferidas pela Deloitte. Sobre a Fundação Educar DPaschoal A Fundação Educar DPaschoal foi criada em 1989 para dar suporte aos investimentos do grupo DPaschoal em programas de estímulo à leitura e de educação, tendo sempre como objetivo promover a educação para a cidadania como estratégia de transformação social. Atualmente, são três os projetos desenvolvidos pela Fundação. Por meio do projeto Leia Comigo!, utilizando recursos próprios e de outras empresas através da Lei Rouanet, produz e distribui gratuitamente livros educativos para crianças e adolescentes, já tendo distribuído mais de 30 milhões de exemplares, em todo o Brasil. Com a Academia Educar, promove a formação de núcleos de Protagonistas Juvenis em escolas públicas, criando oportunidades para que o jovem descubra em si o potencial que o torna capaz de transformar sua realidade. O Trote da Cidadania incentiva e premia universitários de todo o Brasil a promover ações sociais com os calouros, visando a substituir o trote humilhante ou violento. Ao desenvolver esses projetos, procurando contar sempre com valiosas parcerias, a DPaschoal deseja, cada vez mais, dar sua contribuição à sociedade em sua caminhada pela educação e pela cidadania.
  • 3. Mateus estava na maior alegria! Mais uma vez seu pai, Fernando, que era caminhoneiro, voltava de uma viagem que tinha durado muitos dias. Que saudade! O menino e sua mãe, Cida, abraçavam e beijavam Fernando como se não o vissem havia anos... – Calma, gente! Estou aqui inteirinho, e cheio de novidades pra contar a vocês! – dizia ele, sorrindo. – Aonde você foi, pai? – Desta vez eu fui longe de verdade, filhão! Peguei a BR-158, uma rodovia compriiiiiida, que corta o Brasil de Norte a Sul. Passei pelo Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e cheguei até à cidade de Altamira, no Pará. De lá, peguei a Transamazônica e fui até a cidade de Humaitá, nas margens do rio Madeira, sul do Amazonas... 2 3 – – Fernando deu uma risada gostosa e respondeu: – Bom, índio tem bastante por lá... mas, quando a gente viaja na estrada, o que mais se vê é floresta e mais floresta que não acaba mais. Sabia que lá a mata é tão fechada que a luz do sol não consegue passar? É por isso que tem tantas aves e macacos, pois são bichos que conseguem chegar no topo das árvores... Porque os animais precisam do sol pra viver, não é? – Caramba! Lá os macacos devem fazer muita ginástica pra tomar um solzinho, né, pai? – admirou-se Mateus. E os índios? Viu muitos índios? perguntou o menino.
  • 4. 4 5 – – – muito desmatamento na Amazônia... Uns derrubam a floresta pra vender a madeira, outros pra plantar, outros pra criar gado. E eu já li que, se a Floresta Amazônica acabar, as chuvas podem diminuir no mundo todo! Já pensaram no desastre que vai ser? Ao ouvir isso, Mateus ficou pensativo. Ao ver o rostinho triste do filho, sua mãe tratou de mudar de assunto, perguntando a Fernando: – E o que você comeu por lá? E isso me lembra uma coisa triste continuou o pai. Está havendo – tanto ouve falar. Uma delícia! Em certas cidades, a gente pode fazer uma boa refeição na rua mesmo, porque tem as vendedoras de tacacá, os fogareiros de munguzá, os tabuleiros de beijus... Também comi pirarucu com mandioca. – Pira o quê? – tentou repetir o menino. – Pirarucu. É um dos maiores peixes de água doce do mundo. Ele só existe nos rios da Amazônia, é parecido com o bacalhau. Como está em perigo de extinção, agora está sendo criado em cativeiro. Hummmm... muito gostoso! – E você não trouxe um pouco pra gente? – perguntou Mateus, já com água na boca. Ah, eu quis experimentar os pratos típicos da Amazônia, de que a gente
  • 5. 6 7 – receitas que nós podemos preparar depois. Vamos lá no caminhão buscar e... Ah, ia esquecendo! Tem uma surpresa pra você! O Bruto – que é como Fernando chamava seu caminhão – estava estacionado na frente da casa. Cida acompanhou o marido até lá, com Mateus saltitando a sua volta, louco para saber qual era a surpresa. Fernando tirou do veículo um embrulho, dizendo: – Pois é, dei carona a um artesão entre Uruará e Rurópolis e ele levava um saco cheio destes brinquedos. Em agradecimento, me deu um... Mateus abriu o embrulho e dele saiu um barquinho pintado de branco, preto e vermelho. Não deu, porque ia estragar... É muito longe daqui. Mas trouxe algumas – – Ele é feito de tala de buriti, uma planta que nasce muito por lá. E é igualzinho aos “barcos de recreio”, que navegam nos rios. Aliás, a Amazônia é um mundo sem fim de água! Tem mais rios que estradas... E não é qualquer riozinho, não! Muitos são tão largos que a gente não consegue nem enxergar o outro lado! Depois de admirarem o barquinho, Cida ficou séria e disse ao marido: – Esqueceu que não se deve dar carona a desconhecidos? Você, como ótimo caminhoneiro que é, sabe que esta é uma regra de segurança da estrada! Que bacana! Obrigado, pai!
  • 6. 9 8 – vezes decido confiar. Porque, em certos lugares, não há nem linha de ônibus e as pessoas só conseguem viajar se for de carona... Mas me deixem contar mais. Em algumas cidades, passei por feiras de artesanato indígena. Como são bonitos os objetos que eles fazem! Os índios macuxi são especialistas em cestos de palha. Já os caxinauá têm a tradição da arte kene. – Que é isso? – quiseram saber mãe e filho. Desculpe, meu bem, você está certa. Geralmente não faço isso, mas às – inspirados nos desenhos da cobra jibóia, e de outros bichos e plantas. Me contaram esta lenda: um dia, uma índia foi buscar água e, a caminho do igarapé – que é um riozinho que nasce na mata –, ficou encantada com os desenhos do corpo de uma jibóia. Quando chegou perto da jovem, a cobra se transformou num lindo rapaz e prometeu ensiná-la a fazer aqueles desenhos, mas com uma condição: ela deveria transmitir tudo o que aprendesse para as outras mulheres. E dizem que só as mulheres da tribo sabem fazer esse trabalho. Mateus pediu: – Dá um tempinho, pai! Deixa eu chamar a Liloca! Ela adora histórias de índios! Eles pintam as cerâmicas, os tecidos e o próprio corpo com motivos
  • 7. 11 10 Liloca era a filha da vizinha e a melhor amiga de Mateus. – Espere, meu filho – pediu Cida. – Seu pai está cansado e com fome. Vamos almoçar primeiro, depois ele conta mais histórias. Mateus concordou. Depois do almoço, chamou a amiga. Fernando, então, disse que ia contar a história mais bacana que tinha ouvido por lá: a lenda das amazonas. – icamiabas, tribo de mulheres guerreiras que os europeus chamaram de “amazonas”. Uma vez por ano, as icamiabas realizavam a Festa da Lua e convidavam os índios de uma aldeia próxima para participar. No final da festa, elas mergulhavam até o fundo do lago, onde pegavam um pouco de lodo verde e modelavam figuras de sapinhos, que logo endureciam em contato com o ar. Os sapinhos eram amuletos muito poderosos que elas davam de presente aos índios, antes de se despedirem deles. Esses amuletos são chamados de “muiraquitãs”, e dizem que dão muita sorte e curam doenças. Perto de um lago de águas verdes chamado Jaciuaruá moravam as índias
  • 8. 12 13 A história é lenda, mas os muiraquitãs existem de verdade. Hoje em dia, esses sapinhos verdes são encontrados em museus e os cientistas ainda discutem a respeito deles, sem saber direito de onde vieram. Liloca adorou a história! – Ah, mas deixa eu contar mais! – continuou Fernando, todo animado – Na volta, passei por Santarém e fiquei sabendo que em uma vila perto dali estava tendo uma festa muito famosa: o Sairé. É o festejo mais antigo da Amazônia. É uma mistura de religião com tradições dos índios. Tem procissão, missa, danças, shows... Dura cinco dias, e muita gente vai assistir. O final é muito bacana! Acontece a disputa entre o boto Tucuxi e o boto Cor-de-Rosa. – Caramba! E eles brigam? – quis saber Mateus. – Chão, que fica no lugar onde o rio Tapajós se encontra com o rio Amazonas. É incrível! O Amazonas tem águas escuras e o Tapajós é verde, e, no encontro das águas, as cores não se misturam. Uma coisa que só vendo! – O rio é verde como o lago do muiraquitã? – perguntou Liloca. – Você acertou! – exclamou Fernando. – Nessa vila, o rio Tapajós forma um lago, chamado Lago Verde. O povo do lugar garante que é o mesmo lago das icamiabas... – Poxa, e o senhor não mergulhou nele pra ver se achava um amuleto da sorte? A conversa estava divertida, mas Cida reparou que Mateus estava muito quietinho. Colocou a mão sobre sua testa e disse: – Acho que você está com febre, meu filho. Venha se deitar um pouco... É tudo brincadeira! Essa festa acontece numa vila chamada Alter-do-
  • 9. 14 15 Fernando achou melhor deixar a conversa para o dia seguinte e Liloca foi para casa, pensando: Como eu gostaria de ser a dona de um muiraquitã! Logo que amanheceu, Cida levou Mateus ao posto de saúde. Ele estava com uma gripe forte e sua mãe achou melhor deixá-lo de cama naquele dia. Depois do almoço, o menino sentiu sono e tirou um cochilo. Sonhou que estava navegando com seu barquinho novo no Lago Verde das índias amazonas. Era noite de lua cheia. O barco mais parecia uma arca de Noé, pois dentro dele havia também uma porção de bichos amazônicos. Onças, capivaras, bichos-preguiça, antas, jacarés, araras, pirarucus, tucanos, tamanduás, macacos, insetos e até morceguinhos. Mateus perguntou: – O que vocês estão fazendo no meu barco? – Viemos pedir ajuda – respondeu o jacaré. – Com tanto desmatamento, a floresta está ficando cada vez menor. Os homens fazem queimadas, plantações, criações de gado, e a mata vai desaparecendo dia após dia. Deste jeito, vamos ficar sem casa e também vamos desaparecer. Você pode nos ajudar? Mateus ficou aflito porque não tinha idéia do que fazer. Então, de repente, apareceu Liloca, que saltou para dentro d'água e mergulhou até o fundo. Pouco depois, voltou, trazendo na mão um pouco de lodo verde, que, rapidamente, modelou na forma de um sapinho. Subiu novamente no barco e entregou o amuleto a Mateus, dizendo: – Este muiraquitã vai trazer sorte para a floresta e para os bichos! Neste momento, Mateus acordou. O sonho ainda estava bem vivo, como se tivesse acontecido de verdade. Para sua surpresa, sentiu um objeto na mão! Abriu-a devagar e não acreditou no que via: era um sapinho verde, um muiraquitã! Sua mãe entrou no quarto, acompanhada de Liloca, dizendo: – Já está melhor? Que bom que a febre baixou! – Foi o muiraquitã que eu fiz com massinha e coloquei na sua mão! – disse Liloca. – Ele ajudou a curar você! Mateus deu um sorriso.
  • 10. ol Ruróp is Urua á r Humaitá Santarém r Altami a bre Lá a Jacar acan a e g Xinguara tr amaz ni a ans ô c BR 230 - MT MS SP PR SC RS MG RO AC AM RR PA AP MA TO GO DF RJ ES BA PI CE RN PE AL SE PB PB 16 – dele... Tem muitos que precisam bem mais do que eu! Liloca não entendeu nada. Quando a noite chegou, Mateus tomou o cuidado de dormir segurando bem firme o amuleto na mão. Logo estava navegando novamente em seu barquinho. Ultrapassou as águas verdes e entrou nas águas escuras do maior rio do mundo, o Amazonas. É aqui, – pensou. Sem pensar duas vezes, atirou o muiraquitã bem longe, na água, dizendo: – Este amuleto é para a floresta e tudo o que vive nela! Dentro dele está o amor de todas as crianças do mundo! De manhã, o muiraquitã tinha sumido de sua mão. Onde teria ido parar? Foi você, Liloca! Igualzinho ao meu sonho! Mas não sou eu quem precisa