O documento discute a desigualdade de renda no Brasil ao longo do tempo. Analisa como programas de transferência de renda e investimentos em educação contribuíram para uma queda recente na desigualdade. Também compara a situação brasileira com países nórdicos que possuem uma distribuição mais equitativa.
O documento apresenta um livro que avalia os governos Lula de 2003 a 2010 através de artigos de diversos autores. Aborda temas como a macroeconomia, política industrial, infraestrutura, BNDES, agronegócio, trabalho e desigualdade social. O livro busca fornecer uma análise crítica balanceada dos anos Lula e discutir os desafios futuros do Brasil.
O presente trabalho tem como objetivo resgatar o debate sobre desenvolvimento
econômico dentro da tradição heterodoxa brasileira. São examinadas as
teorias originais da acumulação cepalina e a forma como essas teorias foram depois utilizadas por Furtado para avançar suas hipóteses de estagnação e mais especificamente sua teoria do subdesenvolvimento. Apresentamos algumas críticas sobre a hipótese da estagnação tendo como base o trabalho de Conceição Tavares e Serra, mostrando como a tradição heterodoxa brasileira passou e incorporar o princípio da demanda efetiva em seus modelos de crescimento. Essa mudança teórica é o fundamento da chamada Escola da Unicamp. Utilizamos a discussão de ambas as abordagens para avançar na análise da interação entre distribuição de renda e desenvolvimento segundo diferentes abordagens de acumulação: a leitura clássica e a abordagem da demanda efetiva.
Este documento apresenta um prefácio para a 32a edição do livro "Formação Econômica do Brasil" de Celso Furtado. O prefácio descreve Furtado como um importante cientista social brasileiro e um dos principais expoentes do desenvolvimentismo latino-americano. Resume os principais pontos da teoria do desenvolvimento de Furtado, focando na importância do Estado nacional e da equidade social. Por fim, contextualiza a relevância do livro "Formação Econômica do Brasil" para o debate sobre a história econôm
O documento discute a projeção de poder do Brasil ao longo de três períodos históricos: 1) 1930-1988, com foco na integração nacional e defesa do território; 2) 1990-2002, marcado pela abertura econômica e privatizações; 3) 2002-2008, com intensificação das relações diplomáticas e cooperação internacional.
1. O documento descreve dois projetos distintos de Brasil que hegemonizaram desde a retomada da democracia em 1985: o projeto neoliberal entre 1990-2002 e o projeto desenvolvimentista a partir de 2003.
2. O projeto neoliberal foi marcado por estagnação econômica, alta inflação, queda do PIB per capita e da produtividade. Isso manteve altos níveis de pobreza e desigualdade.
3. Já o projeto desenvolvimentista a partir de 2003 promoveu o cresc
A transformação do trabalho e a formação profissional na sociedade da incertezaClaudio Santos
1) O documento discute a dependência econômica e social de países latino-americanos em relação aos países capitalistas centrais no contexto da globalização.
2) Teóricos como Marini, Santos e Fernandes analisam como a relação de dependência se manifesta através da superexploração do trabalho e da manutenção de "padrões periféricos" de desenvolvimento.
3) A década de 1990 representou a implantação de políticas neoliberais nos países dependentes, aprofundando a desigualdade e a exploração do
O documento descreve a falência do modelo econômico neoliberal no Brasil, que levou a estagnação econômica, dívida pública e desemprego. Também aponta a falência do sistema político marcado por corrupção e a falência do modelo de gestão pública ineficiente. Defende a substituição desses modelos por alternativas nacionais desenvolvimentistas.
Brics tensões do desenvolvimento e impactos socioambientaisUFPB
O documento discute os impactos socioambientais do desenvolvimento do bloco BRICS. Apresenta uma série de textos que refletem sobre os efeitos dos projetos de crescimento econômico nos territórios e comunidades afetadas. Aborda temas como planejamento energético, deslocamento urbano, cooperação internacional e atuação de empresas nos países em desenvolvimento. Questiona o modelo extrativista adotado e seus impactos socioambientais.
O documento apresenta um livro que avalia os governos Lula de 2003 a 2010 através de artigos de diversos autores. Aborda temas como a macroeconomia, política industrial, infraestrutura, BNDES, agronegócio, trabalho e desigualdade social. O livro busca fornecer uma análise crítica balanceada dos anos Lula e discutir os desafios futuros do Brasil.
O presente trabalho tem como objetivo resgatar o debate sobre desenvolvimento
econômico dentro da tradição heterodoxa brasileira. São examinadas as
teorias originais da acumulação cepalina e a forma como essas teorias foram depois utilizadas por Furtado para avançar suas hipóteses de estagnação e mais especificamente sua teoria do subdesenvolvimento. Apresentamos algumas críticas sobre a hipótese da estagnação tendo como base o trabalho de Conceição Tavares e Serra, mostrando como a tradição heterodoxa brasileira passou e incorporar o princípio da demanda efetiva em seus modelos de crescimento. Essa mudança teórica é o fundamento da chamada Escola da Unicamp. Utilizamos a discussão de ambas as abordagens para avançar na análise da interação entre distribuição de renda e desenvolvimento segundo diferentes abordagens de acumulação: a leitura clássica e a abordagem da demanda efetiva.
Este documento apresenta um prefácio para a 32a edição do livro "Formação Econômica do Brasil" de Celso Furtado. O prefácio descreve Furtado como um importante cientista social brasileiro e um dos principais expoentes do desenvolvimentismo latino-americano. Resume os principais pontos da teoria do desenvolvimento de Furtado, focando na importância do Estado nacional e da equidade social. Por fim, contextualiza a relevância do livro "Formação Econômica do Brasil" para o debate sobre a história econôm
O documento discute a projeção de poder do Brasil ao longo de três períodos históricos: 1) 1930-1988, com foco na integração nacional e defesa do território; 2) 1990-2002, marcado pela abertura econômica e privatizações; 3) 2002-2008, com intensificação das relações diplomáticas e cooperação internacional.
1. O documento descreve dois projetos distintos de Brasil que hegemonizaram desde a retomada da democracia em 1985: o projeto neoliberal entre 1990-2002 e o projeto desenvolvimentista a partir de 2003.
2. O projeto neoliberal foi marcado por estagnação econômica, alta inflação, queda do PIB per capita e da produtividade. Isso manteve altos níveis de pobreza e desigualdade.
3. Já o projeto desenvolvimentista a partir de 2003 promoveu o cresc
A transformação do trabalho e a formação profissional na sociedade da incertezaClaudio Santos
1) O documento discute a dependência econômica e social de países latino-americanos em relação aos países capitalistas centrais no contexto da globalização.
2) Teóricos como Marini, Santos e Fernandes analisam como a relação de dependência se manifesta através da superexploração do trabalho e da manutenção de "padrões periféricos" de desenvolvimento.
3) A década de 1990 representou a implantação de políticas neoliberais nos países dependentes, aprofundando a desigualdade e a exploração do
O documento descreve a falência do modelo econômico neoliberal no Brasil, que levou a estagnação econômica, dívida pública e desemprego. Também aponta a falência do sistema político marcado por corrupção e a falência do modelo de gestão pública ineficiente. Defende a substituição desses modelos por alternativas nacionais desenvolvimentistas.
Brics tensões do desenvolvimento e impactos socioambientaisUFPB
O documento discute os impactos socioambientais do desenvolvimento do bloco BRICS. Apresenta uma série de textos que refletem sobre os efeitos dos projetos de crescimento econômico nos territórios e comunidades afetadas. Aborda temas como planejamento energético, deslocamento urbano, cooperação internacional e atuação de empresas nos países em desenvolvimento. Questiona o modelo extrativista adotado e seus impactos socioambientais.
Uma combinação de fatores como inovações financeiras, ascensão dos fundos institucionais e ideologia neoliberal levou à desregulamentação do sistema financeiro internacional e crise do subprime. A crise atingiu seu auge entre 2007-2010, impactando economias mundiais. Governos adotaram medidas como estímulos fiscais para combater os efeitos negativos.
1. O capítulo discute o desenvolvimento econômico e a política social no Brasil ao longo do século XX.
2. Tradicionalmente, o desenvolvimento foi visto como crescimento econômico e modernização técnica, sem levar em conta a igualdade.
3. Para ter desenvolvimento com justiça, é necessário mudar o paradigma para um que promova a igualdade de oportunidades e acesso aos benefícios do crescimento.
1. O documento discute a necessidade de o Brasil ter uma estratégia de desenvolvimento.
2. Vários autores apresentam diferentes visões sobre o papel do Estado na economia e qual estratégia deveria ser adotada para promover o crescimento econômico e o desenvolvimento social.
3. As opiniões variam entre aqueles que defendem um menor envolvimento do Estado na economia e aqueles que veem um papel mais ativo do Estado como essencial para o desenvolvimento em países periféricos e dependentes como o Brasil.
Este documento discute o debate sobre desenvolvimento econômico na tradição heterodoxa brasileira. Apresenta as teorias originais da Cepal sobre acumulação e como Celso Furtado contribuiu com sua teoria da estagnação e subdesenvolvimento. Também discute críticas à hipótese da estagnação e como a tradição incorporou o princípio da demanda efetiva, formando a Escola da Unicamp. Por fim, analisa a interação entre distribuição de renda e desenvolvimento segundo diferentes abordagens teóricas.
Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.Feab Brasil
1. O documento discute a temática do 53o Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia (CONEA).
2. Analisa o balanço das discussões nos últimos congressos sobre agroecologia, movimentos sociais, educação popular e gênero.
3. Propõe que a temática do próximo congresso foque em dialogar com a realidade dos estudantes de agronomia e no acúmulo político da federação.
1) O documento resume uma análise de conjuntura realizada durante uma plenária nacional de entidades de base em 2012. 2) A análise discute a crise mundial, a situação na América Latina e no Brasil, e os desafios enfrentados pela classe trabalhadora, como a educação e a juventude. 3) Diferentes participantes contribuem com a análise, debatendo temas como a Rio+20, eleições nos EUA e Venezuela, e os esforços para organizar a luta da classe trabalhadora.
O documento discute a acumulação entravada no Brasil, caracterizada por um processo de acumulação limitado pela necessidade de preservar a exportação de excedentes para a metrópole durante o período colonial. A formação do Estado brasileiro herdou essas características, resultando em um desenvolvimento econômico conduzido apenas até os limites impostos para preservar a dependência externa.
O documento resume as discussões de uma plenária da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) sobre análise de conjuntura e questão agrária e formação em gênero. Escolas de agronomia de todo o país participaram e debateram temas como o neoliberalismo, o papel do PT no governo, a luta contra a opressão de gênero e sexualidade, e os desafios de levar esses debates para as comunidades rurais.
O documento discute o conceito de desenvolvimento na América Latina e o papel da CEPAL e de Celso Furtado nesse processo. A CEPAL influenciou o pensamento sobre desenvolvimento na região ao considerar suas especificidades históricas e estruturais. Furtado criticou visões que viam desenvolvimento como sinônimo de industrialização e enfatizou a desigualdade social no Brasil. O conceito continua em evolução à medida que novos fatores são incluídos no debate.
A industrialização brasileira em perspectiva histórica (1808-1956)Karol Souza
O documento discute a industrialização brasileira entre 1808-1956, abordando diferentes perspectivas históricas sobre o tema. Aponta problemas conceituais no uso de termos como "industrialização" e "protecionismo" e divergências teóricas entre autores sobre os fatores e dinâmica do processo de industrialização no Brasil, comparando as abordagens de Celso Furtado e João Manuel Cardoso de Mello.
PT e a "síndrome do Flamengo", mito de origem e dilemas do presenteTiago de Andrade
O documento discute a "síndrome do Flamengo" e as escolhas políticas dos setores populares brasileiros. A síndrome descreve o comportamento do "eleitorado popular" que faz escolhas baseadas no contraste entre "pobres" e "ricos". No entanto, os segmentos populares nem sempre apoiaram o trabalhismo de forma uniforme, com certos grupos mais vulneráveis à inflação e menos protegidos. O PT conseguiu unir esses grupos em 2002, mas enfrentou forte oposição da mídia a partir de 2005.
CAUSAS DO FRACASSO DO NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL E NO MUNDO E COMO...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os fatores que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo adotado no Brasil e no mundo e mostrar como resgatá-lo na era contemporânea. Entende-se por nacional desenvolvimentismo o esforço encetado por vários governos no mundo após a 2ª Guerra Mundial no sentido de fazer com que seus países alcançassem o mesmo nível de desenvolvimento dos países capitalistas desenvolvidos. A identificação dos fatores ou causas que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo vai possibilitar resgatá-lo com os devidos ajustes que, no caso específico do Brasil, é muito importante que aconteça porque foi, com o nacional desenvolvimentismo de 1930 a 1980, que o país alcançou o mais elevado nível de desenvolvimento econômico e social de sua história. O que se pretende, também, neste artigo é, identificando as reais causas do fracasso do nacional desenvolvimentismo, contribuir para mostrar os caminhos que levem à emancipação econômica e social da grande maioria dos países do mundo.
O objetivo deste ensaio é investigar o impacto da abertura financeira e da privatização sobre as estratégias nacionais de desenvolvimento sublinhando, em particular, a natureza radical e ideológica que estes processos assumiram na América Latina dos anos 90 em contraste com o pragmatismo observado em outras regiões. Na primeira seção, investiga-se de forma condensada algumas características do estado desenvolvimentista do pós guerra e as transformações recentes de abertura, desregulação e privatização; na segunda seção discute-se a economia política da abertura financeira e a natureza com que este processo na América Latina, a terceira seção examina deste mesmo ângulo o significado dos processos de privatização, por fim, na quarta seção, algumas breves considerações finais são apresentadas.
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.Feab Brasil
1) O documento resume as deliberações do 54o Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia sobre orientações políticas e estratégicas para a FEAB, incluindo análises de conjuntura, objetivos do movimento estudantil e discussões sobre educação, universidade e agroecologia.
Este documento discute a necessidade de reconquistar a UNE para os estudantes brasileiros. Ele argumenta que o 11° CONEB da UNE será uma oportunidade para democratizar a organização e torná-la mais representativa dos interesses dos estudantes. Também defende que a UNE deve liderar a luta contra o neoliberalismo e o imperialismo dos EUA, e promover a educação pública e gratuita no Brasil.
Este documento discute agitação e propaganda no processo de transformação social. Explica que agitação e propaganda são táticas utilizadas para agitar as massas, denunciar e fomentar indignação, visando a politização e a luta de classes. Detalha origens históricas destas táticas na Rússia pré-revolucionária e em outros países, e discute objetivos, meios, instrumentos e formas utilizados, bem como sua relação com processos revolucionários.
Este artigo discute como o Brasil pode superar suas quatro crises atuais: 1) a crise econômica caracterizada pelo desemprego em massa e estagnação; 2) a crise política que ameaça a governabilidade; 3) a crise ética generalizada de corrupção; e 4) a crise de gestão pública. O autor argumenta que o modelo neoliberal adotado desde 1990 é responsável pelas crises e deve ser substituído por um modelo de desenvolvimento nacional que priorize os interesses do Brasil.
O documento discute a desigualdade de renda no Brasil ao longo do tempo. Analisa como programas de transferência de renda e investimentos em educação contribuíram para uma queda recente na desigualdade. Também compara a situação brasileira com países nórdicos que possuem uma distribuição mais equitativa.
O documento discute conceitos fundamentais da economia, incluindo a definição de economia como a administração dos recursos escassos para atender necessidades humanas. Também aborda teorias sobre o valor, como a teoria do valor-trabalho de Ricardo e teorias subjetivas posteriores. Por fim, explica os principais elementos de um sistema econômico, como os fluxos de produção e mercado.
O documento apresenta exercícios sobre curvas paramétricas, integral de linha e teorema de Green no plano. Nos exercícios 4.1A-E são propostos esboços de curvas paramétricas e verificação de regularidade. O exercício 4.1F pede para esboçar dois caminhos e analisar a relação entre eles. Nos exercícios 4.2A-G são propostos cálculos de integrais de linha ao longo de diversos caminhos. Por fim, os exercícios 4.3A-N abordam a aplicação
Uma combinação de fatores como inovações financeiras, ascensão dos fundos institucionais e ideologia neoliberal levou à desregulamentação do sistema financeiro internacional e crise do subprime. A crise atingiu seu auge entre 2007-2010, impactando economias mundiais. Governos adotaram medidas como estímulos fiscais para combater os efeitos negativos.
1. O capítulo discute o desenvolvimento econômico e a política social no Brasil ao longo do século XX.
2. Tradicionalmente, o desenvolvimento foi visto como crescimento econômico e modernização técnica, sem levar em conta a igualdade.
3. Para ter desenvolvimento com justiça, é necessário mudar o paradigma para um que promova a igualdade de oportunidades e acesso aos benefícios do crescimento.
1. O documento discute a necessidade de o Brasil ter uma estratégia de desenvolvimento.
2. Vários autores apresentam diferentes visões sobre o papel do Estado na economia e qual estratégia deveria ser adotada para promover o crescimento econômico e o desenvolvimento social.
3. As opiniões variam entre aqueles que defendem um menor envolvimento do Estado na economia e aqueles que veem um papel mais ativo do Estado como essencial para o desenvolvimento em países periféricos e dependentes como o Brasil.
Este documento discute o debate sobre desenvolvimento econômico na tradição heterodoxa brasileira. Apresenta as teorias originais da Cepal sobre acumulação e como Celso Furtado contribuiu com sua teoria da estagnação e subdesenvolvimento. Também discute críticas à hipótese da estagnação e como a tradição incorporou o princípio da demanda efetiva, formando a Escola da Unicamp. Por fim, analisa a interação entre distribuição de renda e desenvolvimento segundo diferentes abordagens teóricas.
Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.Feab Brasil
1. O documento discute a temática do 53o Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia (CONEA).
2. Analisa o balanço das discussões nos últimos congressos sobre agroecologia, movimentos sociais, educação popular e gênero.
3. Propõe que a temática do próximo congresso foque em dialogar com a realidade dos estudantes de agronomia e no acúmulo político da federação.
1) O documento resume uma análise de conjuntura realizada durante uma plenária nacional de entidades de base em 2012. 2) A análise discute a crise mundial, a situação na América Latina e no Brasil, e os desafios enfrentados pela classe trabalhadora, como a educação e a juventude. 3) Diferentes participantes contribuem com a análise, debatendo temas como a Rio+20, eleições nos EUA e Venezuela, e os esforços para organizar a luta da classe trabalhadora.
O documento discute a acumulação entravada no Brasil, caracterizada por um processo de acumulação limitado pela necessidade de preservar a exportação de excedentes para a metrópole durante o período colonial. A formação do Estado brasileiro herdou essas características, resultando em um desenvolvimento econômico conduzido apenas até os limites impostos para preservar a dependência externa.
O documento resume as discussões de uma plenária da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) sobre análise de conjuntura e questão agrária e formação em gênero. Escolas de agronomia de todo o país participaram e debateram temas como o neoliberalismo, o papel do PT no governo, a luta contra a opressão de gênero e sexualidade, e os desafios de levar esses debates para as comunidades rurais.
O documento discute o conceito de desenvolvimento na América Latina e o papel da CEPAL e de Celso Furtado nesse processo. A CEPAL influenciou o pensamento sobre desenvolvimento na região ao considerar suas especificidades históricas e estruturais. Furtado criticou visões que viam desenvolvimento como sinônimo de industrialização e enfatizou a desigualdade social no Brasil. O conceito continua em evolução à medida que novos fatores são incluídos no debate.
A industrialização brasileira em perspectiva histórica (1808-1956)Karol Souza
O documento discute a industrialização brasileira entre 1808-1956, abordando diferentes perspectivas históricas sobre o tema. Aponta problemas conceituais no uso de termos como "industrialização" e "protecionismo" e divergências teóricas entre autores sobre os fatores e dinâmica do processo de industrialização no Brasil, comparando as abordagens de Celso Furtado e João Manuel Cardoso de Mello.
PT e a "síndrome do Flamengo", mito de origem e dilemas do presenteTiago de Andrade
O documento discute a "síndrome do Flamengo" e as escolhas políticas dos setores populares brasileiros. A síndrome descreve o comportamento do "eleitorado popular" que faz escolhas baseadas no contraste entre "pobres" e "ricos". No entanto, os segmentos populares nem sempre apoiaram o trabalhismo de forma uniforme, com certos grupos mais vulneráveis à inflação e menos protegidos. O PT conseguiu unir esses grupos em 2002, mas enfrentou forte oposição da mídia a partir de 2005.
CAUSAS DO FRACASSO DO NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL E NO MUNDO E COMO...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os fatores que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo adotado no Brasil e no mundo e mostrar como resgatá-lo na era contemporânea. Entende-se por nacional desenvolvimentismo o esforço encetado por vários governos no mundo após a 2ª Guerra Mundial no sentido de fazer com que seus países alcançassem o mesmo nível de desenvolvimento dos países capitalistas desenvolvidos. A identificação dos fatores ou causas que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo vai possibilitar resgatá-lo com os devidos ajustes que, no caso específico do Brasil, é muito importante que aconteça porque foi, com o nacional desenvolvimentismo de 1930 a 1980, que o país alcançou o mais elevado nível de desenvolvimento econômico e social de sua história. O que se pretende, também, neste artigo é, identificando as reais causas do fracasso do nacional desenvolvimentismo, contribuir para mostrar os caminhos que levem à emancipação econômica e social da grande maioria dos países do mundo.
O objetivo deste ensaio é investigar o impacto da abertura financeira e da privatização sobre as estratégias nacionais de desenvolvimento sublinhando, em particular, a natureza radical e ideológica que estes processos assumiram na América Latina dos anos 90 em contraste com o pragmatismo observado em outras regiões. Na primeira seção, investiga-se de forma condensada algumas características do estado desenvolvimentista do pós guerra e as transformações recentes de abertura, desregulação e privatização; na segunda seção discute-se a economia política da abertura financeira e a natureza com que este processo na América Latina, a terceira seção examina deste mesmo ângulo o significado dos processos de privatização, por fim, na quarta seção, algumas breves considerações finais são apresentadas.
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.Feab Brasil
1) O documento resume as deliberações do 54o Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia sobre orientações políticas e estratégicas para a FEAB, incluindo análises de conjuntura, objetivos do movimento estudantil e discussões sobre educação, universidade e agroecologia.
Este documento discute a necessidade de reconquistar a UNE para os estudantes brasileiros. Ele argumenta que o 11° CONEB da UNE será uma oportunidade para democratizar a organização e torná-la mais representativa dos interesses dos estudantes. Também defende que a UNE deve liderar a luta contra o neoliberalismo e o imperialismo dos EUA, e promover a educação pública e gratuita no Brasil.
Este documento discute agitação e propaganda no processo de transformação social. Explica que agitação e propaganda são táticas utilizadas para agitar as massas, denunciar e fomentar indignação, visando a politização e a luta de classes. Detalha origens históricas destas táticas na Rússia pré-revolucionária e em outros países, e discute objetivos, meios, instrumentos e formas utilizados, bem como sua relação com processos revolucionários.
Este artigo discute como o Brasil pode superar suas quatro crises atuais: 1) a crise econômica caracterizada pelo desemprego em massa e estagnação; 2) a crise política que ameaça a governabilidade; 3) a crise ética generalizada de corrupção; e 4) a crise de gestão pública. O autor argumenta que o modelo neoliberal adotado desde 1990 é responsável pelas crises e deve ser substituído por um modelo de desenvolvimento nacional que priorize os interesses do Brasil.
O documento discute a desigualdade de renda no Brasil ao longo do tempo. Analisa como programas de transferência de renda e investimentos em educação contribuíram para uma queda recente na desigualdade. Também compara a situação brasileira com países nórdicos que possuem uma distribuição mais equitativa.
O documento discute conceitos fundamentais da economia, incluindo a definição de economia como a administração dos recursos escassos para atender necessidades humanas. Também aborda teorias sobre o valor, como a teoria do valor-trabalho de Ricardo e teorias subjetivas posteriores. Por fim, explica os principais elementos de um sistema econômico, como os fluxos de produção e mercado.
O documento apresenta exercícios sobre curvas paramétricas, integral de linha e teorema de Green no plano. Nos exercícios 4.1A-E são propostos esboços de curvas paramétricas e verificação de regularidade. O exercício 4.1F pede para esboçar dois caminhos e analisar a relação entre eles. Nos exercícios 4.2A-G são propostos cálculos de integrais de linha ao longo de diversos caminhos. Por fim, os exercícios 4.3A-N abordam a aplicação
Este documento apresenta os fundamentos da topografia, abordando conceitos como sistemas de coordenadas, medição de distâncias e ângulos, levantamento planialtimétrico e nivelamento. Inclui também revisões sobre trigonometria, escalas, normalização, equipamentos e técnicas topográficas.
Este documento apresenta os fundamentos da topografia, abordando conceitos como sistemas de coordenadas, medição de distâncias e ângulos, levantamento planialtimétrico e nivelamento. Inclui também revisões sobre trigonometria, escalas, normalização, orientação e representação do relevo.
Este documento presenta la información de contacto de las autoridades de la Universidad Nacional Autónoma de México y describe brevemente el libro "Conocimientos Fundamentales de Matemáticas: Cálculo Diferencial e Integral". El libro forma parte de una colección creada por la UNAM para producir materiales educativos de alta calidad para el nivel medio superior.
Este documento apresenta projetos de aquecimento de água que utilizam fontes renováveis de energia e reciclagem de materiais, visando a sustentabilidade. O primeiro projeto é um aquecedor solar feito com tubos de PVC e garrafas PET que aquece a água através da força da gravidade. O segundo é um chuveiro que reaproveita o calor da água do ralo, aquecendo a água do chuveiro e reduzindo o consumo energético em até 50%.
O documento descreve um livro didático sobre topografia aplicada à engenharia civil. Apresenta os principais tópicos abordados no livro, incluindo levantamentos planimétricos, sistemas de coordenadas, medições de ângulos horizontais, divisão de terras, determinação do norte verdadeiro e curvas de concordância e transição.
Economia aplicada (distribuição de renda) a eng. civil. civilBowman Guimaraes
1. O debate teórico sobre a distribuição de renda no Brasil se iniciou nas décadas de 1960 e 1970, conhecido como "Controvérsia de 70". As principais teorias eram a compressão salarial de Fishlow, o efeito Kuznets e ineficiência do sistema educacional de Langoni, e a abertura do leque salarial de Bacha.
2. Na década de 1990, o debate se concentrou na elevada desigualdade pessoal da renda no mercado de trabalho, segundo Ricardo Paes de Barros, que e Langoni considerav
Este documento apresenta um guia didático para o curso de Materiais de Construção Básicos. O guia descreve os objetivos do curso, a metodologia de ensino, a avaliação e a programação das atividades ao longo do semestre. O curso abordará os principais materiais de construção, suas propriedades e usos mais adequados.
1. O documento discute patologias em construções civils, incluindo sintomas, causas, fundações e corrosão. 2. Aborda tipos de fundações rasas e profundas e patologias associadas como recalque diferencial. 3. Apresenta ensaios para determinar propriedades do concreto como carbonatação, teor de cloretos e aderência.
1. O documento apresenta um índice de provas de engenharia elétrica, com números de páginas.
2. A primeira prova trata de um texto sobre as rebeliões de presos em prisões paulistas em fevereiro de 2001, com 10 questões sobre o texto.
3. As questões subsequentes abordam temas de engenharia elétrica como sistemas de transmissão de energia, instalações elétricas industriais, transformadores e circuitos trifásicos.
O documento descreve vários tipos de patologias que podem ocorrer em estruturas de concreto armado, incluindo pilares, vigas e lajes. Detalha as causas e sintomas de problemas como corrosão de armaduras, ninhos de concretagem, desagregação e trincamento do concreto. Também discute patologias comuns em revestimentos cerâmicos como eflorescências, trincas e bolor, e suas possíveis causas como infiltração de água e uso inadequado de materiais.
O documento discute os desafios da pandemia de COVID-19 e como as empresas precisam se adaptar rapidamente para sobreviver e prosperar. Ele enfatiza a importância de ouvir os clientes, ser flexível e inovar constantemente para atender às novas necessidades do mercado durante esse período turbulento.
O documento fornece um resumo sobre o cimento portland, incluindo sua definição, composição, tipos, normas técnicas e controle de qualidade. É explicado que o cimento portland é composto principalmente de clinquer e adições como gesso, escória de alto-forno e materiais pozolânicos. Existem diversos tipos de cimento portland para diferentes aplicações e todas as fábricas brasileiras seguem normas técnicas da ABNT para garantir a qualidade do produto.
O documento discute os entraves históricos para a distribuição de renda igualitária no Brasil, desde a concentração de terras e renda agrícola durante o período colonial até os altos níveis de desigualdade durante os governos militares e a hiperinflação na década de 1980. Também argumenta que investimentos sustentáveis em educação podem ajudar a promover uma distribuição mais igualitária no futuro.
1) O documento discute a divisão internacional do trabalho e como ela mudou ao longo dos séculos 19 e 20, com países assumindo papéis diferentes na economia global.
2) A divisão internacional do trabalho é estruturada em relações entre centro e periferia, com o centro no comando e a periferia subordinada.
3) Recentemente, o conceito de "semi-periferia" foi introduzido para descrever economias com condições intermediárias, como alguns países socialistas ou novos países industrializados.
Buscou-se no presente artigo examinar as relações entre desenvolvimento econômico, distribuição de renda e pobreza observadas historicamente na América Latina. Após um breve exame dessas conexões na etapa que antecede a industrialização, o artigo concentrou-se nas décadas mais recentes discutindo a eficácia de algumas políticas de redução da pobreza num contexto de liberalização comercial e financeira. Alguns temas clássicos da discussão sobre distribuição de renda na América Latina foram examinados.
O documento discute as relações entre crescimento econômico, distribuição de renda e pobreza na América Latina ao longo da história. Analisa como o modelo de crescimento baseado em exportações primárias levou a alta concentração de renda e pobreza. Também examina como o período de industrialização liderado pelo Estado reduziu a pobreza mas não alterou substancialmente a desigualdade. Por fim, discute as tendências distributivas sob as políticas neoliberais das décadas recentes.
1) O documento discute o ressurgimento do interesse acadêmico pela economia do desenvolvimento devido à dispersão nas taxas de crescimento entre países.
2) Apresenta fatos estilizados sobre o crescimento pós-guerra, como a relação entre investimento e crescimento e a divergência entre Ásia e América Latina nos anos 80.
3) Discutem-se interpretações heterodoxas que enfatizam o papel da política industrial e instituições no sucesso asiático, em contraste com a ortodoxia do Banco
Seminário nacional sobre reforma agrária e desenvolvimento sustentávelGustavo Loureiro
O documento discute os impactos regionais da reforma agrária no Brasil, abordando seus aspectos políticos, econômicos e sociais. Apresenta o significado e dimensão dos assentamentos rurais no país e analisa como a reforma agrária influencia o desenvolvimento regional, gerando impactos na organização social e produtiva, dimensões ambientais/territoriais e alterações demográficas.
1. A economia brasileira parou de crescer nos últimos 20 anos devido à estagnação da produtividade e das taxas de investimento.
2. A desigualdade de renda não diminuiu porque as políticas econômicas de curto prazo não abordaram as causas estruturais como a baixa qualidade da educação e da infraestrutura.
3. O documento propõe reformas estruturais e compensatórias para retomar o crescimento econômico com maior justiça social, como reforma tributária, expansão do cré
Faces da Desigualdade no Brasil - Um olhar sobre os que ficam para trásLilianMilena
1) O documento analisa as múltiplas dimensões da desigualdade no Brasil, indo além da desigualdade de renda.
2) Aborda a queda histórica da desigualdade entre 2002-2015, porém o país continua desigual.
3) Defende uma análise multidimensional da desigualdade, incluindo o acesso a serviços básicos e direitos, não só a concentração de renda e riqueza.
In this article we show how an analytical framework based on the classical sur- plus approach can be used to the understanding of some central matters of the eco- nomic development of the nations and of the Brazilian economy in the last decades, in particular. We start discussing the shortcomings of the traditional approach to development economics and the inability of the neoclassical approach to explain some of the more important stylized facts of the development process. We show how the scheme proposed can explain these facts and, in this perspective, what are the internal and external constraints to economic development. Finally, we illustrate our argument with a brief summary of our research on the recent development of the Brazilian economy.
O documento discute a modernização da agropecuária brasileira após os anos 1990. Aborda os processos de modernização no campo pós-1990, a relação com a globalização e os novos fronts agrícolas. Fornece orientações de estudo e discute tópicos como a industrialização da agricultura, concentração fundiária, desigualdades regionais e integração competitiva na globalização.
A atual politica educacional brasileiraMoacyr Anício
O documento analisa a política educacional brasileira consignada no Plano de Desenvolvimento da Educação à luz da perspectiva marxista. A política educacional está ajustada aos interesses do grande capital em crise e representa a concepção de educação do Banco Mundial, que transfere a responsabilidade da educação pública para um esforço social mais amplo.
1) O documento discute as perspectivas econômicas globais preocupantes e seu impacto potencial no Brasil, incluindo a desaceleração econômica e o risco de aprofundamento da desindustrialização.
2) Argumenta-se que políticas públicas inteligentes são necessárias para promover o desenvolvimento industrial e regional do Brasil, incluindo um regime tributário progressivo e maior vinculação de recursos para investimentos.
3) Defende-se um debate nacional sobre desenvolvimento a partir de um projeto estratégico de longo prazo, considerando
O editorial discute a evolução das ciências econômicas para incorporar novas disciplinas e considerações éticas, à medida que o mundo passa por contínuas mudanças. Em 2015, foram aprovados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e realizadas importantes conferências sobre mudanças climáticas e meio ambiente. O texto também aborda desigualdades, crises, tensões geopolíticas e formas alternativas de produção econômica. Por fim, o editorial apresenta estudos publicados na revista que analisam esses e outros desaf
Este documento discute as trajetórias de desenvolvimento tecnológico divergentes entre países desenvolvidos e em desenvolvimento após a crise do petróleo de 1973. Analisa como as opções tecnológicas influenciaram o consumo de energia e crescimento econômico nesses blocos de países, levando a trajetórias diferentes no pós-crise energética mundial.
1) A globalização é um fenômeno socioeconômico que afeta todas as classes e esferas da sociedade, incluindo a econômica, política, social e cultural.
2) No Brasil, a globalização levou a um aumento do desemprego e da pobreza, prejudicando as classes médias, enquanto as classes detentoras do poder foram beneficiadas.
3) O texto critica os efeitos negativos da globalização no Brasil, como o aumento do desemprego e da pobreza, em contraste com os benef
THE BENEFITS EFFICIENT GOVERNANCE MECHANISMS TO ARTISAN CACHAÇA TERRITORIES: ...Gecca
1) O documento discute os benefícios da implementação de projetos coletivos entre produtores de cachaça localizados em uma mesma região geográfica.
2) Esses projetos coletivos podem instituir o território local como uma esfera de interesses comuns, promovendo recursos compartilhados que agregam valor à produção local.
3) Isso favorece uma maior competitividade dos produtos daquela região e a conquista de novos mercados externos.
Texto com dados gerais do Mercosul, elaborado pelos alunos da 7ª fase do curso de Geografia - Licenciatura, campus Chapecó/SC, sob a coordenação da Prof. Dra. ANELISE GRACIELE RAMBO, na disciplina de Organização do Espaço Mundial. Essa elaboração são resultado de pesquisas e podem servir - aos professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio - como fonte para análises e planejamentos de aulas.
Este documento discute um capítulo de um livro sobre o processo de globalização. O capítulo analisa a globalização econômica, política e cultural e como ela impacta os estados-nação e aumenta as desigualdades globais. O autor também compara suas ideias com teóricos como Giddens, que discute como a globalização ligou economias e sistemas políticos em todo o mundo.
1. O documento apresenta uma apostila sobre economia para administração organizada pelo professor George Wilson Aiub.
2. A apostila aborda diversos tópicos da economia como aspectos históricos, fatores de produção, sistemas econômicos, estrutura de mercado, macroeconomia e grandes agregados.
3. O documento fornece uma introdução a cada um desses tópicos com o objetivo de ajudar administradores a compreenderem o ambiente econômico no qual as empresas operam.
O livro discute as origens da pobreza e prosperidade entre países, argumentando que instituições políticas e econômicas inclusivas criam um círculo virtuoso de desenvolvimento, enquanto sistemas extrativistas mantêm países na pobreza. A história da Grã-Bretanha é usada como exemplo do primeiro caso, enquanto a África Subsaariana ilustra o segundo.
Este documento apresenta conceitos básicos de mecânica dos fluidos e fenômenos de transporte. Discute escopo da disciplina, unidades do SI, propriedades de fluidos como massa específica, pressão e viscosidade. Apresenta exemplos numéricos simples para ilustrar os conceitos.
1. O documento descreve o ciclo termodinâmico de Rankine, que é um ciclo reversível utilizado em centrais termelétricas.
2. São apresentadas as leis da termodinâmica para sistemas fechados e abertos, e sua aplicação para análise de ciclos termodinâmicos e termomecânicos.
3. São descritos os componentes básicos do ciclo de Rankine, como o gerador de vapor, turbina a vapor, condensador e bomba, e feitos os balanços
O documento discute a desigualdade de renda no Brasil ao longo do tempo. Analisa como programas de transferência de renda e investimentos em educação contribuíram para uma queda recente na desigualdade. Também compara a situação brasileira com países nórdicos que possuem uma distribuição mais equitativa.
Economia aplicada (distribuição de renda) a eng. civil. civilBowman Guimaraes
1. This document discusses income inequality and education in Brazil from the 1970s onwards. It examines the theoretical debate around income distribution and analyzes the effects of expanding education on inequality.
2. It presents a preliminary empirical analysis of income inequality, education levels, and economic growth across Brazilian regions from 1995 to 2008. The analysis indicates that higher education levels contributed to the fall in income inequality, despite limitations.
3. It concludes that while expanding education could help reduce inequality, Brazil faces impediments in using education as a tool for greater equality, leaving inequality levels still high.
1. O documento descreve o ciclo termodinâmico de Rankine, usado em centrais termelétricas.
2. O ciclo de Rankine envolve a expansão isentrópica do vapor na turbina, seguida pela condensação e bombeamento do líquido de volta ao gerador de vapor.
3. O documento apresenta as equações da primeira e segunda lei da termodinâmica para análise de ciclos termodinâmicos e de plantas a vapor, e aplica as equações para calcular parâmetros como ef
O capítulo descreve métodos para determinar a interseção de retas em levantamentos topográficos. A interseção de retas oblíquas é calculada igualando equações trigonométricas que relacionam os azimutes e coordenadas dos pontos conhecidos com as coordenadas do ponto de interseção desconhecido. A interseção de retas perpendiculares é obtida geometricamente a partir das coordenadas dos pontos e da distância entre eles. Exemplos elucidativos são fornecidos.
O documento apresenta 5 exercícios de cálculo que envolvem integrais em diferentes coordenadas. O exercício 1 calcula o volume de uma região cilíndrica entre planos utilizando coordenadas cilíndricas. O exercício 2 calcula outro volume utilizando coordenadas esféricas. O exercício 3 calcula a massa de um sólido com densidade dada em função das coordenadas. Os exercícios 4 e 5 calculam volumes, centróides e momentos de inércia de outros sólidos.
Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008Bowman Guimaraes
1. O documento apresenta indicações para projetos estruturais de edifícios de concreto armado, abordando concepção estrutural, ações, escolha da forma, análise estrutural e projeto de lajes maciças.
2. São descritos elementos estruturais lineares, bidimensionais, tridimensionais e sistemas compostos, além de subsistemas horizontais e verticais comuns em edifícios.
3. O capítulo 6 apresenta um exemplo de projeto de pavimento-tipo, com escolha da forma estr
Economia aplicada (distribuição de renda) a eng. civil. civilBowman Guimaraes
1. O debate teórico sobre a distribuição de renda no Brasil se iniciou nas décadas de 1960 e 1970, conhecido como "Controvérsia de 70". As principais teorias eram a compressão salarial de Fishlow, o efeito Kuznets e ineficiência do sistema educacional de Langoni, e a abertura do leque salarial de Bacha.
2. Na década de 1990, o debate se concentrou na elevada desigualdade pessoal da renda no mercado de trabalho, segundo Ricardo Paes de Barros, que e Langoni considerav
1) O documento apresenta notas de aula sobre conjuntos numéricos e funções reais para o pré-cálculo diferencial e integral. 2) Aborda tópicos como noção de conjunto, operações com conjuntos, sistemas de coordenadas e relações e funções no plano cartesiano. 3) Tem o objetivo de auxiliar os estudantes na revisão de conteúdos básicos para o estudo do cálculo diferencial e integral.
O documento descreve os diferentes tipos de projetos necessários para a construção de um prédio, incluindo o projeto básico, projeto executivo e projeto como construído. Também detalha os passos iniciais para a elaboração de projetos, como estudos preliminares do terreno, limpeza, levantamento topográfico e reconhecimento do subsolo.
1. O documento descreve o ciclo termodinâmico de Rankine, usado em centrais termelétricas.
2. O ciclo de Rankine envolve a expansão isentrópica do vapor na turbina, seguida pela condensação e bombeamento do líquido de volta ao gerador de vapor.
3. O documento apresenta as equações da primeira e segunda lei da termodinâmica para sistemas fechados e abertos, e sua aplicação na análise dos componentes do ciclo de Rankine.
1. O documento discute os conceitos básicos e métodos de topografia para engenheiros e arquitetos.
2. Apresenta as definições de topografia, geodésia e seus objetivos, além dos tipos de levantamentos topográficos.
3. Detalha os processos e instrumentos utilizados em levantamentos topográficos, medições de distâncias, ângulos, nivelamento e representação gráfica do relevo.
1) O documento apresenta 6 exercícios de cálculo sobre cálculo de áreas, volumes e momentos de inércia de superfícies geométricas como cilindros, cones e esferas.
2) Nas soluções, são utilizadas técnicas de parametrização de superfícies, mudança de variáveis e integrais duplas para resolver as questões propostas.
3) Diversos gráficos e figuras geométricas são apresentadas para auxiliar na visualização e compreensão dos problemas.
O documento apresenta um capítulo sobre integrais duplos. Define integrais duplos e a sua interpretação física como área. Explica como calcular integrais duplos dependendo da regularidade do domínio de integração, seja no sentido do eixo x ou y. Apresenta ainda algumas propriedades e exemplos de cálculo de integrais duplos.
1) O exercício calcula o centro de massa de uma chapa triangular homogênea.
2) Também calcula a massa, centro de massa e momento de inércia de uma lâmina com forma irregular e densidade variável.
3) Mostra que o momento de inércia de um disco circular em relação a um diâmetro é igual a sua massa vezes o raio ao quadrado dividido por 4.
O documento apresenta 6 exercícios de cálculo envolvendo o cálculo de trabalho realizado por campos de força em diferentes curvas planas e superfícies. As soluções envolvem a parametrização das curvas, cálculo de derivadas e integrais de linha.
Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008Bowman Guimaraes
1. O documento apresenta orientações para projeto estrutural de edifícios de concreto armado, abordando concepção estrutural, ações, escolha da forma, análise estrutural e projeto de lajes maciças.
2. As seções discutem conceitos como identificação de elementos estruturais, sistemas estruturais, idealização de ações, custo e análise estrutural.
3. O capítulo 6 apresenta um exemplo prático de projeto de pavimento-tipo, incluindo escolha da forma estrut
Www.math.ist.utl.pt ~jmourao cii_exercicios_aula12. integ. de linha de um cam...Bowman Guimaraes
1) O documento apresenta a resolução de cinco exercícios que envolvem o cálculo de integrais de linha de campos vetoriais ao longo de diferentes curvas no espaço.
2) No primeiro exercício, calcula-se o integral de linha de um campo vetorial definido em R3 ao longo de uma espiral.
3) Nos exercícios seguintes calculam-se integrais de linha de campos vetoriais definidos em R2 ao longo de curvas como circunferências e elipses, utilizando técnicas como o Teorema de
1) A superfície é parametrizada por φ(u,v)=(vcosu,vsinu,1-v2), com 0≤u≤2π e v≥0, o que identifica a superfície como um paraboloide circular.
2) Encontra as equações da reta normal e do plano tangente em φ(0,1)=(1,0,0), sendo a reta dada por x=1-2λ e o plano por 2x+z-2=0.
3) Resolve exercícios de cálculo vetorial envolvendo parametriza
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
Economia aplicada a eng. civil
1. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de outubro de 2008
UMA ABORDAGEM SISTÊMICA DA
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL: UM
PASSADO DESIGUAL COM MELHORAS
RECENTES
D – Desenvolvimento humano e social
Thiago de Souza Oliveira (UFS)
Zisleide Soares Moraes (UFS)
Magali Alves de Andrade (UFS)
Andresonn Souza Gonçalves (UFS)
RESUMO
Neste artigo são discutidas algumas visões acerca do dilema das relações entre
crescimento econômico e distribuição de renda, focalizando a análise da literatura do
tema da desigualdade brasileira, em que são examinadas algumas políticas públicas
implementadas ao longo dos anos no Brasil e seus resultados em termos de redução na
desigualdade. De acordo com os dados presentes em alguns estudos sistêmicos, os
investimentos em educação, com resultados indiretos, e, direta e indiretamente, os
Programas de Transferência de Renda Condicionada, contribuíram de forma
significativa para uma recente queda na desigualdade verificada no Brasil nos últimos
anos. Além disso, bons resultados desses programas abre espaço para uma ampliação
dos mesmos, na tentativa de consolidação da tendência de queda da disparidade na
distribuição de renda no país.
1 INTRODUÇÃO
Se tratando de magnitude, talvez o número de estudiosos e mesmo as pessoas do
senso comum, que crêem na imprescindível relevância do problema da distribuição
2. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de outubro de 2008
desigual da renda no Brasil, seja tão grande quanto ela própria. Tradicionalmente, são
temas centrais da ciência econômica o Crescimento Econômico e a Distribuição de
Renda, particularmente desde as impactantes obras de Smith (1776) e Ricardo (1817),
respectivamente. No tocante à distribuição, Ricardo representa a escola de pensamento
econômico clássica, que, assim como a escola marxista - embora com distinções
qualitativas uma da outra - associa cada parcela das remunerações das atividades
econômicas (salários, lucros, juros e renda da terra) a diferentes classes sociais. Por sua
vez, a escola neoclássica, atribuindo a explicação da remuneração dos fatores de
produção às relações dos agentes econômicos que, de um modo "quase mecânico"
resultavam no equilíbrio de mercado, e adicionalmente com o conceito de produtividade
marginal, esfriou o debate acerca desses temas. Entretanto, a depressão de 1929, a teoria
keynesiana devolveu o espaço dos temas crescimento econômico e distribuição de renda
no debate científico.
Tendo em vista que, na ciência econômica, o âmbito teórico frequentemente se
ocupa da produção de idéias sistêmicas para resolução dos problemas reais, basta olhar
nas ruas de algum país situado, por exemplo, na América Latina, para entender a
plausibilidade da atenção dada ao tema. Os países latino-americanos, e em particular o
Brasil, são globalmente conhecidos como países detentores de profunda distribuição
desigual da renda. Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008,
publicado para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o desempenho
do Brasil, de acordo com o Índice de Desigualdade de Renda - Índice de Gini - o situa
entre os 12 países mais desiguais do mundo. Há argumentos bastante concisos em prol
da tese de que as raízes dessa desigualdade estão na própria formação econômica e
social da região, no processo de colonização, onde foi estruturada uma distribuição de
posse da terra caracterizada por um elevado nível de concentração. No caso brasileiro,
isto é ilustrado pela concentração a níveis extremos da renda na economia açucareira
colonial (FURTADO, 1967 apud HOFFMANN, 2001).
A relação entre distribuição de renda e crescimento econômico é estreita. Ainda
sobre o Brasil, Celso Furtado, já em 1968, demonstrava como um elevado nível de
3. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de outubro de 2008
desigualdade de renda dificulta o crescimento econômico. Ele afirmava que uma
estrutura de distribuição da renda com altos níveis de concentração, incentiva o
subemprego de fatores que caracteriza as relações produtivas dos países
subdesenvolvidos. Segundo o mesmo, isto se dá através da diversificação do consumo
de pequenos grupos privilegiados, que, por um lado beneficia indústrias produtoras de
bens de consumo duráveis, mas, por outro, prejudica o desenvolvimento dessas
indústrias, dada a impossibiiídade de trabalho com economias de escala, tendo em vista
o impedimento proporcionado pelo tamanho reduzido do mercado desses produtos
(FURTADO, 1967 apud HOFFMANN, 2001). Além dessa introdução, este artigo conta
com mais quatro seções. Na seção 2, é feito um confronto comparativo entre paises
sulamericanos (historicamente de alta desigualdade) e países nórdicos (detentores dos
melhores índices de distribuição de renda do mundo). A seção 3 é uma sucinta análise
histórica da dinâmica da desigualdade brasileira, onde são discutidas algumas visões
acerca do assunto. Na seção 4, são discutidos os determinantes da recente queda na
desigualdade na distribuição de renda no Brasil, enfatizando a apresentação das
principais características dos Programas de Transferência Condicionada de Renda
(PTCRs). Por fim, são apresentadas algumas conclusões na seção 5, relativas ao que foi
exposto neste trabalho.
2 COMPARAÇOES INTERNACIONAIS: OS PAÍSES NORDICOS
Ocasionalmente, surgem pertinentes comparações do desempenho desses países
com outros cuja situação nesse aspecto é menos, ou mesmo, consideravelmente menos
negativa, a exemplo de discussões acerca do tema no Congresso Internacional de
História Econômica, em Madri, ocorrido em agosto de 1998, cujo debate é ressaltado
por Canuto. Em seu artigo, Canuto tece comparações entre três latino-amerícanos
Brasil, Argentina e Uruguai - e quatro países nórdicos - Suécia, Noruega, Dinamarca e
Finlândia. De fato, esses dois grupos de países possuíam características semelhantes no
fmal do século XIX, como a riqueza de ambos em recursos naturais e o fato de não
fazerem parte do seleto grupo de países desenvolvidos (Canuto, 2000). De acordo com o
4. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de outubro de 2008
ranking do IDH, divulgado no Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008,
Noruega (2°), Suécia (6°), Finlândia (11°) e Dinamarca (14°) estão entre os 15 países
com maiores níveis de desenvolvimento humano. Diante disso, uma pergunta desperta
inquietude: o que fizeram esses países, diferente dos latinos, para atingir tal
desenvolvimento com níveis tão ótimos de distribuição eqüitativa da renda?
Não se comete um erro analítico ao abstrair-se um pouco o perverso passado
colonial dos países latino-americanos, cuja relevância para a explicação da atual
desigualdade não é negada, porém, não pode ser vista como um fator determinante
único, perpétuo e imutável, visto que, no sistema econômico internacional, muitas
oportunidades e restrições, inclusive não muito díspares, ocorreram no decorrer do
período pós-colonial até os dias atuais. Sob a ótica comercial e da tecnologia, boa parte
dessas oportunidades surgiam em decorrência das transformações cíclicas produtivas
ocorridas no núcleo da economia mundial. Por um lado, essas oportunidades se
caracterizavam pelas brechas de possibilidades de inserção dos produtos oriundos da
"periferia engajada" em crescentes mercados para os mesmos, ainda que sejam produtos
de segmentos com nível inferior de tecnologia em relação aos dos países desenvolvidos.
Por outro, as relações e implicações produtivas características do comércio internacional
fizeram com que, a maturidade tecnológica dos países centrais da economia mundial
possibilitasse um ganho na escala tecnológíca dos países periféricos, através da
reprodução local dos processos e produtos. Nesse ponto, observa-se que os blocos de
países que economicamente mudaram de posição - como os países nórdicos - foram
aqueles que "justamente materializaram, com profundidade, essa ascensão tecnológica
doméstica, jamais limitando-se a tentar restaurar o passado e as formas de produção e
riqueza a ele vinculadas", (CANUTO, 2000, p. 2).
A equidade da distribuição de renda e riqueza dos países nórdicos foi
fundamental, principalmente na era da produção industrial em massa do século XX,
dado o amplo processo coletivo de qualificação tecnológica e a consolidação de escalas
nos mercados domésticos, possível graças à ascensão produtiva e tecnológica nesses
países, que, por sua vez, é função da inclusão social, da ausência de rendas garantidas
5. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de outubro de 2008
para velhas elites e da boa associação entre retomo econômico e educação. Na
contramão, a concentração de renda dos países latino-americanos se revelou terrível.
Nestes, a concentração do poder econômico e político assumiu características
defensoras de interesses patrimonialistas e conservadores, impondo empecilhos
recorrentes ao desenvolvimento de novas atividades (CANUTO, 2000).
Tuomioja (2005), ministro de Relações Exteriores da Finlândia, atribui o êxito
dos países nórdicos a quatro fatores: conhecimento e instrução, espírito empresarial,
cooperação e solidariedade, e o modelo nórdico de Estado benfeitor. Dois desses fatores
possuem maior destaque. Primeiro, por "conhecimento e instrução" podem-se citar
como contribuições decisivas os vultosos gastos em pesquisa e desenvolvimento
(P&D), onde Suécia e Finlândia são líderes na proporção desses gastos e o PIB, e o
sistema de instrução universal, amplo e gratuito, que possibilitou os avanços de alta
tecnologia.
Por último, é obviamente de suma importância a ausência de corrupção e a
qualidade dos gastos públicos. Como exemplo, basta comparar os níveis relativos
bastante próximos dos impostos praticados no Brasil e nos países nórdicos (cerca de
40% do PIB). Porém, dada sua característica regressiva, os níveis de qualidade dos
serviços públicos brasileiros estão muito aquém dos padrões nórdicos.
3 A DESIGUALDADE BRASILEIRA
O Brasil é internacionalmente conhecido como um dos países com maior
desigualdade em distribuição de renda do mundo. E essa desigualdade nos acompanha
há anos, segundo o Censo Demográfico de 1960, os 1 % mais ricos auferiam a mesma
magnitude da renda nacional que os 50% mais pobres: 18,6%. Os 10% mais pobres se
apropriavam de 41,3% da renda nacional. Aproximadamente 40 anos depois, não houve
mudanças significativas. Dados da PNAD de 1999 mostram que os 1% mais ricos e os
50% mais pobres ainda se apropriavam de parcelas bastante próximas da renda
nacional, inclusive com ligeiro ganho para o "ponto percentual de privilegíados", 13,3%
6. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de outubro de 2008
e 12,3%, respectivamente. Esses dados demonstram ainda que os 10% mais ricos
detinham, em 1999, 47,4% da renda nacional.
Há várias visões acerca dos motivos da estagnação, ou melhor, do retrocesso dos
indicadores de distribuição de renda nesse período. A mais comum é a de que, no
período 1960-1999, indicadores como pobreza, desigualdade e bem-estar social
refletiram a variabilidade do ambiente macroeconômico brasileiro. Mais
especificamente a partir de 1980, quando a política econômica brasileira passou a
focalizar a inflação, o bem-estar econômico da nação foi prejudicado por diversas
tentativas frustradas de estabilização dos preços, representadas principalmente pelos
planos Cruzado (1986) e Collor (1990) até que, em 1994, o Plano Real foi eficaz em
reduzir e controlar a inflação. De 1995 a 1999 a instabilidade macroeconômica foi
decorrente de crises externas, que atingiram o auge em 1999. Apesar dos prejuízos que
normalmente uma crise traz, essa deixou alguns fatores positivos, algumas medidas
tomadas no sentido de proteger a economia nacional da crise de então e de crises
futuras. Dentre esses fatores, podemos citar a adoção do câmbio flutuante, do sistema de
metas de inflação e a implementação da Lei de Responsabilidade Fiscal (Neri et al,
2006).
Mas, como quase tudo na vida, nem tudo são lamúrias. Recentemente, no
período 2001 - 2005, ocorreu uma redução da desigualdade, expressa na queda do
índice de Gini (que mede a desigualdade, variando de O a 1, melhorando à medida que
se aproxima de zero) de 0,597 em 2001 para 0,566. Parece pouco, porém, a importância
é grande por dois motivos: Primeiro, significa uma mudança de vetor, visto que as
tendências apontam para uma continuidade desse decréscimo. Segundo, o nível da
desigualdade brasileira expresso no Gini em 2005, de 0,566, é o menor dos últimos 25
anos. Para se ter uma idéia, o pico do período foi em 1989, quando o Gini atingiu 0,637,
um índice pior que o de Serra Leoa no mesmo ano, 0,629.
A seguir, são discutidos os principais determinantes da recente redução da
desigualdade no Brasil.
7. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de outubro de 2008
4 DETERMlNANTES DA REDUÇÃO NA DESIGUALDADE: O CASO DOS
PTCRs.
Muitos são os fatores capazes de influenciar o grau da otimização da distribuição
de renda em um país. Segundo Langoni (1973 apud Barros et al, 2007) o crescimento da
desigualdade brasileira no período 1960 - 1970 era uma decorrência direta da vagarosa
expansão do sistema educacional. Assim, era necessário, portanto, uma rápida
ampliação do sistema educacional brasileiro para que houvesse um incremento na oferta
de mão-de-obra qualificada a curto prazo, de modo à atender a crescente demanda
desses trabalhadores. De acordo com Barros et al (2007) a contribuição da educação
para a redução da desigualdade da distribuição da renda se dá por meio de duas formas:
através da forma direta, ou seja, no caso em que a “desigualdade educacional da força
de trabalho” tenha declinado, e através da magnitude dos "diferenciais de remuneração
da força de trabalho", onde, dados dois mercados com níveis idênticos de desigualdade
educacional, o que apresentar menor diferencial em remuneração por nível educacional
será o menos desigual uma vez que os mercados valorizam as diferencas em
escolaridade de forma diferente. Os autores estimam que a contribuicão total do fator
escolaridade para a redução na desigualdade em renda per capita, no periodo 2001-
2005, foi da ordem de 20%.
Num estudo do lPEA, Soares et al (2007) analisa os impactos dos Programas de
Transterência Condicionada de Renda (PTCRs) sobre a distribuição de renda do Brasil
entre 1995 e 2004, do Chile entre l996 e 2003 e do México entre l996 e 2004, por meio
da mensuração da contribuição das formas de renda mais importantes (Trabalho,
Seguridade Social e Outros). No periodo analisado, o índice de Gini apresentou
reduções da ordem de 5% no Brasil e no México, e de apenas 0,2% no Chile. O estudo
mostra que, tradicionalmente nos três países, o trabalho é a principal fonte de renda.
Porém, a importância relativa vem se reduzindo ao longo do tempo, nos três
países e de maneira mais forte no Brasil no período 1995 – 2004, a proporção da renda
8. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de outubro de 2008
proveniente do trabalho variou de 82,0% para 72,6% da renda total das famílias
brasileiras. No Chile e no México, a variação foi menor, porém na mesma direção: No
Chile, entre 1996 e 2003, a proporção da renda do trabalho declinou de 83,2% para
81,1% da renda total das famílias. E no México, entre 1996 e 2004, a proporção da
renda do trabalho reduziu de 89,1 % para 86,0% da renda total das famílias. O declínio
do peso da renda do trabalho é no caso de Brasil e México explicado pelo incremento do
peso da renda da seguridade social. No Brasil, o peso da renda da seguridade social no
período 1995-2004 variou de 14,2% para 22,7% da renda total das famílias. Já no Chile,
a redução do peso da renda do trabalho está associada a um efeito combinado de
aumento dos pesos da renda da seguridade e das outras rendas.
Segundo Soares et al (2007), as transferências diretas governamentais,
compostas pelas rendas dos PTCRs e da seguridade social, são a segunda fonte de renda
nos três países. Porém, neste ponto, constata-se um fato interessante. O peso dos PTCRs
em relação à renda total é ínfimo, da ordem de 0,51% no Brasil de 2004, de 0,55% no
México de 2004 e de 0,01% no Chile de 2004. O fato é que, a despeito de ser uma
aplicação de uma pequena parcela da renda total, os PTCRs contribuíram em
aproximadamente 21% da redução do índice de Gini de Brasil e México, e em cerca de
15% da redução do índíce no Chile. Brasil e México tiveram ainda outras similaridades.
Em ambos, a desconcentração da renda do trabalho foi o principal fator da queda
da desigualdade. Porém, e contrariando a intuição de muitos, a seguridade social nesses
países não tiveram um efeito redutor da desigualdade, com o aumento do peso e da
concentração da renda dessas pensões contrapondo parte da queda verificada no
período. No Chile, a renda do trabalho contribuiu para o aumento da desigualdade, mas
a desconcentração da renda da seguridade social contrabalançou e praticamente anulou
o efeito desse aumento, alterando a estrutura, mas não o nível da desigualdade (Soares,
2007).
As características dos PTCRs diferem entre os três países, em relação às formas
de cadastramento e controle. No Brasil, o cadastramento das famílias beneficiadas no
programa Bolsa Família é de co-responsabilidade do Governo Federal e dos municípios,
9. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de outubro de 2008
onde os últimos são também responsáveis pela seleção das famílias beneficíárias
potenciais. Como o cadastramento é executado através da auto declaração da renda, este
implica um custo relativamente baixo em comparação ao sistema de cadastramento nos
demais países. No México, o cadastramento do programa “Oportunidades” é
estritamente centralizado, através da aplicação de um censo de toda a população e do
cálculo posterior de um índice de corte, com base nas informações levantadas no
recenseamento. No Chile, no programa “Chile Solidário” há uma forma de
cadastramento na qual, há a realização de censos locais, onde as informações levantadas
são enviadas ao Governo Federal, que por sua vez define, por meio das informações
recebidas, um índice de corte. Os processos de cadastramento e recadastramento são,
portanto, mais custosos no México e no Chile e menos custosos no Brasil (Soares,
2007).
O sucesso para programas como os PTCRs depende basicamente de dois fatores:
boa focalização e larga escala de aplicação. E isto explica as diferentes eficácias nos
países analisados. Apesar dos programas dos três países apresentarem ótima
focalização, onde os 40% mais pobres recebem 80% dos benefícios, o Brasil e o México
conseguiram melhores resultados que o Chile na reduçào da desigualdade devido à
maior escala de recursos aplicados.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tradicionalmente, tentativas de redução do grau de desigualdade são
implementadas pelo Estado. Essas ações geralmente são tomadas com o intuito de
alterar estruturas díspares no acesso à educação, de corrigir efeitos concentradores no
mercado de trabalho e de assegurar direitos básicos ao cidadão. A polêmica do debate
está, então, em se definir as formas de intervenção nessas estruturas. Conforme visto ao
longo de algumas analises sistêmicas apresentadas no artigo, o Brasil demonstrou na
última década, progressos educacionais que contribuíram para a recente queda da
desigualdade da distribuição de renda. O que é difícil de medir é o quanto desse avanço
nos indicadores educacionais, que por seu turno influenciam os indicadores de
desigualdade, é proveniente de investimentos estruturais diretos em educação e de
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quanto ele é fruto das condicionalidades atribuídas pelos PTCRs às famílias
beneficiadas, tais como a exigência, ou mesmo a sugestão da contra - partida da família
manter a criança na escola. Nesse ponto, há também maciças discussões. Alguns são a
favor da necessidade do cumprimento da ameaça de perda do benefício para as famílias
que não atenderem as contra - partidas estabelecidas. Outros argumentam que o simples
fato das famílias presumirem que perderão o benefício se não cumprirem o acordado, já
leva a um bom índice agregado de obediência, sendo necessária, portanto, a simples
sugestão de, por exemplo, manter as crianças na escola. Aqui parece interessante citar o
que é feito no México, onde o beneficio do programa cobre todo o ciclo educacional da
criança, ou seja, o programa tem como foco a elevação do nível educacional das
crianças, além do outro objetivo, comum inclusive aos outros países, que é o alívio
imediato da pobreza.
Existe, portanto, dada à eficiência demonstrada ao longo dos anos pelos PTCRs
e o fato destes corresponderem a 0,5% da renda total, espaço para a ampliação desses
programas, conjuntamente com os tradicionais investimentos em educação, saneamento
básico e outras necessidades básicas, na tentativa de consolidar a tendência de redução
das desigualdades brasileiras.
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